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N-2765 REV. B 02 / 2014

CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica Segurança na Operação de Poços para
Explotação de Hidrocarbonetos
SC-37
Segurança de Poços
2a Emenda

Esta é a 2a Emenda da PETROBRAS N-2765 REV. B, que incorpora a 1a emenda e se destina a


modificar o seu texto nas partes indicadas a seguir:

NOTA 1 As novas páginas com as alterações efetuadas estão colocadas nas posições
correspondentes.
NOTA 2 As páginas emendadas, com a indicação da data da emenda, estão colocadas no final da
norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizadas.

CONTEÚDO DA 1ª EMENDA - 01/2014

- Seção 2:

Exclusão da PETROBRAS N-1190.

- Subseção 5.4.3.2:

Exclusão da subseção.

- Subseção 7.2.3.3:

Alteração do texto.

- Subseção 7.2.3.4:

Alteração do texto.

CONTEÚDO DA 1ª EMENDA - 02/2014

- Subseção 6.2.1.3:

Alteração do texto.

- Subseção 7.2.3.1:

Inclusão das enumerações j) e k).

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página


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N-2765 REV. B 10 / 2012

Segurança na Operação de Poços para


Explotação de Hidrocarbonetos

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 37 CONTEC - Subcomissão Autora.

Segurança de Poços As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer
reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e
expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da
legislação pertinente, através da qual serão imputadas as
responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante
cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito
intelectual e propriedade industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 21 páginas, Índice de Revisões e GT


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1 Escopo

1.1 Estabelecer as condições mínimas de segurança de poço exigíveis durante a fase de


produção/injeção de poços de explotação de hidrocarbonetos, em relação aos seguintes tópicos:

a) requisitos sobre as configurações das árvores de natal e dos dispositivos de segurança


para diferentes cenários de poços terrestres e marítimos (completação seca e submarina);
b) requisitos sobre testes periódicos (funcionais e/ou estanqueidade) em árvores de natal,
dispositivos e barreiras de segurança de poço;
c) requisitos gerais de proteção e isolamento, controle de radioatividade e medições ao
entorno de árvores de natal convencionais.

1.2 Esta Norma substitui os padrões DEXPRO S-009 e DEXPRO S-020

1.3 Esta Norma se aplica a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).

CNEN NN 4.01 - Requisitos de Segurança e Proteção Radiológica para Instalações


Minero-Industriais;

PETROBRAS N-2730 - Abandono de Poço;

ISO 10417 - Petroleum and Natural Gas Industries - Subsurface Safety Petroleum and
Natural Gas Industries Subsurface Safety Valve Systems Design, Installation, Operation and
Redress;

ISO 10423 - Petroleum and Natural Gas Industries - Drilling and Production Equipment -
Wellhead and Christmas Tree Equipment;

ISO 10432 - Petroleum and Natural Gas Industries - Downhole Equipment - Subsurface
Safety Valve Equipment;

ISO 11960 - Petroleum and Natural Gas Industries - Steel Pipes for Use as Casing or
Tubing for Wells;

ISO 13628-1- Petroleum and Natural Gas Industries - Design and Operation of Subsea
Production Systems - Part 1: General Requirements and Recommendations;

ISO 13628-4 - Petroleum and Natural Gas Industries - Design and Operation of Subsea
Production Systems - Part 4: Subsea Wellhead and Tree Equipment;

ISO 15156-1 - Petroleum and Natural Gas Industries - Materials for Use in H2S-Containing
Environments in Oil and Gas Production - Part 1: General Principles for Selection of
Cracking-Resistant Materials;

ISO 15156-2 - Petroleum and Natural Gas Industries - Materials for Use in H2S-Containing
Environments in Oil and Gas Production - Part 2: Cracking Resistant Carbon and Low Alloy
Steels, and the use of Cast Irons;

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ISO 15156-3 - Petroleum and Natural Gas Industries - Materials for Use in H2S-Containing
Environments in Oil and Gas Production - Part 3: Cracking-resistant CRAs (Corrosion-
resistant alloys) and the other Alloys

3 Termos e Definições

Para os efeitos deste documento aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
anormalidades
ocorrências não desejadas, tais como (não limitado a esses fatores): pressão alta ou baixa em dutos
e linhas de surgência, fogo, altas temperaturas, vazamento de hidrocarbonetos ou de fluidos
injetados, detecção de nível de H2S acima do permitido

3.2
área ambientalmente crítica
área suscetível a danos graves ou irreversíveis ao meio ambiente ou à população

3.3
área isolada (poços terrestres)
considera-se que um poço esteja localizado em uma área isolada se não houver nenhuma habitação
dentro de um círculo com raio de 2 km ao redor do poço

3.4
Árvore de Natal Convencional (ANC)
conjunto de válvulas, instalado em poços terrestres ou poços marítimos de completação seca,
utilizado para controle dos fluidos produzidos ou injetados e para fechamento do poço por motivos
operacionais, de manutenção ou segurança

3.5
Árvore de Natal Molhada (ANM)
conjunto de válvulas, instalado no leito do mar, para controle dos fluidos produzidos ou injetados e
para fechamento do poço por motivos operacionais, de manutenção ou segurança

3.6
Árvore de Natal Molhada Horizontal (ANMH)
tipo especial de ANM, que permite o assentamento de “Blow Out Preventer” (BOP) no seu topo e a
instalação e retirada da coluna de produção através de passagem no bloco da ANMH

NOTA Nesta Norma, as recomendações para ANM são válidas também para ANMH, salvo
indicação em contrário.

3.7
assinatura de válvulas hidráulicas e pneumáticas
gráfico pressão de atuação x tempo de acionamento usado para detectar anormalidades nas válvulas
ou atuadores de árvore de natal

3.8
“Back Pressure Valve” (BPV)
válvula de retenção, instalada no suspensor da coluna de produção, que permite a injeção de fluidos
no poço, mas impede o fluxo no sentido contrário, da formação para a superfície, pelo interior da
coluna

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3.9
barreira de segurança
componente de isolamento (válvula, anel de vedação, “packer”, tampão de cimento, tubulação,
forjado, plugue etc), cuja função é impedir o fluxo de hidrocarbonetos para o meio ambiente ou
Unidade Estacionária de Produção (UEP) por um caminho específico

NOTA Não são considerados barreiras de segurança os componentes localizados a jusante de um


ponto com comunicação entre o poço e o meio externo.

3.10
Base Adaptadora de Produção (BAP)
equipamento utilizado para fazer a interface entre a ANM, alojador de alta pressão do sistema de
cabeça de poço submarino, suspensor de coluna de produção e Módulo de Conexão Vertical (MCV)

3.11
cerca de proteção (poços terrestres)
utilizada para evitar o acesso de pessoas e animais à locação

3.12
CNEN
Comissão Nacional de Energia Nuclear

3.13
dispositivo de segurança
barreira de segurança cuja função é fechar o poço. Deve ter função falha segura fechada (“fail safe
close”) e capacidade de ser atuada remotamente a partir da UEP

NOTA Os dispositivos de segurança considerados nesta Norma são o Dispositivo de Segurança de


Subsuperfície (DSSS), as válvulas hidráulicas ou pneumáticas da árvore de natal, da
cabeça de produção (poços de completação seca e poços terrestres) e da base adaptadora
de produção (poços submarinos), quando a base adaptadora de produção for equipada com
válvula de acesso ao anular.

3.14
dispositivo de segurança operacional
dispositivo de segurança que está operando dentro de suas especificações com o tempo de
fechamento máximo de 10 minutos

NOTA 1 Dispositivos de segurança que estiverem trabalhando totalmente fechados, durante a


operação do poço, são considerados operacionais, sem necessidade de comprovação de
operacionalidade através de teste funcional. Ou seja, não é preciso abri-los e fechá-los
novamente para comprovar que estão operacionais.
NOTA 2 Válvulas abertas em “override” por ROV ou outros meios não são consideradas dispositivos
de segurança operacionais.
NOTA 3 O critério do tempo máximo de fechamento de 10 minutos não se aplica ao DSSS, cujo
tempo de fechamento não pode ser medido sem risco de danificá-lo.

3.15
Dispositivo de Segurança de Subsuperfície (DSSS)
dispositivo de segurança instalado abaixo do suspensor de coluna, cuja função é impedir o fluxo
descontrolado de hidrocarbonetos para o meio ambiente, pela coluna de produção, em caso de perda
de integridade da árvore de natal, devido a um dano catastrófico a este equipamento.

NOTA 1 O tipo de DSSS mais comum é conhecido como DHSV (“Down Hole Safety Valve”).

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NOTA 2 Para poços injetores de água ou gás, podem ser considerados dispositivos de segurança de
subsuperfície os dispositivos de segurança capazes de fechar o poço quando a injeção de
água ou gás é interrompida.

3.16
grade de proteção
utilizada ao redor de cada poço, para evitar o contato com os equipamentos de superfície por
pessoas estranhas e animais

3.17
injeção cíclica de vapor
tipo de recuperação secundária, onde o poço é submetido a ciclos de produção de hidrocarbonetos e
injeção de vapor

3.18
injeção contínua de vapor
tipo de recuperação secundária onde o poço é utilizado exclusivamente para injeção de vapor

3.19
locação
área ao redor do poço preparada para permitir a instalação de sondas de perfuração ou produção

3.20
Módulo de Conexão Vertical (MCV)
equipamento utilizado para interligar as linhas de fluxo de produção, anular e umbilical de controle
com a BAP, ANM ou ANMH

3.21
plataforma não habitada
aquela que é operada remotamente, onde não ocorre pernoite em nenhuma hipótese, sendo
permitida a permanência eventual de pessoas apenas durante o dia e com condições meteorológicas
favoráveis

3.22
poço adjacente
poço que fica numa distância menor ou igual que a definida na Tabela 2, de outro poço, no caso de
poços marítimos, ou numa mesma locação no caso de poços terrestre

3.23
poço HTHP (“High Temperature, High Pressure”)
poço cujo gradiente de pressão de poros é superior a 0,8 psi/pé (2,62 psi/m) ou pressão esperada no
BOP (pressão da formação descontada da pressão devida à coluna de gás) é superior a 10 000 psi e
a temperatura estática no fundo do poço é superior a 300 °F (150 °C)

3.24
poços marítimos de completação molhada (poços submarinos)
poços equipados com ANM

3.25
poços marítimos de completação seca
poços cuja ANC está localizada na UEP

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3.26 poço submarino isolado


poço onde é insignificante, durante a fase de produção, a freqüência de eventos devidos a agentes
externos capazes de arrancar ou provocar um dano catastrófico à ANM, a ponto de permitir a
comunicação do poço com o mar
Para que um poço submarino seja considerado isolado ele deve atender a todos os seguintes
requisitos:

a) estar localizado em lâmina d’água maior que 80 m.


b) não ter nenhum dispositivo submarino cuja instalação ou manutenção represente um
risco significativo ao poço, incluindo amarras de âncoras, capaz de arrancar ou provocar
um dano catastrófico à ANM, a ponto de permitir a comunicação do poço com o fundo do
mar, localizado a uma distância, medida na horizontal, menor ou igual aquela
determinada conforme a Tabela 1. Deve ser dada atenção especial a dispositivos
submarinos com previsão de instalação posterior.

Tabela 1 - Relação Entre Lâmina D’água e Distância para Definição de Poço Isolado

Lâmina d’água - LDA (M) Distância horizontal (M)


80 < LDA ≤ 170 LDA + 30
170 < LDA ≤ 900 200
900 < LDA ≤ 1 000 200 + (LDA - 900) x 0,1
LDA > 1 000 210 + (LDA - 1 000) x 0,04444
NOTA A distância medida entre os dispositivos submarinos possui uma margem de
erro, a qual depende do método de medição utilizado. Esta margem de erro
deve ser considerada na fase de locação dos dispositivos submarinos e
somada à distância definida nesta Tabela.

c) estar localizado a uma distância, medida na horizontal, superior a 600 m de qualquer


UEP localizada em LDA menor ou igual a 1 000 m. Para UEP localizada em LDA maior
que 1 000 m, esta distância deve ser calculada pela fórmula abaixo:

Distância (m)  600  (LDA  1 000 ) / 2

d) ter pressão na cabeça do poço menor que 10 000 psi e temperatura na cabeça do poço
menor que 121 ºC;
e) não estar localizado em áreas de taludes instáveis (“mud sliding”) ou em áreas sujeitas a
deslizamento do solo marinho, que possa causar danos ao revestimento do poço;
f) não ser poço com características excepcionais que possam aumentar significativamente
o risco, por exemplo, dificuldade e tempo elevado de perfuração de poço de alívio;
g) não ter as válvulas M1 e W1 acionadas por uma única linha hidráulica.

3.27
poço submarino não-surgente para a UEP
poço que, sem o auxílio de um método de elevação artificial, não consegue manter regime de fluxo de
produção continuo ou intermitente para a UEP, considerando a pressão atmosférica.

NOTA Poços injetores também devem ser analisados.

3.28
poço submarino não-surgente para o fundo do mar
poço que, sem o auxílio de um método de elevação artificial, não consegue manter regime de fluxo de
produção continuo ou intermitente para o fundo do mar (para qualquer vazão, a pressão disponível na
ANM é sempre menor do que a pressão hidrostática gerada pela água do mar nesta profundidade)

NOTA Poços injetores também devem ser analisados.

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3.29
poços terrestres
poços cuja ANC está localizada em terra firme

3.30
poço terrestre ou de completação seca não-surgente
poço que, sem o auxílio de um método de elevação artificial, não consegue manter regime de fluxo de
produção continuo ou intermitente para a pressão atmosférica (não é a do separador)

3.31
“Shut Down Valve” (SDV)
elemento final de controle automático, localizado na UEP, acionado também pelo sistema de parada
de emergência da plataforma, cuja função é bloquear o escoamento de fluido do “riser” de produção
ou injeção para a UEP e da UEP para o poço

3.32
“Technologically Enhanced Natural Occurrence of Radioactive Material” (TENORM)
ocorrência de material radiativo causada pelo processo de explotação

3.33
teste funcional
efetuado para verificar visualmente com ROV ou mergulhador apenas a abertura, e fechamento
completo de válvulas da ANM ou BAP, a partir da UEP

NOTA Em casos de impossibilidade de visualização de abertura ou fechamento deve ser feito o


teste de funcionalidade pela UEP.

3.34
Unidade Estacionária de Produção (UEP)
plataforma de produção fixada ao solo marinho através de sistema de ancoragem (SPARS,
semisubmersíveis e navios), tendões (“Tension Leg Platforms”), pernas metálicas ou de concreto
(plataformas fixas ou “Jack Up”)

NOTA FPSO de posicionamento dinâmico também são considerados como UEP nesta Norma.

3.35
veículo de operação remota (ROV)
robôs submarinos utilizados para inspeção e atuação de equipamentos submarinos

4 Condições Gerais

4.1 Registro e Divulgação de Informações

4.1.1 Todas as informações relativas à ANC, ANM e DSSS, principalmente os dados de falha, devem
estar disponíveis para consulta rápida. Para poços terrestres, esta obrigatoriedade restringe-se a
poços críticos.

4.1.2 Toda e qualquer alteração nos equipamentos do poço e superfície deve ser registrada e
disponibilizada à Unidade Operacional.

NOTA Estas informações devem estar disponibilizadas nas UEP e seu acesso deve ser garantido,
mesmo para o caso de perda de energia.

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4.2 Novas tecnologias devem ser tratadas de forma especial através de análise de confiabilidade e
risco.

4.3 Poços injetores devem ser tratados da mesma maneira que poços produtores.

4.4 Área Habitada - Classificação (Poços Terrestres)

4.4.1 As áreas dos poços são classificadas de acordo com os critérios da Tabela 2, prevalecendo a
maior classe, correspondente ao critério mais rigoroso.

Tabela 2 - Critérios para Classificação de Áreas de Poços

Raio Quantidade de Habitações (N)


Classe 200 (m) 400 (m)
1 N=0 N  20
2 1N7 21  N  50
3 N7 N  50
NOTA Para efeito de aplicação da Tabela 1, devem ser computadas as habitações existentes nas
áreas compreendidas pelas circunferências, com raios de 200 m e de 400 m e com centro
no poço.

4.4.2 Se em qualquer das áreas acima existir edificação na qual possam reunir-se grupos de
pessoas, a exemplo de: escolas, hospitais, igrejas, salas de espetáculos, clubes, quartéis etc., bem
como, estradas federais, estaduais ou municipais, estas áreas devem ser consideradas como da
classe imediatamente superior àquela em que estava classificada.

4.4.3 As áreas onde se verifique o desenvolvimento habitacional ou implementação industrial, bem


como os arredores de cidades, devem ser considerados na classe 3.

5 Poços Terrestres

5.1 Todo o poço deve possuir um acesso ao anular, onde possa ser montada uma linha de injeção
de fluido que possibilite amortecer o poço em caso de emergência ou necessidade.

5.2 As condições mínimas de segurança dependem da classificação do poço: crítico ou não crítico.

5.3 Um poço é considerado crítico quando se enquadra em, pelo menos, uma das condições
descritas em 5.3.1 a 5.3.7.

5.3.1 Ter uma concentração de H2S no fluido produzido que exija a utilização de materiais para
serviços em ambiente com H2S, de acordo com a série ISO 15156.

5.3.2 Sua distância em relação a, rodovias federais, estaduais ou municipais, áreas de trabalho ou
lazer permanentes (tais como: hospitais, igrejas, escolas, salas de espetáculos, clubes, quartéis etc.),
bem como, de cursos ou acumulações de água doce ou salgada (exemplo: rios, barragens, açudes,
mar, mangues, salinas) e de reservas ambientais, for inferior a 100 m.

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5.3.3 Ser de produção ou injeção de gás.

5.3.4 Ser de injeção contínua de vapor.

5.3.5 Ser surgente.

5.3.6 Apresentar radioatividade acima do nível permitido pela CNEN NN 4.01.

5.3.7 Ter temperatura na cabeça superior a 80 °C.

5.4 Ações Possíveis e Critérios de Aplicação para Aumentar a Segurança de Poços Terrestres

5.4.1 Instalação de DSSS

5.4.1.1 Todo poço crítico deve ser equipado com dispositivo de segurança de subsuperfície, a ser
instalado, no mínimo, 10 m abaixo do nível do solo, exceto nos casos relacionados em 5.4.1.2.

5.4.1.2 Pode ser dispensado o uso de DSSS na hipótese do poço ser caracterizado em pelo menos
uma das condições abaixo, mesmo que tenha sido considerado crítico, conforme 5.3.1 a 5.3.7:

a) poços não-surgentes;
b) poços com previsão de perda de surgência até 6 meses após o início da produção;
c) poços injetores de água;
d) poços de captação de água;
e) poços de injeção de vapor;
f) casos especiais de poços surgentes, desde que respaldado por análise de risco.

5.4.1.3 O DSSS deve ser testado pelo menos a cada 12 meses. Critério de aceitação: o vazamento
máximo admissível é de 400 mL/min, para poços de óleo e 0,424m3/min para poços de gás.

5.4.2 Instalação de Grade de Proteção

5.4.2.1 O uso da grade de proteção é obrigatório nos seguintes casos:

a) poços localizados em áreas urbanas;


b) poços equipados com partes móveis expostas sem proteção (por exemplo: bombeio
mecânico);
c) poços com temperatura na cabeça do poço acima de 80 °C;
d) poços classe 2 e classe 3 não equipados com cerca de proteção.

5.4.2.2 A grade de proteção deve contornar todo o poço e equipamento de elevação, tendo uma
distância mínima das partes móveis destes equipamentos de 1,5 m.

5.4.2.3 Deve ter altura mínima de 1,5 m, em relação ao solo, apoiada em sapatas, ou similar, para
facilidade de movimentação e com portão. A distância da base da grade ao solo deve ser menor que
15 cm.

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5.4.3 Instalação de Cerca de Proteção da Locação

5.4.3.1 É obrigatória para os seguintes casos:

a) poços localizados em áreas urbanas;


b) poços classe 1 e sem grade de proteção;
c) poços localizados a menos de 100 m de rodovias federais e estaduais.

5.4.3.2 CANCELADO - EMENDA 01/2014.

5.4.4 Medição Periódica do Nível de Radioatividade - TENORM

5.4.4.1 A medição de radioatividade deve ser realizada em qualquer poço (crítico ou não crítico) que,
com base em seu histórico, por correlação ou por simulação, apresente possibilidade de incrustação
de sais, tais como: carbonato de cálcio, sulfato de bário, sulfato de estrôncio ou ainda que já tenha
alguma medida indicando a ocorrência de radioatividade.

5.4.4.2 A medição deve ser realizada em todas as linhas que saem do poço até 5 m da cabeça do
poço, no corpo e válvulas da árvore de natal, com a periodicidade máxima anual.

5.4.4.3 Critério de aceitação: se após 2 medições consecutivas, com o poço produzindo


continuamente, o nível de radiação na superfície for menor que o permitido pela CNEN NN 4.01 e não
havendo incremento entre a primeira e a segunda, a periodicidade pode ser aumentada para até
2 anos.

5.4.4.4 Se, após uma medição, ocorrer incremento significativo do nível de radiação na superfície em
relação ao nível da medição anterior, mesmo que ambos estejam abaixo do recomendado pela
CNEN NN 4.01, novas medições devem ser realizadas, em períodos máximos de 6 meses.
Ocorrendo aumento significativo do BSW, reduzir o período para 3 meses.

5.4.4.5 Se após qualquer medição do nível de radiação na superfície, o nível for superior ao
recomendado pela CNEN NN 4.01, o poço deve ser imediatamente fechado. Um relatório deve ser
entregue à segurança industrial, para programar, junto à engenharia de poço ou engenharia de dutos,
a remoção do material radioativo.

5.4.5 Monitoração da Temperatura

5.4.5.1 Todo poço produtor de óleo, sob influência de injeção contínua de vapor, deve ter sua
temperatura medida semanalmente. Esta freqüência pode ser diminuída em função do histórico de
temperatura do campo ou poço.

5.4.5.2 Todo poço produtor de óleo que recebeu vapor através da injeção cíclica deve ter sua
temperatura medida imediatamente após o início da fase de produção, para garantir que a
temperatura atingida seja igual ou inferior ao limite das gaxetas. Caso a temperatura seja superior ao
limite das gaxetas, o poço deve ser imediatamente fechado.

5.4.5.3 A temperatura deve ser medida de acordo com procedimentos específicos.

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5.4.6 Proteção de Áreas Ambientalmente Críticas

Em poço localizado em área ambientalmente crítica deve ser feita uma análise de risco para subsidiar
as condições de operação do poço e as medidas de combate a eventuais vazamentos.

5.4.7 Identificação e Sinalização do Poço

Todo poço deve possuir identificação com placa.

5.4.8 Testes de Equipamentos de Superfície

5.4.8.1 Sempre que houver uma intervenção no poço, todos os dispositivos de segurança devem ser
testados.

5.4.8.2 Todos os testes devem ser registrados em planilhas de controle a serem mantidas
permanentemente na unidade operacional.

5.4.8.3 Vazamentos para o exterior que causem poluição ambiental ou representem perigo à vida
humana devem ser sanados imediatamente. Caso não seja possível, o poço deve ser fechado até o
problema ser sanado.

5.4.8.4 Para poços críticos, ou com elevação pneumática, se a árvore de natal perder a função de
barreira de segurança, o poço também deve ser fechado, amortecido e providenciada a substituição
da ANC no menor prazo possível.

5.4.8.5 Dispositivos de segurança devem ser testadas contra a pressão do poço, a cada 12 meses
para verificação da vedação e do funcionamento do sistema de acionamento. No caso de atuador
hidráulico, devem ser registrados os dados de pressão de início e final de abertura e o tempo de
acionamento, para comparação e acompanhamento.

5.4.8.6 O acionamento das válvulas da árvore de injeção contínua de vapor deve ser verificado em
intervalos iguais ou inferiores a 6 meses.

5.4.8.7 Além dos testes periódicos previstos em 5.4.8.1 a 5.4.8.6 a árvore de natal de poço de gás
deve ser testada, logo após o início da produção ou injeção, com o próprio gás de injeção ou
produção, contra a pressão do poço.

5.4.8.8 A árvore de natal de poço produtor de gás com sólidos deve ser monitorada regularmente e
com freqüência crescente, de acordo com a experiência local, para verificar o desgaste interno dos
equipamentos.

5.4.9 Inspeção Periódica do Poço e Cercanias

5.4.9.1 Verificar a existência e estado de conservação da cerca de proteção da locação.

5.4.9.2 Verificar existência e estado de conservação da grade de proteção do poço.

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5.4.9.3 Verificar existência e estado de conservação de porteira com cadeado no acesso ao poço,
(ou de mata-burro, quando for o caso).

5.4.9.4 Verificar estado de conservação da locação do poço, observando a existência de obstáculos


que possam dificultar o acesso de sondas de intervenção ou comprometer a segurança do poço.

5.4.9.5 Verificar o estado dos equipamentos de superfície quanto à corrosão, existência de


vazamentos externos nas conexões da árvore de natal, cabeça de produção e cabeça de
revestimento. Deve ser verificado e garantido o acesso permanente a todas as válvulas de anulares
das cabeças de revestimento e cabeças de produção.

5.4.9.6 Verificar a existência e estado de conservação dos manômetros da árvore de natal e cabeça
de produção, testando a sua operacionalidade.

5.4.9.7 Verificar a existência e estado de conservação das placas de identificação, sinalização e


alerta do poço.

5.4.9.8 Verificar existência de vazamentos na caixa de gaxetas, estado de conservação da haste


polida e alinhamento da Unidade de Bombeio.

5.4.9.9 Verificar estado e presença de corrosão no revestimento de produção exposto à atmosfera


nos poços de injeção de vapor.

5.4.10 Especificação das Condições de Acesso à Locação

Recomenda-se fechar o poço crítico, quando não houver possibilidade de acesso do operador.
[Prática Recomendada].

5.4.11 Configuração dos Equipamentos de Superfície

Deve atender às ISO 10423 e ISO 11960.

5.4.12 Plano de Emergência/Evacuação para Poços Críticos

Deve existir um plano de emergência.

6 Poços Marítimos de Completação Seca

6.1 As condições mínimas de segurança dependem da classificação da plataforma:

a) habitada;
b) não habitada.

6.2 Ações possíveis e critérios de aplicação para aumentar a segurança de poços marítimos de
completação seca.

6.2.1 Instalação e Teste do DSSS

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6.2.1.1 Todo poço deve ser equipado com dispositivo de segurança de subsuperfície, a ser instalado,
no mínimo, 30 m abaixo do nível do solo marinho, exceto nos casos relacionados em 6.2.1.2.

6.2.1.2 Pode ser dispensado o uso de DSSS para poços não-surgentes. Esta condição de
não-surgência deve ser verificada com freqüência determinada pela unidade operacional,
especialmente em campos com método de recuperação secundária ou pressão estática abaixo da
pressão de saturação. Os estudos de condição de não-surgência devem ser elaborados com base
nas boas práticas da atividade de elevação e escoamento e estarem sempre disponíveis para
eventuais consultas.

6.2.1.3 Em poços surgentes, o DSSS deve ser testado contra a pressão do poço, de acordo com
procedimento da ISO 10417. O intervalo entre testes deve ser de, no máximo, 6 meses, conforme
estabelecido na ISO 10417, podendo ser estendido, desde que respaldado por estudo de
confiabilidade e análise de risco. O vazamento máximo admissível é de 400 mL/min para óleo e
0,424 m3/min (condições padrão da ISO) para gás. Caso o DSSS falhe aberto, o poço deve ser
fechado imediatamente e deve ser restabelecida a segunda barreira de segurança de subsuperfície.
Caso o DSSS feche, mas apresente vazamento superior ao limite estipulado acima, o problema deve
ser solucionado o mais breve possível. A decisão de não fechar o poço, neste caso, deve ser
respaldada por análise de risco. Durante o teste, deve ser analisada a assinatura da válvula e, caso
necessário, deve ser planejada a sua substituição.

NOTA Em poços não surgentes equipados com DSSS, o intervalo entre testes deve ser de, no
máximo, 3 anos.

6.2.2 Instalação de Detector de Gás

6.2.2.1 Em plataformas com poços produtores de H2S devem ser instalados detectores fixos na área
dos poços, em posições a serem determinadas pela equipe de segurança industrial.

6.2.2.2 Para essas plataformas deve-se prover ventilação ou exaustão artificial para áreas
confinadas próximas aos poços.

6.2.2.3 Os detectores de H2S devem estar ajustados para 2 níveis de alarme:

a) nível 1: 9 ppm na atmosfera;


b) nível 2: 50 ppm na atmosfera.

NOTA O alarme nível 1 pode ser apenas de alerta, porém o alarme de nível 2 deve estar
interligado com o sistema de desligamento (“shut-down”).

6.2.3 Medição Periódica do Nível de Radioatividade - TENORM

6.2.3.1 A medição de radioatividade deve ser realizada em todo poço produtor que, com base em
seu histórico, ou por correlação, ou por simulação, apresente possibilidade de incrustação de sais,
tais como: carbonato de cálcio, sulfato de bário, sulfato de estrôncio, ou ainda que já tenha alguma
medida indicando a ocorrência de radioatividade.

6.2.3.2 A medição deve ser realizada no corpo e válvulas da árvore de natal. A periodicidade deve
ser, no máximo, 1 ano.

6.2.3.3 Se após 2 medições consecutivas, o nível de radiação na superfície for menor que o
permitido pela CNEN NN 4.01, e não havendo incremento entre a primeira e a segunda, a
periodicidade pode ser aumentada para 2 anos, desde que o poço tenha produzido continuamente
durante esse período.

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6.2.3.4 Se após uma medição ocorrer incremento do nível de radiação na superfície em relação ao
nível da medição anterior, mesmo que ambos estejam abaixo do recomendado pela CNEN NN 4.01
novas medições devem ser realizadas, em períodos máximos de 6 meses. Ocorrendo aumento
significativo do BSW, reduzir o período para 3 meses.

6.2.3.5 Se após qualquer medição do nível de radiação na superfície, o nível for superior ao
recomendado pela CNEN NN 4.01, o poço deve ser imediatamente fechado. Um relatório deve ser
entregue a segurança industrial, para programar, junto à engenharia de poço ou engenharia de dutos,
a remoção do material radioativo, ou seja, a substituição de equipamentos de poço ou de linhas.
[Prática Recomendada],

6.2.3.6 As medições realizadas na superfície, requeridas nesta Norma, não permitem inferir o nível
de radioatividade em outras partes do poço ou das linhas.

6.2.4 Instalação de Câmeras de TV e Detector de Movimento.

6.2.4.1 Recomenda-se a instalação de câmeras, para que a cabeça e a árvore de natal de todos os
poços da plataforma sejam perfeitamente visíveis em vídeo, possibilitando então a detecção de
qualquer anomalia durante a produção do poço. [Prática Recomendada]

6.2.4.2 Em plataforma não-habitada recomenda-se o uso de detector de movimento nas passagens


que dão acesso aos poços. Devem ser instalados alarmes sonoros no local de monitoramento.
[Prática Recomendada]

6.2.5 Configuração dos Equipamentos de Superfície do poço.

6.2.5.1 Todo poço deve atender as ISO 10423 e ISO 11960 e ter classe de pressão compatível com
a pressão estática do reservatório.

6.2.5.2 Para poços com presença de H2S ou CO2, todo equipamento de superfície deve atender aos
requisitos de materiais especificados na série ISO 15156 para este serviço.

6.2.5.3 Para poços HTHP, deve ser utilizada vedação metal-metal em todos os equipamentos de
superfície.

6.2.5.4 Toda árvore de natal deve possuir, no mínimo, uma válvula mestra manual, uma válvula
lateral com acionamento remoto e uma válvula de pistoneio manual.

NOTA Recomenda-se substituir a válvula mestra manual por uma válvula de acionamento remoto.
[Prática Recomendada]

6.2.5.5 Para novas plataformas ou poços HTHP, a árvore de natal deve possuir uma válvula mestra
com acionamento remoto, além da válvula lateral pneumática.

6.2.5.6 Sistemas automáticos de detecção de anormalidades devem ser instalados nas linhas de
surgência e área dos poços para atuação das válvulas com acionamento remoto da árvore de natal.

6.2.5.7 Nos poços equipados com sistema de elevação pneumática, o detector de anormalidades
deve interromper o suprimento de gás para o poço.

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6.2.5.8 Os poços equipados para Bombeio Centrífugo Submerso (BCS) ou Bombeio de Cavidades
Progressivas (BCP) devem estar preparados para detecção de anormalidades e desligamento de
emergência do sistema de bombeio instalado no poço.

6.2.5.9 Todo poço, exceto aquele bombeado com haste, deve ter suspensor de coluna com perfil
para assentamento de BPV.

6.2.5.10 A cabeça de produção deve ter na entrada de “gas-lift” uma válvula com acionamento
remoto, e na entrada da linha de amortecimento uma válvula manual e uma válvula agulha.

6.2.5.11 Todo poço deve possuir um acesso ao anular, onde possa ser montada uma linha de
injeção de fluido que possibilite amortecer o poço em caso de emergência ou necessidade.

6.2.6 Proteção de Poços Contra Movimentação de Cargas

As instalações de superfície de poços e linhas de surgência, em plataformas onde ocorra a


movimentação de cargas sobre os poços, devem possuir proteção mecânica (mezanino)
dimensionada para resistir a quedas de cargas suspensas que possam danificar equipamentos e
provocar o descontrole do poço.

6.2.7 Identificação dos Poços e Plataformas Não Habitadas

6.2.7.1 Todo poço marítimo de completação seca deve possuir identificação com placa de acordo
com padrão PETROBRAS, contendo o nome do poço, e localizada em posição bem visível.

6.2.7.2 Plataformas não habitadas devem ter placa de advertência para evitar acesso de pessoas
estranhas. Exemplos de dados críticos que devem ser informados: entrada proibida, desenho de
caveira, gás venenoso (H2S), risco de vida, alta pressão.

6.2.8 Drenagem de Pressão dos Anulares

6.2.8.1 Havendo acúmulo de pressão entre os revestimentos ou no anular coluna de


produção x revestimento essa pressão deve ser drenada periodicamente. Para poços produtores por
métodos de elevação pneumática, a drenagem do anular coluna x revestimento não se aplica.

6.2.8.2 Se a drenagem for contínua e a vazão de óleo for superior a 400 mL/min ou de gás superior a
0,424 m3/min (condições padrão da ISO), o problema deve ser solucionado o mais breve possível. A
decisão de não fechar o poço, neste caso, deve ser respaldada por análise de risco. Para poços
produtores por métodos de elevação pneumática, a avaliação do vazamento deve ser efetuada após
a interrupção do fornecimento externo de gás.

6.2.8.3 Visando a evitar a sucção de oxigênio para o anular durante o resfriamento do poço,
recomenda-se manter uma pressão positiva na situação do poço fechado e temperatura estabilizada.
[Prática Recomendada]

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6.2.9 Monitoração de Incrustações e da Produção de Sólidos

Nos poços equipados com DSSS e que apresentam incrustação ou produção de sólidos, o DSSS
deve ser testado com periodicidade menor que o estabelecido em 6.2.1.3, em função da experiência
e conhecimento do campo.

6.2.10 Plano de Emergência

Deve existir um plano de emergência para cada plataforma.

6.2.11 Operações Simultâneas

Operações simultâneas de produção e completação/intervenção/perfuração de poços devem ser


conduzidas de acordo com os padrões vigentes na PETROBRAS.

6.2.12 Teste, Inspeção e Manutenção Preventiva dos Equipamentos de Superfície

6.2.12.1 A inspeção dos equipamentos de superfície deve contemplar, no mínimo, o descrito abaixo:

a) estado físico e funcional de qualquer válvula de superfície, inclusive as válvulas laterais


de revestimentos;
b) estado físico e funcional dos cabeçais (cabeças e carretéis de revestimento);
c) painéis de controle e sistemas de acionamento de segurança.

6.2.12.2 Os dispositivos de segurança e válvulas manuais devem ser testados a intervalos menores
que 12 meses, para verificação da estanqueidade e o funcionamento de seus componentes, após a
instalação no poço. Todos os testes e inspeções devem ser registrados em banco de dados de
controle a ser mantido permanentemente na unidade operacional. No caso de atuador hidráulico,
sugere-se registrar os dados de pressão de início e final de abertura, e o tempo de acionamento, para
comparação e acompanhamento.

6.2.12.3 Vazamentos para o exterior que causem poluição ambiental ou representem perigo à vida
humana devem ser sanados imediatamente.

6.2.12.4 Para poços surgentes, caso não haja pelo menos um dispositivo de segurança operacional
na árvore de natal, o poço deve ser fechado imediatamente no DSSS, instalada segunda barreira de
segurança e providenciada a substituição da ANC no menor prazo possível.

6.2.12.5 Para poços com elevação pneumática caso não haja pelo menos um dispositivo de
segurança operacional na cabeça de produção, a produção deve ser interrompida imediatamente e
providenciado o reparo.

6.2.12.6 Para poços não-surgentes, caso não haja pelo menos um dispositivo de segurança
operacional na árvore de natal, deve ser providenciada sua substituição no menor prazo possível.

6.2.12.7 Para poços não-surgentes com elevação pneumática, caso não haja pelo menos um
dispositivo de segurança operacional na árvore de natal ou na coluna de produção, a produção deve
ser interrompida imediatamente e deve ser aliviada a pressão de gás tanto na coluna de produção
como no anular.

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6.2.12.8 Além dos testes periódicos previstos em 6.2.12.1 a 6.2.12.7, a árvore de natal de poço de
gás deve ser testada logo após o início da produção ou injeção, com o próprio gás de injeção ou
produção, contra a pressão do poço.

6.2.12.9 A árvore de natal de poço produtor de hidrocarbonetos com sólidos deve ser monitorada,
regularmente, incluindo a inspeção do “choke” ou resultados do sensor de erosão na linha, com
freqüência crescente, de acordo com a experiência local, para inferir o desgaste interno dos
equipamentos.

7 Poços Submarinos

7.1 As condições mínimas de segurança dependem da classificação do tipo de poço, conforme


descrito em 7.1.1 e 7.1.2.

7.1.1 Não-surgente para o fundo do mar e não-surgente para UEP.

7.1.2 Surgente para o fundo do mar ou para UEP:

a) isolado;
b) não-isolado.

7.2 Ações Possíveis e Critérios de Aplicação para a Segurança de Poços Submarinos

7.2.1 Instalação do DSSS

7.2.1.1 Todo poço submarino deve ser equipado com DSSS, instalado abaixo do leito marinho,
exceto nos casos relacionados no 7.2.1.2.

NOTA 1 No caso de existência de taludes instáveis, o DSSS deve ser instalado abaixo da
profundidade estimada de cisalhamento do revestimento de produção.
NOTA 2 Para determinação da profundidade ideal do DSSS devem ser avaliados os seguintes
parâmetros: possibilidade de falha do DSSS devido a formação de hidrato ou incrustação,
possibilidade de falha do DSSS devido a entupimento ou amassamento da linha de controle,
confiabilidade das válvulas de gás "lift", possibilidade de subsidência do solo marinho com a
produção de hidrocarbonetos e temperatura máxima de operação do DSSS e seu fluido de
controle.

7.2.1.2 Pode ser dispensado o uso de DSSS para poços não-surgentes para o fundo do mar ou para
os poços isolados. [Prática Recomendada]

NOTA 1 A condição de não-surgência deve ser verificada com freqüência determinada pela Unidade
Operacional, especialmente em campos com método de recuperação secundária ou
pressão estática abaixo da pressão de saturação. O estudo da condição de não-surgência
deve estar sempre disponível para eventuais consultas.
NOTA 2 Todo poço submarino completado sem DSSS deve estar registrado como tal no Sistema
Gerenciador de Obstáculos (SGO).
NOTA 3 Na instalação de qualquer equipamento submarino, deve ser feito um estudo para verificar
se a condição de isolamento dos poços próximos pode ser mantida. Caso negativo, este(s)
poço(s) deve(m) sofrer intervenção para instalação de DSSS, anterior à instalação do novo
equipamento supracitado.

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7.2.2 Especificação da ANM

Toda ANM a ser adquirida deve atender o descrito em 7.2.2.1 a 7.2.2.4.

7.2.2.1 Ter classe de pressão compatível com a pressão estática na cabeça do poço.

7.2.2.2 Ter, no mínimo, os seguintes dispositivos de segurança:

Para poço produtor (ANM convencional ou ANMH):

a) uma válvula mestra de produção (falha fechada - “fail safe close”);


b) uma válvula lateral de produção (falha fechada - “fail safe close”);
c) uma válvula mestra de anular (falha fechada - "fail safe close")
d) uma válvula lateral de anular (falha fechada - “fail safe close”);
e) uma válvula “crossover” (falha fechada - “fail safe close”);

Para poço injetor (ANM convencional ou ANMH):

a) uma válvula mestra de produção (falha fechada - “fail safe close”);


b) uma válvula mestra de anular (falha fechada - “fail safe close”);
c) uma válvula lateral de produção (falha fechada - “fail safe close”).

7.2.2.3 Ter, no mínimo, as seguintes barreiras de segurança além dos dispositivos de segurança
do 7.2.2.4.

Poço produtor ou injetor de água ou gás em zona de óleo com ANM convencional:

a) uma válvula de pistoneio (“swab”) de produção;


b) uma válvula de pistoneio (“swab”) de anular;
c) uma capa de árvore (“tree cap”) com vedação nos “bores” de anular e injeção/produção
ou outra barreira similar;
d) uma válvula operada por ROV e uma válvula de retenção em cada linha hidráulica de
injeção de produtos químicos no bloco da ANM;
e) um dispositivo de segurança e uma válvula de retenção nas linhas de injeção química
com diâmetros menores ou iguais a 1” passando pelo Suspensor de Coluna. Para linhas
maiores que 1”, são necessários dois dispositivos de segurança. Para ANM já instaladas
ou já adquiridas, é admissível uma válvula operada por ROV e uma válvula de retenção
em linhas com diâmetro menores ou igual a 0,5”, desde que exista uma ou mais válvula
de retenção no trecho da linha abaixo do suspensor de coluna;
f) uma válvula operada por ROV em cada linha de controle de equipamentos instalados na
coluna de produção.

Poço produtor ou injetor (água ou gás) em zona de óleo com ANMH:

a) duas barreiras no suspensor de coluna (desde que a “tree cap” tenha a função de
impedir o destravamento da camisa do suspensor) ou 1 barreira no suspensor de coluna
e uma barreira adicional acima do suspensor de coluna;
b) barreiras no acesso ao anular que é utilizado durante intervenções com BOP de
perfuração;
c) uma válvula operada por ROV no bloco da ANM e uma válvula de retenção em cada
linha hidráulica de injeção de produtos químicos;
d) uma válvula operada por ROV em cada linha de controle de equipamentos instalados na
coluna de produção;

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e) um dispositivo de segurança e uma válvula de retenção nas linhas de injeção química


com diâmetros menores ou iguais a 1” passando pelo Suspensor de Coluna. Para linhas
maiores que 1”, são necessários dois dispositivos de segurança. Para ANM já instaladas
ou já adquiridas, é admissível uma válvula operada por ROV e uma válvula de retenção
em linhas com diâmetro menores ou igual a 0,5”, desde que exista uma ou mais válvula
de retenção no trecho da linha abaixo do suspensor de coluna.

NOTA Durante as operações de assentamento e desassentamento do BOP de perfuração na


ANMH com o suspensor de coluna assentado na ANMH, de poços surgentes para o fundo
do mar, além da barreira do suspensor de coluna, deve haver uma segunda barreira
mecânica estanque na coluna de produção, abaixo do suspensor de coluna. Esta barreira
pode ser uma válvula, “plug” ou válvula de retenção. No caso de utilização de válvula, esta
deve permanecer fechada até o completo assentamento ou desassentamento do BOP de
perfuração.

7.2.2.4 Ter dois sensores de pressão: um para monitorar a pressão na coluna e outro para monitorar
a pressão do anular.

7.2.3 Requisitos Mínimos Operacionais e Inspeção e Teste de DSSS/ANM

Um poço submarino só atende os requisitos operacionais mínimos quando houver um número


mínimo de barreiras de segurança a montante (considerando o fluxo no sentido do poço para UEP)
das válvulas laterais de produção e anular, incluindo estas válvulas laterais. O número mínimo de
barreiras é especificado em 7.2.3.2, 7.2.3.3 e 7.2.3.4.

NOTA 1 É permitido operar ANM, já instaladas, do tipo DO (“Diver Operated”) com apenas um
dispositivo de segurança no bore de produção da ANM desde que o poço tenha DSSS
operante.
NOTA 2 É permitido operar ANM, já instaladas, do tipo DO com apenas um dispositivo de segurança
no bore de anular da ANM desde que respaldado por análise de risco e revisão dos
procedimentos operacionais, se necessário.

7.2.3.1 Requisitos Gerais para Todos os Poços

a) não deve haver vazamento de óleo para o meio externo;


b) não deve haver vazamento de gás que cause danos ambientais ou ao patrimônio;
c) deve ser feito teste funcional, em um intervalo de 3 anos, das seguintes válvulas:
— poço produtor: M1, M2, W1, W2, AIs;
— poço injetor: M1, W1.

NOTA 1 Válvulas abertas em “override” não são consideradas dispositivos de segurança


operacionais.
NOTA 2 Somente quando a XO estiver operando aberta, deve ser feito um teste funcional desta.
Caso o teste seja negativo, deve ser feita uma análise dos caminhos de vazamento para
garantir que sempre haja duas barreiras de segurança que possam impedir o fluxo de óleo
para a UEP ou para o mar.
NOTA 3 No caso de dispositivos de segurança que se encontram comprovadamente fechados, não é
necessário efetuar o teste funcional destes dispositivos de segurança.
NOTA 4 Em casos em que não seja possível verificar visualmente a operacionalidade do dispositivo
de segurança deve ser realizado o teste de Funcionalidade pela UEP.

d) deve ser feito teste do DSSS, em poços surgentes para o fundo do mar e não-isolados, a
cada 3 anos para verificar a estanqueidade do DSSS. O vazamento máximo admissível
de líquido é de 400 cm3/min e o vazamento máximo admissível de gás é
de 0,43 sm3/min;

NOTA No caso de poços onde não seja possível quantificar o vazamento, um teste com evidência
de fechamento da DHSV pode substituir a avaliação do vazamento da válvula.

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e) deve ser possível monitorar a pressão do anular e despressurizar se necessário;


f) deve ser feito teste funcional das válvulas da ANM após assentamento da ANM e no
início da produção do poço;
g) o DSSS deve sofrer teste funcional e de estanqueidade em bancada, com
correspondente registro do teste, nas seguintes situações:
— imediatamente anterior ao seu embarque;
— imediatamente após sua retirada, para obtenção de dados estatísticos de
desempenho;
— após seu reparo, se aplicável;
h) é recomendado que a atuação dos dispositivos de segurança seja sempre feita através
de linhas de controle individuais, de maneira que não haja modo de falha comum.
[Prática Recomendada]
i) quando não houver linha de anular ligada ao poço, recomenda-se que o hub de anular
permaneça tamponado, com vedação elastomérica ou metal metal, e não haja água do
mar aprisionada entre este tampão e a válvula W2; [Prática Recomendada]
j) poços fechados com linha de produção / injeção e umbilical de produção conectados à
UEP, podem permanecer nesta situação durante toda a vida produtiva do campo, desde
que os requisitos de integridade de poço prescritos nesta Norma sejam atendidos;
k) poços fechados sem linha de produção / injeção conectada à UEP, podem permanecer
nesta situação durante o prazo máximo de 5 anos, desde que, durante este período, os
hubs de anular e produção permaneçam tamponados com vedação elastomérica ou
metal metal e que os requisitos de integridade de poço prescritos nesta Norma sejam
atendidos.

7.2.3.2 Requisitos para Poços Não-Surgentes para o Fundo do Mar e Não-Surgentes para A UEP

Todos os requisitos abaixo devem ser atendidos.

a) pelo menos um dispositivo de segurança na linha de produção deve estar operacional;


b) pelo menos um dispositivo de segurança na linha de anular deve estar operacional.

NOTA 1 A(s) válvula(s) de acesso ao anular da BAP pode(m) ser considerada(s) dispositivo(s) de
segurança, desde que controlada(s) hidraulicamente da UEP.
NOTA 2 Para poços sem “gas lift”, válvulas da ANM que não são controladas da UEP e mantidas
totalmente fechadas também são consideradas dispositivos de segurança operacionais.

7.2.3.3 Requisitos para Poços Isolados Surgentes para o Fundo do Mar ou para a UEP e para Poços
Não-Isolados não Surgentes para o Fundo do Mar e Surgentes para a UEP.

Todos os requisitos abaixo devem ser atendidos.

a) pelo menos dois dispositivos de segurança operacionais na linha de produção;


b) pelo menos dois dispositivos de segurança operacionais na linha de anular.

NOTA 1 A(s) válvula(s) de acesso ao anular da BAP pode(m) ser considerada(s) dispositivo(s) de
segurança, desde que controlada(s) hidraulicamente da UEP.
NOTA 2 Para poços sem “gas lift”, válvulas da ANM que não são controlados da UEP e mantidas
totalmente fechadas são barreiras e podem ser consideradas dispositivos de segurança
operacionais.
NOTA 3 Caso seja executado o teste de comunicação coluna/anular e atestada a integridade da
coluna, somente é necessário um dispositivo de segurança operacional na linha de anular.
Neste caso, o teste de comunicação coluna/anular deve ser efetuado com a mesma
periodicidade do teste dos dispositivos de segurança.

7.2.3.4 Requisitos para Poços Não-Isolados Surgentes para o Fundo do Mar

Todos os requisitos abaixo devem ser atendidos.

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a) pelo menos o DSSS e mais um dispositivo de segurança operacionais na linha de


produção da ANM;
b) pelo menos dois dispositivos de segurança operacionais na linha de anular.

NOTA 1 A(s) válvula(s) de acesso ao anular da BAP pode(m) ser considerada(s) dispositivo(s) de
segurança, desde que controlada(s) hidraulicamente da UEP.
NOTA 2 Para poços sem “gas lift”, válvulas da ANM que não são controlados da UEP e mantidas
totalmente fechadas também são consideradas dispositivos de segurança operacionais.

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NOTA 3 Caso haja intervenção em um poço não-isolado, os poços adjacentes surgentes para o mar
devem ter seus DSSS testados (estanqueidade) imediatamente antes da intervenção
referida (prazo inferior a 12 meses).
NOTA 4 Caso seja executado o teste de comunicação coluna/anular e atestada a integridade da
coluna, somente é necessário um dispositivo de segurança operacional na linha de anular.
Neste caso, o teste de comunicação coluna/anular deve ser efetuado com a mesma
periodicidade do teste dos dispositivos de segurança.

7.3 Identificação dos Poços

Toda ANM deve possuir identificação do poço, em local de fácil visualização por ROV ou
mergulhador.

7.4 Plano de Contingência

Cada UO deve estabelecer um plano de contingência prevendo todo e qualquer tipo de acidente com
os equipamentos submarinos e de poço que causem impacto ambiental ou riscos às instalações de
superfície, suas conseqüências e ações corretivas/preventivas.

7.5 Operações Simultâneas

Durante as operações de perfuração de poço em “cluster” ou “template” que representem risco a um


ou mais poços do cluster ou “template”, deve haver fechamento deste(s) poço(s) submetido(s) ao
risco, através de uma barreira de segurança, em profundidade abaixo do “kick-off point” do poço em
perfuração, desde que este(s) poço(s) se enquadre(m) nas condições descritas em 7.5.1 e 7.5.2. O
fechamento deve permanecer até que a profundidade do poço em perfuração atinja o “kick-off point”.

7.5.1 Ter interseção com a elipse de incerteza da trajetória do poço em perfuração.

7.5.2 Ser surgente para o fundo do mar.

NOTA Os poços que têm interseção com a elipse de incerteza da trajetória do poço em perfuração
e não são surgentes para o fundo do mar devem ter a pressão de “gas lift” drenada e ser
fechados na ANM.

7.6 Treinamento dos Responsáveis pelos Testes Funcionais e de Estanqueidade

Os responsáveis pelo acompanhamento/realização dos testes funcionais e de estanqueidade de


DSSS e ANM devem receber treinamento específico para cumprir esta tarefa.

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

IR 1/1
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GRUPO DE TRABALHO - GT-37-06

Membros

Nome Lotação Telefone Chave


Jose Roberto Ferreira Moreira E&P-ENGP/IPP/ES 816-3339 H050
Alessandro Aparecido Zanetti UO-BC/IPP/EES 861-5457 UPOW
Andre Luiz Canellas Gomes UO-RIO/OPM/MPCD 816-8298 NTF4
Andre Luiz Rocha Alves E&P-ENGP/IPP/ES 704-5751 BEJL
Bernardo Borges Abreu UO-BC/OPM/MPCD 863-6122 BEJM
Bruno Portella UO-BC/ATP-C-S/EEIS 863-8108 BEWF
Christian Strottman Kern UO-RIO/IPP/EES 816-1668 ES28
Eduardo dos Santos Radespiel E&P-ENGP/EP/COMP 704-3028 WX71
Feliciano Ibsen de Figueiredo Ciriaco E&P-SERV/US-SUB/EQSB/ENGES 863-5416 XM7T
Felipe Duncan Marotta Rodrigues UO-RIO/APMF/EIS 816-0521 UPLZ
Gastão Brito Guimarães E&P-CPM/CMP-SPO/PGP-PO 831-5926 HA29
Guilherme Kanemi Cardoso
UO-BS/ENGP/EE 859-1288 BERT
Gagliardi Takeda
Helio Batista UO-BS/ENGP/EE 859-1442 URFL
Jorge Luis Pereira Soares E&P-SERV/US-SUB/EQSB/OPESUB 704-6320 BW55
Juvenal Dionisio Souza Mota UO-BA/ATP-BM/ENG 821-7492 YSHB
Kátia Lúcia da Costa Araújo Ugulino E&P-ENGP/OPM/SEOP 704-2207 LSBS
Leandro de Souza Correa UO-RIO/ATP-MLL/EEIS 816-1606 TS5Z
Leonardo Chagas Carbone UO-RIO/ATP-BRC/EEIS 815-9481 WX80
Leonardo Fernandes Rubino UO-RIO/APMF/EIS 816-3363 BERY
Marcelo Silva Neves UO-ES/ATP-JUB-CHT/EE 705-3792 ES47
Marcello Marques &P-CPM/CMP-DP-I/PR 704-2205 CTU1
Marcio Dendena E&P-SERV/US-SUB/EQSB/OPANM 863-5114 UPP7
Marco Antonio Schwingel Dias UO-RIO/IPP/EES 816-3036 BEKD
Marcos Fabrício Alves de Souza E&P-ENGP/OPM/SEOP 704-2206 FMTB
Marcos Lourenço Lopes E&P-CPM/CMP-DP-II/PROJ 817-5455 HMM6
Marcos Paulo de Souza UO-RIO/ATP-ABL/EEIS 815-6565 TRM0
Pedro Augusto Vieira Guesse UO-BC/OPM/MPCD 863-8102 KMZ4
Rafael Canejo Bechara UO-RIO/ATP-RO/EEIS 816-7078 UPQB
Renato de Freita Soares E&P-ENGP/IPP/ES 704-2795 CJ40
Ricardo S. Cavati UO-ES/ENGP/EES 805-4259 CSOI
Rodrigo Tachy E&P-SERV/US-SUB/EQSB/OPESUB 863-5115 VMA5
Rômulo Góes Furtado UO-ES/ATP-JUB-CHT/EE 865-3778 BEJE
Sergio Ricardo Baptista Dreyer E&P-CPM/CMP-DP-II/PROJ 816-3758 SMS6
Sidney Gerreiro da Silva E&P-PRESAL/CAP 704-3900 CTUS
Secretário Técnico
Flavio Miceli ETM-CORP/ST/NORTEC 719-3078 ERQE
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6.2.1.1 Todo poço deve ser equipado com dispositivo de segurança de subsuperfície, a ser instalado,
no mínimo, 30 m abaixo do nível do solo marinho, exceto nos casos relacionados em 6.2.1.2.

6.2.1.2 Pode ser dispensado o uso de DSSS para poços não-surgentes. Esta condição de
não-surgência deve ser verificada com freqüência determinada pela unidade operacional,
especialmente em campos com método de recuperação secundária ou pressão estática abaixo da
pressão de saturação. Os estudos de condição de não-surgência devem ser elaborados com base
nas boas práticas da atividade de elevação e escoamento e estarem sempre disponíveis para
eventuais consultas.

6.2.1.3 O DSSS deve ser testado contra a pressão do poço, de acordo com procedimento da
ISO 10417. O intervalo entre testes deve ser de, no máximo, 6 meses, conforme estabelecido na
ISO 10417, podendo ser estendido, desde que respaldado por estudo de confiabilidade e análise de
risco. O vazamento máximo admissível é de 400 mL/min para óleo e 0,424 m3/min (condições padrão
da ISO) para gás. Caso o DSSS falhe aberto, o poço deve ser fechado imediatamente e deve ser
restabelecida a segunda barreira de segurança de subsuperfície. Caso o DSSS feche, mas apresente
vazamento superior ao limite estipulado acima, o problema deve ser solucionado o mais breve
possível. A decisão de não fechar o poço, neste caso, deve ser respaldada por análise de risco.
Durante o teste, deve ser analisada a assinatura da válvula e, caso necessário, deve ser planejada a
sua substituição.

6.2.2 Instalação de Detector de Gás

6.2.2.1 Em plataformas com poços produtores de H2S devem ser instalados detectores fixos na área
dos poços, em posições a serem determinadas pela equipe de segurança industrial.

6.2.2.2 Para essas plataformas deve-se prover ventilação ou exaustão artificial para áreas
confinadas próximas aos poços.

6.2.2.3 Os detectores de H2S devem estar ajustados para 2 níveis de alarme:

a) nível 1: 9 ppm na atmosfera;


b) nível 2: 50 ppm na atmosfera.

NOTA O alarme nível 1 pode ser apenas de alerta, porém o alarme de nível 2 deve estar
interligado com o sistema de desligamento (“shut-down”).

6.2.3 Medição Periódica do Nível de Radioatividade - TENORM

6.2.3.1 A medição de radioatividade deve ser realizada em todo poço produtor que, com base em
seu histórico, ou por correlação, ou por simulação, apresente possibilidade de incrustação de sais,
tais como: carbonato de cálcio, sulfato de bário, sulfato de estrôncio, ou ainda que já tenha alguma
medida indicando a ocorrência de radioatividade.

6.2.3.2 A medição deve ser realizada no corpo e válvulas da árvore de natal. A periodicidade deve
ser, no máximo, 1 ano.

6.2.3.3 Se após 2 medições consecutivas, o nível de radiação na superfície for menor que o
permitido pela CNEN NN 4.01, e não havendo incremento entre a primeira e a segunda, a
periodicidade pode ser aumentada para 2 anos, desde que o poço tenha produzido continuamente
durante esse período.

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e) deve ser possível monitorar a pressão do anular e despressurizar se necessário;


f) deve ser feito teste funcional das válvulas da ANM após assentamento da ANM e no
início da produção do poço;
g) o DSSS deve sofrer teste funcional e de estanqueidade em bancada, com
correspondente registro do teste, nas seguintes situações:
— imediatamente anterior ao seu embarque;
— imediatamente após sua retirada, para obtenção de dados estatísticos de
desempenho;
— após seu reparo, se aplicável;
h) é recomendado que a atuação dos dispositivos de segurança seja sempre feita através
de linhas de controle individuais, de maneira que não haja modo de falha comum.
[Prática Recomendada]
i) quando não houver linha de anular ligada ao poço, recomenda-se que o hub de anular
permaneça tamponado, com vedação elastomérica ou metal metal, e não haja água do
mar aprisionada entre este tampão e a válvula W2. [Prática Recomendada]

7.2.3.2 Requisitos para Poços Não-Surgentes para o Fundo do Mar e Não-Surgentes para A UEP

Todos os requisitos abaixo devem ser atendidos.

a) pelo menos um dispositivo de segurança na linha de produção deve estar operacional;


b) pelo menos um dispositivo de segurança na linha de anular deve estar operacional.

NOTA 1 A(s) válvula(s) de acesso ao anular da BAP pode(m) ser considerada(s) dispositivo(s) de
segurança, desde que controlada(s) hidraulicamente da UEP.
NOTA 2 Para poços sem “gas lift”, válvulas da ANM que não são controladas da UEP e mantidas
totalmente fechadas também são consideradas dispositivos de segurança operacionais.

7.2.3.3 Requisitos para Poços Isolados Surgentes para o Fundo do Mar ou para a UEP e para Poços
Não-Isolados não Surgentes para o Fundo do Mar e Surgentes para a UEP.

Todos os requisitos abaixo devem ser atendidos.

a) pelo menos dois dispositivos de segurança operacionais na linha de produção;


b) pelo menos dois dispositivos de segurança operacionais na linha de anular.

NOTA 1 A(s) válvula(s) de acesso ao anular da BAP pode(m) ser considerada(s) dispositivo(s) de
segurança, desde que controlada(s) hidraulicamente da UEP.
NOTA 2 Para poços sem “gas lift”, válvulas da ANM que não são controlados da UEP e mantidas
totalmente fechadas são barreiras e podem ser consideradas dispositivos de segurança
operacionais.
NOTA 3 Caso seja executado o teste de comunicação coluna/anular e atestada a integridade da
coluna, somente é necessário um dispositivo de segurança operacional na linha de anular.
Neste caso, o teste de comunicação coluna/anular deve ser efetuado com a mesma
periodicidade do teste dos dispositivos de segurança.

7.2.3.4 Requisitos para Poços Não-Isolados Surgentes para o Fundo do Mar

Todos os requisitos abaixo devem ser atendidos.

a) pelo menos o DSSS e mais um dispositivo de segurança operacionais na linha de


produção da ANM;
b) pelo menos dois dispositivos de segurança operacionais na linha de anular.

NOTA 1 A(s) válvula(s) de acesso ao anular da BAP pode(m) ser considerada(s) dispositivo(s) de
segurança, desde que controlada(s) hidraulicamente da UEP.
NOTA 2 Para poços sem “gas lift”, válvulas da ANM que não são controlados da UEP e mantidas
totalmente fechadas também são consideradas dispositivos de segurança operacionais.

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1 Escopo

1.1 Estabelecer as condições mínimas de segurança de poço exigíveis durante a fase de


produção/injeção de poços de explotação de hidrocarbonetos, em relação aos seguintes tópicos:

a) requisitos sobre as configurações das árvores de natal e dos dispositivos de segurança


para diferentes cenários de poços terrestres e marítimos (completação seca e submarina);
b) requisitos sobre testes periódicos (funcionais e/ou estanqueidade) em árvores de natal,
dispositivos e barreiras de segurança de poço;
c) requisitos gerais de proteção e isolamento, controle de radioatividade e medições ao
entorno de árvores de natal convencionais.

1.2 Esta Norma substitui os padrões DEXPRO S-009 e DEXPRO S-020

1.3 Esta Norma se aplica a partir da data de sua edição.

1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).

CNEN NN 4.01 - Requisitos de Segurança e Proteção Radiológica para Instalações


Minero-Industriais;

PETROBRAS N-1190 - Cercas e Portões;

PETROBRAS N-2730 - Abandono de Poço;

ISO 10417 - Petroleum and Natural Gas Industries - Subsurface Safety Petroleum and
Natural Gas Industries Subsurface Safety Valve Systems Design, Installation, Operation and
Redress;

ISO 10423 - Petroleum and Natural Gas Industries - Drilling and Production Equipment -
Wellhead and Christmas Tree Equipment;

ISO 10432 - Petroleum and Natural Gas Industries - Downhole Equipment - Subsurface
Safety Valve Equipment;

ISO 11960 - Petroleum and Natural Gas Industries - Steel Pipes for Use as Casing or
Tubing for Wells;

ISO 13628-1- Petroleum and Natural Gas Industries - Design and Operation of Subsea
Production Systems - Part 1: General Requirements and Recommendations;

ISO 13628-4 - Petroleum and Natural Gas Industries - Design and Operation of Subsea
Production Systems - Part 4: Subsea Wellhead and Tree Equipment;

ISO 15156-1 - Petroleum and Natural Gas Industries - Materials for Use in H2S-Containing
Environments in Oil and Gas Production - Part 1: General Principles for Selection of
Cracking-Resistant Materials;

ISO 15156-2 - Petroleum and Natural Gas Industries - Materials for Use in H2S-Containing
Environments in Oil and Gas Production - Part 2: Cracking Resistant Carbon and Low Alloy
Steels, and the use of Cast Irons;

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5.4.3 Instalação de Cerca de Proteção da Locação

5.4.3.1 É obrigatória para os seguintes casos:

a) poços localizados em áreas urbanas;


b) poços classe 1 e sem grade de proteção;
c) poços localizados a menos de 100 m de rodovias federais e estaduais.

5.4.3.2 As características da cerca de proteção devem ser conforme as indicadas para os poços da
PETROBRAS N-1190.

5.4.4 Medição Periódica do Nível de Radioatividade - TENORM

5.4.4.1 A medição de radioatividade deve ser realizada em qualquer poço (crítico ou não crítico) que,
com base em seu histórico, por correlação ou por simulação, apresente possibilidade de incrustação
de sais, tais como: carbonato de cálcio, sulfato de bário, sulfato de estrôncio ou ainda que já tenha
alguma medida indicando a ocorrência de radioatividade.

5.4.4.2 A medição deve ser realizada em todas as linhas que saem do poço até 5 m da cabeça do
poço, no corpo e válvulas da árvore de natal, com a periodicidade máxima anual.

5.4.4.3 Critério de aceitação: se após 2 medições consecutivas, com o poço produzindo


continuamente, o nível de radiação na superfície for menor que o permitido pela CNEN NN 4.01 e não
havendo incremento entre a primeira e a segunda, a periodicidade pode ser aumentada para até
2 anos.

5.4.4.4 Se, após uma medição, ocorrer incremento significativo do nível de radiação na superfície em
relação ao nível da medição anterior, mesmo que ambos estejam abaixo do recomendado pela
CNEN NN 4.01, novas medições devem ser realizadas, em períodos máximos de 6 meses.
Ocorrendo aumento significativo do BSW, reduzir o período para 3 meses.

5.4.4.5 Se após qualquer medição do nível de radiação na superfície, o nível for superior ao
recomendado pela CNEN NN 4.01, o poço deve ser imediatamente fechado. Um relatório deve ser
entregue à segurança industrial, para programar, junto à engenharia de poço ou engenharia de dutos,
a remoção do material radioativo.

5.4.5 Monitoração da Temperatura

5.4.5.1 Todo poço produtor de óleo, sob influência de injeção contínua de vapor, deve ter sua
temperatura medida semanalmente. Esta freqüência pode ser diminuída em função do histórico de
temperatura do campo ou poço.

5.4.5.2 Todo poço produtor de óleo que recebeu vapor através da injeção cíclica deve ter sua
temperatura medida imediatamente após o início da fase de produção, para garantir que a
temperatura atingida seja igual ou inferior ao limite das gaxetas. Caso a temperatura seja superior ao
limite das gaxetas, o poço deve ser imediatamente fechado.

5.4.5.3 A temperatura deve ser medida de acordo com procedimentos específicos.

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e) deve ser possível monitorar a pressão do anular e despressurizar se necessário;


f) deve ser feito teste funcional das válvulas da ANM após assentamento da ANM e no
início da produção do poço;
g) o DSSS deve sofrer teste funcional e de estanqueidade em bancada, com
correspondente registro do teste, nas seguintes situações:
— imediatamente anterior ao seu embarque;
— imediatamente após sua retirada, para obtenção de dados estatísticos de
desempenho;
— após seu reparo, se aplicável;
h) é recomendado que a atuação dos dispositivos de segurança seja sempre feita através
de linhas de controle individuais, de maneira que não haja modo de falha comum.
[Prática Recomendada]
i) quando não houver linha de anular ligada ao poço, recomenda-se que o hub de anular
permaneça tamponado, com vedação elastomérica ou metal metal, e não haja água do
mar aprisionada entre este tampão e a válvula W2. [Prática Recomendada]

7.2.3.2 Requisitos para Poços Não-Surgentes para o Fundo do Mar e Não-Surgentes para A UEP

Todos os requisitos abaixo devem ser atendidos.

a) pelo menos um dispositivo de segurança na linha de produção deve estar operacional;


b) pelo menos um dispositivo de segurança na linha de anular deve estar operacional.

NOTA 1 A(s) válvula(s) de acesso ao anular da BAP pode(m) ser considerada(s) dispositivo(s) de
segurança, desde que controlada(s) hidraulicamente da UEP.
NOTA 2 Para poços sem “gas lift”, válvulas da ANM que não são controladas da UEP e mantidas
totalmente fechadas também são consideradas dispositivos de segurança operacionais.

7.2.3.3 Requisitos para Poços Isolados Surgentes para o Fundo do Mar ou para a UEP

Todos os requisitos abaixo devem ser atendidos.

a) pelo menos dois dispositivos de segurança operacionais na linha de produção;


b) pelo menos dois dispositivos de segurança operacionais na linha de anular.

NOTA 1 A(s) válvula(s) de acesso ao anular da BAP pode(m) ser considerada(s) dispositivo(s) de
segurança, desde que controlada(s) hidraulicamente da UEP.
NOTA 2 Para poços sem “gas lift”, válvulas da ANM que não são controlados da UEP e mantidas
totalmente fechadas são barreiras e podem ser consideradas dispositivos de segurança
operacionais.
NOTA 3 Caso seja executado o teste de comunicação coluna/anular e atestada a integridade da
coluna, somente é necessário um dispositivo de segurança operacional na linha de anular.
Neste caso, o teste de comunicação coluna/anular deve ser efetuado com a mesma
periodicidade do teste dos dispositivos de segurança.

7.2.3.4 Requisitos para Poços não-isolados surgentes para o fundo do mar ou para a UEP

Todos os requisitos abaixo devem ser atendidos.

a) pelo menos o DSSS e mais um dispositivo de segurança operacionais na linha de


produção da ANM;
b) pelo menos dois dispositivos de segurança operacionais na linha de anular.

NOTA 1 A(s) válvula(s) de acesso ao anular da BAP pode(m) ser considerada(s) dispositivo(s) de
segurança, desde que controlada(s) hidraulicamente da UEP.
NOTA 2 Para poços sem “gas lift”, válvulas da ANM que não são controlados da UEP e mantidas
totalmente fechadas também são consideradas dispositivos de segurança operacionais.

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