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MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS USADOS NO

PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

EDIFICAÇÃO COMERCIAL
AVENIDA ISABEL, 29 - SANTA CRUZ - RIO DE JANEIRO/ RJ.
Sumário

1 - CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO RISCO E ANÁLISE DAS EXIGÊNCIAS ...................................................... 3


2 - PARÂMETROS EXIGIDOS PARA SAIDAS DE EMERGÊNCIA ............................................................................... 3
3 - SISTEMA PORTÁTIL DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO ............................................................. 4
4 - SISTEMA FIXO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO: .................................................................... 5
5 - SISTEMA DE SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA (SINALIZAÇÃO VISUAL) ...................................................... 8
6- DETECTORES ..................................................................................................................................................................... 10
7- DETECTOR DE FUMAÇA TIPO ÓTICO ....................................................................................................................... 11
8 - ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA POR BLOCOS AUTONOMOS ............................................................... 11
9 - CIRCUITO ELÉTRICOS ................................................................................................................................................ 13
10 - SISTEMA DE ALARME DE INCÊNDIOS ........................................................................................................... 13
11 – COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL DA EDIFICAÇÃO: ............................................................................ 14
12 - SEGURANÇA ESTRUTURAL DA EDIFICAÇÃO ............................................................................................. 14
13- CONTROLE DE MATERIAIS DE ACABAMENTO - CMAR ......................................................................... 15
14- DISPOSIÇÕES FINAIS .............................................................................................................................................. 16
15- ANEXOS: MEMÓRIA DE CÁLCULO ................................................................................................................... 17

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1 - CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DO RISCO E ANÁLISE DAS EXIGÊNCIAS
Conforme Decreto nº42, de 17/12/2018 (CoSCIP – Código de Segurança Contra o Incêndio e
Pânico) toda edificação deverá ser classificada de acordo com as seguintes classificações de risco:
Pequeno, Médio 1, Médio 2 ou Grande. Esta classificação avalia os seguintes aspectos: ocupação e
atividade; número de pavimentos; altura; área total construída (ATC); capacidade de população; carga de
incêndio; risco de incêndio e riscos específicos.
As medidas de segurança para esta edificação, conforme parâmetros delineados acima estão
descritas no quadro resumo, que é parte integrante do projeto de segurança contra incêndio e pânico:

2 - PARÂMETROS EXIGIDOS PARA SAIDAS DE EMERGÊNCIA


Todo caminho contínuo compreendido por portas, corredores, halls, passagens externas, balcões,
vestíbulos, escadas, rampas, conexões entre túneis paralelos ou outros dispositivos de saída, ou
combinações destes, que leve à via pública ou a espaço aberto deverá ser protegido, sinalizado, iluminado
e desobstruído, garantindo a integridade física de quem o percorre. Deverá ser garantida uma largura
mínima de 1,20m (um metro e vinte centímetros) e altura mínima livre de 2,30m (dois metros e trinta
centímetros) em toda a sua extensão. Nos pontos de obstáculos por vigas ou vergas de portas é permitida
uma altura mínima de 2,10m (dois metros e dez centímetros).
As saídas projetadas foram dimensionadas levando em consideração a sua(s) ocupação(ões) e
população (fixa ou temporária) que a ocupa.

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A distância entre o ponto mais distante no interior da edificação à porta de acesso e o acesso à
escada ou à porta da escada (nos pavimentos) não deverão ultrapassar 35m (trinta e cinco metros), para
as edificações construídas em alvenaria, podendo ser aumentada a distância com a implementação dos
sistemas de sprinklers e/ou detecção de fumaça conforme Anexo C da NT 02-8.
As portas localizadas na rota de saída da edificação deverão ter as dimensões mínimas de 0,90m x
2,10m (podendo haver uma redução máxima no seu vão livre de 0,075m (setenta e cinco milímetros) devido
ao contramarco e ao marco das mesmas). As portas de acesso à escada, quando a edificação possuir
escada de emergência, deverão ser do tipo corta fogo, abrir no sentido de escape e possuir dispositivos
mecânicos e automáticos de modo a permanecerem fechadas, porém destrancadas. É aceitável que sejam
mantidas abertas desde que disponham de dispositivo de fechamento automático das portas
(intertravamento eletromagnético com circuito interligado à central de comando) porém garantido o
destravamento manual por meio da central de comando, ou junto à porta ou ainda pela falta de energia
elétrica.
Todas as escadas deverão:
- Garantir resistência ao fogo por 2h (duas horas), no mínimo;
- Ser dotadas de guarda corpos com altura mínima de 1,10m (um metro e dez centímetros)
em seus lados abertos;
- Ter corrimão (com altura entre 0,70m (setenta centímetros) e 0,92m (noventa e dois
centímetros) em ambos os lados;
- Ter pisos antiderrapantes;
- Estar permanentemente livres de obstáculos;
- Ter pé direito mínimo de 2,30m (dois metros e trinta centímetros);
- Ter lances de degraus de 3 a 16 degraus seguidos;
- Ter acabamento liso ou com texturas que não sejam abrasivas

3 - SISTEMA PORTÁTIL DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO


Os extintores são aparelhos portáteis (ou sobre rodas) destinados a combater “PRINCIPIOS DE
INCÊNDIOS”, para tanto deverão ser projetados de acordo com o risco a proteger e deverão estar ser
instalados de maneira que:
- Haja menor probabilidade de o fogo bloquear seu acesso;
- Haja visibilidade e bem-sinalizados;
- Sejam protegidos contra intempéries e outros danos físicos;
- Seja garantido o fácil acesso ao aparelho e sua remoção;
- Quando fixados na parede seu suporte resista a 3 (três) vezes seu peso total e a posição da
alça de manuseio não fique acima de 1,60m do piso acabado;
- Quando no piso que o aparelho não fique em contato direto com o solo mantendo uma
distância mínima de 0,10m (dez centímetros) do piso acabado.
Todos os aparelhos deverão seguir as normas do INMETRO no que concerne à fabricação, carga e
recarga. Deverão trazer o selo de conformidade e data do recarregamento.
A tabela abaixo alista os extintores comumente utilizados:
Tipo/ Modelo Capacidade Extintora Agente Extintor Classe de Incêndio

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AP-10 L (Portátil) 2-A Água A
CO2-6Kg (Portátil) 5-B:C Gás Carbônico
PQS-4Kg (Portátil) 20-B:C BeC
Bicarbonato de
PQS-6Kg (Portátil) 20-B:C Sódio

PQS-4Kg (Portátil) 2-A:20-B:C Fosfato


A, B e C
3-A:20-B:C Monoamônico
PQS-6Kg (Portátil)

1) Manutenção e Revisão dos extintores à base de água ou espuma:


Mensal - Verificar se o extintor está carregado e se o selo (lacre) do pino de segurança foi
retirado.
Semestral - Verificar o peso do extintor. Se a diferença for maior que 10% é necessário
recarregá-lo.
Anual - Enviar o extintor a uma firma autorizada e credenciada no CBMERJ para
recarga.
Cada 5 anos - Enviar o extintor a uma firma autorizada e credenciada no CBMERJ para
teste hidrostático de conformidade com a norma NBR específica.
Manutenção e Revisão dos extintores à base de gás carbônico:
Mensal - Verificar o acesso; o selo e o pino de segurança.
Semestral - Verificar o peso total do extintor, conferindo-o com o peso marcado na
válvula. Havendo uma diferença de 10%, é necessário fazer a inspeção e o carregamento.
Anual - Enviar o extintor a uma firma autorizada e credenciada no CBMERJ para
teste hidrostático de conformidade com a norma NBR específica.
Cada 5 anos - Enviar o extintor a uma firma autorizada e credenciada no CBMERJ para teste
hidrostático de conformidade com a norma NBR específica.
Manutenção e Revisão dos extintores à base de pó químico:
Mensal - Verificar se o extintor está carregado e se o selo (lacre) do pino de segurança foi
retirado.
Semestral - Verificar o peso do extintor. Se a diferença for maior que 10% são necessário
recarregá-lo.
Anual - Examinar o estado do pó químico. Se houver empedramento, o extintor deve
ser recarregado.
Cada 5 anos - Enviar o extintor a uma firma autorizada e credenciada no CBMERJ para
teste hidrostático de conformidade com a norma NBR específica.

4 - SISTEMA FIXO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO:


RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO - RTI:
O volume da Reserva Técnica de Incêndio (RTI) deverá ser conforme indicado no quadro resumo do
projeto. Deverá sempre ser garantido este volume no(s) reservatório(s) de onde se faz a sucção do sistema
de pressurização. PRESSURIZAÇÃO DO SISTEMA:

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O sistema de pressurização indicado no projeto, conforme quadro resumo, será composto por bombas
centrífugas, deverá ser capaz de atender a pressão e a vazão de trabalho indicados no quadro resumo de
forma constante e interrupta devendo entrar em funcionamento quando houver abertura de qualquer
hidrante. O sistema disporá de ramal para teste de pressão e vazão do projeto, manômetro,
manovacuômetro na sucção (apenas no caso de sucção negativa), pressostato para acionamento
automático da(s) bomba(s) e tanque de pressão de 10L (dez litros). Os diâmetros mínimos dos ramais de
teste (e dreno) devem ser conforme a tabela abaixo:
Risco Diâmetro (pol)
Pequeno ½”
Médio 1 ½”
Médio 2 ¾”
Grande 1”
A ligação elétrica que alimentará o sistema de pressurização deverá ser obrigatoriamente independente da
rede geral da edificação e estar de acordo com NBR 5410, da ABNT. A(s) chave(s) elétrica(s) deve(m) ser
sinalizada(s) com a inscrição “ALIMENTAÇÃO DA BOMBA DE INCÊNDIO – NÃO DESLIGUE”. Seu
disjuntor deverá ser dimensionado para 150% da corrente nominal do motor em plana carga.
Cada bomba de incêndio deverá possuir uma placa de identificação com as seguintes características:
- Nome do fabricante;
- Número de série;
- Modelo da bomba;
- Vazão nominal;
- Pressão nominal;
- Rotações por minuto de regime;
- Diâmetro do rotor;
- Potência, em CV.
CASA DE MÁQUINA DE INCÊNDIO (CMI):
Casa de Máquina de Incêndio (CMI) é um compartimento incombustível, destinado especificamente
ao abrigo de bombas de incêndio e demais apetrechos complementares ao seu funcionamento, não se
admitindo o uso para circulação de pessoas ou qualquer outro fim. As paredes serão em alvenaria, com
resistência ao fogo (TRRF) de 2h e cobertura de laje.
O revestimento interno das CMI deverá ser feito por emboço com pintura plástica em PVA branca e
o piso deverá ser antiderrapante, podendo ser cimentado.
A drenagem de água do piso deverá ser feita através de ralo, com dimensões mínimas de 0,10 x 0,10
metros.
Deverá haver um ponto de luz no interior da CMI.
CANALIZAÇÃO PREVENTIVA:
Deverá ser em tubos de ferro fundido (FF), aço galvanizado (FG), aço preto(AC) ou cobre(Cu) com
ou sem costura e parede de 3,7mm de espessura com diâmetro variando entre 75mm(3”) e 63mm (2 1/2”)
e resistente a uma pressão mínima de 18,0 Kgf/cm². Será aceita a utilização de tubulação em polietileno
de alta densidade (PEAD) desde que seja enterrada e na parte externa às edificações. Em áreas de trânsito
de veículos ela deverá ficar a 1,20m do piso e em áreas sem trânsito de veículos a 0,90m. Sua transição
para FF/FG/AC deverá ocorrer a no máximo 0,60m de altura.

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Acoplado ao fundo do reservatório, haverá um by pass com um registro gaveta e válvula de retenção
para impedir no caso de recalque que o líquido (água) vá para o reservatório. Alimentará o sistema de
pressurização, e na saída deste sistema terá ramificações para todos os hidrantes internos terminando no
hidrante de recalque (registro de fachada ou passeio).
As conexões, registros e válvulas de retenção empregados na canalização deverão ser do tipo
apropriado e possuir resistência igual ou superior a exigida para os tubos.
PINTURA E TRATAMENTO:
Canalizações expostas ao ar, aparentes, deverão ser pintadas com tinta à base de esmalte sintético
na cor vermelha, preferencialmente, podendo ser em outra cor, desde que a tubulação possua identificação
por faixas vermelhas com 10cm de largura a cada 3,00m e a cada mudança de direção. As subterrâneas
deverão ser protegidas contra corrosão.
HIDRANTES INTERNOS:
Os hidrantes, quanto à sua tipologia e localização deverão estar locados conforme projeto.
HIDRANTE DE RECALQUE: (REGISTRO DE PASSEIO OU FACHADA):
A tomada de utilização pela viatura do CBMERJ deverá ser preferencialmente na fachada, de fácil acesso
à viatura do CBMERJ, podendo ser de passeio. Quando este for somente para o sistema de hidrantes
deverá possuir a inscrição “INCÊNDIO HIDRANTES” em seu acesso; para o caso de sistemas conjugados
a inscrição deverá ser “INCÊNDIO HIDRANTES”;. Sua pintura deverá ser conforme se segue:

Sua localização está assinalada na planta de situação.

ABRIGOS:
Os abrigos poderão ser em alvenaria ou em chapa tratada e servirão para a guarda dos equipamentos de
combate a incêndio. Suas portas terão um vidro de 3mm de espessura com a inscrição “INCÊNDIO”, em
letras vermelhas com o traço de 1cm em moldura de 7cm de largura e poderão ser em chapa tratada ou
madeira. Suas dimensões mínimas estão descritas em projeto.
Nas edificações enquadradas no risco Médio ou Grande os locais onde foram projetados deverão possuir
área de 1m x 1m do piso localizado abaixo do abrigo pintado em vermelho, em hipótese alguma, poderá
ser ocupada.
MANGUEIRAS:

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As mangueiras utilizadas em projeto serão de 38mm (1 ½”) ou 63mm (2 ½”) de diâmetro, conforme indicado
em projeto, dotadas de juntas do tipo Storz com seções de 15m e deverão ser flexíveis, de fibra resistente
à umidade, revestidas internamente de borracha vulcanizada, capazes de suportar as pressões
especificadas abaixo:
Tipo Pressão de trabalho Pressão de teste
I 10 Kgf/cm2 21 Kgf/cm2
II 14 Kgf/cm2 28 Kgf/cm2
III 15 Kgf/cm2 30 Kgf/cm2
IV 14 Kgf/cm2 28 Kgf/cm2
V 14 Kgf/cm2 28 Kgf/cm2
Em seu corpo deverá haver a seguinte inscrição “Xmm LOGOMARCA NBR 11861 Tipo Y M/A”, onde:
X é o diâmetro da mangueira;
Y é o Tipo da mangueira;
M é o mês de fabricação;
A é o ano de fabricação.
Estas deverão ser armazenadas no interior dos abrigos prontas para o uso. Sempre que uma seção de
mangueira for utilizada com água está deve ser colocada para escorrer e secar na posição vertical e
esticada para que toda a água possa escorrer. Nunca poderão ser enroladas ou acondicionadas enquanto
estiverem úmidas.
OBSERVAÇÃO:
Anualmente todos os componentes do(s) sistema(s) fixo(s) deverão passar por uma revisão realizada
por firma credenciada no CBMERJ.

5 - SISTEMA DE SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA (SINALIZAÇÃO VISUAL)


Toda a sinalização foi projetada com observância das disposições contidas em norma específica, da
ABNT.
OBJETIVO:
A sinalização visa fornecer mensagens diretas e específicas de segurança, obtidas através de cores,
formas geométricas e símbolos gráficos, onde possuem a função de alertar, orientar, proibir e indicar
equipamentos.
DEFINIÇÕES:
Sinalização de Segurança: Sinalização que fornece uma mensagem de segurança, obtida por uma
combinação de cor e forma geométrica, à qual é atribuída uma mensagem específica de segurança pela
adição de um símbolo gráfico executado com cor de contraste.
Sinalização de Proibição: Sinalização que visa proibir e coibir ações capazes de conduzir início do
incêndio ou ao seu agravamento.
Sinalização de Alerta: Sinalização que visa alertar para as áreas e materiais com potencial risco de
incêndio ou explosão.
Sinalização de Orientação e Salvamento: Sinalização que visa indicar as rotas de saída e as ações
necessárias para o seu acesso e uso adequado.
Sinalização de Equipamentos: Sinalização que visa indicar a localização e os tipos de equipamentos.

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Sinalização Complementar: Conjunto de sinalização composto por faixas de cor ou mensagens
complementares à sinalização básica, porém, das quais esta última não é dependente.
INSTALAÇÃO
As placas deverão obedeceras a dimensões mínimas indicadas em projeto e ser instaladas a no
mínimo 1,80m de altura (medidos do piso acabado), onde permitir sua fácil visualização.

PLACAS E TAMANHOS UTILIZADOS:


FORMA E COR
APLICAÇÃO SIMBOLO
Símbolo Fundo Pictografia
círculo
Faixa
circular e
PROIBIÇÃO branco preta
barra
diametral:
vermelhas

triangular
Faixa amarelo preta
ALERTA
triangular:
preta

EQUIPAMENTOS retangular verde fotoluminescente

ORIENTAÇÃO E
quadrado vermelho fotoluminescente
SALVAMENTO

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DAS PLACAS FOTOLUMINESCENTES:


A intensidade luminosa é expressa em mcd/m2 (milicandelas por metro quadrado), 10 minutos após se
extinguir a fonte luminosa incidente.
Placas pintadas: se utiliza um pigmento fotoluminescente importado, com 50% a 70% de
fotoluminescência misturada com verniz apropriado, para obter visibilidade de até 8 horas na obscuridade.

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Placas adesivadas: é utilizada sobre a placa de PVC uma película auto-adesiva de PVC, monométrica
calandrada fosforescente 200 microns, normalmente visível até 8 horas na obscuridade.

Minutos após terminada Intensidade luminosa (mcd/m²)


a estimulação NBR 13 434
10 minutos 140 mcd/m²
60 minutos 20 mcd/m²
Intensidade luminosa Tempo de atenuação (NBR 13
superior a 0,32 mcd/m² 434) = 180 minutos

DIMENSÕES BÁSICAS DA SINALIZAÇÃO:


As placas devem observar a seguinte relação:
A> L2 ,
2000
Onde: A é a área da placa, em metros quadrados / L é a distância do observador à placa, em metros.
No caso do emprego de letras devem ser grafadas obedecendo à relação:
h >__L__ ,
125
Onde: h é a altura da letra, em metros; L é a distância do observador à placa, em metros.
Todas as palavras e sentenças devem apresentar letras em caixa alta, fonte Univers 65 ou Helvetica Bold.
MANUTENÇÃO E REVISÃO:
No caso de alguma avaria o componente deverá ser substituído imediatamente.
Anualmente todos os componentes do(s) sistema(s) fixo(s) deverão passar por uma revisão realizada
por firma credenciada no CBMERJ.

6- DETECTORES
Os detectores deverão ter a sensibilidade testada e aprovada por um órgão público Nacional
reconhecido (IPT) e/ou laboratórios internacionais como UL – FM ou LPCB segundo exigências de
normas brasileiras (EB 2135).
Serão construídos em plástico antichama, na cor branco gelo, com desenho apropriado a sua
função.
Os detectores a instalar são do tipo analógico (inteligente), com eletrônica digital e endereçável,
os detectores existentes são convencionais interligando ao módulo monitor de zona para endereça-
mento por loja ou áreas técnicas. Não terão partes móveis sujeitas a desgastes.
O endereço não poderá ser parte do detector liberando o mesmo de posição física.

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O circuito eletrônico é protegido contra interferências eletromagnéticas, e proteção contra inver-
são de polaridade, sendo indiferentes a esta situação.
Deverá ter um elemento que acionado com ferramenta especial, poderá fixar o sensor na sua
base de montagem, evitando remoções, por pessoas não habilitadas.
Um led de alto brilho, localizado no corpo do detector, em lugar visível, é acionado quando o
detector for ativado. Este led é comandado pela central e não pelo detector, uma indicação paralela (led
remoto), pode ser ligada ao detector sem nenhum acréscimo.
Os detectores terão uma resposta uniforme com valor constante em repouso e possuirão uma
capa plástica descartável, facilmente removível, para proteger os mesmos da poeira, durante o período
da instalação e acabamentos da obra. Serão ligados na central em um circuito classe “A” em anel.

7- DETECTOR DE FUMAÇA TIPO ÓTICO


Também conhecido como detector fotoelétrico, funciona pela aplicação do efeito Tyndall, que
utiliza a reflexão da luz sobre partículas de fumaça que se introduzem em uma câmara escura aberta
ao ambiente. Este valor é digitalizado e transmitido. Quando a densidade de fumaça aumenta por sobre
o nível de calibração, um sinal é enviado ao microprocessador, resultando em um alarme.
Isto ocorre independentemente do nível do ajuste escolhido pela central como alarme ou pré-
alarme programado. O sinal emitido pelo detector é capaz de colocar no laço, um bit de interrupção no
ciclo de interrogação da varredura da central, reportando seu estado em menos de 2 segundos, tem
ainda, a capacidade de confirmar seu endereço digital para a central, como verificação de informe cor-
reta. A intensidade da fonte de luz é ajustada automaticamente, para compensar os possíveis efeitos,
de poeira no ambiente normais.
Alimentação - 17-28 VCC
Consumo em repouso - 340+A
Consumo em alarme - 600+A
Indicação do alarme - led incolor / vermelho
Consumo do led em alarme - 4mA
Temperatura de funcionamento - -20° a + 60°C
Umidade relativa de funcionamento - 0 - 95°C
Velocidade do vento - não afeta

8 - ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA POR BLOCOS AUTONOMOS


OBJETIVO: A luminária de emergência foi projetada para fornecer o nível de iluminação
necessário para garantir a segurança e a condição da remoção segura da população quando faltar
energia elétrica no interior da edificação.
EQUIPAMENTOS UTILIZADOS:

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Serão utilizados blocos autônomos, de acordo com o projeto, com as demais características:
• Fácil instalação (basta conectá-lo à tomada)
• Dimensões reduzidas
• Dispensa manutenção, por utilizar bateria selada
• Alta durabilidade da bateria, devido ao circuito de carga preciso e estável
• Sistema de proteção da bateria contra descarga excessiva
• Ótimo fluxo luminoso (1800 lúmens)
• Altura de instalação de 2,50m medida do piso acabado à base da luminária.
FUNCIONAMENTO:
Uma vez alimentado pela rede local, esta manterá a bateria em carga e flutuação, e para o
sistema permanente, uma lâmpada acesa. Na falta de energia o sistema de comutação automático
será ativado, mantendo uma lâmpada acesa até o período final da autonomia.
CARACTERÌSTICAS:
Elétricas: de acordo com o fabricante, mas sugere-se que atendam as seguintes características:
◦ Bateria selada - 6V x 6,5 Ah (livre de manutenção)
◦ Autonomia - mínimo de 2 horas
◦ Tempo de recarga (após descarga máxima) - 24 horas
◦ Tensão de entrada - 110 ou 220V (chave de seleção interna)
◦ Frequência - 50/60Hz
◦ Consumo máximo - 7W (bateria em carga)
◦ Baixo consumo (bateria em flutuação)
◦ Lâmpadas - duas fluorescentes compactas de 11W, fluxo luminoso total de 1.800 Lúmens.
Proteção quanto à fumaça: Quando utilizado anteparo em luminárias fechadas, os aparelhos
devem ser projetados de modo a não permitir a entrada de fumaça para não prejudicar seu
rendimento luminoso.
Material: O material utilizado para fabricação da luminária deve ser do tipo que impeça
propagação de chama e que, em caso se sua combustão, os gases tóxicos não ultrapassem 1%
daquele produzido pela carga combustível no ambiente. Todas as partes metálicas, em particular
os condutores e contatos elétricos, devem ser protegidos contra corrosão.

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Invólucro da luminária: Deve assegurar no mínimo os seguintes índices de proteção, IP23 ou
IP40, de forma a ter resistência contra impacto de água, sem causar danos mecânicos nem o
desprendimento da luminária.

Manutenção e Revisão:
No caso de alguma avaria ou mal funcionamento a luminária deverá ser substituída imediatamente.

Anualmente todos os componentes do(s) sistema(s) fixo(s) deverão passar por uma revisão realizada
por firma credenciada no CBMERJ.

9 - CIRCUITO ELÉTRICOS
As instalações elétricas em geral deverão obedecer a NBR-5410 e serem protegidas por
chaves de desarme automático.
Os sistemas fixos de segurança contra incêndio deverão possuir circuitos elétricos
independentes da alimentação geral da edificação. As instalações elétricas destinadas a suprir
sistemas de detecção, iluminação de emergência, elevadores, bombas de recalque das
canalizações preventivas e demais equipamentos necessários à proteção contra incêndio, deverão
possuir ligação denominada "medidor de serviço".
O sistema elétrico de emergência deverás ser capaz de entrar em funcionamento imediato, tão
logo ocorra interrupção no suprimento de energia da edificação.

10 - SISTEMA DE ALARME DE INCÊNDIOS


O Sistema de Alarme de Incêndio será executado conforme norma NT 2-07 E NBR 17240, da ABNT.
DESCRIÇÃO GERAL: O sistema de alarme de incêndio atenderá a todos os espaços
indicados em projeto com a finalidade de avisar qualquer ocorrência de princípio de incêndio,
determinando sua localização na própria central. As informações, após serem recebidas na central
de alarmes, são identificadas e processadas tomando decisões automáticas ou manuais segundo
uma lógica pré-determinada.
Sugere-se que o sistema seja, quanto à sua instalação, do tipo classe "A", com retorno do
circuito à Central de Detecção, utilizando componentes endereçáveis. Todos os dispositivos deverão
possuir certificação e deverão seguir as recomendações do fabricante.
EQUIPAMENTOS:
• Central de Alarme;
• Acionadores manuais,
• Indicadores Áudio visuais.
ACIONADOR MANUAL
Será do tipo quebre o vidro, de fácil acionamento. Seu vidro tem uma proteção para evitar estilhaços.
Ao ser acionado um sinal é emitido para a Central de Detecção.

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INDICADORES SONORO E VISUAL
Dispositivo responsável para avisar, através de alarme e luzes, o princípio de incêndio. s
sistemas fixos de segurança contra incêndio deverão possuir circuitos elétricos independentes da
alimentação geral da edificação. As instalações elétricas destinadas a suprir sistemas de
detecção, iluminação

11 – COMPARTIMENTAÇÃO VERTICAL DA EDIFICAÇÃO:


As aberturas existentes nos entrepisos em áreas de compartimentação vertical, devem ser
devidamente protegidas por elementos corta-fogo, de forma a não comprometer as características
de resistência ao fogo.
Prisma das instalações de serviço:
Todas as edificações que possuírem aberturas verticais existentes nos entrepisos feitas para a
passagem de instalações de cabos, eletrodutos, tubos, ventilação, sistemas hidráulicos, serviços e
similares deverão ser protegidas com um sistema ou dispositivo corta-fogo e deverão promover a
total vedação corta-fogo dos mesmos.
Compartimentação vertical na fachada do edifício
As edificações, sujeitas à exigência de escada enclausurada devem ser providas por meio de vigas
ou parapeitos, com altura mínima de 1,20 m separando aberturas de pavimentos consecutivos. Caso
exista o prolongamento dos entrepisos, as abas devem se projetar, no mínimo, 0,80 m além do plano
externo da fachada.
As fachadas pré-moldadas devem ter seus elementos de fixação devidamente protegidos contra a
ação do incêndio e as frestas com as vigas e/ou lajes devidamente seladas, de forma a garantir a
resistência ao fogo do conjunto.
Os materiais transparentes ou translúcidos das janelas deverão possuir resistência ao fogo de pelo
menos 240 min, exceção feita aos vidros laminados no seu emprego em fachadas de pele de vidro,
que deverão possuir propriedades parachamas com tempo de resistência ao fogo para pelo menos
50% do tempo requerido de resistência ao fogo da edificação
Os vidros corta-fogo com propriedades de isolamento térmico de até 15 kw/m² (comumente
conhecidos como categoria EW), poderão ser empregados como elementos de compartimentação,
desde que não estejam em uma saída de emergência enclausurada e respeitem o tempo de
resistência ao fogo exigido para a compartimentação vertical ou horizontal do ambiente. Estes vidros
deverão possuir certificação independente de laboratório nacional ou internacional para o sistema,
incluindo os perfis que deverão ser testados e aprovados em conjunto.

12 - SEGURANÇA ESTRUTURAL DA EDIFICAÇÃO


Os elementos estruturais e de compartimentação que integram as edificações devem atender aos
requisitos quanto aos Tempos Requeridos de Resistência ao Fogo (TRRF), para que, em situação
de incêndio, seja evitado o colapso estrutural prematuro, com vistas a possibilitar a saída segura
das pessoas e o acesso do Corpo de Bombeiros para as operações.

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Toda edificação deve ser projetada, considerando medidas ativas e passivas, visando
atender aos objetivos do Decreto Estadual nº 42/2018 - COSCIP, e possuírem as saídas de
emergência, as rotas de fuga e as condições de ventilação dimensionadas conforme
regulamentações vigentes.

13- CONTROLE DE MATERIAIS DE ACABAMENTO - CMAR


Os materiais de acabamento e revestimento devem ser tais que, ao serem empregados nas
edificações, não propicie a propagação do fogo (calor, chamas, gotejamento etc.) e o
desenvolvimento de fumaça quando da ocorrência do incêndio.
São considerados incombustíveis (Classe I) os seguintes materiais: aqueles compostos
somente de vidro, concreto, gesso, produtos cerâmicos, pedra natural, alvenaria, metais, ligas
metálicas e similares, compostos estritamente por substâncias inorgânicas, sendo estes portanto
dispensados da verificação do CMAR.
As coberturas de passarelas e toldos, instalados no pavimento térreo, estarão dispensados
do CMAR, desde que não apresentem área superficial superior a 100 m².
A exigência do CMAR é efetuada segundo a classificação de risco da edificação e em
função da posição dos materiais de acabamento, revestimento e termoacústicos, sendo aplicados
em:
a) pisos;
b) paredes/divisórias;
c) tetos/forros;
d) coberturas;
e) fachadas.
No projeto de CBMERJ estão indicadas as os tipos e as propriedades dos materiais
empregados, bem como as classes dos materiais de piso, parede, divisória, teto, forro e cobertura.
Na solicitação da vistoria para emissão do Certificado de Aprovação e do Certificado de Vistoria
Anual (após a aprovação do projeto pelo CBMERJ), deve ser apresentada documentação de
responsabilidade técnica quanto ao emprego de materiais de acabamento e revestimento,
descrevendo:
a) substrato;
b) ambiente em que foi aplicado o retardante (piso, parede, forro ou cobertura externa);
c) área total em que o material foi empregado;
d) data de validade do tratamento do retardante;
e) quantitativo de material empregado;
f) a observação referente à execução de serviço de tratamento e/ou apresentação de laudo
de ensaio do material: “a edificação atende às especificações de controle de materiais de
acabamento e revestimento conforme a Nota Técnica do CBMERJ NT 2-20 e Decreto nº
42/2018 - COSCIP.

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g) o laudo técnico que ateste a incombustibilidade (quando o material empregado for
incombustível - Classe I).
A implantação e a substituição do CMAR são de reponsabilidade dos responsáveis técnicos,
sendo a manutenção e a conservação destes materiais de responsabilidade do proprietário ou
responsável legal pelo uso da edificação.

14- DISPOSIÇÕES FINAIS


Todas as instalações, materiais e aparelhagens exigidos somente serão aceitos quando
satisfizerem às condições do CoSCIP, às das Normas e da Marca de Conformidade da ABNT
(Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Somente são aceitas instalações, ignifugação, montagens e conservação de equipamentos
preventivos, quando executados por firmas credenciadas no CBMERJ.
Para correta regularização do imóvel no Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de
Janeiro (CBMERJ), deverá ser solicitado o Certificado de Aprovação (CA), o Certificado de
Aprovação Simplificado (CAS) ou o Certificado de Aprovação Assistido (CAA). Este somente poderá
ser obtido após o cumprimento das medidas de segurança aprovadas no Projeto de Segurança
Contra Incêndio e Pânico, expedido pelo CBMERJ, junto com seu respectivo Laudo de Exigências.

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15- ANEXOS: MEMÓRIA DE CÁLCULO

Manuela Gomes da Silva | CBMERJ: 01-772


Engenheira de Segurança – CREA: 2021102959

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