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PATOLOGIAS
OLIVARI (2003), relata que a maioria dos problemas patológicos são aparentes e
pelas suas características é possível determinar a origem dos mesmos. Os principais
sintomas de problemas patológicos nos edifícios são: Fissuras ou trincas em elementos
estruturais e alvenarias; esmagamento do concreto; desagregação do concreto; disgregação
do concreto (ruptura do concreto); carbonatação; corrosão da armadura; percolação de água;
manchas, trincas e descolamento de revestimento em fachadas.
Além dos sintomas determinados, OLIVARI (2003) descreve as principais causas
das patologias, sendo elas: Recalque das fundações; movimentação térmica; excesso de
deformação das peças estruturais; sobrecargas ou acúmulo de tensões; retração do cimento;
carbonatação; expansão de armadura (corrosão do aço); reações químicas internas e defeitos
construtivos.
2. ESTUDO DE CASO
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a) Patologias adquiridas:
São patologias estruturais provenientes da ação de elementos externos, ou seja, a
estrutura sofre a ação de agentes agressivos: líquidos corrosivos, atmosfera poluída, incêndios,
vibrações, etc. São resultantes, em geral, de problemas relacionados com a falta de preparo
inicial da estrutura ou com a falta de manutenção. É o típico caso de estrutura que não
consegue se adaptar à ação do agente patológico. A corrosão é a mais freqüente e visível
delas.
b) Patologias transmitidas:
Originárias de vícios ou desconhecimento técnico do pessoal de fabricação ou
montagem da estrutura, ou construção civil. São transmitidas de obra para obra por simples
ignorância. Podemos citar como exemplo as soldas sobre superfícies pintadas ou enferrujadas,
cuja presença das impurezas podem se incorporar à solda prejudicando seu
desempenho, ou ainda a não utilização ou má aplicação de mastique em juntas sujeitas
a infiltração. Incluem-se aqui os casos de falta de prumo.
c) Patologias atávicas:
São patologias resultantes de má concepção de projeto, erros de cálculo, escolha de
perfilados ou chapas de espessura inadequada, ou ainda do uso de tipos de aço com resistência
diferentes das consideradas no projeto. Muitas vezes comprometem a segurança e
funcionalidade da estrutura e estão relacionados com o descuido, cobiça ou economia. São
difíceis de serem reparadas e normalmente exigem uma recuperação de alto custo.
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Figura 1: Detalhe - corrosão em viga de aço. Figura 2: Conjunto de vigas deterioradas
3. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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problemas é a água, originada da chuva, e que as áreas mais afetadas por esse problema,
estão localizada nas extremidade da estrutura, pela facilidade de acesso dessa água aos
elementos como as vigas e os pilares. As manifestações patolóficas encontradas não
comprometem a integridade da estrutura, porém é de fundamental importância a recuperação
e manutenção da edificação, pois além de dar uma aparência mais moderna, também se
prolonga a sua vida útil.
REFERÊNCIAS
CASTRO, E. M. C.. Patologia dos edificios em estrutura metálica. 1999. 190 Folhas.
Dissertação – Universidade Federal de Ouro Preto, Ouro Preto, 1999.
COZZA, Eric. Uma nova era para o aço. techné, São Paulo, n. 36, p. 18-23, set/out. 1998.