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LABORATÓRIO
DE
MATERIAIS ELÉTRICOS
NOVEMBRO DE 2009
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PROGRAMA
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AULA PRÁTICA Nº 1
l – CONDUTORES ELÉTRICOS
ll – PADRONIZAÇÃO
Os condutores (fios e cabos), são fabricados com secção (ou bitola) padronizadas (no
Brasil, pela ABNT). Dentre as secções padronizadas, as mais comumente utilizadas
são: 1,5; 2,5; 4; 6; 10; 16; 25; 35; 50; 70; 95; 120; 185; 240; 300; 400; e 500 mm2. Há
também secções menores de 1,5 mm2 e maiores de 500 mm2, porém, para usos
especiais.
07 = 1 central + 6 na 1ª coroa
19 = 1 central + 6 na 1ª coroa +12 na 2ª coroa
37 = 1 central + 6 na 1ª coroa +12 na 2ª coroa + 18 na 3ª coroa
61 = 1 central + 6 na 1ª coroa +12 na 2ª coroa + 18 na 3ª coroa + 24 na 4ª coroa
O número total de fios (N) ou a formatação padronizada para cabos, pode ser assim
calculado:
N = 3C(C+1), onde:
N – número total de fios do cabo
C – número de coroas que constituem o cabo, sendo que o fio central não
encordoado, portanto, não deve ser contado como coroa.
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NOTA: a formatação padronizada para cabos independentes da bitola dos mesmos,
ou seja: podemos ter cabo de 50 mm2, de formatação 7 ou 19, e cabos de bitola de 50
mm2 de formatação 19.
lV – CONDUTORES DE ALUMÍNIO
OBS: os condutores de alumínio (CA ou CAA) são padronizados também por seções
(ou bitolas) em 50 mm2.
Estes condutores ainda são na grande maioria, fabricados em cobre eletrolítico, pela
necessidade de bitolas maiores do que em cobre, para a mesma capacidade de
corrente. Mas o uso do alumínio isolado vem crescendo gradativamente, devido a
problemas econômicos.
1 – O Isolamento
Material utilizado:
- plástico (baixa tensão)
- borracha
- composto sintéticos
- papel impregnado em óleo isolante
2 – Características do Isolante
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3 – Estanhamento de Condutores
4 – Classe de Tensão
5 – Cabos de energia
Vl – FIO COPPERWELD
Vll – Todos os itens desta aula serão demonstrados pelo professor em laboratório,
com o auxílio de amostras e/ou equipamentos, devendo o aluno fazer anotações de
outras informações apresentadas no decorrer da aula.
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Vlll – FIGURAS
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QUADRO DE ANOTAÇÕES
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AULA PRÁTICA Nº 2
l – RESUMO TEÓRICO
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ll – PRÁTICA
Figura 1
Rf = Leitura de Vf
Leitura de If
Tf = RF-RI + TI
RI α
Sendo que, para grandes variações de temperatura, devemos fazer uma correção do
coeficiente de temperatura da resistência (α), que a 24ºC vale 4,4 x 10-3 para
tungstênio e à temperatura Tf , vale:
αf = . 1 .
. 1 . + (Tf – Ti)
α1
Achar o valor de To, (específico para cada material condutor), passamos a determinar
as temperaturas intermediárias por meio da fórmula:
Tf = Rf/Ri . (To+Ti) – To
Nota: Para o Tungstênio, To = -207ºC
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III – PROCEDIMENTO
2 – Os valores obtidos no item 1 deverão ser registrados nas primeiras linhas dos
quadros de cada lâmpada.
IV – QUADROS
Os quadros de “leitura” e de “conclusões”, e os gráficos deverão ser feitos em aula,
sob orientação do professor.
QUADRO DE LEITURAS
V (V) I (A) R (Ω) Tf (°C)
Lâmpadas Medido Medido Calculado Calculado
0
60W 50
100
220V 150
200
220
0
150W 50
100
220V 150
200
220
150W 0
50
130V 75
100
130
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QUADRO DE CONCLUSÕES
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AULA PRÁTICA Nº 3
I – DEFINIÇÃO
1 – Limpeza Supercifial
Esta limpeza é necessária, pois sempre está presente uma película de óxido nas
superfícies dos condutores, principalmente no alumínio. Esta película causa alta
resistência de contato entre os condutores e entre o conector e cada condutor. Então,
para assegurar uniões elétricas de baixa resistência, a película de óxido deve ser
eliminada com uma escovação cuidadosa.
2 – Pastas Antióxido
Devem ser usadas para evitar a formação da nova película de óxido superficial
durante a vida útil da conexão. É constituída por partículas de zinco de tamanho
cuidadosamente controlado, suspensas em meio viscoso ( graxa). Quando aplicada na
área de conexão, ela rompe a delgada película de óxido que se forma após a
escovação.
Sob pressão mecânica de instalação da conexão, a pasta antióxido forma um grande
número de pontos condutores de corrente, através da presença do zinco, permitindo
uma distribuição mais uniforme da corrente na região da conexão. A pasta antióxido
cumpre outra função, que é a de selar (ou calafetar) a conexão, ou seja: impede que o
ar e a umidade atinjam as superfícies de contato.
Este aspecto, no caso das conexões bimetálicas, é muito importante, pois a pasta
antióxido, ao repelir a umidade, está eliminando o eletrólito de uma corrosão galvânica
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que seguramente ocorreria, causando com isso redução da seção útil do condutor de
alumínio. Portanto, um condutor de alumínio não deve ficar em contato direto com o
condutor de cobre.
3 – Posição dos Condutores
IV – TIPOS DE CONEXÕES
V – VERIFICAÇÃO DA QUALIDADE
Se a amostra passar nos dois testes acima, podemos afirmar que a condutividade da
liga usada estava adequada, e que a conexão foi efetuada corretamente no que se
refere ao preparo (limpeza etc.) dos condutores a serem unidos.
2 – Controle Mecânico
- conexão por fusão (Soldas e Emendas Thermoweld) faz-se o teste com raios-X ou
pelo processo de gamagrafia a ser discutido em laboratório, conexão por aperto
(Aparafusadas) teste com torquímetro, a ser realizado em laboratório pelos alunos em
um conector Split-bolt, em bronze estanhado com separador (para conexão
bimetálica), deformação, aplicam-se testes de tração em amostras de conexões
obtidas com luva de emenda para cabos de alumínio.
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Com estes testes verificamos: as qualidades mecânicas dos materiais usados nas
conexões e se os apertos que as conexões sofrerem foram corretos, no sentido de
cada tipo responda mecanicamente bem ao esforço de tração requerido.
QUADRO COMPARATIVO
TIPOS VANTAGEM DESVANTAGEM
Emenda Thermoweld
Aparafusada
Deformação
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VII - FIGURAS
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FIGURA -4 Emenda Termoweld
5- Conexão Terminada
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AULA PRÁTICA Nº 4
I – INTRODUÇÃO
Os dispositivos de proteção vão atuar para sobrecorrentes que podem ser: o curto-
circuito e a sobrecarga.
Uma sobrecorrente atinge seu valor máximo quando de um curto-circuito. Os
dispositivos para estes dois fenômenos, os fusíveis de ação rápida ou retardada, os
dispositivos térmico bi-metálicos e os dispositivos eletromagnéticos.
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III – FUSÍVEIS
1 – Cartucho
Os fusíveis tipo Cartucho são fabricados desde poucos ampéres até dezenas de
ampéres. Tem, como elementos fusíveis, cobre ou liga de cobre. O invólucro de vidro
ou papelão destina-se à instalação do elo fusível, sendo este impregnado com verniz
nos tipos de melhor qualidade. Estes fusíveis não são muito eficientes pela sua própria
construção e também porque as suas bases de montagem não são calibradas para
cada valor de corrente, permitindo substituição indevida, ficando assim, prejudicadas
as condições de segurança da instalação. Hoje, já existem fusíveis tipo cartucho, tão
sofisticados que suprem todas estas deficiências.
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2 – Diazed (ou de encaixe calibrado)
São compostos por um copo de porcelana cilíndrico fechado nas extremidades por
duas peças metálicas, nas quais é fixado o elo de fusão. Este elo de fusão é,
normalmente, de cobre, podendo, entretanto, ser coberto por outro metal, por
exemplo, o zinco, se as características de desligamento assim o exigiram.
Envolvendo o elo de fusão, é colocado o elemento extintor, que é a areia. Esta
preenche totalmente o espaço livre entre o elo e o corpo externo.
Estes fusíveis são invioláveis e calibrados em uma de suas extremidades, de
acordo com o seu valor de corrente nominal.
Suas partes componentes são:
- base
- parafuso de ajuste
- fusível propriamente dito
- tampa
- espoleta de aviso
Deve ser ressaltada a função do parafuso de ajuste que evita a troca indevida de um
fusível de menor por outro de maior capacidade de corrente, mantendo, por isso, as
condições de segurança de instalação.
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3 – Fusíveis NH
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IV – DISJUNTORES TERMOMAGNÉTICO DE CAIXA MOLDADA (QUICK-LAG)
Esta chave executa a função de abertura dos circuitos, tanto para curtos quanto para
sobrecargas, através da queima e conseqüente rompimento do fusível. É composto de
um corpo de baquelite, que tem nas suas extremidades, dois elementos metálicos,
onde um é de encaixe do fusível, e o outro o inferior, tem uma articulação associada
ao próprio fusível. É montado verticalmente ou em ângulos acentuadamente verticais.
O fusível gira em torno de seu apoio inferior quando, na queima, por ser a fixação
mecânica, efetuada neste elemento. Com a queima do fusível, o cartucho fica livre
para girar abrindo assim o circuito, interrompendo a circulação da corrente.
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VI – Todos os dispositivos relacionados neste roteiro terão suas características
construtivas discutidas em laboratório, com os equipamentos em mãos.
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QUADRO DE ANOTAÇÕES
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AULA PRÁTICA Nº 5
I – RESUMO TEÓRICO
η = nº de elétrons
M = mobilidade
ρ = nº de lacunas
σ = condutividade
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II – MONTAGEM
1 – Material
2 – Procedimento
3 – Tabela
T ( ºC ) R(Ω)
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30
35
40
45
50
55
60
4 – Gráfico
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AULA PRÁTICA Nº 6
I – INTRODUÇÃO
C = capacitância equivalente
R = resistência equivalente
Ic = corrente de capacitância
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III – ÍNDICE DE POLARIZAÇÃO (Ip) E ÍNDICE DE ABSORÇÃO (Ia)
Uma das maneiras usadas, para avaliar o estado de um isolante é a determinação dos
índices de Absorção e Polarização, que são definidos como:
IV – CUIDADOS NA MEDIÇÃO
1 – escolha correta do aparelho as ser usado com relação ao nível de tensão que o
mesmo oferece;
2 – escolha da escala adequada, visando a leitura com maior precisão;
3 – zerar o aparelho para cada medição a ser efetuada;
4 – uso do terminal de guarda.
V- PRÁTICA
1 – Procedimento
VI – TABELA DE CONDIÇÕES
CONDIÇÕES Ia Ip
Perigosa - 1
Pobre 1,1 1,5
Discutível 1,1 a 1,25 1,5 a 2,0
Razoável 1,25 a 1,40 2,0 a 3,0
Bom 1,40 a 1,60 3,0 a 4,0
Excelente 5,0 4,0
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VII – QUADRO DE LEITURAS
Ensaio I
Ensaio II
Ensaio III
No quadro abaixo, baseado no quadro de leituras (item VII), o aluno deverá relatar as
conclusões obtidas com a determinação de Ia e Ip para a amostra testada, devendo,
ainda, registrar alguma anomalia ocorrida nas medidas realizadas, explicando a razão
das mesmas.
QUADRO DE CONCLUSÕES
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AULA PRÁTICA Nº 7
Os óleos são empregados como isolantes em diversas formas. O óleo pode constituir
o isolamento ele mesmo, isolando partes condutores de transformadores e chaves por
imersão, ou impregnar substâncias fibrosas como madeiras, papel, algodão, etc.
Quimicamente os óleos isolantes são hidrocarbonetos, tendo com fórmula geral
CnH2n+2 e CnH2n. Dentre as características do óleo que devem ser consideradas
para sua aplicação, destacamos as seguintes:
Uma das principais vantagens do óleo é sua auto-regeneração após uma descarga
elétrica ou ruptura. Esta propriedade não é, entretanto independente da energia da
descarga. Uma energia excessiva pode sobre-aquecer o óleo e causar explosões e
fogo. Apresenta por outro lado a desvantagem de ser inflamável e as descargas
elétricas podem provocar reações químicas, liberando gases combustíveis.
Transcrevemos abaixo, uma tabela de características especificadas pela ASTM (D-
1040) para óleos minerais isolantes.
1 – Rigidez Dielétrica
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2 – Análise dos Resultados
Usaremos a tabela abaixo, que é constituída de valores mais exigentes, que pelo
padrão ASTM que normaliza o teste. Assim temos:
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IV – QUADRO DE ANOTAÇÕES
QUADRO DE ANOTAÇÕES
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AULA PRÁTICA Nº 8
I – CAMPO DE APLICAÇÃO
II – O ENSAIO
III – APARELHAGEM
IV- PROCEDIMENTO
1 – Preparação da Aparelhagem
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2 – Limpeza
Os eletrodos e a cuba deverão ser limpos com papel tecido absorvente ou camurça,
limpos e secos. É importante não tocar (com os dedos) os eletrodos ou calibres, uma
vez limpos.
Após ajustar o afastamento dos eletrodos, a cuba deverá ser lavada com um solvente
anidro tal como; querosene ou nafta.
3 – Preparação de Amostra
4 – Aplicação da Tensão
Aplique e aumente a tensão a partir de zero, à razão de 3 kV/seg mais ou menos 20%
até que ocorra a descarga através do intervalo entre os eletrodos, indicada pelo
funcionamento do disjuntor; registre o valor alcançado. Não considere descargas
ocasionais momentâneas que não resultam no funcionamento do disjuntor.
5 – Ensaios de Rotina
Na tabela abaixo, o aluno deverá anotar as medidas obtidas durante o teste, para
posterior análise.
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VI – CLASSIFICAÇÃO PARA ÓLEO ISOLANTE
Neste quadro, o aluno deverá anotar, pelo resultado obtido (a média das médias), se a
amostra passa ou não no teste. Deve, ainda, registrar outras ocorrências fora das
previstas, com relação aos valores encontrados, explicando-as.
QUADRO DE CONCLUSÕES
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AULA PRÁTICA Nº 9
OBJETIVO: Dar conhecimento ao aluno sobre tais dispositivos, suas aplicações nos
projetos de iluminação.
REFERÊNCIA:
MOREIRA, Vinícius de A. Iluminação e Fotometria: teoria e aplicação. 2 ed. São
Paulo, Edgard Blusher, 1982.
A iluminação diurna provida da luz difusa de um céu envoado visto ser a fonte
contínua e estar situada a grande altura. No caso da iluminação artificial, as condições
são diferentes, pois temos fontes de reduzidas dimensões situadas em baixas alturas.
Uma uniformidade melhor de luminância é obtida levando-se em consideração:
II – INTRODUÇÃO
III – OBSERVAÇÕES
- depende da classificação das vias, sendo que cruzamentos, túneis, praças, locais
principais das cidades e pontes terão estudos individuais.
- quando se tratar de pisos mais claros, concreto, por exemplo, adotar sempre 2/3 dos
valores tabelados, que são normalmente especificados para pisos de asfalto.
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IV – SELEÇÃO DAS LÂMPADAS A SEREM USADAS
Obs.: Como exemplo, para iluminaria aberta, com superfície refletora em alumínio
polido quimicamente, com aba lateral em acrílico, colocada numa altura mínima de 6,0
m, usa-se lâmpadas de vapor de mercúrio 80/125 W ou sódio de 50/70 W, com
espaçamento de mais ou menos 30m em vias de 12 a 15 m de largura, em bairros
residênciais com piso asfáltico.
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CIRCUITO DE CONTROLE DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA
(COM RELÉ FOTOELÉTRICO)
R FOTORESISTOR
C CONTATO
M MOLA
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AULA PRÁTICA Nº 10
OBJETIVO: Este método fixa o modo de se proceder aos ensaios em artigos de ferro
ou aço galvanizados, com o fim de verificar as condições de aderência, de
uniformidade, de continuidade e peso da camada de zinco.
I – AMOSTRA
II – INSPEÇÃO
As amostras, antes de serem submetidas aos ensaios, deverão passar por uma
inspeção visual, com o objetivo de eliminar previamente as peças portadoras de
defeitos grosseiros na galvanização recebida. Estes defeitos podem ser:
1 – aspecto rugoso ou franjado;
2 – película sem brilho e/ou muito fina;
3 – áreas não galvanizadas ou com excesso de zinco;
4 – superfícies escamadas, etc.
O fio é enrolado com velocidade uniforme à razão de 15 voltas por minuto, no máximo,
em torno de um mandril com diâmetro igual a “n” vezes o diâmetro do fio em prova; o
número “n” será o constante da especificação para o material ou do pedido.
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As chapas são dobradas em ângulo de 180º sobre uma barra com espessura igual a
“n” vezes a espessura da folha ou chapa em prova; o “n” será o constante da
especificação para o material ou do pedido.
IV – ENSAIO DE PREECE
1 – Recomendações
2 – Procedimento
Primeiro Método
Segundo Método
VI – OBSERVAÇÕES
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VII – QUADRO – RELATÓRIO
QUADRO – RELATÓRIO
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Agradecimentos
Aos monitores:
Roberta Lopes Bastos
Hewerton Augusto Faria Crosara
Luiz Fernando Guimarães Pereira
Fernando Rodrigo de Paula
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