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B ABR / 2007
CONTEC SC-17
VÁLVULA GAVETA - REQUISITOS
Tubulação SUPLEMENTARES
2a Emenda
- Capítulo 2:
- 5.1.11:
Incluído.
- TABELA 3:
Nota: As novas páginas das alterações efetuadas estão localizadas nas páginas
originais correspondentes.
_____________
VÁLVULA GAVETA -
REQUISITOS SUPLEMENTARES
Especificação
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
Tubulação
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
SUMÁRIO
1 OBJETIVO........................................................................................................................................................... 3
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES............................................................................................................... 4
3 DEFINIÇÕES....................................................................................................................................................... 5
7 MARCAÇÃO ...................................................................................................................................................... 16
FIGURAS
FIGURA 1 - VÁLVULA GAVETA DE AÇO FUNDIDO FLANGEADA E PARA SOLDA DE TOPO, HASTE
ASCENDENTE.................................................................................................................................... 3
FIGURA 2 - VÁLVULA GAVETA DE AÇO FORJADO, ROSQUEADA OU COM ENCAIXE PARA SOLDA, HASTE
ASCENDENTE.................................................................................................................................... 9
TABELAS
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N-2232 REV. B AGO / 2006
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma estabelece os requisitos suplementares de projeto e fabricação, bem como
as condições gerais de fornecimento, inspeção e aceitação para válvulas gaveta de
aço-carbono, aço-liga e aço inoxidável de construção fundida ou forjada, para uso em
instalações de Exploração, Produção, Refino e Transporte, naqueles serviços e materiais
previstos nas normas PETROBRAS N-76, N-2668 e na especificação técnica de materiais
de tubulação da área de Exploração e Produção ET-200.03.
1.2 As válvulas objeto desta Norma correspondem às classes de pressão ASME 150, 300,
600, 900, 1500 e 2500; e 800 da norma ISO 15761 (API 602).
Classe 800, 1500 2500 150 a 900 1500 2500 150 a 600
1.4 No caso de conflito de requisitos entre esta Norma e as normas citadas no Capítulo 2, a
prevalência é desta Norma.
1.5 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição e também a
instalações/equipamentos já existentes, quando da sua manutenção ou reforma.
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N-2232 REV. B AGO / 2006
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
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3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 e 3.2.
3.1 Nomenclatura
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1 PORCA DO VOLANTE
2 VOLANTE
3 BUCHA DA HASTE
4 PARAFUSO DE OLHAL
7 PRISIONEIRO
9 GAXETA
10 JUNTA DE VEDAÇÃO
11 HASTE
12 CUNHA OU GAVETA
14 CORPO
ROSQUEADA OU
ENCAIXE PARA SOLDA
Denominação dada ao conjunto formado pela haste, pela contravedação da haste, pela
superfície de assentamento da gaveta e pela superfície de assentamento do anel de sede.
4 CONDIÇÕES GERAIS
4.1 Classificação
Para efeito desta Norma, as válvulas podem ser classificadas conforme o tipo de
extremidades, de gaveta e de acionamento.
a) flangeadas;
b) solda de topo;
c) solda de encaixe;
d) roscadas.
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N-2232 REV. B AGO / 2006
4.3.2 Nos casos de válvulas especiais, os pedidos de compra devem conter adicionalmente
ao item 4.3.1 as condições operacionais que impliquem em soluções particulares (fluído e
contaminantes, temperatura, pressão e limpeza com vapor).
4.3.3 A organização desses dados descritivos deve ser conforme o Padrão de Descrição de
Material (PDM) da PETROBRAS.
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a) extremidades flangeadas: ASME B16.5 para diâmetros ate 24”, ASME B16.47
série A para diâmetros de 26” até 36” e ASME B16.47 série B para diâmetros
de 38” até 60”; para flanges classes 600 e 900 as dimensões dos flanges de
38” até 60” devem ser iguais às do ASME B16.47 série A;
b) extremidades roscadas: conforme ASME B1.20.1 NPT;
c) extremidades para solda de topo: conforme ASME B16.25;
d) extremidades com encaixe para solda: conforme ASME B16.11.
5.1.3 As válvulas forjadas de 1/2” a 1 1/2” podem ter o flange de ligação corpo/tampa
quadrado, com junta de vedação circular.
5.1.4 As guias do corpo e da gaveta devem ser projetadas para minimizar o desgaste da
sede de vedação e manter o alinhamento entre a gaveta e a haste, em qualquer orientação
em que a válvula for instalada. A folga total entre as guias deve ser no máximo de:
5.1.5 Devem ser previstos ressaltos sem furo no corpo e na tampa (castelo ou
tampa-castelo) das válvulas fundidas nas posições A, B, E, F, G e H, conforme a Figura 3 da
norma ISO 10434 (API 600).
5.1.6 A espessura dos flanges do corpo e do castelo deve ser calculada conforme o código
ASME Sec. VIII Division 1.
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5.1.8 Quando utilizada junta espiralada (ver TABELA 2) esta deve ser com espirais de AISI
304 ou 316 (quando o material do corpo da válvula é mais nobre que o aço inoxidável
tipo 304) com enchimento de grafite flexível, padrão da norma ASME B16.20. A sede deve
manter a junta confinada e a altura do ressalto deve ser equivalente ao anel centralizador da
norma ASME B16.20.
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5.1.9 Requer-se o aperto controlado dos flanges do castelo, devendo o fabricante informar
os valores dos respectivos torques nos certificados de conformidade.
5.1.10 Acabamento da face dos flanges conforme as normas ASME B16.5 ou ASME
B16.47.
5.2.1 As gaxetas devem ser de grafite flexível reforçadas com fios de 1)INCONEL®, com, no
mínimo, 5 anéis, não sendo preciso o uso de buchas de carbono nas extremidades.
5.3.1 A sobreposta deve ser sempre com parafusos, não se aceitando a opção roscada.
5.3.2 O flange da sobreposta e a sobreposta devem ser uma única peça do mesmo material
do corpo, podendo ser flange e sobreposta unidos por solda ou fabricadas a partir de uma
única peça. O diâmetro da parte superior do furo passante deve ser maior, de modo a não
permitir que num aperto desigual venha prender ou danificar a haste.
1)
INCONEL® é o nome comercial do tipo adequado à fabricação de liga metálica de boa resistência à corrosão,
tensão de ruptura e estabilidade térmica. Esta informação é dada para facilitar aos usuários na utilização desta
Norma e não significa uma recomendação do produto citado por parte da PETROBRAS. É possível ser utilizado
produto equivalente, desde que conduza a resultado comprovadamente igual.
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5.4 Haste
5.4.1 Para válvulas forjadas conforme a norma ISO 15761 (API 602) e fundidas conforme a
norma ISO 14313 (API 6D) (acima de 24”), o comprimento da haste deve atender também
aos requisitos da norma ISO 10434 (API 600).
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5.4.2 Para as válvulas fundidas, o material da bucha da haste deve ser em bronze
ASTM B584 Gr C86400, no mínimo, quanto a resistência mecânica. Para as válvulas
forjadas, adicionalmente, pode ser aceito material da bucha em aço inoxidável 13 % Cr.
5.5.1 Os anéis da sede de vedação devem ser roscados ou soldados no corpo. No caso de
anel roscado é obrigatório o uso de solda de selagem integral. Permite-se anéis da sede de
vedação fabricados do mesmo material do corpo desde que haja revestimento por depósito
de solda no material especificado para os internos, na superfície de vedação com espessura
mínima de 1,6 mm após usinagem. Para válvulas de diâmetros 1 1/2" e menores, os anéis
da sede devem ser roscados, prensados ou soldados no corpo da válvula.
5.5.2 A superfície de vedação deve ser retificada (32 RMS) de modo que permita a vedação
com desgaste normal da superfície de contato.
5.5.3 Para o roscamento dos anéis pode ser utilizado um óleo lubrificante leve, não sendo
permitido o uso de compostos selantes.
5.6 Gaveta
5.6.1 A gaveta deve ser do material especificado para o trim, admitindo-se o uso de material
de qualidade não inferior ao do corpo, desde que revestido com depósito de solda no
material especificado para os internos, na superfície de vedação (depósito com espessura
mínima de 1,6 mm após usinagem).
5.6.2 A superfície de vedação deve ser retificada (32 RMS) de modo que permita vedação
com desgaste normal das superfícies de contato.
5.8 Volante
5.8.1 Os volantes devem ser raiados, com ressaltos externos para facilitar o encaixe da
chave de válvula, e permitir a utilização de chave confeccionada a partir de barra redonda
de 3/8” de diâmetro, nas válvulas menores que 1”.
5.8.2 Desde que não especificado em contrário, o sistema de acionamento das válvulas
deve seguir a padronização indicada na norma PETROBRAS N-1693.
5.8.3 Quando a válvula for acionada manualmente por alavanca, esta deve ser
dimensionada de tal forma que estando a válvula submetida à máxima pressão diferencial
da classe, o esforço dispendido pelo homem seja de, no máximo, 360 N e atender aos
requisitos da norma MSS SP-91.
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5.9 Parafusos
5.9.2 Os estojos/parafusos e porcas devem ser revestidos com zinco níquel (Zn-Ni)
ASTM B 841, Classe 1, Tipo B/E, Grau 5 a 8, com alívio de tensões e de hidrogênio,
conforme normas ASTM B 849 e ASTM B 850.
5.9.3 Para materiais de estojos em ASTM A 320 Gr L7, quando o material do corpo da
válvula for ASTM A 350 Gr LF2 CL 1 ou ASTM A 352 Gr LCB é aceitável o teste de impacto
a -45 oC e para o material da válvula em ASTM A 350 Gr LF3 ou ASTM A 352 Gr LC3 é
aceitável o teste de impacto a -60 oC.
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5.10.2 A placa de identificação deve ser fabricada em aço inoxidável austenítico, fixada
como segue:
5.10.3 Além do exigido pela norma construtiva, a placa de identificação deve conter as
seguintes informações:
6.1 Geral
6.1.1 O inspetor, que representa o comprador, deve ter livre acesso às instalações do
fabricante, enquanto perdurar a inspeção das válvulas e o comprimento do contrato com o
comprador. O fabricante deve fornecer ao inspetor todas as facilidades para a execução da
inspeção. A menos que seja estabelecido em contrário, no contrato de fornecimento, todos
os ensaios e inspeções devem ser feitos no local de fabricação, antes da entrega do
material, devendo o inspetor ser avisado com antecedência, conforme previsto nas
“Condições Gerais de Fornecimento de Material da PETROBRAS”.
6.1.2 Quando especificado nos documentos de compra, pode haver inspeção durante a
fabricação, devendo, para tanto, o fabricante enviar o plano de inspeção para comentários e
indicação dos pontos de espera obrigatórios.
2)
STELLITE® é o nome comercial do tipo adequado à fabricação de revestimentos endurecidos de obturadores e
sedes de válvulas. Esta informação é dada para facilitar aos usuários na utilização desta Norma e não significa
uma recomendação do produto citado por parte da PETROBRAS. É possível ser utilizado produto equivalente,
desde que conduza a resultado comprovadamente igual.
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6.2 Inspeção
6.2.1.1 Visual
6.2.1.2 Dimensional
6.2.2 Ensaios
6.2.2.1 O pessoal que executa e avalia as atividades de ensaios não destrutivos, deve ser
certificado por uma entidade independente, que desenvolva sua atividade conforme o
Sistema Nacional de Qualificação de Pessoal em END da Associação Brasileira de Ensaios
Não Destrutivos - ABENDE e/ou PETROBRAS/ENGENHARIA/SEQUI, no âmbito nacional.
Os procedimentos devem ser aprovados por inspetor qualificado PETROBRAS nível III.
6.2.2.2 O ensaio por líquido penetrante deve ser executado obrigatoriamente antes e depois
da aplicação do revestimento, para garantir a sanidade da peça. Critério de aceitação: deve
ser conforme código ASME Sec. VIII Division 1 Appendix 8.
6.2.3.3 Para materiais revestidos com material duro, deve ser executada inspeção por
líquido penetrante, não sendo aceitas trincas. O critério de aceitação deve ser conforme
código ASME Sec. VIII Division 1 Appendix 8.
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6.2.3.4 Para as peças fundidas em ASTM A 217 C5 (5 % Cr, 1/2 % Mo) o fabricante deve
fornecer os seguintes certificados de inspeção:
6.2.3.5 Para as peças fundidas em ASTM A 351 Gr CF8 e Gr CF8M o fabricante deve
fornecer os seguintes certificados de inspeção:
Notas: 1) Não utilizar o material ASTM A 351 Gr CF8 ou CF8M para os serviços de
“hidrocarbonetos com ácido naftênico”; para estes casos usar o Gr CG8M;
2) Caso haja dificuldades do fabricante aceitar a execução do teste de
corrosividade intergranular, deve-se especificar o ASTM A 744 (que prevê este
ensaio como requisito suplementar) em lugar do ASTM A 351 (em que não há
previsão desse ensaio como requisito suplementar).
6.2.3.6 Prever no controle da fabricação o requisito de “teste por pontos”, para identificação
dos materiais do corpo e dos internos, exceto para o aço-carbono.
Os defeitos encontrados nas válvulas durante a inspeção, que possam ser corrigidos com
solda, devem ser reparados de acordo com os requisitos da ASTM aplicável e norma
PETROBRAS N-133, com os procedimentos de soldagem e os ENDs previamente
qualificados. Quando for necessária a execução de tratamento térmico, o tratamento térmico
deve ser registrado em gráfico.
6.4.1 Os testes de pressão devem ser de acordo com as normas construtivas. Os tempos
máximos de teste são até 1,5 vez o tempo definido pela norma construtiva, contados a partir
da estabilização da pressão.
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6.4.2 Os testes devem ser efetuados com as válvulas limpas, isentas de óleo ou graxa. O
teste de integridade deve ser realizado sem pintura.
6.4.3 O fluido utilizado para o teste hidrostático pode ser querosene ou água limpa isenta de
óleo, sendo permitido o uso de antioxidante e produto bactericida. Nesse caso, quando o
fluído de teste for a água para teste de válvulas em aço inoxidável austenítico ou
ferrítico-austenítico (duplex) deve ser usada água com teor de cloretos não superior a
30 ppm.
6.4.4 O fluído utilizado para o teste pneumático pode ser ar ou gás inerte.
6.4.6 As bancadas de teste devem ter, no mínimo, 2 manômetros calibrados, com a escala
tal que a pressão de teste fique entre 25 % a 75 % do fundo de escala. A periodicidade de
calibração deve ser de, no máximo, 6 meses. No caso de serem utilizados transmissores de
pressão microprocessados a periodicidade da calibração deve ser a recomendada pelo
fabricante do instrumento porém não superior a 12 meses.
7 MARCAÇÃO
a) logomarca do fabricante;
b) especificação do material do corpo;
c) diâmetro nominal;
d) classe de pressão.
9.1 As válvulas devem ter seu projeto homologado conforme norma PETROBRAS N-2827.
9.2 Para cada válvula ou lote o fornecedor deve apresentar um certificado de conformidade
contendo a seguinte documentação, quando aplicável:
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9.3 Quando requerido “Data Book” no documento de compra, este deve conter os seguintes
documentos:
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Não existe índice de revisões.
REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
_____________
IR 1/1
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Membros
_____________
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2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
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a) extremidades flangeadas: ASME B16.5 para diâmetros ate 24”, ASME B16.47
série A para diâmetros de 26” até 36” e ASME B16.47 série B para diâmetros
de 38” até 60”; para flanges classes 600 e 900 as dimensões dos flanges de
38” até 60” devem ser iguais às do ASME B16.47 série A;
b) extremidades roscadas: conforme ASME B1.20.1 NPT;
c) extremidades para solda de topo: conforme ASME B16.25;
d) extremidades com encaixe para solda: conforme ASME B16.11.
5.1.3 As válvulas forjadas de 1/2” a 1 1/2” podem ter o flange de ligação corpo/tampa
quadrado, com junta de vedação circular.
5.1.4 As guias do corpo e da gaveta devem ser projetadas para minimizar o desgaste da
sede de vedação e manter o alinhamento entre a gaveta e a haste, em qualquer orientação
em que a válvula for instalada. A folga total entre as guias deve ser no máximo de:
5.1.5 Devem ser previstos ressaltos sem furo no corpo e na tampa (castelo ou
tampa-castelo) das válvulas fundidas nas posições A, B, E, F, G e H, conforme a Figura 3 da
norma ISO 10434 (API 600).
5.1.6 A espessura dos flanges do corpo e do castelo deve ser calculada conforme o código
ASME Sec. VIII Division 1.
5.1.8 Requer-se o aperto controlado dos flanges do castelo, devendo o fabricante informar
os valores dos respectivos torques nos certificados de conformidade.
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5.1.9 Acabamento da face dos flanges conforme as normas ASME B16.5 ou ASME B16.47.
5.2.1 As gaxetas devem ser de grafite flexível reforçadas com fios de 1)INCONEL®, com
5 anéis ou 6 anéis, não sendo preciso o uso de buchas de carbono nas extremidades.
5.3.1 A sobreposta deve ser sempre com parafusos, não se aceitando a opção roscada.
5.3.2 O flange da sobreposta e a sobreposta devem ser uma única peça do mesmo material
do corpo, podendo ser flange e sobreposta unidos por solda ou fabricadas a partir de uma
única peça. O diâmetro da parte superior do furo passante deve ser maior, de modo a não
permitir que num aperto desigual venha prender ou danificar a haste.
5.4 Haste
5.4.1 Para válvulas forjadas conforme a norma ISO 15761 (API 602) e fundidas conforme a
norma ISO 14313 (API 6D) (acima de 24”), o comprimento da haste deve atender também
aos requisitos da norma ISO 10434 (API 600).
1)
INCONEL® é o nome comercial do tipo adequado à fabricação de liga metálica de boa resistência à corrosão,
tensão de ruptura e estabilidade térmica. Esta informação é dada para facilitar aos usuários na utilização desta
Norma e não significa uma recomendação do produto citado por parte da PETROBRAS. É possível ser utilizado
produto equivalente, desde que conduza a resultado comprovadamente igual.
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5.4.2 Para as válvulas fundidas, o material da bucha da haste deve ser em bronze
ASTM B584 Gr C86400, no mínimo, quanto a resistência mecânica. Para as válvulas
forjadas, adicionalmente, pode ser aceito material da bucha em aço inoxidável 13 % Cr.
5.5.1 Os anéis da sede de vedação devem ser roscados ou soldados no corpo. No caso de
anel roscado é obrigatório o uso de solda de selagem integral. Permite-se anéis da sede de
vedação fabricados do mesmo material do corpo desde que haja revestimento por depósito
de solda no material especificado para os internos, na superfície de vedação com espessura
mínima de 1,6 mm após usinagem.
5.5.2 A superfície de vedação deve ser retificada (32 RMS) de modo que permita a vedação
com desgaste normal da superfície de contato.
5.5.3 Para o roscamento dos anéis pode ser utilizado um óleo lubrificante leve, não sendo
permitido o uso de compostos selantes.
5.6 Gaveta
5.6.1 A gaveta deve ser do material especificado para o trim, admitindo-se o uso de material
de qualidade não inferior ao do corpo, desde que revestido com depósito de solda no
material especificado para os internos, na superfície de vedação (depósito com espessura
mínima de 1,6 mm após usinagem).
5.6.2 A superfície de vedação deve ser retificada (32 RMS) de modo que permita vedação
com desgaste normal das superfícies de contato.
Para roscamento da bucha pode ser utilizado um óleo lubrificante leve, não sendo permitido
o uso de compostos selantes.
5.8 Volante
5.8.1 Os volantes devem ser raiados, com ressaltos externos para facilitar o encaixe da
chave de válvula, e permitir a utilização de chave confeccionada a partir de barra redonda
de 3/8” de diâmetro, nas válvulas menores que 1”.
5.8.2 Desde que não especificado em contrário, o sistema de acionamento das válvulas
deve seguir a padronização indicada na norma PETROBRAS N-1693.
5.8.3 Volantes acionadores devem ser capazes de suportar um esforço não inferior a 360 N
e atender a norma MSS SP-91.
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5.9 Parafusos
5.9.2 Os estojos/parafusos e porcas devem ser revestidos com zinco níquel (Zn-Ni)
ASTM B 841, Classe 1, Tipo B/E, Grau 5 a 8, com alívio de tensões e de hidrogênio,
conforme normas ASTM B 849 e ASTM B 850.
5.9.3 Para materiais de estojos em ASTM A 320 Gr L7, quando o material do corpo da
válvula for ASTM A 350 Gr LF2 CL 1 ou ASTM A 352 Gr LCB é aceitável o teste de impacto
a -45 oC e para o material da válvula em ASTM A 350 Gr LF3 ou ASTM A 352 Gr LC3 é
aceitável o teste de impacto a -60 oC.
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2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES