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UNIVERSIDADE ESTADUAL DA PARAÍBA

CENTRO DE CIÊNCIAS, TECNOLOGIA E SAÚDE

CURSO: ENGENHARIA CIVIL

DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS

DOCENTE: ANDREZA MIRANDA

ALUNO: WILLIAM DO NASCIMENTO PONTES – MATRICULA: 152670203

RESUMO DA NBR 5626/1998

ARARUNA-PB
NBR 5626/98 - INSTALAÇÃO PREDIAL DE ÁGUA FRIA

1 OBJETIVO

Esta Norma estabelece exigências e recomendações relativas ao projeto, execução e


manutenção da instalação predial de água fria.

As exigências e recomendações aqui estabelecidas emanam fundamentalmente do


respeito aos princípios de bom desempenho da instalação e da garantia de potabilidade da
água no caso de instalação de água potável.

Esta Norma é aplicável à instalação predial que possibilita o uso doméstico da água em
qualquer tipo de edifício, residencial ou não.

2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS

Esta NBR segue e especifica seus parâmetros com o auxílio de normas, portarias e leis,
que reforçam sua validade, como algumas citadas a baixo:

 Portaria nº 36, de 19 de janeiro de 1990, do Ministério da Saúde;


 NBR 5410:1997 - Instalações elétricas de baixa tensão;
 NBR 10072:1998 - Instalações hidráulicas prediais - Registro de gaveta de
liga de cobre – Requisitos;
 NBR 14122:1998 - Ramal predial - Cavalete galvanizado DN 20 – Requisitos.

3 DEFINIÇÕES

É preciso saber as definições, por isso esta norma traz algumas definições importantes
como o que é água fria, água potável, alimentador predial, aparelho, sanitário, aparelho
sanitário, barrillete, camisa, cobertura, diâmetro nominal, dispositivo de prevenção, duto,
fonte, de abastecimento, galeria de serviços, instalação elevatória, coluna de distribuição,
componente, concessionária, conexão cruzada, construtor, instalador, junta, ligação
hidráulica, metal sanitário, nível de transbordamento, padrão de potabilidade, peça de
utilização, etc.
4 MATERIAIS E COMPONENTES

Também traz os materiais de utilização no projeto e execução de instalação de água fria.


Os materiais metálicos variam entre Aço-Carbono, Cobre, Chumbo, Ferro fundido
galvanizado, Liga de cobre.

Os materiais plásticos, como poliéster reforçado com fibra de vidro, polipropileno, PVC
rígido. Além de cimento amianto ou fibrocimento, concreto ou revestimentos eletrolíticos.

5 PROJETO

Esta norma também estabelece as condições necessárias para realização do projeto de


instalação da água fria, como deve preservar a potabilidade da água, o fornecimento de água
de forma continua, com pressões e velocidades adequadas para o funcionamento dos
aparelhos sanitários, peças de utilização e dos demais componentes promovendo a economia
de água e de energia, além de possibilitar a manutenção fácil, os níveis inadequados de ruído
nos ambientes.

Que existe a interação entre projeto e concessionária de água, por exemplo, quando
houver utilização simultânea de água fornecida pela concessionária e água de outra fonte de
abastecimento, o projeto deve prever meios para impedir o refluxo da água proveniente da
fonte particular para a rede pública. Nestes casos, a concessionária deve ser notificada
previamente.

Discorre sobre o abastecimento que deve ser proveniente da rede pública de água da
concessionária além de outros parâmetros, sobre a reservação de água deva ser um recipiente
estanque que possua tampa ou porta de acesso opaca, firmemente presa na sua posição, com
vedação que impeça a entrada de líquidos, poeiras, insetos e outros animais no seu interior.
O reservatório (inclusive tampa e porta de acesso) deve ser projetado de modo a ter
resistência mecânica suficiente para atender sua função, sem apresentar deformações que
comprometam seu funcionamento ou o funcionamento dos componentes nele instalados. O
dispositivo de controle da entrada deve ser adequado para cada aplicação, considerando a
pressão de abastecimento da água.

Também especifica a questão da extravasão do volume de água em excesso do interior


do reservatório, para impedir a ocorrência de transbordamento ou a inutilização do
dispositivo de prevenção e limpeza do reservatório para permitir o seu esvaziamento
completo, sempre que necessário.
A instalação elevatória é dimensionada de modo a satisfazer as condições internas de
projeto, no bombeamento de água do reservatório inferior para o superior, dependendo
também do porte da edificação.

Já na rede predial de distribuição estabelece a localização das peças de utilização devem


ser consideradas as exigências do usuário, particularmente no que se refere ao conforto,
segurança e aspectos ergonômicos. Recomenda-se que as tubulações horizontais sejam
instaladas com uma leve declividade, tendo em vista reduzir o risco de formação de bolhas
de ar no seu interior posicionamento dos itens de distribuições seja no barrillete, coluna de
destruição, posicionamento a montante e no ramal.

Para o dimensionamento dos condutos precisamos das vazões nos pontos de utilização
de modo que nenhum ponto de saída perca pressão devido a outro ponto de saída.

Restrições de dimensionamento:

 As tubulações devem ser dimensionadas de modo que a velocidade da água, em


qualquer trecho de tubulação, não atinja valores superiores a 3 m/s.
 Em qualquer caso, a pressão não deve ser inferior a 10 kPa, com exceção do
ponto da caixa de descarga onde a pressão pode ser menor do que este valor, até
um mínimo de 5 kPa, e do ponto da válvula de descarga para bacia sanitária onde
a pressão não deve ser inferior a 15 kPa.
 Em qualquer ponto da rede predial de distribuição, a pressão da água em
condições dinâmicas (com escoamento) não deve ser inferior a 5 kPa.
 A norma vem com uma tabela que especifica a vazão de projeto que cada peça
de utilização necessita. Como também os esquemas de captação da
concessionária e distribuição dentro da edificação, além da captação do
reservatório, exibindo a tubulação de sucção e localizador do extravasor.
 A instalação de tubulações no interior de paredes ou pisos (tubulação recoberta
ou embutida) deve considerar duas questões básicas: a manutenção e a
movimentação das tubulações em relação às paredes ou aos pisos. A tubulação
enterrada deve resistir à ação dos esforços solicitantes resultantes de cargas de
tráfego, bem como ser protegida contra corrosão e ser instalada de modo a evitar
deformações prejudiciais decorrentes de recalques do solo.
6 EXECUÇÃO

A execução da instalação predial de água fria deve ser levada a efeito em conformidade
com o respectivo projeto. Todos os materiais e componentes empregados na execução das
instalações prediais de água fria devem ser manuseados de forma cuidadosa, com vistas a
reduzir danos. É necessário a utilização de juntas nas conecções das tubulações de metal.

Na execução de ligações hidráulicas, deve ser considerada eventual movimentação ou


deformação do reservatório quando cheio de água, para se evitar tensões deletérias à ligação
hidráulica, não previstas em projeto. As inspeções a serem executadas podem ser simples
inspeção visual como, também, podem exigir a realização de medições, aplicação de cargas,
pequenos ensaios de funcionamento e outros. A instalação predial de água fria deve ser
adequadamente identificada, de modo a garantir a sua operação e manutenção, e permitir a
sua eventual modificação. Tal identificação deve ser estabelecida pelo projetista. A limpeza
consiste na remoção de materiais e substâncias eventualmente remanescentes nas diversas
partes da instalação predial de água fria e na subsequente lavagem através do escoamento de
água potável pela instalação.

7 MANUTENÇÃO

O planejamento da manutenção e a elaboração dos procedimentos correspondentes


devem ser parte integrante do projeto, constituindo documento específico. A instalação
predial de água fria deve ser inspecionada periodicamente com frequência definida pelo
responsável pela manutenção. Procedimentos de manutenção adequados devem ser
adotados, com vistas a manter os níveis de desempenho estabelecidos para a instalação
quando do seu projeto. Ao usuário devem ser fornecidas instruções claras de manutenção e
desenhos exatos da instalação, mostrando, em particular, os locais onde as tubulações
ficaram embutidas ou recobertas. Qualquer modificação na instalação, durante atividades de
manutenção, deve ser inspecionada para verificação de sua efetividade e ser devidamente
registrada. A manutenção geral deve observar se o funcionamento da instalação em todas as
suas partes está adequado. Normalmente ela se constitui em inspeções sistemáticas por toda
a instalação que, eventualmente, dão origem a ações específicas de manutenção. Qualquer
suporte de fixação das tubulações deve estar em bom estado. Os espaços previstos para
dilatação ou contração das tubulações devem ser verificados, principalmente quando elas
são de material plástico ou de cobre. Inspeções regulares devem ser feitas, para detectar
sinais ou presença de insetos, ratos e outros animais, para determinar possíveis medidas de
desinfestação.

ANEXO A

Nos anexos trazem todos os parâmetros e relações necessárias para o dimensionamento


descrições minuciosas para o projeto. Contendo várias tabelas e formulas para cálculos de
perdas de cargas lineares e localizadas nas singularidades das tubulações.

ANEXO B

Especifica a realização do método de verificação da proteção contra retrossifonagem.

ANEXO C

Trata da problemática dos ruídos causados pela rede predial nas instalações de água.

ANEXO D

Trazem os fenômenos de corrosão, envelhecimento e degradação das tubulações nas


instalações de água fria, visando a melhor proteção e durabilidade das instalações.

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