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N-2282 REV. C 01 / 2014

Segurança em Teste de
Formação e de Produção na Presença de
Gás Sulfídrico (H2S)

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


CONTEC deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 37 CONTEC - Subcomissão Autora.

Segurança de Poços As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias,
devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços,
conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em
Licitação, Contrato, Convênio ou similar.
A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos
governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos
próprios usuários.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 12 páginas, 1 formulário, Índice de Revisões e GT


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1 Escopo

1.1 Esta Norma estabelece procedimentos de segurança a serem adotados em testes de formação e
de produção de zonas portadoras de H2S. Além dos procedimentos aqui estabelecidos, devem ser
seguidos também os procedimentos da norma PETROBRAS N-2253.

1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.

1.3 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.

NR-15 - Atividades e Operações Insalubres;

PETROBRAS N-2253 - Segurança em Teste de Formação e de Produção;

ISO 15156-1 - Petroleum and Natural Gas Industries - Materials for use in H2S-Containing
Environments in Oil and Gas Production - Part 1: General Principles for Selection of Cracking-
Resistant Materials;

ISO 15156-2 - Petroleum and Natural Gas Industries - Materials for Use in H2S-containing
Environments in Oil and Gas Production - Part 2: Cracking-resistant Carbon and Low-alloy
Steels, and the Use of Cast Irons;

ISO 15156-3 - Petroleum and Natural Gas Industries - Materials for use in H2S-Containing
Environments in Oil and Gas Production - Part 3: Cracking-Resistant CRAs (Corrosion-
Resistant Alloys) and Other Alloys.

3 Termos e Definições

Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas a seguir.

3.1
área de sonda
área destinada a acomodar a sonda, seus equipamentos e as instalações de apoio para execução
dos testes de formação ou de produção

3.2
área controlada
área onde não deve haver presença de terceiros, nem fontes de ignição estranhas às operações de
controle

3.3
sistemas de proteção respiratória
são definidos 3 tipos para utilização desta Norma:

a) aparelho de adução de ar: equipamento constituído de peça facial interligada por meio
de mangueira ao sistema de fornecimento de ar, que deve ser obtido por simples
depressão respiratória, forçada por meio de ventoinha ou similar e ar comprimido por
compressor ou cilindros de ar comprimido;

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b) aparelho autônomo de proteção respiratória: aparelho que permite ao usuário respirar


independentemente da atmosfera ambiente;
c) respirador ou máscara de fuga: aparelho que protege o usuário contra a inalação de
atmosferas perigosas em situações de emergência, com risco à vida ou à saúde,
durante o escape.

3.4
grupo de controle de emergência
grupo de pessoas destinado a sanar a ocorrência causadora de emergência

4 Propriedades do H2S

4.1 Físicas e Químicas

Consultar no Anexo C a “Ficha de Informação sobre Produto Químico” relativa a H2S.

4.2 Toxidez do H2S

4.2.1 O Anexo C apresenta os efeitos físicos, conforme a concentração e o tempo de exposição ao


H2S, e os procedimentos de segurança.

4.2.2 O H2S (gás sulfídrico ou sulfeto de hidrogênio) é extremamente tóxico e, por ser mais pesado
que o ar, tende a se acumular nas regiões mais baixas.

4.2.3 O limite de tolerância de exposição ao H2S é de 8 partes por milhão (ppm) para uma jornada de
8 horas diárias, conforme a NR-15.

NOTA O ppm referenciado nesta norma é em volume.

4.2.4 Gás hipersensibilizante, isto é, a exposição freqüente torna o organismo cada vez mais
vulnerável.

4.2.5 O H2S queima como uma chama de coloração azulada, produzindo o SO2, que também é
venenoso, apresentando como concentração letal 1.000 ppm. Entretanto, sua presença na atmosfera
é mais facilmente perceptível do que no caso do H2S, na medida em que o SO2 não atua inibindo o
olfato, mas sim provocando sufocação e o abandono imediato do local de trabalho.

5 Detecção de H2S

5.1 Devem ser utilizados detectores de H2S a partir da abertura do poço para fluxo.

5.2 Para determinação do teor de H2S na fase gasosa do fluido produzido devem ser seguidos os
procedimentos descritos no Anexo A.
5.3 Uma vez comprovada a existência de H2S no fluido produzido, deve ser instalado um sistema de
detecção fixo com sensores distribuídos nos seguintes locais:

a) “manifold” e cabeça de teste;


b) área dos vasos separadores;
c) “bell nipple”;

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d) tanques de lama;
e) peneiras de lama;
f) sala de bombas de lama;
g) sistema de admissão de ar para as acomodações;
h) sistemas de admissão de ar para os compressores;
i) áreas dos pontos de reunião.

5.4 Os sensores fixos devem ser posicionados o mais próximo possível dos pontos vulneráveis a
vazamento, nos locais acima citados. Nos casos em que o teor de H2S do fluido produzido for menor
que 50 ppm, a monitoração do H2S na atmosfera deve ser feita apenas por detectores portáteis.

5.5 O sistema de detecção fixo deve possuir 2 níveis de alarme, em função da concentração de H2S
na atmosfera, a saber:

a) nível 1: 8 ppm na atmosfera;


b) nível 2: 50 ppm na atmosfera.

NOTA No Anexo B consta um “Plano de Emergência Básica”, para cada um dos níveis de alarme
citados em 5.5.

5.6 Durante todo o transcorrer do teste deve ser feita monitoração constante com detectores
portáteis em toda a área da sonda.

6 Equipamento de Proteção Individual

6.1 O pessoal envolvido na detecção e na monitoração de H2S deve utilizar sistemas de proteção
respiratória conforme 3.3 a) e b).

6.2 Deve haver máscaras de fuga e óculos de proteção contra gases em quantidade suficiente para
todo o pessoal da plataforma/locação. Para testes em plataformas com fluidos com teores maiores
que 600 ppm, estas máscaras devem ser do tipo máscara de fuga autônoma.

6.3 Para teores de H2S no fluido produzido maiores que 50 ppm, o pessoal envolvido na operação
deve utilizar durante todo o teste proteção respiratória conforme 3.3 a) e b) e transceptores portáteis
do tipo à prova de explosão ou intrinsecamente seguros.

6.4 Para teores de H2S no fluido produzido menores que 50 ppm, o pessoal envolvido na operação
deve portar máscaras de fuga e óculos de proteção contra gases.

6.5 Em zonas em que não se conhece previamente o teor de H2S, o pessoal da operação deve
utilizar proteção respiratória conforme 3.3 a) e b) desde a abertura do poço para fluxo, até que se
tenham dados confiáveis do teor de H2S do fluido produzido, para que os procedimentos previstos
nesta Norma sejam então adotados.

6.6 O sistema de proteção respiratória conforme 3.3 a) e b) deve ser obrigatoriamente de pressão
positiva.

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7 Seleção dos Equipamentos e Materiais

7.1 Considerações Preliminares

7.1.1 O processo de seleção de materiais para trabalhos em ambientes com H2S deve seguir os
critérios adotados pelas ISO 15156-1, ISO 15156-2 e ISO 15156-3.

7.1.2 Nos trabalhos em poços de petróleo e, em particular, nos testes de formação e produção, que
são operações relativamente curtas, o tipo de corrosão mais freqüente e, conseqüentemente, o mais
preocupante, é a corrosão sob tensão fraturante em presença de H2S (SSC - “Sulfide Stress
Cracking”), que tem como característica o desenvolvimento rápido da trinca.

7.1.3 Verificar no Anexo C se as condições de pressão e o teor de H2S do fluido produzido indicam a
susceptibilidade à formação da SSC. Caso se esteja na região propícia à formação da SSC os
materiais utilizados devem ser resistentes à SSC, ou então as condições ambientais devem ser tais
que inibam a ocorrência do fenômeno. Nesse caso, os aspectos mais relevantes são o teor de H2S, a
pressão e a temperatura do meio.

7.2 Equipamentos e Materiais Utilizados

7.2.1 Ferramentas de Teste

O material da ferramenta de teste deve ser de aço comum não resistente a H2S estando o material
localizado fora de região sujeita à SSC conforme os gráficos do Anexo C. Quando estiver na região
da SSC, os materiais devem ser resistentes ao H2S na temperatura ambiente, conforme as
ISO 15156-1, ISO 15156-2 e ISO 15156-3. As contratadas devem fornecer certificados de
especificação técnica dos seus equipamentos.

7.2.2 Colunas de Tubos

No processo de escolha do tipo de tubos a serem utilizados para descida da ferramenta de teste
devem ser considerados os seguintes fatores: material e tipo de conexão. A conexão deve ter
vedação na rosca ou vedação de anéis tipo “o”. Existe uma grande variedade de tipos de aço próprios
para estes trabalhos conforme as ISO 15156-1, ISO 15156-2 e ISO 15156-3.

7.2.2.1 Aços-Carbono

Utilizar as definições da Tabela A.3 da ISO 15156-2.

7.2.2.2 Outros Materiais

Além dos materiais citados no item acima, é permitido o uso de outros, tais como: aço-liga da série
(41XX), aços inoxidáveis, sempre sob determinadas condições, conforme as ISO 15156-1, ISO
15156-2 e ISO 15156-3.

7.2.3 Equipamentos de Superfície

As linhas e equipamentos de superfície estando nas condições sujeitas à formação da SSC,


conforme Anexo C, devem estar especificados de acordo com esta Norma. As contratadas devem
fornecer certificados de especificações técnicas dos seus equipamentos.

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7.2.4 Anéis de Vedação

Os anéis de vedação devem ser próprios para serviços em ambientes com H2S.

8 Procedimentos para Execução de Testes

Além das condições estabelecidas na PETROBRAS N-2253, devem ser obedecidos os critérios
descritos de 8.1 a 8.3.

8.1 Antes do Início do Teste

8.1.1 Realizar reunião com o pessoal envolvido na execução do teste, conforme PETROBRAS
N-2253, a fim de:

a) discutir o programa de teste e regras gerais de segurança;


b) definir o pessoal mínimo necessário para a execução do teste, com registro dos nomes
e suas respectivas atribuições;
c) definir o pessoal mínimo para o funcionamento normal da sonda/plataforma;
d) definir os participantes do grupo de controle de emergência e suas respectivas
atribuições;
e) divulgar o plano de emergência, com fixação dos pontos de reunião.

8.1.2 Só devem participar da execução de testes com a presença de H2S pessoas que não
apresentem tímpanos perfurados, problemas respiratórios ou cardíacos, conforme Anexo C (Folha 4),
item “medidas de proteção”.

8.1.3 O serviço médico deve ser notificado da realização do teste e ter à sua disposição as fichas de
saúde de todo o pessoal envolvido na operação.

8.1.4 Na locação deve haver equipamentos ressuscitadores respiratórios. Na base, a necessidade de


um plantão médico em paralelo às operações deve ser definida entre o serviço médico e o órgão
responsável pela execução do teste.

8.1.5 Em plataformas ou áreas terrestres de difícil acesso, deve ser prevista, na base de apoio, a
disponibilidade de um helicóptero para atendimento em caso de emergência, com tripulação a postos,
durante todo o transcorrer do teste.

8.1.6 Em toda a área controlada, devem ser dispostas, em locais previamente determinados, placas
de sinalização da série “PERIGO”, alertando para a presença de H2S.

8.1.7 Os pontos de reunião devem ser fixados em locais opostos devidamente identificados,
considerando os ventos predominantes e sinalizadas as vias de fuga para acesso aos pontos de
reunião.

8.1.8 Instalar indicadores contínuos da direção do vento, tais como: birutas e bandeiras, com
condições de visibilidade à noite.

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8.1.9 Ao selecionar a posição dos queimadores que devem ser utilizados durante o teste, tomar
cuidados especiais com a direção em que os fluidos queimados devem ser carregados, na medida
em que o SO2, gás obtido com a queima do H2S, também é tóxico.

8.1.10 Para testes com fluidos como teor de H2S maior que 100 ppm, também devem ser previstos
ventiladores à prova de explosão, posicionados estrategicamente para reduzir riscos de exposição ao
H2S.

8.1.11 A ferramenta de teste e a coluna de tubos devem ser inspecionadas previamente, conforme
procedimentos preestabelecidos.

8.1.12 Nos casos de testes de poços de gás ou fluidos com elevada Razão Gás-Óleo (RGO), deve
ser feito teste de estanqueidade da coluna antes do inicio do teste de formação/produção, de
preferência na mesma descida.

8.1.13 Não utilizar colchão de água, para assim minimizar as possibilidades de ocorrência de SSC
(ver 7.1.2).

8.2 Durante a Realização do Teste

8.2.1 A entrada na área de operação deve ser feita tomando-se as seguintes precauções:

a) aproximação cautelosa, observando a atitude do pessoal de operação;


b) localizar e observar os indicadores de direção do vento;
c) certificar-se da localização das vias de fuga e pontos de reunião.

8.2.2 Deve-se manter atenção constante aos sinais de alarme.

8.2.3 A realização de qualquer tipo de trabalho não relacionado ao teste na área controlada só deve
ser dada mediante autorização do responsável pelo teste.

8.2.4 Serviços em áreas isoladas e em áreas confinadas com possibilidade de concentração de H2S
devem ser efetuados através de trabalho em dupla ou de trabalho assistido.

8.2.5 Quando houver concentração de H2S na atmosfera, observar os procedimentos do plano de


emergência (ver Anexo B).

8.2.6 A plataforma da sonda deve ser mantida limpa e com os materiais necessários à operação
organizados.

8.2.7 Recomenda-se o uso de “manifold” com um restritor de fluxo (“choke”) ajustável e outro
positivo, evitando aberturas do “manifold” para a atmosfera. [Prática Recomendada]

8.2.8 Recomenda-se a injeção de inibidores de corrosão por H2S à atmosfera do restritor de fluxo
(“choke”). [Prática Recomendada]

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8.2.9 Para coleta de amostra e medição do teor de H2S do fluido no “manifold”, usar procedimento
do Anexo A, conforme estabelecido em 5.2.

8.2.10 Todas as linhas de fluxo devem ser mantidas firmemente fixadas e não devem passar por
áreas confinadas.

8.2.11 As válvulas de segurança, de alívio e de exaustão do separador e o tanque de


aferição/medição devem ser conectados por uma linha de exaustão a uma área em que não haja
presença de pessoas, observando-se a direção dos ventos predominantes.

8.2.12 Circuitos piloto de cabeça de teste, separadores e aquecedores não devem ser supridos com
gás do separador.

8.2.13 Não é permitido armazenar fluidos portadores de H2S em tanques. Os fluidos produzidos
devem ser queimados ou dirigidos para gasoduto ou oleoduto.

8.2.14 A aferição/medição da altura do fluido no interior dos tanques de aferição só deve ser
realizada nos casos em que o teor de H2S no fluido for menor que 50 ppm e com utilização de
proteção respiratória, conforme 3.3 a) e b). Após a aferição/medição os fluidos devem ser
descartados o mais rápido possível.

8.2.15 O piloto do queimador deve estar permanentemente aceso, durante os períodos de queima.

8.2.16 Os operadores responsáveis pelas válvulas de sub-superfície e do equipamento de superfície


devem estar permanentemente junto a seus controles, no decorrer do teste.

8.2.17 Os operadores responsáveis pela coleta de amostra devem utilizar proteção respiratória tipo
pressão positiva até que seja determinado o teor de H2S no fluido.

8.3 Depois do Teste

8.3.1 Todas as linhas e vasos usados no teste devem ser purgados utilizando-se gás inerte ou água,
garantindo-se que não continuem contaminados pelo H2S.

8.3.2 Todos os espaços confinados ou que possam acumular H2S devem ser verificados quanto a
sua presença, antes de serem liberados para ocupação rotineira. O H2S é mais pesado que o ar, por
isso a probabilidade de se acumular nas áreas mais baixas é maior.

8.3.3 A ferramenta de teste e a coluna de tubos devem ser inspecionadas imediatamente após a
utilização, conforme procedimentos preestabelecidos.

8.3.4 Quando da armazenagem de amostra com H2S, as amostras armazenadas devem ser
identificadas conforme Anexo C, item “transporte”, e verificadas quanto a possíveis vazamentos.

9 Particularidades para Poços Terrestres

9.1 Para testes com fluidos com teor de H2S maior que 100 ppm:

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a) a área controlada deve ter, no mínimo, 100 m de raio a partir da cabeça do poço;
b) deve ser instalada uma estação fixa de rádio-comunicação na periferia da área da
sonda;
c) quando se tratar de altas pressões, usar cabeça de teste acionável à distância.

9.2 Durante o transcorrer do teste, na área controlada deve permanecer apenas o pessoal
necessário à execução do teste e ao funcionamento normal da sonda.

9.3 Para poços com suspeita/presença de fluidos da formação, as circulações a serem realizadas
nos poços devem ser, obrigatoriamente, direcionadas para o separador atmosférico, com a saída de
gás alinhada para o queimador, estando este com a chama piloto acesa.

10 Particularidades para Poços Marítimos

10.1 Deve ser mantido a bordo somente o pessoal necessário à execução das operações e ao
funcionamento normal da plataforma.

10.2 Todo o pessoal não essencial à execução das operações de teste deve permanecer na área do
alojamento durante os períodos de fluxo e de reversa. Durante os demais períodos do teste, o acesso
às áreas externas só deve ser feito mediante autorização prévia do responsável pelo teste.

10.3 A embarcação de apoio deve permanecer sob máquinas em uma distância máxima de 300 m,
evitando permanecer na direção em que os fluidos produzidos são carregados pelo vento.

10.4 Durante os períodos de fluxo e de reversa, todas as portas, escotilhas e tomadas de ar externa
devem permanecer fechadas.

10.5 Quando se tratar de poços ou de fluidos com elevada RGO, em sondas flutuantes, utilizar
válvula de retenção acima da árvore submarina de teste.

10.6 Para testes com fluidos com mais de 50 ppm de H2S, usar cabeça e teste acionável à distância.

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Anexo A - Determinação do Teor de H2S do Fluido na Locação

A.1 A amostra para determinação do teor de H2S na fase gasosa do fluido produzido deve ser
coletada na tomada para coleta de amostras (“Kerotest”) no “manifold” a montante ou jusante do
restritor (“choke”). Caso não seja possível a obtenção de uma amostra do gás neste ponto, fazê-la no
ponto de coleta de amostra da linha de gás do separador.

A.2 O Cilindro de Amostragem (CA) para gás, de preferência com revestimento interno para resistir
ao H2S, com capacidade de 1 L, munido de manômetro, deve ser acoplado à tomada para a coleta de
amostras (“Kerotest”) e purgado por um mínimo de 5 minutos para uma área bem ventilada. Trapear
a amostra de gás no CA, com pressão maior ou igual a 448 kPa (65 psia).

A.3 Desacoplar o CA da tomada de coleta de amostra. Preparar o equipamento para medição do teor
de H2S, introduzindo o tubo colorimétrico em uma das saídas do CA. Abrir a válvula de purga até a
pressão interna cair até a pressão atmosférica. Se possível, manter 1 psi a 2 psi acima da pressão
atmosférica, no interior do CA para garantir a não contaminação do gás coletado pelo ar ambiente.
Em seguida, abrir a saída do CA na qual o equipamento de medição foi colocado.

A.4 Efetuar a medição do teor de H2S do gás do interior do CA. Caso a concentração esteja acima
do limite de detecção da ampola, repetir o procedimento a partir de uma nova amostra e nova ampola
com maior faixa de detecção.

A.5 Durante o procedimento para determinação do teor de H2S do fluido na locação, observar as
exigências relativas à proteção respiratória conforme 3.3 a) e b).

M1 Tubo colorimétrico
V1 V2

Cilindro de amostragem

Para tomada no
manifold ou separador
Fole

Onde: Sistema de medição

V1, V2 - Válvulas de agulha para trapeamento da amostra

M1 - Manômetro de precisão

NOTA 1 Somente efetuar a medição do teor de H2S (abrir V2), após drenar a pressão do CA até a
Pressão atmosférica.
NOTA 2 Introduzir o tubo colorimétrico na sáida do CA com o fole da bomba de amostragem já
Pressionado.

Figura A-1 - Croquis do Sistema de Amostragem

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Anexo B - Plano de Emergência (Básico)

B.1 Condição 1 - Concentrações de H2S entre 8 PPM e 50 PPM na Atmosfera

B.1.1 Interromper o teste.

B.1.2 O alarme de emergência é acionado (toque intermitente), é dado aviso “gás sulfídrico” e
informado ponto de reunião.

B.1.3 Todos devem dirigir-se ao ponto de reunião, usando equipamentos de proteção individual,
conforme Seção 6 desta Norma.

B.1.4 Proceder a chamada do pessoal do grupo de controle de emergência.

B.1.5 O grupo de controle de emergência passa a atuar, equipado com aparelhos autônomos de
proteção respiratória.

B.1.6 O pessoal indicado monitora as áreas para identificar as de maior concentração de H2S.

B.1.7 Proceder as chamada no ponto de reunião para checar se todos atenderam ao alarme.

B.1.8 Avisar a barcos, aeronaves e a base.

B.1.9 O pessoal envolvido na recarga de cilindro de ar comprimido deve estar de prontidão.

B.1.10 Equipamentos de primeiros socorros devem estar prontos para uso no ponto de reunião.

B.1.11 Pessoal não envolvido no controle de emergência deve permanecer no ponto de reunião
aguardando instruções.

B.2 Condição 2 - Concentração de H2S Superiores a 50 PPM na Atmosfera

Nesse caso, além das medidas recomendadas para a Condição 1, devem ser cumpridas também as
seguintes medidas adicionais descritas em B.2.1 a B.2.3.

B.2.1 Todo o pessoal não essencial ao controle da emergência deve evacuar a plataforma ou
locação usando equipamento de proteção individual conforme em 6.

B.2.2 Os procedimentos operacionais para controle da emergência devem ser seguidos


rigorosamente.

B.2.3 Caso a situação escape do controle, o grupo de controle de emergência deve abandonar a
plataforma ou locação.

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NOTA Para efeito de adoção desse plano de emergência básico, as concentrações de H2S na
atmosfera devem ser medidas na distância de aproximadamente 5 m de fonte de
surgência de H2S, na posição mais desfavorável.

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CLIENTE: FOLHA
de
PROGRAMA:

ÁREA:

TÍTULO:
Ficha de Informação sobre Produto Químico -
Gás Sulfídrico

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. DESCRIÇÃO E/OU FOLHAS ATINGIDAS

REV. 0 REV. A REV. B REV. C REV. D REV. E REV. F REV. G REV. H


DATA
PROJETO
EXECUÇÃO
VERIFICAÇÃO
APROVAÇÃO
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2282 REV. C ANEXO C - FOLHA 01/06.
Nº REV.

FOLHA
de
TÍTULO:
Ficha de Informação sobre Produto Químico -
Gás Sulfídrico
NOME COMERCIAL NOME QUÍMICO

ÁCIDO HIDROSOLUSFÍDRICO E SULFETO DE HIDROGÊNIO

FABRICANTE/FORNECEDOR SININIMÍA
IDENTIFICAÇÃO

GÁS DE OVO PODRE

ENDEREÇO FÓRMULA QUÍMICA

H2S

COMPONENTE % FIN No
COMPOSIÇÃO

ESTADO FÍSICO/APARÊNCIA/ODOR
GÁS INCOLOR, LEVEMENTE MAIS PESADO QUE O AR, POSSUINDO ODOR SEMELHANTE AO DE OVO PODRE EM CONCENTRAÇÕES
ACIMA DE 0,13 ppm ATÉ 50 ppm, CONCENTRAÇÕES ACIMA DE 50 ppm PERDE-SE O SENTIDO OLFATIVO.
PONTO DE EBULIÇÃO (ºC) PONTO DE FUSÃO (ºC) PRESSÃO DE VAPOR (mmHg) DENSIDADE DO VAPOR (AR = 1)

- 60,4 - 85,5 13325,7 a 20 ºC 1,189

DENSIDADE (ÁGUA = 1) VISCOSIDADE (op) VOLÁTEIS (% EM VOLUME) TAXA EVAPORAÇÃO (ÉTER = 1)

- 60,4

pH (CONC. ESPECIFICADA) COEF. DE EXPANSÃO CÚBICA TEMPERATURA CRÍTICA (ºC) PRESSÃO CRÍTICA (mm/1 g)
PROPRIEDADES FÍSICAS E QUÍMICAS

4,1 (0,1 N) 100,4 67631,5

SOLUBILIDADE EM ÁGUA COLUBILIDADE (SOLV. ORG.) FAMÍLIA OU FUNÇÃO QUÍMICA

186 cm2/100 mL a 40 ºC ÁLCOOL E DISSULFETO SULFETO INORGÂNICO


DE CARBONO
ESTABILIDADE CONDIÇÕES DETERMINANTES DE INSTABILIDADE

ESTÁVEL INSTÁVEL

TEMP. DECOMPOSIÇÃO (ºC) PRODUTOS DETERMINANTES DE DECOMPOSIÇÃO TÉRMICA/OUTRAS

850 ºC H2 E S2

POLIMERIZAÇÃO CONDIÇÕES FAVORÁVEIS A POLIMERIZAÇÃO DESCONTROLADA


DESCONTROLADA
OCORRE NÃO OCORRE

MATERIAIS INCOMPATÍVEIS
REAGE PERIGOSAMENTE COM ÁCIDOS FORTES (ÁCIDO NÍTRICO CONCENTRADO) E SUSBSTÂNCIAS OXIDANTES PODEROSAS. NA
PRESENÇA DE UMIDADE REAGE RAPIDAMENTE COM VÁRIOS METAIS FORMANDO SULFETOS METÁLICOS, PROVOCANDO
CORROSÃO. A CAMADA DE SULFATO DE FERRO CRIADA NA SUPERFÍCIE INTERNA DO TANQUE PODE INFLAMAR-SE, POR
AUTO-IGNIÇÃO, AO ENTRAR EM CONTATO COM O AR (FORMA MISTURA EXPLOSIVA COM O AR).
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2282 REV. C ANEXO C - FOLHA 02/06.
Nº REV.

FOLHA
de
TÍTULO:
Ficha de Informação sobre Produto Químico -
Gás Sulfídrico
PONTO DE FULGOR (ºC) PONTO DE COMBUSTÃO (ºC) PONTO DE IGNIÇÃO (ºC)

CLASSE DE INCÊNCIO LIMITES DE INFLAMABILIDADE/EXPLISIDADE

B INFERIOR: 4,3 % DO VAPOR POR VOLUME DE AR


SUPERIOR: 46 % DO VAPOR POR VOLUME DE AR
CLASSIFICAÇÃO

INFLAMÁVEL COMBUSTÍVEL EXPLOSIVO OXIDANTE


RISCOS DE INCÊNDIO E EXPLOSÃO

AGENTES EXTINTORES INCOMPÁTIVEIS

PROCEDIMENTO NA EXTINÇÃO DE INCÊNDIO:

- MANTER ESPECIADORES AFASTADORES;


- ISOLAR A ÁREA DE RISCO E IMPEDIR A ENTRADA DE PESSOAS;
- MANTER-SE COM O VENTO PELAS COSTAS E AFASTAR-SE DE ÁREAS BAIXAS;
- VENTILAR LOCAIS FECHADOS ANTES DE ENTRAR;
- USAR DISPOSITIVO DE RESPIRAÇÃO COM PRESSÃO POSITIVA E ROUPAS ESPECIAIS DE PROTEÇÃO;
- EVACUAR A ÁREA COLOCADA EM RISCO PELO GÁS;
- AVISAR ÀS AUTORIDADES QUE POSSAM PRESTAR ASSISTÊNCIA;
- RESFRIAR A ÁREA COM ÁGUA, UTILIZANDO DISPOSITIVO MANEJADO À DISTÂNCIA, ATÉ BEM APÓS O FOGO TER SIDO EXTINTO;
- ISOLAR A ÁREA ATÉ QUE O GÁS TENHA-SE DISPERSADO.

RISCOS ADICIONAIS SOB CONDIÇÃO DE FOGO

PRODUZ VAPOR DE DIÓXIO DE ENXOFRE (SO2) NOCIVO À SAÚDE E EXTREMAMENTE IRRITANTE E LETAL NA CONCENTRAÇÃO DE
1 000 ppm.
AS ÁGUAS RESULTANTES DO CONTROLE DO FOGO E AS ÁGUAS DE DILUIÇÃO PODEM CAUSAR POLUIÇÃO.

CLASSIFICAÇÃO LIMITE DE ODOR


ALTA TOXIDADE MÉDIA TOXIDADE BAIXA TOXIDADE
ATÓXICO IRRITANTE CORROSIVO 0,13 ppm A 50 ppm

PRODUTO/COMPONENTES LT (BRASIL) LT (OUTRAS FONTE)


H2S 8 ppm (V) EEUU - 10 ppm
PROPRIEDADES TOXICOLÓGICAS/FISIOLÓGICAS

LIMITES DE TOLERÂNCIA

INGESTÃO INALAÇÃO
CONCENTRAÇÕES E
DOSES LETAIS

600 ppm

PELE OUTROS

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2282 REV. C ANEXO C - FOLHA 03/06.
Nº REV.

FOLHA
de
TÍTULO:
Ficha de Informação sobre Produto Químico -
Gás Sulfídrico
SISTEMA RESPIRATÓRIO

EDEMA PULMONAR, BRONQUITE, BRONCO PNEUMONIA, PARALIZAÇÃO DO SISTEMA RESPIRATÓRIO.

OLHOS
AGUDOS

QUANDO EM SOLUÇÃO EXERCE AÇÃO ÁCIDA, PROVOCANDO QUEIMADURA.

OUTROS

DOR FORTE, TONTURA, TREMOR, PALPITAÇÃO DO CORAÇÃO E MORTE.


EFEITOS FISIOLÓGICOS

SISTEMA RESPIRATÓRIO

PARALIZAÇÃO DO SENTIDO DE NERVO ALFATIVO, IRRITAÇÃO, DISTÚRBIO RESPIRATÓRIOS.

OLHOS

IRRITAÇÃO, CONJUNTIVITE, FOTOFOBIA,VISTA EMBAÇADA.


CRÔNICOS

PELE

QUANDO EM SOLUÇÃO EXERCE AÇÃO ÁCIDA PROVOCANDO IRRITAÇÃO.

OUTROS

DISTÚRBIOS DIGESTIVOS, PERDA DE PESO, DEBILIDADE GERAL, DOR DE CABEÇA, IRRITAÇÃO NA GARGANTA.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

A AÇÃO IRRITANTE É EXPLICADA POIS H 2 S COMBINA COM ÁLCALIS PRESENTES NA SUPERFÍCIE ÚMIDA DO TECIDO, FORMANDO
SULFETOS DE SÓDIO.

AR
EFEITOS SOBRE O
MEIO AMBIENTE

RISCO DE INCÊNCIO E DE POLUIÇÃO DE MAIS ALTO GRAU DE TOXIDEZ.

ÁGUA

ACELERA O PROCESSO DE CORROSÃO

INALAÇÃO

- REMOVER A VÍTIMA PARA LOCAL COM AR FRESCO;


- SOLICITAR ATENDIMENTO MÉDICO DE EMERGÊNCIA;
- SE A VÍTIMA NÃO RESPIRAR, FAZER RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL;
- SE A RESPIRAÇÃO É DIFÍCIL, MINISTRAR OXIGÊNIO;
PRIMEIROS SOCORROS

- CONSERVAR A VÍTIMA QUIETA E AGASALHÁ-LA PARA MANTER A TEMPERATURA NORMAL DO CORPO.


CONTATO COM A PELE

LAVAR IMEDIATAMENTE A PELE COM ÁGUA CORRENTE DURANTE, PELO MENOS, 15 MINUTOS (USAR CHEVEIRO DE SEGURANÇA).

CONTATO COM OS OLHOS

LAVAR IMEDIATAMENTE OS OLHOS COM ÁGUA CORRENTE DURANTE, PELO MENOS, 15 MINUTOS (USAR LAVA-OLHOS DE
SEGURANÇA).

INGESTÃO (ANTÍDOTO E TRATAMENTO)

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2282 REV. C ANEXO C - FOLHA 04/06.
Nº REV.

FOLHA
de
TÍTULO:
Ficha de Informação sobre Produto Químico -
Gás Sulfídrico
DOS LOCAIS EXAUSTORES FIXOS (PARA LOCAIS FECHADOS) E SISTEMA DE DETECÇÃO, FIXOS OU PORTÁTEIS, COM MONITORAÇÃO

(COLETIVA)
TRABALHO
DE CONSTANTE DO H 2 S, POSSUINDO 2 NÍVEIS DE ALARME:
- NÍVEL 1: 8 ppm DE H 2 S NA ATMOSFERA;
- NÍVEL 2: 50 ppm DE H 2 S NA ATMOSFERA.
RESPIRATÓRIA

SISTEMA DE PROTEÇÃO RESPITÓRIA COM PRESSÃO POSITIVA E MÁSCARA DE FUGA.

OLHOS
DO HOMEM (INDIVIDUAL)

ÓCULOS DE PROTEÇÃO CONTRA GASES.


MEDIDAS DE PROTEÇÃO

PELE

OUTRAS
ASPESSOAS QUE APRESENTAM AS CARACTERÍSTICAS ABAIXO MENCIONADAS NÃO SÃO INDICADAS PARA TRABALHAR
EM AMBIENTES COM RISCO DE H 2 S:
- TÍMPANO PERFURADO; - PROBLEMAS RESPIRATÓRIAS E CARDÍACOS;
- BARBA POR FAZER; - CONFORMAÇÃO FACIAL INADEQUADA PARA ESTANQUEIDADE DA MÁSCARA.
VAZAMENTOS/DERRAMANENTOS
- ESTANCAR O VAZAMENTO, SE ISTO PUDER SER FEITO SEM RISCO;
DO MEIO AMBIENTE

- CORTAR FONTES DE IGNIÇÃO; EVITAR CENTELHAS, CHAMAS OU FUMAR NA ÁREA DE RISCO;


- USAR ÁGUA EM NEBLINA PARA REDUZIR OS VAPORES;
- ISOLAR A ÁREA ATÉ QUE O GÁS TENHA-SE DISPERSADO.
DESCARTE

PELA QUEIMA OU ABSORÇÃO EM SOLUÇÕES ALCALINAS OU LEITO DE ASCARITA.

TEMPERATURA PRESSÃO (kg/cm2) OUTRAS CONDIÇÕES

AMBIENTE 17,7
ARMAZENAMENTO

FORMA ROTULAGEM
USAR ROTULAGEM DE CLASSE 2 DO
CILINDRO DE AÇO-CARBONO, COR CREME, PARA AMOSTRAS H 2 S SECO COM 99 % DE TRANSPORTE (FIGURA DA NORMA
PUREZA. ABNT NBR 7500)
RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS
OS CILINDROS DEVEM SER ESTOCADOS LONGE DE ÁCIDO NÍTRICO, SUBSTÂNCIAS OXIDANTES FORTES, LÍQUIDOS OU GASES
CORROSIVOS E POSSÍVEIS FONTES DE IGNIÇÃO. PROTEGER CONTRA ELETRICIDADE ESTÁTICA, LUZ DIRETA DO SOL E EXCESSICO
CALOR.
NÚMERO RISCO OUTRAS CONDIÇÕES
CLASSIFICAÇÃO

1 053
ONU
TRANSPORTE

CLASSE/SUB-CLASSE RISCO SUBSIDIÁRIO

RECOMENDAÇÕES ESPECIAIS

AS INFORMAÇÒES E RECOMENDAÇÕES CONSTANTES DESTA FONTES DE REFERÊNCIA


PUBLICAÇÃO FORAM COMPILADAS COMO IDÔNEAS E CAPACITADAS
PARA EMITI-LAS.
A PETROBRAS, NEM GARANTE, NEM SE RESPOSABILIZA PELA FICHA DE INFOMAÇÕES SOBRE PRODUTOS QUÍMICO DO
VERACIDADE E REFERÊNCIA DOS DADOS NELAS CONTIDAS. GAPRE/DESEMA.

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2282 REV. C ANEXO C - FOLHA 05/06.
Nº REV.

FOLHA
de
TÍTULO:
Ficha de Informação sobre Produto Químico -
Gás Sulfídrico
TEMPO DE EXPOSIÇÃO X EFEITOS FÍSICOS

2 min À 15
0 min À 2 min 15 min À 30 min 30 min À 1 h 1hÀ4h 4hÀ8h 8 h À 48 h
min

ODOR CARACTERÍSTICO E DESAGRADÁVEL; CONCENTRAÇÃO MÁXIMA PARA SE CONTINUAR EXPOSTO AO GÁS SEM
0A8
PROBLEMAS.
CONCENTRAÇÃO DE AR EM P. P. M. (PARTES POR MILHÃO)

8 A 50 PERDA DO SENTIDO DO OLFATO PEQUENA IRRITAÇÀO NOS OLHOS E NA GARGANTA

PERDA DO SENTIDO DO
50 A 100 PEQUENA CONJUTIVITE E IRRITAÇÃO DAS VIAS RESPIRATÓRIAS
OLFATO

IRRITAÇÃO NOS OLHOS E SALIVAÇÃO E


DIFICULDADE DE
NAS VIAS RESPIRATÓRIAS, IRRITAÇÃO NA CORIZA, DOR FORTE HEMORRAGIA E
100 A 150 RESPIRAÇÃO, DOR NOS
TOSSE, PERDA DO SENTIDO GARGANTA NOS OLHOS E MORTE
OLHOS, TONTURA
DO OLFATO TOSSE

GRANDE DIFICULDADE DE
PERDA DO SENTIDO DO IRRITAÇÃO NOS OLHOS E NA
150 A 200 RESPIRAÇÃO, VISTA HEMORRAGIA E MORTE
OLFATO GARGANTA
EMBAÇADA, FOTOFOBIA

FOTOFOBIA,
CATARRO, DOR NOS
IRRITAÇÃO NOS OLHOS E LACRIMEJAMENTO
OLHOS, HEMORRAGIA E
200 A 350 PERDA DO SENTIDO DO IRRITAÇÃO NOS OLHOS DOLOROSO E
CONJUNTIVITE, MORTE
OLFATO LETARGIA
DIFICULDADE DE
RESPIRAÇÃO

AUMENTO DE IRRITAÇÃO
IRRITAÇÃO NOS OLHOS E
DIFICULDADE DE RESPIRAÇÃO, NOS OLHOS E NARIZ, DOR TONTURA, FRAQUEZA E
350 A 450 PERDA DO SENTIDO DO
TOSSE E IRRITAÇÃO NOS OLHOS DE CABEÇA, LETARGIA E MORTE
OLFATO
FOTOFOBIA

TOSSE, PERDA DE DISTÚRBIO RESPIRATÓRIO, PALPITAÇÃO DO DOR FORTE, TONTURA,


450 A 600
CONSCIÊNCIA IRRITAÇÃO NOS OLHOS CORAÇÃO TREMOR E MORTE

A PARTIR
PERDA DE CONSCIÊNCIA E MORTE
DE 600

AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2282 REV. C ANEXO C - FOLHA 06/06.
-NP-1-

N-2282 REV. C 01 / 2014

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A
Não existe índice de revisões.

REV. B
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. C
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

IR 1/1
-NP-1-

N-2282 REV. C 01 / 2014

GRUPO DE TRABALHO - GT-37-01

Membros

Nome Lotação Telefone Chave


NELSON SATIRO NISHIMURA
E&P-ENGP/RR/AR 704-8452 PM0W
- COORDENADOR
GILMAR RIBEIRO DA SILVA E&P-CPM/CMP-SPO/SPPMP 863-4089 CLTB
HERBERT PAES LEME
E&P-CPM/CMP-DP-II/PROJ/PROJ-DP 815-6402 HMA7
GARCIA
MARCOS MARTINS
E&P-COM/CP-EXP/POLO-EXP-II/CAP-II 704-8453 HMC2
CECILIANO
NUCIO RIBAS UO-SEAL/EXP/PCE 831-3208 DAD1
RENATO SALES SOUZA LIMA E&P-NNE/CPT/CIP-RNCE/PERF-RNCE - FN09
SAMUEL FABIAN E&P-COM/CMP-SPO/PGP-PO 863-5594 CTPN
SERGIO DE ALMEIDA
E&P-NNE/CPTCIP-BAES/SE - KUEG
BASTOS
Secretário Técnico
FLAVIO MICELI ETM-CORP/ST/NORTEC 706-3078 ERQE

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