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G 12 / 2010
Execução de Terraplenagem
Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 04 CONTEC - Subcomissão Autora.
Construção Civil As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
Sumário
1 Escopo................................................................................................................................................. 3
3 Termos e Definições............................................................................................................................ 3
4.2 Cortes..................................................................................................................................... 5
4.3 Aterro...................................................................................................................................... 6
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1 Escopo
1.1 Esta Norma fixa as condições que devem ser observadas na execução de serviços de
terraplenagem.
1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
3 Termos e Definições
Para os propósitos desta Norma são adotados os termos e definições descritos nas
DNIT 104-2009/ES, 105-2009/ES, 106-2009/ES, 107-2009/ES, 108-2009/ES, complementados pelas
definições apresentadas em 3.1 a 3.6.
3.1
serviços preliminares
todas as operações de preparo das áreas destinadas à implantação das plataformas de corte e/ou
aterro, áreas de empréstimos e ocorrências de material, áreas de remoção de material vegetal
3.2
núcleo de terraplenagem
área definida, passível de quaisquer operações de terraplenagem (corte, aterro, empréstimo,
bota-fora)
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3.3
cortes
operação de escavação do terreno ou desmonte de material onde há necessidade de redução do
volume até atingir o greide definido pelo projeto
3.4
aterros
operações de depósito de materiais provenientes de cortes ou empréstimos, em áreas de terreno,
onde há necessidade de complementar seu volume até atingir o greide definido pelo projeto
3.5
área de empréstimo (jazida)
área indicada no projeto, ou selecionada, onde serão retirados os materiais a serem utilizados na
execução da plataforma e nos segmentos em aterro
3.6
drenagem provisória
sistema de dispositivos provisórios de drenagem, que se destina a proteger e manter os caminhos de
serviço e áreas de trabalho livres das águas pluviais durante a execução das operações de
terraplenagem
4 Execução de Serviços
4.1.1 Todos os serviços devem ser planejados e executados de acordo com os documentos de
projeto, considerando-se ainda, os seguintes fatores:
4.1.2 Os levantamentos topográficos devem ser realizados de acordo com a PETROBRAS N-47.
4.1.3 Os estudos geotécnicos adicionais devem ser executados de acordo com a PETROBRAS
N-845 visando avaliar melhor as condições do subsolo, bem como no surgimento de condições
geotécnicas imprevistas.
4.1.4 Para a execução dos serviços preliminares devem contemplar as seguintes atividades de:
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4.1.7 As drenagens provisórias devem ser previstas, executadas e preservadas durante toda a
realização dos serviços de terraplenagem, permitindo a preservação dos serviços e do meio
ambiente.
4.1.8 Os taludes, bermas, plataformas, devem ser revestidos conforme indicado no projeto.
4.1.9 O transporte e deposição adequada dos materiais escavados para aterros, bota-foras ou
"praças de depósito provisório" devem ser realizados, conforme definido em projeto.
4.1.10 Apenas devem ser transportados, para constituição dos aterros, os materiais que, pela
classificação e caracterização efetuadas nos cortes, sejam compatíveis com as especificações da
execução dos aterros.
4.1.11 Os bota-fora devem ser localizados em áreas definidas pelo projeto, licenciadas pelos órgãos
ambientais, a fim de receberem o excesso de materiais de corte, os materiais remanescentes de
limpeza superficial e materiais inservíveis tais como solos orgânicos, matacões, pedras e outros
detritos.
4.1.12 Os materiais destinados ao bota-fora devem ser sempre lançados e espalhados com
declividade para facilitar a drenagem e garantir a sua estabilidade e acesso.
NOTA Para a estabilização do bota-fora deve ser realizada a compactação, sempre que
necessário e a critério da PETROBRAS.
4.2 Cortes
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4.2.2 O desenvolvimento dos serviços de escavação dos cortes deve obedecer rigorosamente à
programação de obras estabelecida em projeto.
4.2.3 As áreas de empréstimo das jazidas devem ser recompostas de modo a garantir a sua
estabilidade, drenagem e acesso, bem como as condicionantes da licença ambiental.
4.2.4 Durante as operações de escavação devem ser tomados os cuidados especiais, no sentido de
que à medida que os cortes venham sendo executados, os taludes se apresentem sempre com a
devida inclinação. À medida que o corte é rebaixado, a inclinação do talude deve ser acompanhada e
verificada, mediante a utilização de gabarito apropriado e procedendo-se as eventuais correções.
4.2.5 Devem ser reservados materiais de corte, para sua oportuna utilização quando constatada a
conveniência técnica e econômica, para a confecção das camadas superficiais da plataforma.
4.2.6 Na ocorrência de influência do lençol freático em trabalhos de escavação, devem ser realizados
estudos específicos, quando não previstos no projeto.
4.3 Aterro
4.3.2 A superfície sobre a qual deve ser lançada a camada de material deve estar com grau de
compactação e o teor de umidade estabelecido no projeto. Caso contrário, a superfície deve ser
escarificada, aerada ou umedecida, homogeneizada e recompactada até a profundidade necessária.
4.3.3 Após a escarificação o material solto resultante deve ser revolvido junto com o material da
camada seguinte para se obter uma mistura homogênea. Em seguida, deve ser feito o
desagregamento ou trituração de torrões, por meio de uma ou mais passadas de grades de discos ou
outro equipamento adequado; caso a decomposição dos torrões não seja possível, os torrões devem
ser retirados.
4.3.4 As fundações de aterro sobre encosta com inclinação transversal acentuada, devem ser
escarificadas com trator de lâmina, produzindo degraus, acompanhando as curvas de nível. Os
degraus devem possuir inclinação de 1 % no sentido inverso à inclinação do talude.
4.3.5 Em áreas de solos argilosos de baixa permeabilidade e com presença de água, onde não for
possível o início da execução do aterro, deve ser lançado material granular permeável na primeira
camada da fundação do aterro.
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4.3.6 A distribuição dos materiais ao longo de cada zona do aterro deve ser executada em camadas
sucessivas de tal modo que não ocorram lentes, bolsões, veios e camadas de solo cuja textura
granulométrica e plasticidade sejam substancialmente diferentes dos materiais circundantes.
4.3.7 A camada inicial deve ser lançada de modo a preencher adequadamente as depressões
existentes, até obter-se uma superfície uniforme.
4.3.8 Os aterros devem ser constituídos de solos provenientes das escavações ou na sua
impossibilidade, dos empréstimos, devendo ser utilizados solos com os limites técnicos
recomendados pelo projeto.
4.3.9 Após o lançamento, os materiais devem ser espalhados em camadas horizontais e com
espessura uniforme, observando-se:
4.3.10 Durante a operação de compactação deve ser garantida a drenagem superficial e, após as
chuvas, os trabalhos somente devem ser reiniciados quando constatada a inexistência de excesso
de umidade ou lama superficial.
4.3.12 O controle tecnológico deve ser executado conforme as seguintes observações, salvo quando
não indicado de outra forma pelo projeto.
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4.3.13 A umidade dos solos deve se enquadrar dentro dos seguintes limites técnicos:
4.3.14 Para o controle geométrico de terraplenagem devem ser observadas as seguintes condições,
salvo indicação em contrário pelo projeto:
a) o controle geométrico deve ser executado por nivelamento para verificação da execução
da terraplenagem face aos desenhos de projeto;
b) em nenhum caso o nível de coroamento do aterro deve ser inferior ao indicado no
projeto;
c) a inclinação do coroamento sobre a indicada em projeto não deve ser superior a 1 %;
d) a variação máxima da elevação do greide de terraplenagem não deve ser superior
a 3 cm;
e) a variação máxima da largura da plataforma não deve ser superior a 30 cm, não se
admitindo variação para menos; e
f) a inclinação dos taludes deve ser verificada de acordo com o projeto.
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A, B, C e D
Não existe índice de revisões.
REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
REV. G
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisão
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