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MEMORIAL DESCRITIVO E ESPECIFICAÇÃO DOS MATERIAIS USADOS


NO SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO
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Todo o sistema foi projetado de acordo com o que preceitua o Código de Segurança Contra
Incêndio e Pânico, conforme Decreto N.º. 42 DE 17 DE DEZEMBRO DE 2018.

Autenticação do CBMERJ

Avenida Retiro da Imprensa, nº 1423/1455 – Piam Belford Roxo – RJ.

Todo o sistema foi projetado de acordo com o que preceitua o Código de Segurança Contra
Incêndio e Pânico, conforme Decreto N.º. 42 DE 17 DE DEZEMBRO DE 2018.

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ÍNDICE Pág.

Capítulo 1 – Identificação do Projeto ......................................................................................... 2


Capítulo 2 – Sistema Portátil de Segurança Contra Incêndio .................................................. 3
Capítulo 3 – Sistema Fixo de Segurança Contra Incêndio ....................................................... 5
Capitulo 4 – Sistema de Iluminação de Emergência.................................................................. 8
Capitulo 5 – Sistema de Sinalização de Emergência............................................................... 12
Capitulo 6 – Sistema de Alarme de Incêndio............................................................................ 16

1 Identificação do Projeto:

1.1 Proprietário
Supermercado Vianense

1.2 Endereço
Avenida Retiro da Imprensa nº 1423/1455 – Piam Belford Roxo – RJ.

1.3 Classificação da Edificação pelo COSCIP


Edificação Comercial – Divisão C1 – Supermercado

1.4 Risco
Hidrantes – Médio (COSCIP)
Extintores – Médio (COSCIP)

1.5 Objeto do Memorial Descritivo


O presente Memorial tem a finalidade especificar os materiais que serão utilizados no sistema de
Segurança Contra Incêndio e Pânico.

1.6 Normas Aplicáveis


O projeto visa o cumprimento do Projeto Aprovado e Laudo de Exigências a ser emitido pelo
Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro e a execução da instalação deverá
obrigatoriamente obedecer a todas as legislações e Normas Técnicas (ABNT) aplicáveis nos
respectivos casos.
 COSCIP – Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico.
 NBR 13714 (Norma Brasileira Regulamentadora) – Sistema de Hidrantes e de
Mangotinhos para combate a incêndio.

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 NBR 13434-1 (Norma Brasileira Regulamentadora) - Sinalização de Segurança Contra
Incêndio e Pânico Parte 1: Princípios de projeto

 NBR 13434-2 (Norma Brasileira Regulamentadora) - Sinalização de Segurança Contra


Incêndio e Pânico Parte 2: Símbolos e suas formas, dimensões e cores - Padronização.

 NBR 10898 (Norma Brasileira Regulamentadora) – Sistema de Iluminação de Emergência.

1.7 Características da Edificação


Edificação Comercial (Divisão C-1 / Descrição Supermercado) composta por 2 pavimentos,
sendo: Térreo e 2º Pavimento com ATC de 2.140,04 m².

2 SISTEMA PORTÁTIL CONTRA INCÊNDIO - EXTINTORES

 Os Extintores foram posicionados nas áreas de circulação e estacionamento.


 Foram utilizados extintores tipo AP (Água Pressurizada) para as áreas de arquivo de
documentos, extintores tipo CO2 (Gás Carbônico) para as áreas com equipamentos elétricos,
extintores tipo PQS (Pó Químico) para áreas de estacionamento.
 A área máxima a ser protegida por cada unidade extintora é de 250 m² (pequeno), distância
máxima para o alcance do operador é de 20m.
 Os extintores são aparelhos portáteis destinados a combater PRINCÍPIOS DE INCÊNDIOS
para tanto deverão ser projetados de acordo com o risco a proteger e deverão estar
localizados em locais de fácil acesso, com visibilidade e bem sinalizados.
 A escolha dos tipos de extintores depende das seguintes condições:
 Natureza do fogo a extinguir por categorias.
 Quantidade dessa substância.
 Todos os aparelhos deverão seguir as normas da ABNT no que concerne a fabricação, carga e
recarga. Deverão trazer o selo de conformidade e data da recarga.

2.1 - EXTINTOR DE ÁGUA PRESSURIZADA


Especificações:
Tipo AP 10 Litros
Normas ABNT - EP 149
Agente extintor AGUA
Tempo de descarga 06 a 07 seg.
Alcance do jato 08 a 10 mts
Classe de incêndio A
Operação Extintor de água pressurizada retira-se o pino de segurança do gatilho, aperta-se o
gatilho segurando firme o esguicho na extremidade da mangueira e orienta-se o jato
para a base do fogo.

Manutenção e Revisão:
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Semanal Verificar acesso e selo (lacre) da ampola lateral ou do pino de segurança se foi retirado
Mensal Verificar se o extintor está carregado e o selo (lacre) da ampola lateral ou do pino de
segurança foi retirado.
Semestral Verificar o peso do cilindro se for constatado um peso de 10% para menos, é necessário
recarregar o extintor.
Anual Examinar o aparelho, havendo qualquer avaria mecânica, submeter o extintor ao teste
hidrostático.
A cada Enviar o extintor a uma firma autorizada e credenciada no CBMERJ para teste hidrostático de
05 anos conformidade com a norma NB - 142.
OBS: Ao agente extintor poderá ser adicionada a base de 1% agente umectantes com a
finalidade de diminuir a tensão superficial da água, tornando-a mais penetrante.

2.2 - EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO


Especificações:
Tipo CO2 - 4kg e CO2 - 6kg
Normas ABNT - EB 150
Agente extintor GÁS CARBÔNICO
Tempo de VARIÁVEL
descarga
Alcance do jato VARIÁVEL
Classe de BeC
incêndio
Corpo Tubo “MANNESMANN” ABNT - 1040, sem costura, com certificado decorrido e teste
hidrostático de 50 kg /cm2 da usina. A cabeça e o fundo são repuxados à quente e
caldeados.
Válvula Em latão forjado com cabo e gatilhos em ferro, porem bicromatizados.
Mangueira Com duas camadas de borracha entremeadas com trama de aço, as conexões são de
latão trefilados.
Cabo e difusor Confeccionados em Polietileno da alta densidade.
Tratamentos Os corpos são normalizados (03 horas à 800ºC) e submetidos a jato de granalha de aço
para limpeza e eliminação de possíveis trincas superficiais.
Serão decapados e fosfatizados quimicamente para melhor aderência do fundo reativo
catalisado e pintado com esmalte a base de poliuretana.
Testes: Os corpos são tratados hidrostaticamente a 225 kg /cm2 durante 01 minuto.
Operação Retira-se o lacre do pino de segurança para que este possa ser retirado, segura-se firme
o punho do difusor e aperta-se o gatilho. Orienta-se o jato para a base do fogo fazendo-se
uma varredura com a súbita despressurizarão temperatura aproximadamente de 50ºC.
Manutenção e Revisão:
Semanal Verificar acesso, lacre e o pino de segurança se foram retirados
Semestral Verificar o peso do cilindro se for constatado um peso de 10% para menos, é necessário
recarregar o extintor.
A cada 05 Usar o aparelho para instrução e submete-lo ao teste de conformidade com a norma NB-142.
anos
Observações
 A localização do extintor está assinalada nas plantas baixas de acordo com as simbologias
especificadas.
 Os extintores somente são legalizados quando estiver afixado em seu corpo a selo de
conformidade da ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT.

 Os extintores
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devem ser preversolucoes.com.br
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instalados, onde haja menor probabilidade de fogo e bloqueio, em local visível e desobstruído;
até a altura máxima de 1,60 mts do piso.
 Os extintores não devem ser colocados nas caixas de escada.
 Os locais destinados aos extintores devem ser muito bem sinalizados.

2.3 - EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO


Especificações:
Tipo PQS - 6Kg
Normas ABNT - EB 148
Agente extintor Pó químico
Tempo de descarga 08 a 12 seg. e 10 a 14 seg.
Alcance do jato 04 a 06 mts e 05 a 07 mts
Classe de incêndio BeC
Corpo A chapa ABNT N. º 16 laminadas a frio, soldada eletronicamente no sentido
longitudinal transversalmente pelo processo MIG. Decapado química mente para
melhor aderência do fundo. O acabamento deverá resistir ao teste de névoa salina de
CO2 durante 07 períodos (rondas).
Válvula Confeccionadas em latão forjado, sendo o cabo e gatilho dicromatizados.
Mangueira Toda de nylon, com duas camadas de PVC flexível entremeada com tecidos fios de
Poliéster. As conexões são de latão trefilados.
Válvula de segurança Em latão, dimensionada para funcionar a 19kg/cm2.
Pressão de trabalho 10,5 kg/cm2 a 20ºc
Pressão de teste 26 kg/cm2 a 20ºc.
Pressurizado com gás propelente no corpo do extintor.
Operação Seguir as mesmas instruções do extintor de CO2.

Manutenção e Revisão:
Semanal Verificar acesso e selo (lacre)
Mensal Verificar se o extintor está carregado e o selo (lacre) do pano de segurança foi retirado.
Semestral Verificar o peso do cilindro se for constatado um peso de 10% para menos, é necessário
recarregado.
Anual Examinar o estado do pó químico. Se houver empedramento o extintor deve ser recarregado.
A cada 3 Descarregar o extintor, usando-o para instrução.
anos
aAcada 5 Submeter o extintor a ensaio hidrostático, em firma autorizada e credenciada no CBMERJ.
anos

3 - SISTEMA FIXO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO:

3.1 RESERVATÓRIO:
 INFERIOR: De acordo com o código de obras do Munícipio.
 SUPERIOR: De acordo com o Laudo de Exigências do todo
 RTI RESERVA TÉCNICA DE INCÊNDIO - HIDRANTES: De acordo com o Laudo de
Exigências do todo

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3.2 PRESSURIZAÇÃO DO SISTEMA:
 Pressão e vazão deverão ser garantidas por um sistema de pressurização constante e
ininterrupta, composta de manômetro, pressostato e tanque hidropneumático adaptados as
eletrobombas com acionamento automático. Deverão ser de acoplamento direto, sem
interposição de correntes, capazes de assegurar pressão e vazão exigidas.
 A ligação elétrica que alimenta o conjunto de eletrobombas deverá ser independente da rede
geral da edificação.

Sistema Elétrico - Hidráulico de Pressurização


Bombas Elétricas: De acordo com o Laudo de Exigências do todo
Manômetro: Tipo RECORD ou similar, com escala variando de 0 a 100, 0 a 120 e 0 a 150 PSI.
Pressostato: Válvula de pressão - tipo PENN 47 AA - 9004 ou similar com regulagem para 15 a
45 PSI.
Tanque Capacidade 12 litros, altura 60 cm e diâmetro 6”.
Hidropneumático:
Caixa de Pressão: Tanque de escova - em fibrocimento ou similar, com capacidade de 40 dm3 ou 50L,
com saída máxima de 1 ½ “e dispositivo para pressurização”.
Tubos e conexões: De 1ª qualidade em AC, FF ou FG sem costura, obedecendo às dimensões, pesos,
tipos de rosca e resistência da tabela da ABNT.
Registros: Tipo gaveta ou globo de diâmetros variados confeccionados de bronze ou latão.
Condutores Elétricos: Os fios deverão ser de cobre eletrolítico com isolamento plástico tipo PIRASTIC ou
similar para 600 V.
Eletrodutos: Deverão ser PVC rígidos ou de ferro preto esmaltado, estrutura uniforme. Inteiriços
e sem costuras com superfícies internas e externas perfeitamente lisas e cobertas
por camada uniforme e aderente.
Chaves de Proteção: Deverão ter proteção termomagnética, conjugada para a tensão de 250 V e
capacidade de ruptura de acordo com o circuito. As chaves faca serão de cobre,
em base de ardósia e os fusíveis do tipo cartuchos.
Alarmes: “Campainha síncrona de 9” de diâmetro, 220 ou 110 V, localizada na portaria e
solidária ao sistema fixo, entrando em funcionamento quando a bomba for
acionada.
Veda Junta: Tipo FIRLON POLITETRAFLUORETILENO ou similar com largura de ¾“.

3.3 - CANALIZAÇÃO PREVENTIVA:


 Deverá ser em tubo de Ferro Galvanizado (FG), com diâmetro de 65mm, e resistente a uma
pressão mínima de 180 Kg/cm², saindo direto da Casa de Máquinas de Incêndio, para
alimentação dos hidrantes.
 As conexões, registros e válvulas empregadas na canalização, deverão ser do tipo apropriado
e possuir resistência igual ou superior à exigida para os tubos.
 A tubulação será pintada com tinta esmalte sintético na cor vermelho tipo YPIRANGA N.º217
ou similar e as subterrâneas serão pintadas com BETUME.
 Tubulação subterrânea será instalada a 30 cm de profundidade.
 Fixação - A rede de hidrantes deverá ser fixada com braçadeiras do tipo econômico com
vergalhão rosqueado de 3/8” galvanizadas e chumbador CB 3/8”, com espaçamento médio de
3.00 m.

 Tubulação de descida vertical, será fixada na parede por cantoneiras na forma de grampos tipo
“U”.
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3.4 - HIDRANTES INTERNOS (CAIXAS DE INCÊNDIO):
Composto por:
 01 Caixa de incêndio, nas dimensões 50 x 70 x 25 cm com vidro, Hidrante simples;
 01 Registro tipo Globo Angular de 21/2” x 45º;
 02 Lances de Mangueira com 15 metros de comprimento e 1 1/2” de diâmetro, tipo I;
 01 Adaptador de 21/2” x 21/2” com junta Storz em uma das extremidades;
 02 Esguichos tipo Jato Regulável de 1 1/2”;
 01 chave para conexão Storz de 2 1/2”.
 Sua boca de expulsão deverá ficar a 1,20 m do piso, posicionados conforme projeto.
 As linhas de mangueiras atendem no máximo a 30m de distância (calculado do percurso do
hidrante até o ponto mais desfavorável).

3.5 - ABRIGOS:
 Destinam-se a guardar e proteger os hidrantes internos, mangueiras, chaves de mangueiras,
registro globo de 2 ½“, junta STORZ e esguichos tronco - cônico de 1 ½“ com requinte de
13mm ( ½”).
Observações:
 Além destes materiais no interior dos abrigos poderá haver outros cuja finalidade específica
seja o combate contra incêndio.
 Os abrigos terão forma paralelepipedal com as dimensões mínimas de 70 cm de altura, 50 cm
de largura e 25 cm de profundidade, porta com vidro de 3 mm de espessura com a inscrição
de “INCÊNDIO“ , em letras vermelhas com o traço de 1 cm em moldura de 7 cm de largura

3.6 - MANGUEIRAS:
 Serão de 1½“ de diâmetro interno, flexíveis, de fibra resistente á umidade, revestidas
internamente de borracha vulcanizada, capazes de resistir a pressão de teste de 20 Kg / cm2,
dotadas de junta tipo STORZ com seções de 15 m permanentemente únicas. Uma
extremidade conectada ao registro do hidrante interno e na outra, um esguicho tronco - cônico
requinte de ½ ” ou com jato regulável, tipo I.
Observação:
 Em um abrigo não poderá haver mais de 02 (duas) seções de mangueiras.

 Sempre que uma seção de mangueira for utilizada com água esta deve ser colocada para
escorrer e secar na posição vertical e esticada para que toda a água possa escorrer. Nunca
poderão ser enroladas ou acondicionadas enquanto estiverem úmidas.

3.7 - SINALIZAÇÃO VISUAL:


 A edificação deverá ser dotada de sinalização visual nos equipamentos preventivos, área de
proibido fumar, estacionamentos, PC de luz e força e saídas (ver memorial específico).

3.8 - INSTALAÇÃO ELETRICA:


 Deverá ser executada obedecendo a NR 5410 da ABNT.

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4 ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

 A iluminação de Emergência tem com objetivo garantir um nível mínimo de iluminação no


piso que permita o reconhecimento de obstáculos, tais como degraus, desníveis, grades,
saídas, mudanças de direção entre outros que possam dificultar a circulação e o escape
no caso de interrupção ou falha no fornecimento de energia elétrica. A iluminação de
emergência é obrigatória em todos os locais em que haja rotas de saída.
 Para os efeitos da NBR 10898, aplicam-se as definições das NBR 5461 e NBR 9077, e as
seguintes:
Autonomia do sistema: Tempo mínimo em que o sistema de iluminância de emergência
assegura os níveis de iluminação exigidos.
Estado de vigília do sistema: Estado em que à fonte de energia alternativa (sistema de
iluminação de emergência) está pronta para entrar em funcionamento na falta ou na falha da
rede elétrica da concessionária.
Estado de funcionamento do sistema: Estado no qual a(s) fonte(s) de energia alimenta(m),
efetivamente, os dispositivos da iluminação de emergência.
Estado de repouso do sistema: Estado no qual o sistema foi inibido de iluminar
propositadamente. Tanto inibido manualmente com religamento automático ou através de
célula fotoelétrica, para conservar energia e manter a bateria em estado de carga para uso em
emergência, quando do escurecimento da noite.
Fonte de energia alternativa: Dispositivo destinado a fornecer energia elétrica ao(s) ponto(s)
de luz de emergência na falta ou falha de alimentação na rede elétrica da concessionária.
Fluxo luminoso nominal: Fluxo luminoso medido após dois minutos de funcionamento do
sistema.
Fluxo luminoso residual: Fluxo luminoso medido após o tempo de autonomia garantida pelo
fabricante no funcionamento do sistema.
Iluminação de ambiente ou de aclaramento: Iluminação com intensidade suficiente para
garantir a saída segura de todas as pessoas do local em caso de emergência.
Iluminação permanente: Nas instalações de iluminação de emergência permanente, as
lâmpadas de iluminação de emergência são alimentadas pela rede elétrica da concessionária,
sendo comutadas automaticamente para a fonte de alimentação de energia alternativa, em
caso de falta e/ou falha da fonte normal.
Ponto de luz: Dispositivo constituído de lâmpada(s) ou outros dispositivos de iluminação,
invólucro(s) e/ou outros(s) componente(s) que têm a função de promover o aclaramento do
ambiente ou a sinalização.
Rede de alimentação: Conjunto de condutores elétricos, dutos e demais equipamentos
empregados na transmissão de energia do sistema, inclusive a sua proteção.
Tempo de comutação: Intervalo de tempo entre a interrupção da alimentação da rede elétrica
da concessionária e a entrada em funcionamento do sistema de iluminação de emergência.
Rede elétrica da concessionária: É a
energia elétrica
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fornecida pela concessionária do município, a qual opera independente da vontade do usuário.

4.1 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS


4.1.1 Blocos autônomos
Blocos autônomos são aparelhos de iluminação de emergência constituídos de um único
invólucro, contendo lâmpadas incandescentes, fluorescentes ou similares e possuirão:
a) Fonte de energia com carregador e controles de supervisão;
b) Sensor de falha na tensão alternada.
c) Conformidade com as normas específicas desses equipamentos.
d) Possibilidade de ligação de uma ou várias lâmpadas em paralelo para iluminação do mesmo
local.
4.1.2 Requisitos
As luminárias para a iluminação de emergência devem obedecer aos seguintes requisitos:
a) Possuir resistência ao calor. Os aparelhos devem ser construídos de forma que no ensaio de
temperatura a 70oC, a luminária funcione no mínimo por uma hora;
b) Deve garantir um nível mínimo de iluminação no piso, de 5 lux em locais com desnível
(escadas ou passagens com obstáculos) e 3 lux em locais planos (corredores, halls e locais
de refúgio);
c) Os pontos de luz não devem ser ofuscantes, seja diretamente ou por iluminação refletida;
d) Quando o ponto de luz for ofuscante deve ser utilizado um anteparo translúcido de forma a
evitar o ofuscamento nas pessoas durante seu deslocamento;
e) Quando utilizado anteparo em luminárias fechadas, os aparelhos devem ser projetados de
modo a não permitir a entrada de fumaça para não prejudicar seu rendimento luminoso;
f) A variação da intensidade de iluminação não pode ser superior ao valor de 20:1;
g) Em função da diminuição de visibilidade causada pelo ofuscamento, devem ser observados
os valores de intensidade luminosa da Tabela 1.
Tabela 1 – Intensidade máxima para evitar o ofuscamento

Altura do ponto de luz em Intensidade máxima do ponto Iluminação ao nível do piso


relação do nível do piso (m2) de luz (cd) (cd/m2)
2,0 100 25
2.5 400 64
3,0 900 100
3,5 1600 131
4,0 2500 156

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4,5 3500 173
5,0 5000 200
Nota: as unidades integram o Sistema Internacional de Unidades – SI, conforme NBR 5456.

h) A iluminação de ambiente não pode deixar sombras nos degraus das escadas ou obstáculos.
i) Em caso de dúvida, o fluxo luminoso da luminária deve ser atestado por um certificado
fornecido por laboratório nacional credenciado.
j) Deve ser garantido um tempo máximo de interrupção de 12 segundos para comutação entre
fontes alternativas.
k) O fluxo luminoso do ponto de luz, exclusivamente de iluminação de sinalização, deve ser no
mínimo igual a 30 lumens.
l) Em áreas com possibilidade de incêndio/fumaça propõe-se chamar a atenção para saídas
utilizando-se adicionalmente pisca-pisca ou equipamento similar, evitando, porém
ofuscamento da vista por intensidade pontual quando a lâmpada Xênon não é devidamente
encoberta.
4.1.3 Material
a) O material utilizado para a fabricação da luminária deve ser do tipo que impeça propagação de
chama e que em caso de sua combustão, os gases tóxicos não ultrapassem a 1% daquele
produzido pela carga combustível existente no ambiente.
b) Todas as partes metálicas, em particular os condutores e contatos elétricos, devem ser
protegidas contra corrosão.
c) Invólucro da luminária deve assegurar no mínimo os índices de proteção IP23 ou IP40, de
acordo com a NBR 6146, de forma a ter resistência contra impacto de água, sem causar danos
mecânicos nem o desprendimento da luminária.
4.1.4 Implantação
a) As luminárias serão instaladas nas áreas de circulação e escadas.
b) A fixação da luminária na instalação deve ser rígida, de forma a impedir queda acidental,
remoção sem auxílio de ferramenta e que não possa ser facilmente avariada ou posta fora
de serviço.
c) Para o projeto do sistema de iluminação de emergência devem ser conhecidos os
seguintes dados de lâmpadas e luminárias:
1) Tipo de lâmpada;
2) Potência (Watt);
3) Tensão (Volt);
4) Fluxo luminoso nominal (lúmen);
5) Ângulo da dispersão da luz;
6) Vida útil do elemento gerador de luz.
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4.1.5 Autonomia
O sistema de iluminação de emergência deve garantir a intensidade dos pontos de luz de maneira
a respeitar os níveis mínimos de iluminância desejado e cumprir o objetivo.
Conforme exigido pelo Decreto 35.671, o sistema não poderá ter uma autonomia menor que 2

(duas) horas de funcionamento com uma perda maior que 10% de sua luminosidade inicial.
4.1.6 Manutenção
O proprietário, ou possuidor a qualquer título da edificação, é responsável pelo perfeito
funcionamento do sistema.
O fabricante e o instalador são co-responsáveis pelo funcionamento do sistema, desde que
observadas as especificações de instalação e manutenção.
Em lugar visível do aparelho já instalado, deve existir um resumo dos principais itens de
manutenção de primeiro nível, que podem ser executados pelo próprio usuário.
Consiste de primeiro nível de manutenção: verificação das lâmpadas, fusíveis ou disjuntores, nível
de eletrólito, data de fabricação e início de garantia das baterias.
Consiste de segundo nível de manutenção: os reparos e substituições de componentes do
equipamento ou instalação não compreendidos no primeiro nível. O técnico que atende ao
segundo nível de manutenção é responsável pelo funcionamento do sistema.
Os defeitos constatados no sistema devem ser anotados no caderno de controle de segurança da
edificação e reparados o mais rapidamente possível, dentro de um período de 24 horas de sua
anotação.
Quando forem executadas alterações em áreas iluminadas, a iluminação de emergência deve ser
adaptada às novas exigências no tempo máximo de dois meses após a conclusão das alterações.
Em caso de não serem executadas após as duas verificações mensais, o livro de controle do
sistema deve conter as justificativas da falta de adaptação, assinadas pelo responsável da
manutenção e pelo responsável pela segurança da edificação.
A manutenção preventiva e corretiva deve garantir o funcionamento do sistema até a próxima
manutenção preventiva, prevista com um fator de segurança de pelo menos dois meses, para
cobrir atrasos na execução dos serviços.
O manual de manutenção deve conter:
 Descrição completa do funcionamento do sistema e seus componentes, isto deve permitir a
localização de qualquer defeito;
 Todos os valores teóricos para baterias e tensões das lâmpadas, no começo e no final de cada
circuito;
 As medições elétricas efetuadas para a aceitação do sistema, queda de tensão e corrente por
cada circuito;
 Definições de seus componentes e as proteções no local da instalação;
Definições das proteções contra curto circuito para todos os circuitos de iluminação de
emergência.
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5 SISTEMA DE SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA:

A sinalização de segurança contra incêndio e pânico tem como objetivo reduzir o risco de
ocorrência de incêndio, alertando para os riscos existentes, e garantir que sejam adotadas ações
adequadas à situação de risco, que orientem as ações de combate e facilitem a localização dos
equipamentos e das rotas de saída para abandono seguro da edificação em caso de incêndio.
O projeto visa fornecer uma mensagem geral e específica de segurança obtida pela combinação
de cores e formas geométricas aplicadas as placas de sinalização.
As placas de sinalização serão instaladas nas áreas de circulação e escape (saídas e escadas)
para orientação e salvamento e em todos os locais que tem equipamentos de segurança contra
incêndio (hidrantes, extintores, acionador manual, porta corta-fogo). A placas foram
dimensionadas para visualização a 6m de distância.
A sinalização de segurança contra incêndio e pânico deverá:
 Reduzir o risco de ocorrência de incêndio;
 Alertar para riscos potenciais;
 Requerer ações que contribuam para segurança contra incêndio;
 Proibir ações capazes de afetar o nível de segurança;
 Garantir que sejam adotadas ações adequadas à situação de risco;
 Orientar as ações de combate;
 Facilitar a localização dos equipamentos e rotas de saída para escape seguro da
edificação, no caso de incêndio.

5.1 Classificação e Função da Sinalização:


5.1.1 Básica
Tipo de sinalização Função
Sinalização de Proibição Proibir ações capazes de conduzir ao início do incêndio
Sinalização de Alerta Alertar para áreas e materiais com potencial de risco
Sinalização de Orientação Indicar as rotas de saída e ações necessárias para o seu acesso
Indicar a localização e os tipos de equipamentos de combate a
Sinalização de incêndio disponíveis.
Equipamentos

5.1.2 Complementar
Composta por faixas de cor e mensagens, nas situações:
 Indicação continuada das rotas de saída
 Indicação de obstáculos, como pilares, aresta e outros
 Indicação de silhueta de equipamento de combate a incêndio
 Mensagens escritas específicas que acompanham a sinalização básica, onde for necessária
a complementação da mensagem dada pelo símbolo.

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5.2 Implantação da Sinalização
Tipo de Instalação
sinalização
Sinalização de Básica
Proibição Em local visível e no mínimo a 1,80m do piso acabado, distribuidas em mais de
um ponto dentro da área de risco, de modo que qualquer uma delas possa ser
claramente visível de qualquer posição dentro da área. Distanciadas entre si em
no máximo 15 m.
Sinalização de Básica
Alerta Em local visível e no mínimo a 1,80m do piso acabado, próximo ao risco isolado
ou distribuída ao longo da área de risco. Distanciadas entre si em no máximo
15 m.
Sinalização de Básica
Orientação Portas: Imediatamente acima das portas, no máximo a 10 cm da verga, ou na
impossibilidade desta, diretamente na folha da porta, centralizada a uma altura
de 1,80 m, medida do piso acabado à base da sinalização.
Rotas: deve ser localizada de forma que a distância de percurso de qualquer
ponto da rota de saída até a sinalização seja de no máximo 7,5 m. Deverá
também garantir que de qualquer ponto seja possível visualizar o ponto
seguinte, distanciados entre si em no máximo 15 m. A base da sinalização
deverá ser instalada a no mínimo 1,80 m do piso acabado.
Identificação de pavimento no interior da caixa de escada: a uma altura de 1,80m
do piso acabado, junto à parede, sobre o patamar de acesso a cada pavimento.
Identificação de pavimento nas antecâmaras: a uma altura de 1,50m do piso
acabado, junto à parede, adjacene às portas a cada pavimento.
Direção de saída para o exterior no Pavimento de descarga:
Imediatamente acima das portas, no máximo a 10 cm da verga, ou na
impossibilidade desta, diretamente na folha da porta, centralizada a uma
altura de 1,80 m, medida do piso acabado à base da sinalização.
Complementar
Indicação continuada das rotas de saída: entre a sinalização básica, a uma
altura máxima de 60 cm do piso acabado.
Obstáculos: a partir do piso acabado até 1m no mínimo por meio de faixas
amarelas e pretas a 45º.
Pisos, espelhos, rodapés e corrimão de escadas: diretamente sobre eles, por
meio de faixas.
Equipamentos: Imediatamente acima do equipamento de combate a incêndio, a
Sinalização de no mínimo 1,80 m do piso acabado.
Equipamentos

5.3 ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA

5.3.1 Material:

Placas, chapas ou películas de material rígido ou maleável, constituído por chapas metálicas,

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plástico, lâminas melamínicas, placas de PVC, poliestireno, películas de PVC ou outro material
desde que possuam:
 Resistência mecânica;
 Espessura suficiente para que as irregularidades da superfície não seja transferida para placa
ou película;
 Simbolos, faixas e outros elementos com as cores branca e amarela em acabamento
fotoluminescente.

Código Símbolo Significado Forma e Cor Aplicação


SINALIZAÇÃO DE PROIBIÇÃO

Símbolo: circular Qualquer Situação


Proibido utilizar Fundo: branca onde o uso de
4 elevador em caso Pictograma: preta água seja
de incêndio Faixa circular e impróprio para
barra diametral: extinguir o fogo
vermelhas

SINALIZAÇÃO DE ALERTA

Símbolo: triangular Próximo a


Fundo: amarela instalações
Cuidado, risco de
9 Pictograma: preta elétricas que
choque elétrico
Faixa triangular: ofereçam risco de
preta choque elétrico

SINALIZAÇÃO DE ORIENTAÇÃO E SALVAMENTO


Indicação do
sentido (esquerda
Sentido da Saída Símbolo: ou direita) de uma
13 de emergência retangular saída de
Fundo: verde emergência.
Pictograma: Obs.: Placa
fotoluminescente 13(parede)
Indicação de uma
saída de
Símbolo: emergência a ser
14 Saída de retangular afixada acima da
emergência Fundo: verde porta, para indicar
Pictograma: o seu acesso a
fotoluminescente saída.

Escada de Símbolo: Indicação do


16 emergência retangular sentido de fuga no
Fundo: verde interior das
Pictograma: escadas
fotoluminescente

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Indicação da saída
de emergência,
Símbolo:
utilizada como
retangular
Saída de complementação
17 Fundo: verde
Emergência do pictograma
Pictograma:
fotoluminescente
fotoluminescente
(seta ou imagem,
ou ambos)
Símbolo:
retangular ou Indicação do
quadrado pavimento, no
Número do Fundo: verde interior da escada
19 pavimento Mensagem (patamar)
indicando número
do pavimento

SINALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS

Símbolo: quadrado Indicação do local


Fundo: vermelha de instalação do
20 Alarme Sonoro
Pictograma: alarme de
Fotoluminescente incêndio

Ponto de
Símbolo: quadrado
acionamento de
Alarme de Fundo: vermelha
21 alarme de
Incêndio Pictograma:
incêndio.
Fotoluminescente

Símbolo: quadrado Indicação de


Extintor de Fundo: vermelha localização dos
23 Incêndio Pictograma: extintores de
Fotoluminescente incêndio

Indicação do
Abrigo de Símbolo: quadrado abrigo da
25 mangueira e Fundo: vermelha mangueira de
Hidrante Pictograma: incêndio com ou
Fotoluminescente sem hidrante no
seu interior

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6 - SISTEMA DE E ALARME DE INCÊNDIO

O sistema de alarme de incêndio será exigido com base no Decreto Estadual nº 42/2018 –
COSCIP, independentemente do sistema de detecção ser exigido, ou não, para a edificação.
O sistema de alarme de incêndio, deverá atender, às seguintes disposições:

a) todo sistema de hidrante deve ser dotado de alarme audiovisual, indicativo do uso de qualquer
ponto de hidrante ou mangotinho, que será acionado automaticamente através de pressostato ou
chave de fluxo;

b) o sistema de hidrante será dotado, também, de botoeiras em cada hidrante da edificação, com
alarme audiovisual com potência máxima de 65 decibéis e instalado a uma distância horizontal
máxima de 40 cm dos hidrantes;
c) caso existam outros alarmes na edificação, o de incêndio deve ser diferenciado dos demais já
existentes com funções específicas. O alarme de incêndio deverá ser localizado próximo ao hall
de entrada, ao acesso principal, à zeladoria, e a brigada de incêndio, caso haja;

d) na localização do alarme, devem ser considerados os níveis de volume e de iluminamento


necessários, as características construtivas, tipo de ocupação da edificação e localização relativa
do alarme e do pessoal da Brigada de Incêndio ou da zeladoria da edificação.

6.1 Avisadores sonoros e/ou visuais

Os avisadores sonoros e/ou visuais deverão ser instalados, nos seguintes locais:

a) de fácil visualização e que proporcione a devida audição por parte dos ocupantes, a qualquer
ponto do ambiente no qual estejam instalados;
b) de trânsito de pessoas em caso de sinistro na edificação, tais como áreas de trabalho,
corredores e saídas de emergência.

6.2 Acionador manual de alarme de incêndio

Acionador manual é um componente do sistema de detecção e alarme de incêndio responsável


por proporcionar, através do uso manual, que seja iniciado o alarme de incêndio na edificação.
O acionador manual deverá ser instalado, nos seguintes locais:

a) locais de trânsito das pessoas, em situações de sinistro na edificação;


b) em cada pavimento da edificação, considerando-se a distância máxima de 30 m, percorrida por
uma pessoa até atingir o acionador manual mais próximo. Mezaninos ou jiraus estarão
dispensados da instalação de acionadores manuais de alarme de incêndio, desde que atendam
ao critério da distância máxima percorrida, com relação ao acionador manual do pavimento de
referência.
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6.3 Centrais de detecção e alarme de incêndio
A Central é um componente do sistema de detecção e alarme de incêndio responsável pela
indicação de detecção e ativação do sinal de alarme; a central é responsável também pela
transmissão do sinal de incêndio detectado, e para o superviosionamento do correto
funcionamento do sistema.
A seleção da central, painel repetidor e painel sinóptico do sistema de detecção e alarme de
incêndio será realizada em função do tipo de sistema de detecção adotado, conforme item 5.3.4
desta NT.
A central deverá encontrar-se, basicamente, nos seguintes locais:

a) de fácil acesso, ventilados, afastados de ambientes contendo materiais inflamáveis e tóxicos e


protegidos da penetração de gases e fumaça;
b) salas de controle;
c) salas de segurança ou brigadistas;
d) portarias ou entradas da edificação.

Caso a central não possa ser instalada, junto à portaria ou entrada da edificação, deverá ser
instalado painel repetidor ou painel sinóptico próximo da entrada da edificação.
Deverá ser previsto, em projeto, com relação a localização da central, a rota de fuga segura dos
operadores do sistema, além de uma área mínima de 1,0m x 1,0m em frente a respectiva central,
tendo em vista possibilitar operação e manutenção.
Os componentes do sistema de detecção e alarme de incêndio, tais como: central de detecção e
alarme e assim como o painel repetidor devem ser localizados em ambientes onde seja possível a
permanente vigilância humana dos mesmos.
A central de detecção e alarme de incêndio será dimensionada, tendo em vista a garantir o
acionamento do alarme geral, sendo este audível a quaisquer partes da edificação.

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