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EDIFICAÇÃO COMERCIAL
AVENIDA ISABEL, 29 - SANTA CRUZ - RIO DE JANEIRO/ RJ.
Sumário
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1 - CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO RISCO E ANÁLISE DAS EXIGÊNCIAS
Conforme Decreto nº42, de 17/12/2018 (CoSCIP – Código de Segurança Contra o Incêndio e
Pânico) toda edificação deverá ser classificada de acordo com as seguintes classificações de risco:
Pequeno, Médio 1, Médio 2 ou Grande. Esta classificação avalia os seguintes aspectos: ocupação e
atividade; número de pavimentos; altura; área total construída (ATC); capacidade de população; carga de
incêndio; risco de incêndio e riscos específicos.
As medidas de segurança para esta edificação, conforme parâmetros delineados acima estão
descritas no quadro resumo, que é parte integrante do projeto de segurança contra incêndio e pânico:
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A distância entre o ponto mais distante no interior da edificação à porta de acesso e o acesso à
escada ou à porta da escada (nos pavimentos) não deverão ultrapassar 35m (trinta e cinco metros), para
as edificações construídas em alvenaria, podendo ser aumentada a distância com a implementação dos
sistemas de sprinklers e/ou detecção de fumaça conforme Anexo C da NT 02-8.
As portas localizadas na rota de saída da edificação deverão ter as dimensões mínimas de 0,90m x
2,10m (podendo haver uma redução máxima no seu vão livre de 0,075m (setenta e cinco milímetros) devido
ao contramarco e ao marco das mesmas). As portas de acesso à escada, quando a edificação possuir
escada de emergência, deverão ser do tipo corta fogo, abrir no sentido de escape e possuir dispositivos
mecânicos e automáticos de modo a permanecerem fechadas, porém destrancadas. É aceitável que sejam
mantidas abertas desde que disponham de dispositivo de fechamento automático das portas
(intertravamento eletromagnético com circuito interligado à central de comando) porém garantido o
destravamento manual por meio da central de comando, ou junto à porta ou ainda pela falta de energia
elétrica.
Todas as escadas deverão:
- Garantir resistência ao fogo por 2h (duas horas), no mínimo;
- Ser dotadas de guarda corpos com altura mínima de 1,10m (um metro e dez centímetros)
em seus lados abertos;
- Ter corrimão (com altura entre 0,70m (setenta centímetros) e 0,92m (noventa e dois
centímetros) em ambos os lados;
- Ter pisos antiderrapantes;
- Estar permanentemente livres de obstáculos;
- Ter pé direito mínimo de 2,30m (dois metros e trinta centímetros);
- Ter lances de degraus de 3 a 16 degraus seguidos;
- Ter acabamento liso ou com texturas que não sejam abrasivas
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AP-10 L (Portátil) 2-A Água A
CO2-6Kg (Portátil) 5-B:C Gás Carbônico
PQS-4Kg (Portátil) 20-B:C BeC
Bicarbonato de
PQS-6Kg (Portátil) 20-B:C Sódio
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O sistema de pressurização indicado no projeto, conforme quadro resumo, será composto por bombas
centrífugas, deverá ser capaz de atender a pressão e a vazão de trabalho indicados no quadro resumo de
forma constante e interrupta devendo entrar em funcionamento quando houver abertura de qualquer
hidrante. O sistema disporá de ramal para teste de pressão e vazão do projeto, manômetro,
manovacuômetro na sucção (apenas no caso de sucção negativa), pressostato para acionamento
automático da(s) bomba(s) e tanque de pressão de 10L (dez litros). Os diâmetros mínimos dos ramais de
teste (e dreno) devem ser conforme a tabela abaixo:
Risco Diâmetro (pol)
Pequeno ½”
Médio 1 ½”
Médio 2 ¾”
Grande 1”
A ligação elétrica que alimentará o sistema de pressurização deverá ser obrigatoriamente independente da
rede geral da edificação e estar de acordo com NBR 5410, da ABNT. A(s) chave(s) elétrica(s) deve(m) ser
sinalizada(s) com a inscrição “ALIMENTAÇÃO DA BOMBA DE INCÊNDIO – NÃO DESLIGUE”. Seu
disjuntor deverá ser dimensionado para 150% da corrente nominal do motor em plana carga.
Cada bomba de incêndio deverá possuir uma placa de identificação com as seguintes características:
- Nome do fabricante;
- Número de série;
- Modelo da bomba;
- Vazão nominal;
- Pressão nominal;
- Rotações por minuto de regime;
- Diâmetro do rotor;
- Potência, em CV.
CASA DE MÁQUINA DE INCÊNDIO (CMI):
Casa de Máquina de Incêndio (CMI) é um compartimento incombustível, destinado especificamente
ao abrigo de bombas de incêndio e demais apetrechos complementares ao seu funcionamento, não se
admitindo o uso para circulação de pessoas ou qualquer outro fim. As paredes serão em alvenaria, com
resistência ao fogo (TRRF) de 2h e cobertura de laje.
O revestimento interno das CMI deverá ser feito por emboço com pintura plástica em PVA branca e
o piso deverá ser antiderrapante, podendo ser cimentado.
A drenagem de água do piso deverá ser feita através de ralo, com dimensões mínimas de 0,10 x 0,10
metros.
Deverá haver um ponto de luz no interior da CMI.
CANALIZAÇÃO PREVENTIVA:
Deverá ser em tubos de ferro fundido (FF), aço galvanizado (FG), aço preto(AC) ou cobre(Cu) com
ou sem costura e parede de 3,7mm de espessura com diâmetro variando entre 75mm(3”) e 63mm (2 1/2”)
e resistente a uma pressão mínima de 18,0 Kgf/cm². Será aceita a utilização de tubulação em polietileno
de alta densidade (PEAD) desde que seja enterrada e na parte externa às edificações. Em áreas de trânsito
de veículos ela deverá ficar a 1,20m do piso e em áreas sem trânsito de veículos a 0,90m. Sua transição
para FF/FG/AC deverá ocorrer a no máximo 0,60m de altura.
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Acoplado ao fundo do reservatório, haverá um by pass com um registro gaveta e válvula de retenção
para impedir no caso de recalque que o líquido (água) vá para o reservatório. Alimentará o sistema de
pressurização, e na saída deste sistema terá ramificações para todos os hidrantes internos terminando no
hidrante de recalque (registro de fachada ou passeio).
As conexões, registros e válvulas de retenção empregados na canalização deverão ser do tipo
apropriado e possuir resistência igual ou superior a exigida para os tubos.
PINTURA E TRATAMENTO:
Canalizações expostas ao ar, aparentes, deverão ser pintadas com tinta à base de esmalte sintético
na cor vermelha, preferencialmente, podendo ser em outra cor, desde que a tubulação possua identificação
por faixas vermelhas com 10cm de largura a cada 3,00m e a cada mudança de direção. As subterrâneas
deverão ser protegidas contra corrosão.
HIDRANTES INTERNOS:
Os hidrantes, quanto à sua tipologia e localização deverão estar locados conforme projeto.
HIDRANTE DE RECALQUE: (REGISTRO DE PASSEIO OU FACHADA):
A tomada de utilização pela viatura do CBMERJ deverá ser preferencialmente na fachada, de fácil acesso
à viatura do CBMERJ, podendo ser de passeio. Quando este for somente para o sistema de hidrantes
deverá possuir a inscrição “INCÊNDIO HIDRANTES” em seu acesso; para o caso de sistemas conjugados
a inscrição deverá ser “INCÊNDIO HIDRANTES”;. Sua pintura deverá ser conforme se segue:
ABRIGOS:
Os abrigos poderão ser em alvenaria ou em chapa tratada e servirão para a guarda dos equipamentos de
combate a incêndio. Suas portas terão um vidro de 3mm de espessura com a inscrição “INCÊNDIO”, em
letras vermelhas com o traço de 1cm em moldura de 7cm de largura e poderão ser em chapa tratada ou
madeira. Suas dimensões mínimas estão descritas em projeto.
Nas edificações enquadradas no risco Médio ou Grande os locais onde foram projetados deverão possuir
área de 1m x 1m do piso localizado abaixo do abrigo pintado em vermelho, em hipótese alguma, poderá
ser ocupada.
MANGUEIRAS:
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As mangueiras utilizadas em projeto serão de 38mm (1 ½”) ou 63mm (2 ½”) de diâmetro, conforme indicado
em projeto, dotadas de juntas do tipo Storz com seções de 15m e deverão ser flexíveis, de fibra resistente
à umidade, revestidas internamente de borracha vulcanizada, capazes de suportar as pressões
especificadas abaixo:
Tipo Pressão de trabalho Pressão de teste
I 10 Kgf/cm2 21 Kgf/cm2
II 14 Kgf/cm2 28 Kgf/cm2
III 15 Kgf/cm2 30 Kgf/cm2
IV 14 Kgf/cm2 28 Kgf/cm2
V 14 Kgf/cm2 28 Kgf/cm2
Em seu corpo deverá haver a seguinte inscrição “Xmm LOGOMARCA NBR 11861 Tipo Y M/A”, onde:
X é o diâmetro da mangueira;
Y é o Tipo da mangueira;
M é o mês de fabricação;
A é o ano de fabricação.
Estas deverão ser armazenadas no interior dos abrigos prontas para o uso. Sempre que uma seção de
mangueira for utilizada com água está deve ser colocada para escorrer e secar na posição vertical e
esticada para que toda a água possa escorrer. Nunca poderão ser enroladas ou acondicionadas enquanto
estiverem úmidas.
OBSERVAÇÃO:
Anualmente todos os componentes do(s) sistema(s) fixo(s) deverão passar por uma revisão realizada
por firma credenciada no CBMERJ.
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Sinalização Complementar: Conjunto de sinalização composto por faixas de cor ou mensagens
complementares à sinalização básica, porém, das quais esta última não é dependente.
INSTALAÇÃO
As placas deverão obedeceras a dimensões mínimas indicadas em projeto e ser instaladas a no
mínimo 1,80m de altura (medidos do piso acabado), onde permitir sua fácil visualização.
triangular
Faixa amarelo preta
ALERTA
triangular:
preta
ORIENTAÇÃO E
quadrado vermelho fotoluminescente
SALVAMENTO
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Placas adesivadas: é utilizada sobre a placa de PVC uma película auto-adesiva de PVC, monométrica
calandrada fosforescente 200 microns, normalmente visível até 8 horas na obscuridade.
6- DETECTORES
Os detectores deverão ter a sensibilidade testada e aprovada por um órgão público Nacional
reconhecido (IPT) e/ou laboratórios internacionais como UL – FM ou LPCB segundo exigências de
normas brasileiras (EB 2135).
Serão construídos em plástico antichama, na cor branco gelo, com desenho apropriado a sua
função.
Os detectores a instalar são do tipo analógico (inteligente), com eletrônica digital e endereçável,
os detectores existentes são convencionais interligando ao módulo monitor de zona para endereça-
mento por loja ou áreas técnicas. Não terão partes móveis sujeitas a desgastes.
O endereço não poderá ser parte do detector liberando o mesmo de posição física.
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O circuito eletrônico é protegido contra interferências eletromagnéticas, e proteção contra inver-
são de polaridade, sendo indiferentes a esta situação.
Deverá ter um elemento que acionado com ferramenta especial, poderá fixar o sensor na sua
base de montagem, evitando remoções, por pessoas não habilitadas.
Um led de alto brilho, localizado no corpo do detector, em lugar visível, é acionado quando o
detector for ativado. Este led é comandado pela central e não pelo detector, uma indicação paralela (led
remoto), pode ser ligada ao detector sem nenhum acréscimo.
Os detectores terão uma resposta uniforme com valor constante em repouso e possuirão uma
capa plástica descartável, facilmente removível, para proteger os mesmos da poeira, durante o período
da instalação e acabamentos da obra. Serão ligados na central em um circuito classe “A” em anel.
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Serão utilizados blocos autônomos, de acordo com o projeto, com as demais características:
• Fácil instalação (basta conectá-lo à tomada)
• Dimensões reduzidas
• Dispensa manutenção, por utilizar bateria selada
• Alta durabilidade da bateria, devido ao circuito de carga preciso e estável
• Sistema de proteção da bateria contra descarga excessiva
• Ótimo fluxo luminoso (1800 lúmens)
• Altura de instalação de 2,50m medida do piso acabado à base da luminária.
FUNCIONAMENTO:
Uma vez alimentado pela rede local, esta manterá a bateria em carga e flutuação, e para o
sistema permanente, uma lâmpada acesa. Na falta de energia o sistema de comutação automático
será ativado, mantendo uma lâmpada acesa até o período final da autonomia.
CARACTERÌSTICAS:
Elétricas: de acordo com o fabricante, mas sugere-se que atendam as seguintes características:
◦ Bateria selada - 6V x 6,5 Ah (livre de manutenção)
◦ Autonomia - mínimo de 2 horas
◦ Tempo de recarga (após descarga máxima) - 24 horas
◦ Tensão de entrada - 110 ou 220V (chave de seleção interna)
◦ Frequência - 50/60Hz
◦ Consumo máximo - 7W (bateria em carga)
◦ Baixo consumo (bateria em flutuação)
◦ Lâmpadas - duas fluorescentes compactas de 11W, fluxo luminoso total de 1.800 Lúmens.
Proteção quanto à fumaça: Quando utilizado anteparo em luminárias fechadas, os aparelhos
devem ser projetados de modo a não permitir a entrada de fumaça para não prejudicar seu
rendimento luminoso.
Material: O material utilizado para fabricação da luminária deve ser do tipo que impeça
propagação de chama e que, em caso se sua combustão, os gases tóxicos não ultrapassem 1%
daquele produzido pela carga combustível no ambiente. Todas as partes metálicas, em particular
os condutores e contatos elétricos, devem ser protegidos contra corrosão.
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Invólucro da luminária: Deve assegurar no mínimo os seguintes índices de proteção, IP23 ou
IP40, de forma a ter resistência contra impacto de água, sem causar danos mecânicos nem o
desprendimento da luminária.
Manutenção e Revisão:
No caso de alguma avaria ou mal funcionamento a luminária deverá ser substituída imediatamente.
Anualmente todos os componentes do(s) sistema(s) fixo(s) deverão passar por uma revisão realizada
por firma credenciada no CBMERJ.
9 - CIRCUITO ELÉTRICOS
As instalações elétricas em geral deverão obedecer a NBR-5410 e serem protegidas por
chaves de desarme automático.
Os sistemas fixos de segurança contra incêndio deverão possuir circuitos elétricos
independentes da alimentação geral da edificação. As instalações elétricas destinadas a suprir
sistemas de detecção, iluminação de emergência, elevadores, bombas de recalque das
canalizações preventivas e demais equipamentos necessários à proteção contra incêndio, deverão
possuir ligação denominada "medidor de serviço".
O sistema elétrico de emergência deverás ser capaz de entrar em funcionamento imediato, tão
logo ocorra interrupção no suprimento de energia da edificação.
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INDICADORES SONORO E VISUAL
Dispositivo responsável para avisar, através de alarme e luzes, o princípio de incêndio. s
sistemas fixos de segurança contra incêndio deverão possuir circuitos elétricos independentes da
alimentação geral da edificação. As instalações elétricas destinadas a suprir sistemas de
detecção, iluminação
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Toda edificação deve ser projetada, considerando medidas ativas e passivas, visando
atender aos objetivos do Decreto Estadual nº 42/2018 - COSCIP, e possuírem as saídas de
emergência, as rotas de fuga e as condições de ventilação dimensionadas conforme
regulamentações vigentes.
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g) o laudo técnico que ateste a incombustibilidade (quando o material empregado for
incombustível - Classe I).
A implantação e a substituição do CMAR são de reponsabilidade dos responsáveis técnicos,
sendo a manutenção e a conservação destes materiais de responsabilidade do proprietário ou
responsável legal pelo uso da edificação.
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15- ANEXOS: MEMÓRIA DE CÁLCULO
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