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N-2719 REV.

A 09 / 2009

CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica Estocagem de Tubo em
Área Descoberta
SC-13
Oleodutos e Gasodutos
1a Emenda

Esta é a 1a Emenda da PETROBRAS N-2719 REV. A, e se destina a modificar o seu texto nas partes
indicadas a seguir:

NOTA 1 As novas páginas com as alterações efetuadas estão colocadas nas posições
correspondentes.
NOTA 2 As páginas emendadas, com a indicação da data da emenda, estão colocadas no final da
norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizadas.

- Figura 1.3: (1a Emenda)

Alteração na Figura.

- Item 5.1.5: (1a Emenda)

Alteração no texto.

- Tabela 1: (1a Emenda)

Alteração na Tabela.

_____________

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página


N-2719 REV. A 02 / 2009

Estocagem de Tubo em
Área Descoberta

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pelo
Técnica Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pelo Órgão da
PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 13 CONTEC - Subcomissão Autora.

Oleodutos e Gasodutos As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na Companhia, e qualquer reprodução
para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades
cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias),
são comentadas pelas Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SCs (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando
as Unidades da Companhia e as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado
pelos representantes das Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para
informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 12 páginas e Índice de Revisões


N-2719 REV. A 02 / 2009

Prefácio

Esta Norma PETROBRAS N-2719 REV. A é a Revalidação da PETROBRAS N-2719 12/2002, não
tendo sido alterado o seu conteúdo, exceto em 1.2, 2, 5.1.4, 5.1.5, 5.2.1, Tabelas 1, 2, 3 e 4.

1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a estocagem de tubos revestidos e não revestidos
em área descoberta, especialmente preparada para essa finalidade.

1.2 Os revestimentos externos contemplados nesta Norma são:

a) polipropileno;
b) polietileno;
c) epóxi aplicado em pó (FBE);
d) espuma de poliuretano (PUF).

1.3 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Prática Recomendada.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação desta Norma. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).

Norma Regulamentadora no 18 (NR - 18) - Condições e Meio Ambiente do Trabalho na


Indústria da Construção;

PETROBRAS N-862 - Execução de Terraplanagem;

PETROBRAS N-1190 - Cercas e Portões;

PETROBRAS N-1965 - Movimentação de Carga com Guindaste Terrestre;

PETROBRAS N-2133 - Apresentação de Projetos de Arruamento e Pavimentação.

3 Termos e Definições

Para os propósitos desta Norma são adotados os termos e definições indicadas em 3.1 e 3.2.

3.1
áreas agressivas
regiões geográficas em que a atmosfera local possa ser caracterizada como industrial ou marítima.

3.2
estocagem por período longo
estocagem de tubos por períodos superiores a 1 ano em condições normais ou a 6 meses em áreas
agressivas.

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4 Condições Gerais

4.1 Procedimento de Estocagem

A estocagem dos tubos deve ser executada de acordo com um “Procedimento”, elaborado em
conformidade com esta Norma e com documentos de projeto contendo, no mínimo, os seguintes
itens:

a) sistema de empilhamento dos tubos;


b) cálculos estruturais para empilhamento;
c) manuseio;
d) sistema de segurança [conforme norma regulamentadora no 18 (NR - 18)];
e) inspeção.

4.2 Localização

Na escolha do local de estocagem devem ser levadas em consideração a estabilidade do terreno,


facilidade de acesso e sua planicidade, além da segurança devido à redes elétricas, tráfego intenso e
proximidade de comunidades.

4.3 Projeto da Área

O projeto de construção da área de estocagem deve ser executado, considerando a estimativa de


tubos a armazenar, tipos de veículos e equipamentos, carga por eixo, freqüência de tráfego e período
previsto para a estocagem, de acordo com a PETROBRAS N-2133.

4.4 Preparação do Terreno

O terreno deve ser preparado segundo a PETROBRAS N-862.

4.5 Construção da Área de Estocagem

4.5.1 O arranjo físico da área deve obedecer ao projeto mencionado em 4.3.

4.5.2 A largura das ruas deve permitir o carregamento e descarregamento dos tubos, o trânsito e a
manobra de veículos e equipamentos.

4.5.3 O sistema de drenagem deve ser feito de modo a evitar o empoçamento e direcionar o
escoamento das águas para fora da área.

4.6 Preparação das Pistas de Rolamento

As pistas de rolamento das ruas e eventuais retornos devem receber um tratamento para permitir o
trânsito de veículos em quaisquer condições de tempo.

4.7 Preparação do Terreno para Área de Empilhamento

4.7.1 A base de apoio da pilha de tubos, após preparada, deve apresentar um índice de resistência a
compressão igual ou superior a 1 kgf/cm2.

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4.7.2 O terreno deve ser preparado com caimento mínimo de 0,5 %, direcionando as águas pluviais
para o sistema de drenagem.

5 Condições Específicas

5.1 Sistema de Empilhamento dos Tubos

5.1.1 A primeira camada de tubos da pilha deve ser apoiada em barrotes de madeira com
comprimento mínimo de 3 m e com seção transversal de, pelo menos, 15 cm x 15 cm.

5.1.2 Os apoios devem ser instalados de modo que os tubos armazenados tenham um caimento
mínimo de 1 % para evitar o acúmulo de água nos seus interiores.

5.1.3 O empilhamento de tubos deve ser realizado de acordo com as Figuras 1 e 2.

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5.1.4 No caso da estocagem ser feita por período inferior a 12 meses, em condições normais ou
inferior a 6 meses em áreas agressivas, os tubos podem ser estocados na forma piramidal ou
prismática, adotando-se o cálculo do número máximo de camadas descritos em 5.2.1. O
espaçamento mínimo recomendado entre pilhas de tubos é 150 cm.

5.1.5 Para estocagem de tubos revestidos com FBE e PUF devem ser utilizados sacos com areia ou
casca de arroz para espaçar os tubos (ver Figura 1). A vida útil dos sacos deve ser compatível com o
período de estocagem. Para proteção dos tubos com FBE devem ser mantidos os anéis de corda
sintética igualmente espaçados.

5.1.6 No caso de estocagem por prazo superior a 12 meses, em condições normais, ou a 6 meses
em áreas agressivas, deve ser adotado o sistema de empilhamento prismático com cunha
espaçadora (conforme Figura 3) entre os tubos de uma mesma camada, para impedir o acúmulo de
resíduos e água.
B

45°
C
A

Figura 3.1 - Cunha de Segurança

B
45° 45° 7,5cm
A

Figura 3.2 - Cunha Espaçadora

Onde:

A é igual a 2 + 1,17 X R;
B é igual a 0,4 X R;
C é igual a 7,5 cm para cunha móvel ou 12 cm para cunha fixa;
A é o comprimento da cunha, em cm;
B é a altura da cunha, em cm;
C é a largura da cunha de segurança, em cm;
R é o raio externo do tubo, em cm.

NOTA Como alternativa ao uso das cunhas externas da base, travas laterais dimensionadas em
função das dimensões do tubo e do número de camadas de tubos podem ser empregadas.
[Prática Recomendada]

Figura 3 - Detalhes da Cunha de Madeira

5.1.7 No sistema de empilhamento prismático, as camadas de tubos devem ser separadas por
tábuas com seção de 2,5 cm x 15 cm. Os tubos das extremidades laterais da pilha devem ser
escorados com cunhas de segurança, conforme Figura 3, pregadas nas tábuas.

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5.1.8 No sistema de empilhamento prismático, o número de tábuas que separam as camadas de


tubos devem seguir o número de barrotes de madeira, com o mesmo espaçamento. Cunhas de
segurança móveis (conforme Figura 3) devem ser utilizadas entre os tubos para conter o movimento
lateral.

5.1.9 Quando o prazo de estocagem for maior que 1 ano, os barrotes, tábuas e cunhas devem ser
tratados com conservante para madeira.

5.1.10 No caso de estocagem por períodos longos em áreas agressivas, os tubos devem ser limpos
internamente e suas extremidades devem ser tamponadas.

5.2 Cálculos Estruturais para Empilhamento de Tubos

5.2.1 Número de Camadas de Tubos

A Tabela 1 apresenta o número máximo de camadas de tubos (N), em função do diâmetro nominal e
do revestimento.

TABELA 1 - NÚMERO MÁXIMO DE CAMADAS DE TUBOS


Número Máximo de Camadas (N)
Diâmetro Espuma de
Não revestido FBE Polietileno/polipropileno
nominal (pol) poliuretano
3 24 24 9 3
4 21 21 9 3
6 17 17 8 2
8 14 14 7 2
10 12 12 7 2
12 10 10 6 2
14 10 10 6 1
16 9 9 6 1
18 8 8 5 1
20 7 7 5 1
22 7 7 5 1
24 6 6 5 1
26 6 6 4 1
28 5 5 4 1
30 5 5 4 1
32 5 5 4 1
34 5 5 3 1
36 4 4 3 1
38 4 4 3 1
40 4 4 2 1
42 4 4 2 1
44 4 4 2 1
46 4 4 2 1
48 4 4 2 1
52 3 3 2 1

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5.2.2 Distribuição dos Apoios dos Tubos

5.2.2.1 A distribuição dos apoios dos tubos deve ser feita de acordo com a Figura 4.

1/2 1/2

Comprimento do tubo

l - comprimento do vão

Figura 4 - Distribuição dos Apoios dos Tubos

5.2.2.2 Para empilhamento com número máximo de camadas, a distribuição dos apoios deve ser
feita em função do diâmetro nominal dos tubos, de modo que se tenha o comprimento do vão
mostrado na Tabela 2.

Tabela 2 - Comprimento do Vão para o Número Máximo de Camadas

Diâmetro nominal Comprimento do vão


(pol) (cm)
4 50

6e8 80

10 a 16 120
18 a 48 150
52 200
NOTA Se o número de camadas a ser utilizado (n) for inferior ao
número máximo de camadas (N), o vão da Tabela 2 pode ser
aumentado, desde que observada a resistência da base e do
apoio.

5.2.2.3 Não é permitido utilizar comprimento do vão menor do que o apresentado na Tabela 2, com a
finalidade de aumentar o número máximo de camadas calculado.

5.2.2.4 É permitido utilizar comprimento do vão menor que o apresentado na Tabela 2, com o
objetivo de diminuir a pressão da pilha sobre a base, ou diminuir a tensão de flexão nos apoios da
pilha.

5.2.3 Pressão das Pilhas sobre a Base

5.2.3.1 A pressão do apoio sobre a base (terreno preparado) deve ser verificada para que a
resistência do terreno (conforme 4.7.1) não seja ultrapassada, através da seguinte fórmula:

Pb = N.fp.t.l

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Onde:
Pb é a pressão da pilha sobre a base, em kgf/cm2;
N é o número máximo de camadas;
fp é o fator de pressão sobre a base (ver Tabela 3);
t é a espessura do tubo, em cm;
l é o comprimento do vão, em cm.

Tabela 3 - Fator de Pressão sobre a Base - fp

Diâmetro nominal
fp
(pol)
4 a 36 0,00157

38 a 52 0,00177

5.2.4 Tensão Normal de Flexão nos Apoios

5.2.4.1 A tensão normal de flexão nos apoios (barrotes ou toras) deve ser verificada para que a
resistência da madeira não seja ultrapassada através da seguinte fórmula:

Tf = N.fta.t.l

Onde:
Tf é a tensão normal de flexão, em kgf/cm2;
N é o número máximo de camadas;
fta é o fator de tensão no apoio (ver Tabela 4);
t é a espessura do tubo, em cm;
l é o comprimento do vão, em cm.

NOTA As tensões admissíveis na flexão simples para as qualidades de madeira freqüentemente


empregadas como apoios são as seguintes:

a) pinho do paraná - 87 kgf/cm2;


b) eucalipto - 172 kgf/cm2.

5.2.4.2 A Tabela 4 apresenta o fator de tensão nos apoios em função do diâmetro nominal do tubo.

Tabela 4 - Fator de Tensão nos Apoios - fta

Diâmetro nominal
fta
(pol)
4 a 16 0,055

18 a 26 0,067

28 a 44 0,083

46 a 52 0,114

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5.3 Manuseio

5.3.1 Os tubos devem ser manuseados de modo a evitar que sofram qualquer dano.

5.3.2 Devem ser empregados equipamentos adequados às operações de carga e descarga dos
tubos, sendo a execução destes serviços feita conforme a PETROBRAS N-1965.

5.3.3 Durante a movimentação dos tubos, especial cuidado deve ser tomado com as suas
extremidades biseladas. O aro protetor do bisel, quando existir, não deve ser retirado, devendo
permanecer instalado até a utilização do tubo durante a montagem.

5.3.4 Para tubos revestidos, as partes do equipamento de operação em contato com o tubo
(garfo/patolas) devem estar protegidas ou revestidas, de modo que não causem qualquer dano ao
revestimento.

5.3.5 Dentro dos tubos ou sobre as pilhas não é permitido o armazenamento de nenhum material.

5.3.6 O manuseio de tubos na pilha deve ser feito com o auxílio de cunhas de segurança móveis
conforme Figura 3.

5.3.7 Para movimentação dos tubos com cruzetas, deve ser tomado especial cuidado a fim de evitar
que as cruzetas se soltem, ou seja, danificadas.

5.4 Segurança na Área do Estaleiro

5.4.1 Quando necessário, a área do estaleiro deve ser protegida por uma cerca, tipo I da
PETROBRAS N-1190.

5.4.2 A área de estocagem de tubos deve ser sinalizada com placas de advertência e sinalização
para o trânsito de carretas e equipamentos.

5.4.3 Os tubos com características diferentes, tais como: material, diâmetro, espessura, revestimento
e espessura de revestimento de concreto devem ser armazenados em pilhas diferentes, que devem
ser sinalizadas com placas indicando suas características.

5.4.4 Deve ser prevista uma rotina de limpeza e conservação da área de estocagem de tubos.

5.5 Inspeção

No momento do empilhamento e semestralmente, os seguintes itens devem ser inspecionados e


registrados por pessoal qualificado:

a) número de camadas;
b) caimento dos tubos;
c) estado de conservação das cunhas;
d) dimensionamento e distribuição das cunhas nas pilhas;
e) distância entre os tubos e o solo para evitar corrosão e acúmulo de sujeira;
f) ocorrência de avarias devido a problemas no manuseio;
g) proteção do bisel ou tamponamento do tubo (quando requerido);

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h) condições das bases de apoio quanto ao estado de conservação, distribuição e


posicionamento no solo;
i) condições dos espaçadores de camada quanto ao estado de conservação e alinhamento
destes com as bases de apoio;
j) ausência de pregos ou outro tipo de material que possa provocar dano no revestimento
do tubo;
k) alinhamento das camadas da pilha para evitar desmoronamento;
l) anéis de corda sintética nos tubos revestidos com FBE;
m) condições internas dos tubos;
n) condições do terreno;
o) identificação do tubo.

_____________

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração
1.2, 2, 5.1.4, 5.1.5 e
Emendados
5.2.1
Tabelas 1, 2, 3 e 4 Emendadas

_____________

IR 1/1
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5.1.4 No caso da estocagem ser feita por período inferior a 12 meses, em condições normais ou
inferior a 6 meses em áreas agressivas, os tubos podem ser estocados na forma piramidal ou
prismática, adotando-se o cálculo do número máximo de camadas descritos em 5.2.1. O
espaçamento mínimo recomendado entre pilhas de tubos é 150 cm.

5.1.5 Para estocagem de tubos revestidos devem ser utilizados sacos com areia ou casca de arroz
para espaçar os tubos (ver Figura 1). A vida útil dos sacos deve ser compatível com o período de
estocagem. Para proteção dos tubos com FBE devem ser mantidos os anéis de corda sintética
igualmente espaçados.

5.1.6 No caso de estocagem por prazo superior a 12 meses, em condições normais, ou a 6 meses
em áreas agressivas, deve ser adotado o sistema de empilhamento prismático com cunha
espaçadora (conforme Figura 3) entre os tubos de uma mesma camada, para impedir o acúmulo de
resíduos e água.
B

45°
C
A

Figura 3.1 - Cunha de Segurança

B
45° 45° 7,5cm
A

Figura 3.2 - Cunha Espaçadora

Onde:

A é igual a 2 + 1,17 X R;
B é igual a 0,4 X R;
C é igual a 7,5 cm para cunha móvel ou 12 cm para cunha fixa;
A é o comprimento da cunha, em cm;
B é a altura da cunha, em cm;
C é a largura da cunha de segurança, em cm;
R é o raio externo do tubo, em cm.

NOTA Como alternativa ao uso das cunhas externas da base, travas laterais dimensionadas em
função das dimensões do tubo e do número de camadas de tubos podem ser empregadas.
[Prática Recomendada]

Figura 3 - Detalhes da Cunha de Madeira

5.1.7 No sistema de empilhamento prismático, as camadas de tubos devem ser separadas por
tábuas com seção de 2,5 cm x 15 cm. Os tubos das extremidades laterais da pilha devem ser
escorados com cunhas de segurança, conforme Figura 3, pregadas nas tábuas.

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5.1.8 No sistema de empilhamento prismático, o número de tábuas que separam as camadas de


tubos devem seguir o número de barrotes de madeira, com o mesmo espaçamento. Cunhas de
segurança móveis (conforme Figura 3) devem ser utilizadas entre os tubos para conter o movimento
lateral.

5.1.9 Quando o prazo de estocagem for maior que 1 ano, os barrotes, tábuas e cunhas devem ser
tratados com conservante para madeira.

5.1.10 No caso de estocagem por períodos longos em áreas agressivas, os tubos devem ser limpos
internamente e suas extremidades devem ser tamponadas.

5.2 Cálculos Estruturais para Empilhamento de Tubos

5.2.1 Número de Camadas de Tubos

A Tabela 1 apresenta o número máximo de camadas de tubos (N), em função do diâmetro nominal e
do revestimento.

Tabela 1 - Número Máximo de Camadas de Tubos

Número Máximo de Camadas (N)


Diâmetro Espuma de
Não revestido FBE Polietileno/polipropileno
nominal (pol) poliuretano
3 24 24 9 3
4 21 21 9 3
6 17 17 8 2
8 14 14 7 2
10 12 13 7 2
12 10 12 6 2
14 10 10 6 1
16 9 10 6 1
18 8 10 5 1
20 7 9 5 1
22 7 8 5 1
24 6 7 5 1
26 6 7 4 1
28 5 6 4 1
30 5 6 4 1
32 5 5 4 1
34 5 5 3 1
36 4 5 3 1
38 4 4 3 1
40 4 4 2 1
42 4 4 2 1
44 4 4 2 1
46 4 4 2 1
48 4 4 2 1
52 3 3 2 1

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