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1/26/2023

D I SCIPLINA - 35033:
I NT ROD UÇÃO À T EC NOLOGIA C I ÊNCIA E T EC NOLOGIA D OS AULA 0 6 – PROPRIEDADES MECÂNICAS
MAT ERI AIS (T URMA C ) D O S METAI S E DAS C ER ÂMIC AS
ENS AIO S
PROFA. DRA. JULIANA MARA PINTO DE ALMEIDA FAD IG A
J u l i a n a . a l m e i d a @ u f s c a r. b r
SALA 60-62
CV: http://lattes.cnpq.br/7830925338249360

ENSAIOS MECÂNICOS CONCEITOS DE TENSÃO E


DEFORMAÇÃO
(c)2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning™ is a trademark used herein under license.

• Tensão de Engenharia:


(c)2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning™ is a
trademark used herein under license.

A unidirectional force is • Deformação de Engenharia:


applied to a specimen in Adimensional
the tensile test by means
of the moveable
crosshead. The cross-
head movement can be Tração Compressão
performed using screws
or a hydraulic mechanism

Regime elástico
CONCEITOS DE TENSÃO E
DEFORMAÇÃO
• Tensão de Engenharia:

Limite de
escoamento
• Deformação de Engenharia:

tan
Cisalhamento

Estado Inicial
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Deformação é homogênea mas o


volume da amostra não é constante!
Regime elástico Módulo de Poisson v=-ex/ez
Regime elástico

Resposta linear: Resposta linear:


σ=Εε σ=Εε
Limite de E – módulo elástico Limite de E – módulo elástico
escoamento Lei de Hooke (molas) escoamento Lei de Hooke (molas)
F=kx F=kx

Estado Inicial Estado Inicial


Deformação elástica – totalmente recuperável Deformação elástica – totalmente recuperável

DEFORMAÇÃO ELÁSTICA MÓDULO ELÁSTICO (RIGIDEZ)


Manifestada como pequenas alterações no espaçamento interatômico
e na extensão das ligações

Módulo de elasticidade Força da ligação química

Deformação é
homogênea e não gera Regime plástico uniforme
MÓDULO ELÁSTICO (RIGIDEZ) variação de volume

Limite de resistência à tração

Relação deixa
de ser linear

Deformação irreversível

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Deformação não é mais


homogênea – formação Regime plástico não uniforme
de empescoçamento
LIMITE DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO
Tensão de ruptura

Resistência cai com


a deformação

Deformação de
ruptura ou
ductilidade total

RESISTÊNCIA À FRATURA Tensão


(σ ou τ,

(TENACIDADE À FRATURA) MPa)

Ruptura do material

σRuptura

σEscoamento

Deformação
(ε, adimensional)
εEscoamento εRuptura

Propriedades mecânicas Propriedades mecânicas

Tensão Qual o tipo de deformação em cada caso?


(σ ou τ,
MPa)

Ruptura do material

Tan(θ) = dσ σRuptura
(σ ou τ, MPa)

(σ ou τ, MPa)

=E Ruptura do
dε material
Tensão

Tensão

Ruptura do
E = módulo elástico ou de Young material
ou rigidez (MPa) σ
Escoamento

Medido em geral quando


ε = 0,002 (ou seja, γWOF = Energia de fratura (work of
em pequenas deformações) fracture) = energia necessária para
romper material =
área sob curva σ × ε

E∝ TENACIDADE

Deformação Deformação
θ (ε, adimensional) (ε, adimensional)

Deformação
(ε, adimensional)
εEscoamento εRuptura

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Propriedades mecânicas Propriedades mecânicas


Tensão
Qual o tipo de deformação em cada caso? (σ ou τ, MPa)

σR2 2

Metais (Al, Cu, aço, latão...) Cerâmicas (Al2O3, vidro, diamante) EXERCÍCIO

σE2
(σ ou τ, MPa)

(σ ou τ, MPa)
Ruptura do
material
Tensão

Tensão
Ruptura do σR1 1
material

σE1

Qual material é mais:


1) Rígido
2) Frágil
θ2 > θ1 3) Tenaz
Deformação Deformação
(ε, adimensional) (ε, adimensional) 4) Resistente
θ1

Metais são dúcteis (apresentam Fragilidade das Cerâmicas


deformação plástica) (rompem sem deformação plástica)
Deformação
εE2 εE1 εR2 εR1 (ε, adimensional)

Propriedades mecânicas
Tensão
(σ ou τ, MPa) Comportamento mecânico de diferentes classes de materiais
σR2 2
EXERCÍCIO
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σE2
σR1 1

σE1

Qual material é mais:


1) Rígido 2 (↑E)
2) Frágil 2 (↓ε e ↓γWOF)
θ2 > θ1 3) Tenaz 1 (↑γWOF)
4) Resistente 2 (↑ σR)
θ1

Deformação Curva tensão x deformação


εE2 εE1 (ε, adimensional)
εR2 εR1

FRATURA DUCTIL FRATURA DUCTIL


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Quando um material dúctil é


puxado em um teste de
tração, o empescoçamento se
inicia e os vazios se formam –
perto do centro do corpo de
prova. À medida que a
license.

deformação continua, os
microvazios se unem
formando uma trinca elíptica,
que evolui por deformação
cisalhante em ângulo de 45°,
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produzindo uma fratura final
Localized deformation of a ductile material during a do copo e do cone
tensile test produces a necked region. The micrograph
shows necked region in a fractured sample

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MEV
FRATURA DUCTIL Microcavidades esféricas FRATURA FRÁGIL
Ocorrem com pouca ou
nenhuma deformação plástica,
com baixa absorção de energia
através de uma rápida
propagação da trinca

Microcavidades esféricas

Característica de fratura frágil: marcas em


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formato de V, com ponta no início da trinca

FRATURA FRÁGIL ENSAIOS MECÂNICOS


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Transgranular ou Clivagem
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A unidirectional force is
applied to a specimen in
Intergranular the tensile test by means
of the moveable
crosshead. The cross-
head movement can be
performed using screws
or a hydraulic mechanism

Ensaios mecânicos

ENSAIOS MECÂNICOS Compressão uniaxial Indentador Flexão em 3 pontos /


three point bending:

Materiais cerâmicos não


lidam bem com tensões
de tração (abertura de
σCompressão trincas e defeitos)
σCompressão

σTração σCompressão >> σFlexão
σTração
Apoios

Apoios

Materiais cerâmicos tem elevada resistência à compressão ( )

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Propriedades mecânicas Propriedades mecânicas

ENSAIOS MECÂNICOS

Modelo não considera os defeitos

Defeitos = concentradores de tensão

Magnitude de uma tensão de tração é amplificada


Para tensão de compressão não existe amplificação

Ensaios Mecânicos

Equação de Griffith (1920) DUREZA


• Tensão crítica para romper um material • Resistência ao risco ou penetração de um indentador ou ao desgaste
frágil (σCrítica) • Pode ser utilizada para medir resistência mecânica
σ
• Várias escalas de dureza: Vickers, Brinell, Knoop, Mohs, Rockwell

σCrítica = 2γE
πC
γ = tensão de superfície,

E = módulo elástico,

C = metade do tamanho de um defeito interno ou o


tamanho de um defeito de superfície

Defeitos superficiais afetam


mais as prop. mecânicas
σC (c)2003 Brooks/Cole, a division of Thomson Learning, Inc. Thomson Learning™ is a trademark used
2C herein under license.

C σ
C Indentadores para testes de dureza Durômetro

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DUREZA DUREZA

ENSAIO DE IMPACTO
• Elevadíssima taxa de aplicação de carga (MPa.s-1)
• Diferentes mecanismos de deformação e fratura

ENSAIO DE IMPACTO TRANSIÇÃO DÚCTIL -FRÁGIL


Resistência ao impacto

Sensibilidade ao entalhe:
profundidade e raio de
curvatura

Qual o tipo de fratura?

Determina se um material experimenta ou não uma transição de dútil para frágil com a
diminuição da temperatura
CFC e HC não experimentam transição dútil-frágil.
Mesmo material A transição dútil-frágil é tipicamente experimentada em CCC.

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FADIGA • Fratura frágil = sem grande deformação plástica FADIGA


Fratura por esforço repetitivo
• Esforços envolvidos < tensão de ruptura do material

Características • Solicitação lenta ou rápida, porém de forma cíclica Características

Superfície de fratura por fadiga. (a) Em ampliações baixas, o padrão de marca de praia indica fadiga como
mecanismo de fratura. As setas mostram a direção de crescimento da frente da trinca, cuja origem está na parte
inferior da fotografia. (b) Em ampliações muito altas, são observadas estrias estreitamente espaçadas formadas
durante a fadiga (x 1000)

FADIGA ANÁLISE DE FALHAS


Ligas de Estrutura
Curva S x N CCC TITANIC - 1912

O Titanic foi pensado para


ser o navio mais luxuoso e
mais seguro de sua época

Ligas de Estrutura
CFC e HCP

Duas principais teorias:


• Qualidade do aço do casco somado à falta de conhecimento da mecânica de fratura;
• Qualidade dos rebites.

ANÁLISE DE FALHAS
JATOS COMET - 1954

A fratura ocorreu devido à


compressão e descompressão,
no pouso e decolagem,

- nucleação de trincas de
fadiga em pontos de
concentração de tensão,
próximo às extremidades
das escotilhas
retangulares.

- A cabine era pressurizado


com pressões duas vezes
maiores que a dos outros
aviões

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