Você está na página 1de 110

Estruturas Metálicas - Fundamentos

Estruturas Metálicas
Fundamentos e Suportação

Estruturas Metálicas
Fundamentos
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Descrição do Curso
• Introdução
• Sistemas estruturais e noções de comportamento das
estruturas
• Principais propriedades dos aços
• Tipos de aços estruturais e produtos siderúrgicos
• Relações de custo entre os aços estruturais
• Técnicas de detalhamento
• Ligações parafusadas e soldadas
• Suportação de dutos
• Processos e tolerâncias de fabricação das estruturas
• Técnicas de inspeção durante a montagem das estruturas
• Tópicos especiais

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Introdução
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Sistemas Estruturais em Aço

Elementos estruturais em aço:

• Hastes ou barras: elementos alongados cujas dimensões


transversais são pequenas em relação ao comprimento
(tirantes, pilares, vigas, etc).

• Chapas ou placas: elementos de espessura pequena em


relação a largura e ao comprimento.

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Noções de Comportamento Estrutural
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Noções - Sistema Treliçado

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Noções – Viga Submetida à Flexão
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Noções – Pilar Sob Flexo-Compressão

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Noções – Cisalhamento em Vigas
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Principais Propriedades dos Aços

• Relação Tensão x Deformação


• Fratura
• Ductilidade
• Fragilidade
• Dureza
• Resiliência
• Tenacidade
• Fluência
• Fadiga

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Propriedades – Tensão x Deformação
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Propriedades – Fratura

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Propriedades – Dúctil x Frágil
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Propriedades – Fadiga x Fluência

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Aços Estruturais

• AÇOS CARBONO
• Baixo Carbono ------------------------ C< 0,15%
• Moderado ------------------------------ 0,16% < C< 0,29%
• Médio Carbono ----------------------- 0,30% < C< 0,59%
• Alto Carbono -------------------------- 0,60% < C< 1,70%

• AÇOS DE BAIXA LIGA

• AÇOS COM TRATAMENTO TÉRMICO


Estruturas Metálicas – Fundamentos
Aços Estruturais

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Aços Estruturais – Padronização
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Aços Estruturais – Padronização

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Aços Estruturais – Padronização
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Aços Estruturais – Padronização

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Aços Estruturais – Padronização
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Produtos Siderúrgicos Estruturais

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Produtos Siderúrgicos Estruturais
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Produtos Siderúrgicos Estruturais

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Produtos Siderúrgicos Estruturais
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Perfis de Chapa Dobrada

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Perfis Soldados
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Perfis Tubulares

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Comparação dos Custos dos Aços
Estruturas Metálicas
Ligações

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Soldadas e Parafusadas
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Soldadas e Parafusadas

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Soldadas e Parafusadas
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Soldadas e Parafusadas

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Soldadas e Parafusadas
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Soldadas e Parafusadas

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Soldadas e Parafusadas
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Soldadas e Parafusadas

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Soldadas e Parafusadas
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Conectores

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Conectores
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Conectores

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Conectores
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Conectores

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Conectores
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Conectores

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Conectores
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Conectores

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Conectores
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Conectores

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Conectores
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Conectores

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Conectores
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Conectores

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Conectores
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Conectores

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Conectores
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Conectores

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Conectores
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Conectores

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Conectores
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Conectores

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Conectores
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Conectores

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Conectores
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Conectores

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Conectores
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Conectores

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Conectores
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Conectores

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Conectores
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Solda

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Solda
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Solda

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Solda
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Solda

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Solda
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Solda

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Solda
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Solda

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Solda
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Solda

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Solda
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Solda

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Solda
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Solda

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Solda
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Solda

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Solda
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Solda

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Solda
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Solda

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Solda
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Solda

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Solda
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Solda

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Solda
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Solda

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Solda
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Solda

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Solda
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Solda

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Solda
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Solda

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Solda
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Solda

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações Com Solda
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Ligações Com Solda

Estruturas Metálicas – Fundamentos


END – Líquido Penetrante
Estruturas Metálicas – Fundamentos
END – Partículas Magnéticas

Estruturas Metálicas – Fundamentos


END – Partículas Magnéticas
Estruturas Metálicas – Fundamentos
END – Radiografia

Estruturas Metálicas – Fundamentos


END – Radiografia
Estruturas Metálicas – Fundamentos
END – Ultrasom

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Ligações com Fundações
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Chumbadores

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Placas de Base
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Espaçamento entre Chumbadores

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Olhais de Içamento
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Olhais de Içamento – Pré-Dimensionar

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Olhais de Içamento – Pré-Detalhar
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Vigas de Rolamento e Ponte Rolante

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Vigas de Rolamento e Ponte Rolante
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Vigas de Rolamento e Ponte Rolante

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Vigas de Rolamento e Ponte Rolante
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Vigas de Rolamento e Ponte Rolante

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Vigas de Rolamento e Ponte Rolante
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Vigas de Rolamento e Ponte Rolante

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Vigas de Rolamento e Ponte Rolante
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Vigas de Rolamento e Ponte Rolante

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Proteção Contra Incêndio
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Proteção Contra Incêndio

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Proteção Contra Incêndio
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Proteção Contra Incêndio

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Proteção Contra Incêndio
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Proteção Contra Incêndio

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Proteção Contra Incêndio
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Proteção Contra Incêndio

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Proteção Contra Incêndio
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Proteção Contra Incêndio

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Pintura
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Patologia

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Patologia
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Patologia

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Patologia
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Patologia

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Patologia
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Tolerâncias de Fabricação

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Tolerâncias de Fabricação
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Tolerâncias de Fabricação

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Tolerâncias de Fabricação
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Tolerâncias de Fabricação

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Tolerâncias de Fabricação
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Tolerâncias de Fabricação

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Tolerâncias de Fabricação
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Tolerâncias de Fabricação

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Tolerâncias de Fabricação
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Tolerâncias de Fabricação

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Tolerâncias de Fabricação
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Tolerâncias de Fabricação

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Tolerâncias de Fabricação
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Tolerâncias de Fabricação

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Tolerâncias de Fabricação
Estruturas Metálicas
Suportação

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Suportação
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Suportação

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Suportação
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Suportação

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Suportação
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Suportação

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Suportação
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Suportação

Estruturas Metálicas – Fundamentos


Suportação
Estruturas Metálicas – Fundamentos
Suportação
1

ESTRUTURAS METÁLICAS - FUNDAMENTOS E SUPORTAÇÃO


Comportamento Estrutural

· Conteúdo da Aula
O primeiro material siderúrgico empregado na construção foi o ferro fundido. Entre 1780 e 1820 construíram-se
pontes em arco ou treliçadas, com elementos em ferro fundido trabalhando em compressão. Em meados do século XIX
declinou o uso do ferro fundido em favor do ferro laminado, que oferecia maior segurança. Entretanto, o grande número
de acidentes tornou patente a necessidade de estudos mais aprofundados e de um material de melhores características.
O aço já era conhecido desde a antiguidade. Não estava, porém, disponível a preços competitivos por falta de um
processo industrial de fabricação. Após a criação do forno que permitiu a produção do aço em larga escala, a partir da
década de 1860/70, o aço rapidamente substituiu o ferro fundido e o laminado na indústria da construção. No Brasil, a
indústria siderúrgica foi implantada após a Segunda Gerra Mundial, com a construção da Usina Presidente Vargas CSN –
Companhia Siderúrgica Nacional, em Volta Redonda – RJ. Com o desenvolvimento da ciência das construções e da
metalurgia, as estruturas metálicas adquiriram formas funcionais e arrojadas, constituindo-se em verdadeiros trunfos da
tecnologia. O estudo do comportamento de estruturas metálicas passa por conceitos básicos que vão desde a definição
de suas propriedades até a o entendimento do funcionamento de determinados sistemas estruturais mediante os diversos
carregamentos a que mesma pode ser submetida.

· Exercício Resolvido 1
O conceito básico de comportamento estrutural passa primeiramente pelo entendimento de como determinada
estrutura pode reagir mediante uma ação externa específica. Assim, mostre sucintamente, quais os princpais esforços
que podem surgir numa peça estrutural e quais efeitos estes podem produzir nas estrutras.

Resposta:

Os principais esforços que surgem numa peça estrutural quando submetida a determinada ação externa são os
esforços de tração e de compressão (esforço normal), os esforços de flexão (momento fletor), os esforços de corte
(cisalhamento) e os esforços de torção (momento torçor). Tais esforços encontram-se ilustrados conforme figura
abaixo. Vale ressaltar que tais esforços são resultados da resultante de equilíbrio de forças, ou seja, as ações externas
(carregamento) a que são submetidas as peças estruturas são equilibradas pelas ações internas (esforços internos),
fazendo assim, um somatório de forças ou resultante nula.
2

· Exercício Resolvido 2
Fale sobre a classificação dos aços estruturais quanto a composição química.

Respost:a:

Segundo a composição química, os aços utilizados em estruturas são divididos em dois grupos: aços-carbono e
aços de baixa liga. Os dois tipos podem receber tratamento térmicos que modificam suas propriedades mecânicas. As
tabelas abaixo exemplificam o item.
3

· Exercício 1
Indicar quais os esforços atuantes nas barras (ou hastes) do sistema treliçado abaixo.
4

· Exercício 2
Na figura abaixo, determinar que tipo de esforços a peça está sendo submetida e onde os mesmos atuam na peça.

· Exercício 3
No encontro da viga em aço com o pilar, também em aço, explicar se é possível ou não a redução da altura da
viga conforme mostrado na figura. Explicar ainda, qual a finalidade dos enrijecedores de alma do perfil da viga.

· Exercício 4
Comente sobre as principais propriedades dos aços estruturais.No encontro da viga em aço com o pilar, também
em aço, explicar se é possível ou não a redução da altura da viga conforme mostrado na figura. Explicar ainda, qual a
finalidade dos enrijecedores de alma do perfil da viga.
1

ESTRUTURAS METÁLICAS - FUNDAMENTOS E SUPORTAÇÃO


Nomenclatura e Especificação dos Perfis Estruturais

· Conteúdo da Aula
O sistema de padronização dos perfis dos aços estruturais seguem algumas regras predefiidas que levam em
contam carcterísitcas como dimensóes, resistência característica, resistência à corrosão, dentre outras. Assim, o sistema
brasileiro de padronização de perfis e chapas definido pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) tabelas
com as principais características a serem consideradas.

· Exercício Resolvido 1
Como o sistema brasileiro de padronização (ABNT) de perfis define as categorias dos aços estruturias.
Exemplifique.

Resposta:

O sistema brasileiro de padronização (ABNT) define as categorias de perfis estruturais como: aços de média
resistência, alta resistência e com proteção à corrosão.

· Exercício Resolvido 2
Como o sistema brasileiro de padronização (ABNT) de perfis define a nomenclatura para os perfis laminados.
Exemplifique.

Respost:a:

A nomenclatura dos perfis laminados no sistema brasileiro de padronização (ABNT) é definida da seguinte forma:
código literal, altura (mm) e peso (kg/m).
2

· Exercício 1
Indicar quais dos perfis abaixo são VS (viga soldada), CS (coluna soldada) ou CVS (coluna viga soldada) e
justificar:
 Perfil com altura d = 225mm e largura de mesa bf = 150mm;

 Perfil com altura d = 300mm e largura de mesa bf = 150mm;

 Perfil com altura d = 600mm e largura de mesa bf = 600mm.

· Exercício 2
Ilustrar com cotas os seguintes perfis listados a seguir (nomenclatura ABNT):
 U 150 x 80 x 30 x 3;

 L 50 x 50 x 6,3;

 U 100 x 40 x 20.

· Exercício 3
Especificar os seguintes perfis abaixo utilizando as nomenclaturas ABNT e ASTM:
 Perfil seção I de abas paralelas, laminado, com a altura de 76mm e massa por unidade de comprimento
de 8,5 kg/m;

 Perfil seção U ou C, laminado, com altura de 76mm, aba de 35,8mm e massa por unidade de
comprimento de 6,1 kg/m.

· Exercício 4
Cite uma especificação de tipo de aço a ser utilizado nos seguintes casos abaixo, informado as nomenclaturas
ABNT e ASTM (sempre que possível):

 Perfil I resistente à corrosão;

 Parafuso para ligação entre perfis com a especificação adotada no item anterior;

 Perfil tipo U em chapa dobrada.

· Exercício 5
Converter as especificações abaixo para o padrão ABNT:
 Perfil I em aço classe ASTM A572 Gr. 42;

 Chapa em aço classe ASTM A36, para confecção de perfis VS.

· Exercício 6
Comparar custo e resistência do aço MR250 quando destinado ao uso em perfis laminados e soldados, e
identificar qual caso é mais econômico e eficaz.
1

ESTRUTURAS METÁLICAS - FUNDAMENTOS E SUPORTAÇÃO


Ligações - Parafusadas e Soldadas

· Conteúdo da Aula
Ligações em estruturas metálicas são tidas como partes essenciais de um projeto, sendo a sua verificação
classificada como relativamente complexa. Conhecer os fundamentos sobre o funcionamento desses sistemas mediante
determinado carregamento já fornece ao projetista excelentes bases para se construir um projeto de qualidade, otimizado
e capaz de gerar na estrutura bastante confiabilidade.

· Exercício Resolvido 1
Diferencie ligações de meios de ligação e cite as principais vantagens e desvantagens de ligações parafusadas e
de soldadas.

Resposta:

Ligações consistem de elementos de ligações (enrijecedores, chapas de ligação, cantoneiras, consolos, etc.) e
meios de ligação (soldas, parafusos e pinos).
Ligações Parafusadas:
1 - Vantagens (rapidez nas ligações de campo, ecnonomia em relação ao consumo de energia, uso de pouca mão
de obra, melhor resposta às tensões de fadiga).
2 - Desvantagens (necessidade de verificação de área líquida e esmagamento de peças, necessidade de
planejamento para compra antecipada da execução da obra, necessidade de, em alguns casos, pré-
montagem de fábrica para ajuste perfeito com os furos).
Ligações Soldadas:
1 - Vantagens (economia de meios de ligação, estruturas mais rígidas, facilidade de se realizar modificações nos
projetos).
2 - Desvantagens (estruturas soldadas com grandes extensões sofrem redução no comprimento devido aos
efeitos acumulativos de retração, alto consumo de energia elétrica, análise de fadiga indispensável em alguns
casos).

· Exercício Resolvido 2
Quais os principais tipos de ligações e suas características.

Respost:a:

Os principais tipos de ligações são: flexíveis, rígidas e semi-rígidas.


1 – Ligações flexíveis: apresentam pequena restrição à rotação relativa entre os elementos estruturais e, após o
carregamento aplicado, atingem 80% ou mais da rotação teoricamente esperada, imaginando-se a conexão
totalmente livre para girar.
2 – Ligações rígidas: apresentam grande restrição à rotação relativa entre os elementos estruturais, da ordem de
90% ou mais da rotação teoricamente necessária à ocorrência de nenhuma rotação.
3 – Ligações semi-rígidas: apresentam comportamento intermediário em relação às anteriores.
2

· Exercício 1
Para se fazer uma ligação entre peças suportes de maquinários ou peças sujeitas a impactos ou cargas cíclicas,
pode-se utilizar parafusos? Caso afirmativo, especificar o tipo de parafuso.

· Exercício 2
Em ligações entre perfis destinados a um sistema de contraventamento de edifícios ou galpões, deve-se utilizar
solda ou parafuso? Se possível utilização de parafusos, citar o tipo.

· Exercício 3
Qual o tipo de furo e sua dimensão a ser detalhado em projeto, para fabricação de estrutura pré-montada de
fábrica, sendo utilizado parafuso com diâmetro de 12,5mm? Pede-se também a especificação do aço do parafuso (aço
perfil – ASTM A36) e os espaçamentos máximo e mínimo entre furos e bordas das chapas do perfil.

· Exercício 4
Para um reforço estrutural, em que parte da nova estrutura será conectada a estrutura existente por meio de
ligação parafusada, qual o tipo de furo e sua dimensão a ser detalhado em projeto, sendo utilizado parafuso com
diâmetro de 20mm. Pede-se também a especificação do aço do parafuso (aço perfil – ASTM A588) e os espaçamentos
máximo e mínimo entre furos e bordas das chapas do perfil.

· Exercício 5
Para soldar chapas com as seguintes especificações apresentadas abaixo, utilizando-se o processo de soldagem a
arco elétrico com eletrodo revestido, qual a especificação do eletrodo?
 Aço ASTM A36;

 Aço ASTM A588 (espessura = 12,5mm).


3

· Exercício 6
Há alguma restrição em se utilizar solda intermitente ou ponteada em ligações soldadas com fins estruturais?
Justificar.

· Exercício 7
Duas chapas de mesmo aço com espessura de 10mm devem ser soldadas por filete. Qual a dimensão mínima do
filete de solda, conforme NBR 8800/86?

· Exercício 8
Idem ao exercício 7 para uma chapa de 6,35mm e a outra de 10mm.

· Exercício 9
Idem ao exercício 7 para uma chapa de 6,35mm e a outra de 20mm.

· Exercício 10
Interpretar as figuras abaixo e detalhar a simbologia técnica de solda.
4
5
1

ESTRUTURAS METÁLICAS - FUNDAMENTOS E SUPORTAÇÃO


Tópicos especiais

· Conteúdo da Aula
Os conceitos fundamentais do curso de estruturas metálicas passam também por aspectos gerais relacionados a
temas bastante atuais, tais como, proteção contra incêncido, identificação de patologias, tolerâncias de fabricação, etc.
Quanto mais se levam em conta tais parâmetros no projeto mais se consegue otimizar a idealização de estruturas
metálicas cada vez mais eficazes e principalmente mais baratas.

· Exercício Resolvido 1
Discorra sobre os principais tipos de ensaios não destrutivos (END) que podem ser realizados em ligações
metálicas.

Resposta:

Os principais tipos de END podem ser resumidos em: inspeção visual, líquido penetrante, partícula magnética,
radiografia e ultrasom.
Inspeção Visual - realiza-se a detecção de defeitos por meio do olho humano (inspeção direta).
Líquido Penetrante - utilizado para a detecção de descontinuidades surpeficiais (trincas, poros), pelo uso de um
líquido de coloração aparente, podendo ser usado em materiais magnéticos, cerâmicas, vidros e plásticos.

Partícula Magnética - utilizado na localização de descontinuidades superficiais e sub-superficiais em materiais


ferromagnéticos, por meiro de um campo magnético, havendo um campo de fuga do fluxo onde ocorra o defeito.
2

Radiografia - requer a utilização de um aparelho de raixo x para a detecção de descontinuidades.

Ultrasom - requer a utilização de um aparelho de ultrasom para a detecção de descontinuidades.

· Exercício Resolvido 2
Fale sobre a questão do incêndio em estruturas metálicas e explique sobre a curva de incêndio natural.

Respost:a:

O incêndio natural tem como principal característica atingir o seu pico, o valor próximo do pico logo no seu
início, com um leve crescimento até o pico, e partir daí, por questão de queima de combustível, decrescer até o seu fim.
Quando o incêndio se dá sobre uma estrutura metálica, tem-se uma distinção entre a temperatura atingida pelo aço no
incêndio e a temperatura do incêndio real. A temperatura no aço, também chamada de incêndio natural é sempre menor
do que a temperatura do incêndio real, conforme apresenta a figura abaixo.
3

· Exercício Resolvido 3
Em termos de patologia, explique como varia a lei de evolução dos custos na fase de produção.

Respost:a:

Conforme figura abaixo, é fácil ver que a grande parte dos custos despendidos em termos de patologia de
estruturas na fase de produção ocorre em manutenção corretiva e que a menor parcela destes custos se dá na fase de
projeto. Gasta-se muito mais na resolução de problemas do que na prevenção dos mesmo, o que explica a elevação dos
custos finais de uma obra.
4

· Exercício 1
Pede-se projetar chumbadores para uso em placas de base de fundação, levando-se em conta os seguintes casos
de carregamento:
 Carregamento horizontal de base de 40 kN (4 tf);

 Força horizontal de base de 20 kN (2 tf) e força de tração no chumbador de 70 kN (7 tf).

· Exercício 2
Com base nos seguintes chumbadores citados a seguir, especificar os espaçamentos mínimos permitidos entre
eles e as bordas da fundação.
 Chumbador tipo CAL ø 32mm;

 Chumbador tipo CAR ø 50mm;

 Chumbador tipo CAC ø 44mm.

· Exercício 3
Deseja-se içar uma certa estrutura em que a carga de projeto no olhal de içamento é de 200 kN (20 tf). Para isso,
usa-se uma manilha com pino de 38mm de diâmetro. Pede-se projetar as dimensões preliminares do olhal. Utilizar aço
MR 250.

· Exercício 4
Identificar na estrutura abaixo os locais para fixação de 2 (dois) olhais de forma a manter a estrutura equilibrada
durante seu içamento.

· Exercício 5
Pré-dimensionar a viga de rolamento com vãos de 7m entre pilares, carga máxima de suportação na ponte rolante
de 200 kN (20 tf) e deslocamentos verticais e laterais admissíveis de L/600 (L = vão da viga). Utilizar aço MR 250.
5

· Exercício 6
Pré-dimensionar os enrijecedores de alma da viga de rolamento do exercício 5.

· Exercício 7
Indicar para cada caso apresentadoa abaixo, um tipo de proteção passiva a ser utilizada, levando-se em conta
propriedades do aço, critérios de estética do ambiente e custos das proteções.
 Estrutura de aço carbono no interior de edifícios;

 Pilares em aço carbono com fins estruturais e estéticos, nas fachadas de uma edificação;

 Estrutura em aço “COR” em garagens de edificações.

· Exercício 8
Especificar um tipo de pintura a ser utilizada nos seguintes casos a seguir, considerando limpeza, base e
acabamento:
 Prédios de pequeno porte em ambiente urbano;

 Estrutura em ambiente marinho;

 Estrutura em ambiente industrial agressivo.

· Exercício 9
Indicar nos casos abaixo, se os tipos de tintas apresentadas são compatíveis ou não com as camadas existentes
na superfície de uma peça em aço:
Primer S – Sim
Tipo de tinta a aplicar ou N – Não
Camada anteriormente aplicada CF – Consultar Fabricante
Acrílica Vinílica
Vinílica Acrílica
Látex Vinílica
Epóxi-Alcatrão Acrílica
Poliuretana Acrílica

· Exercício 10
Especificar as tolerâncias de fabricação de um perfil I a ser utilizado como viga para suportação de dutos em uma
refinaria. As dimensões do perfil I são:
 Altura (d) = 240mm;
 Largura (bf) = 120mm;
 Espessura da alma (tw) = 6.2mm;
 Espessura da mesa (tf) = 9.8mm;
 Comprimento (L) = 10000mm.
1

ESTRUTURAS METÁLICAS - FUNDAMENTOS E SUPORTAÇÃO


Suportação

· Conteúdo da Aula
Os sistemas de suportação são comumente utilizados em projetos de dutos terrestres e em sistemas de
tubulações para refinarias de petróleo. Assim, a necessidade de um conhecimento básico a cerca desses tipos
particulares de estruturas metálicas está intimamente ligada com a sua utilização e portanto justificada neste curso.

· Exercício Resolvido 1
Defina o sistema de suportação de tubulações.

Resposta:

O sistema de suportação de tubulações (pipe-supports) são definidos como sendo os dispositivos destinados a
suportar os pesos e os demais esforços exercidos pelos tubos ou sobre os tubos, transmitindo esses esforços
diretamente ao solo, às estruturas vizinhas, a equipamentos ou ainda, a outros tubos próximos.

· Exercício Resolvido 2
Quais os principais tipos e as principais normas utilizadas nos projetos desse sistemas.

Respost:a:

Os principais tipos de suportes são:


 Destinados a sustentar pesos - fixos, semimóveis e móveis (mola e contrapeso);

 Destinados a limitar os movimentos dos tubos (restraints) - ancoragens, guias, batentes e contraventos;

 Destinados a absorverem vibrações - dampers.

As principais normas aplicadas nos projetos de tubulações são:


 N-46 - Vãos máximos entre suportes de tubulação;

 N-1758 - Suportes, apoios e restrições para tubulações.

· Exercício 1
Explique e exemplifique sobre os suportes destinados a sustentar pesos.

· Exercício 2
Explique e exemplifique sobre os suportes destinados a limitar os movimentos dos tubos.

· Exercício 3
Explique e exemplifique sobre os suportes destinados a absorverem vibrações.

· Exercício 4
Fale sobre as cargas atuantes sobre os suportes.
1

ESTRUTURAS METÁLICAS - FUNDAMENTOS E SUPORTAÇÃO


Exercícios Finais

· Conteúdo da Aula
Os exercícios finais tem o intuito de fixar todo o conteúdo mostrado no curso, bem como, aplicar todos os
conceitos mencionados e ainda aguçar a criatividade daqueles que pretendem ou tem interesse em trabalhar com
projetos de estruturas de aço.

· Critérios adotados na elaboração de um projeto de estrutura de aço (exercícios finais)


1. Qual o tipo de aço: aço-carbono, baixa liga ou temperado?
2. Interpretar o comportamento estrutural;
3. Especificar o aço e suas propriedades (ductilidade e resistência mecânica);
4. Especificar os perfis a serem utilizados no projeto conforme nomenclaturas ABNT e ASTM;
5. Definir o tipo de ligação (parafusada ou soldada);
6. Especificar os chumbadores de fundação e detalhe da placa de base;
7. Pré-dimensionar a estrutura (pilares, vigas etc);
8. Especificar proteção contra-incêndio;
9. Especificar pintura para proteção anti-corrosiva;
10. Definir critérios de tolerância para fabricação;
11. Definir planta de locação de pilares;
12. Desenhar planta(s) da estrutura;
13. Desenhar elevações da estrutura;
14. Detalhar ligações (soldadas ou parafusadas);
15. Apresentar lista de material;
16. Apresentar notas para projeto;
2

· Exercício 1
Projetar o reservatório elevado (conteúdo água), conforme figura abaixo.

Dados:
 Não se pode soldar a estrutura de suporte na estrutura do reservatório;
 É proibido realizar furações na estrutura do reservatório;
 O reservatório não pode ficar simplesmente apoiado sobre a estrutura de suporte. Este deve ficar
restringido para se evitar um possível tombamento.
3

· Exercício 2
Projetar uma cobertura metálica, conforme figura abaixo.

Dados:
 Cobertura com duas águas com inclinação de 20%;
 Não pode haver pilares no meio da área disponível. Somente na periferia do terreno.
4

· Exercício 3
Projetar uma passarela para pedestres, conforme figura abaixo.

Dados:
 Considerar largura da passarela de 1,5m.

Você também pode gostar