Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 06 CONTEC - Subcomissão Autora.
Eletricidade As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada
5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas
em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as
Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
.
1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigidas para o projeto de subestações ao tempo ou
abrigadas em instalações terrestres, para a PETROBRAS.
1.3 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.
1.6 A aplicação desta Norma não dispensa o atendimento aos regulamentos de órgãos públicos para
os equipamentos, os serviços e as instalações.
2 Referências Normativas
2
-PÚBLICA-
ABNT NBR 5419-1 - Proteção contra descargas atmosféricas Parte 1: Princípios gerais;
ABNT NBR 5419-3 - Proteção contra descargas atmosféricas Parte 3: Danos físicos a
estruturas e perigos à vida;
ABNT NBR 5419-4 - Proteção contra descargas atmosféricas Parte 4: Sistemas elétricos e
eletrônicos internos na estrutura;
ABNT NBR 14039 - Instalações Elétricas de Média Tensão de 1,0 kV a 36,2 kV;
ABNT NBR IEC 60079-13 - Atmosferas Explosivas - Parte13: Proteção de Equipamentos por
Ambiente Pressurizado “p” e por Ambiente Artificialmente Ventilado “v”;
3
-PÚBLICA-
IEC 62485-2 - Safety Requirements for Secondary Batteries and Battery Installations - Part 2:
Stationary batteries;
3 Siglas e Abreviaturas
4 Termos e Definições
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas em 4.1 a 4.5 e ABNT NBR 5410
e ABNT NBR 14039.
4.1
subestação ao tempo de alta tensão
subestação com tensão acima de 36,2 kV, ao tempo, isolada a ar, alimentada por linhas de
concessionária ou a partir de outra subestação
4.2
subestação pré-fabricada ou eletrocentro
eletrocentro ou subestação pré-fabricada é uma subestação integrada, montada e testada em fábrica,
constituído por invólucro metálico, transformadores, painéis elétricos, interconexões e equipamentos
auxiliares, equipamentos elétricos e eletrônicos, sistema de HVAC, SPDA, sistema de fogo e gás e
suas respectivas interligações que operam de forma integrada para receber e fornecer energia elétrica
4.3
subestação em alvenaria
subestação em prédio de alvenaria constituída por transformadores, painéis elétricos, interconexões e
equipamentos auxiliares, equipamentos elétricos e eletrônicos, sistema de HVAC, SPDA, sistema de
fogo e gás e suas respectivas interligações que operam de forma integrada para receber e fornecer
energia elétrica
4
-PÚBLICA-
4.4
subestação de entrada
subestação da unidade alimentada pela concessionária
4.5
subestação de área (ou subestação auxiliar)
subestação interna da unidade alimentada através do transformador da subestação de entrada ou pela
geração local ou por outra subestação de área
4.6
subestação abrigada
subestação pré-fabricada ou subestação em alvenaria
5 Condições Gerais
5.1 O arranjo da subestação deve ser simples, funcional, compacto e, de preferência, semelhante a
um dos arranjos orientativos apresentados no Anexo A, Figuras A.1 a A.10.
5.2 Deve ser previsto espaço necessário para movimentação, manutenção e retirada dos
equipamentos.
5.3 Deve ser previsto espaço externo para ampliação futura da subestação. [Prática Recomendada]
5.4 Os transformadores de potência e outros equipamentos contendo óleo devem ser instalados
externamente às edificações e separados entre si considerando as distâncias mínimas entre estes
equipamentos e edificações conforme ABNT NBR 13231. É admitida a instalação do resistor de
aterramento na mesma área do respectivo transformador.
NOTA 1 Caso não seja possível atender as distâncias mínimas, deve ser empregado paredes tipo
corta-fogo conforme a ABNT NBR 13231.
NOTA 2 Para a instalação de transformadores de potência do tipo seco ver item 6.2.5 desta norma.
5.5.1 Os transformadores e outros equipamentos contendo óleo devem ser instalados sobre bacias de
contenção.
NOTA A bacia de contenção deve possuir dreno lateral e válvula instalada externamente que
permitam o esgotamento de água de chuvas que incidam lateralmente na bacia.
5.5.3 Os transformadores e outros equipamentos contendo óleo, em locais desabrigados, devem ser
instalados sobre uma base de concreto. A bacia de contenção deve ser dimensionada para conter no
mínimo 20% de todo o volume do óleo do equipamento conforme Figura A-11 do Anexo A e
ABNT NBR 13231. A bacia de contenção deve ter dimensões tais que excedam em 0,5 m a projeção do
equipamento.
5
-PÚBLICA-
NOTA 1 Deve ser construída uma caixa separadora de água e óleo com o objetivo de armazenar o
óleo e drenar a água proveniente da chuva.
NOTA 2 A caixa separadora de água e óleo pode ser interligada a mais de uma bacia de contenção e
deve ser construída de forma a conter, no mínimo, 110% do volume de óleo do maior
equipamento interligado a caixa mais o volume necessário para manter o selo hídrico.
NOTA 3 A saída de água da caixa separadora deve ser interligada, por meio de um selo hídrico, ao
sistema de drenagem ou dreno para solo (ver Figura A.11 do Anexo A).
NOTA 4 A caixa separadora de água e óleo deve permitir a retirada do óleo pela boca de visita.
5.6.1 A rede de aterramento da subestação de entrada deve ser projetada conforme a IEEE Std 80.
5.6.3 Na parte enterrada da rede de aterramento, as conexões dos cabos devem ser irreversíveis, do
tipo solda exotérmica ou com conectores de compressão apropriados para este uso.
5.6.5 Os cabos da rede de aterramento devem ser dimensionados para suportar a corrente de curto-
circuito fase-terra durante o tempo de abertura das proteções de retaguarda, sendo que a seção deve
ser igual ou superior a 70 mm2.
5.6.6 Para as subestações de área, deve ser prevista uma rede de aterramento em anel ao redor da
área da subestação, incluindo o prédio e a área dos equipamentos externos. O anel deve ser constituído
por cabos de cobre nu, enterrados no solo a uma profundidade mínima de 60 cm. Esta rede de
aterramento deve ser interligada ao sistema de aterramento geral em, no mínimo, dois pontos
diametralmente opostos.
5.6.7 Devem ser efetuados estudos de tensão de passo e toque nas subestações de entrada para
verificar a necessidade de proteção adicional.
5.6.8 Todas as partes metálicas sem tensão de equipamentos e materiais passíveis de serem
energizados, tais como: estrutura do painel, carcaça do transformador, eletrodutos, bandejas e cercas
de proteção devem ser aterrados.
5.6.9 O projeto do sistema de aterramento da subestação deve prever uma ou mais barras de terra
para ligação dos equipamentos e materiais internos à subestação conforme a PETROBRAS N-300.
5.7 Deve ser projetado um SPDA atendendo aos requisitos das normas da série ABNT NBR 5419.
5.8 Deve ser previsto um sistema de detecção e alarme de incêndio para monitoração contínua das
instalações da subestação conforme ABNT NBR 17240, com alarme local e remoto no sistema de
supervisão e controle. Todas os locais da subestação devem ser monitorados tais como: sala de
painéis, sala de baterias, porão de cabos, área dos transformadores e etc.
6
-PÚBLICA-
5.9 Devem ser instalados sistemas de sinalização e placas de advertência alertando sobre os perigos
das instalações e as rotas de fuga conforme Manual de Identidade Visual da PETROBRAS e de acordo
com a ABNT NBR 16820.
5.10 Em relação a circulação interna e corredores de acesso e manobra, para corredor entre painéis,
deve ser considerada a abertura de apenas uma porta de um painel para dimensionamento do espaço
entre painéis. As distâncias entre painéis ou entre painéis e paredes devem ser no mínimo:
5.11 As larguras das rotas de fuga (saída de emergência) devem ser no mínimo de 1,10 m segundo
os requisitos da ABNT NBR 9077.
5.12 O sistema de iluminação da subestação deve ser projetado conforme a PETROBRAS N-2006.
5.14 Devem ser atendidos no projeto os requisitos de segurança conforme PETROBRAS N-2830 e
Norma Regulamentadora no 10 (NR-10).
5.15 A localização das subestações deve atender aos requisitos da PETROBRAS N-1674.
5.16 O projeto da subestação deve atender os limites de campo elétrico e magnético da Resolução
Normativa nº 616, de 01 de julho de 2014, onde aplicável.
5.17 O projeto da subestação deve atender a Instrução Técnica referente a subestações elétricas do
Corpo de Bombeiros do estado onde a subestação será instalada.
5.19 As subestações ao tempo com tensão inferior a 36,2 kV devem atender os requisitos mínimos da
concessionária local.
6 Condições Específicas
6.1.1 Os termos e definições descritos nesta subseção são aplicáveis a subestações de entrada
utilizadas para alimentação de instalações industriais da PETROBRAS não conectados ao SIN. Devem
ser obedecidos os requisitos mínimos da concessionária local.
6.1.2 As subestações da PETROBRAS conectadas ao SIN devem seguir os requisitos mínimos dos
procedimentos de rede do ONS e da concessionária local de energia elétrica.
7
-PÚBLICA-
6.1.3 A linha de transmissão deve entrar na subestação, sempre que possível, perpendicularmente ao
pórtico de entrada. O ângulo máximo entre a entrada das linhas de transmissão e a perpendicular ao
pórtico de entrada deve seguir a recomendação da concessionária.
6.1.4 O pórtico de entrada deve ser dimensionado considerando as cargas recomendadas pela
concessionária e as cargas próprias do barramento da subestação. Os demais pórticos da subestação
e os de sustentação do barramento devem ser calculados em função de fatores específicos e locais
tais como, comprimento do vão, flecha máxima, variação da temperatura, velocidade máxima do vento
e outros.
6.1.6 A subestação deve ser circundada por uma cerca e possuir um portão para acesso de pessoas
e, pelo menos, um portão para acesso de equipamentos. O portão e a cerca devem ser conforme as
Figuras A.12 e A.13 do Anexo A.
6.1.7 O barramento aéreo e as derivações devem ser projetados conforme os seguintes critérios:
a) preferencialmente, constituídos por cabos nus, sem alma de aço, de mesmo material e
seção que os cabos da linha de transmissão que chega à subestação;
b) as distâncias mínimas da Tabela 1 devem ser obedecidas. Adicionalmente devem ser
atendidas as exigências da concessionária local e requisitos de coordenação de isolamento
do projeto conforme ABNT NBR 6939;
c) devem ser calculados e dimensionados para suportar todos os esforços decorrentes de
curto-circuito, ventos e demais condições climáticas e ambientais;
d) quando necessário, devem ser usados isoladores de pedestal para fixar e manter as
distâncias mínimas nas derivações do barramento aos equipamentos.
6.1.8 Para seleção de isoladores sob condições de poluição devem ser atendidos os requisitos da
série ABNT IEC/TS 60815.
6.1.9 Todas as conexões aéreas (dos barramentos, das derivações e das linhas) devem ser feitas com
conectores de parafusos.
8
-PÚBLICA-
6.1.10 Grupos de para-raios devem ser instalados na entrada de todas as linhas aéreas e nos
transformadores de potência.
6.1.11 Nas tensões de 69 kV, 138 kV e 230 kV deve ser mantida uma distância mínima livre entre
equipamentos ou bases, no sentido do fluxo de potência, de:
6.1.12 O afastamento entre o transformador e qualquer equipamento deve ser conforme norma
ABNT NBR 13231. Deve ser considerado um afastamento livre mínimo de 1 m entre o transformador e
a parede corta-fogo.
6.1.13 A alavanca de operação da chave seccionadora deve ser localizada a 1,2 m do solo e com
espaço livre ao seu redor, possibilitando uma operação simples e segura.
6.1.14 Para as chaves seccionadoras, que possuírem apenas um contato móvel e um contato fixo, as
lâminas devem ficar no lado da carga e/ou do disjuntor de tal modo que fiquem sem tensão quando
abertas. Se a chave for de montagem vertical, a articulação da lâmina deve ser localizada na parte
inferior de tal modo que o peso próprio da lâmina mantenha a chave aberta.
6.1.15 O mecanismo de operação do disjuntor deve se situar, de preferência, a 1,5 m do piso. Deve
ser prevista a instalação de botoeiras de comando nesta altura, quando o mecanismo de operação
estiver instalado em nível superior.
6.1.16 No projeto de subestação deve ser observada a localização dos terminais de entrada e saída
do disjuntor, visto que os terminais podem se situar em níveis diferentes. Preferencialmente o terminal
de entrada deve ser situado no nível superior do disjuntor.
6.1.17 As caixas de terminais de força, de controle e auxiliares dos transformadores não devem ser
colocadas na face correspondente ao sentido do deslocamento dos transformadores, de modo a evitar
obstrução da retirada dos transformadores.
6.1.19 A ligação da carcaça do resistor à rede de aterramento deve ser independente da ligação à
terra do resistor propriamente dito.
6.1.20 Os transformadores devem ser montados sobre trilhos engastados em bases de concreto. Os
trilhos devem se estender até o ponto de acesso para movimentação do transformador. Devem ser
locados pontos para a fixação de dispositivo que facilite o deslocamento dos transformadores (“tirfor”).
6.1.21 As estruturas suportes dos equipamentos da subestação indicados a seguir devem ser
projetadas conforme os seguintes critérios:
9
-PÚBLICA-
6.1.22 A menos que indicado em contrário, o sistema de medição da concessionária deve ser conforme
os seguintes critérios:
a) o painel dos medidores deve ser especificado, fabricado e instalado de acordo com a
orientação da concessionária;
b) o encaminhamento dos cabos de medição deve ser segregado dos demais circuitos.
6.1.23 A subestação deve possuir um ou mais painéis de iluminação. Quando instalados ao tempo,
devem ser fixados em estrutura de sustentação formada por perfis metálicos e a chegada de cabos ao
painel deve se efetuar por intermédio de eletrodutos metálicos.
a) deve ser realizada uma análise de risco conforme a norma ABNT NBR 5419-2;
b) o SPDA deve ser dimensionado conforme classe I da norma ABNT NBR 5419-3;
c) a proteção contra descargas atmosféricas da casa de comando e controle deve estar
integrada ao SPDA de toda a subestação;
d) todos os equipamentos devem estar situados no interior da área protegida pelo SPDA;
e) os cabos guarda da subestação devem ser interligados aos cabos guarda da linha de
transmissão e a todas as hastes captoras;
f) todas as estruturas devem possuir cabos de descidas para aterramento do SPDA. O
número de descidas deve corresponder no mínimo à quantidade de bases ou fundações
destas estruturas;
g) todos os cabos de descida de aterramento do SPDA devem ser interligados à rede de
aterramento da subestação. Cada cabo de descida deve corresponder a um ponto de
interligação com a rede de aterramento;
h) todo material auxiliar para fixação e derivação do sistema de cabos guarda deve ser
galvanizado a quente, exceto os conectores.
6.1.25 O projeto do sistema de aterramento da subestação ao tempo de alta tensão deve atender aos
critérios da IEEE Std 80.
a) todas as partes metálicas não destinadas a condução de energia elétrica devem ser
interligadas a rede de aterramento;
b) suportes e pórticos metálicos, cercas, portões, trilhos, para-raios e cabos guarda devem
ser ligados à rede de aterramento;
c) nas ligações aéreas devem ser utilizados conectores aparafusados e a descida para a
rede de aterramento deve ser por intermédio de cabo de cobre nu de no mínimo 70 mm2;
d) no ponto onde o cabo de aterramento penetra no solo, o cabo deve ser protegido por
eletroduto de PVC, para efeito de proteção mecânica do cabo;
e) na descida para a rede, o cabo de aterramento deve ser fixado à estrutura por intermédio
de conectores adequados;
f) as conexões e ligações enterradas devem ser feitas com solda exotérmica ou com
conectores de compressão, apropriado para este uso;
10
-PÚBLICA-
g) a conexão dos trilhos dos transformadores à rede de aterramento deve ser feita com
conectores aparafusados, apropriado para este uso;
h) seccionar o trecho da cerca da subestação na região de cruzamento com a linha de
transmissão mantendo a integridade mecânica da cerca neste trecho.
6.1.27 O encaminhamento dos cabos dentro do pátio da subestação deve ser através de canaletas
com tampas e suportes adequados para os cabos, a menos que indicado em contrário. Deve-se
respeitar os seguintes critérios:
6.1.28 Na área de manobra da chave seccionadora deve ser prevista malha equipotencial ou placa
metálica ligada à haste de operação e a rede de aterramento, conforme IEEE Std 80.
6.1.29 Devem ser instaladas chaves de aterramento para garantia da integridade e segurança das
pessoas durante manutenção nos trechos de entrada de linhas e nos trechos de saída para os primários
dos transformadores da subestação. A chave de aterramento deve ser instalada na mesma estrutura
suporte de uma chave seccionadora.
6.1.31 Deve ser previsto um sistema de drenagem de águas pluviais na área da subestação. Este
sistema deve ser composto basicamente de drenos e caixas de passagem de concreto com tampas
facilmente removíveis.
a) na sala de painéis deve ser prevista duas ou mais portas em chapa de aço-carbono, com
a finalidade de acesso de pessoas, com abertura para fora e com fechadura provida de
barra anti-pânico. As portas devem ser dispostas de tal forma que, entre elas e qualquer
local de trabalho não se tenha que percorrer uma distância maior que 30 m, conforme
ABNT NBR 9077;
b) na sala de painéis deve ser prevista uma porta em chapa de aço-carbono com 2 folhas
com abertura para fora e dimensões adequadas para a retirada de equipamentos, com
altura mínima de 2,70 m;
c) as portas de entrada de pessoas devem ser locadas em paredes opostas de maneira a
permitir rota de fuga alternativa e maior facilidade de trânsito de pessoas;
11
-PÚBLICA-
d) quando o piso da subestação for elevado em relação ao terreno, deve ser prevista uma
plataforma em frente à porta de equipamentos para facilitar a movimentação e o acesso
dos equipamentos;
e) o acesso a sala de baterias deve ser realizado pelo lado externo do prédio da subestação;
f) a sala de painéis deve ter janelas fixas próximas ao teto com vidros especificados de forma
a minimizar o risco de danos físicos às pessoas em caso de explosão ou impacto,
conforme ABNT NBR 14039, exceto quando especificado em contrário pela PETROBRAS;
g) se a subestação estiver localizada em extensão de área classificada, devem ser adotados
os seguintes:
— elevação do piso da subestação de, no mínimo, 1 m em relação ao nível do terreno;
— na área externa da subestação os equipamentos, materiais e instalação devem ser
adequados à classificação de área do local;
h) devem ser instalados meios de proteção contra o ingresso de insetos e roedores;
i) painéis elétricos não devem ser instalados sobre as juntas de dilatação da estrutura do
prédio. As juntas de dilação devem ser fechadas com sistemas de selagem resistente ao
fogo de característica elastomérica ou intumescente, com desempenho comprovado que
impeça a passagem de gases, calor e chamas de um ambiente para outro, por um tempo
de no mínimo 2 horas conforme ABNT NBR 13231;
j) o teto da sala de baterias deve ser construído de forma a não permitir o acúmulo de gases
na parte superior da sala;
k) a sala de painéis deve ter altura adequada para permitir a expulsão de gases provenientes
da ocorrência de arco interno dos painéis elétricos. Não devem ser instalados obstáculos
como dutos de VAC, bandejamento de cabos, luminárias acima das saídas de gases dos
painéis, exceto quando os painéis forem dotados de dutos de escape de gases;
l) a sala de painéis, sala de baterias e sala de automação elétrica não devem possuir
sistemas de água, tais como, banheiros, pias, lava-olhos, chuveiros, etc.
6.2.2 A entrada de energia na subestação deve ser preferencialmente por intermédio de cabo
subterrâneo. Quando a linha de alimentação for aérea, deve ser projetada estrutura aérea de transição
provida com para-raios, chave seccionadora seca e mufla.
12
-PÚBLICA-
6.2.4 Os equipamentos externos da subestação devem ser instalados em área anexa à sala de painéis
que devem atender aos seguintes requisitos:
6.2.5 Transformadores de potência do tipo seco, quando utilizados, devem ser instalados em área
coberta anexa à sala de painéis e projetada para remover calor por meio de ventilação natural. O grau
de proteção dos transformadores secos deve ser compatível com o local de instalação.
6.2.6 A subestação deve ser construída com facilidades e espaço externo de modo a permitir a sua
ampliação no sentido da maior dimensão. No lado previsto para a ampliação, não deve haver
impedimentos como a sala do sistema de pressurização ou a sala de baterias, conforme Figuras A.5,
A.7 e A.8 do Anexo A.
6.2.7 A localização dos painéis e também dos transformadores deve ser feita de tal maneira que os
dutos de barras, quando houver, sejam os mais retos possíveis e de menor trajeto. Se houver
necessidade o duto de barra deve correr horizontalmente junto à parede. Devem ser previstas mãos
francesas engastadas na parede, suportes apoiados no piso ou tirantes presos ao teto para
sustentação do duto. Interferências dos dutos de barramento com as vigas estruturais devem ser
evitadas.
13
-PÚBLICA-
6.2.8 As salas de baterias chumbo ácidas ventiladas devem ser atendidas por sistema de ventilação
mecânica para remoção do calor e diluição do gás hidrogênio para impedir acumulação e formação de
concentrações explosivas, segundo as condições específicas da IEC 62485-2. O ar deve ser insuflado
na parte inferior e exaurido na parte superior preferencialmente na parede oposta, conforme Figura A.5
do Anexo A e requisitos da N-2918.
6.2.9 A sala de baterias chumbo ácidas reguladas à válvula deve ser atendida por sistema de
condicionamento de ar para controle de temperatura e diluição do gás hidrogênio para impedir
acumulação e formação de concentrações explosivas, segundo as condições específicas da
IEC 62485-2. O ar deve ser insuflado na parte inferior. Caso haja recirculação parcial de ar, a taxa de
renovação de ar deve ser expurgada na parte superior, preferencialmente, na parede oposta conforme
Figura A.5 do Anexo A e requisitos da N-2918. A parte de ar recirculada, preferencialmente, deve ser
captada na parte inferior, sem prejudicar a insuflação de ar.
6.2.10 A sala de baterias deve conter somente as baterias, que devem estar dispostas em estantes. O
painel de corrente contínua e o retificador devem estar localizados na sala de painéis. Dispositivos
elétricos centelhantes, tais como interruptores, disjuntores e tomadas devem ser mantidos fora da sala
de baterias. As luminárias da sala de baterias devem ser certificadas para Zona 2, Grupo IIC, Classe
de Temperatura T1 (EPL Gc). Todo motor do sistema de HVAC que estiver em contato com o fluxo de
ar da sala de baterias deve ser certificado para Zona 2, grupo IIC, classe de Temperatura T1 (EPL Gc).
6.2.11 O painel de iluminação deve ser fixado na parede. Os eletrodutos conectados ao painel devem
ser aparentes. A altura do painel deve seguir o disposto na N-2006.
6.2.12 A distribuição de cabos no interior do prédio da subestação, quando utilizada sala de cabos,
deve atender os seguintes critérios:
a) altura máxima entre o piso acabado e as vigas de 2,20 m, a menos que indicado em
contrário pela PETROBRAS;
b) localização abaixo da sala de painéis e no mesmo nível do terreno;
c) sistema de bandejamento de cabos, disposto de forma a deixar corredores livres para
circulação e demais requisitos da PETROBRAS N-1997;
d) ser cercada de forma a permitir ventilação natural;
e) piso cimentado sem revestimento.
6.2.13 As passagens dos cabos da sala de cabos para a sala de painéis devem ser feitas através de
rasgos retangulares no piso sob os painéis. As aberturas para passagens de cabos em pisos, paredes
e tetos devem ser fechadas com sistemas de selagem resistente ao fogo de característica ablativa e
autoportante, com desempenho comprovado que impeça a passagem de gases, calor e chamas de um
ambiente para outro por um tempo de no mínimo 2 horas, conforme ABNT NBR 13231 e
PETROBRAS N-1997.
6.2.14 Como alternativa aos 6.2.12 e 6.2.13, para subestações com área útil menor que 100 m2 ou
com apenas uma seção de transformação principal e em baixa tensão e desde que o raio de curvatura
dos cabos (considerando suas respectivas seções nominais) na chegada aos painéis admita esta
instalação, a distribuição de cabos pode ser executada em canaletas conforme indicado na Figura A.6
do Anexo A, ou sistema de bandejamento em piso falso conforme indicado na Figura A.9 do Anexo A.
[Prática Recomendada]
NOTA A estrutura de suportação do piso falso deve ser metálica, equipotencializada e interligada ao
sistema de aterramento da subestação, conforme indicado na Figura A.9 do Anexo A.
6.2.15 O projeto do sistema de aterramento da subestação abrigada deve atender aos seguintes
critérios:
14
-PÚBLICA-
6.2.16 Nas subestações abrigadas do tipo GIS, o arranjo da subestação deve ser semelhante ao
arranjo apresentado na Figura A.10 do Anexo A.
6.2.17 Nas subestações abrigadas do tipo GIS, os seguintes critérios devem ser também atendidos:
a) a sala contendo os módulos da GIS deve ser equipada com ponte rolante ou talha
dimensionada para transportar a parte de maior peso do painel e capaz de alcançar toda
a área do painel;
b) deve possuir sala específica para painéis de controle e proteção e sistema de automação
e supervisão com sistema de HVAC conforme 6.2.3.
6.2.18 Nas subestações abrigadas tipo eletrocentro, os seguintes critérios devem ser também
atendidos:
7 Aceitação e Rejeição
15
-PÚBLICA-
Anexo A – Figuras
16
-PÚBLICA-
17
-PÚBLICA-
Figura A-3 - Arranjo Físico Típico de uma Subestação de 69 kV, de 138 kV ou de 230 kV
- 2 Circuitos de Entrada
18
-PÚBLICA-
Figura A-4 - Arranjo Físico Típico de uma Subestação de 69 kV, de 138 kV ou de 230 kV
- 2 Circuitos de Entrada - Barramento Seccionável
19
-PÚBLICA-
Figura A-5 - Arranjo Físico Típico de uma Subestação Abrigada de Área - Primeiro
Exemplo
20
-PÚBLICA-
Figura A-6 - Arranjo Físico Típico de uma Subestação Abrigada de Área - Segundo
Exemplo
21
-PÚBLICA-
Figura A-7 - Arranjo Físico Típico de uma Subestação Abrigada de Área - Terceiro
Exemplo
22
-PÚBLICA-
Figura A-8 - Arranjo Físico Típico de uma Subestação Abrigada de Área - Quarto
Exemplo
23
-PÚBLICA-
Figura A-9 - Arranjo Físico Típico de uma Subestação de Área - Quinto Exemplo
24
-PÚBLICA-
Figura A-10 - Arranjo Físico Típico de uma Subestação Abrigada de 69 kV, 138 kV ou
230 kV - 2 Circuitos de Entrada
25
-PÚBLICA-
26
-PÚBLICA-
27
-PÚBLICA-
28
-PÚBLICA-
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração
REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todos Revisados
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todos Revisados
REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todos Revisados
IR 1/1