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PARANÁ
CAMPUS GUARAPUAVA
O uso de plásticos
deverá quase triplicar
até 2060!
*Mt = milhões de
toneladas
•Massa específica;
•Rigidez;
•Resistência;
•Ductilidade.
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2) Grau de ligações cruzadas
•Afeta a rigidez dos materiais semelhantes a borracha
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Proteína responsável pelo armazena-
mento do ferro no interior de uma
célula bacteriana.
Fonte:
http://www.itqb.unl.pt/~Metalloproteins_Bioe
nergetics/news/DN_Bfr.htm
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Polímeros
Naturais
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Os polímeros naturais são derivados de plantas e animais
como, por exemplo: borrachas, madeira, algodão, lã, seda, couro,
celulose, amido, proteínas e enzimas.
Polímeros sintéticos são manufaturados pelo homem, a partir
de moléculas menores e incluem um grande número de produtos.
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Moléculas de Hibrocarbonetos
• Compostos de H e C, adicionalmente as ligações
intramoleculares são covalentes*:
• Ex: Etileno
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Compostos Parafínicos
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ALGUMAS DEFINIÇÕES
• MEROS são estruturas (molécula de baixo peso molecular)
que se repetem ao longo da cadeia. Ex: etileno;
• MONÔMERO molécula constituída por um único mero. Ex:
eteno (CH2 = CH2);
• POLÍMEROS macromolécula constituída pela união de
muitos meros;
• HOMOPOLÍMEROS constituídos de um único tipo de mero;
• COPOLÍMEROS são constituídos de dois ou mais diferentes
meros;
• POLIMERIZAÇÃO é a reação química que gera o polímero;
• GRAU DE POLIMERIZAÇÃO (DP- índice n)
representa o número médio de meros presentes na cadeia
polímérica.
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• Fonte: Aula prof. André Marcomini – CEFET - MG 24
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Blendas poliméricas
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Peso Molecular
• Pesos moleculares elevados são observados nos polímeros com
cadeias muitos longas. Durante o processo de polimerização, nem
todas as cadeiras poliméricas crescem até o mesmo comprimento:
• Peso molecular numérico médio:
Mn = ΣxiMi
• Peso
Nº de molecular
moléculas ponderal médio:
Mp = ΣwiMi
Grau
Pesode polimerização:
das moléculas
GP = Mn/ m
Onde m é o PM do mero
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Peso Molecular
O peso molecular final de um
polímero depende do crescimento
de suas cadeias poliméricas;
O peso molecular médio de um
polímero pode ser obtido pelo
cálculo do número ou do peso
das moléculas.
Nº de moléculas
Exercício:
A seguir estão tabulados os dados do peso molecular para um
material feito em politetrafluoretileno (C2F4). Calcule
(a) o peso molecular numérico médio,
(b) o peso molecular ponderal médio e o
(c) o grau de polimerização
Faixa de pesos xi wi
moleculares Nº de moléculas Peso das moléculas
(g/mol)
10000-20000 0,03 0,01
20000-30000 0,09 0,04
30000-40000 0,15 0,11
40000-50000 0,25 0,23
50000-60000 0,22 0,24
60000-70000 0,14 0,18
70000-80000 0,08 0,12
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80000-90000 0,04 0,07
a)
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b)
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c)
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Macromolécula contendo
espirais e dobras
aleatórias produzidas por rotações
das ligações da cadeia
Maior PM maior TF
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Grau de polimerização
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ESTRUTURA MOLECULAR
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POLÍMEROS
TERMOPLÁSTICOS E
TERMOFIXOS
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• Os polímeros podem ser classificados em:
TERMOPLÁSTICOS e TERMOFIXOS.
TERMOFIXOS
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• Os TERMOFIXOS se tornam permanentemente duros
quando submetidos a aplicação de calor e não
amolecem com o aquecimento subseqüente.
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Em uma escala molecular ...
TERMOPLÁSTICOS TERMOFIXOS
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Características ...
TERMOPLÁSTICOS TERMOFIXOS
TERMOFIXOS
TERMOPLÁSTICOS
Epóxis (para
Polietileno (PE)
piso, resina,
Poliestireno (PS) cola...)
Polipropileno (PP) Fenólicos
Nylon Poliésteres
Teflon Poliuretanos
PET Fenol-
PVC formaldeído
Uréia- 60
formaldeído
CRISTALINIDADE DOS
POLÍMEROS
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Estados Físicos – Cristalino e amorfo
• A morfologia dos polímeros sólidos é diferente da apresentada por
substâncias de baixo peso molecular;
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• Alguns polímeros apresentam elevada cristalinidade, outros são
completamente amorfos e alguns podem ser amorfos ou altamente
cristalinos, dependendo das condições de cristalização;
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Esferulitos
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Cristalinidade em Polímeros
O estado cristalino pode existir nos materiais
poliméricos. Porém, os arranjos atômicos são muito mais
complexos pois nos polímeros tem-se moléculas em
vez de apenas átomos ou íons, como nos metais e
cerâmicos. Polímeros, com freqüencia são
semicristalinos.
Região de alta
cristalinidade
Região
amorfa
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Geometria ortorrômbica
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Algumas considerações importantes
quanto à cristalinidade dos polímeros
Polímeros cristalinos são mais densos que polímeros amorfos;
O grau de cristalinidade depende da taxa de resfriamento durante o
processo de solidificação, bem como da configuração da cadeia;
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A Tg depende da flexibilidade das cadeias e da possibilidade de sofrerem
rotação.
Se T>Tg - alta mobilidade das cadeias
A flexibilidade das cadeias diminui pela introdução de grupos atômicos
grandes ou quando há formação de ligações cruzadas - aumenta Tg 70
Transições Térmicas
• Polímeros são caracterizados por duas temperaturas de transiçao:
Tm e Tg;
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• Polímeros completamente amorfos exibem só uma transição (Tg);
um polímero 100% cristalino só apresenta Tm e os semicristalinos
apresentam Tg e Tm;
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Temperatura de transição vítrea
(Tg)
• É o valor médio da faixa de temperatura que durante o aquecimento
de um polímero que permite que as cadeias poliméricas de fase
amorfa adquiram mobilidade;
• Duro
• Rígido
• Quebradiço, como vidro (glass)
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Temperatura de transição vítrea
(Tg)
• Modulo de elasticidade;
• Coeficiente de expansão;
• Calor específico, etc.
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Tg
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Temperatura de fusão (Tm)
• É o valor médio da faixa de temperatura em que durante o
aquecimento, desaparecem as regiões cristalinas;
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Fatores que afetam a Tm
1) Morfologia
Cristais menores, menor Tm
Ramificações, Tm maior
2) Maior força de interação intramolecular, aumenta a Tm
3) Flexibilidade alta, menor Tm
4) Grupos aromáticos, aumenta a Tm pois a cadeia fica
mais rígida;
5) PM
6) Copolímeros
7) Aditivos ou plastificantes, menor Tm
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Fatores que afetam a Tg
1) PM
Maior PM menor volume livre e maior Tg
2) Constituição química
Ramificações, polaridade (flexibilidade e rigidez das
cadeias)
3) Copolímeros e plastificantes
Plastificantes e lubrificantes diminuem a Tg
Cargas e fibras aumentam Tg
7) Reticulações aumentam Tg (diminui o volume livre)
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Bibliografia
• CALLISTER, William D. Ciência e engenharia de
materiais: uma introdução. 7. ed. Rio de Janeiro, RJ:
LTC, 2008. Cap. 14
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Bibliografia
• Material de aula – Profa. Heliety R.B. Barreto;
• Canevarolo Jr., S.V. Ciência dos polímeros, editora
Artliber, 3 ed., 2013.
• Kantoviscki, A. R. Materiais poliméricos. Gerente de
Engenharia de Produto – Renault do Brasil, disponível
em:
http://www.damec.ct.utfpr.edu.br/automotiva/downloads
Automot/d5matPolimMod1.pdf
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