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CONTEC
Comissão de Normalização Critérios de Segurança para Projeto de
Técnica
Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio
e Gás em Instalações Terrestres
SC-16
Segurança Industrial
1a Emenda
Esta é a 1a Emenda da PETROBRAS N-2914 REV. B e se destina a modificar o seu texto nas partes
indicadas a seguir:
NOTA 1 As novas páginas com as alterações efetuadas estão colocadas nas posições
correspondentes.
NOTA 2 As páginas emendadas, com a indicação da data da emenda, estão colocadas no final da
norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizadas.
- Seção 2
Substituição da Portaria n.º 179 do INMETRO pela Portaria n.º 115 do INMETRO.
- Subseção 6.7
Alteração do texto.
- Seção 7
Alteração do título.
- Subseção 7.2
Alteração do texto.
- Subseção B.1
Inclusão de Nota.
Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
SC - 16 contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
CONTEC - Subcomissão Autora.
Segurança Industrial
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO
S.A. - PETROBRAS, de uso interno no Sistema Petrobras, e qualquer
reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades
cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
(GT), formados por especialistas do Sistema Petrobras, comentadas e votadas pelas unidades do
Sistema Petrobras e aprovadas pelas Subcomissões Autoras (SC). A Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela SC e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser
revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1.
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa os critérios de segurança para o projeto de sistemas fixos de detecção e alarme
de incêndio e gases inflamáveis e tóxicos em instalações industriais terrestres.
1.2 Esta Norma não se aplica ao monitoramento de condições ambientais de higiene ocupacional.
1.3 Esta Norma não trata das ações e dos registros realizados pelos dispositivos do sistema de
detecção para histórico operacional.
1.4 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.
1.5 A aplicação desta Norma para as empresas da Petrobras e suas participações societárias sediadas
no exterior deve ter como princípio o respeito à legislação local, assim como aos demais requisitos
aplicáveis. Fica estabelecido que todas as demais legislações ou referências brasileiras existentes e
destacadas na Norma podem servir como insumo ao seu processo de adaptação.
2 Referências Normativas
ABNT NBR IEC 60079-29-2 - Atmosferas explosivas - Parte 29-2: Detectores de gases -
Seleção, instalação, utilização e manutenção de detectores para gases inflamáveis e oxigênio;
ABNT NBR IEC 60079-29-3 - Atmosferas explosivas - Parte 29-3: Detectores de gás -
Orientações sobre segurança funcional de sistemas fixos de detecção de gases;
ABNT NBR IEC 60079-29-4 - Atmosferas explosivas - Parte 29-4: Detectores de gás -
Requisitos de desempenho de detectores de caminho aberto para gases inflamáveis;
ABNT NBR IEC 60529 – Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código
IP);
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3 Termos e Definições
3.1
circuito de detecção classe A
circuito supervisionado, no qual existe uma fiação de retorno à central, partindo do último elemento.
Este anel formado deve ser alimentado pelos dois extremos desde a central em caso de uma
interrupção da continuidade da fiação. O retorno deve ter trajeto distinto da fiação de ida
[ABNT NBR 17240]
3.2
detector de chama UV+IR
tipo de detector que atua sob o princípio de recepção de ondas eletromagnéticas utilizando a tecnologia
de leitura ótica por comprimento de onda para confirmação do princípio de incêndio
3.3
detector de chama triplo IR
tipo de detector que opera com três faixas do espectro infravermelho de ondas eletromagnéticas
3.4
detector de fumaça
detector sensível a partículas de combustão de produtos sólidos ou líquidos e/ou pirólise suspensas na
atmosfera, sendo do tipo: detector de fumaça óptico, detector de fumaça do tipo linear ou detector de
fumaça por aspiração
3.5
detector de gás hidrocarboneto (HC)
tipo que adota tecnologia de detecção por absorção de radiação infravermelha com dupla
compensação e sensível a detecção de gás e vapor de hidrocarbonetos em largo espectro, sendo do
tipo pontual ou do tipo linha de visada
3.6
detector de gás hidrogênio (H2)
detector de gás inflamável do tipo célula catalítica
3.7
detector de gás tóxico
detector sensível a gás tóxico do tipo eletroquímico ou NTMOS (Nanotechnology Metal Oxide
Semiconductor), sendo este último específico para detecção de H2S
3.8
detector de temperatura fixa
detector que opera pelo princípio da detecção de temperatura, sendo acionado ao se atingir o valor
pré-estabelecido
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3.9
sistema de detecção de temperatura por plugue fusível
composto por dispositivo mecânico de detecção de incêndio que se rompe por fusão ao atingir a
temperatura pré-estabelecida, permitindo a atuação automática do sistema de combate ao incêndio
3.10
detector de temperatura termovelocimétrico
detector de incêndio de acionamento pela taxa de variação da temperatura do ambiente, devendo ser
utilizado apenas em áreas fechadas
3.11
detector endereçável
detector interligado em laços que permite a identificação remota do ponto ou ambiente onde ocorre a
detecção
3.12
Gás Liquefeito de Petróleo (GLP)
produto constituído por hidrocarbonetos com três ou quatro átomos de carbono (exemplos: propano,
propeno, butano e buteno), em qualquer proporção de mistura, com pequenas frações de outros
hidrocarbonetos
3.13
Líquido de Gás Natural (LGN)
parte do gás natural que se encontra na fase líquida em determinada condição de pressão e
temperatura, obtida nos processos de separação de campo, em unidades de processamento de gás
natural ou em operações de transferência em gasodutos
3.14
sistema de detecção e alarme de incêndio e gás
sistema fixo de detecção e monitoramento da Unidade composto por detectores de chama, fumaça,
temperatura e gás, sistemas de controle, alarmes e atuadores que iniciam ou efetuam as ações de
segurança em casos de incêndio ou gás detectado e alarmado
3.15
Sistema de Supervisão e Controle - SSC
sistema de controle e monitoramento adotado no âmbito dos diferentes segmentos de negócio da
companhia. Substitui termos como “Supervisory Control and Data Acquisition System” (SCADA),
Sistema Digital de Controle Distribuído (SDCD) e outros sistemas similares
4 Condições Gerais
4.1 Devem ser instalados sistemas que permitam ações no sentido de proteger a integridade das
pessoas, do meio ambiente e do patrimônio por meio da detecção e alarme, em tempo hábil, da
ocorrência de incêndio e de perdas de contenção de gases inflamáveis e tóxicos.
4.2 Os sistemas de detecção e alarme não devem gerar ações de intertravamento, com exceção
daqueles que possuam requisitos específicos nesta Norma ou no projeto.
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4.3 A ocorrência de incêndio ou a formação de nuvem de gases deve ser alertada por meio de alarmes
sonoros e visuais na área de ocorrência e na tela de supervisão e controle do Centro Integrado de
Controle (CIC).
NOTA 1 Alarmes gerados nas instalações prediais fora das áreas de processo não podem ser
enviados para o CIC.
NOTA 2 Os alarmes gerados nas áreas de processo podem ser replicados na tela de supervisão e
controle do SMS, quando houver. [Prática Recomendada]
4.4 Nas áreas administrativas deve ser prevista pelo menos uma central de alarme de incêndio que
receba todos os sinais dos detectores de incêndio. Esta central deve estar localizada onde haja a
presença permanente de pessoas para a realização do monitoramento e a tomada das ações de
emergência.
NOTA Os alarmes gerados nas áreas administrativas podem ser replicados na tela de supervisão e
controle do SMS, quando houver. [Prática Recomendada]
4.5 A identificação de falhas no sistema de detecção e alarme das áreas de processo e administrativas
deve gerar alarme sonoro e visual nos respectivos sistemas de supervisão e controle. Os circuitos
descritos abaixo devem possuir monitoramento contínuo, que indique na tela de supervisão do
operador da área envolvida falhas, como abertura do circuito, curto-circuito e falta de energia:
4.6 A especificação dos sistemas de detecção e alarme deve considerar os seguintes critérios:
4.7 O tipo de detector de gases inflamáveis e tóxicos para cada área deve ser definido em função da
composição molar das correntes de processo presentes, além do recomendado no Anexo A desta
Norma.
4.8 A tecnologia de detecção de incêndio (chama, temperatura e fumaça) para cada área deve ser
definida em função do material combustível presente, além do recomendado no Anexo A desta Norma.
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4.9 Os sistemas de detecção e alarme devem estar interligados ao sistema de alimentação de energia
elétrica de emergência, de forma a manter o sistema operacional com uma autonomia de, no mínimo,
2 horas ininterruptas.
NOTA O requisito de autonomia de 24 horas da ABNT NBR 17240 não se aplica para as edificações
das instalações terrestres operacionais.
4.10 Devem ser previstas facilidades para teste, calibração e manutenção periódica dos detectores e
alarmes, tais como: conexões para teste, iluminação e condições adequadas de acesso.
4.11 As redes elétricas e eletrônicas dos sistemas de detecção e alarme, que sejam dispostas em
eletrodutos ou em sistemas de bandejamento para cabos, devem atender aos requisitos da
PETROBRAS N-1997.
4.12 O projeto de instrumentação dos sistemas de detecção e alarme deve atender aos requisitos da
PETROBRAS N-1882.
5.2 É recomendado que sejam instalados detectores de chama para os cenários de incêndio em poça
e jato de fogo nas áreas de processo e em parques de bombas que operem com gases liquefeitos e
líquidos inflamáveis. [Prática Recomendada]
NOTA 1 Os detectores de chama UV+IR ou triplo IR utilizam a tecnologia de leitura ótica por
comprimento de onda e devem ser especificados de forma distinta para hidrocarbonetos e
gás hidrogênio.
NOTA 2 Cuidados deverão ser tomados com relação a possibilidade de alarmes falsos em função das
condições no entorno que podem afetar o sinal dos detectores de chama.
5.3 Caso requerido por exigência de legislação local ou indicação de estudo de análise de risco, devem
ser projetados sistemas de detecção e alarme de incêndio em outros ambientes além daqueles citados
nesta Norma.
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5.4 Os detectores e alarmes de incêndio devem ser alocados e instalados conforme recomendações
dos fabricantes e conforme as ABNT NBR 17240, ABNT NBR ISO 7240-1 (e partes listadas no seu
texto) e NFPA 72.
5.5 O projeto do sistema de detecção e alarme de incêndio deve considerar o posicionamento dos
detectores de acordo com os fatores que possam afetar sua sensibilidade e funcionamento:
6.1 Devem ser previstos sistemas de detecção e alarme de gás que permitam monitorar continuamente
as áreas indicadas conforme especificado em projeto e/ou estudo de análise de risco.
6.2 Os detectores de gases inflamáveis e tóxicos devem fornecer sinais correspondentes aos níveis
de concentração de gás detectados na área monitorada.
6.3 Os detectores pontuais ou de visada, do tipo IR, devem ser utilizados para monitoramento de
vazamentos de gás inflamável.
6.4 A quantidade e a localização dos detectores de gases inflamáveis e tóxicos devem ser definidas
considerando o resultado de estudos quantitativos ou qualitativos de dispersão de gases.
6.5 Na alocação dos detectores de gases inflamáveis e tóxicos, em áreas abertas e fechadas, devem
ser levados em conta os seguintes fatores:
6.6 Para monitoramento de vazamento de gases tóxicos devem ser utilizados, preferencialmente, os
detectores do tipo eletroquímico.
6.7 O sistema de detectores de sulfeto de hidrogênio (H2S) deve ser configurado com alarmes na tela
de supervisão do operador da área envolvida sempre que forem detectados níveis de concentração de
gás de 8 ppm (alto) e 20 ppm (muito alto).
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6.8 O sistema de detectores de gases inflamáveis deve ser configurado com alarmes na tela de
supervisão do operador da área envolvida sempre que forem detectados níveis de concentração de
gás de 20 % (alto) e 60 % (muito alto) do LII para detectores pontuais e 1 e 3 LII metro linear para
detectores de visada.
NOTA Para detectores de visada, a distância máxima entre emissor e receptor (faixa de detecção)
deve ser conforme determinado pelo fabricante.
6.9 Em salas de baterias, devem ser instalados detectores de gás hidrogênio, considerando a
densidade do gás e a influência do sistema de ventilação para sua alocação. O sistema deve ser
ajustado para alarmar, na tela de supervisão do CIC, com nível de concentração a 20 % do Limite
Inferior de Inflamabilidade (LII).
6.10 A captação de ar de HVAC (“Heating, Ventilation and Air Conditioning”) de salas de controle, de
subestações elétricas e de demais prédios próximos a áreas de processo devem possuir detectores de
gases inflamáveis e/ou tóxicos do tipo pontual, que devem atuar em nível muito alto, gerando as
seguintes ações de intertravamento:
6.11 Os detectores de gases tóxicos devem alarmar em níveis de concentração correspondentes aos
descritos na Tabela 1.
7.1 Os dispositivos do sistema de detecção e alarme devem possuir certificação Ex adequada para a
atmosfera explosiva na qual serão instalados (área classificada).
7.2 O projeto do sistema de detecção e alarme deve prever a aquisição somente de detectores e
sistemas de calibração de campo que ostentem o Selo de Identificação da Conformidade com base
nos Requisitos Gerais de Certificação de Produto (RGCP). [INMETRO - Portaria n.º 115]
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Anexo A - Tabela
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- Alarme do avisador sonoro/visual (S/V) do local da ocorrência e dos avisadores S/V das áreas
adjacentes (princípio da setorizacão dos alarmes), quando necessário;
- Alarme na tela de supervisão do CIC quando se tratar de edificação na área industrial;
- Alarme na tela de supervisão da Sala de Controle do SMS, quando houver;
- Não intertrava com o HVAC e não fecha “damper” (ver Nota);
- Não desliga a subestação.
Quando acionado pela variação de temperatura no tempo ou por temperatura superior à estabelecida,
demanda as seguintes ações:
- Alarme do avisador S/V do local da ocorrência e dos avisadores S/V das áreas adjacentes, quando
necessário;
- Alarme na tela de supervisão do CIC quando se tratar de edificação na área industrial;
- Alarme na tela de supervisão da Sala de Controle do SMS, quando houver;
- Não intertrava com o HVAC e não fecha “damper”;
- Não desliga a subestação.
- Alarme do avisador S/V do local da ocorrência e dos avisadores S/V das áreas adjacentes, quando
necessário;
- Alarme de nível muito alto na tela de supervisão do CIC;
- Alarme de nível muito alto na tela de supervisão da Sala de Controle do SMS, quando houver;
- Desliga o HVAC e fecha o “damper”;
- Não desliga a subestação.
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11A
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- Alarme do avisador S/V do local da ocorrência e dos avisadores S/V das áreas adjacentes, quando
necessário;
- Alarme de nível muito alto na tela de supervisão do CIC;
- Alarme de nível muito alto na tela de supervisão da Sala de Controle do SMS, quando houver;
- Desliga o HVAC e fecha o “damper”;
- Não desliga a subestação.
- Alarme do avisador S/V do local da ocorrência e dos avisadores S/V das áreas adjacentes, quando
necessário;
- Alarme de nível muito alto na tela de supervisão do CIC;
- Alarme de nível muito alto na tela de supervisão da Sala de Controle do SMS, quando houver.
- Alarme do avisador S/V do local da ocorrência e dos avisadores S/V das áreas adjacentes, quando
necessário;
- Alarme de nível muito alto na tela de supervisão do CIC;
- Alarme de nível muito alto na tela de supervisão da Sala de Controle do SMS, quando houver.
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B.7.2.1 Quando acionado em concentração a 1 LII x metro linear, demanda as seguintes ações:
B.7.2.2 Quando acionado em concentração a 3 LII x metro linear, demanda as seguintes ações:
- Alarme do avisador S/V do local da ocorrência e dos avisadores S/V das áreas adjacentes, quando
necessário;
- Alarme de nível muito alto na tela de supervisão do CIC;
- Alarme de nível muito alto na tela de supervisão da Sala de Controle do SMS, quando houver.
- Alarme do avisador S/V do local da ocorrência e dos avisadores S/V das áreas adjacentes, quando
necessário;
- Alarme de nível muito alto na tela de supervisão do CIC;
- Alarme de nível muito alto na tela de supervisão da Sala de Controle do SMS, quando houver.
- Alarme do avisador S/V do local da ocorrência e dos avisadores S/V das áreas adjacentes, quando
necessário;
- Alarme na tela de supervisão do CIC;
- Alarme na tela de supervisão da Sala de Controle do SMS, quando houver.
NOTA Pode intertravar com a válvula de abertura do sistema de dilúvio do equipamento, quando
existente, por solicitação da Unidade.
- Alarme do avisador S/V do local da ocorrência e dos avisadores S/V das áreas adjacentes, quando
necessário;
- Alarme na tela de supervisão do CIC;
- Alarme na tela de supervisão da Sala de Controle do SMS, quando houver.
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- Alarme do avisador S/V do local da ocorrência e dos avisadores S/V das áreas adjacentes, quando
necessário.
Deve existir no painel de SSC do CIC e da Sala de Controle do SMS um botão de inibição dos
avisadores S/V do campo e do alarme da tela de supervisão. Não é permitida a inibição dos alarmes
até que a ocorrência esteja finalizada e o ambiente retorne à condição segura. Isto é valido para as
áreas industriais e administrativas.
NOTA Durante a ocorrência, o sistema deve permitir a inibição temporária dos alarmes sonoros, com
retorno automático, para entrada de mensagens de voz.
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisão
REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisão
IR 1/1
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1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa os critérios de segurança para o projeto de sistemas fixos de detecção e alarme
de incêndio e gases inflamáveis e tóxicos em instalações industriais terrestres.
1.2 Esta Norma não se aplica ao monitoramento de condições ambientais de higiene ocupacional.
1.3 Esta Norma não trata das ações e dos registros realizados pelos dispositivos do sistema de
detecção para histórico operacional.
1.4 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.
1.5 A aplicação desta Norma para as empresas da Petrobras e suas participações societárias sediadas
no exterior deve ter como princípio o respeito à legislação local, assim como aos demais requisitos
aplicáveis. Fica estabelecido que todas as demais legislações ou referências brasileiras existentes e
destacadas na Norma podem servir como insumo ao seu processo de adaptação.
2 Referências Normativas
ABNT NBR IEC 60079-29-2 - Atmosferas explosivas - Parte 29-2: Detectores de gases -
Seleção, instalação, utilização e manutenção de detectores para gases inflamáveis e
oxigênio;
ABNT NBR IEC 60079-29-3 - Atmosferas explosivas - Parte 29-3: Detectores de gás -
Orientações sobre segurança funcional de sistemas fixos de detecção de gases;
ABNT NBR IEC 60079-29-4 - Atmosferas explosivas - Parte 29-4: Detectores de gás -
Requisitos de desempenho de detectores de caminho aberto para gases inflamáveis;
ABNT NBR IEC 60529 – Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos
(código IP);
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5.4 Os detectores e alarmes de incêndio devem ser alocados e instalados conforme recomendações
dos fabricantes e conforme as ABNT NBR 17240, ABNT NBR ISO 7240-1 (e partes listadas no seu
texto) e NFPA 72.
5.5 O projeto do sistema de detecção e alarme de incêndio deve considerar o posicionamento dos
detectores de acordo com os fatores que possam afetar sua sensibilidade e funcionamento:
6.1 Devem ser previstos sistemas de detecção e alarme de gás que permitam monitorar continuamente
as áreas indicadas conforme especificado em projeto e/ou estudo de análise de risco.
6.2 Os detectores de gases inflamáveis e tóxicos devem fornecer sinais correspondentes aos níveis
de concentração de gás detectados na área monitorada.
6.3 Os detectores pontuais ou de visada, do tipo IR, devem ser utilizados para monitoramento de
vazamentos de gás inflamável.
6.4 A quantidade e a localização dos detectores de gases inflamáveis e tóxicos devem ser definidas
considerando o resultado de estudos quantitativos ou qualitativos de dispersão de gases.
6.5 Na alocação dos detectores de gases inflamáveis e tóxicos, em áreas abertas e fechadas, devem
ser levados em conta os seguintes fatores:
6.6 Para monitoramento de vazamento de gases tóxicos devem ser utilizados, preferencialmente, os
detectores do tipo eletroquímico.
6.7 O sistema de detectores de sulfeto de hidrogênio (H2S) deve ser configurado com alarmes na tela
de supervisão do operador da área envolvida para início das ações de segurança, sempre que forem
detectados níveis de concentração de gás de 8 ppm (alto) e 20 ppm (muito alto).
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6.8 O sistema de detectores de gases inflamáveis deve ser configurado com alarmes na tela de
supervisão do operador da área envolvida sempre que forem detectados níveis de concentração de
gás de 20 % (alto) e 60 % (muito alto) do LII para detectores pontuais e 1 e 3 LII metro linear para
detectores de visada.
NOTA Para detectores de visada, a distância máxima entre emissor e receptor (faixa de detecção)
deve ser conforme determinado pelo fabricante.
6.9 Em salas de baterias, devem ser instalados detectores de gás hidrogênio, considerando a
densidade do gás e a influência do sistema de ventilação para sua alocação. O sistema deve ser
ajustado para alarmar, na tela de supervisão do CIC, com nível de concentração a 20 % do Limite
Inferior de Inflamabilidade (LII).
6.10 A captação de ar de HVAC (“Heating, Ventilation and Air Conditioning”) de salas de controle, de
subestações elétricas e de demais prédios próximos a áreas de processo devem possuir detectores de
gases inflamáveis e/ou tóxicos do tipo pontual, que devem atuar em nível muito alto, gerando as
seguintes ações de intertravamento:
6.11 Os detectores de gases tóxicos devem alarmar em níveis de concentração correspondentes aos
descritos na Tabela 1.
7.1 Os dispositivos do sistema de detecção e alarme devem possuir certificação Ex adequada para a
atmosfera explosiva na qual serão instalados (área classificada).
7.2 O projeto do sistema de detecção e alarme deve prever a aquisição somente de detectores e sistemas
de calibração de campo que ostentem o Selo de Identificação da Conformidade no âmbito do Sistema
Brasileiro de Avaliação da Conformidade (SBAC). [INMETRO - Portaria n.º 179, seção 8]
7.3 Os sistemas de detecção e alarme de gases inflamáveis e tóxicos que operam em atmosfera
explosiva devem atender à ABNT NBR IEC 60079-29-2, ABNT NBR IEC 60079-29-3 e ABNT NBR IEC
60079-29-4.
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- Alarme do avisador sonoro/visual (S/V) do local da ocorrência e dos avisadores S/V das áreas
adjacentes (princípio da setorizacão dos alarmes), quando necessário;
- Alarme na tela de supervisão do CIC quando se tratar de edificação na área industrial (Ver NOTA);
- Alarme na tela de supervisão da Sala de Controle do SMS, quando houver;
- Não intertrava com o HVAC e não fecha “damper”;
- Não desliga a subestação.
Quando acionado pela variação de temperatura no tempo ou por temperatura superior à estabelecida,
demanda as seguintes ações:
- Alarme do avisador S/V do local da ocorrência e dos avisadores S/V das áreas adjacentes, quando
necessário;
- Alarme na tela de supervisão do CIC quando se tratar de edificação na área industrial;
- Alarme na tela de supervisão da Sala de Controle do SMS, quando houver;
- Não intertrava com o HVAC e não fecha “damper”;
- Não desliga a subestação.
- Alarme do avisador S/V do local da ocorrência e dos avisadores S/V das áreas adjacentes, quando
necessário;
- Alarme de nível muito alto na tela de supervisão do CIC;
- Alarme de nível muito alto na tela de supervisão da Sala de Controle do SMS, quando houver;
- Desliga o HVAC e fecha o “damper”;
- Não desliga a subestação.
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