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ANÁLISE ESTRUTURAL I

Aula 2: Vigas Isostáticas


PROF. LUCAS BROSEGHINI TOTOLA

ENGENHARIA CIVIL – 2021/1


VIGAS ISOSTÁTICAS

2. Vigas Isostáticas
2.1 Introdução

2.2 Determinação e Representação dos Esforços Internos (DMF, DEC, DEN, DMT)

2.3 Equações Fundamentais da Estática

2.4 Vigas biapoiadas

2.5 Vigas engastadas e livres

2.6 Vigas biapoiadas com balanços

2.7 Método Direto para traçado dos diagramas

2.8 Vigas Gerber

2.9 Vigas inclinadas


INTRODUÇÃO

• Viga: estrutura reticulada com eixo retilíneo, submetida a forças e/ou binários que atuam no plano que
contém o eixo. Exemplos:
INTRODUÇÃO

• Viga: estrutura reticulada com eixo retilíneo, submetida a forças e/ou binários que atuam no plano que
contém o eixo. Exemplos:
• Viga biapoiada e viga em balanço ocorrem também em forma composta, apoiando-se uma sobre as outras e em
apoios externos, de maneira a constituir um conjunto estálvel denominado viga Gerber
INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO

• Esforços: predominam os esforços internos V e M, podendo também haver esforço normal N.

• Esforços Internos: Vy, Nx, Mz

• Equações de equilíbrio: ∑Fx = 0, ∑Fy = 0, ∑Mz = 0


INTRODUÇÃO

Classificação quanto ao equilíbrio estático


• Como já visto, as estruturas reticuladas, assim como as vigas, podem ser classificadas em:

• Isostáticas – equilíbrio estável e número de incógnitas igual ao número de equações (g = 0).

• Hiperestáticas - equilíbrio estável e número de incógnitas maior que o número de equações (g > 0).

• Hipostáticas –vinculação insuficiente (g < 0) ou equilíbrio instável (g pode ser > ou igual 0).
DETERMINAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DOS ESFORÇOS INTERNOS

• Diagrama de Esforços Internos → representação gráfica da variação dos esforços internos. Os esforços internos
variam segundo a coordenada x do eixo da barra.

• Os diagramas são traçados transversalmente a uma linha de referência que geralmente é escolhida paralela ao eixo
da viga.

• DMF (diagrama de momento fletor) – o fletor positivo é traçado no lado inferior da linha de referência –
corresponde ao lado tracionado da barra.

• DEC (diagrama de esforço cortante) – cortante positivo é traçado no lado superior da linha de referência e
negativo no lado inferior dessa linha.

• DEN (diagrama de esforço normal) – idem ao DEC.


DETERMINAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DOS ESFORÇOS INTERNOS

• Sobre a convenção do DMF: o momento fleto positivo traciona o lado inferior da barra e para indicar o lado da
viga tracionado, em que devem ser colocados os vergalhões (em vigas de concreto armado), convencionou-se
no Brasil traçar o DMF do lado da linha de referência correspondente ao lado tracionado da barra.
DETERMINAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DOS ESFORÇOS INTERNOS
DETERMINAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DOS ESFORÇOS INTERNOS
DETERMINAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DOS ESFORÇOS INTERNOS

• Traçado através de expressões analíticas dos esforços:

• Cálculo das reações de apoio;

• Utilizando o método das seções, determina-se as equações dos esforços internos em uma seção
genérica dentro de cada trecho.

TRECHO: intervalo em que as equações dos esforços não variam, por exemplo, entre duas cargas
concentradas – portanto, há mudança de trecho quando há mudança de carga;

• Calculas os esforços em pontos estratégicos – início e fim de cada trecho;

• Traçar os diagramas pelos pontos e observando as equações.


DETERMINAÇÃO E REPRESENTAÇÃO DOS ESFORÇOS INTERNOS

• Traçado direto:

1. Cálculo das reações de apoio;

2. Observar as leis que regem a distribuição dos esforços e definir os pontos necessários para o traçado
do diagrama (início e fim de trecho);

3. Calcular os esforços diretamente nos pontos estratégicos imaginando uma seção e observando a
convenção de sinais de esforços internos;

4. Traçar os diagramas.

Primeiramente adota-se o traçado pelas equações e depois de observar as leis que regem a variação dos
esforços, conforme os diferentes tipos de carregamento, será adotado o traçado direto.
EQUAÇÕES FUNDAMENTAIS DA ESTÁTICA

• Os esforços internos solicitantes estão relacionados a uma determinada seção transversal e estes variam
ao longo do comprimento da viga.

• Existe uma relação entre os esforços internos, obtida por meio de equações diferenciais. Para a
obtenção dessas relações, considera-se um segmento infinitesimal de barra, sob a ação de uma força
distribuída.
EQUAÇÕES FUNDAMENTAIS DA ESTÁTICA

• Analisando esse segmento e aplicando as equações de equilíbrio:

O termo relativo a dx²/2 foi desprezado, pois trata-se de um infinitésimo de segunda ordem (valor ≈ 0)
EQUAÇÕES FUNDAMENTAIS DA ESTÁTICA

• A partir da análise feita, conclui-se que:

• A derivada da equação do esforço cortante é igual, porem em sinal contrário, à equação da força
distribuída, se a força for orientada de cima para baixo, e a coordenada x dirigida da esquerda para
direita, ou seja, a tangente da inclinação do DEC em uma seção transversal é igual ao valor da força
distribuída com sinal contrário na referida seção.
EQUAÇÕES FUNDAMENTAIS DA ESTÁTICA

• A partir da análise feita, conclui-se que:

• A derivada da equação do momento fletor é igual a equação do esforço cortante. Em outras palavras,
a tangente da inclinação do DMF é igual ao valor do esforço cortante na referida seção. Assim,
quando o cortante é nulo, o momento fletor apresenta um valor extremo, podendo ser este máximo,
mínimo ou uma inflexão.
EQUAÇÕES FUNDAMENTAIS DA ESTÁTICA

• Derivando a segunda dessas equações, obtém-se uma equação diferencial de segunda ordem que relaciona
M(x), V(x) e p(x).

• Se o carregamento p(x) que atua na viga for dado por um polinômio de grau n, então a força cortante V(x) será
dada por um polinômio de grau n + 1, e o momento fletor, por um polinômio de grau n + 2.
• Em um trecho da barra onde não houver carregamento distribuído, V(x) será constante e M(x), de primeiro grau
(retilíneo)

• Assim, se em um trecho da barra o carregamento p(x) for uniformemente distribuído (constante), V(x) será de primeiro
grau (retilíneo) e M(x), de segundo grau (parábola)

• Se o carregamento em um trecho da barra p(x) for linear (cargas triangulares), V(x) será de segundo grau e M(x), de
terceiro grau.
EQUAÇÕES FUNDAMENTAIS DA ESTÁTICA

Trecho 1 (0 < x < 4)


Q = constante (-20 kN/m)
V(x) = 60 – 20x
M(x) = 60x – 20*x²/2

Trecho 3 (6 < x < 8)


Q = nulo
V(x) = 10*sen60 (constante)
M(x) = 10*sen60*x
EXEMPLOS DE CÁLCULO
VIGAS BIAPOIADAS

Exemplo 1: Viga biapoiada sob carga uniformemente distribuída

• Passo 1: Reações de Apoio:


VIGAS BIAPOIADAS

• Exemplo 1: Viga biapoiada sob carga uniformemente distribuída

• Passo 2: Esforços Internos

• Observa-se que a equação V(x) é a derivada da equação M(x).


VIGAS BIAPOIADAS

• Exemplo 1: Viga biapoiada sob carga uniformemente distribuída

• Passo 3: Diagramas

DMF
𝑀 =0
𝑥=0
𝑀𝑥=𝐿 = 0
𝑝𝑙 2
𝑀 𝐿 =
𝑥=2 8

• Obs:
DEC
• DMF é simétrico e DEC antissimétrico;

• Ára do DEC = zero;


VIGAS BIAPOIADAS

• Exemplo 1: Viga biapoiada sob carga uniformemente distribuída


DMF
Observações:

• Em um trecho onde há carregamento uniformemente distribuído (q


= cte), o DEC será uma reta inclinada e o DMF será uma curva de
segundo grau.

• Nas seções correspondentes a pontos de máximo ou mínimo no


DMF (coeficiente angular nulo), o valor do esforço cortante será
nulo;
DEC
• Para vigas de geometria simétrica e carga simétrica, o DMF será
simétrico e o DEC será antissimétrico (mesmo valores porém com
sinais contrários).
VIGAS BIAPOIADAS

Exemplo 1: Viga biapoiada sob carga uniformemente distribuída (numérico)

෍ 𝑀𝐵 = 0 ∴ 6 ∗ 𝑅𝐴 − 20 ∗ 6 ∗ 3 = 0

𝑅𝐴 = 60 𝑘𝑁

෍ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 𝑅𝐴 + 𝑅𝐵 = 120
𝐿 = 6𝑚
𝑅𝐵 = 60 𝑘𝑁
p = 20 kN/m
VIGAS BIAPOIADAS

Exemplo 1: Viga biapoiada sob carga uniformemente distribuída (numérico)

DEC

DMF

𝑥2
𝑀 𝑥 = 60𝑥 − 20
2
𝑉 𝑥 = 60 − 20x
𝑀𝑜𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑚á𝑥𝑖𝑚𝑜 𝑞𝑢𝑎𝑛𝑑𝑜 𝑎 𝑑𝑒𝑟𝑖𝑣𝑎𝑑𝑎 é 𝑖𝑔𝑢𝑎𝑙 𝑎 𝑧𝑒𝑟𝑜
0 = 60 − 20x ⸫ 𝑥 = 3𝑚 (𝑚𝑒𝑖𝑜 𝑑𝑜 𝑣ã𝑜)
VIGAS BIAPOIADAS

• Exemplo 2: Viga biapoiada sob carga concentrada

1) Reações de Apoio:
VIGAS BIAPOIADAS

• Exemplo 2: Viga biapoiada sob carga concentrada

2) Cálculo dos esforços:


𝑃𝑏
0 ≤ 𝑥 ≤ 𝑎, 𝑉𝐴 0 ≤ 𝑥 ≤ 𝑎, 𝑉𝐴 𝑥 = ∗𝑥
𝑉 𝑥 =ቊ 𝑀 𝑥 = 𝑙
𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝐿, 𝑉𝐴 − 𝑃 = −𝑉𝐵 ) 𝑃𝑏
𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝐿, 𝑉𝐴 𝑥 − 𝑃 𝑥 − 𝑎 = ∗ 𝑥 − 𝑃(𝑥 − 𝑎)
𝑙

𝐶á𝑙𝑐𝑢𝑙𝑜 𝑑𝑜𝑠 𝑒𝑠𝑓𝑜𝑟ç𝑜𝑠 𝑛𝑜𝑠 𝑒𝑥𝑡𝑟𝑒𝑚𝑜𝑠: 𝑖𝑛í𝑐𝑖𝑜 𝑒 𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑑𝑎 𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜

𝑀 0 =0

𝑃𝑏
𝑀 𝑎 = ∗𝑎
𝑙
𝑃𝑏
𝑀 𝑙 = ∗ 𝑙 − 𝑃 𝑙 − 𝑎 = 𝑃𝑏 − 𝑃𝑏 = 0
𝑙
VIGAS BIAPOIADAS
𝑷𝒃
0 ≤ 𝑥 ≤ 𝑎, 𝑉𝐴 𝑥 =∗𝒙
• Exemplo 2: Viga biapoiada sob carga concentrada 𝑀 𝑥 = 𝒍
𝑷𝒃
𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝐿, 𝑉𝐴 𝑥 − 𝑃 𝑥 − 𝑎 = ∗ 𝒙 − 𝑷(𝒙 − 𝒂)
3) Traçado dos diagramas: 𝒍

𝑀 0 =0

𝑃𝑏
𝑀 𝑎 = ∗𝑎
𝑙
𝑃𝑏
𝑀 𝑙 = ∗ 𝑙 − 𝑃 𝑙 − 𝑎 = 𝑃𝑏 − 𝑃𝑏 = 0
𝑙

0 ≤ 𝑥 ≤ 𝑎, 𝑉𝐴 = 𝑝𝑏/𝑙
𝑉 𝑥 =ቊ
𝑎 ≤ 𝑥 ≤ 𝐿, 𝑉𝐴 − 𝑃 = −𝑉𝐵 = −𝑝𝑎/𝑙
VIGAS BIAPOIADAS

• Exemplo 2: Viga biapoiada sob carga concentrada

3) Traçado dos diagramas:

• Em um trecho de barra onde não há carregamento


distribuído, o DEC será uma reta horizontal (V=cte) e o
DMF será retilíneo.
• Em uma seção transversal onde houver uma carga
concentrada aplicada, haverá necessariamente uma
descontinuidade no DEC, sem, no entanto, haver diferença
em sua inclinação nos dois lados da seção. O DMF
apresenta, nesse caso, um ponto anguloso na seção onde
se encontra uma carga concentrada.
VIGAS BIAPOIADAS

• Exemplo 2: Viga biapoiada sob carga concentrada – exemplo numérico

𝑃𝑏
0 ≤ 𝑥 ≤ 2, 𝑉𝐴 𝑥 = ∗ 𝑥 = 80𝑥
𝑀 𝑥 =൞ 𝑙
2 ≤ 𝑥 ≤ 6 = 80𝑥 − 120(𝑥 − 2)

𝑀 0 = 0, M 2 = 160, M 6 = 480 − 120 3 = 0

෍ 𝑀𝐵 = 0 ∴ 6 ∗ 𝑅𝐴 − 120 ∗ 4 = 0
0 ≤ 𝑥 ≤ 2, 𝑉𝐴 = 80
𝑉 𝑥 =ቊ
𝑅𝐴 = 80 𝑘𝑁 2 ≤ 𝑥 ≤ 6, 𝑉𝐴 − 𝑃 = 80 − 120 = −40

෍ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 𝑅𝐴 + 𝑅𝐵 = 120

𝑅𝐵 = 40 𝑘𝑁
VIGAS BIAPOIADAS

• Exemplo 3: Viga biapoiada sob binário concentrado

Passo 1: Reações de Apoio:


VIGAS BIAPOIADAS

• Exemplo 3: Viga biapoiada sob binário concentrado

Passo 2: Esforços Internos – 2 trechos:


VIGAS BIAPOIADAS

• Exemplo 3: Viga biapoiada sob binário concentrado

Passo 3: Traçado dos diagramas:

Observações:
•Na seção de momento concentrado há uma
descontinuidade no DMF, sem no entanto haver
diferença em sua inclinação nos dois lados;
•O DEC é constante e não há descontinuidade
na seção com M concentrado.
VIGAS BIAPOIADAS

• Exemplo 4: Viga biapoiada sob carga de distribuição triangular

Passo 1: Reações de Apoio:


VIGAS BIAPOIADAS

• Exemplo 4: Viga biapoiada sob carga de distribuição triangular

Passo 2: Esforços Internos – 1 trecho:


VIGAS BIAPOIADAS

• Exemplo 4: Viga biapoiada sob carga de distribuição triangular

Passo 3: Traçado dos Diagramas


VIGAS BIAPOIADAS

• Exemplo 4: Viga biapoiada sob carga de distribuição triangular

Observar que, para carga triangular decrescente tem-se:


VIGAS BIAPOIADAS

• Resumo:
VIGAS BIAPOIADAS

• Resumo:
VIGAS BIAPOIADAS

• Resumo:
VIGAS BIAPOIADAS

• Exercício: Para a viga genérica abaixo determine os diagramas DMF e DEC:

3 𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜𝑠:
𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝑳/𝟑, 𝑷𝒙
𝐿 𝑃𝐿
𝑀 0 =0𝑒𝑀 =
3 3
𝑳 𝟐𝑳 𝑳
≤𝒙≤ , 𝑷𝒙 − 𝑷(𝒙 − )
𝑀 𝑥 = 𝟑 𝟑 𝟑
𝐿 𝑃𝐿 𝐿 𝐿 𝑃𝐿
𝑀 = −𝑃 − =
𝐿 2𝐿 3 3 3 3 3
෍ 𝑀𝐵 = 0 ∴ 𝐿 ∗ 𝑅𝐴 − 𝑃 ∗ − 𝑃 ∗ =0 2𝐿 2𝑃𝐿 2𝐿 𝐿 2𝑃𝐿 𝑃𝐿 𝑃𝐿
3 3 𝑀 = −𝑃 − = − =
3 3 3 3 3 3 3
3𝑃𝐿
𝑅𝐴 = =𝑃
3𝐿
෍ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 𝑅𝐴 + 𝑅𝐵 = 2𝑃

𝑅𝐵 = 𝑃

𝑃𝐿
3
VIGAS BIAPOIADAS

• Exercício: Para a viga genérica abaixo determine os diagramas DMF e DEC:


3 𝑡𝑟𝑒𝑐ℎ𝑜𝑠:
𝟎 ≤ 𝒙 ≤ 𝑳/𝟑, 𝑷
𝐿
𝑉 0 =𝑃𝑒𝑉 =𝑃
3
𝑳 𝟐𝑳
≤𝒙≤ ,𝑷 − 𝑷 = 𝟎
𝟑 𝟑
𝑉 𝑥 = 𝟐𝑳
≤ 𝒙 ≤ 𝑳, 𝑃 − 2𝑃 = −𝑃
𝟑
2𝐿
𝐿 2𝐿 𝑉 = −𝑃
෍ 𝑀𝐵 = 0 ∴ 𝐿 ∗ 𝑅𝐴 − 𝑃 ∗ − 𝑃 ∗ =0 3
3 3 𝑉 𝐿 = −𝑃
3𝑃𝐿
𝑅𝐴 = =𝑃
3𝐿 𝑃
෍ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 𝑅𝐴 + 𝑅𝐵 = 2𝑃

𝑅𝐵 = 𝑃

−𝑃
VIGAS BIAPOIADAS

• Exercícios: Determine as reações de apoio e os diagramas de esforços internos para as vigas abaixo:
VIGAS BIAPOIADAS

• Exercícios: Determine as reações de apoio e os diagramas de esforços internos para as vigas abaixo:

෍ 𝑀𝐵 = 0 ∴ 𝑅𝐴 ∗ 3,6 − 5 ∗ 2.4 ∗ 1.2 − 3 = 0

𝑹𝑨 = 𝟒, 𝟖𝟑 𝒌𝑵
෍ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 𝑅𝐴 + 𝑅𝐵 = 5 ∗ 2.4

𝑹𝑩 = 𝟕, 𝟏𝟕 𝒌𝑵

0 ≤ 𝑥 ≤ 1,20, 𝟒, 𝟖𝟑
𝑉 𝑥 =
1,20 ≤ 𝑥 ≤ 3,60, 𝟒, 𝟖𝟑 − 𝟓 ∗ (𝒙 − 𝟏, 𝟐𝟎)

0 ≤ 𝑥 ≤ 1,20, −𝟑 + 𝟒, 𝟖𝟑𝒙
𝑀 𝑥 = 𝒙 − 𝟏, 𝟐𝟎
1,20 ≤ 𝑥 ≤ 3,60, −𝟑 + 𝟒, 𝟖𝟑𝒙 − 𝟓 ∗ 𝒙 − 𝟏, 𝟐𝟎 ∗
𝟐
VIGAS BIAPOIADAS

• Exercícios: Determine as reações de apoio e os diagramas de esforços internos para as vigas abaixo:

0 ≤ 𝑥 ≤ 1,20, 𝟒, 𝟖𝟑
𝑉 𝑥 =
1,20 ≤ 𝑥 ≤ 3,60, 𝟒, 𝟖𝟑 − 𝟓 ∗ (𝒙 − 𝟏, 𝟐𝟎)

𝑉 0 = 4,83 𝑘𝑁
𝑉 1,20 = 4,83 𝑘𝑁
𝑉 3,60 = 4,83 − 5 ∗ 3,60 − 1,20 = −7,17 𝑘𝑁

𝑀 𝑥
0 ≤ 𝑥 ≤ 1,20, −𝟑 + 𝟒, 𝟖𝟑𝒙
= 𝒙 − 𝟏, 𝟐𝟎
1,20 ≤ 𝑥 ≤ 3,60, −𝟑 + 𝟒, 𝟖𝟑𝒙 − 𝟓 ∗ 𝒙 − 𝟏, 𝟐𝟎 ∗
𝟐
𝑀 0 = −3 𝑘𝑁. 𝑚
𝑀 1,20 = −3 + 4,83 ∗ 1,20 = 2,796 kN. m
𝑀 3,60 = 0
𝑀𝑚á𝑥 = 𝑐𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 𝑛𝑢𝑙𝑜
4,83 − 5 ∗ 𝑥 − 1,20 = 0 ∴ 𝑥 = 2,167𝑚
𝑀 2,167 = 5,12 𝑘𝑁. 𝑚
VIGAS BIAPOIADAS

• Exercícios: Determine as reações de apoio e os diagramas de esforços internos para as vigas abaixo:

෍ 𝑀𝐴 = 0 ∴ −𝑅𝐵 ∗ 5 + 20 ∗ 6 ∗ 3,0 + 15 ∗ 6 − 10sen60 ∗ 2 = 0

𝑹𝑩 = 𝟖𝟔, 𝟓𝟒 𝒌𝑵
෍ 𝐹𝑦 = 0 ∴ 𝑅𝐴 + 𝑅𝐵 = 15 + 15 + 20 ∗ 6 + 10𝑠𝑒𝑛60

𝑹𝑩 = 𝟕𝟐, 𝟏𝟐 𝐤𝐍
෍ 𝐹𝑥 = 0 ∴ 𝐻𝐴 − 10𝑐𝑜𝑠60 = 0

𝑯𝑨 = 𝟓 𝐤𝐍
VIGAS BIAPOIADAS

• Exercícios: Determine as reações de apoio e os diagramas de esforços internos para as vigas abaixo:
VIGAS ENGASTADAS E LIVRES

• Exemplo 1: Viga sob carga concentrada

1) Reações de Apoio:
VIGAS ENGASTADAS E LIVRES

• Exemplo 1: Viga sob carga concentrada

2) Esforcos Internos

3) Diagramas:
VIGAS ENGASTADAS E LIVRES

• Exemplo 2: Viga sob carga uniformemente distribuída

1) Reações de Apoio:
VIGAS ENGASTADAS E LIVRES

• Exemplo 2: Viga sob carga uniformemente distribuída

2) Esforços Internos
VIGAS ENGASTADAS E LIVRES

• Exemplo 2: Viga sob carga uniformemente distribuída

3) Diagramas:
VIGAS ENGASTADAS E LIVRES

• Resumo
VIGAS ENGASTADAS E LIVRES

• Resumo
VIGAS BIAPOIADAS COM BALANÇOS

• Exemplo 1:

1) Reações de Apoio
VIGAS BIAPOIADAS COM BALANÇOS

• Exemplo 1:

2) Equações de Equilíbrio
VIGAS BIAPOIADAS COM BALANÇOS

• Exemplo 1:

2) Equações de Equilíbrio
VIGAS BIAPOIADAS COM BALANÇOS

• Exemplo 1:

3) Diagramas
VIGAS BIAPOIADAS COM BALANÇOS

• Exercícios:

• a)

• b)
VIGAS BIAPOIADAS COM BALANÇOS

• A)
VIGAS BIAPOIADAS COM BALANÇOS

• B)
MÉTODO DIRETO PARA TRAÇADO DOS DIAGRAMAS

1) Conhecer as cargas externas aplicadas e calcular as reações de apoio;

2) Identificar os pontos de início e fim de cada trecho;

3) Para cada ponto calcular o valor do esforço interno pelo método das seções (de forma direta)
observando a convenção de sinais;

4) Observando as leis de variação dos esforços internos e utilizando os valores calculados traçar os
diagramas DEC, DMF e DEN.
MÉTODO DIRETO PARA TRAÇADO DOS DIAGRAMAS

• Pontos onde é necessário o cálculo do valor de esforço cortante V (observando somente as cargas
perpendiculares ao eixo da barra):
• Extremidade de barra;

• Seção antes e seção depois de carga concentrada aplicada, incluindo reação de apoio (seção a direita e à esquerda);

• Ponto de início e ponto final de trecho de carga distribuída;


MÉTODO DIRETO PARA TRAÇADO DOS DIAGRAMAS

• Pontos onde é necessário o cálculo do valor do momento fletor:


• Extremidade de barra, que caso não tenha momento concentrado aplicado/reação de momento é zero, e não é
necessário cálculo;

• Seção com carga concentrada aplicada;

• Ponto de início e ponto final de trecho de carga distribuída;

• Seção antes e seção depois de momento concentrado aplica;

• Ponto de momento máximo em trecho com carga distribuída.


MÉTODO DIRETO PARA TRAÇADO DOS DIAGRAMAS

• Pontos onde é necessário o cálculo do valor do esforço normal:


• Valem as mesmas observações feitas para esforço cortante, porém observando as cargas aplicadas que tem direção
paralela ao eixo da barra.
MÉTODO DIRETO PARA TRAÇADO DOS DIAGRAMAS
MÉTODO DIRETO PARA TRAÇADO DOS DIAGRAMAS
MÉTODO DIRETO PARA TRAÇADO DOS DIAGRAMAS
MÉTODO DIRETO PARA TRAÇADO DOS DIAGRAMAS

• Superposição dos efeitos na obtenção do DMF

• Concluindo:

• Para traçar o DMF de um trecho de viga submetida a um carregamento qualquer, basta marcar os
momentos fletores nos pontos onde muda a lei de de variação de carregamento (início e fim do
trecho), ligá-los por segmentos de retas (linha de fechamento) e, a partir da linha pendurar,
perpendicularmente ao eixo da viga, o diagrama de viga biapoiada.
MÉTODO DIRETO PARA TRAÇADO DOS DIAGRAMAS

• Exercícios (Soriano) – Utilizando o método direto trace os diagramas DEC e DMF das vigas abaixo.
MÉTODO DIRETO PARA TRAÇADO DOS DIAGRAMAS

• Exercícios(Soriano) – Utilizando o método direto trace os diagramas DEC e DMF das vigas abaixo.
MÉTODO DIRETO PARA TRAÇADO DOS DIAGRAMAS

• Exercícios (Soriano) – Utilizando o método direto trace os diagramas DEC e DMF das vigas abaixo.
VIGAS GERBER

• Associação de vigas com estabilidade própria (biapoiadas, engastadas e livres, biapoiadas com
balanços) com outras apoiadas sobre as primeiras, que dão estabilidade ao conjunto. Para resolvê-la
para fazer sua decomposição nas vigas que a constituem, resolvendo inicialmente aquelas sem
estabilidade própria e, após, as dotadas de estabilidade própria, considerando as cargas que lhe estão
diretamente aplicadas acrescidas das forças transmitidas pelas rótulas;

• As ligações entre as diversas partes são idealizadas como rótulas. A principal aplicação é em
estruturas de pontes.
VIGAS GERBER

Decomposição e considerações para a resolução

• Vigas Gerber Isostáticas serão decompostas nas diversas vigas isostáticas que as constituem:
• Vigas com estabilidade própria - apoios externos suficientes para garantir estabilidade;

• Vigas sem estabilidade própria -apoios externos insuficientes, necessitam se apoiar sobre as partes com
estabilidade própria.

• Para resolução deve-se inicialmente dividir a viga nas diversas partes que a compõem (pontos de
divisão: rótulas).

• Pode-se indicar por algarismos romanos I, II, III e IV as diferentes partes isoladas, começando a
numeração pelas vigas sem estabilidade própria;

• Esta numeração indica a ordem de resolução para obtenção das reações de apoio.
VIGAS GERBER

Decomposição e considerações para a resolução

• Os diagramas podem ser traçados separadamente, juntando-os em seguida;

• As rótulas transmitem forças verticais e horizontais, mas não transmitem momento, por este motivo,
coloca-se um apoio (do primeiro ou segundo gênero) para representar estes esforços quando as
partes são separadas.

• Como normalmente tem-se apenas cargas verticais atuando na viga Gerber, na decomposição não é
necessário distinguir apoios do 1º. ou 2°. gênero. Basta que um dos apoios resista a forças horizontais
na viga Gerber.
VIGAS GERBER

Decomposição e considerações para a resolução


VIGAS GERBER

Decomposição e considerações para a resolução


VIGAS GERBER

Exemplo 1:
VIGAS GERBER

Exemplo 1:
VIGAS GERBER

Exercício:
VIGAS GERBER

Exercício:
VIGAS GERBER

Exercício:

As rótulas não influenciam o DEC


VIGAS INCLINADAS

Exemplo 1 – Viga com carga vertical distribuída uniformemente

Reações de Apoio
𝑞𝑎
RA = RB =
2
VIGAS INCLINADAS

Exemplo 1 – Viga com carga vertical distribuída uniformemente

Esforços internos
• Para determinar os esforços internos N e V é
necessário decompor as forças atuantes na viga
(reações e carga concentrada) em componentes
paralela e perpendicular ao eixo da viga.
• Para determinar o esforço interno de momento
fletor M não é necessário decompor a reações de
apoio – ou seja, a viga se comporta como se
fosse uma viga horizontal.
VIGAS INCLINADAS

Exemplo 1 – Viga com carga vertical distribuída uniformemente


VIGAS INCLINADAS

Exemplo 1 – Viga com carga vertical distribuída uniformemente


VIGAS INCLINADAS

Exemplo 2 – Viga com carga horizontal distribuída uniformemente


VIGAS INCLINADAS

Exemplo 2 – Viga com carga horizontal distribuída uniformemente


VIGAS INCLINADAS

Exemplo 2 – Viga com carga horizontal distribuída uniformemente


VIGAS INCLINADAS

Exercício:
VIGAS INCLINADAS

Exercício: DMF:
VIGAS INCLINADAS

DEN: DEC:
VIGAS INCLINADAS

Exercício:
VIGAS INCLINADAS

Exercício: DEN:

20*5 = 100 kN
VIGAS INCLINADAS

DEC DMF:

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