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Segurança em Teste de
Formação e de Produção na Presença de
Gás Sulfídrico (H2S)
Procedimento
Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 37 CONTEC - Subcomissão Autora.
Segurança de Poços As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
1 Escopo
1.1 Esta Norma estabelece procedimentos de segurança a serem adotados em testes de formação e
de produção de zonas portadoras de H2S. Além dos procedimentos aqui estabelecidos, devem ser
seguidos também os procedimentos da norma PETROBRAS N-2253.
1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.
2 Referências Normativas
ISO 15156-1 - Petroleum and Natural Gas Industries - Materials for use in H2S-Containing
Environments in Oil and Gas Production - Part 1: General Principles for Selection of Cracking-
Resistant Materials;
ISO 15156-2 - Petroleum and Natural Gas Industries - Materials for Use in H2S-containing
Environments in Oil and Gas Production - Part 2: Cracking-resistant Carbon and Low-alloy
Steels, and the Use of Cast Irons;
ISO 15156-3 - Petroleum and Natural Gas Industries - Materials for use in H2S-Containing
Environments in Oil and Gas Production - Part 3: Cracking-Resistant CRAs (Corrosion-
Resistant Alloys) and Other Alloys.
3 Termos e Definições
3.1
área de sonda
área destinada a acomodar a sonda, seus equipamentos e as instalações de apoio para execução
dos testes de formação ou de produção
3.2
área controlada
área onde não deve haver presença de terceiros, nem fontes de ignição estranhas às operações de
controle
3.3
sistemas de proteção respiratória
são definidos 3 tipos para utilização desta Norma:
a) aparelho de adução de ar: equipamento constituído de peça facial interligada por meio
de mangueira ao sistema de fornecimento de ar, que deve ser obtido por simples
depressão respiratória, forçada por meio de ventoinha ou similar e ar comprimido por
compressor ou cilindros de ar comprimido;
2
-NP-1-
3.4
grupo de controle de emergência
grupo de pessoas destinado a sanar a ocorrência causadora de emergência
4 Propriedades do H2S
4.2.2 O H2S (gás sulfídrico ou sulfeto de hidrogênio) é extremamente tóxico e, por ser mais pesado
que o ar, tende a se acumular nas regiões mais baixas.
4.2.3 O limite de tolerância de exposição ao H2S é de 8 partes por milhão (ppm) para uma jornada de
8 horas diárias, conforme a NR-15.
4.2.4 Gás hipersensibilizante, isto é, a exposição freqüente torna o organismo cada vez mais
vulnerável.
4.2.5 O H2S queima como uma chama de coloração azulada, produzindo o SO2, que também é
venenoso, apresentando como concentração letal 1.000 ppm. Entretanto, sua presença na atmosfera
é mais facilmente perceptível do que no caso do H2S, na medida em que o SO2 não atua inibindo o
olfato, mas sim provocando sufocação e o abandono imediato do local de trabalho.
5 Detecção de H2S
5.1 Devem ser utilizados detectores de H2S a partir da abertura do poço para fluxo.
5.2 Para determinação do teor de H2S na fase gasosa do fluido produzido devem ser seguidos os
procedimentos descritos no Anexo A.
5.3 Uma vez comprovada a existência de H2S no fluido produzido, deve ser instalado um sistema de
detecção fixo com sensores distribuídos nos seguintes locais:
3
-NP-1-
d) tanques de lama;
e) peneiras de lama;
f) sala de bombas de lama;
g) sistema de admissão de ar para as acomodações;
h) sistemas de admissão de ar para os compressores;
i) áreas dos pontos de reunião.
5.4 Os sensores fixos devem ser posicionados o mais próximo possível dos pontos vulneráveis a
vazamento, nos locais acima citados. Nos casos em que o teor de H2S do fluido produzido for menor
que 50 ppm, a monitoração do H2S na atmosfera deve ser feita apenas por detectores portáteis.
5.5 O sistema de detecção fixo deve possuir 2 níveis de alarme, em função da concentração de H2S
na atmosfera, a saber:
NOTA No Anexo B consta um “Plano de Emergência Básica”, para cada um dos níveis de alarme
citados em 5.5.
5.6 Durante todo o transcorrer do teste deve ser feita monitoração constante com detectores
portáteis em toda a área da sonda.
6.1 O pessoal envolvido na detecção e na monitoração de H2S deve utilizar sistemas de proteção
respiratória conforme 3.3 a) e b).
6.2 Deve haver máscaras de fuga e óculos de proteção contra gases em quantidade suficiente para
todo o pessoal da plataforma/locação. Para testes em plataformas com fluidos com teores maiores
que 600 ppm, estas máscaras devem ser do tipo máscara de fuga autônoma.
6.3 Para teores de H2S no fluido produzido maiores que 50 ppm, o pessoal envolvido na operação
deve utilizar durante todo o teste proteção respiratória conforme 3.3 a) e b) e transceptores portáteis
do tipo à prova de explosão ou intrinsecamente seguros.
6.4 Para teores de H2S no fluido produzido menores que 50 ppm, o pessoal envolvido na operação
deve portar máscaras de fuga e óculos de proteção contra gases.
6.5 Em zonas em que não se conhece previamente o teor de H2S, o pessoal da operação deve
utilizar proteção respiratória conforme 3.3 a) e b) desde a abertura do poço para fluxo, até que se
tenham dados confiáveis do teor de H2S do fluido produzido, para que os procedimentos previstos
nesta Norma sejam então adotados.
6.6 O sistema de proteção respiratória conforme 3.3 a) e b) deve ser obrigatoriamente de pressão
positiva.
4
-NP-1-
7.1.1 O processo de seleção de materiais para trabalhos em ambientes com H2S deve seguir os
critérios adotados pelas ISO 15156-1, ISO 15156-2 e ISO 15156-3.
7.1.2 Nos trabalhos em poços de petróleo e, em particular, nos testes de formação e produção, que
são operações relativamente curtas, o tipo de corrosão mais freqüente e, conseqüentemente, o mais
preocupante, é a corrosão sob tensão fraturante em presença de H2S (SSC - “Sulfide Stress
Cracking”), que tem como característica o desenvolvimento rápido da trinca.
7.1.3 Verificar no Anexo C se as condições de pressão e o teor de H2S do fluido produzido indicam a
susceptibilidade à formação da SSC. Caso se esteja na região propícia à formação da SSC os
materiais utilizados devem ser resistentes à SSC, ou então as condições ambientais devem ser tais
que inibam a ocorrência do fenômeno. Nesse caso, os aspectos mais relevantes são o teor de H2S, a
pressão e a temperatura do meio.
O material da ferramenta de teste deve ser de aço comum não resistente a H2S estando o material
localizado fora de região sujeita à SSC conforme os gráficos do Anexo C. Quando estiver na região
da SSC, os materiais devem ser resistentes ao H2S na temperatura ambiente, conforme as
ISO 15156-1, ISO 15156-2 e ISO 15156-3. As contratadas devem fornecer certificados de
especificação técnica dos seus equipamentos.
No processo de escolha do tipo de tubos a serem utilizados para descida da ferramenta de teste
devem ser considerados os seguintes fatores: material e tipo de conexão. A conexão deve ter
vedação na rosca ou vedação de anéis tipo “o”. Existe uma grande variedade de tipos de aço próprios
para estes trabalhos conforme as ISO 15156-1, ISO 15156-2 e ISO 15156-3.
7.2.2.1 Aços-Carbono
Além dos materiais citados no item acima, é permitido o uso de outros, tais como: aço-liga da série
(41XX), aços inoxidáveis, sempre sob determinadas condições, conforme as ISO 15156-1, ISO
15156-2 e ISO 15156-3.
5
-NP-1-
Os anéis de vedação devem ser próprios para serviços em ambientes com H2S.
Além das condições estabelecidas na PETROBRAS N-2253, devem ser obedecidos os critérios
descritos de 8.1 a 8.3.
8.1.1 Realizar reunião com o pessoal envolvido na execução do teste, conforme PETROBRAS
N-2253, a fim de:
8.1.2 Só devem participar da execução de testes com a presença de H2S pessoas que não
apresentem tímpanos perfurados, problemas respiratórios ou cardíacos, conforme Anexo C (Folha 4),
item “medidas de proteção”.
8.1.3 O serviço médico deve ser notificado da realização do teste e ter à sua disposição as fichas de
saúde de todo o pessoal envolvido na operação.
8.1.5 Em plataformas ou áreas terrestres de difícil acesso, deve ser prevista, na base de apoio, a
disponibilidade de um helicóptero para atendimento em caso de emergência, com tripulação a postos,
durante todo o transcorrer do teste.
8.1.6 Em toda a área controlada, devem ser dispostas, em locais previamente determinados, placas
de sinalização da série “PERIGO”, alertando para a presença de H2S.
8.1.7 Os pontos de reunião devem ser fixados em locais opostos devidamente identificados,
considerando os ventos predominantes e sinalizadas as vias de fuga para acesso aos pontos de
reunião.
8.1.8 Instalar indicadores contínuos da direção do vento, tais como: birutas e bandeiras, com
condições de visibilidade à noite.
6
-NP-1-
8.1.9 Ao selecionar a posição dos queimadores que devem ser utilizados durante o teste, tomar
cuidados especiais com a direção em que os fluidos queimados devem ser carregados, na medida
em que o SO2, gás obtido com a queima do H2S, também é tóxico.
8.1.10 Para testes com fluidos como teor de H2S maior que 100 ppm, também devem ser previstos
ventiladores à prova de explosão, posicionados estrategicamente para reduzir riscos de exposição ao
H2S.
8.1.11 A ferramenta de teste e a coluna de tubos devem ser inspecionadas previamente, conforme
procedimentos preestabelecidos.
8.1.12 Nos casos de testes de poços de gás ou fluidos com elevada Razão Gás-Óleo (RGO), deve
ser feito teste de estanqueidade da coluna antes do inicio do teste de formação/produção, de
preferência na mesma descida.
8.1.13 Não utilizar colchão de água, para assim minimizar as possibilidades de ocorrência de SSC
(ver 7.1.2).
8.2.1 A entrada na área de operação deve ser feita tomando-se as seguintes precauções:
8.2.3 A realização de qualquer tipo de trabalho não relacionado ao teste na área controlada só deve
ser dada mediante autorização do responsável pelo teste.
8.2.4 Serviços em áreas isoladas e em áreas confinadas com possibilidade de concentração de H2S
devem ser efetuados através de trabalho em dupla ou de trabalho assistido.
8.2.6 A plataforma da sonda deve ser mantida limpa e com os materiais necessários à operação
organizados.
8.2.7 Recomenda-se o uso de “manifold” com um restritor de fluxo (“choke”) ajustável e outro
positivo, evitando aberturas do “manifold” para a atmosfera. [Prática Recomendada]
8.2.8 Recomenda-se a injeção de inibidores de corrosão por H2S à atmosfera do restritor de fluxo
(“choke”). [Prática Recomendada]
7
-NP-1-
8.2.9 Para coleta de amostra e medição do teor de H2S do fluido no “manifold”, usar procedimento
do Anexo A, conforme estabelecido em 5.2.
8.2.10 Todas as linhas de fluxo devem ser mantidas firmemente fixadas e não devem passar por
áreas confinadas.
8.2.12 Circuitos piloto de cabeça de teste, separadores e aquecedores não devem ser supridos com
gás do separador.
8.2.13 Não é permitido armazenar fluidos portadores de H2S em tanques. Os fluidos produzidos
devem ser queimados ou dirigidos para gasoduto ou oleoduto.
8.2.14 A aferição/medição da altura do fluido no interior dos tanques de aferição só deve ser
realizada nos casos em que o teor de H2S no fluido for menor que 50 ppm e com utilização de
proteção respiratória, conforme 3.3 a) e b). Após a aferição/medição os fluidos devem ser
descartados o mais rápido possível.
8.2.15 O piloto do queimador deve estar permanentemente aceso, durante os períodos de queima.
8.2.17 Os operadores responsáveis pela coleta de amostra devem utilizar proteção respiratória tipo
pressão positiva até que seja determinado o teor de H2S no fluido.
8.3.1 Todas as linhas e vasos usados no teste devem ser purgados utilizando-se gás inerte ou água,
garantindo-se que não continuem contaminados pelo H2S.
8.3.2 Todos os espaços confinados ou que possam acumular H2S devem ser verificados quanto a
sua presença, antes de serem liberados para ocupação rotineira. O H2S é mais pesado que o ar, por
isso a probabilidade de se acumular nas áreas mais baixas é maior.
8.3.3 A ferramenta de teste e a coluna de tubos devem ser inspecionadas imediatamente após a
utilização, conforme procedimentos preestabelecidos.
8.3.4 Quando da armazenagem de amostra com H2S, as amostras armazenadas devem ser
identificadas conforme Anexo C, item “transporte”, e verificadas quanto a possíveis vazamentos.
9.1 Para testes com fluidos com teor de H2S maior que 100 ppm:
8
-NP-1-
a) a área controlada deve ter, no mínimo, 100 m de raio a partir da cabeça do poço;
b) deve ser instalada uma estação fixa de rádio-comunicação na periferia da área da
sonda;
c) quando se tratar de altas pressões, usar cabeça de teste acionável à distância.
9.2 Durante o transcorrer do teste, na área controlada deve permanecer apenas o pessoal
necessário à execução do teste e ao funcionamento normal da sonda.
9.3 Para poços com suspeita/presença de fluidos da formação, as circulações a serem realizadas
nos poços devem ser, obrigatoriamente, direcionadas para o separador atmosférico, com a saída de
gás alinhada para o queimador, estando este com a chama piloto acesa.
10.1 Deve ser mantido a bordo somente o pessoal necessário à execução das operações e ao
funcionamento normal da plataforma.
10.2 Todo o pessoal não essencial à execução das operações de teste deve permanecer na área do
alojamento durante os períodos de fluxo e de reversa. Durante os demais períodos do teste, o acesso
às áreas externas só deve ser feito mediante autorização prévia do responsável pelo teste.
10.3 A embarcação de apoio deve permanecer sob máquinas em uma distância máxima de 300 m,
evitando permanecer na direção em que os fluidos produzidos são carregados pelo vento.
10.4 Durante os períodos de fluxo e de reversa, todas as portas, escotilhas e tomadas de ar externa
devem permanecer fechadas.
10.5 Quando se tratar de poços ou de fluidos com elevada RGO, em sondas flutuantes, utilizar
válvula de retenção acima da árvore submarina de teste.
10.6 Para testes com fluidos com mais de 50 ppm de H2S, usar cabeça e teste acionável à distância.
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-NP-1-
A.1 A amostra para determinação do teor de H2S na fase gasosa do fluido produzido deve ser
coletada na tomada para coleta de amostras (“Kerotest”) no “manifold” a montante ou jusante do
restritor (“choke”). Caso não seja possível a obtenção de uma amostra do gás neste ponto, fazê-la no
ponto de coleta de amostra da linha de gás do separador.
A.2 O Cilindro de Amostragem (CA) para gás, de preferência com revestimento interno para resistir
ao H2S, com capacidade de 1 L, munido de manômetro, deve ser acoplado à tomada para a coleta de
amostras (“Kerotest”) e purgado por um mínimo de 5 minutos para uma área bem ventilada. Trapear
a amostra de gás no CA, com pressão maior ou igual a 448 kPa (65 psia).
A.3 Desacoplar o CA da tomada de coleta de amostra. Preparar o equipamento para medição do teor
de H2S, introduzindo o tubo colorimétrico em uma das saídas do CA. Abrir a válvula de purga até a
pressão interna cair até a pressão atmosférica. Se possível, manter 1 psi a 2 psi acima da pressão
atmosférica, no interior do CA para garantir a não contaminação do gás coletado pelo ar ambiente.
Em seguida, abrir a saída do CA na qual o equipamento de medição foi colocado.
A.4 Efetuar a medição do teor de H2S do gás do interior do CA. Caso a concentração esteja acima
do limite de detecção da ampola, repetir o procedimento a partir de uma nova amostra e nova ampola
com maior faixa de detecção.
A.5 Durante o procedimento para determinação do teor de H2S do fluido na locação, observar as
exigências relativas à proteção respiratória conforme 3.3 a) e b).
M1 Tubo colorimétrico
V1 V2
Cilindro de amostragem
Para tomada no
manifold ou separador
Fole
M1 - Manômetro de precisão
NOTA 1 Somente efetuar a medição do teor de H2S (abrir V2), após drenar a pressão do CA até a
Pressão atmosférica.
NOTA 2 Introduzir o tubo colorimétrico na sáida do CA com o fole da bomba de amostragem já
Pressionado.
10
-NP-1-
B.1.2 O alarme de emergência é acionado (toque intermitente), é dado aviso “gás sulfídrico” e
informado ponto de reunião.
B.1.3 Todos devem dirigir-se ao ponto de reunião, usando equipamentos de proteção individual,
conforme Seção 6 desta Norma.
B.1.5 O grupo de controle de emergência passa a atuar, equipado com aparelhos autônomos de
proteção respiratória.
B.1.6 O pessoal indicado monitora as áreas para identificar as de maior concentração de H2S.
B.1.7 Proceder as chamada no ponto de reunião para checar se todos atenderam ao alarme.
B.1.10 Equipamentos de primeiros socorros devem estar prontos para uso no ponto de reunião.
B.1.11 Pessoal não envolvido no controle de emergência deve permanecer no ponto de reunião
aguardando instruções.
Nesse caso, além das medidas recomendadas para a Condição 1, devem ser cumpridas também as
seguintes medidas adicionais descritas em B.2.1 a B.2.3.
B.2.1 Todo o pessoal não essencial ao controle da emergência deve evacuar a plataforma ou
locação usando equipamento de proteção individual conforme em 6.
B.2.3 Caso a situação escape do controle, o grupo de controle de emergência deve abandonar a
plataforma ou locação.
11
-NP-1-
NOTA Para efeito de adoção desse plano de emergência básico, as concentrações de H2S na
atmosfera devem ser medidas na distância de aproximadamente 5 m de fonte de
surgência de H2S, na posição mais desfavorável.
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Nº
CLIENTE: FOLHA
de
PROGRAMA:
ÁREA:
TÍTULO:
Ficha de Informação sobre Produto Químico -
Gás Sulfídrico
ÍNDICE DE REVISÕES
FOLHA
de
TÍTULO:
Ficha de Informação sobre Produto Químico -
Gás Sulfídrico
NOME COMERCIAL NOME QUÍMICO
FABRICANTE/FORNECEDOR SININIMÍA
IDENTIFICAÇÃO
H2S
COMPONENTE % FIN No
COMPOSIÇÃO
ESTADO FÍSICO/APARÊNCIA/ODOR
GÁS INCOLOR, LEVEMENTE MAIS PESADO QUE O AR, POSSUINDO ODOR SEMELHANTE AO DE OVO PODRE EM CONCENTRAÇÕES
ACIMA DE 0,13 ppm ATÉ 50 ppm, CONCENTRAÇÕES ACIMA DE 50 ppm PERDE-SE O SENTIDO OLFATIVO.
PONTO DE EBULIÇÃO (ºC) PONTO DE FUSÃO (ºC) PRESSÃO DE VAPOR (mmHg) DENSIDADE DO VAPOR (AR = 1)
- 60,4
pH (CONC. ESPECIFICADA) COEF. DE EXPANSÃO CÚBICA TEMPERATURA CRÍTICA (ºC) PRESSÃO CRÍTICA (mm/1 g)
PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS
ESTÁVEL INSTÁVEL
850 ºC H2 E S2
MATERIAIS INCOMPATÍVEIS
REAGE PERIGOSAMENTE COM ÁCIDOS FORTES (ÁCIDO NÍTRICO CONCENTRADO) E SUSBSTÂNCIAS OXIDANTES PODEROSAS. NA
PRESENÇA DE UMIDADE REAGE RAPIDAMENTE COM VÁRIOS METAIS FORMANDO SULFETOS METÁLICOS, PROVOCANDO
CORROSÃO. A CAMADA DE SULFATO DE FERRO CRIADA NA SUPERFÍCIE INTERNA DO TANQUE PODE INFLAMAR-SE, POR
AUTO-IGNIÇÃO, AO ENTRAR EM CONTATO COM O AR (FORMA MISTURA EXPLOSIVA COM O AR).
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2282 REV. C ANEXO C - FOLHA 02/06.
Nº REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Ficha de Informação sobre Produto Químico -
Gás Sulfídrico
PONTO DE FULGOR (ºC) PONTO DE COMBUSTÃO (ºC) PONTO DE IGNIÇÃO (ºC)
PRODUZ VAPOR DE DIÓXIO DE ENXOFRE (SO2) NOCIVO À SAÚDE E EXTREMAMENTE IRRITANTE E LETAL NA CONCENTRAÇÃO DE
1 000 ppm.
AS ÁGUAS RESULTANTES DO CONTROLE DO FOGO E AS ÁGUAS DE DILUIÇÃO PODEM CAUSAR POLUIÇÃO.
LIMITES DE TOLERÂNCIA
INGESTÃO INALAÇÃO
CONCENTRAÇÕES E
DOSES LETAIS
600 ppm
PELE OUTROS
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2282 REV. C ANEXO C - FOLHA 03/06.
Nº REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Ficha de Informação sobre Produto Químico -
Gás Sulfídrico
SISTEMA RESPIRATÓRIO
OLHOS
AGUDOS
OUTROS
SISTEMA RESPIRATÓRIO
OLHOS
PELE
OUTROS
DISTÚRBIOS DIGESTIVOS, PERDA DE PESO, DEBILIDADE GERAL, DOR DE CABEÇA, IRRITAÇÃO NA GARGANTA.
INFORMAÇÕES ADICIONAIS
A AÇÃO IRRITANTE É EXPLICADA POIS H 2 S COMBINA COM ÁLCALIS PRESENTES NA SUPERFÍCIE ÚMIDA DO TECIDO, FORMANDO
SULFETOS DE SÓDIO.
AR
EFEITOS SOBRE O
MEIO AMBIENTE
ÁGUA
INALAÇÃO
LAVAR IMEDIATAMENTE A PELE COM ÁGUA CORRENTE DURANTE, PELO MENOS, 15 MINUTOS (USAR CHEVEIRO DE SEGURANÇA).
LAVAR IMEDIATAMENTE OS OLHOS COM ÁGUA CORRENTE DURANTE, PELO MENOS, 15 MINUTOS (USAR LAVA-OLHOS DE
SEGURANÇA).
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2282 REV. C ANEXO C - FOLHA 04/06.
Nº REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Ficha de Informação sobre Produto Químico -
Gás Sulfídrico
DOS LOCAIS EXAUSTORES FIXOS (PARA LOCAIS FECHADOS) E SISTEMA DE DETECÇÃO, FIXOS OU PORTÁTEIS, COM MONITORAÇÃO
(COLETIVA)
TRABALHO
DE CONSTANTE DO H 2 S, POSSUINDO 2 NÍVEIS DE ALARME:
- NÍVEL 1: 8 ppm DE H 2 S NA ATMOSFERA;
- NÍVEL 2: 50 ppm DE H 2 S NA ATMOSFERA.
RESPIRATÓRIA
OLHOS
DO HOMEM (INDIVIDUAL)
PELE
OUTRAS
ASPESSOAS QUE APRESENTAM AS CARACTERÍSTICAS ABAIXO MENCIONADAS NÃO SÃO INDICADAS PARA TRABALHAR
EM AMBIENTES COM RISCO DE H 2 S:
- TÍMPANO PERFURADO; - PROBLEMAS RESPIRATÓRIAS E CARDÍACOS;
- BARBA POR FAZER; - CONFORMAÇÃO FACIAL INADEQUADA PARA ESTANQUEIDADE DA MÁSCARA.
VAZAMENTOS/DERRAMANENTOS
- ESTANCAR O VAZAMENTO, SE ISTO PUDER SER FEITO SEM RISCO;
DO MEIO AMBIENTE
AMBIENTE 17,7
ARMAZENAMENTO
FORMA ROTULAGEM
USAR ROTULAGEM DE CLASSE 2 DO
CILINDRO DE AÇO-CARBONO, COR CREME, PARA AMOSTRAS H 2 S SECO COM 99 % DE TRANSPORTE (FIGURA DA NORMA
PUREZA. ABNT NBR 7500)
RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS
OS CILINDROS DEVEM SER ESTOCADOS LONGE DE ÁCIDO NÍTRICO, SUBSTÂNCIAS OXIDANTES FORTES, LÍQUIDOS OU GASES
CORROSIVOS E POSSÍVEIS FONTES DE IGNIÇÃO. PROTEGER CONTRA ELETRICIDADE ESTÁTICA, LUZ DIRETA DO SOL E EXCESSICO
CALOR.
NÚMERO RISCO OUTRAS CONDIÇÕES
CLASSIFICAÇÃO
1 053
ONU
TRANSPORTE
RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2282 REV. C ANEXO C - FOLHA 05/06.
Nº REV.
FOLHA
de
TÍTULO:
Ficha de Informação sobre Produto Químico -
Gás Sulfídrico
TEMPO DE EXPOSIÇÃO X EFEITOS FÍSICOS
2 min À 15
0 min À 2 min 15 min À 30 min 30 min À 1 h 1hÀ4h 4hÀ8h 8 h À 48 h
min
ODOR CARACTERÍSTICO E DESAGRADÁVEL; CONCENTRAÇÃO MÁXIMA PARA SE CONTINUAR EXPOSTO AO GÁS SEM
0A8
PROBLEMAS.
CONCENTRAÇÃO DE AR EM P. P. M. (PARTES POR MILHÃO)
PERDA DO SENTIDO DO
50 A 100 PEQUENA CONJUTIVITE E IRRITAÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS
OLFATO
GRANDE DIFICULDADE DE
PERDA DO SENTIDO DO IRRITAÇÃO NOS OLHOS E NA
150 A 200 RESPIRAÇÃO, VISTA HEMORRAGIA E MORTE
OLFATO GARGANTA
EMBAÇADA, FOTOFOBIA
FOTOFOBIA,
CATARRO, DOR NOS
IRRITAÇÃO NOS OLHOS E LACRIMEJAMENTO
OLHOS, HEMORRAGIA E
200 A 350 PERDA DO SENTIDO DO IRRITAÇÃO NOS OLHOS DOLOROSO E
CONJUNTIVITE, MORTE
OLFATO LETARGIA
DIFICULDADE DE
RESPIRAÇÃO
AUMENTO DE IRRITAÇÃO
IRRITAÇÃO NOS OLHOS E
DIFICULDADE DE RESPIRAÇÃO, NOS OLHOS E NARIZ, DOR TONTURA, FRAQUEZA E
350 A 450 PERDA DO SENTIDO DO
TOSSE E IRRITAÇÃO NOS OLHOS DE CABEÇA, LETARGIA E MORTE
OLFATO
FOTOFOBIA
A PARTIR
PERDA DE CONSCIÊNCIA E MORTE
DE 600
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2282 REV. C ANEXO C - FOLHA 06/06.
-NP-1-
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Não existe índice de revisões.
REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Todas Revisadas
IR 1/1
-NP-1-
Membros