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RELATÓRIO DE DIMENSIONAMENTO
DOS QUADROS E CIRCUITOS
A’PS ENGENHARIA
ADENIR PARICIO
ENGENHEIRO CIVIL
CREA; RJ -2017110211/D
SUMARIO:
1 .....................................................................................................................................OBJETIVO
3.1...............................................................................................................ENTRADA DE ENERGIA
3.2 ...............................................................................................................................REMOÇÕES
3.4...........................................................................................................................TERRAMENTOS
3.6...............................................................................................................................LUMINAÇÃO
3.8.........................................................................................................Dispositivos de proteção
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1 – OBJETIVO
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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT
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energia devido a precária situação da rede elétrica, para atender a demanda
foram necessários adicionar 10 (dez) quadros QD (Quadros de distribuição e 2
(dois) QDG (Quadro de Distribuição Geral) totalizando 12 (doze) quadros.
Os quadros serão colocados em pontos estratégicos de acordo
com o centro de carga (cc) para eliminar a queda de tensão, cuja a instalação
será atendida por ramal de baixa tensão e terá queda de tensão máxima desde o
ponto de entrega até o circuito terminal com distancia máxima de 46,70m
(quarenta e seis e setenta) metros da estação em poste até o QDG2 e 28m (vinte
e oito) metros da estação em poste até o QDG1.
3.1 - Entrada de Energia
3.2 – Remoções
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perigosas: Interruptores, tomadas, quadros de distribuição, condutores, caixas
de passagem e luminárias.
A contratada deve executar a retirada de forma cuidadosa, de
modo que materiais em bom estado de funcionamento possam ser reutilizados
posteriormente em outros locais.
3.3 – Quadros de distribuição
Os quadros de distribuição - QD, ou caixa de distribuição - CD,
deverão ser constituídos de material termoplástico antichama ou metálico, com
instalação embutida ou de sobrepor, com grau de proteção de acordo com a
necessidade da instalação, na qual recebe alimentação de uma fonte geradora e
distribui a energia para um ou mais circuitos. A estrutura interna é destinada à
instalação de dispositivos de proteções unipolares, bipolares e tripolares padrão
DIN ou UL, conforme diagramas unifilares e lista de materiais. Deverão atender
as exigências da Norma NBR IEC 60.439-3 e NBR IEC 60.670-1. não sendo
aceito disjuntores que não atendam a esta norma. Os disjuntores terão tensão
de funcionamento compatível com a tensão do circuito e protegerá a fiação. A
capacidade de interrupção de corrente de curto-circuito dos disjuntores deve
ser conforme definido na lista de materiais estando atrelada ao disjuntor
escolhido. O modelo do quadro de distribuição a ser utilizado no projeto deve
ser conforme definido na lista de materiais e legenda de simbologias. Todos os
quadros de disjuntores deverão ser aterrados e providos de barramento
específico para as fases, neutro e terra.
Serão utilizados interruptores diferenciais residuais (IDR) para
promover a proteção em caso de choques elétricos acidentais. Serão utilizados
IDR’s bipolares e tetrapolares com tensão de 220V e 380V respetivamente e
corrente de disparo de no mínimo de 30mA. O Dispositivo de proteção contra
surtos (DPS), ou supressor de surto, é um dispositivo que protege as instalações
elétricas e equipamentos contra picos de tensão, geralmente ocasionados por
descargas atmosféricas na rede de distribuição de energia elétrica. O dispositivo
é instalado no quadro de distribuição entre fase e terra, possuir classe I, II ou
III, conforme IEC.
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Dimensionamento dos quadros de distribuição
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Todos os quadros serão instalados a altura de 1,5 metros do
centro ao piso e deverão ser aterrados e identificados com os seus respectivos
circuitos devidamente etiquetados. Quanto ao seu funcionamento, deve-se
estabelecer, no momento da instalação, rigoroso equilíbrio de fases, conforme
quadro de cargas e diagrama unifilar do projeto. Os quadros deverão atender a
norma NBR IEC 60.439/2003, de fabricação CEMAR, SCHNEIDER, FAME
ou equivalente técnico.
3.4 – Aterramento
Eletrodutos
A proteção mecânica dos circuitos terminais será feita por
eletrodutos sobre o forro no piso ou embutidos com encaminhamento e
dimensões apresentadas em projeto, identificável de forma legível e indelével,
deverão ser de PVC, anti-chama, de marca com qualidade comprovada e
resistência mecânica mínima de 320 N/5cm para dutos corrugados e estar de
acordo com as normas IEC-614, PNB-115, PBE-183 e PMB-335.
Perfilados
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Serão galvanizados à fogo no tamanho 19 x 38 mm, fixados com
gancho curto para perfilado 44x32mm tala reta perfurada 19mm conforme
norma NBR-5597(NPT).
Condutores
Os condutores serão de cobre eletrolítico de alta pureza, tensão de
isolamento 450/750V, isolados com composto termoplástico de PVC com
características de não propagação e auto-extinção do fogo (anti-chama),
resistentes à temperaturas máximas de 70ºC em serviço contínuo, 100ºC em
sobrecarga e 160ºC em curto-circuito. Devem atender às normas NBR-6880,
NBR-6148, NBR-6245 e NBR-6812.
Os condutores instalados em eletroduto diretamente enterrado no
solo, terão tensão de isolamento 0,6/1kV, encordoamento classe 2, conforme
norma de fabricação NBR 7288.
A bitola mínima para os condutores será para circuitos de força e
iluminação de 2,5mm². Para todas as bitolas deverão ser utilizados cabos
elétricos, ou seja, condutores formados por fios de cobre, têmpera mole–
encordoamento classe 2.
Os cabos deverão ser conectados às tomadas com terminais pré-
isolados tipo anel ou pino e conectados aos disjuntores com terminais pré-
isolados tipo pino. Todos os condutores deverão ser identificados com anilhas,
numerados conforme o número do circuito.
Padronização das cores
Fase 1 Branco
Fase 2 Preto
Fase 3 Vermelho
Neutro Azul claro
Terra Verde-amarelo
Retorno Amarelo
Positivo Vermelho
Negativo Preto
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As emendas nos eletrodutos deverão ser evitadas,
aceitando-se as que forem feitas com luvas perfeitamente enroscadas e vedadas.
Os eletrodutos deverão ser firmemente atarrachados ao quadro de
medição, por meio de bucha e arruela de alumínio.
Instalações
Na instalação deve-se tomar cuidado para não danificar o
isolamento dos fios durante a enfiação e o descascamento para emendas e
ligações.
Os eletrodutos deverão ser instalados de modo a não formar
cotovelos, pois isto prejudica a passagem dos condutores elétricos.
Recomendamos a utilização de curvas ou caixas de passagem.
Todas as emendas serão feitas nas caixas de passagem, de tomadas
ou de interruptores e devem ser isoladas com fita isolante de boa qualidade.
Não serão permitidas, em nenhum caso, emendas dentro dos eletrodutos.
Todos os quadros de distribuição, caixas de passagem, caixas dos
medidores, quadros de comandos, motores elétricos e demais partes metálicas,
deverão ser devidamente aterrados.
3.6 – Iluminação
- Interruptores
Os interruptores instalados em alvenaria, deverão ser de embutir
(caixa 4”x2”) ou conforme especificado em projeto. Devem possuir corrente
mínima de 10A e indicados para 250 V (60 Hz), fab. PIAL PLUS da PIAL
Legrand, Habitat da FAME, Soprano ou equivalente técnico.
Os interruptores serão instalados a 1,10 m do piso acabado.
– Tomadas
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As tomadas instaladas em alvenaria, deverão ser de embutir (caixa
4”x2”). Tomadas baixas serão instaladas a 0,30 m do piso acabado, tomadas
médias a 1,10 m e tomadas altas a 2,20 m.
As tomadas de uso geral deverão ser do tipo 2P+T padrão ABNT
NBR 14136:2002, 10 A – 250 V – 50/60 Hz. Já as tomadas de uso específico
para alimentação dos aparelhos de ar-condicionado deverão ser tipo 2P+T
padrão ABNT NBR 14136:2002, 20 A – 250 V – 50/60 Hz. Ref. PIAL PLUS,
Habitat da FAME ou equivalente técnico.
3.8 – Dispositivos de proteção
Disjuntores
Cada circuito será protegido individualmente por um disjuntor
termomagnético padrão DIN de fabricação SIEMENS, SCHNEIDER, GE ou
equivalente. Devem possuir curva “C”, serem tripolares para proteção dos
circuitos alimentadores e quadros de distribuição (distribuição dos circuitos
terminais) e monopolares para proteção dos circuitos terminais. A capacidade
dos disjuntores de cada circuito está apresentada no projeto.
Os disjuntores tripolares dos QDG devem possuir corrente de
curto circuito mínima (Icc) de 60 kA. O disjuntor geral do QDG1 deverá ser
tripolar termomagnético (220V/127V) DIN corrente de atuação 315 A – 60
KA - C. O disjuntor QDG2 deverá ser tripolar termomagnético (220V/127)
DIN corrente de atuação 200 A – 60 KA - C
DPS's
Será utilizado DPS monopolar 175 V (classe II) no quadro de
distribuição geral (QDG 1 e QDG2), conforme especificado no projeto.
A instalação deverá ser feita com a ligação de um (1) DPS
monopolar em cada condutor fase e um (1) para o neutro, totalizando quatro
(4) unidades de DPS monopolar no quadro a ser instalado. O DPS deverá ser
de fabricação SIEMENS, CLAMPER, SCHNEIDER ou equivalente e possuir
sinalização do estado de operação.
DR's
Foram previstas proteções contra choques elétricos em pessoas
através de dispositivo DR. Será utilizado DR (Disjuntor diferencial residual) de
sensibilidade de 30 mA em todos os circuitos de tomadas de uso geral do
alojamento. Ref.: SIEMENS, SCHNEIDER, FAME ou equivalente técnico.
3.9 – Caixas de passagem
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As Caixas de passagem e de equipamentos (interruptores ou
tomadas), para instalações embutidas em paredes ou tetos, serão em PVC, com
orelhas para fixação e olhais para colocação de eletrodutos, nas dimensões
adequadas (4”x4”, 4”x2”, etc.) conforme indicadas em projeto de fabricação
Tigre, Cemar, Wetzel ou equivalente técnico.
As caixas para instalação dos circuitos de derivação das luminárias
devem ser 4”x4” em PVC.
As caixas de passagem de 20x20x10 cm devem ser metálicas.
Eletrodutos:
As ligações dos eletrodutos entre si deverão ser executadas através
de pressão aproximando-os até que se toquem. Os mesmos deverão ser
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cortados perpendicularmente ao seu eixo retirando-se as rebarbas. Sempre que
possível, deverão ser fixados em linha reta.
Condutores:
A enfiação dos condutores deverá ser efetuada nas redes dos
eletrodutos após a conclusão e secagem das mesmas bem como a limpeza das
caixas. Todas as emendas deverão ser feitas nas caixas, revestidas com fitas de
auto-fusão e fitas plásticas isolantes de modo a reconstituir o isolamento
original. Os condutores devem permitir o livre deslocamento dentro do
eletroduto e não possuir emendas e/ou isolamento danificado.
A instalação de chuveiros, torneiras elétricas e/ou outros
equipamentos com corrente nominal superior a 20 A deverão ser feitas através
de conectores próprios, sendo proibida a ligação com tomadas.
Fornecimento, lançamento e instalação de eletroduto, em aço galvanizado
a fogo, tipo pesado ø3/4”
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Fornecimento e instalações de conduletes
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Todo quadro ou painel elétrico deverá ser identificado com
etiqueta de alerta de perigo, em conformidade com as normas de Segurança;
A montagem do sistema elétrico, em todos os aspectos, deve estar
em conformidade com os desenhos, especificações e detalhes de instalação do
projeto;
Todo equipamento deve ser entregue completamente montado,
instalado e conectado, conforme mostrado nos desenhos e deve estar
completamente preparado e pronto para operação;
A empresa que executar os serviços de instalação deverá fornecer
após conclusão da obra original reproduzível de projeto elétrico “Conforme
Construído”, indicando os trajetos adotados para os eletrodutos e circuitos.
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Além dos equipamentos de proteção individual e coletiva, a
CONTRATADA deverá adotar todos os procedimentos de segurança
necessários à garantia da integridade física dos trabalhadores e transeuntes.
A Contratada deverá manter particular atenção para o
cumprimento de procedimentos para proteger as partes móveis dos
equipamentos e evitar que as ferramentas manuais sejam abandonadas sobre
passagens, escadas, andaimes e superfícies de trabalho, bem como para o
respeito ao dispositivo que proíbe a ligação de mais de uma ferramenta elétrica
na mesma tomada de corrente.
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