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N-862 REV.

G 12 / 2010

Execução de Terraplenagem

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 04 CONTEC - Subcomissão Autora.

Construção Civil As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer
reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e
expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da
legislação pertinente, através da qual serão imputadas as
responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante
cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito
intelectual e propriedade industrial.”

Apresentação

As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho


- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 8 páginas, Índice de Revisões e GT


N-862 REV. G 12 / 2010

Sumário

1 Escopo................................................................................................................................................. 3

2 Referências Normativas ...................................................................................................................... 3

3 Termos e Definições............................................................................................................................ 3

4 Execução de Serviços ......................................................................................................................... 4

4.1 Condições Gerais................................................................................................................... 4

4.2 Cortes..................................................................................................................................... 5

4.3 Aterro...................................................................................................................................... 6

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1 Escopo

1.1 Esta Norma fixa as condições que devem ser observadas na execução de serviços de
terraplenagem.

1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.

1.3 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).

PETROBRAS N-47 - Levantamento Topográfico Georreferenciado;

PETROBRAS N-845 - Investigação Geotecnológica;

ABNT NBR 6459 - Solo - Determinação do Limite de Liquidez;

ABNT NBR 7180 - Solo - Determinação do Limite de Plasticidade;

ABNT NBR 7181 - Solo - Análise Granulométrica;

ABNT NBR 7182 - Solo - Ensaio de Compactação;

DNIT 104-2009/ES - Terraplenagem - Serviços Preliminares - Especificação de Serviço;

DNIT 105-2009/ES - Terraplenagem - Caminhos de Serviço - Especificações de Serviço;

DNIT 106-2009/ES - Terraplenagem - Cortes - Especificação de Serviços;

DNIT 107-2009/ES - Terraplenagem - Empréstimo - Especificação de Serviços;

DNIT 108-2009/ES - Terraplenagem - Aterros - Especificação de Serviços.

3 Termos e Definições

Para os propósitos desta Norma são adotados os termos e definições descritos nas
DNIT 104-2009/ES, 105-2009/ES, 106-2009/ES, 107-2009/ES, 108-2009/ES, complementados pelas
definições apresentadas em 3.1 a 3.6.

3.1
serviços preliminares
todas as operações de preparo das áreas destinadas à implantação das plataformas de corte e/ou
aterro, áreas de empréstimos e ocorrências de material, áreas de remoção de material vegetal

3.2
núcleo de terraplenagem
área definida, passível de quaisquer operações de terraplenagem (corte, aterro, empréstimo,
bota-fora)

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3.3
cortes
operação de escavação do terreno ou desmonte de material onde há necessidade de redução do
volume até atingir o greide definido pelo projeto

3.4
aterros
operações de depósito de materiais provenientes de cortes ou empréstimos, em áreas de terreno,
onde há necessidade de complementar seu volume até atingir o greide definido pelo projeto

3.5
área de empréstimo (jazida)
área indicada no projeto, ou selecionada, onde serão retirados os materiais a serem utilizados na
execução da plataforma e nos segmentos em aterro

3.6
drenagem provisória
sistema de dispositivos provisórios de drenagem, que se destina a proteger e manter os caminhos de
serviço e áreas de trabalho livres das águas pluviais durante a execução das operações de
terraplenagem

4 Execução de Serviços

4.1 Condições Gerais

4.1.1 Todos os serviços devem ser planejados e executados de acordo com os documentos de
projeto, considerando-se ainda, os seguintes fatores:

a) natureza e conformação do solo;


b) regime de chuvas;
c) volume a ser movimentado; e
d) distância de transporte.

4.1.2 Os levantamentos topográficos devem ser realizados de acordo com a PETROBRAS N-47.

4.1.3 Os estudos geotécnicos adicionais devem ser executados de acordo com a PETROBRAS
N-845 visando avaliar melhor as condições do subsolo, bem como no surgimento de condições
geotécnicas imprevistas.

4.1.4 Para a execução dos serviços preliminares devem contemplar as seguintes atividades de:

a) supressão vegetal, destocamento, extração de raízes;


b) limpeza da área, remoção de matacões, estruturas e interferências indesejáveis;
c) proteção de estruturas, marcos de referência, propriedades vizinhas, mananciais, cursos
d’água;
d) construção de caminhos de serviços, implantação do canteiro de obra; e
e) as obras necessárias à drenagem da bacia hidrográfica, interceptada pelos núcleos de
terraplenagem.

4.1.5 Os serviços de desmatamento, destocamento, limpeza e raspagem de solos vegetais devem


abranger toda a área dos serviços até uma distância mínima de 5,0 m além dos “offsets” reais,
utilizando processos mecânicos ou manuais.

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4.1.6 Os caminhos de serviço devem ser executados, observando-se:

a) as rampas de desenvolvimento e de drenagem, devem ter condições para utilização


compatíveis com os equipamentos e veículos a serem utilizados;
b) possibilitar o trânsito de veículos e equipamentos, onde for necessária a interligação, em
qualquer época, durante a execução dos serviços;
c) o umidecimento das pistas a fim de combater a formação de poeira, podendo utilizar
caminhões pipas ou substâncias estabilizantes que retêm a umidade natural; e
d) a utilização de placas de sinalização, contemplando as direções de tráfego e presença
de obstáculos.

4.1.7 As drenagens provisórias devem ser previstas, executadas e preservadas durante toda a
realização dos serviços de terraplenagem, permitindo a preservação dos serviços e do meio
ambiente.

4.1.8 Os taludes, bermas, plataformas, devem ser revestidos conforme indicado no projeto.

4.1.9 O transporte e deposição adequada dos materiais escavados para aterros, bota-foras ou
"praças de depósito provisório" devem ser realizados, conforme definido em projeto.

4.1.10 Apenas devem ser transportados, para constituição dos aterros, os materiais que, pela
classificação e caracterização efetuadas nos cortes, sejam compatíveis com as especificações da
execução dos aterros.

4.1.11 Os bota-fora devem ser localizados em áreas definidas pelo projeto, licenciadas pelos órgãos
ambientais, a fim de receberem o excesso de materiais de corte, os materiais remanescentes de
limpeza superficial e materiais inservíveis tais como solos orgânicos, matacões, pedras e outros
detritos.

4.1.12 Os materiais destinados ao bota-fora devem ser sempre lançados e espalhados com
declividade para facilitar a drenagem e garantir a sua estabilidade e acesso.

NOTA Para a estabilização do bota-fora deve ser realizada a compactação, sempre que
necessário e a critério da PETROBRAS.

4.2 Cortes

4.2.1 Nas operações de corte devem ser observados os seguintes critérios:

a) escavação ou desmonte de materiais constituintes do terreno natural até o greide de


terraplenagem;
b) retirada das camadas de má qualidade, inservíveis, para aterros e composição do greide
de terraplenagem;
c) transporte dos materiais escavados para aterros ou bota-foras;
d) em regiões de transição de corte para aterro, deve ser executada uma junta de ligação
através de escavação localizada, com posterior reaterro e compactação; o
dimensionamento da junta deve ser definido no projeto;
e) as juntas verticais temporárias, de interligação entre 2 etapas de aterro, devem ser
executadas observando-se:
— as superfícies das juntas devem ser preparadas, retirando-se, no mínimo, 40 cm do
material constituinte do aterro, medidos na direção normal do plano da junta;
— as superfícies resultantes devem apresentar-se compactadas, úmidas e sem trincas
ou fissuras decorrentes de secagem e contração;

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— a superfície de contato deve ser umedecida através de aspersão e escarificada e


preparada para construção, obedecendo aos mesmos critérios de projeto quanto ao
grau de compactação e teor de umidade;
— a superfície de ligação deve ser preparada com um teor de umidade de 1 % a 2 %
acima do valor médio especificado pelo projeto; e
f) deve ser recomposto conforme especificação do aterro em projeto, todo e qualquer
excesso de escavação que ultrapasse os greides estabelecidos em projeto.

4.2.2 O desenvolvimento dos serviços de escavação dos cortes deve obedecer rigorosamente à
programação de obras estabelecida em projeto.

4.2.3 As áreas de empréstimo das jazidas devem ser recompostas de modo a garantir a sua
estabilidade, drenagem e acesso, bem como as condicionantes da licença ambiental.

4.2.4 Durante as operações de escavação devem ser tomados os cuidados especiais, no sentido de
que à medida que os cortes venham sendo executados, os taludes se apresentem sempre com a
devida inclinação. À medida que o corte é rebaixado, a inclinação do talude deve ser acompanhada e
verificada, mediante a utilização de gabarito apropriado e procedendo-se as eventuais correções.

4.2.5 Devem ser reservados materiais de corte, para sua oportuna utilização quando constatada a
conveniência técnica e econômica, para a confecção das camadas superficiais da plataforma.

4.2.6 Na ocorrência de influência do lençol freático em trabalhos de escavação, devem ser realizados
estudos específicos, quando não previstos no projeto.

4.3 Aterro

4.3.1 As operações de aterro compreendem: descarga, espalhamento, homogeneização e


compactação dos materiais oriundos de cortes ou empréstimos para substituir eventualmente os
materiais de qualidade inferior, previamente retirados, a fim de melhorar os suportes dos aterros.

4.3.2 A superfície sobre a qual deve ser lançada a camada de material deve estar com grau de
compactação e o teor de umidade estabelecido no projeto. Caso contrário, a superfície deve ser
escarificada, aerada ou umedecida, homogeneizada e recompactada até a profundidade necessária.

4.3.3 Após a escarificação o material solto resultante deve ser revolvido junto com o material da
camada seguinte para se obter uma mistura homogênea. Em seguida, deve ser feito o
desagregamento ou trituração de torrões, por meio de uma ou mais passadas de grades de discos ou
outro equipamento adequado; caso a decomposição dos torrões não seja possível, os torrões devem
ser retirados.

4.3.4 As fundações de aterro sobre encosta com inclinação transversal acentuada, devem ser
escarificadas com trator de lâmina, produzindo degraus, acompanhando as curvas de nível. Os
degraus devem possuir inclinação de 1 % no sentido inverso à inclinação do talude.

4.3.5 Em áreas de solos argilosos de baixa permeabilidade e com presença de água, onde não for
possível o início da execução do aterro, deve ser lançado material granular permeável na primeira
camada da fundação do aterro.

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4.3.6 A distribuição dos materiais ao longo de cada zona do aterro deve ser executada em camadas
sucessivas de tal modo que não ocorram lentes, bolsões, veios e camadas de solo cuja textura
granulométrica e plasticidade sejam substancialmente diferentes dos materiais circundantes.

4.3.7 A camada inicial deve ser lançada de modo a preencher adequadamente as depressões
existentes, até obter-se uma superfície uniforme.

4.3.8 Os aterros devem ser constituídos de solos provenientes das escavações ou na sua
impossibilidade, dos empréstimos, devendo ser utilizados solos com os limites técnicos
recomendados pelo projeto.

4.3.9 Após o lançamento, os materiais devem ser espalhados em camadas horizontais e com
espessura uniforme, observando-se:

a) as camadas espalhadas devem ter no máximo 30,0 cm antes da compactação e 20,0 cm


após a compactação;
b) em áreas restritas, em que a compactação manual for indicada, a espessura da camada
solta, não deve exceder a 15,0 cm;
c) quando for utilizado rolo “pé-de-carneiro” a camada não deve possuir mais que 25,0 cm
antes da compactação; a nova camada só deve ser lançada quando a pata não
conseguir imprimir sulcos maiores que 5,0 cm;
d) quando se compactar material granular, com rolo liso vibratório, a espessura da camada
não deve exceder a 15,0 cm antes da compactação;
e) o alargamento dos aterros com material colocado por lançamento em sua parte superior
não deve ser permitido;
f) antes da execução das operações de compactação, a camada de solo solta deve estar
com a umidade dentro do limite indicado pelo projeto, devendo ser uniforme para toda a
camada; todas as operações tais como rega, umidificação, secagem ou quaisquer outras
consideradas necessárias, devem ser realizadas antes da compactação;
g) os materiais lançados na umidade necessária e espalhados na espessura determinada
pelo projeto devem ser imediatamente compactados;
h) deve ser mantido um recobrimento mínimo de 30,0 cm entre as superfícies compactadas
por passagens adjacentes do rolo;
i) só devem ser permitidas espessuras maiores que a recomendada pelo projeto, nos
casos em que a topografia do terreno não permita a colocação de camadas na
espessura recomendada ou possam ser obtidos os índices de compactação exigidos em
toda a espessura da respectiva camada com o equipamento a ser empregado;
j) caso o terreno de fundação do aterro possua pouca capacidade de carga para suportar o
peso do equipamento de transporte, deve ser apresentada a metodologia de construção
para aprovação prévia; e
k) o lançamento de uma camada só deve ser iniciado após a liberação da camada
subjacente.

4.3.10 Durante a operação de compactação deve ser garantida a drenagem superficial e, após as
chuvas, os trabalhos somente devem ser reiniciados quando constatada a inexistência de excesso
de umidade ou lama superficial.

4.3.11 Se, devido à compactação ou tráfego de equipamentos, a camada superficial se apresentar


inadequada para ligação com a camada seguinte, ela deve ser escarificada por grade ou outro
método, se necessário, molhada, areada e retrabalhada.

4.3.12 O controle tecnológico deve ser executado conforme as seguintes observações, salvo quando
não indicado de outra forma pelo projeto.

a) a compactação da camada lançada só deve ser processada se a umidade média se


enquadrar na faixa de tolerância especificada, indicada pelo método de ensaio da
ABNT NBR 7182 ou outro indicado pelo projeto;

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b) o grau de compactação mínimo estatístico deve ser de 98 % do “proctor” normal,


aceitando-se a ocorrência de 5 % dos ensaios em valores inferiores ao estipulado,
porém iguais ou superiores a 95 %;
c) deve ser determinado através de ensaios de laboratório o grau de compactação e
umidade a cada 500,0 m3 de solo lançado, devendo as áreas de lançamento serem
dimensionadas baseadas neste volume;
d) o controle do grau de compactação deve ser feito pelo método do “proctor” normal da
ABNT NBR 7182;
e) para o controle de compactação pode ser empregado o método de “Hilf”, observando-se:
[Prática Recomendada]
— o grau de compactação obtido por este método deve ser, no mínimo, 3 % superior ao
estipulado em projeto;
— durante a execução do aterro deve ser executado, no mínimo, 1 ensaio do “proctor”
normal (ABNT NBR 7182) para cada 5 ensaios “Hilf”;
f) para cada grupo de 5 amostras deve ser efetuada análise granulométrica
(ABNT NBR 7181) e determinação dos limites de liquidez (ABNT NBR 6459) e
plasticidade (ABNT NBR 7180);
g) a quantidade de ensaios pode ser modificada a critério do projeto; e
h) o controle estatístico da qualidade do produto acabado deve ser realizado
quinzenalmente ou a critério do projeto, calculando-se as médias e desvios padrões e
traçando-se curvas de freqüência acumulada dos desvios de umidade e porcentagem da
compactação; tal análise deve servir de base para eventuais modificações nos
processos construtivos.

4.3.13 A umidade dos solos deve se enquadrar dentro dos seguintes limites técnicos:

a) os materiais, no local de lançamento, não devem exigir acréscimos ou decréscimos de


umidade superiores a 2 %, para se atingir a umidade média de compactação;
b) no início dos trabalhos, e até que sejam coletadas informações suficientes para
confirmá-los, os limites das faixas de tolerância devem ser 1,5 % abaixo e 3 % acima da
umidade ótima para o período diurno e 2 % abaixo e 2,5 % acima da umidade ótima para
o período noturno; e
c) os materiais que não se enquadrarem nas a) e b) acima, devem sofrer tratamento.

4.3.14 Para o controle geométrico de terraplenagem devem ser observadas as seguintes condições,
salvo indicação em contrário pelo projeto:

a) o controle geométrico deve ser executado por nivelamento para verificação da execução
da terraplenagem face aos desenhos de projeto;
b) em nenhum caso o nível de coroamento do aterro deve ser inferior ao indicado no
projeto;
c) a inclinação do coroamento sobre a indicada em projeto não deve ser superior a 1 %;
d) a variação máxima da elevação do greide de terraplenagem não deve ser superior
a  3 cm;
e) a variação máxima da largura da plataforma não deve ser superior a  30 cm, não se
admitindo variação para menos; e
f) a inclinação dos taludes deve ser verificada de acordo com o projeto.

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B, C e D
Não existe índice de revisões.

REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Revalidação

REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Revalidação

REV. G
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisão

IR 1/1
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GRUPO DE TRABALHO - GT-04-33

Membros

Nome Lotação Telefone Chave


Ubirajara Ribeirinho Telles ENGENHARIA/IEABAST/EAB/IESC 819-4602 SGW4
Antonio Roque Rosendo Silva ENGENHARIA/IEABAST/IERL/CMHD 826-2825 SGSM
Eduardo Pousa Lucente ENGENHARIA/SL/SEQUI/CI 855-6717 CYG5
Felippe Leite E Antunes AB-CR 811-9258 DTC2
Flavia Vanessa Moura de
ENGENHARIA/IEABAST/EAB/IESC 819-3350 CYMY
Carvalho
Francisco Gonçalves e Souza ENGENHARIA/IEABAST/IERE/CMNNE 841-4276 SGHD
José Maria dos Santos Serrão RLAM/EN 826-2678 RLFO
Luis Alfredo de Paula Freitas
TRANSPETRO/PRES/SE/ENG/POE/TERM 811-7488 TRNF
Figueiredo
Rubenei Novais Souza ENGENHARIA/IEABAST/EAB/IESC 819-3345 ER6W
Convidado(s)
Andreia dos Santos Soares ENGENHARIA/IEABAST/EAB/IESC 819-3343 EEWV
Junior Menezes Almeida ENGENHARIA/SL/SEQUI/CI 855-6061 ERMS
Secretário Técnico
Monica da Silva Brandão da
ENGENHARIA/AG/NORTEC-GC 819-9900 E1K6
Cruz

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