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DOQ-CGCRE-020
Revisão 00 – OUT/2008
SUMÁRIO
1 Objetivo
2 Campo de Aplicação
3 Responsabilidade
4 Documentos de Referência
5 Siglas
6 Considerações Gerais
7 Definições
1 OBJETIVO
Este documento tem como objetivo apresentar as definições dos termos utilizados nos
documentos da Cgcre/Inmetro relacionados à atividade de acreditação de laboratórios.
2 CAMPO DE APLICAÇÃO
3 RESPONSABILIDADE
4 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
ABNT NBR ISO/IEC 17025: 2005 Requisitos gerais para competência de laboratórios de
ensaio e calibração.
ABNT ISO/IEC Guia 2:2006 Normalização e atividades relacionadas – Vocabulário
geral.
ABNT ISO/IEC Guia 43-1: 1999 Ensaios de proficiência por comparações
interlaboratoriais Parte 1: Desenvolvimento e operação
de programas de ensaios de proficiência.
ABNT NBR ISO/IEC 17000: 2005 Avaliação de Conformidade – Vocabulário e princípios
gerais.
ABNT NBR ISO/IEC 17011: 2005 Avaliação da Conformidade – Requisitos gerais para os
organismos de acreditação que realizam acreditação de
organismos de avaliação de conformidade.
VIM: 1995 Portaria Inmetro nº 29, de 10 de março de 1995 –
Vocabulário Internacional de Termos Fundamentais e
Gerais de Metrologia.
5 SIGLAS
6 CONSIDERAÇÕES GERAIS
As definições que não fazem referência aos Documentos de Referência citados no item 4 do
sumário deste Documento Orientativo foram estabelecidas pela Cgcre.
7 DEFINIÇÕES
7.1 Advertência
Ato de notificar o laboratório sobre o não cumprimento dos requisitos normativos da
acreditação.
7.2 Agenciamento
É a venda de serviços, remuneradas por comissões provenientes das intermediações
realizadas. Como exemplo, um laboratório pode manter contratos com outros laboratórios para
gerenciar as calibrações dos seus padrões, monitorando a periodicidade e datas de
vencimento das calibrações dos instrumentos, não necessariamente executando-as.
O agenciamento não é uma atividade acreditável, portanto, não é avaliada pelo organismo de
acreditação.
7.3 Amostragem (ABNT NBR ISO/IEC 17025)
Procedimento definido, pelo qual uma parte de uma substância, material ou produto é retirada
para produzir uma amostra representativa do todo, para ensaio ou calibração. A amostragem
também pode ser requerida pela especificação apropriada, para a qual a substância, material
ou produto é ensaiado ou calibrado. Em alguns casos (por exemplo: análise forense), a
amostra pode não ser representativa, mas determinada pela disponibilidade.
7.4 Área de Atividades:
Área na qual se agrupam as atividades econômicas nas quais são produzidos ou obtidos os
objetos de ensaio.
Nota:
São exemplos de áreas de atividade: Agricultura e Pecuária; Alimentos e Bebidas;
Brinquedos, Produtos Infantis e Artigos para Festas; Couros, Calçados e Artigos Afins;
Construção Civil; Embalagens; Equipamentos Bélicos e Armas de Fogo; Eletrodomésticos e
Similares; Equipamentos e Instrumentos Médico-hospitalares e Odontológico; Equipamentos e
Tecnologia da Informação; Máquinas e Equipamentos de Medição e Controle; Motores,
Equipamentos e Materiais Elétricos; Produtos de Madeira em Geral; Máquinas e
Equipamentos; Máquinas para Escritório e Equipamentos de Informática; Meio Ambiente;
Metalurgia; Minerais Não-metálicos; Minerais Metálicos; Móveis; Pesca e Agricultura; Petróleo
e Derivados, Gás Natural, Álcool e Combustíveis em Geral; Produtos de Minerais Não
Metálicos; Produto de Borracha e Plástico; Produtos de Metal; Celulose, Papel e Produtos de
Papel; Produtos do Fumo; Produtos Relacionados a Saúde e Segurança Humana; Produtos
Químicos; Saúde Humana e Animal; Silvicultura e Exploração Florestal; Têxtil, Vestuário e
Artigos Afins; Automotiva e Outros Equipamentos de Transporte.
7.5 Arquivamento do Processo de Acreditação
Ato de interromper definitivamente uma solicitação de acreditação, a qualquer momento antes
da sua concessão, por solicitação do laboratório ou em função de decisão da Dicla/Cgcre.
7.6 Atividade de Ensaio de Proficiência
Atividades utilizadas pelos organismos de acreditação para avaliar o desempenho do
laboratório,
incluindo ensaios de proficiência, comparações interlaboratoriais e auditorias de medição
realizadas por cooperações de organismos de acreditação, organismos de acreditação,
provedores do governo, da indústria ou comerciais. (Baseado em ILAC P1 – 2.12, ILAC/IAF A2
- 1.2.6 e ILAC P9 – 4.1).
Nota:
Ensaios de proficiência são algumas vezes denominados controles externos da qualidade,
particularmente em análises clínicas.
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7.33 Laboratório
Organização ou unidade de mais alta hierarquia de uma organização, abrangida por um único
um sistema de gestão, sob o qual são realizados calibrações, ensaios, exames, ou estudos,
objetos da acreditação.
7.39 Modalidade
Área de atuação do Organismos de Avaliação da Conformidade (OAC), caracterizada por uma
ou mais Normas ou Guias, que estabeleçam requisitos aplicáveis a tais organismos.
Nota:
Para laboratórios estão definidas as seguintes modalidades: ABNT NBR ISO/IEC 17025, Boas
Práticas de Laboratórios, de acordo com a NIT-DICLA-034, NIT-DICLA-035, NIT-DICLA-036,
NIT-DICLA-037, NIT-DICLA-038, NIT-DICLA-039, NIT-DICLA-040, NIT-DICLA-041 e
Laboratório Clínico, de acordo com a NIT-DICLA-083.
7.45 Subcontratação
É a transferência de parte das atividades na realização de serviços de ensaio ou calibração, de
um laboratório para outro. O laboratório que subcontrata – contratante – deve atender ao
disposto no requisito 4.5.3 da ABNT NBR ISO/IEC 17025 no que diz respeito às
responsabilidades pelo trabalho de ensaio ou calibração perante o cliente. A subcontratação
deve sempre ser destinada a um laboratório considerado competente, ou seja, que atenda, no
mínimo, aos requisitos da ABNT NBR ISO/IEC 17025.
Notas:
1 Deve ser entendido como “parte das atividades” as situações em que um serviço de
calibração ou ensaio é assumido pelo laboratório e então é repassado parcialmente para o
subcontratado, não configurando que o laboratório realize, por exemplo, metade de um
serviço e repasse a outra metade para o outro laboratório.
Exemplos de parte das atividades:
a) calibração de multímetro: o laboratório realiza a calibração da função tensão e corrente
AC e DC e repassa a calibração da função ohm, pelo fato de que a década resistiva
utilizada como padrão está em calibração;
b) conjunto de blocos padrão: o laboratório não tem condições de calibrar parte do conjunto
por incapacidade temporária motivada por indisponibilidade de padrão.
7.49 Terceirização
É a transferência integral das atividades de ensaios e calibração para outro laboratório, sem
que o laboratório contratante assuma responsabilidade pelo conteúdo do relatório de ensaio ou
certificado de calibração emitido pelo executor do serviço, ou seja, o contratante não inclui os
resultados fornecidos pelo terceirizado no seu relatório de ensaio ou certificado de calibração.
A terceirização não é uma atividade acreditável, portanto, não é avaliada pelo organismo de
acreditação.
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