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3/2/2023

AULA 9
D I S C IPL IN A - 3 5 0 3 3 :
MATERIAIS POLIMÉRICOS
I N TR O DU Ç ÃO À T E C N O LOG IA C I Ê N CI A E T E C N OLO GIA D O S M AT ER IAIS
( T U R MA C )

PROFA. DRA. JULIANA MARA PINTO DE ALMEIDA


J u l i a n a . a l m e i d a @ u f s c a r. b r DEFINIÇÃO,
DEFINIÇÃO , CLASSIFICAÇÃO E APLICAÇÃO
SALA 60-62
CV: http://lattes.cnpq.br/7830925338249360

ALGUNS EXEMPLOS DE POLÍMEROS SINTÉTICOS


Aplicações

Materiais
Embalagens Construção civil Vestuário
poliméricos que
temos em casa

Uma variedade de Instalações hidráulicas e Nylon


polímeros (PE, PVC, PET, PP) elétricas (PVC, PS, PE, PP) Dry-fit
Neoprene

ALGUNS EXEMPLOS DE POLÍMEROS NATURAIS


Aplicações

Embalagens/Papelaria Produtos hospitalares Vestuário

https://revistapesquisa.fapesp.br/planeta-
plastico/

Couro
Algodão

Celulose Látex* Seda

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POLÍMEROS ESTÃO PRESENTES EM TODOS OS LUGARES POLÍMEROS ESTÃO PRESENTES EM TODOS OS LUGARES
Até no corona vírus

Toda estrutura de
encapsulamento do vírus
é formada por proteínas
RNA

Carboidratos
Celulose: Principal reserva energética dos vegetais
Amido: Função estrutural na célula vegetal, como um
componente da parede celular. ácidos nucleicos
DNA, RNA Os vírus são basicamente constituídos de macromoléculas
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O QUE É UM POLÍMERO? O QUE É O MONOMERO?


é uma molécula orgânica de dimensões É uma molécula simples, que dá origem ao polímero
Polímero Macromolécula gigantescas e de elevada massa Monômero (precursor do polímero)
molecular relativa.

Se a macromolécula for formada por unidades menores


Mono = 1 (UM) mero = Unidades de repetição
repetidas, chamadas meros, ela constitui um

Poli = Muitos mero = Unidades de repetição

A CONSTITUIÇÃO DOS POLÍMEROS E SUA ESTRUTURA


DIVERSIDADE Atômico

A maioria das macromoléculas naturais e polímeros sintéticos


é formada pelos elementos C, H, O, N.

Também são encontrados em menor proporção o S, P e Si.

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Mesmas unidades de
HOMOPOLÍMERO repetição ao longo da

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cadeia

PE = Polietileno

license.
Figure: Three ways to represent the
structure of polyethylene: (a) a solid three-
dimensional model, (b) a three-
dimensional “space” model, and (c) a
simple two-dimensional model.

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Mesmas unidades de Cadeias compostas por duas


HOMOPOLÍMERO repetição ao longo da COPOLÍMERO ou mais unidades meros
cadeia distintas

Alternado Aleatório

Monômero Polímero

Estireno Poliestireno (PS)


Blocos Enxertado ou grafitizado
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Cadeias compostas por duas


COPOLÍMERO ou mais unidades meros COMO OS MERO SE LIGAM PARA FORMAR O
distintas POLÍMERO?
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Monômero Polimerização Polímero


license.

Figure 15.11
Copolymerization
produces the polymer
ABS, which is really made The addition reaction for producing polyethylene from ethylene molecules. The
up of two copolymers, unsaturated double bond in the monomer is broken to produce active sites, which then
SAN and BS, grafted attract additional repeat units to either end to produce a chain.
together.

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Ao longo da
LIGAÇÕES INTERATÔMICAS
1) QUAL O TIPO DE LIGAÇÃO? cadeia
Classificação dos sólidos
Classificação
Covalente dos materiais
A) Metálica
B) Iônica
Semicondutores
C) Covalente
D) van der Waals

Metais Polímeros

Entre cadeias
2) QUAL O TIPO DE LIGAÇÃO? Metálica
Secundária

A) Metálica
B) Iônica
C) Covalente Cerâmicas Iônica
D) van der Waals

O QUE É UM POLÍMERO?

Figure 2.22 (a) In polyvinyl


Definição
chloride (PVC), the chlorine
atoms attached to the polymer
chain have a negative charge and São macromoléculas constituídas por várias moléculas simples (meros)
the hydrogen atoms are
que se unem por ligações covalentes formando uma cadeia polimérica.
positively charged. The chains
are weakly bonded by van der
Waals bonds. This additional
bonding makes PVC stiffer, (b)
When a force is applied to the É um material orgânico ou inorgânico, natural ou sintético de alta massa
polymer, the van der Waals molar (peso molecular), cuja estrutura molecular consiste na repetição
bonds are broken and the chains de pequenas unidades, chamadas de meros
slide past one another

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Learning™

OBSERVE OS EXEMPLOS E RESPONDA: O QUE É UM POLÍMERO?

É uma molécula simples, que dá origem ao polímero (precursor


Monômero do polímero)

Mero Unidades de repetição

Mesmas unidades de repetição ao


Homopolímero longo da cadeia

Copolímero Cadeias compostas por duas ou


mais unidades meros distintas

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COMO OS MERO SE LIGAM PARA FORMAR O POLIMERIZAÇÃO Reações químicas usadas para produzir polímeros
POLÍMERO? Essas reações são capazes de unir sequencialmente moléculas
que são denominadas de monômeros à uma cadeia que cresce
até atingir valores de massa molar que podem varia de algo
Monômero Polimerização Polímero em torno a 10.000 g/mol até 107 g/mol ou mais. Em geral os
polímeros comerciais variam de 50.000 a 250.000 g/mol.

Em cadeia (por adição)


Unidades monoméricas bifuncionais são fixadas, uma de cada vez, para forma
uma macromolécula linear. A cadeia resultante é múltiplo exato do
monômero reagente original. Iniciação, propagação e terminação.

Funcionalidade = 1 Em etapas (por condensação)


Os grupos funcionais são reativos entre si simultaneamente com o passar do
tempo, não há a necessidade da adição de iniciadores para começar a reação.
Funcionalidade = 2
Normalmente o processo envolve mais do que um tipo de monômero e formação
de um subproduto (ex. H2O, HCl, metanol). Nenhum componente possuí fórmula
química da unidade mero.
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POLIMERIZAÇÃO Em cadeia (por adição) POLIMERIZAÇÃO Em cadeia (por adição)


Iniciador: exemplo – peróxido de benzoíla Radical livre
H H H
C O O C 2 C O = 2R Monômero de etileno
H H H

Iniciação
Formação de um centro ativo capaz de
propagação devido a reação do iniciador com o
monômero

Propagação
Crescimento linear da cadeia à medida que
unidade do monômero se fixam

Terminação
A ligação dupla (insaturada) no monômero é quebrada para
ou Interrupção do crescimento da cadeia
devido a destruição do centro ativo. Pode
produzir locais ativos, que atraem unidades de repetição ocorrer de 3 maneiras: combinação de
adicionais. dois macro-radicais entre si; combinação
A cadeia cresce por reações que são localizadas em regiões de um macro-radical com um centro
ativas na final da cadeia ativo; transferência de um H de uma
cadeia para outra.
27
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POLIMERIZAÇÃO Em cadeia (por adição) POLIMERIZAÇÃO Em etapas (por condensação)


São exemplos de polímeros de adição o polietileno, politetrafluoretileno, o O crescimento da cadeia ocorre por reações entre grupos funcionais de cada
cloreto de polivinila, o poliestireno, o poli(metacrilato de metila) e outros. molécula. Ex: reações entre dois monômeros A e B para formar uma molécula AB.
Pode ocorrer:
Monômero reage com monômero
Monômero reage com polímero
Polímero reage com polímero

Monômeros com Monômeros reagem para


grupos funcionais formar moléculas maiores
29 30

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POLIMERIZAÇÃO Comparação POLIMERIZAÇÃO Em etapas (por condensação)

Em etapas (por condensação) Em cadeia (por adição) São exemplos os poliésteres, as poliamidas, o
policarbonato, poliuretanos*, etc.
* Uma das falhas dessa classificação ocorre no caso dos poliuretanos em cuja síntese não ocorre formação de moléculas menores, mas cuja
estrutura se aproxima muito mais dos polímeros por condensação.
Centro ativo

Monômeros com grupos funcionais Monômeros reagem para formar


moléculas maiores hexametilenodiamina ácido
ácidoadípico
adípico

Poliexametileno adipamida (Nylon 6,6)

31 32

POLIMERIZAÇÃO Em etapas (por condensação) POLIMERIZAÇÃO Em etapas (por condensação)

Reações entre dois monômeros A e B para formar uma molécula AB Reações entre dois monômeros A e B para formar uma molécula AB

hexametilenodiamina ácido
ácidoadípico
adípico hexametilenodiamina ácido
ácidoadípico
adípico
Grupo amida

Poliexametileno adipamida (Nylon 6,6) Poliexametileno adipamida (Nylon 6,6)


Poliamida Poliamida Número de átomos de C na diamina e
no ácido, respectivamente
33 34

POLIMERIZAÇÃO Em etapas (por condensação) POLIMERIZAÇÃO Em etapas (por condensação)

Considere como monômeros os seguintes compostos: Considere como monômeros os seguintes compostos:

Hexametilenodiamina Dicloreto de ácido sebácico Hexametilenodiamina Dicloreto de ácido sebácico


É possível formar um polímero? Se sim, qual?
A) Não é possível
B) Nylon 6,6
C) Nylon 6,8
D) Nylon, 6,10

Existe a formação de um subproduto?


A) Não
B) Sim, H2O
C) Sim, HCl
D) Sim, NH4Cl
35 36

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MASSA MOLAR Distribuição MASSA MOLAR


Monômero Calcule a massa molar do monômero etileno (M0)
Monodisperso

Proporção
Caso em que todas as
cadeias tem a mesma
massa molar, ou uma
distribuição muito
estreita (caso especial)
Polímero Calcule a massa molar do polietileno (M) Massa molar ou n

= Polidisperso

Proporção
Grau de polimerização Amplo intervalo de
A massa molar do iniciador
Se n = 1000 massa molar (ou grau de Como se quantifica o
pode ser desconsiderada polimerização), caso tamanho característico
(usualmente < 100 g/mol) típico da cadeia?
= 28.000 / Como definir a média
Massa molar ou n dessa distribuição?

MASSA MOLAR DO POLÍMERO MASSA MOLAR MÉDIA NUMÉRICA


A massa molar dos polímeros é em geral apresentada
como uma média, já que em geral, uma amostra de um
dado polímeros é formada por uma distribuição de
cadeias com tamanhos variáveis que depende da forma
de obtenção, processamento e processo de purificação.

São empregadas principalmente duas médias:


(a) a massa molar média ponderal (Mw); e
(b) a massa molar média numérica (Mn)
A razão entre elas que é denominada polidispersividade (PD= Mw/Mn).

Onde Ni é o número de moléculas da


espécie i de massa molar Mi.

MASSA MOLAR MÉDIA PONDERAL MASSA MOLAR MÉDIA PONDERAL

[mol]

[g/mol]

A massa (gramas) do
i-nésimo componente
é dada por wi = NiMi
w1=N1M1
w2=N2M2

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MASSA MOLAR MÉDIA MASSA MOLAR MÉDIA


NUMÉRICA (MN) E PONDERAL (MW) NUMÉRICA (MN) E PONDERAL (MW)

Determinar Mn, Mw para uma amostra de polímero. Determinar Mn, Mw para uma amostra de polímero.

Considere uma amostra de um polímero composto pelas seguintes moléculas: Considere uma amostra de um polímero composto pelas seguintes moléculas:
100.000, 200.000, 500.000 e 1.000.000 g mol-1 na proporção 1:5:3:1. 100.000, 200.000, 500.000 e 1.000.000 g mol-1 na proporção 1:5:3:1.

1 × 105 + 5 × 2 × 105 + 3 × 5 × 105 + 1 × 106


= = 3,6 × 105 −1
1+5+3+1

1 × 105 2 + 5 × 2 × 105 2 + 3 × 5 × 105 2 + 1 × 106 2


= = 5,45 × 105 −1
wi = NiMi wi = NiMi 1 × 105 + 5 × 2 × 105 + 3 × 5 × 105 + 1 × 106

43 44

MASSA MOLAR MÉDIA


CURVA DE DISTRIBUIÇÃO DE MASSA MOLAR NUMÉRICA (M N ) E PONDERAL (M W)
Se tivermos frações de massa molar distintas de
Baixa massa Alta massa molar um determinado polímero, como por exemplo:

M n = Σx i M i
Mw > Mn
M w = Σw i M i

Mw é mais sensível às Onde, Mi é a massa molar média da faixa de tamanhos i,


moléculas de maior e xi é a fração do número total de cadeias com esse
massa molar tamanho e wi é fração em peso das moléculas nesse
intervalo de tamanho.

45 46

MASSA MOLAR MÉDIA NUMÉRICA (M N ) E PONDERAL (M W) M n = Σxi M i


M w = Σw i M i

M n = Σx i M i
M w = Σw i M i

Mw > Mn

47 48

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POLIDISPERSIVIDADE (PD)
M n = Σxi M i
M w = Σw i M i

PD = Mw/Mn – Dá uma indicação do quanto


é larga ou estreita a distribuição da massa
molar.

Proporção

Proporção
Estreita
Larga

Massa molar Massa molar

49 50

GRAU DE POLIMERIZAÇÃO POR QUE AUMENTAR A MASSA MOLAR?


Influência nas
DP = número de unidades repetitivas por cadeia propriedades

H H H H H H H H H H H H
H C C (C C ) C C C C C C C C H DPi = 6
H H H H H H H H H H H H

Mn Mw
DPn = ∑ xi ni = DPw = ∑ wi ni =
m m

onde m = massa molar méd ia da unidade repetitiva


(copolímero)
m = Σf i mi
Massa molar da unidade 52
Fração de cadeias
repetitiva i
51

INFLUÊNCIA DA MASSA MOLAR NAS INFLUÊNCIA DA MASSA MOLAR NAS


PROPRIEDADES PROPRIEDADES

100 -110 oC

Ex: a rigidez aumenta com a massa molar, chegando a um valor assintótico após um certo valor de massa molar.
Viscosidade do fundido ou da solução sofre aumento expressivo com o aumento da massa molar devido a
emaranhamentos da cadeia 53
Fonte: Polymer Properties Database
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CONFORMAÇÃO E CONFIGURAÇÃO
Molecular

CONFIGURAÇÃO Molecular TATICIDADE


A ordem pela qual os grupos laterais se
A configuração está relacionada com a distribuição espacial dos
átomos na molécula e com a posição relativa dos grupos posicionam em relação à cadeia principal é
químicos. É controlada durante a polimerização. Define o chamada de taticidade.
conceito de taticidade que será visto mais a frente.
Cada carbono em uma cadeia vinílica é um centro de assimetria e existem duas
“Portanto, a configuração está associada a forma como as possibilidades de posicionar os substituintes com respeito a cadeia. Na maioria
ligações químicas foram estabelecidas durante a das polimerizações não há controle estérico e a cadeia é dita atática. Nesse caso,
a orientação do grupo lateral (-CH3) é randômica ao longo da cadeia.
polimerização”.

- É importante ressaltar que essa variação na regularidade e na


simetria dos átomos pode conferir propriedades diferentes ao
polímero.
-Para se alterar a configuração é necessário quebrar as ligações
químicas 57 58

TATICIDADE TATICIDADE
Se todos os carbonos assimétricos ao longo da cadeia tem a
mesma estrutura estérica, o polímero é chamado isotático.
Nesse caso os grupos laterais tem a mesma orientação Se existe uma alternância regular em cada segundo carbono, o
polímero é chamado sindiotático. Nesse caso o grupo lateral
tem orientação alternada ao longo da cadeia.

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RESUMO: TATICIDADE ISOMEROS GEOMÉTRICOS (CIS E TRANS)


Taticidade – estereoregularidade da cadeia Quando o polímero tem ligações duplas entre os átomos de carbono existe outro
tipo de rearranjo geométrico.
H H H H H H H H
isotático – todos os grupos
R no mesmo lado da cadeia C C C C C C C C CH3 H CH3 CH2
C C C C
H R H R H R H R CH2 CH2 CH2 H
cis trans
H H H R H H H R
sindiotático – grupos R em cis-isopreno trans-isoprene
lados alternados da cadeia C C C C C C C C (gutta percha)
(borracha natural)
H R H H H R H H Grupos posicionados de um Grupos posicionados em lados
mesmo lado da cadeia opostos da cadeia
H H H H H R H H 62
atático – grupos R C C C C C C C C
orientados ao acaso O material com configuração cis é muito elástico e o material com configuração
(“randômica”) H R H R H H H R trans é bastante resistente.
61

CONFORMAÇÃO Molecular CONFORMAÇÃO Molecular


A possibilidade de rotação livre dá origem a inúmeras
posições espaciais de uma macromolécula (conformações);
as posições preferenciais são determinadas pela polaridade,
flexibilidade e regularidade das unidades repetitivas.
Portanto a conformação está relacionada com o giro em
torno das ligações química.

A orientação molecular pode ser alterada pela rotação


em torno das ligações químicas
– Note que não ocorre quebra de ligação

distância ponta a ponta (r)

ESTRUTURA Molecular ESTRUTURA Molecular

Ramificações laterais
Meros unidos de
ligadas às cadeias
ponta a ponta em
única cadeia. principais. Resultam
As cadeias são de reações paralelas
flexíveis e podem que ocorrem durante
existir grandes a síntese.
quantidades de
ligações secundárias
PEAD (HDPE – High-high density polyethylene) PEBD (LDPE – Low-density polyethylene)

Unidades meros
trifuncionais forma
redes 3D
Cadeias lineares
adjacentes são unidas
em várias posições por
meio de ligações
covalentes

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ESTRUTURA Molecular ESTRUTURA Molecular

PEAD (HDPE – High density polyethylene) PEBD (LDPE – Low-density polyethylene) PEAD (HDPE – High-high density polyethylene) PEBD (LDPE – Low-density polyethylene)

Amolecem e fluem quando sujeitos a


TERMOPLÁSTICOS: temperatura e pressão (processo reversível)

ESTRUTURA Molecular ESTRUTURA Molecular

Borrachas (vulcanização) Borrachas (vulcanização)

Trans
Cis

BR (butadiene rubber): é uma borracha de BR (butadiene rubber): é uma borracha de


elevada resistência à abrasão e flexibilidade a elevada resistência à abrasão e flexibilidade a
baixas temperaturas, e bastante resistência a baixas temperaturas, e bastante resistência a
altas temperaturas. altas temperaturas.

Pode ser amplamente deformado em 2xL0 e temperatura ambiente,


ELASTÔMERO: retomando seu tamanho original quando são removidas as forças aplicadas.

ESTRUTURA Molecular ESTRUTURA Molecular

Baquelite Baquelite

Amolece uma vez, passa pelo processo de cura (ligações cruzadas)


TERMOFÍXO: tornando-se rígido ( processo irreversível)

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ESTRUTURA Cristalinidade
Como as macromoléculas
estão arranjadas no espaço?
ESTRUTURA Cristalinidade

AMORFO SEMI-CRISTALINO Ex: Célula unitária do


polietileno

• Dois meros por célula

• O cristal deve conter a


cadeia polimérica
arranjada de alguma
forma

Estrutura ortorrômbica do PE

ESTRUTURA Cristalinidade ESTRUTURA Cristalinidade Modelos

• Um dos modelos mais antigos;


• Regiões cristalinas (micélios) e
amorfas;
• Uma mesma molécula pode passar
por regiões amorfas e regiões
cristalinas

Micélio com bordas

ESTRUTURA Cristalinidade Modelos ESTRUTURA Cristalinidade Modelos

10 µm

10 -20
nm

Esferulite
Monocristal – produzido por uma técnica de Agregado de lamelas dobradas, que se
Modelo da cadeia dobrada crescimento controlado, em geral a partir de estendem radialmente, do centro para fora
soluções diluídas dos polímeros. resultando em um formato de esfera.

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ESTRUTURA Cristalinidade ESTRUTURA Cristalinidade


E SFERULITOS SOB LUZ POLARIZADA
CRUZADA:
CRUZADA : VERIFICAR SUPERFÍCIE DE
CONTORNO DOS ESFERULITOS E CRUZ
DE MALTA
Cruz de Malta
As extremidades de
esferulites adjacentes se
tocam formando contornos
planos

Fractal-patterned growth into


dendritic and ringed spherulites of
crystallized poly(l-lactic acid) (PLLA)
https://doi.org/10.3390/polym10050545

79 80

Determinar
GRAU DE CRISTALINIDADE
Tomando a densidade para a determinação do grau (%) de cristalinidade
em massa, temos:

& &% − &#


% !"# $#$% = × 100
Referência: &% & − &#

Crystals 2017, 7, 56;


doi:10.3390/cryst70
20056 No qual:
- ρe = densidade do polímero que se quer determinar;
-ρa = densidade de um polímero totalmente amorfo;
- ρc = densidade de um polímero 100% cristalino.

GRAU DE CRISTALINIDADE GRAU DE CRISTALINIDADE


• Nível de cristalização de determinado material polimérico Fatores estruturais Conformação e configuração
• Habilidade de cristalização do polímero
• Afeta as propriedades: +cristalinos são mais resistentes (prop. mecânica, térmica, Exemplos:
deteriorativa)
Favorece a PEAD: 64-80% cristalinidade
O Grau de cristalinidade é influenciado principalmente por: cristalização PEBD: 42-53% cristalinidade
Cada ponto de ramificação é uma
irregularidade que dificulta a cristalização

Fatores estruturais Condição de


processamento
Taticidade: PP isotático: 50-80% cristal.
Estereoregularidade PP atático: amorfo
Isotático e sindiotático cristalizam
facilmente PS atático: amorfo

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GRAU DE CRISTALINIDADE GRAU DE CRISTALINIDADE


Fatores estruturais Conformação e configuração Fatores estruturais Conformação e configuração

Facilita a aproximação das cadeias devido interações Exemplos:


Favorece a Polaridade intermoleculares

cristalização Dificulta a Grupos laterais

cristalização Grupos volumosos dificultam


empacotamento regular das
cadeias

Exemplo:

Copolimerização Copolímeros em bloco e


alternado: tendência para
Meros diferentes na cadeia;
Maior a aleatoriedade maior a
cristalização
dificuldade de cristalização. Aleatório e enxertado: amorfo

ESTRUTURA Cristalinidade
Influência nas propriedades
ESTRUTURA Cristalinidade
Influência nas propriedades
térmicas

Semicristalino Amorfo

PMMA (Polimetil-Metacrilato)
PA (poliamida)
PS (Poliestireno)

PROCESSAMENTO PROCESSAMENTO DE POLÍMEROS


Com relação a produção de produtos finais que envolve dar forma, existem dois
métodos principais:
Lembrar: Em polímeros:
AULA
Quais02as etapas do dar forma final e Termoplásticos Termofíxos e elastômeros
CLASSIFICAÇÃO
processamentoDOS de PRODUTOS
produzir compostos Dar forma por meio de aplicação
CERÂMICOS
materiais cerâmicos?
Dar forma por meio de reações de
(misturas) de calor (e pressão).
Material peletizado é forçado (T, P) a
entrecruzamento.

polímeros com cargas escoar para o interior, preencher e Dois estágios: formação de um
assumir a forma da cavidade de um polímero linear de baixa massa
aditivos ou outros molde. molecular (líquido); cura: material
polímeros. Podem ser reprocessados
torna-se duro e rígido, normalmente
dentro de um molde
(reciclável)
Nem sempre são recicláveis

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PROCESSAMENTO DE POLÍMEROS PROCESSAMENTO DE POLÍMEROS


• Compressão e moldagem por transferência • Injeção

91 92

PROCESSAMENTO DE POLÍMEROS PROCESSAMENTO DE POLÍMEROS


• Extrusão de filmes (passa por laminação ou ser insuflada)
• Extrusão

93 94

PROCESSAMENTO DE POLÍMEROS PROCESSAMENTO DE POLÍMEROS


• Sopro • Casting

Fonte:
http://www.damec.ct.utfpr.edu.br/automotiva/d
ownloadsAutomot/d6matPolimMod2.pdf Fonte: https://slideplayer.com/slide/4457649/
95 96

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PROCESSAMENTO DE POLÍMEROS COMPORTAMENTO TENSÃO X DEFORMAÇÃO


• Spinning Tipos de
frágil Polímeros
Fabricação de
Fonte: Aranishi Y.,
filamentos para
Nishio Y. (2017) Módulo elástico
fibras
Cellulosic Fiber menor que o
dos metais

Tensão (MPa)
tecido Produced by Melt
Fiadora (orifícios) Spinning. In: Blends
and Graft Copolymers plástico
of Cellulosics.
SpringerBriefs in elastômero
Molecular Science. Deformações de (totalmente elástica)
Springer, Cham até 1000% ou
Tecido não tecido - TNT superiores.
Metais raramente
se alongam além
de 100 %

Deformação
97
Fibras, geralmente PP, dispostas aleatoriamente coladas por calor/pressão

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