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E FEV / 2008
2a Emenda
- Capítulo 2:
- Item 4.2.2.2:
Alteração do texto.
- Item B-2.4:
Alteração no título.
- Item B-2.4.5:
Alteração no texto.
Nota: As novas páginas das alterações efetuadas estão localizadas nas páginas
originais correspondentes.
_____________
INSPEÇÃO DE DUTOS
TERRESTRES EM OPERAÇÃO
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
Inspeção de Sistemas e
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Equipamentos em Operação
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis na inspeção de dutos terrestres
enterrados de transporte e transferência, em operação, construídos em aço-carbono, com
diâmetro igual ou superior a 6 polegadas ou quando houver exigência legal.
Nota: Para dutos enterrados de diâmetros inferiores a 6 polegadas, dutos aéreos, dutos
de distribuição e adutoras, o órgão responsável deve elaborar um procedimento
de inspeção específico ou aplicar esta Norma.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
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N-2098 REV. E FEV / 2006
3 DEFINIÇÕES
4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
A inspeção da faixa de dutos deve ser realizada de acordo com a norma PETROBRAS
N-2775.
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N-2098 REV. E FEV / 2006
4.2.1.2 A inspeção visual dos trechos aéreos deve ser realizada com intervalo igual ou
inferior a 24 meses entre 2 inspeções consecutivas.
4.2.1.3 A medição de espessura deve ser realizada quando houver evidência de perda de
espessura na inspeção visual, para determinação da espessura remanescente.
Nota: Em caso de medição de espessura por ultra-som, o ensaio deve ser de acordo
com os requisitos da norma PETROBRAS N-1594.
4.2.1.4 A avaliação das descontinuidades e danos na parede do duto devem ser realizadas
de acordo com a norma PETROBRAS N-2786. Caso seja necessário, o reparo deve ser
executado de acordo com a norma PETROBRAS N-2737.
4
N-2098 REV. E FEV / 2006
4.2.2.3 A inspeção com “pig” instrumentado requer a habilitação prévia do duto incluindo
limpeza. As operações de lançamento, acompanhamento da corrida e recebimento de “pigs”
devem ser realizadas de acordo com os requisitos da norma PETROBRAS N-2634.
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N-2098 REV. E FEV / 2006
4.2.2.4 Recomenda-se que o relatório final de inspeção com “pig” instrumentado seja
validado através de medições de campo em, no mínimo, 5 pontos diferentes. Esta validação
deve comparar os resultados da inspeção de campo com as informações do relatório de
inspeção com o “pig” instrumentado. A amostragem de correlação deve ser aumentada em,
no mínimo, mais 5 pontos diferentes, no caso das discrepâncias entre as indicações do
relatório do “pig” instrumentado e a inspeção de campo estarem acima das precisões da
ferramenta, recomendando-se também a solicitação da revisão do relatório. [Prática
Recomendada]
4.2.2.5 Recomenda-se que os critérios para reparo das indicações dos “pigs”
instrumentados sejam conforme as prescrições contidas no ANEXO A. [Prática
Recomendada]
4.2.3.1 Recomenda-se que todos os dutos sejam monitorados quanto à corrosão interna.
[Prática Recomendada]
4.2.5.2 A inspeção deve ser realizada com intervalo igual ou inferior a 24 meses entre
2 inspeções consecutivas.
A inspeção, manutenção, calibração e teste das válvulas de segurança e/ou alívio devem
ser realizados de acordo com a norma PETROBRAS N-2368.
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4.2.7.2 A inspeção dos instrumentos deve ser realizada com intervalo igual ou inferior a
24 meses entre 2 inspeções consecutivas.
4.2.8.2 A medição de espessura deve ser realizada quando houver evidência de perda de
espessura na inspeção visual, para determinação da espessura remanescente.
Nota: Em caso de medição de espessura por ultra-som, o ensaio deve ser de acordo
com os requisitos da norma PETROBRAS N-1594.
4.2.8.5 A inspeção dos lançadores e recebedores de “pigs” e de esferas deve ser realizada
com intervalo igual ou inferior a 24 meses entre 2 inspeções consecutivas.
4.3.1 Recomenda-se efetuar teste hidrostático nos dutos existentes, visando assegurar que
o duto, no trecho testado, suporta as condições de Pressão Máxima de Operação
Admissível (PMOA), nos seguintes casos: [Prática Recomendada]
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N-2098 REV. E FEV / 2006
d) dutos que estejam operando há mais de 10 anos sem teste hidrostático e que
necessitem operar a pressões maiores que 80 % da PMOA original (definida
pelo último teste hidrostático realizado) e o aumento for maior que 25 % da
PMOA corrente; no entanto, caso a tensão devido à nova pressão de operação
não ultrapasse 30 % do limite de escoamento do duto, o teste hidrostático pode
ser dispensado.
4.3.2 Deve-se efetuar teste hidrostático nos dutos existentes, visando assegurar que o duto,
no trecho testado, suporta as condições de PMOA, nos seguintes casos:
4.3.3 A pressão de teste hidrostático em qualquer ponto do duto não deve ser superior ao
menor dos seguintes valores:
a) 1,5 vez a pressão máxima admissível, para a classe de pressão dos acessórios
instalados, válvulas e flanges, conforme as normas ASME B16.5 e API Spec 6D;
b) pressão que produza tensão circunferencial na parede da tubulação
equivalente a 100 % da tensão mínima de escoamento especificada para o
material (SMYS), considerando a espessura corroída ou 90 % do SMYS,
considerando a espessura nominal, exceto se ocorrer às condições
especificadas no item 4.3.4.
4.3.4 Quando o perfil do duto exigir ou para teste de reabilitação, a tensão circunferêncial
na parede do duto, em algum ponto, pode ultrapassar 90 % do SMYS considerando a
espessura nominal. Neste caso, deve ser evitado ciclar mais que 2 vezes a pressão de teste
hidrostático ou manter o duto pressurizado, na pressão de teste, por tempo superior a
2 vezes o estabelecido no procedimento de teste. Deve-se ainda empregar um ou mais dos
seguintes cuidados adicionais propostos a seguir:
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4.3.7 O valor da pressão de teste hidrostático a ser adotado deve estar compreendido entre
os valores estabelecidos nos itens 4.3.3 e 4.3.5 ou 4.3.6.
4.3.9 O teste hidrostático deve ser executado de acordo com os requisitos e procedimento
estabelecido no ANEXO B desta Norma.
4.3.10.1 O teste hidrostático habilita o duto para operar a uma pressão interna igual ou
inferior à pressão de teste dividida pelo fator de teste (1,25 para oleoduto ou o valor adotado
no item 4.9.6 para gasoduto), limitada a pressão de projeto. Este valor deve ser estabelecido
como a PMOA do duto.
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/ANEXO A
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A-1.1 Avaliar e reparar de acordo com os requisitos das normas PETROBRAS N-2786 e
N-2737, respectivamente, todas as indicações de redução de espessura que comprometam
a pressão de operação do duto, considerando a previsão de crescimento das
descontinuidades até a próxima inspeção (taxa de corrosão acumulada), o erro da
ferramenta no dimensionamento da profundidade e do comprimento e a interação com
outras descontinuidades.
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A-2.2 Caso seja necessário, o reparo deve ser executado de acordo com a norma
PETROBRAS N-2737.
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/ANEXO B
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Devem ser considerados no planejamento do teste hidrostático os fatores descritos nos itens
B-1.1.1 a B-1.1.12.
B-1.1.1 As pressões de teste em qualquer ponto do duto ou da seção de teste deve ficar
situadas dentro dos limites estabelecidos nos itens 4.9.1 a 4.9.7 desta Norma.
B-1.1.4 Eventuais inspeções internas com “pigs” instrumentados realizadas devem ser
cuidadosamente analisadas, considerando os aspectos de integridade estrutural
remanescente do duto e distribuição das espessuras de parede registrada pelo “pig”.
B-1.1.5 Água para a realização do teste hidrostático - os cuidados necessários com a fonte
e o descarte - coleta de amostra e envio para análise em laboratório especializado, inclusive
para o caso de vazamento.
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TESTE DE
RESISTÊNCIA TESTE DE
100
ESTANQUEIDADE
% DA PRESSÃO DE TESTE
80 12 H
4 H 30 MIN 4 H 30 MIN
60
40
20
0
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0
TEMPO EM HORAS
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B-2.3.2 Inicialmente, deve ser feita uma verificação de eventual volume de ar remanescente
no duto, utilizando-se o gráfico PV (pressão x volume de água injetada), de acordo com o
seguinte procedimento:
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PRESSÃO
50 % DA PRESSÃO DE
TESTE DE RESISTÊNCIA
MECÂNICA [VER ALÍNE B)
ITEM B-2.3.2]
LINHA ESTÁTICA
EXTRAPOLAÇÃO
PRESSÃO DE COLUNA
ESTÁTICA
VOLUME DE AR
VOLUME DE ÁGUA ADICIONADA
B-2.3.5 Após o período inicial de 12 horas à 50 % da pressão de teste, o trecho deve ser
pressurizado em taxa não superior a 1 kgf/cm2 por minuto, de forma a permitir que o controle
das variáveis pressão e volume garanta um traçado preciso do gradiente ∆P/∆V, até atingir
70 % da pressão de teste, definindo nitidamente a linha reta de um novo gráfico PV cuja
origem das ordenadas corresponde à pressão de 50 % da pressão de teste.
B-2.3.7 Ler a pressão de teste efetuando os ajustes finos pela balança de peso morto e
prosseguir a pressurização até atingir, com exatidão, 100 % da pressão de teste, mantendo
a mesma taxa de incremento do item B-2.3.6.
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B-2.3.14 O teste de resistência mecânica pode vir a detectar um eventual vazamento que
impossibilite a sua aprovação dentro dos critérios apresentados no item B-2.3.10.
Constatada esta ocorrência e não tendo ainda sido localizado vazamento, deve-se parar de
injetar água e observar o comportamento da queda de pressão, que pode dar um indicativo
do tipo de defeito ou anomalia.
Nota: Após a localização e reparo do defeito, um novo período de teste deve ser
iniciado, devendo ser repetida toda a seqüência de teste anteriormente executada.
B-2.4.2 Após a realização do teste de resistência, a pressão deve ser reduzida para o valor
definido para o teste de estanqueidade. Observar um período de 30 minutos para a
estabilização da pressão no duto.
B-2.4.6 O trabalho para corrigir possíveis defeitos detectados deve ser executado de
imediato e o teste de estanqueidade refeito. Eventuais reparos devem ser executados de
forma a não exigir novo teste de resistência mecânica.
Para cálculo da variação de pressão por efeito térmico utilizar a fórmula a seguir:
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264,7 . Tf
∆P = . ∆T
(D/t ) + 100
Onde:
∆P = variação teórica da pressão, em bar;
∆T = variação real da temperatura durante o teste, em °C;
D = diâmetro nominal do duto, em pol;
t = espessura nominal de parede do duto, em pol;
Tf = fator de temperatura conforme TABELA B-1, em bar/°C.
O gráfico PV, para dutos enterrados, totalmente cheio de água (isento de ar) deve ser
elaborado a partir da seguinte correlação teórica de variação de pressão com o incremento
de água:
∆V D
= V ⋅ 0,044 ⋅ + 4,5 ⋅ 10 −5
∆P t
Onde:
∆P = variação incremental de pressão, em bar;
∆V = variação incremental de água, em m3;
V = volume da seção de teste, em m3;
D = diâmetro nominal do duto, em pol;
t = espessura nominal de parede do duto, em pol.
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Um relatório deve ser emitido para o teste hidrostático do duto e suas facilidades contendo,
pelo menos, os seguintes registros:
B-3.1 O teste hidrostático deve ser desenvolvido, preferencialmente, durante a luz do dia
para facilitar possível identificação de vazamento, para assegurar a integridade física dos
técnicos envolvidos no teste devido à extensão a ser percorrida e pela facilidade de
mobilização de recursos para solução de eventuais problemas.
B-3.3 Todo pessoal envolvido no teste deve estar utilizando EPIs adequados.
B-3.4 Deve ser provido um sistema eficiente de comunicação para todos envolvidos no
teste nos pontos de patrulhamento e central de controle do teste.
B-3.5 Os serviços devem ser executados dentro dos níveis máximos de ruído estabelecidos
pela autoridade competente. Em caso de proximidade com comunidades, medidas para
atenuação de ruídos podem vir a ser necessários em determinadas fases do trabalho.
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B-3.11 Deve ser analisado o impacto ambiental causado pelo volume, vazão e qualidade da
água captada e descartada.
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A, B, C e D
Não existe índice de revisões.
REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
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IR 1/1
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Membros
_____________
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3 DEFINIÇÕES
4 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
A inspeção da faixa de dutos deve ser realizada de acordo com a norma PETROBRAS
N-2775.
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4.2.2.3 A inspeção com “pig” instrumentado requer a habilitação prévia do duto incluindo
limpeza. As operações de lançamento, acompanhamento da corrida e recebimento de “pigs”
devem ser realizadas de acordo com os requisitos da norma PETROBRAS N-2634.
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B-2.3.14 O teste de resistência mecânica pode vir a detectar um eventual vazamento que
impossibilite a sua aprovação dentro dos critérios apresentados no item B-2.3.10.
Constatada esta ocorrência e não tendo ainda sido localizado vazamento, deve-se parar de
injetar água e observar o comportamento da queda de pressão, que pode dar um indicativo
do tipo de defeito ou anomalia.
Nota: Após a localização e reparo do defeito, um novo período de teste deve ser
iniciado, devendo ser repetida toda a seqüência de teste anteriormente executada.
B-2.4.2 Após a realização do teste de resistência, a pressão deve ser reduzida para o valor
definido para o teste de estanqueidade. Observar um período de 30 minutos para a
estabilização da pressão no duto.
B-2.4.6 O trabalho para corrigir possíveis defeitos detectados deve ser executado de
imediato e o teste de estanqueidade refeito. Eventuais reparos devem ser executados de
forma a não exigir novo teste de resistência mecânica.
Para cálculo da variação de pressão por efeito térmico utilizar a fórmula a seguir:
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4.2.2.3 A inspeção com “pig” instrumentado requer a habilitação prévia do duto incluindo
limpeza. As operações de lançamento, acompanhamento da corrida e recebimento de “pigs”
devem ser realizadas de acordo com os requisitos da norma PETROBRAS N-2634.