Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Definição
• Fundação é o elemento estrutural responsável pela
transferência dos esforços da edificação para o solo, sem que o
mesmo se rompa ou sofra recalques excessivos.
- FUNDAÇÕES RASAS OU DIRETAS (H ≤ B)
onde:
c = coesão do solo.
Nc, Nq, Nγ coeficientes de capacidade de carga f (ϕ)
q = γ.h (pressão efetiva de terra à cota de apoio da sapata: pressão do solo sem a
pressão neutra).
γ peso específico efetivo do solo na cota de apoio da sapata.
B menor dimensão da sapata.
Calculo da pressão efetiva:
Ex.: Calcular o peso específico efetivo.
Sapata dimensões 1,80m(B) x 3,00m(L)
Vesic(1975) sugere que na equação geral de Terzaghi sejam
utilizados fatores de capacidade de carga Nγ de Caquot-Kérisel de
1953 e os fatores de forma De Beer de 1967, ficando a equação
geral de Terzaghi:
SAPATA Sc Sq Sγ
CORRIDA 1 1 1
= σr . Af(área da sapata)
= 421 . 2,5 . 3,0 = 3157tf solo com ruptura geral
onde:
Fatores de forma:
. Sc = 1+(B/L) (N’q/N’c) = 1+ (2,5/3,0) . (10,66/20,72) = 1,43
. Sq = 1+(B/L) tgØ’ = 1+ (2,5/3,0) . tg = 1,39
. Sγ = 1- 0,4(B/L) = 1+ 0,4.(2,5/3,0) = 0,67
σ’r = 20 . 20,72 . 1,43 + 26,4 . 10,66 . 1,39 + ½ . 15,1 .2,5 . 10,88 . 0,67 =
1121,36KPa ou 112,136tf/m2
Tensão admissível e carga admissível
SPT
18
Calcular a carga de trabalho para a sapata abaixo esquematizada, utilizando-se o método
empírico.
SPT
6
SPTm = (8+16+12+14)/4 = 12,50
SPTm / 5= 12,50 / 5 = 2,50 kgf/m2 =
8
25,0tf/m2
Pressão efetiva na cota de apoio:
q=
(apoio abaixo do N.A.) 16
q = 1,7 . 1 + 1,0 . (2,1-1) = 2,8 tf/m2
σadm = ( SPTm 5 ) + q = 25 + 2,8 =
27,8 tf/m2 12
INTRODUÇÃO
- Constitui-se em uma das melhores maneiras para se determinar as
características de deformação dos solos.
- Fundações. Capacidade de suporte dos solos.
A prova de carga em placa (Ø = 0,8m), de acordo com a NBR 6489, é um ensaio
de campo que visa a reproduzir, em modelo reduzido, os efeitos da carga de
compressão que será aplicada pela edificação no terreno. Esse ensaio é
considerado por diversos autores, como Alonso (1991), Bowles (1997), Décourt
e Quaresma Filho (1996), entre outros, como o melhor método para a
determinação da capacidade de suporte do um terreno, para fundações
superficiais.
Essa prova de carga consiste na aplicação de diferentes cargas em uma placa
padronizada, apoiada diretamente sobre uma camada de solo. Consiste em
aplicar tensões no solo, através de uma placa padronizada, e medir os
recalques correspondentes.
Objetivos:
- Determinar a tensão de ruptura e/ou a admissível de solos e medir os recalques
correspondentes. Utilizada também para fazer a verificação do desempenho das
fundações superficiais
Para a realização deste ensaio, deve-se utilizar uma placa rígida = 0,80 m.
qual distribuirá as tensões ao solo.
Tipos de Reações:
- A prova de carga é executada em estágios de carregamento onde em cada estágio são
aplicados ≤ 20% da taxa de trabalho presumível do solo.
- Para cada valor de carga aplicada, são efetuadas as medições do recalque após
intervalos de tempo de 1, 2, 4, 8, 15, 30 minutos, bem como após 1, 2, 4, 8, 15, 30
horas, até que a deformação atinja razoável estabilidade, ou seja, até que o valor total
da deformação atingida em um intervalo de tempo seja praticamente igual ao valor
obtido no intervalo anterior.
Último estágio de carga pelo menos 12 horas, se não houver ruptura do terreno. O
descarregamento deverá ser feito em estágios sucessivos não superiores a 25% da
carga total, medindo-se as deformações de maneira idêntica a do carregamento. Os
resultados devem ser apresentados como mostra a Figura 2.3.
Recalque residual
- Geralmente, para solos de alta resistência, prevalece o critério da ruptura, pois as
deformações são pequenas.
Os casos extremos, descritos por Terzaghi como de ruptura geral e ruptura local, são
indicados na Figura 2.4.
Critérios para definir a tensão admissível:
Critérios para definir a tensão admissível:
A capacidade de suporte a ser adotada para essa camada de solo, ou seja, o valor
da sua tensão admissível (σadm) é, então, definida a partir da curva tensão-
recalque, traçada sobre o lançamento de todos os resultados obtidos.
Adota-se o mais desfavorável dos valores a seguir.
Reação insuficiente:
Código de Boston:
Prova de carga Fs = 2
a) σadm = metade do valor da tensão de ruptura;
b) σadm = metade do valor tensão máxima presumida para esse solo ou
c) σadm = metade do valor da tensão para a qual o recalque atingiu 25mm.
Critério de Sowers:
Bp Bf
Bp = Ø placa
Bf = base da fundação
Foi executada uma prova de carga em placa (Ø = 0,8m) de acordo com a NBR 6489
(1984) em um terreno onde será executado um prédio em fundação direta (sapata). O
resultado do ensaio é apresentado na figura abaixo.
Curva tensão versus recalque de uma prova de carga direta.
Analisando-se o resultado do
ensaio apresentado na figura,
qual é a área de uma sapata
quadrada isolada cuja carga do
pilar é de 1.000kN, considerando
o peso próprio da sapata como
5% da carga do pilar?
O grafico nos mostra que ocorreu ruptura do solo ( ) e que
a reação para o ensaio foi suficiente ).
Portanto o valor da tensão admissível a ser adotado será o valor mais
desfavorável de tensão entre as tensões:
225kPa = 225kN/m²;
Ou
O valor que corresponde ao recalque de 25 mm, isto é, ( )
σadm = 450kPa /2 = 225kN/m² , coincidentemente os dois valores são
iguais, então o valor da σadm = 225kPa = 225kN/m²
BULBO DE TENSÕES
Além dos métodos vistos em Mecânica dos Solos, podemos admitir, para um
cálculo prático e aproximado, que a propagação de tensões ocorre de uma forma
simplificada, mediante a inclinação 1:2(~ 30º com a vertical).
Propagação das tensões 1:2
Propagação das tensões 1:2
1
L
z
L+
B
z
B+ z
z
z/2
z/2
.( . )
.
.
Considerando uma sapata quadrada de lado “B” e uma profundidade z=2B a parcela de
tensão propagada será:
.( . )
.
~ 10%
2
Sapata circular: z = 1,5B
1
Sapata quadrada: z = 2,5B
Sapata fictícia no topo da segunda camada Para efeito prático em fundações, podemos
considerar:
= .
d) - No caso da segunda camada ser menos resistente, adotamos uma solução pratica
aproximada, que consiste, inicialmente, em obter a média ponderada dos 2 valores,
dentro do bulbo de tensões:
Em seguida verificamos se não haveria antes a ruptura da segunda camada, na
iminência de a sapata aplicar esse valor de tensão. Para isso, calculamos a parcela
propagada dessa tensão até o topo da segunda camada ( ) e, depois, comparamos
com .
Assim, se tivermos.
, .( . )
≤ ok!
.
10
3
na cota de apoio da sapata
TAREFA: Estimar a capacidade de carga para a sapata indicada na figura, com as
seguintes condições de solo na segunda camada:
SPT
10
3
Projeto de fundações por sapatas
I.Dimensionamento:
2.Pilar isolado:
1,10 P
Af
s
onde;
Af= área da base da sapata;
P= carga solicitante do pilar;
= tensão admissível do solo;
1,10= coeficiente que considera o peso próprio da sapata;
Forma da sapata
Depende da forma do pilar:
Pilar quadrado Sapata quadrada
Pilar redondo Sapata quadrada ou circular
Pilar retangular Sapata retangular
2.2 Como determinar e definir a dimensão da sapata.
CG
A
X
X
Af = A x B Af = A2 A =
Para sapatas retangulares
X X
B x L = Af (1) B . (B + l- b) = Af B2 + B (l- b) – Af = 0
L = l + 2x ∆ = (l-b) 2 - 4. 1 . (-Af)
B = b + 2x (-)
(l b )
B
L - B = l – b L = B + l- b (2) 2 .1
Exemplo: dimensionar as fundações para os pilares abaixo:
= 0,45Mpa = 450KN/m2
P1 (40x40) = 1800 KN
P2 (20x80) = 2000 KN
P3 (Ø 50) = 2200 KN
-----------------------------------------------------------------------------------------------
P1:
1,10 P 1,10 1800
Af Af 4,40m2
s
450
B x L = Af (1)
L - B = l – b L = B + l- b (2)
L-B = l – b L – B = 80 – 20 L – B = 60cm L = 60 + B (2)
Substituindo (2) em (1) temos:
B . (60+B) = Af B2 + 0,60B – 4,89 = 0
∆ = B2 - 4. a . c = 0,602 - 4. 1 . (- 4,89) = 19,92
(l b )
B
2 .1
B= (- 0,6 + - 19,92 / 2 = 1,93m arredondar para 1,95m
P1 P2
errado
Solução:
P1 P2
viga de rigidez
sapata
viga P1 de P2 rigidez
L
PLANTA