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A composição química do polímero desempenha um papel fundamental na sua degradação.

Diferentes
polímeros são feitos de diferentes tipos de moléculas, que têm ligações químicas específicas. Alguns
polímeros podem ser mais suscetíveis à degradação devido à presença de ligações químicas mais fracas.
Por exemplo, polímeros feitos de poliéster e poliamida tendem a ser mais resistentes à degradação em
comparação com polímeros feitos de polietileno, que é mais propenso à degradação oxidativa devido às
suas ligações carbono-carbono mais fracas.

A temperatura é outro fator importante a considerar na degradação dos polímeros. Aumentos na


temperatura podem acelerar as reações químicas que ocorrem no polímero, levando à sua degradação.
Isso ocorre porque a energia térmica fornecida aumenta a taxa de mobilidade das moléculas,
permitindo que elas reajam mais facilmente. Temperaturas elevadas podem causar a quebra das
ligações químicas no polímero, resultando em perda de propriedades mecânicas e físicas.

A pressão de oxigênio também desempenha um papel na degradação dos polímeros, principalmente por
meio da degradação oxidativa. Quando os polímeros são expostos ao oxigênio atmosférico, as moléculas
de oxigênio podem reagir com os grupos funcionais do polímero, como grupos aldeído, éster ou
fenólicos. Essa reação cria radicais livres que podem levar ao enfraquecimento das ligações químicas e à
quebra do polímero. Aumentos na pressão de oxigênio podem acelerar essa degradação oxidativa.

A umidade ambiente pode afetar a degradação dos polímeros, especialmente em polímeros


absorventes de umidade, como o nylon. A umidade pode facilitar reações químicas, como hidrólise, nas
quais a água é adicionada ao polímero, resultando em perda de propriedades mecânicas. Além disso, a
umidade pode promover o crescimento de microorganismos, como fungos e bactérias, que podem
degradar o polímero.

A radiação ultravioleta (UV) também é conhecida por causar degradação dos polímeros. A radiação UV é
capaz de quebrar as ligações químicas presentes no polímero, resultando em perda de propriedades
físicas e mecânicas. Os polímeros mais suscetíveis à degradação UV são aqueles que têm ligações
carbono-carbono, como o polietileno. A exposição prolongada à radiação UV pode levar ao
amarelamento, fragilidade, perda de brilho e quebra dos polímeros.

A pressão mecânica, como forças de tração, compressão ou flexão, também pode influenciar a
degradação dos polímeros. A aplicação de tensões mecânicas pode romper as ligações químicas e
alterar a estrutura molecular do polímero, levando à sua degradação. Polímeros submetidos a cargas
mecânicas repetitivas ou de alta magnitude são mais propensos a sofrer deterioração e falhas
prematuras.

Em resumo, a composição química do polímero, a temperatura, a pressão de oxigênio, a umidade, a


radiação UV e a pressão mecânica são fatores importantes que influenciam a degradação dos polímeros.
Portanto, é essencial entender e controlar esses fatores para aumentar a durabilidade e a vida útil dos
materiais poliméricos em várias aplicações.

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A degradação dos polímeros pode ocorrer de diferentes maneiras, cada uma delas relacionada a um tipo
específico de estímulo. Vou explicar brevemente cada uma delas:

1. Degradação Química: ocorre devido à reação química dos polímeros com substâncias presentes no
ambiente, tais como ácidos, álcalis, solventes, oxidantes e outros reagentes químicos. Essas reações
podem causar quebras nas cadeias poliméricas, resultando em perda das propriedades físicas dos
materiais.

2. Degradação Térmica: acontece devido à exposição dos polímeros a altas temperaturas, o que pode
levar à fusão, decomposição ou oxidação do material. O calor excessivo pode quebrar as ligações
químicas, causando a perda das propriedades mecânicas dos polímeros.

3. Degradação Fotoquímica: ocorre quando os polímeros são expostos à radiação ultravioleta (UV)
presente na luz solar ou em outras fontes de luz artificial. A radiação UV pode causar quebras e
reorganizações nas cadeias poliméricas, afetando suas propriedades físicas e mecânicas.

4. Degradação por Biomassa: alguns polímeros podem ser biodegradáveis, o que significa que são
suscetíveis à ação de microorganismos presentes no meio ambiente. Esses microorganismos podem
quebrar as cadeias poliméricas em moléculas menores, fazendo com que o material perca sua
integridade estrutural.
5. Degradação Mecânica: ocorre devido às forças mecânicas aplicadas aos polímeros, como tensões de
tração, compressão, cisalhamento e dobramento. Essas forças podem causar quebras e rachaduras nas
cadeias poliméricas, levando à perda de resistência e deformação irreversível do material.

É importante ressaltar que cada polímero pode ter características diferentes em relação à sua
degradação e resistência aos diferentes estímulos mencionados acima. Sugiro consultar as seguintes
referências bibliográficas para obter mais informações sobre esse assunto:

1. "Handbook of Polymer Degradation" por S. H. Hamid, Chapter 1: Introduction to Polymer


Degradation.

2. "Polymer Degradation and Stability" por J.L. Scott, Chapter 2: Thermal degradation of synthetic
polymers.

3. "Photochemistry and Photophysics of Polymer Materials" por N. S. Allen, Chapter 5: Photochemical


degradation in polymers.

4. "Biodegradable Polymers" por J. P. Andreassen, Chapter 3: Mechanisms of biodegradation of


polymers.

5. "Mechanical and Degradation Behavior of Sustainable Polymers" por V. V. Vashisth, Chapter 4:


Mechanical properties of polymers.

Essas referências podem fornecer uma compreensão mais aprofundada sobre os mecanismos
degradação dos polímeros e suas características específicas em relação a cada tipo degradação.

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Claro! Aqui estão alguns exemplos de polímeros biodegradáveis e não biodegradáveis que podem ser
encontrados no nosso dia a dia:

Polímeros Biodegradáveis:

1. Poliácido Lático (PLA): é um polímero feito a partir de fontes renováveis, como o milho ou a cana-de-
açúcar. É utilizado em embalagens descartáveis, copos e talheres biodegradáveis.
2. Poli-hidroxialcanoatos (PHA): são polímeros produzidos por microorganismos, como bactérias, a partir
da fermentação de biomassa. Podem ser utilizados em embalagens, sacolas e filmes biodegradáveis.

3. Poliésteres alifáticos: são polímeros derivados de fontes vegetais ou animais pelo processo de
policondensação. Podem ser encontrados em tecidos sustentáveis, como o poliéster à base de ácido
tartárico, e em embalagens biodegradáveis.

Polímeros não biodegradáveis:

1. Polietileno (PE): é um dos polímeros mais comuns e largamente utilizados na fabricação de sacolas
plásticas, embalagens, garrafas, entre outros produtos. É conhecido por sua baixa taxa de
decomposição, o que o torna não biodegradável.

2. Polipropileno (PP): é outro polímero amplamente utilizado na fabricação de embalagens, utensílios


domésticos, tubos e fibras. Assim como o polietileno, o polipropileno é não biodegradável.

3. Poliestireno (PS): é encontrado em produtos como copos descartáveis, bandejas de alimentos, isopor
e embalagens. É um polímero de baixa biodegradação e pode persistir no meio ambiente por muitos
anos.

É importante ressaltar que a biodegradabilidade dos polímeros pode variar de acordo com as condições
ambientais, como temperatura, umidade e presença de microorganismos. Além disso, existem
diferentes graus de biodegradabilidade entre os polímeros biodegradáveis, alguns podem se decompor
mais rapidamente do que outros.

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