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RA_AP_003_23_MD_R0
Memória Descritiva
Execução
Rede de Abastecimento de Água Fria e Quente
MARÇO 2024
AMPLIAÇÃO DA INDÚSTRIA EXPOCARNES, LDA
Execução
Rua Cemitério de Viana
ÍNDICE
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MD 1. INTRODUÇÃO E LOCALIZAÇÃO
INTRODUÇÃO
A presente Memória Descritiva tem como objectivo apresentar o Projecto de Execução da Rede de Abastecimento
de Água Fria e Quente da Obra de raíz da indústria expocanes LDA, sito na Rua do cemitério de viana-Kikuxi, Província
de Luanda.
LOCALIZAÇÃO
Serão intervindos as instalações conforme apresentadas no projecto de reforma apresentado pela arquitectura.
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MD 2. NORMAS E REGULAMENTOS
Dentro do âmbito do projeto em questão os documentos normativos legais a ter em conta são essencialmente os
seguintes:
- Decreto Regulamentar n.º 23/95, de 23 de Agosto - Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de
Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais;
- Regras de Dimensionamento dos Sistemas Prediais de Distribuição de Água e de Drenagem de Águas Residuais
Domésticas e Pluviais, do LNEC;
- Manual Técnico da EPAL;
- A concepção de todo o sistema e respetivos equipamentos deverão obedecer aos regulamentos e às normas
nacionais, aplicáveis a edifícios desta natureza;
A concepção de todo o sistema e respetivos equipamentos deverão obedecer aos regulamentos e as normas
nacionais, aplicáveis à edifícios desta natureza.
MD 3. PROGRAMA
O projecto de execução apresentado será efectuado de acordo ao programa base definido pelo projecto de
arquitectura, nomeadamente:
BLOCO SUÍNO: Balneários
BLOCO AVES: Lavabo e Copa
CASA DE APOIO: Lavabo, Lavandaria, Cozinha e WC´s
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Através das pressões de serviço especificadas para os dispositivos de utilização e considerando uma pressão
mínima de 150 kPa (15 mCA) no dispositivo hidraulicamente mais desfavorável, determinou-se a pressão mínima
necessária a fornecer pela rede, somando este valor às perdas de carga de cada troço, às perdas de carga localizadas
e ao desnível a vencer. Considerou-se que a pressão e caudal disponível na rede existe é suficiente para atender ao
consumo do edifício.
Nas peças desenhadas que integram o projeto são especificados o traçado e os calibres das canalizações,
válvulas de seccionamento e todos os demais acessórios necessários à sua correta execução.
A produção de água quente será efetuada através da ligação de novos ramais de consumos aos ramais existentes,
cujo a produção de água quente é feita por termoacumuladores eléctricos acoplados no interior dos tectos falsos.
A produção de água quente é parte integrante do projecto das Instalações Mecânicas já existente, para o qual
assumiu-se que o seu dimensionamento foi determinado pelo perfil de consumo de forma a garantir/satisfazer as
necessidades requeridas.
As condutas de água quente deverão ser isoladas com mangas isolantes, de material aceite e homologado.
Nas peças desenhadas que integram o projeto são especificados o traçado e os calibres das canalizações,
válvulas de seccionamento e todos os demais acessórios necessários à sua correta execução.
PREVENÇÃO DA CONTAMINAÇÃO
Não será permitida a ligação entre a rede predial de distribuição de água e a rede predial de drenagem de águas
residuais.
A tubagem a aplicar no abastecimento de água fria deverá estar bem limpa antes da sua aplicação.
O fornecimento de água aos aparelhos sanitários será efetuado sem pôr em risco a sua potabilidade, impedindo
a sua contaminação, quer por contato, quer por aspiração de água residual em caso de depressão.
MATERIAIS
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DISPOSIÇÕES CONSTRUTIIVAS
A tubagem interior das instalações sanitárias seguirá embutida nas paredes e quando suspensas na laje no
interior do tecto falso.
As uniões entre tubos e acessórios serão realizadas com soldadura por Termo-fusão e deverá ser sempre
efetuada com ferramenta apropriada e sem recurso a chama. Na instalação dos tubos e das ligações serão seguidas as
especificações técnicas do fabricante.
A rede de distribuição tem o seu traçado de acordo com o programaticamente estabelecido, de forma a satisfazer
as exigências de abastecimento às diferentes frações.
Assim, as redes desenvolver-se-ão em roço, embebidas em paredes com alturas definidas nas peças
desenhadas, com uma altura de instalação variável entre 0.60m e 2.20m, em relação a pavimento acabado.
A tubagem embebida nas paredes deverá contornar as portas e janelas e deverá ser assente retilineamente e
fixa por cunhas e abraçadeiras.
Todas as canalizações, peças acessórias e dispositivos a aplicar serão isentos de defeitos e obedecerão às
normas fixadas pelas entidades responsáveis. Todas as juntas serão executadas e conservadas de modo a
permanecerem estanques à água e ao ar.
As canalizações suspensas na laje, serão fixadas por suportes do tipo abraçadeiras antivibrátil, com diâmetros
de acordo ao diâmetro do ramal a instalar.
As canalizações serão identificadas consoante a natureza da água transportada de acordo com o sistema de
normalização vigente.
Em todos os ramais e/ou derivações serão instaladas válvulas de seccionamento, ficando estas em local visível,
acessível e de fácil identificação permitindo-se assim o isolamento de troços, mesmo que pequenos, para operações de
manutenção e reparação.
Sempre que possível, as canalizações de água serão assentes em plano superior ao das canalizações de esgoto
(caso haja) e afastadas destas, pelo menos 1 m, adotando-se proteções adequadas, devidamente justificadas, entre as
canalizações de água e as de esgoto.
Os circuitos de distribuição de água estão convenientemente pormenorizados nas peças desenhadas que
integram o projeto.
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O dimensionamento das redes de água fria e, no interior das instalações sanitárias, foi feito com base nos caudais
unitários atribuídos aos diferentes dispositivos de utilização e os respetivos diâmetros mínimos (Tabela 1).
Dispositivo Caudal mínimo (l/s) Diâmetro mínimo interior
(mm)
Lavatório individual 0,10 16
Chuveiro individual 0,15 16
Autoclismo de bacia de retrete 0,15 16
Urinol com Fluxômetro 0,50 26
Tabela 1- Caudais instantâneos e diâmetros mínimos dos aparelhos.
MÉTODO DE CÁLCULO
O diâmetro e traçado da rede serão os que consta nas peças desenhadas, apresentando-se na folha de cálculo
o respetivo cálculo hidráulico.
Obtidos os caudais de cálculo, a determinação dos diâmetros das canalizações tem por base critérios de
durabilidade da canalização e conforto acústico, mediante a limitação da velocidade de circulação, e ainda a limitação da
perda de carga da canalização em função do nível de conforto e da localização desta.
As velocidades de escoamento não devem ser excecionalmente baixas que permitam a formação de depósitos
nas canalizações e consequentemente de incrustações, nem demasiado elevadas que conduzam a fortes golpes de
aríete e vibrações na rede de distribuição. Assim limitou-se a velocidade de escoamento ao intervalo entre 0,5 e 2,0 m/s,
adotando-se de preferência o valor máximo de 1,5 m/s. O valor mínimo, de forma a evitar depósitos na tubagem e
incrustações e o valor máximo de forma a evitar grande desgaste do material, vibrações na rede, transmissão de ruído e
golpes de aríete.
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Em conformidade com o artigo 87º do DR nº 23/95 de 23 de Agosto, as pressões de serviço nos dispositivos de
utilização devem situar-se entre 5 mCA a 60 mCA. A pressão mínima a garantir na rede é sobretudo condicionada pelo
aparelho localizado no ponto mais desfavorável da rede, onde se procura assegurar uma pressão mínima de 15 mCA.
VÁLVULAS
Estas destinam-se a impedir ou estabelecer a passagem de água em ambos os sentidos. Devem ser instaladas
nas seguintes localizações:
- Á entrada das compartimentações sanitárias e copa, em local acessível e manobrável pelos utilizadores;
- A montante dos termoacumuladores;
- A montante dos urinóis.
MD 5. VERIFICAÇÃO E ENSAIOS
Conforme especificado pela EPAL no seu “Manual de Redes Prediais” deverão ser cumpridos os seguintes
procedimentos:
ENSAIOS DE CONTINUIDADE
A verificação de que o traçado da rede predial está de acordo com o aprovado pela EPAL é feita com as canalizações e
respetivos acessórios totalmente à vista.
ENSAIO DE ESTANQUICIDADE
Este ensaio pode ser conduzido por troços e após a montagem de todas as canalizações e órgãos da rede. As
canalizações, juntas e acessórios devem manter-se à vista, convenientemente travados e com as extremidades obturadas
e desprovidas de dispositivos de utilização. O ensaio é conduzido da seguinte forma:
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Ligação da bomba de ensaio com manómetro, localizada tão próximo quanto possível do ponto de
ENSAIO DE DESEMPENHO
O ensaio global de funcionamento de toda a rede predial é efetuado, através de simulações de consumos e, se
necessário, com recurso a manobra de válvulas.
Este ensaio deve abranger, em redes com baterias de contadores, a verificação da correspondência entre os locais
destinados aos contadores e as frações que abastecem.
Os sistemas prediais de distribuição de água devem ser submetidos a uma operação e lavagem após instalados os
dispositivos de utilização, com o objetivo de desinfeção e retirada de todos os detritos existentes no interior das
canalizações, resultantes dos trabalhos de montagem.
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MD 6. CASOS OMISSOS
Todas as peças deverão ser executadas de acordo com as peças escritas e desenhadas que constituem este projeto,
seguindo-se sempre toda a legislação em vigor e as boas normas de construção:
- Regulamento Geral dos Sistemas Públicos e Prediais de Distribuição de Água e Drenagem de Águas Residuais
(DR n.º 23/95 de 23/08/95);
- Manual de Redes Prediais da EPAL.
Em tudo o que se encontre eventualmente omisso, ou menos claro, serão cumpridas as disposições regulamentares
em vigor e o parecer da Fiscalização.
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