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Índice
1.Processo de acreditação.................................................................................................................3
1.2.5.Auditoria de medição..............................................................................................................6
2.2.Evidências Documentadas..........................................................................................................8
2.3.Certificados e Licenças...............................................................................................................8
2.4.Planos de Melhoria.....................................................................................................................8
3.Referencias bibliograficas.............................................................................................................9
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1.Processo de acreditação
Acreditação é o processo pelo qual uma instituição ou órgão competente atesta a
competência técnica de uma empresa para prestar um serviço ou fornecer um produto. De
forma simples, também podemos dizer que as acreditações são voltadas ao atendimento de
requisitos. Porém, nas acreditações existe também a avaliação de conformidade de requisitos
técnicos do processo, de forma muito mais aprofundada.
Na acreditação baseada na ISO 17025 o laboratório precisa passar por algumas etapas para que
no final tenha sua competência reconhecida pelo INMETRO.
Nessa etapa, o laboratório também precisa definir o seu escopo de trabalho, ou seja,
especificar a área em que vai buscar a acreditação, quais os tipos de instrumento que irá atender,
as faixas suportadas por seus padrões, o cálculo de incerteza que será adoptado, entre outras
questões mais técnicas.
É interessante que o laboratório defina os ensaios mais importantes para os seus clientes ou
quais clientes almeja-se atingir a fim de realizar esse investimento apenas nas análises essenciais,
uma vez que é possível acreditar as análises separadamente. Com o passar do tempo, se for de
interesse do laboratório, pode-se expandir esse escopo com o intuito de prestar um maior número
de serviços. Após essa definição, deve-se preencher os formulários que se encontram no site do
INMETRO (FOR-CGCRE-003) informando a área de actividade ou produto, classe de ensaio e
descrição do mesmo e norma ou procedimento relativos a cada ensaio que se almeja acreditar.
Nessa etapa, toda essa documentação é verificada com relação ao cumprimento dos requisitos
da norma, para que o laboratório possa seguir para o próximo passo.
1.2.5.Auditoria de medição
Após uma análise crítica de todos os documentos enviados, o pedido de acreditação pode ser
aprovado. Caso isso não ocorra, os responsáveis do laboratório são informados acerca de quais
acções necessitam ser tomadas para viabilizar a acreditação. E caso seja aprovado o
prosseguimento com o processo, um Gestor de Acreditação é alocado para formar uma equipe de
avaliação. As auditorias de medição, geridas por essa equipe, consistem em comparações
interlaboratoriais para avaliar a competência técnica.
Nessas auditorias é verificado: os valores dos laudos emitidos estão de acordo com os valores
pré-determinados, as incertezas informadas estão de acordo com a capacidade do laboratório, o
padrão itinerante (comum a todos os laboratórios participantes do programa) é manipulado
correctamente, e a análise crítica dos pedidos, propostas e contractos é realizada pelos
responsáveis do laboratório.
A auditoria é a etapa mais prática de todo o processo: o laboratório que chega até essa fase já
reajustou seu fluxo de trabalho conforme a norma e evidenciou isso ao INMETRO. O processo
ocorre conforme a ISO 17025 e o laboratório precisará mostrar, na prática, tudo aquilo que foi
enviado na documentação.
Caso o laboratório não esteja conforme em algum dos itens avaliados, os resultados da
calibração podem ser revisados e uma nova auditoria de medição é realizada. Se mesmo assim os
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resultados ainda não estejam satisfatórios, os ensaios reprovados podem ser retirados do escopo
de acreditação.
1.2.6.Análise da documentação e avaliação
Todos os documentos apresentados são analisados pela equipe de avaliação com um prazo de
até 30 dias. Também é realizada uma avaliação da implementação do sistema de gestão da
qualidade e da qualificação técnica do laboratório para os ensaios que solicitou acreditação por
meio de visitas às instalações físicas do laboratório.
Depois de ter passado com sucesso pela auditoria (com ou sem não conformidades), toda a
documentação do processo chega à comissão do CGCRE para que seja avaliada. Estando tudo
certo, ocorre a assinatura e concessão da acreditação ao laboratório.
DICLA no qual os documentos e resultados dos ensaios de proficiência são avaliados para a
manutenção de sua certificação.
É importante sempre ter em mente que a acreditação do laboratório não serve apenas para ter
um certificado na parede e selos nos instrumentos calibrados, mas sim, significa estar sempre em
busca da qualidade e excelência. De nada adianta obter a certificação se o laboratório deixa a
desejar nos serviços executados e não se preocupa com a satisfação dos clientes.
Relatório de Auto-avaliação
Evidências Documentadas
Certificados e Licenças
Planos de Melhoria
Relatório de Avaliação Externa:
2.2.Evidências Documentadas
Documentos que comprovam o cumprimento dos critérios, como registros de desempenho,
políticas internas e procedimentos.
2.3.Certificados e Licenças
Documentos que demonstram que a instituição atende aos requisitos regulatórios, como
certificados de qualidade ou licenças operacionais.
2.4.Planos de Melhoria
Caso áreas de fraqueza sejam identificadas, planos detalhados para abordá-las.
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3.Referencias bibliograficas
1. IPAC. Guia Acreditação de Laboratórios Químicos, OGC002. Instituto Português de
Acreditação (IPAC), 2011.
2017.
4. José António da Silva Barradas PS. Certificação e Acreditação: duas perspectivas num
laboratório de metrologia. TMQ – Techniques, Methodologies and Quality, 2013.