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-PÚBLICA-

N-2608 REV. B 12 / 2011

CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica
Retificadores para Proteção Catódica
SC-15
Proteção Catódica
Revalidação

- Revalidada em 01/2017.
- Revalidada em 06/2022.

PÚBLICA
PROPRIEDADE DA PETROBRAS
-PÚBLICO-

N-2608 REV. B 12 / 2011

Retificadores para Proteção Catódica

Especificação

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 15 CONTEC - Subcomissão Autora.

Proteção Catódica As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer
reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e
expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da
legislação pertinente, através da qual serão imputadas as
responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante
cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito
intelectual e propriedade industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 7 páginas, 1 formulário e Índice de Revisões


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1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis para o projeto, fabricação, realização de ensaios
de retificadores utilizados em sistemas de proteção catódica de instalações terrestres e marítimas da
PETROBRAS.

1.2 As prescrições desta Norma se aplicam a projetos iniciados a partir da data de sua edição.

1.3 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-
se as edições mais recentes dos referidos documentos.

Norma Regulamentadora NR-10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade;

PETROBRAS N-1021 - Pintura de Superfícies Galvanizadas, Ligas Ferrosas e não


Ferrosas, Materiais Compósitos e Poliméricos;

PETROBRAS N-1735 - Pintura de Máquinas, Equipamentos Elétricos e Instrumentos;

PETROBRAS N-1219 - Cores;

ABNT NBR 5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão;

ABNT NBR IEC 60529 - Graus de Proteção para Invólucros de Equipamentos Elétricos
(Código IP).

3 Condições Gerais

3.1 Folha de Dados

3.1.1 As características específicas de cada retificador estão indicadas nas suas respectivas Folhas
de Dados.

3.1.2 Quando houver divergência entre a Folha de Dados do Anexo A e esta Norma prevalece às
informações contidas na primeira.

3.1.3 O fornecedor deve preencher todos os itens em branco da Folha de Dados do Anexo A (dados
técnicos, relação de normas usadas no projeto, na fabricação e nos ensaios bem como a relação dos
ensaios).

3.2 O retificador deve possuir um sistema de retificação do tipo onda completa em ponte, para
operação a plena carga, em regime contínuo.

3.3 O retificador para instalações terrestres deve estar em conformidade com a NR-10.

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3.4 O retificador para instalações marítimas deve atender as recomendações das Sociedades
Classificadoras.

4 Condições Ambientais

4.1 Recomenda-se que o retificador opere em local abrigado e em área não classificada. [Prática
Recomendada]

4.2 A faixa de temperatura ambiente é de 0 ºC a 50 ºC ou conforme definido na Folha de Dados do


Anexo A.

4.3 A umidade relativa do ar máxima sem condensação é 95 %.

5 Características Construtivas

5.1 O retificador deve ser construído de modo a facilitar a manutenção e minimizar o tempo de
reparo e permitir fácil acesso aos componentes internos.

5.2 O retificador deve ser resistente à corrosão causada pela atmosfera característica do ambiente
da instalação. Quando for indicado na Folha de Dados (Anexo A) atmosfera corrosiva, os circuitos
eletrônicos devem receber tratamento protetor denominado “tropicalização” (cobertura total com
verniz protetor).

5.3 O equipamento deve possuir sinalização visual de advertência quanto ao acesso de pessoas aos
componentes internos.

5.4 O gabinete do retificador deve possuir as características citadas em 5.4.1 a 5.4.4, quando não
estiver indicado na Folha de Dados do Anexo A.

5.4.1 O grau de proteção mínimo, conforme a ABNT NBR IEC 60529, deve ser IP-23, quando
instalado em locais abrigados, ou IP-43, quando instalado ao tempo.

NOTA Equipamentos em instalações marítimas devem atender as recomendações das


Sociedades Classificadoras.

5.4.2 O material do gabinete deve ser o aço-carbono, aço inox ou alumínio, com pintura
anticorrosiva, de acordo com as PETROBRAS N-1735 e N-1021.

5.4.3 A cor de acabamento do gabinete deve ser a cinza clara, código 0065 (“Munsell” N 6.5) da
PETROBRAS N-1219.

5.4.4 O retificador deve ser montado sobre chassi removível, e o gabinete adequado para fixação em
poste, em parede ou auto-sustentado.

5.5 O retificador deve possuir em sua estrutura metálica, janela (colar) ou prensa-cabos adequados à
passagem dos cabos elétricos. Quando na Folha de Dados for especificada “furação pelo campo”, o
retificador deve ser fornecido com uma tampa flange removível.

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5.6 Os isoladores das barras, suportes e peças de junção devem ser de material não higroscópico e
não inflamável.

5.7 O retificador deve possuir barramento de eqüipotencialização (aterramento), conforme ABNT


NBR 5410, localizado na parte inferior interna do retificador.

5.7.1 Todas as partes metálicas que compõem o retificador, não previstas para condução de
corrente, devem possuir continuidade elétrica e serem ligadas individualmente ao barramento de
eqüipotencialização.

5.7.2 O barramento deve possuir quantidade suficiente de conectores para as ligações previstas em
5.7.1, assim como para os dispositivos de proteção, medição, aterramento da concessionária de
energia elétrica e cabo de interligação (seção nominal de até 25 mm2) com a malha de terra local.

5.8 Externamente ao retificador deve ser fixada a placa de identificação, de material resistente a
corrosão (aço inox ou acrílico) contendo as seguintes informações:

a) PETROLEO BRASILEIRO S/A – PETROBRAS ou subsidiária;


b) nome do fabricante;
c) modelo do retificador;
d) características elétricas nominais (tensão de alimentação, número de fases e freqüência,
tensão de saída, corrente de saída e potência);
e) massa total;
f) data de fabricação;
g) número de série.

5.9 Todos os componentes do retificador devem ser devidamente identificados de forma indelével.

5.9.1 Adicionalmente na saída do retificador devem ser informadas as estruturas as quais os


terminais devem ser interligados (terminal positivo - anodos e terminal negativo - estrutura a
proteger).

5.9.2 Deve ser fornecido com uma cópia dos esquemas elétricos, protegida contra umidade e
manuseio, alocada em um escaninho na parte interna da porta.

6 Características Elétricas

6.1 As partes energizadas devem ser protegidas contra toques acidentais.

6.2 Todos os componentes devem ser dimensionados para suportar o ensaio da resistência de
isolamento elétrico conforme 7.2.

6.3 O rendimento do equipamento deve ser igual ou superior a 60 % para retificadores monofásicos
e a 80 % para os trifásicos, para uma carga variando de 50 % a 100 % de seu valor nominal.

6.4 O transformador de entrada deve ser seco com classe de temperatura máxima B.

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6.5 A seleção de tensão de saída deve ser feita:

a) por meio de ajustes (“taps”) grossos e finos nos equipamentos manuais;


b) através de um circuito de controle nos equipamentos automáticos.

6.6 Uma tomada elétrica universal, instalada no painel frontal, com tensão de saída 127 ou 220 VCA,
pode ser requerida, de acordo com a Folha de Dados do Anexo A.

6.7 O retificador deve possuir sinalização luminosa para indicação de equipamento energizado,
localizada no painel frontal do equipamento, com identificação “Equipamento Energizado”.

6.8 O retificador deve conter proteções que inibam o seu funcionamento na ocorrência de falhas que
possam causar danos físicos ao equipamento.

6.8.1 Disjuntor com elemento térmico para proteção contra sobrecorrente e chaveamento do
retificador, adequado à tensão de alimentação.

6.8.2 Fusíveis tipo NH para proteção da entrada, da saída e da coluna retificadora.

6.8.3 Fusíveis cilíndricos para proteção de instrumentos.

6.8.4 Dispositivos protetores contra surtos de tensão (DPS) para proteção da entrada e saída dos
equipamentos terrestres, com as seguintes características:

a) tecnologia de varistor de óxido de zinco (MOV) ou centelhador a gás (GCL);


b) máxima tensão de operação contínua UC: 275 V;
c) mínima corrente nominal de descarga IN (8/20 μs): 30 kA;
d) sinalização de falha.

6.8.5 Os DPS devem ser instalados:

a) na entrada do retificador entre cada fase e o barramento de eqüipotencialização;


b) na saída do equipamento entre os terminais positivo e negativo e entre o terminal
negativo e o barramento de eqüipotencialização.

6.8.6 Circuito Resistor-Capacitor (RC) para proteção individual de cada componente da coluna
retificadora.

6.8.7 Proteções adicionais podem ser requeridas, de acordo com a Folha de Dados do Anexo A.

6.9 O retificador deve conter instrumentos de medição com precisão de 1,5 % de fundo de escala.
Deve haver indicação local de tensão de saída, corrente de saída e horas trabalhadas. Modelos de
indicadores devem ser especificados na Folha de Dados do Anexo A.

NOTA Se o indicador for multifunção, o contador de horas trabalhadas deve ser redundante.

6.9.1 A indicação local da tensão de entrada pode ser requerida, de acordo com a Folha de Dados
do Anexo A.

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6.9.2 O horímetro (contador de horas trabalhadas) deve possuir registro de, no mínimo, 05 dígitos
inteiros. A contagem deve ser interrompida por ocasião de ausência de corrente de saída do
retificador.

6.9.3 O retificador deve ser fornecido com uma resistência “shunt”, para aferição da corrente de
saída.

6.9.4 A indicação local da corrente de saída individual dos anodos pode ser requerida, de acordo
com a Folha de Dados do Anexo A.

6.10 Cada retificador deve ser fornecido com os sobressalentes:

a) um jogo completo de dispositivos de proteção: fusíveis, DPS e circuito RC;


b) conjunto de diodos / tiristores.

6.11 Retificador Automático

6.11.1 Deve permitir a operação nos modos manual e automática.

6.11.2 Além das grandezas citadas em 6.9 também deve haver indicação local do potencial
estrutura-eletrólito.

6.11.3 O modo de operação automático deve permitir o controle do potencial estrutura-eletrólito, a


partir de um valor de referência pré-ajustado. A faixa de regulagem do potencial de referência e a
quantidade de eletrodos devem ser conforme indicados na Folha de Dados do Anexo A.

6.11.4 O valor da referência deve ficar indicado no painel frontal do equipamento.

6.11.5 O equipamento deve possuir sistema limitador de tensão e corrente de saída a valores
nominais.

6.12 O retificador deve disponibilizar, para monitoração remota, as variáveis analógicas corrente de
saída, tensão de saída e potencial estrutura-eletrólito, assim como, a variável de estado existência de
tensão de alimentação.

6.13 O retificador para instalações terrestres deve possuir também a variável de estado abertura de
porta de equipamento.

6.14 O retificador para instalações marítimas deve possuir alarmes de sub e super proteção, sub e
sobre corrente, falha de alimentação e saída para alarme comum (geral). Além disso, deve possuir
registro das ocorrências de alarmes e das variáveis analógicas corrente de saída, tensão de saída e
potencial estrutura-eletrólito.

7 Inspeção e Ensaios

7.1 Devem ser realizadas a inspeção visual e dimensional e a verificação das partes móveis do
retificador (portas, chassi etc.) e da pintura (cor, espessura e aderência).

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7.2 Devem ser executados os ensaios de rotina de resistência de isolamento, de tensão aplicada e
de funcionamento em conformidade com a ABNT NBR 5410.

7.3 Os ensaios de tipo devem ser os indicados na Folha de Dados do Anexo A.

8 Documentação

8.1 A proposta técnica deve conter os seguintes documentos:

a) Folha de Dados do Anexo A devidamente preenchida;


b) desenhos dimensionais com vistas laterais, frontal, superior e inferior;
c) catálogo do retificador, componentes e acessórios contendo todas as informações e
características técnicas;
d) relação de peças sobressalentes;
e) rede de assistência técnica;
f) informação de prazo de garantia, que deve ser de, no mínimo, 1 ano;
g) lista de referências de fornecimentos anteriores.

8.2 O equipamento deve ser fornecido com os seguintes documentos:

a) certificado de garantia;
b) manual de instruções que deve conter:
— especificações técnicas para o retificador, bem como para todos os componentes e
acessórios solicitados;
— desenhos dimensionais com todas as vistas, cortes e detalhes;
— esquemas elétricos e eletrônicos;
— lista dos componentes, discriminando o fabricante e referência comercial;
— procedimentos para armazenamento, instalação, manutenção preventiva e corretiva
do retificador;
— lista de sobressalentes;
c) certificados de todos os testes e ensaios aos quais o retificador foi submetido após
afabricação.

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

IR 1/1

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