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Serviço Público Federal

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR


INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL-INMETRO

Portaria n.º 221, de 28 de julho de 2009.

CONSULTA PÚBLICA

OBJETO: Revisão do Regulamento Técnico da Qualidade para os Serviços de Inspeção Técnica e


Manutenção de Extintores de Incêndio

ORIGEM: Inmetro / MDIC.

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E


QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO, no uso de suas atribuições, conferidas no § 3º do artigo 4º
da Lei n.º 5.966, de 11 de dezembro de 1973, no inciso I do artigo 3º da Lei n.º 9.933, de 20 de
dezembro de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo
Decreto n° 6.275, de 28 de novembro de 2007, resolve:

Art. 1º Disponibilizar, no sitio www.inmetro.gov.br, a proposta de texto da Portaria Definitiva


e da revisão do Regulamento Técnico da Qualidade para os Serviços de Inspeção Técnica e
Manutenção de Extintores de Incêndio.

Art. 2º Declarar aberto, a partir da data da publicação desta Portaria no Diário Oficial da União,
o prazo de 60 (sessenta) dias para que sejam apresentadas sugestões e críticas relativas aos textos
propostos.

Art. 3º Informar que as críticas e sugestões a respeito dos textos supramencionados deverão ser
encaminhadas para os seguintes endereços:
- Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – Inmetro
Diretoria da Qualidade - Dqual
Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade – Dipac
Rua Santa Alexandrina, 416 – 8º andar – Rio Comprido
CEP 20261-232 – Rio de Janeiro – RJ, ou
- E-mail: dipac.consultapublica@inmetro.gov.br

Art. 4º Declarar que, findo o prazo estipulado no artigo 2º desta Portaria, o Inmetro se
articulará com as entidades que tenham manifestado interesse na matéria, para que indiquem
representantes nas discussões posteriores, visando à consolidação do texto final.

Art. 5º Publicar esta Portaria de Consulta Pública no Diário Oficial da União, quando iniciará
a sua vigência.

JOÃO ALZIRO HERZ DA JORNADA


Serviço Público Federal

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO EXTERIOR


INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E QUALIDADE INDUSTRIAL-INMETRO

PROPOSTA DE TEXTO DE PORTARIA DEFINITIVA

O PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DE METROLOGIA, NORMALIZAÇÃO E


QUALIDADE INDUSTRIAL - INMETRO, no uso de suas atribuições, conferidas no § 3º do artigo 4º
da Lei n.º 5.966, de 11 de dezembro de 1973, no inciso I do artigo 3º da Lei n.º 9.933, de 20 de
dezembro de 1999, e no inciso V do artigo 18 da Estrutura Regimental da Autarquia, aprovada pelo
Decreto n° 6.275, de 28 de novembro de 2007;

Considerando a alínea f do subitem 4.2 do Termo de Referência do Sistema Brasileiro de


Avaliação da Conformidade, aprovado pela Resolução Conmetro n.º 04, de 02 de dezembro de 2002,
que atribui ao Inmetro a competência para estabelecer as diretrizes e critérios para a atividade de
avaliação da conformidade;

Considerando a Resolução Conmetro n.º 04, de 16 de dezembro de 1998, que estabelece as


Diretrizes para a Emissão de Declaração do Fornecedor e para a Marcação de Produtos, no âmbito do
Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – Sinmetro;

Considerando a Portaria Inmetro n.º 01, de 04 de janeiro de 2007, que aprova o Regulamento
Geral de Declaração da Conformidade do Fornecedor;

Considerando a necessidade de atualização dos requisitos técnicos para avaliar a conformidade


das empresas que realizam os serviços de inspeção técnica e manutenção de primeiro, segundo e
terceiro níveis em extintores de incêndio de fabricação nacional ou importados, para comercialização
no mercado brasileiro, resolve baixar as seguintes disposições:

Art. 1º Aprovar a revisão do Regulamento Técnico da Qualidade para os Serviços de Inspeção


Técnica e Manutenção de Extintores de Incêndio, disponibilizado no sitio www.inmetro.gov.br ou no
endereço abaixo:

Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial – Inmetro


Divisão de Programas de Avaliação da Conformidade – Dipac
Rua Santa Alexandrina n.º 416 - 8º andar – Rio Comprido
20261-232 Rio de Janeiro/RJ

Art. 2º Cientificar que a Consulta Pública que originou o Regulamento Técnico da Qualidade ora
aprovados foi divulgada pela Portaria Inmetro n.º xxx, de xx de xxxxxx de xxxx, publicada no Diário
Oficial da União – DOU de xx de xxx de xxxxxxxx, seção xx, página xx.

Art. 3º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação no Diário Oficial da União.

JOÃO ALZIRO HERZ DA JORNADA


ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009
REGULAMENTO TÉCNICO DA QUALIDADE PARA OS SERVIÇOS DE
INSPEÇÃO TÉCNICA E MANUTENÇÃO DE EXTINTOR DE INCÊNDIO.

1 OBJETIVO
Estabelecer os requisitos técnicos para os serviços de inspeção técnica e manutenção de primeiro,
segundo e terceiro níveis em extintores de incêndio, aos quais as empresas que realizam esses
serviços devem atender, visando propiciar segurança e desempenho adequado ao produto no
momento de sua utilização.

2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
ABNT NBR 12962:1998 Inspeção, manutenção e recarga em extintores de incêndio.
ABNT NBR 13485:1999 Manutenção de Terceiro Nível (Vistoria) em extintores de incêndio –
Procedimento
ABNT NBR 5770:1984 Determinação do grau de enferrujamento de superfícies pintadas
ABNT NBR 9654:1997 Indicador de pressão para extintores de incêndio – Especificação
ABNT NBR 9695:2006 Pó para extinção de incêndio – Especificação
ABNT NBR 10721:2005 Extintores de incêndio com carga de pó para extinção de incêndio –
Especificação
ABNT NBR 11715:2003 Extintores de incêndio com carga d’água – Especificação
ABNT NBR 11716:2006 Extintores de incêndio com carga de dióxido de carbono –
Especificação
ABNT NBR 11751:2003 Extintores de incêndio com carga para espuma mecânica –
Especificação
ABNT NBR 11762:2001 Extintores de incêndio portáteis com carga de halogenados –
Especificação
ABNT NBR 12274:2008 Inspeção em cilindros de aço sem costura para gases – Procedimento
ABNT NBR 14105:2006 Manômetros com sensor de elemento elástico - Recomendações de
fabricação de uso
ABNT NBR 13243:1994 Cilindro de aço para gases comprimido – Ensaio hidrostático pelo
método camisa d’água – Método de ensaio.
ABNT NBR 5426:1985 Planos de amostragem e procedimentos na inspeção por atributos.

3 DEFINIÇÕES
Para fins deste RTQ serão adotadas as definições a seguir, complementadas pelas contidas nas
normas descritas no capítulo 2 deste RTQ.

Nota: No caso de conflito entre alguma definição deste RTQ e das normas descritas no capítulo 2
acima, prevalece a definição deste RTQ.

3.1 Agente extintor


Substância utilizada para extinção de fogo.

3.2 Carga nominal de agente extintor


Quantidade ideal de agente extintor para o qual o extintor de incêndio foi projetado, expresso em
volume ou massa.

3.3 Carga real de agente extintor


Quantidade de agente extintor efetivamente contida em um extintor de incêndio, expressa em
volume ou massa.

3.4 Carga nominal de gás expelente


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ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009
Quantidade ideal de gás expelente para o qual o cilindro foi projetado, expressa em pressão ou
volume, para o caso do emprego de nitrogênio ou ar comprimido, ou expressa em massa, para o
caso de dióxido de carbono.

3.5 Carga real de gás expelente


Quantidade de gás expelente efetivamente contido em um cilindro de extintor de incêndio, expressa
em pressão ou volume, para o caso do emprego de nitrogênio ou ar comprimido, ou expresso em
massa, para o caso do emprego de dióxido de carbono.

3.6 Cilindro
Reservatório de pressão, sem costura, utilizado para armazenamento de gases a pressão superior a 3
MPa (30kgf/cm²) a 20º C.

3.7 Componente Original


Aqueles que formam o extintor como originalmente fabricado pelo fabricante do extintor ou que são
reconhecidos por este, em seu manual técnico.

3.8 Condições adversas ou severas


Denominação dada ao ambiente ou condição a qual um extintor de incêndio foi submetido,
caracterizado quando aspectos agressivos atuam no mesmo, de forma isolada ou combinada, como
mudanças bruscas de temperatura, choques térmicos, exposição prolongada a temperaturas
próximas do limite da faixa de operação, umidade do ar elevada, exposição a vapores de agentes
químicos e vibrações, exposição a ambiente salino ou industrial, ou situações em que os extintores
de incêndio estão em áreas externas sem proteção.

3.9 Deformação visível


Alteração das características geométricas verificadas a olho nu.

3.10 Ensaio Hidrostático


Ensaio executado nos componentes do extintor de incêndio submetidos à pressão permanente ou
momentânea, utilizando-se normalmente água como fluido, que tem como principal objetivo avaliar
a resistência do componente a pressões superiores à pressão normal de carregamento ou pressão de
trabalho do extintor.

3.11 Ensaio pneumático


Aquele executado em alguns componentes do extintor de incêndio sujeitos à pressão permanente ou
momentânea, utilizando-se fluido gasoso inerte não inflamável ou ar comprimido, que tem como
objetivo avaliar a estanqueidade e a operacionalidade dos mesmos.

3.12 Expansão permanente percentual


Valor percentual da relação entre a expansão permanente e a expansão total.

3.13 Expansão permanente (EP)


Acréscimo de volume do cilindro do extintor de incêndio, medido após a variação da pressão
interna, da pressão de ensaio até a pressão atmosférica, no ensaio hidrostático.

3.14 Expansão total (ET)


Acréscimo do volume do cilindro, quando submetido à variação da pressão interna, desde a pressão
atmosférica ambiente até a pressão de ensaio.

3.15 Extintor de alta pressão


Aquele cuja pressão de serviço ultrapassa 3 MPa (30kgf/cm²) a 20º C.

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ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009
3.16 Extintor de baixa pressão
Aquele cuja a pressão normal de carregamento não supera 3MPa (30kgf/cm²).

3.17 Extintor de dióxido de carbono com carga comum


Extintor de incêndio carregado com carga efetuada com fator de enchimento máximo de 680 g/l,
aplicável à faixa de temperatura de operação do extintor compreendida entre 0º C e 45º C.

3.18 Extintor de dióxido de carbono com carga para alta temperatura


Extintor de incêndio carregado com carga efetuada com fator de enchimento de 90% da carga
comum, aplicável à faixa de operação do extintor compreendida entre 0º C e 55º C.

3.19 Extintor de dióxido de carbono com carga para baixa temperatura


Extintor de incêndio carregado com carga comum pressurizada com nitrogênio, aplicada às
temperaturas de operação inferiores a 0º C.

3.20 Extintor de incêndio


Equipamento móvel, de acionamento manual, normalizado, portátil ou sobre rodas, constituído de
recipiente ou cilindro, componentes, contendo agente extintor e podendo conter gás expelente,
destinado a combater princípios de incêndio.

3.21 Extintor de incêndio portátil


Extintor de incêndio que pode ser transportado manualmente, sendo que sua massa total não deve
ultrapassar 20kg.

Nota: Para extintores de CO2 fabricados até 1997 de acordo com a normas ABNT NBR 11716, a
massa total do extintor de incêndio portátil não deve ultrapassar 25 Kg.

3.22 Extintor de incêndio de pressurização direta


Extintor de incêndio que está sob pressurização permanente e que se caracteriza pelo emprego de
somente um recipiente ou cilindro para armazenar o agente extintor e o gás expelente.

3.23 Extintor de incêndio de pressurização indireta


Extintor de incêndio que deve ser pressurizado por ocasião do uso e que se caracteriza pelo
emprego de um recipiente para o agente extintor e de um cilindro, à parte, para o gás expelente.

3.24 Extintor de incêndio sobre rodas


Extintor de incêndio não portátil, ou seja, cuja massa total ultrapasse 20kg, montado sobre
dispositivo dotado de rodas, observado a Nota do item 3.21.

3.25 Fator de enchimento


Relação existente entre a massa de dióxido de carbono (CO2) e o volume hidráulico total do
cilindro, expressa em gramas por litro.

3.26 Gás expelente


Gás não inflamável, comprimido, utilizado para pressurizar o extintor de incêndio com a finalidade
de expelir o agente extintor.

3.27 Inspeção técnica


Exame periódico, cuja execução requer profissional capacitado com vínculo empregatício com
empresa registrada no âmbito do SBAC, que se realiza no extintor de incêndio por empresa
registrada no âmbito do SBAC, sem a desmontagem do equipamento, com a finalidade de verificar
se este permanece em condições de operação no tocante aos seus aspectos externos e que serve para
definir o nível de manutenção a ser executado nesse extintor, caso necessário.
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ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009

3.28 Lacre
Dispositivo ou meio que permita a identificação imediata da violação do extintor de incêndio ou
alguns dos seus componentes.

3.29 Manutenção
Serviço de caráter preventivo e/ou corretivo cuja execução requer profissional capacitado com
vínculo empregatício com empresa registrada no âmbito do SBAC, ferramental, equipamentos e
local apropriados, realizado, obrigatoriamente, por empresa registrada no âmbito do SBAC,
compreendendo o exame completo do extintor de incêndio, com a finalidade de manter suas
condições de operação, de forma a proporcionar confiança de que o extintor de incêndio estará apto
a funcionar com segurança e de desempenho adequados ao combate de princípios de incêndio.
A manutenção é requerida sempre após a utilização do extintor de incêndio, quando indicado por
uma inspeção técnica ou de acordo com a freqüência prevista neste documento, incluindo qualquer
reparo ou substituição que seja necessário, podendo, ainda, envolver a necessidade de recarga e/ou
ensaio hidrostático.

3.29.1 Manutenção de primeiro nível


Manutenção de caráter corretivo, geralmente efetuada no ato da inspeção técnica, que pode ser
realizada no local onde o extintor de incêndio está instalado, não havendo necessidade de remoção
para a empresa registrada.

3.29.2 Manutenção de segundo nível


Manutenção de caráter preventivo e corretivo que requer execução de serviços com equipamento e
local apropriados, isto é, na empresa registrada.

3.29.3 Manutenção de terceiro nível ou vistoria


Manutenção onde se aplica um processo de revisão total do extintor de incêndio, incluindo a
execução de ensaios hidrostáticos, na empresa registrada.

3.30 Modelo de extintor de incêndio


Denominação da união das características únicas de um extintor de incêndio quanto ao desempenho,
dimensões funcionais, capacidade nominal de agente extintor, materiais, processos e demais
requisitos normativos.

3.31 Pressão normal de carregamento (PNC)


Definida em função do enquadramento em um dos subitens abaixo:

3.31.1 PNC para Extintores de pressurização direta


Pressão com a qual o extintor de incêndio carregado com sua carga nominal de agente extintor deve
ser pressurizado de maneira a permitir seu funcionamento adequado, dentro da faixa de temperatura
de operação a que se destina.

3.31.2 PNC para Extintores de pressurização indireta


Máxima pressão desenvolvida pelo extintor de incêndio operado, com saída fechada, estando este
carregado com sua carga nominal de agente extintor e gás expelente.

3.32 Ponto gás


Momento de descarga do extintor de incêndio, onde o fluxo de descarga transforma-se de neve
carbônica (gelo seco) para a forma unicamente gasosa, com alteração visual e do ruído da descarga.

3.33 Pressão de serviço


Pressão de referência marcada no cilindro do extintor de incêndio.
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ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009

3.34 Princípio de incêndio


Período inicial da queima de materiais, compostos químicos ou equipamentos, enquanto o incêndio
é incipiente.

3.35 Recarga
Reposição ou substituição da carga nominal de agente extintor e/ou gás expelente. Envasamento do
extintor de incêndio com base na carga nominal de agente extintor especificada, respeitando as
tolerâncias de carga e, quando aplicável, incluindo a reposição de gás expelente, sendo esta uma das
etapas da manutenção de segundo e terceiro níveis.

3.36 Recipiente
Reservatório utilizado para o armazenamento dos agentes extintores dos extintores de incêndio de
baixa pressão, isto é, cuja pressão normal de carregamento é menor que 30 kgf/cm² a 20º C.

3.37 Requisitos de Avaliação da Conformidade – RAC


Documento que contém regras específicas e estabelece tratamento sistêmico à avaliação da
conformidade de produtos, processos, serviços, pessoas ou sistemas de gestão da qualidade, de
forma a propiciar adequado grau de confiança em relação aos requisitos estabelecidos em Normas
ou RTQ.

3.38 Regulamento Técnico da Qualidade – RTQ


Documento que define os requisitos técnicos que o produto, processo, serviço, pessoa ou sistema de
gestão da qualidade deve atender. Para fins deste RTQ, é o documento que define os requisitos
técnicos do serviço de inspeção técnica e manutenção de extintores de incêndio, que as empresas
que realizam esse serviço devem atender.

3.39 Responsável Operacional


Profissional formalmente vinculado com a empresa solicitante de registro ou já registrada segundo
este RTQ, devidamente qualificado e capacitado para responder operacionalmente pelas atividades
de inspeção técnica e manutenção de extintores de incêndio.

3.40 Tipo de extintor de incêndio


Classificação de um extintor de incêndio segundo o tipo do agente extintor contido no seu interior.
Ex: pó para extinção de incêndio BC, pó para extinção de incêndio ABC, água, espuma mecânica,
dióxido de carbono (CO2), halogenados, etc.

3.41 Tubo Sifão


Tubo fabricado em material não-ferroso, compatível com o dióxido de carbono (CO2) e que é
utilizado como conduto do agente extintor contido no recipiente dos extintores de incêndio até a
válvula de descarga, quando esta é acionada.

4 CONDIÇÕES GERAIS
a) Os serviços de inspeção técnica e manutenção de extintores de incêndio devem ser realizados de
acordo com os requisitos da norma ABNT NBR 12962:1998, complementados pelos requisitos
estabelecidos neste RTQ. Em caso de discordância, prevalecerão os requisitos deste RTQ;
b) Quando da realização dos serviços de manutenção de 2º e 3 º níveis, os extintores de incêndio e
seus componentes devem ser submetidos aos ensaios de verificação de vazamento, em
conformidade com as normas de referência específicas;
c) Quando a inspeção técnica e a manutenção do extintor de incêndio demandar a substituição de
qualquer componente, esse componente deve atender ao especificado no Manual Técnico do

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ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009
Fabricante, observado o estabelecido no item 4.2.3.1 “o” deste RTQ, e a Norma Técnica
aplicável. Especificamente, em relação ao pó para extinção de incêndio e indicador de pressão,
os mesmos devem atender, além do Manual Técnico do Fabricante, respectivamente, à Portaria
Inmetro n.º 418, de 22 de novembro de 2007 e aos Requisitos de Avaliação da Conformidade
(RAC), do Inmetro, aplicáveis ao indicador de pressão para extintores, quando houver.

4.1 Inspeção técnica


A Inspeção Técnica serve para definir o nível de manutenção a ser efetuado, e deve ser realizada
somente por empresa de serviços de inspeção técnica e manutenção de extintor de incêndio
registrada no SBAC, por meio de profissionais capacitados que possuam vínculo empregatício com
essa empresa, devidamente comprovado.

4.1.1 Na inspeção técnica deve-se verificar:


a) As condições do ambiente a que está exposto o extintor de incêndio, quando aplicável.
b) Identificação do fabricante do extintor de incêndio;
c) As condições de lacração, de modo a evidenciar a inviolabilidade do extintor de incêndio,
verificando se o lacre tem possibilidade de ruptura quando da utilização;
d) A data da última manutenção e do último ensaio hidrostático, os prazos limites para execução
dos próximos serviços, a validade dos mesmos e se são mantidas as condições que preservem a
garantia dada aos serviços;
e) O quadro de instruções, legível e adequado ao tipo e modelo do extintor de incêndio, e à faixa de
operação indicada;
f) Os aspectos dos conjuntos roscados;
g) O conjunto de rodagem e transporte;
h) As condições aparentes da mangueira de descarga, punho e difusor, quando for o caso;
i) O corpo do extintor de incêndio e seus componentes aparentes, quanto à presença de sinais de
corrosão e outros danos;
j) O ponteiro do indicador de pressão na faixa de operação;
k) A existência de todos os componentes aparentes;
l) A desobstrução do orifício de descarga;
m) No caso do extintor de incêndio com carga de dióxido de carbono (CO2), os registros da massa
do extintor de incêndio completo com carga (PC), da massa do extintor vazio (PV) indicados na
válvula.
n) No caso do extintor de incêndio com carga de dióxido de carbono (CO2), a carga real de gás é
realizada por meio da verificação da massa (pesagem), comparando com o valor indicado na
válvula de descarga;
o) No caso dos cilindros para gás expelente (ampola) com carga de dióxido de carbono (CO2), a
carga real de gás é realizada por meio da verificação da massa (pesagem), comparando com o valor
indicado em sua válvula de descarga, ou por meio da verificação da pressão, no caso dos cilindros
para gás expelente (ampola) com carga de gás permanente (por exemplo, nitrogênio).

4.1.2 Ao se notar alguma irregularidade nas verificações expressas no item 4.1.1, o extintor de
incêndio deverá ser imediatamente submetido à manutenção, exceto quanto à alínea “a”, podendo
ainda indicar a necessidade da realização de recarga ou de ensaio hidrostático.

4.1.3 A freqüência da inspeção técnica é de seis meses para extintores de incêndio com carga de
dióxido de carbono (CO2) e cilindros para o gás expelente, e de doze meses para os demais
extintores.

4.1.3.1 Quando algum cliente se recusar a aceitar a realização da inspeção técnica, a empresa
registrada deverá obter uma declaração por escrito e assinada desse cliente, onde ele informe que
tem ciência dos riscos advindos da recusa à inspeção técnica no prazo estipulado, e que se
responsabiliza pelas eventuais conseqüências, utilizando o padrão mostrado no Anexo G.
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ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009

4.1.3.2 Recomenda-se maior freqüência de inspeção técnica nos extintores de incêndio que estejam
sujeitos a intempéries e/ou condições adversas ou severas.

4.1.4 O relatório de inspeção técnica, deve conter, no mínimo, as seguintes informações:


a) Data da inspeção técnica e identificação da empresa executante;
b) Identificação do extintor de incêndio;
c) Localização do extintor de incêndio;
d) Conferência por pesagem, da carga de cilindro do extintor incêndio carregado com dióxido de
carbono (CO2);
e) Registros das não-conformidades e determinação do nível de manutenção a ser executado no
extintor de incêndio.

4.2 Manutenção

4.2.1 Condições Gerais

4.2.1.1 Deve ser realizada somente por profissionais capacitados e com vínculo
empregatício com a empresa de serviços de inspeção técnica e manutenção de extintor
de incêndio, devidamente comprovados.

4.2.1.2 O nível de manutenção deve ser definido em função da situação encontrada na inspeção
técnica, de acordo com a Tabela 1 que se segue:

Tabela 1

Níveis de Manutenção Situações


1 Quadro de instruções ilegível ou inexistente.
1 ou 2 Inexistência de algum componente.
Mangueira de descarga apresentando danos, deformação ou
1 ressecamento.
Lacre(s) violado(s)
Anel de Identificação Externa violado
Vencimento do período especificado para freqüência da manutenção de
2 segundo nível;
Extintor de incêndio parcial ou totalmente descarregado;
Mangotinho, mangueira de descarga ou bocal de descarga, quando
houver, apresentando entupimento que não seja possível reparar na
inspeção.
Defeito nos sistemas de rodagem, transporte ou acionamento.
Corrosão, danos térmicos e/ou mecânicos no recipiente, e/ou em partes
que possam ser submetidas à pressão momentânea ou estejam
submetidas à pressão permanente e/ou em partes externas contendo
3 mecanismo ou sistema de acionamento mecânico;
Data do último ensaio hidrostático igual ou superior a cinco anos;
Inexistência da data do último ensaio hidrostático.

4.2.1.3 Ficam impedidos de serem submetidos à manutenção os recipientes dos extintores de


incêndio de baixa pressão, os cilindros dos extintores de incêndio de alta pressão e os cilindros para
o gás expelente que não possuam as seguintes marcações à punção:
- Identificação do fabricante;
- Número do recipiente ou cilindro;
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ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009
- Data de fabricação;
- Norma de fabricação;
- Código de projeto (para os extintores com fabricação a partir de 2005)

4.2.1.3.1 Caso os extintores não possuam qualquer um dos itens acima, o recipiente ou cilindro deve
ser condenado e colocado fora de uso. Além disso, com a permissão do proprietário, devem ser
destruídos.

4.2.1.4 Fica impedida a realização de manutenção de extintores de incêndio cujos componentes não
estejam disponíveis no mercado, o que implicaria na perda da garantia de funcionalidade do
extintor. Não são permitidas adaptações. Estes extintores de incêndio deverão ser condenados, não
sendo permitido seu retorno para operação do público em geral.

4.2.1.5 Não devem ser realizadas quaisquer marcações na linha de transição da parte cilíndrica para
a calota ou base dos cilindros dos extintores de incêndio, bem como na parte cilíndrica dos mesmos.
As marcações devem ser realizadas somente na calota.

4.2.1.5.1 Cilindros com marcações realizadas à punção em sua área cilíndrica devem ser
condenados e, com a permissão de seus donos, destruídos.

4.2.1.5.2 O local das marcações dos recipientes é aquele definido nas normas de fabricação dos
extintores, definidas no capítulo 2 deste RTQ.

4.2.2 Manutenção de primeiro nível

4.2.2.1 A manutenção de primeiro nível, por consistir em procedimento de caráter corretivo,


envolvendo componentes não sujeitos à pressão permanente, pode ser executada, sempre que for
requerida por uma inspeção técnica, no local onde o extintor de incêndio se encontra instalado,
desde que não haja justificativa para a remoção do extintor de incêndio para a oficina da empresa
prestadora do serviço.

4.2.2.2 A manutenção de primeiro nível consiste em:


a) Limpeza dos componentes aparentes;
b) Reaperto de componentes roscados que não estejam submetidos à pressão;
c) Colocação do quadro de instruções, quando necessário, nos termos do Anexo “C”;
d) Substituição ou colocação de componentes que não sejam submetidos à pressão, conforme
Anexo B.

4.2.3 Manutenção de segundo nível

4.2.3.1 A manutenção de segundo nível do extintor de incêndio deve ser realizada adotando-se os
seguintes procedimentos:
a) Desmontagem completa do extintor de incêndio;
b) Verificação da necessidade do recipiente ou cilindro de extintor de incêndio ser submetido ao
ensaio hidrostático;
c) Limpeza de todos os componentes e desobstrução (limpeza interna) dos componentes sujeitos a
entupimento;
d) Inspeção visual das roscas dos componentes removíveis e verificação dimensional para as roscas
cônicas dos cilindros para extintores de incêndio com carga de dióxido de carbono (CO2) e
cilindros para gases expelentes, conforme Anexo A;
e) Inspeção das partes internas e externas, quanto à existência de danos ou corrosão;

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ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009
f) Regulagem da válvula de alívio, para extintores de pressurização indireta, conforme item 7.10
deste RTQ, de forma que o alívio de pressão se inicie entre 1,2 e 1,5 vezes a pressão normal de
carregamento;
g) Regulagem estática do regulador de pressão pertencente ao extintor de incêndio de pressurização
indireta, conforme item 7.11 deste RTQ, de forma que permita a pressurização do recipiente para
o agente extintor até atingir uma pressão estática de 1,4 MPa (14kgf/cm²);
h) Verificação do indicador de pressão, conforme previsto nos subitens 7.8.4 e 7.8.5 deste RTQ, o
qual não poderá apresentar vazamento e deverá indicar marcação correta quanto à faixa de
operação;
i) Exame visual dos componentes de materiais plásticos, com auxílio de lupa, os quais não podem
apresentar rachaduras ou fissuras;
j) Verificação do tubo sifão quanto ao comprimento, (que deve ser o definido nos Manuais
Técnicos do Fabricantes ou, quando não houver, estabelecido por meio de dispositivo que meça
a profundidade do cilindro do gargalo ao fundo interno), integridade da rosca, existência de
chanfro e demais características que possam otimizar o desempenho do extintor de incêndio;
j.1) Para extintores de incêndio com carga de Dióxido de Carbono não especificados em manuais
dos fabricantes, a empresa de manutenção pode, a seu critério, utilizar tubos sifões de alumínio
em substituição aos tubos de plástico.
j.2) A empresa registrada deve, para cada remessa de tubo sifão plástico adquirido, submeter
uma amostra dessa remessa ao ensaio de compatibilidade com o Dióxido de Carbono e registrar
esse ensaio, antes da utilizá-los nos extintores, utilizando a metodologia descrita na norma
ABNT NBR 11716:2006. A aprovação do tubo-sifão ensaiado está condicionada ao:
- não aparecimento de bolhas ou fissuras em sua superfície;
- não ovalizações e/ou deformações aparentes ao longo do comprimento.

Nota: Este ensaio pode ser realizado em um laboratório de terceira parte ou em sua própria
empresa.

k) Avaliação de todos os componentes do extintor de incêndio, realização dos ensaios pneumáticos


nos componentes definidos neste RTQ, podendo acarretar na realização de todos os ensaios e na
substituição dos componentes que não atendam as especificações técnicas;
l) Verificação da condutividade elétrica da mangueira de descarga, conforme ensaio previsto em
7.9.2;
m) Fixação dos componentes roscados com aperto adequado, sendo que para a válvula de descarga,
bujão de segurança, tampa e mangueira devem ser adotadas as recomendações constantes no
Anexo B;
n) Substituição do quadro de instruções, conforme prescrições apresentadas no Anexo C, adequado
ao tipo e modelo do extintor de incêndio;
o) Montagem do extintor de incêndio com os componentes compatíveis previamente verificados e
aprovados, ou com componentes substituídos novos que atendam às normas e requisitos técnicos
aplicáveis. Quando o extintor de incêndio constar do manual técnico do fabricante deve-se usar
os componentes originais ou como especificados no Manual Técnico do fabricante.
Especificamente para o pó para extinção de incêndio, deve ser utilizado somente aqueles
recomendados pelo fabricante do extintor de incêndio e em conformidade ao item “4 c” deste
RTQ.
p) Execução de recarga e pressurização do extintor de incêndio;
q) Colocação do anel de identificação da manutenção, que deve atender ao disposto no Anexo D;
r) Realização do ensaio de vazamento, conforme descrito no item 7.6 deste RTQ;
s) Colocação da trava e lacre;
t) Fixação do Selo de Identificação da Conformidade;
u) Fixação da etiqueta auto-adesiva contendo declaração e condições da garantia.
v) Defeito no sistema de rodagem, na alça de transporte ou acionamento, desde que estes
constituam parte integrante de componentes sujeitos à pressão permanente ou momentânea;
________________________________________________________________________________________________
9
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009
x) Repintura, quando necessário, deve atender ao prescrito no item 4.2.3.1.1.

4.2.3.1.1 Os recipientes e os cilindros dos extintores de incêndio devem ser pintados na cor
vermelha, padrão Munsell 5 R 4/14.

4.2.3.1.2 Opcionalmente, para os recipientes dos extintores de pó para extinção de incêndio, pode-
se pintar uma faixa horizontal circunferencial, de largura entre 5 e 10% da altura total do recipiente,
na parte cilíndrica superior ou pintar totalmente a calota superior, na cor branca.

4.2.3.1.3 Opcionalmente, para os recipientes dos extintores de halogenados, pode-se pintar uma
faixa horizontal circunferencial, de largura entre 5 e 10% da altura total do recipiente, na parte
cilíndrica superior ou pintar totalmente a calota superior, na cor cinza.

Nota: É permitido a fabricação de recipientes para carga de água, de espuma ou de pó para


extinção de incêndio em aço inox. Estes extintores não devem ser pintados.

4.2.3.2 No Relatório da manutenção de segundo nível deve conter, no mínimo, as seguintes


informações:
a) A identificação do cliente: nome, endereço, telefone;

Nota: Para extintores de incêndio manutenidos para pessoa física, é opcional a identificação do
endereço. Nesse caso, o registro de manutenção deve evidenciar que os extintores foram
manutenidos para o próprio consumo deste cliente, relatando poucas unidades de extintores. Caso
contrário, a empresa de manutenção deve identificar o cliente final por meio de Nota Fiscal.

b) Identificação do recipiente/cilindro (norma, número de série, carga nominal do agente extintor e,


quando aplicável, código de projeto e capacidade extintora);
c) Marca e ano de fabricação do recipiente/extintor e do último ensaio hidrostático, quando houver;
d) A Massa do extintor de incêndio de Dióxido de Carbono completo descarregado;
e) A Massa do cilindro de Dióxido de Carbono completo descarregado, utilizado como gás
expelente (ampola);
f) Identificação dos componentes ensaiados;
g) Resultados dos ensaios de cada componente ensaiado;
h) Pressão dos ensaios realizados;
i) Discriminação dos componentes novos que substituiram outros reprovados, quando aplicável;
j) Data e identificação (nome e visto) do executor de cada ensaio;
k) Assinatura do responsável operacional;
l) Número do Selo de Identificação da Conformidade individualizado para cada extintor.

4.2.3.2.1 O Relatório referido em 4.2.3.2 deverá ser preenchido manualmente, na ocasião da


realização dos ensaios, devendo este ser arquivado por um período mínimo de 5 (cinco) anos. A
empresa deve emitir uma cópia para entrega ao cliente.

Nota: Fica a critério da empresa a reprodução digital do Relatório, para a entrega ao cliente.

4.2.3.3 Para o caso do extintor de incêndio com carga de dióxido de carbono (CO2) ou cilindro de
gás expelente, devem ser efetuadas, na válvula, de acordo com o item 4.2.4.13, a marcação da
massa do extintor de incêndio completo com carga, mangueira, punho e difusor (PC) e da massa do
extintor de incêndio completo descarregado (PV);

Nota: A empresa de manutenção deve checar se o PC e PV estão corretos. Caso não, deverá corrigir
esses dados, procedendo conforme item 4.2.4.13.

________________________________________________________________________________________________
10
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009
4.2.3.3.1 Nos cilindros de extintores de incêndio cujo volume hidráulico não comporte a capacidade
de carga de dióxido de carbono (CO2), deve ser anotada no cilindro, à punção, a expressão
“condenado”, juntamente com a identificação da empresa executante. Com a permissão formal do
proprietário, devem ser destruídos.

4.2.3.4 Não é permitido a recarga utilizando-se ar comprimido como gás expelente.

4.2.3.5 A manutenção de segundo nível deverá ser executada de acordo com as periodicidades
estabelecidas na Tabela 1 deste RTQ ou, no mínimo, a cada 12 meses. Porém, quando o extintor de
incêndio estiver submetido a condições adversas ou severas, ou ainda se for indicado por uma
inspeção técnica, o intervalo de manutenção pode ser reduzido.

4.2.3.5.1 A redução das periodicidades tabeladas para o mínimo de 12 meses (ou ainda menos, se
for indicado por uma inspeção técnica) deve ser justificada tecnicamente. Esta justificativa deve ser
registrada.

Tabela 1 – Periodicidade das manutenções

Extintor Última manutenção executada Última manutenção executada


pela mesma empresa por outra empresa
Extintores com carga d’água 12 meses 12 meses
Extintores com carga de espuma
12 meses 12 meses
mecânica
Extintores com carga de CO2 60 meses 12 meses
Extintores com carga de
60 meses 12 meses
halogenado
Extintores com carga de pó para
extinção de incêndio BC de 24 meses 12 meses
pressurização direta
Extintores com carga de pó para
extinção de incêndio ABC de 36 meses 12 meses
pressurização direta
Extintores de Pressurização
12 meses 12 meses
Indireta

4.2.3.6 Independente do prazo adotado, para os extintores com carga de Dióxido de Carbono,
quando houver perda superior a 10% da carga nominal declarada, a manutenção de segundo nível
deve necessariamente ser efetuada.

4.2.3.7 Não será aceita válvula de extintor de incêndio de CO2 com diâmetro inferior a 25 mm,
devendo, neste caso, o extintor de incêndio ser inutilizado.

4.2.3.8 Na recarga de extintor de incêndio não são permitidas substituições do tipo de agente
extintor ou do gás expelente, exceto quando este for ar comprimido, especificado na norma gravada
no extintor de incêndio, nem a alteração das pressões ou quantidades indicadas no recipiente ou
cilindro.

4.2.4 Manutenção de terceiro nível

4.2.4.1 A manutenção de terceiro nível inclui todos os procedimentos aplicáveis à manutenção de


segundo nível previstos neste RTQ e, adicionalmente, o que se segue:
________________________________________________________________________________________________
11
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009

a) Identificação do ensaio hidrostático conforme previsto no item 4.2.4.2 deste RTQ;


b) Execução do ensaio hidrostático dos recipientes e cilindros destinados ao agente extintor e ao gás
expelente (quando houver), segundo o método de ensaio descrito nos itens 7.4 ou 7.5, deste RTQ,
conforme o caso;
c) Decapagem parcial ou total do recipiente;
d) Decapagem total do cilindro;
c) Pintura do recipiente ou cilindro;
d) Determinação da capacidade volumétrica, conforme previsto no item 7.7;
e) Substituição do conjunto de segurança da válvula de descarga dos extintores de incêndio de CO2
ou cilindros para o gás expelente (disco, arruela e bujão), posteriormente ao ensaio hidrostático na
válvula de descarga.
f) Verificação da válvula de descarga, conforme ensaio descrito no item 7.9.3;
g) Verificação da mangueira de descarga, conforme ensaios descritos nos itens 7.9.1 e 7.9.2;

4.2.4.1.1 Não é permitida a recarga utilizando-se ar comprimido como gás expelente.

4.2.4.2 Todos os recipientes e cilindros de extintores de incêndio devem ser submetidos ao ensaio
hidrostático em um intervalo máximo de 5 (cinco) anos, contados a partir de sua data de fabricação
ou da realização do último ensaio hidrostático ou na falta de identificação do último ensaio
hidrostático ou, ainda, quando apresentarem qualquer uma das situações previstas a seguir:
a) Corrosão maior que grau F1, definido na norma ABNT NBR 5770, no recipiente, cilindro ou nas
partes que possam ser submetidas à pressão momentânea ou que estejam submetidas à pressão
permanente, ou nas partes externas, contendo mecanismo ou sistemas de acionamento mecânico;
b) defeito na alça de transporte ou acionamento, desde que estes constituam parte integrante de
componentes sujeitos à pressão permanente ou momentânea;
c) Submetidos a danos térmicos ou mecânicos;

4.2.4.2.1 A remoção total da pintura dos recipientes, previamente ao ensaio hidrostático, deve ser
realizada sempre que for verificado um dos seguintes eventos:
- corrosão maior que grau F1 definido na norma ABNT NBR 5770;
- empolamento da pintura;
- descontinuidade visual da pintura;
- danos térmicos ou mecânicos

4.2.4.2.2 Para os cilindros, deve-se remover completamente a pintura, para se proceder a avaliação
da perda de massa, definido em 4.2.4.10, 4.2.4.10.1 e 4.2.4.10.2.

4.2.4.3 Quando o extintor estiver identificado como de aplicação marítima, o intervalo máximo para
a submissão ao ensaio hidrostático será o especificado na Norma ABNT NBR 12274:2008. Esta
freqüência poderá ser diminuida em atendimento ao estabelecido em 4.2.4.2.

4.2.4.4 Quando a empresa realizar manutenção em extintores de incêndio durante o ano limite para
a realização do ensaio hidrostático, a empresa deve obrigatoriamente realizar, também, o ensaio
hidrostático nestes extintores de incêndio conforme descrito no subitem 4.2.4.1.

4.2.4.5 Fica impedida a realização de ensaio hidrostático de extintores de incêndio cujos


componentes não estejam disponíveis no mercado, o que implicaria na perda da garantia de
funcionalidade. Não são permitidas adaptações. Estes extintores de incêndio deverão ser
condenados, não sendo permitido seu retorno para operação.

________________________________________________________________________________________________
12
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009
4.2.4.6 Durante o período em que o corpo-de-prova estiver submetido à pressão (1 minuto), não
deve apresentar vazamento ou queda de pressão máxima admissível de 0,1 MPa (1kgf/cm²) no
manômetro da aparelhagem e, ao se retirar a pressão, não deve apresentar deformação visível.

4.2.4.7 Para os cilindros de gases a alta pressão, a expansão permanente percentual não deve
exceder a 10% (dez por cento) da expansão total durante o ensaio previsto no subitem 7.5, devendo
ser adotada a seguinte equação:
EP (%) = ____EP___ x 100
ET
Na qual:

EP (%) é a expansão permanente percentual;


EP é a expansão permanente, em centímetros cúbicos ou mililitros, e;
ET é a expansão total, em centímetros cúbicos ou mililitros.

4.2.4.8 Nos extintores de incêndio que não atendam o disposto no item 4.2.5.5, bem como nos
cilindros dos extintores de incêndio de alta pressão e cilindros destinados ao armazenamento de
gases expelentes que não atendam o disposto no item 4.2.4.7, ou ainda naqueles que não atendam o
disposto nos itens 4.2.4.6, deve ser anotada no recipiente ou cilindro, à punção, a expressão
“condenado”, juntamente com a identificação da empresa executante. Com a permissão formal do
proprietário, devem ser destruídos.

4.2.4.9 Antes de ser ensaiado deve receber a identificação do ensaio hidrostático sendo marcado em
baixo relevo nos recipientes e cilindros, contendo as seguintes informações:
a) Ano da execução do ensaio hidrostático;
b) Logotipo ou marca da empresa prestadora do serviço;
c) O termo “EH”, de ensaio hidrostático

Nota: A marcação deve respeitar a sequencia aqui estabelecida (ano – logotipo – EH).

4.2.4.9.1 As letras e números devem possuir altura mínima de 5mm e a identificação deve ser,
opcionalmente, sobrepintada em cor contrastante com a do corpo do recipiente ou cilindro do
extintor.

4.2.4.9.2 As marcações em baixo relevo sobre o cilindro devem ser feitas à punção. As marcações
em baixo relevo para os recipientes não devem ser feitos à punção; neste caso, a marcação deve se
dar por instrumento pneumático conforme especificado abaixo, combinado a um gabarito que
garanta a padronização da grafia em caixa alta.

Especificação: lápis/caneta de gravação pneumática, provido de ponteira de metal duro para


gravação por impacto.

Nota: Excepcionalmente, é admitido a marcação à punção sobre os recipientes, se estas forem


feitas por máquinas de marcação que não deformem o recipiente.

4.2.4.10 O Relatório da manutenção de terceiro nível deve conter, além das informações
estabelecidas em 4.2.3.2, as seguintes informações:
a) Perda de massa, para os cilindros que possuam marcação de sua tara;
b) Expansão total, permanente e permanente percentual dos cilindros ensaiados hidrostaticamente;
a) Resultado do ensaio hidrostático e, se for o caso, o motivo da condenação.

4.2.4.10.1 A determinação da perda de massa, bem como o limite aceitável, está especificado na
norma ABNT ABNT NBR 12274:2008, item 4.8.1.
________________________________________________________________________________________________
13
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009

4.2.4.10.2 Quando a tara não estiver estampada ou quando houver divergência entre a tara marcada
do cilindro e a massa medida, deve-se proceder segundo o descrito na norma ABNT ABNT NBR
12274:2008, itens 4.8.1.1 e 4.8.2.

4.2.4.11 O Relatório referido em 4.2.4.10 deverá ser preenchido manualmente, na ocasião da


realização dos ensaios, devendo este ser arquivado por um período mínimo de 5 (cinco) anos. A
empresa deve emitir uma cópia para entrega ao cliente.

Nota: Fica a critério da empresa a reprodução digital do Relatório, para a entrega ao cliente.

4.2.4.12 Para o caso do extintor de incêndio ou cilindro de gás expelente com carga de dióxido de
carbono (CO2), devem ser efetuadas, em suas respectivas válvulas, de acordo com o item 4.2.4.13, a
marcação da massa do extintor de incêndio completo com carga, mangueira, punho e difusor (peso
cheio) e da massa do extintor de incêndio completo descarregado (peso vazio);

Nota: A empresa de manutenção deve checar se o peso cheio e o peso vazio estão corretos. Caso
não, deverá corrigir esses dados, procedendo conforme o item 4.2.4.13

4.2.4.13 A marcação do peso cheio e do peso vazio nas válvulas referidas em 4.2.4.12, devem ser
efetuadas um dos seguintes meios:
- puncionamento na válvula (válido somente para válvulas novas que não possuam essa marcação);
- marcação à punção sobre chapa metálica de latão, alumínio ou aço inox, que deve ser afixada às
válvulas por meio de adesivo com as seguintes características técnicas, comprovada
documentalmente pelo fornecedor da mesma ou laboratório de ensaio de terceira parte:
a) força de Adesão/Arrancamento: 0,7 N/mm (após 72h de aplicação, mantido em
ambiente a 23 ± 1º C ou superior, e umidade relativa do ar de 50 ± 2%;
b) resistência à umidade;
c) resistência a solventes.
- indicação dos pesos deve se dar até o décimo da unidade “kg”, antecedida das letras PC (para peso
cheio) e PV (para peso vazio).

5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS

5.1 Extintor de incêndio com carga d’água

5.1.1 Para os extintores de incêndio com carga d’água, conforme a norma ABNT NBR 11715:2003,
deve-se atentar para as seguintes orientações:
a) Antes do carregamento, certificar-se de que o recipiente está limpo;
b) A água utilizada na recarga deve ser potável;
c) Carregar o extintor de incêndio somente com seu volume nominal de agente extintor, com
tolerância de 2,0%;
d) Para extintores de incêndio de pressurização direta, pressurizá-los até que eles atinjam a pressão
de trabalho com agente expelente adequado;
e) A válvula de alívio, quando houver, deve ser pneumaticamente calibrada, de forma que o alívio
de pressão se inicie entre 1,2 e 1,5 vezes a pressão normal de carregamento;
f) Quando for utilizado anticongelante, a sua quantidade deve estar contida na carga nominal
declarada no quadro de instruções, não podendo ser inflamável ou dar origem a produtos ou
combinações tóxicos, quando aquecido;
h) Existência de revestimento interno, quando necessário.

________________________________________________________________________________________________
14
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009
5.1.2 A carga real do agente extintor deve corresponder à carga nominal, com uma tolerância de
2%.

5.1.2.1 As cargas de agente extintor aceitáveis são aquelas recomendadas pelas normas de
referência.

5.1.3 O extintor de incêndio deve atender os requisitos de desempenho estabelecidos no Anexo E


quanto à tolerância de carga, tempo de descarga, alcance mínimo do jato e rendimento, segundo os
métodos de ensaio descritos nos itens 7.1, 7.2 e 7.3 deste RTQ.

5.1.4 Para os registros dos ensaios de funcionamento para verificação do desempenho do extintor de
incêndio deve ser utilizada a planilha correspondente, e os resultados obtidos confrontados com os
requisitos de desempenho apresentados no Anexo E deste RTQ.

5.2 Extintor de incêndio com carga para espuma mecânica

5.2.1 Para os extintores de incêndio à base de espuma mecânica, conforme a norma ABNT NBR
11751:2006, deve-se atentar para as seguintes orientações:
a) Antes do carregamento, certificar-se de que o recipiente está limpo;
b) A água utilizada na recarga deve ser potável;
c) Carregar o extintor de incêndio somente com seu volume nominal de agente extintor, com
tolerância de 2%;
d) Para extintores de incêndio de pressurização direta, pressurizá-los até que eles atinjam a pressão
de trabalho com agente expelente adequado;
e) A válvula de alívio, quando houver, deve ser pneumaticamente calibrada, de forma que o alívio
de pressão se inicie entre 1,2 e 1,5 vezes a pressão normal de carregamento;
f) Existência de revestimento interno, quando necessário;

5.2.2 A carga real do agente extintor deve corresponder à indicada no quadro de instruções do
fabricante do extintor de incêndio, se houver, e na ausência desta informação, à carga real de agente
extintor aceitável, conforme estabelecido no item 5.2.1 “c”, respeitada a tolerância de carga total
(água + agente extintor) expressa no Anexo E.

5.2.3 O extintor de incêndio deve atender os requisitos de desempenho estabelecidos no Anexo E


quanto à tolerância de carga, tempo de descarga e rendimento, segundo os métodos de ensaios
descritos nos itens 7.1 e 7.3 deste RTQ.

5.2.4 Para os registros dos ensaios de funcionamento para verificação do desempenho do extintor de
incêndio, deve ser utilizada a planilha correspondente apresentada no Anexo E.

5.3 Extintor de incêndio com carga de pó para extinção de incêndio

5.3.1 Para os extintores de incêndio com carga de pó para extinção de incêndio, conforme a norma
ABNT NBR 10721:2006, deve-se atentar para as seguintes orientações:
a) O agente extintor utilizado na recarga deve estar registrado no Inmetro, em conformidade com o
RAC aprovado pela Portaria Inmetro n.º 418, de 22 de novembro de 2007, e atendendo ao
especificado pelo fabricante do extintor de incêndio. Além disso, deve estar acompanhado do
relatório de ensaios fornecido pelo fabricante/importador, e dentro do prazo de validade;
b) Antes do carregamento, certificar-se de que o recipiente está limpo e seco;
c) Carregar o extintor de incêndio com sua carga nominal de agente extintor, respeitando-se as
seguintes tolerâncias:
i) 5%, para extintores de incêndio com carga nominal de até 2 kg, inclusive;
________________________________________________________________________________________________
15
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009
ii) 3%, para extintores de incêndio com carga nominal acima de 2 kg a 6 kg, inclusive;
iii) 2%, para extintores de incêndio com carga nominal acima de 6 kg.

d) O pó para extinção de incêndio não pode ser secado, por tratar-se de produto termodegradável,
nem peneirado, dada a importância da manutenção da distribuição granulométrica original. Caso
apresente grumos, torrões ou qualquer evidência de absorção de umidade, bem como partículas
estranhas, deve ser substituído.
e) A válvula de alívio, quando houver, deve ser pneumaticamente calibrada, de forma que o alívio
de pressão se inicie entre 1,2 e 1,5 vezes a pressão normal de carregamento;
f) A válvula redutora de pressão, quando houver, deve ser pneumaticamente calibrada à pressão
normal de carregamento do extintor de incêndio;
g) O gás expelente nos extintores de incêndio pressurizados deve ser introduzido no extintor de
incêndio com 0,2% de umidade, no máximo. O gás carbônico dos extintores de incêndio com
cilindro de gás deve ser de grau comercial, livre de água e com pureza mínima de 99,5% na fase
vapor.

5.3.2 Quando não for possível definir ou identificar, inequivocamente, a base de pó para extinção de
incêndio (produto inibidor) com que o extintor de incêndio originalmente foi fabricado, este deve
ser carregado com pó para extinção de incêndio à base de bicarbonato de sódio ou por outro agente
inibidor, indicado com base em parecer formalmente emitido pelo fabricante do extintor de incêndio
para a empresa de serviços de inspeção técnica e manutenção de extintor de incêndio registrada.

5.3.3 As cargas de agente extintor aceitáveis são aquelas recomendadas pelas normas de referência.

5.3.4 Os pós para extinção de incêndio não podem ser misturados quanto à sua origem (fabricante
do pó para extinção de incêndio e lote) e quanto ao produto inibidor, não sendo permitida a
complementação de carga no extintor de incêndio.

5.3.5 Caso a empresa de serviços de inspeção técnica e de manutenção de extintores de incêndio


registrada opte em trabalhar com extintores de pó para extinção de incêndio ABC, deve dispor de
cabine de pó para extinção de incêndio, instrumentos e equipamentos exclusivos para a atividade
fim e utilizar-se do pó para extinção de incêndio recomendado no Manual Técnico do fabricante.

5.3.6 Estes agentes extintores somente poderão ser reutilizados se forem conhecidas,
inequivocamente, a sua procedência (fabricante e produto inibidor) e rastreabilidade, o atendimento
à norma ABNT NBR 9695:2003, não apresentarem aglomerados ou contaminações, e se a empresa
de manutenção possuir sistema de envasamento a vácuo para carga e descarga de pó para extinção
de incêndio.

5.3.6.1 O reaproveitamento do agente extintor deve estar condicionado à observância dos seguintes
requisitos:
a) O extintor de incêndio tenha sido originalmente lacrado de fábrica ou;
b) A última manutenção tenha requerido a abertura do extintor de incêndio e esta tenha sido
realizada pela mesma empresa que está realizando a sua manutenção;
c) A empresa de manutenção possua, relatório de ensaios, fornecido pelo fabricante/importador do
pó para extinção de incêndio a ser reaproveitado;
d) Que o prazo estipulado pela empresa de manutenção, para a próxima recarga, não ultrapasse o
prazo de validade do pó para extinção de incêndio, que deve ser conhecido.

5.3.7 O extintor de incêndio deve atender, aos requisitos de performance estabelecidos no Anexo E
quanto à tolerância de carga, tempo de descarga e rendimento, segundo os métodos de ensaio
descritos nos itens 7.1 e 7.3 deste RTQ.

________________________________________________________________________________________________
16
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009
5.3.8 Para os registros dos ensaios de funcionamento para verificação do desempenho do extintor de
incêndio, deve ser utilizada a planilha correspondente apresentada no Anexo E.

5.4 Extintor de incêndio com carga de dióxido de carbono – CO2

5.4.1 Para extintores de incêndio com carga de dióxido de carbono, conforme a norma ABNT NBR
11716:2006, deve-se atentar para as seguintes orientações:
a) Independente do prazo adotado para os extintores com carga de dióxido de carbono, quando
houver perda superior a 10% da carga nominal declarada, a manutenção de segundo nível deve
necessariamente ser efetuada, observado o descrito em 4.2.3.2 e 4.2.3.2.1.
b) O dióxido de carbono (CO2) utilizado deve ser de grau comercial, livre de água e com pureza
mínima de 99,5% na fase vapor;
c) Carregar o extintor somente com sua massa nominal de agente extintor, com uma tolerância de
carga de 5% para menos;
d) No ato de recarga, deve ser atendida a taxa de enchimento do cilindro, conforme o tipo de carga
definida na norma ABNT NBR 11716;
e) Todo extintor de incêndio deve ser ensaiado para detecção de eventuais vazamentos;
f) Antes do carregamento do agente extintor, deve ser verificado o dispositivo de segurança da
válvula (disco de ruptura), de acordo com as instruções do fabricante;
g) Verificar a colocação correta e adequada do dispositivo anti-recuo “quebra-jato”, principalmente
no caso de substituição da mangueira, ou quanto ao seu dimensionamento em relação ao
alojamento da conexão.
Nota: O dispositivo anti-recuo “quebra-jato” não deve ser colocado na extremidade da
mangueira que vai conectada à válvula.

5.4.2 A determinação da capacidade volumétrica é obrigatória sempre que for requerida a recarga
ou ensaio hidrostático do cilindro, mesmo se houver registro anterior de sua capacidade de carga de
agente extintor e de quem efetuou o registro. Na ausência ou divergência destes dados, ou no caso
de existência de marcações duvidosas, após a determinação da capacidade volumétrica, conforme
item 7.7, deve ser feito o correspondente registro conforme descrito na alínea “c” do subitem 4.2.3.2
deste RTQ.

5.4.3 Os extintores de incêndio com carga para baixa temperatura devem ser pressurizados com
nitrogênio, conforme descrito no Anexo F.

5.4.4 A válvula de descarga deve ser submetida a ensaio de verificação de vazamento, conforme
previsto no item 7.9.4, por ocasião da recarga do extintor de incêndio, não devendo apresentar
ocorrência de bolhas.

5.4.5 A carga real do agente extintor, para carga comum, deve corresponder àquela indicada por
meio de punção na calota superior do cilindro para esta condição, se houver, e na ausência desta
informação, a carga real de agente extintor, para carga comum, deve ser determinada como segue:
a) Determinar o volume hidráulico do cilindro, segundo o método descrito no item 7.7;
b) Multiplicar o volume obtido pelo fator 0,68;
A carga real de agente extintor corresponde ao valor inteiro imediatamente inferior ao valor obtido,
o qual deve ser puncionado na calota superior do cilindro, devendo remeter documento
comprobatório sobre a condição da carga estabelecida ao usuário.

5.4.5.1 A carga nominal de agente extintor para extintor de incêndio com carga para alta ou baixa
temperatura, deve corresponder àquela indicada por meio de punção na calota superior do cilindro
para uma destas condições, se houver. Na ausência desta informação, a carga real de agente
extintor, para alta ou baixa temperatura, deve ser determinada como segue:
a) Determinar o volume hidráulico do cilindro, segundo o método descrito no item 7.7;
________________________________________________________________________________________________
17
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009
b) Multiplicar o valor obtido pelo fator 0,68;
c) Para os extintores de incêndio com carga para alta temperatura, multiplicar o valor encontrado
pelo fator 0,90 ou, para extintores de incêndio com carga para baixa temperatura, multiplicar o
valor resultante pelo fator 0,75 e adotar os critérios expressos no Anexo F, e;
d) Puncionar a carga nominal de agente extintor corresponde ao valor inteiro imediatamente
inferior ao valor obtido, na calota superior do cilindro, devendo remeter documento
comprobatório sobre a condição da carga estabelecida ao usuário.

5.4.6 O extintor de incêndio deve atender a requisitos de desempenho estabelecidos no Anexo E


quanto ao tempo de descarga, rendimento e tolerância de carga, conforme os ensaios descritos nos
itens 7.1 e 7.3. Para os registros dos ensaios de funcionamento para verificação do desempenho do
extintor de incêndio, deve ser utilizada a planilha correspondente apresentada no Anexo E.

5.4.7 O dióxido de carbono (CO2) envasado no extintor de incêndio poderá ser reaproveitado
durante a manutenção do extintor de incêndio quando este ainda não tiver sido submetido a
qualquer tipo de manutenção anterior, ou seja, o dióxido de carbono contido no extintor de incêndio
foi envasado pelo próprio fabricante do extintor de incêndio, ou quando a empresa de inspeção e
manutenção de extintor de incêndio que realizar a manutenção for a mesma que efetuou a anterior.

5.5 Extintor de incêndio portátil com carga de halogenado

5.5.1 Para os extintores de incêndio portáteis com carga de halogenados, conforme a norma ABNT
NBR 11762:2006, deve-se atentar para as seguintes orientações:
a) Estes agentes extintores devem ser substituídos a cada cinco anos ou quando a pressão lida no
indicador de pressão indicar valores fora da faixa de operação;
b) Antes do carregamento com agente extintor, certificar-se de que o recipiente está seco e limpo;
c) Carregar o extintor de incêndio somente com sua massa nominal de agente extintor, com uma
tolerância de carga de -3 %;
d) O gás expelente nos extintores pressurizados deve ser introduzido no extintor com 0,002 % de
umidade, no máximo.

5.5.2 O extintor de incêndio deve atender aos requisitos de performance estabelecidos no Anexo E
quanto à tolerância de carga, tempo de descarga e rendimento segundo os métodos de ensaio
descritos nos itens 7.1 e 7.3. Para os registros dos ensaios de funcionamento para verificação do
desempenho do extintor de incêndio deve ser utilizada a planilha correspondente apresentada no
anexo E.

6 AMOSTRAGEM

6.1 Avaliação do desempenho dos extintores de incêndio


6.1.1 A avaliação do desempenho dos extintores de incêndio é obrigatória e deve ser realizada de
modo a verificar se o extintor de incêndio atende aos requisitos de desempenho estabelecidos neste
documento. Tem, também, a finalidade de avaliar se o serviço de inspeção técnica e manutenção de
extintores de incêndio realizado é capaz de reproduzir os requisitos de desempenho estabelecidos
neste documento.
6.1.2 A avaliação do desempenho dos extintores de incêndio é feita por meio de ensaios de
funcionamento, ocasião em que são avaliados os seguintes aspectos:
a) Tempo de descarga, de acordo com o método de ensaio descrito no item 7.1;
b) Rendimento, de acordo com o método de ensaio descrito no item 7.3;
c) Tolerância de carga, de acordo com o método de ensaio descrito no item 7.3 e;
d) Alcance do jato, quando aplicável, segundo o método de ensaio descrito no item 7.2.
________________________________________________________________________________________________
18
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009
6.1.3 Os resultados obtidos nos ensaios devem ser registrados em planilhas específicas, conforme
modelos apresentados no Anexo E, e devem ser comparados com os parâmetros estabelecidos no
mesmo anexo.

6.1.4 A avaliação de desempenho dos extintores de incêndio deve atender ao seguinte critério: a
empresa registrada deve realizar, no mínimo uma vez por mês, uma autoavaliação dos serviços
realizados, por meio de ensaios de funcionamento. Para realização destes ensaios a empresa deverá
retirar da expedição uma amostra contendo os tipos de extintores de incêndio que tenham passado
por serviços de manutenção, durante aquele período.
6.1.4.1 Essa amostra deve ser tirada do total de todos os tipos de extintores de incêndio
manutenidos no período. Para cada tipo manutenido, a amostragem mínima deve ser:
a) 02 extintores portáteis ou 0,3%, o que for maior;
b) 01 extintor não portátil ou 0,3%, o que for maior;
c) 01 extintor de pressurização indireta ou 0,3%, o que for maior.
6.1.5 A empresa registrada deve:
a) Estabelecer sistemática para a autoavaliação periódica dos ensaios;
b) Designar formalmente o responsável operacional pela execução dos ensaios;
c) Avaliar os resultados;
d) Registrar os resultados, inclusive as não conformidades;
e) Analisar, propor e implementar as ações corretivas.
6.1.6 A empresa de serviços de inspeção técnica e manutenção de extintores de incêndio registrada
deve dispor dos registros dos ensaios de avaliação de desempenho dos extintores de incêndio,
mantidos legíveis, prontamente identificáveis e recuperáveis, por um prazo mínimo de 5 (cinco)
anos.

6.1.7 A empresa de serviços de inspeção técnica e manutenção de extintores de incêndio deve


dispor dos registros de aprovação e reprovação, devidamente preenchidos, contemplando, no
mínimo, número do extintor de incêndio, modelo, tipo, data, resultados obtidos, executor do ensaio
e responsável operacional.

6.2 Ensaios hidrostáticos de recipientes e cilindros


Todos os recipientes e cilindros de extintores de incêndio devem ser ensaiados hidrostaticamente
quando ocorrer algum dos eventos expressos no subitem 4.2.4.2, não sendo admissível qualquer
reprovação, sob pena de ser considerado como reprovado o conjunto de extintor de incêndio. Os
ensaios deverão ser realizados em conformidade com os itens 7.4 ou 7.5 deste RTQ, em função de
se tratar de um extintor de incêndio de baixa ou de alta pressão, respectivamente.

6.3 Ensaio de verificação de vazamento em extintores de incêndio


O ensaio de verificação de vazamento em extintores de incêndio deve ser realizado sempre que o
extintor de incêndio for submetido à manutenção de segundo e terceiro níveis. Os ensaios devem ser
realizados em conformidade com item 7.6, em 100% das peças.

6.4 Ensaios de verificação da resistência de componentes à pressão


Os ensaios de verificação da resistência de componentes à pressão devem ser realizados sempre que
o recipiente ou cilindro do extintor de incêndio for submetido à manutenção de terceiro nível
(ensaio hidrostático).

6.4.1 Os ensaios de verificação da resistência à pressão devem ser realizados na mangueira de


descarga, conforme o exposto nos itens 7.8.1 e 7.9.1, e junto à válvula de descarga, conforme o
________________________________________________________________________________________________
19
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009
exposto nos itens 7.8.2 e 7.9.3 deste RTQ. A reprovação no ensaio implica obrigatoriamente em
condenação do componente defeituoso.
6.4.2 Para os componentes novos, das marcas descritas nos Manuais Técnicos dos Fabricantes, a
empresa de manutenção deve, para cada remessa de componentes recebida, realizar os ensaios sobre
uma amostragem.

6.4.2.1 Para definição da amostragem para realização dos ensaios enunciados em 6.4.2, deve ser
utilizado o plano de amostragem simples–normal, nível geral de inspeção II e nível de qualidade
aceitável (NQA) 1,0, apresentado na norma ABNT NBR 5426:1985.

6.4.2.2 Quando o número de peças reprovadas ultrapassar o número máximo tabelado, toda a
remessa deve ser ensaiada.

6.4.2.3 Os componentes reprovados devem ser rejeitados (condenados).


6.4.3 Quando as marcas dos componentes novos forem diferentes das marcas utilizadas pelos
fabricantes do extintor de incêndio, que vão descritas nos Manuais Técnicos do mesmo, deve ser
testado 100% destes componentes.

6.5 Ensaio de verificação de vazamento de componentes

6.5.1 Os ensaios de verificação de vazamento de componentes devem ser realizados sempre que o
extintor de incêndio for submetido à manutenção de segundo e terceiro níveis, conforme descrito
nos itens 7.8.3, 7.8.4 e 7.9.4. Estas verificações devem ser realizadas em 100% dos componentes.
No caso de reprovação implica obrigatoriamente em condenação do componente defeituoso.
Nota: aqueles componentes novos que estejam com conformidade avaliada no âmbito do SBAC e,
portanto, ostentem o Selo de Identificação da Conformidade, não necessitarão ser submetidos aos
ensaios descritos neste item.
6.5.2 Para os componentes novos, das marcas descritas nos Manuais Técnicos dos Fabricantes, a
empresa de manutenção deve, para cada remessa de componentes recebida, realizar os ensaios sobre
uma amostragem.

6.5.2.1 Para definição da amostragem para realização dos ensaios enunciados em 6.5.2, deve ser
utilizado o plano de amostragem simples–normal, nível geral de inspeção II e nível de qualidade
aceitável (NQA) 1,0, apresentado na norma ABNT NBR 5426:1985.

6.5.2.2 Quando o número de peças reprovadas ultrapassar o número máximo tabelado, toda a
remessa deve ser ensaiada.
6.5.2.3 Os componentes reprovados devem ser rejeitados (condenados).

6.6 Outros ensaios de verificação de componentes


Todos os ensaios descritos abaixo, relativos à verificação de componentes, devem ser realizados
sempre que o extintor de incêndio for submetido à manutenção:
a) Verificação da condutividade elétrica para mangueiras de descarga de extintores de incêndio
com carga de dióxido de carbono (CO2), segundo método de ensaio descrito em 7.9.2;
b) Verificação da indicação da pressão dos indicadores de pressão, segundo método de ensaio
descrito em 7.8.5;
c) Regulagem da válvula de alívio, segundo método de ensaio descrito em 7.10 e;
d) Regulagem do regulador de pressão do extintor, segundo método de ensaio descrito em 7.11.

________________________________________________________________________________________________
20
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009
6.6.1 Para a verificação de componentes, além dos ensaios acima mencionados, também deve ser
observado o disposto no Anexo B.
6.6.2 Para os componentes novos, das marcas descritas nos Manuais Técnicos dos Fabricantes, a
empresa de manutenção deve, para cada remessa de componentes recebida, realizar os ensaios sobre
uma amostragem.

6.6.2.1 Para definição da amostragem para realização dos ensaios enunciados em 6.6.2, deve ser
utilizado o plano de amostragem simples–normal, nível geral de inspeção II e nível de qualidade
aceitável (NQA) 1,0, apresentado na norma ABNT NBR 5426:1985.

6.6.2.2 Quando o número de peças reprovadas ultrapassar o número máximo tabelado, toda a
remessa deve ser ensaiada.
6.6.2.3 Os componentes reprovados devem ser rejeitados (condenados).

6.7 Determinação da capacidade volumétrica


A determinação da capacidade volumétrica nos extintores de dióxido de carbono (CO2) é
obrigatória em 100% das peças que não tiverem registro da capacidade de carga ou volume gravado
no cilindro, ou para aquelas peças cujo valor da massa cheia registrada não corresponde ao valor da
massa cheia verificada, nos termos do exposto no subitem 5.4.2, e realizado em conformidade com
subitem 7.7.

7 MÉTODO DE ENSAIO

7.1 Tempo de descarga

7.1.1 Aparelhagem necessária


Cronômetro com resolução de centésimo de minuto (0,01min).

7.1.2 Corpo-de-prova
Extintor de incêndio carregado com sua carga de agente extintor e gás expelente, se for o caso, com
todos os seus componentes.

7.1.3 Procedimento
a) Posicionar o extintor de incêndio na posição normal de operação e o bico de descarga na posição
horizontal;
b) Operar o extintor de incêndio e o cronômetro simultaneamente;
c) Interromper o acionamento do cronômetro quando:
- No extintor de incêndio com carga de água, houver o término do jato compacto de água;
- - No extintor de incêndio com carga de espuma mecânica, cessar a emissão dos flocos de
espuma;
- - No extintor de incêndio com carga de dióxido de carbono (CO2), houver a apresentação do
ponto gás dos extintores, através da ocorrência da primeira interrupção da névoa carbônica sendo
esta visível e audível;
- No extintor de incêndio com carga de pó, quando houver a redução da ejeção de partículas do
agente extintor através da primeira interrupção do jato de pó (visível e audível).

7.1.4 Resultados
Efetuar registro dos resultados em planilha padrão conforme apresentada no Anexo E e confrontá-
los com o requisito estabelecido no mesmo anexo. Em caso de reprovação, tomar as medidas
corretivas que se fizerem necessárias.
________________________________________________________________________________________________
21
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009

7.2 Alcance de jato para extintores de incêndio com carga de água

7.2.1 Aparelhagem necessária


Trena com fundo de escala de, no mínimo, 5m e valor máximo da menor divisão de 0,01 m.

7.2.2 Corpo-de-prova
Extintor de incêndio carregado com sua carga de agente extintor e gás expelente, se for o caso, com
todos os seus componentes.

7.2.3 Procedimento
a) Posicionar o extintor de incêndio na posição normal de operação e o bico de descarga na posição
horizontal entre 0,90 m a 1,00 m do piso;
b) Operar o extintor de incêndio e medir o alcance do jato ao término do jato compacto de água;

7.2.4 Resultados
Efetuar registro dos resultados em planilha padrão conforme apresentada no Anexo E, e confrontá-
los com o requisito estabelecido no mesmo anexo. Em caso de reprovação, tomar as medidas
corretivas que se fizerem necessárias.

7.3 Rendimento e tolerância de carga

7.3.1 Aparelhagem necessária


Balança com capacidade máxima compatível com a massa total do extintor de incêndio e menor
divisão de 2%, no máximo, em relação à carga nominal do extintor de incêndio.

7.3.2 Corpo-de-prova
Extintor de incêndio carregado com sua carga de agente extintor e gás expelente, se for o caso, com
todos os seus componentes.

7.3.3 Procedimento

7.3.3.1 Para extintor de incêndio com carga de água sem aditivos:

a) Efetuar a verificação da massa do corpo-de-prova, ou seja, do extintor de incêndio completo e


carregado (Mc);
b) Posicionar o corpo-de-prova na posição normal de operação;
c) Operar o corpo de prova, descarregando-o via funcionamento do mesmo, até o término do jato
compacto de água;
d) Efetuar a verificação da massa do extintor descarregado, porém com todos os seus componentes
(Md);
e) Desmontar o extintor de incêndio, descartar o resíduo e efetuar a verificação da massa do
extintor totalmente vazio, porém com todos os seus componentes (Mv);
f) As verificações das massas devem ser executadas com todos os componentes do extintor de
incêndio, sendo que, nos extintores de pressurização indireta, as verificações das massas deverão
ser efetuadas sem o cilindro para o gás expelente.

7.3.3.2 Para extintor de incêndio com carga para espuma mecânica:


a) Efetuar a verificação da massa do corpo de prova, ou seja, do extintor de incêndio completo e
carregado (Mc);
b) Posicionar o corpo-de-prova na posição normal de operação;

________________________________________________________________________________________________
22
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009
c) Operar o corpo-de-prova, descarregando-o, via funcionamento do mesmo, até cessar a emissão
dos flocos de espuma e, simultaneamente, haver a saída predominantemente do gás expelente, o
que se verifica com a emissão simultânea de ruído característico;
d) Efetuar a verificação da massa do extintor de incêndio descarregado, porém com todos os seus
componentes (Md);
e) Desmontar o extintor de incêndio, descartar o resíduo e efetuar a verificação da massa do
extintor de incêndio totalmente vazio, porém com todos os seus componentes (Mv);
f) As verificações das massas devem ser executadas com todos os componentes do extintor de
incêndio, sendo que, nos extintores de pressurização indireta, as verificações das massas deverão
ser efetuadas sem o cilindro para o gás expelente.

7.3.3.3 Para extintor de incêndio com carga de dióxido de carbono (CO2) - carga comum:

a) Efetuar a verificação da massa do corpo-de-prova, ou seja, do extintor de incêndio completo e


carregado (Mc);
b) Posicionar o corpo-de-prova na posição normal de operação e o difusor de descarga na posição
horizontal;
c) Para extintores de incêndio fabricados até 2006, proceder conforme “c 1” e “c 2”:
c 1) descarregar até o ponto gás e efetuar a verificação da massa com todos os seus componentes
(Md).
c 2) descarregar o gás remanescente, desmontar o extintor de incêndio, descartar o resíduo e efetuar
a verificação da massa do extintor de incêndio totalmente vazio, porém com todos os seus
componentes (Mv).
d) Para extintores fabricados após 2006, proceder conforme “d 1” e “d 2”:
d 1) descarregar até o final (até que não seja observada visualmente saída de gás) e efetuar a
verificação da massa com todos os seus componentes (Md).
d 2) desmontar o extintor de incêndio, descartar o resíduo e efetuar a verificação da massa do
extintor de incêndio totalmente vazio, porém com todos os seus componentes (Mv).

7.3.3.4 Para os extintores de incêndio com carga de pó para extinção de incêndio:

a) Efetuar a verificação da massa do corpo-de-prova, ou seja, do extintor de incêndio completo


carregado (Mc);
b) Posicionar o corpo-de-prova na posição normal de operação, descarregando-o via funcionamento
até a redução da ejeção de partículas e, simultaneamente, troca do ruído característico;
c) Efetuar a verificação da massa do extintor de incêndio descarregado, porém com todos os seus
componentes (Md);
d) Desmontar o extintor de incêndio, descartar o resíduo e efetuar a verificação da massa do
extintor de incêndio totalmente vazio, porém com todos os seus componentes (Mv);
e) As verificações da massa devem ser executadas com todos os componentes do extintor de
incêndio, sendo que, nos extintores de pressurização indireta, as verificações da massa deverão
ser efetuadas sem o cilindro para o gás expelente.

7.3.4 Resultados

7.3.4.1 Para obtenção do rendimento do extintor de incêndio, proceder como segue:

a) Efetuar registro do rendimento, em percentual, utilizando a seguinte fórmula:


Rendimento = (Mc) – (Md) x 100
(Mv)

________________________________________________________________________________________________
23
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009
b) Efetuar registro do resultado em planilha padrão, conforme apresentado no Anexo E, e confrontá-
lo com o requisito estabelecido no mesmo Anexo. Em caso de reprovação, tomar as medidas
corretivas que se fizerem necessárias, mantendo o critério de prova, contra-prova e testemunha.

7.4 Ensaio hidrostático em extintores de incêndio de baixa pressão

7.4.1 Aparelhagem necessária


Fonte geradora de pressão, com manômetro Classe A cujas pressões de 27 kgf/cm2 e 43 kgf/cm2
estejam compreendidas entre 25 e 75% do total da faixa de indicação e cujo valor máximo da menor
divisão seja de 0,1 MPa (1 kgf/cm²), conforme norma ABNT NBR 14105:1998.

7.4.2 Corpo-de-prova
Recipiente do extintor de incêndio com remoção da pintura, conforme item 4.2.4.2.1, e livre de
corrosão, ou seja, o recipiente destinado a conter o agente extintor.

7.4.3 Procedimento
a) Montar o recipiente para o agente extintor no dispositivo de ensaio, elevar lentamente, em cerca
de 1 min, a pressão interna do recipiente, até atingir a pressão de ensaio, que é obtida
multiplicando a pressão normal de carregamento (PNC) por 2,5.
b) Manter a pressão aplicada durante 1 (um) minuto.

7.4.4 Critério de aprovação


Durante o período em que o corpo-de-prova estiver submetido à pressão, não deve apresentar
vazamento ou queda de pressão máxima admissível de 0,1 MPa (1kgf/cm²) no manômetro da
aparelhagem e, ao se retirar a pressão, não deve apresentar deformação visível.

7.5 Ensaio hidrostático em cilindros para gases a alta pressão

7.5.1 Aparelhagem necessária


Deve ser utilizada a aparelhagem prevista na norma ABNT NBR 13243:1994, utilizando-se
manômetro com as seguintes características:
- Classe A;
- Com resolução de 0,5 MPa (5 kgf/cm²) ou melhor;
- Sem pino limitador (de fábrica ou removido) ou com pino limitador colocado abaixo do
ponto zero;

Nota: Devem ser utilizados manômetros apropriados ao sistema de bombeamento de água


utilizado, isto é, quando o sistema de bombeamento incutir fortes vibrações ao ponteiro do
manômetro, este deve ser provido de algum dispositivo de amortecimento que minimize essas
vibrações.

7.5.2 Corpo-de-prova
Cilindro de aço destinado a gases de alta pressão, ou seja, cilindro destinado a conter o agente
extintor (gás carbônico) ou o gás expelente, com remoção total da pintura e livre de corrosão.

7.5.3 Procedimento
Deve ser observado o descrito na norma ABNT NBR 13243:1994, mantendo o cilindro
pressurizado por um período mínimo de 1 (um) minuto.

7.5.4 Critério de aprovação


Durante o período em que o corpo-de-prova estiver submetido à pressão, verificar a expansão total e
a expansão permanente, e efetuar os registros. Confrontar os registros com os requisitos
estabelecidos no subitem 4.2.4.7.
________________________________________________________________________________________________
24
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009

7.6 Extintores de incêndio – Verificação de vazamento

7.6.1 Aparelhagem necessária


Detector eletrônico de vazamento ou recipiente com água potável, adequadamente iluminado, para
efetuar a verificação visual.

7.6.2 Corpo-de-prova
Extintor de incêndio de baixa pressão com carga e pressurizado, ou cilindro de gás expelente
carregado, ou extintor de incêndio com carga de dióxido de carbono carregado.

7.6.3 Procedimento
a) Para o caso de detecção eletrônica, regular o detector para a taxa de vazamento admissível e
submeter o corpo-de-prova à detecção;
b) Para o caso de imersão de água, observar o corpo-de-prova imerso em um recipiente iluminado,
com água limpa por um período mínimo de 2 (dois) minutos.

Nota: A taxa de vazamento deve ser estipulada de acordo com a norma ABNT ABNT NBR
10721:2004.

7.6.3.1 A detecção ou a observação do extintor com carga de água ou carga de espuma mecânica
deve ser realizada em toda a superfície, de modo a garantir que o gás expelente entre em contato
com toda a superfície interna do recipiente.

7.6.4 Critério de Aprovação


O corpo-de-prova não deve apresentar vazamentos.

7.7 Extintores de incêndio e cilindros de gases expelentes com carga de dióxido de carbono –
Determinação da capacidade volumétrica

7.7.1 Aparelhagem necessária


Balança com resolução máxima de 100g ou compatível com a aplicação, o que for menor.
Considera-se balança compatível com a aplicação aquela cuja resolução não ultrapasse 2% (dois
porcento) do valor da carga nominal do extintor.

7.7.2 Corpo de prova


Cilindro do extintor ou do gás expelente (ampola).

7.7.3 Procedimento
a) Pesar o corpo-de-prova limpo e seco, interna e externamente, e efetuar registro (PV).
b) Pesar o corpo-de-prova cheio de água e efetuar registro (PC).

7.7.4 Resultados
O volume do cilindro (VC) é obtido pela fórmula:

VC = PC-PV

Obtido o resultado, verificar a relação do volume com a massa do agente extintor.

7.8 Extintores de incêndio de baixa pressão – Verificação de componentes

7.8.1 Mangueira de descarga – Verificação da resistência à pressão

________________________________________________________________________________________________
25
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009
7.8.1.1 Aparelhagem
Fonte geradora de pressão hidrostática, com manômetro Classe A cujas pressões de 16 kgf/cm2 e 18
kgf/cm2 estejam compreendidas entre 25 e 75% do total da faixa de indicação e cujo valor máximo
da menor divisão seja de 0,1 MPa (1 kgf/cm²), conforme norma ABNT NBR 14105:1998, e
dispositivo para plugar uma das extremidades do corpo-de-prova.

7.8.1.2 Corpo-de-prova
Mangueira de descarga.

7.8.1.3 Procedimento
Para as mangueiras destinadas a extintores de pressurização direta, pressurizar até a pressão de 1,5 a
1,7 vezes a PNC. Após pressurizado, aguardar por um período mínimo de 1 (um) minuto.
Para as mangueiras destinadas a extintores de pressurização indireta, pressurizar até a pressão de 2,3
a 2,5 vezes a PNC. Após pressurizado, aguardar por um período mínimo de 1 (um) minuto.

7.8.1.4 Critério de aprovação


Não deve apresentar deformação permanente, vazamento, deslizamento ou soltura das conexões.

7.8.2 Válvulas de descarga – Verificação da resistência mecânica

7.8.2.1 Aparelhagem necessária


Fonte geradora de pressão hidrostática, com manômetro Classe A cujas pressões de 2,5 e 4,3 Mpa
(25 e 43 kgf/cm2) estejam compreendidas entre 25 e 75% do total da faixa de indicação e cujo valor
máximo da menor divisão seja de 0,1 MPa (1 kgf/cm²), conforme norma ABNT NBR 14105:1998.

7.8.2.2 Corpo de prova


Válvula de descarga de extintor de incêndio de baixa pressão.

7.8.2.3 Procedimento
Montar a válvula de descarga na fonte geradora de pressão hidrostática, pressurizar o corpo-de-
prova com 2,5 vezes a PNC com a válvula normalmente fechada, por um período mínimo de 1 (um)
minuto.

7.8.2.4 Critério de aprovação


Durante o período em que o corpo-de-prova estiver submetido à pressão, não deve apresentar
vazamento, por meio de escape de água, projeção de qualquer parte ou deformação permanente.

7.8.3 Válvula de descarga de extintores de incêndio com carga de pó para extinção de


incêndio, água ou espuma mecânica – Verificação de vazamento.

7.8.3.1 Aparelhagem necessária


Fonte geradora de pressão pneumática, com manômetro Classe A cujas pressões de 1,05 e 1,7 Mpa
(10,5 e 17 kgf/cm2) esteja compreendida entre 25 e 75% do total da faixa de indicação e cujo valor
máximo da menor divisão seja de 0,05 MPa (0,5 kgf/cm²), conforme norma ABNT NBR
14105:1998, e recipiente com água potável, adequadamente iluminado, para efetuar a verificação
visual.

7.8.3.2 Corpo-de-prova
Válvula de descarga de extintor de incêndio.

7.8.3.3 Procedimento
a) Montar a válvula de descarga na fonte geradora de pressão pneumática;

________________________________________________________________________________________________
26
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009
b) Pressurizar o corpo-de-prova com a máxima pressão expressa no mostrador do indicador de
pressão do extintor correspondente, com a válvula normalmente fechada, introduzir no recipiente
com água e aguardar por 1 (um) minuto;
c) Repetir a operação com a válvula aberta e com a saída bloqueada.

7.8.3.4 Critério de aprovação


Durante o período em que o corpo-de-prova estiver submetido à pressão, não deve ocorrer
vazamento, evidenciado pela presença de bolhas.

7.8.4 Indicador de pressão – Verificação de vazamento

7.8.4.1 Equipamento
Fonte geradora de pressão pneumática, com manômetro Classe A cujas pressões de 1,05 e 1,7 Mpa
(10,5 e 17 kgf/cm2) esteja compreendida entre 25 e 75% do total da faixa de indicação e cujo valor
máximo da menor divisão seja de 0,05 MPa (0,5 kgf/cm²), conforme norma ABNT NBR
14105:1998, e recipiente com água potável, adequadamente iluminado, para efetuar a verificação
visual.

7.8.4.2 Corpo-de-prova
Indicador de pressão.

7.8.4.3 Procedimento
Montar o indicador de pressão no dispositivo e pressurizá-lo até a máxima pressão da faixa de
operação.

7.8.4.4 Critério de aprovação


Não devem ser evidenciados vazamentos.

7.8.5 Indicadores de pressão – Verificação da indicação da pressão

7.8.5.1 Equipamento
Fonte geradora de pressão pneumática com manômetro Classe A2, cujas pressões de de 1,05 e 1,7
Mpa (10,5 e 17 kgf/cm2) estejam compreendidas entre 25 e 75% do total da faixa de indicação e
cujo valor máximo da menor divisão seja de 0,02 MPa (0,2 kgf/cm²), conforme norma ABNT NBR
14105:1998.

7.8.5.2 Corpo-de-prova
Indicador de pressão.

7.8.5.3 Procedimento
a) Montar o corpo-de-prova no equipamento e pressurizá-lo até atingir a pressão normal de
carregamento, contida no indicador;
b) Verificar a leitura do manômetro;
c) Despressurizar totalmente.

7.8.5.4 Critério de aprovação

7.8.5.4.1 A leitura no indicador de pressão deve corresponder à pressão indicada no manômetro ±


5% e, além disso, o ponteiro deve retornar ao ponto zero após a despressurização.

7.8.5.4.1.1 Ao retornar ao ponto zero, admite-se uma tolerância de indicação de pressão


correspondente 20% da PNC. Não é admissível qualquer indicação abaixo do ponto zero.

________________________________________________________________________________________________
27
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009
7.9 Extintores de incêndio de alta pressão –Verificação de componentes

7.9.1 Mangueira de descarga – Verificação da resistência mecânica à pressão

7.9.1.1 Aparelhagem
Fonte geradora de pressão hidrostática, manômetro Classe A cuja pressão de 13 MPa (130 kgf/cm2)
esteja compreendida entre 25 e 75% do total da faixa de indicação e cujo valor máximo da menor
divisão seja de 0,2 MPa (2 kgf/cm²), conforme norma ABNT NBR 14105:1998, e dispositivo para
plugar uma das extremidades do corpo-de-prova.

7.9.1.2 Corpo-de-prova
Mangueira de descarga.

7.9.1.3 Procedimento
Elevar a pressão até a pressão de 13 Mpa (130 Kgf/cm2), de acordo com o tipo e modelo do extintor
de incêndio.

7.9.1.4 Critério de Aprovação


A mangueira não deve apresentar deformação permanente, vazamento, deslizamento ou soltura das
conexões.

7.9.2 Mangueiras de descarga de extintores de incêndio com carga de dióxido de carbono –


Verificação da condutividade elétrica
A mangueira submetida a este ensaio deve, obrigatoriamente, ser a utilizada no ensaio de
verificação da resistência mecânica à pressão, definido no item 7.9.1 deste RTQ.

7.9.2.1 Equipamento
Fonte alimentação de 12V corrente contínua e lâmpada de teste ou equipamento semelhante, como
multiteste.

7.9.2.2 Corpo-de-prova
Mangueira de descarga.

7.9.2.3 Procedimento
Conectar ambos os terminais da mangueira de descarga à fonte de alimentação.

7.9.2.4 Critério de Aprovação


Verificar se há condutividade elétrica por meio da lâmpada. Inexistindo a condutividade, a
mangueira está reprovada e deverá ser substituída.

7.9.3 Válvulas de descarga de extintor de incêndio e cilindros com carga de dióxido de


carbono e válvulas de descarga de cilindros de gás expelente – Verificação da resistência
mecânica

7.9.3.1 Aparelhagem necessária


Fonte geradora de pressão hidrostática, com manômetro Classe A cuja pressão de 19 MPa (190
kgf/cm2) esteja compreendida entre 25 e 75% do total da faixa de indicação e cujo valor máximo da
menor divisão seja de 0,2 MPa (2 kgf/cm²), conforme norma ABNT NBR 14105:1998

7.9.3.2 Corpo-de-prova
Válvula de descarga de extintores de incêndio ou cilindros com carga de dióxido de carbono ou
válvula de descarga de cilindros de gás expelente, fechada.

________________________________________________________________________________________________
28
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009
Nota: Para realização deste ensaio, tirar o conjunto de segurança da válvula de descarga e colocar
tampão em seu lugar.

7.9.3.3 Procedimento
a) Montar a válvula de descarga na fonte geradora de pressão hidrostática, pressurizar o corpo-de-
prova com 19 MPa (190 kgf/cm²), com a válvula normalmente fechada;
b) Repetir a operação, com a válvula aberta e com a saída bloqueada.

7.9.3.4 Critério de Aprovação


Durante o período em que o corpo-de-prova estiver submetido à pressão, não deve haver a
ocorrência de vazamento, por meio de escape de água, projeção de qualquer parte ou deformação
permanente.

7.9.4 Válvulas de descarga de extintores de incêndio e cilindros com carga de dióxido de


carbono (ampola) e válvulas de descarga de cilindros de gás expelente – Verificação de
vazamento

7.9.4.1 Aparelhagem necessária


Fonte geradora de pressão pneumática, com manômetro Classe A cuja pressão de 13 MPa (130
kgf/cm2) esteja compreendida entre 25 e 75% do total da faixa de indicação e cujo valor máximo da
menor divisão seja de 0,2 MPa (2 kgf/cm²), conforme norma ABNT NBR 14105:1998

7.9.4.2 Corpo-de-prova
Válvula de descarga de extintor de incêndio ou cilindro para carga de dióxido de carbono ou válvula
de descarga de cilindro de gás expelente.

7.9.4.3 Procedimento
a) Montar a válvula de descarga na fonte geradora de pressão pneumática, pressurizar o corpo-de-
prova com 13 MPa (130 kgf/cm²), com a válvula normalmente fechada.

Nota: Recomenda-se, como procedimento mais seguro a ser adotado, montar a válvula de descarga
na fonte geradora de pressão pneumática, pressurizar o corpo-de-prova com 1,4 MPa (14
kgf/cm²) de ar e, sem deixar escapar a pressão de ar, injetar água até que a pressão atinja 13
MPa (130 kgf/cm²), com a válvula normalmente fechada.

b) Repetir a operação com a válvula aberta e com a saída bloqueada. Registrar se há ou não
ocorrência de vazamento ou deformação visível.

7.9.4.4 Critério de Aprovação


Durante o período em que o corpo-de-prova estiver submetido à pressão, não deve ser evidenciado
vazamentos.

7.10 Válvula de alívio – Regulagem

7.10.1 Equipamento
Fonte geradora de pressão pneumática com manômetro cuja pressão de 1,2 a 1,5 vezes a pressão
normal de carregamento do extintor esteja compreendida entre 25 e 75% do total da faixa de
indicação e cujo valor máximo da menor divisão seja de 0,05 MPa (0,5kgf/cm²), conforme norma
ABNT NBR 14105:1998.

7.10.2 Corpo-de-prova
Válvula de alívio.

________________________________________________________________________________________________
29
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009
7.10.3 Procedimento

7.10.3.1 Montar o corpo-de-prova no equipamento e pressurizá-lo até atingir a abertura da válvula


de alívio. Anotar a pressão.

7.10.3.2 Após realizar o procedimento descrito em 7.10.3.1, baixar a pressão até o mecanismo de
intermitência da válvula entrar em ação e anotar esta pressão.

7.10.3.3 Repetir a operação, para confirmação. Caso a abertura da válvula de alívio em qualquer
uma das tentativas ocorra fora da faixa entre 1,2 e 1,5 vezes a pressão normal de carregamento do
extintor ou o mecanismo de intermitência atue fora da faixa de 0,9 a 1,1 vezes a pressão normal de
carregamento do extintor, deverá ser estabelecida uma ação corretiva de modo que a válvula de
alívio abra nesta faixa de pressão aplicada.

7.11 Regulador de pressão do Extintor - Regulagem


Previamente à regulagem, deve ser efetuada manutenção preventiva/corretiva no fabricante do
componente ou em uma empresa de assistência técnica que este indicar.

7.11.1 Aparelhagem
Fonte geradora de pressão pneumática com manômetro Classe A, escala 0-4 MPa (0-40 kgf/cm²) e
o valor máximo da menor divisão 0,05MPa (0,5 Kgf/cm²), conforme a norma ABNT NBR
14105:2006.

7.11.2 Corpo-de-prova
Regulador de pressão.

7.11.3 Procedimento
Adotar a seqüência a seguir e o exemplo de montagem do croqui explicativo, conforme Figura 1:
a) Acoplar o regulador de pressão (A) à fonte geradora de pressão pneumática (B);
b) Fechar completamente a válvula reguladora de pressão (C), de modo a não ter saída do gás;
c) Acoplar na saída do regulador o manômetro aferido (D), citado em 7.11.1, com uma válvula para
purga (E), com saída de diâmetro 3mm ( 0,1 mm);
d) Com a válvula para purga (E) aberta, abrir lentamente a válvula da fonte geradora de pressão
pneumática (B) e, nesta situação, não será permitido vazamento pela válvula de purga (E);
e) Lentamente, ajustar a regulagem da válvula reguladora de pressão (C) até atingir a pressão de
saída de aproximadamente 0,3 MPa (3kgf/cm²) no manômetro aferido (D);
f) Fechar lentamente a válvula de purga (E) e completar o ajuste do regulador de pressão (C) até
atingir a pressão estática especificada no manômetro aferido (D);
g) Fechar a válvula da fonte geradora de pressão pneumática (B);
h) Aliviar a pressão pela purga (E);

Figura 1

________________________________________________________________________________________________
30
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009

ANEXO A

REQUISITOS A SEREM OBSERVADOS EM COMPONENTES ROSCADOS

A.1 Para extintores de incêndio de baixa pressão:

Deve ser realizado, a cada manutenção, controle visual de roscas, sendo rejeitadas aquelas que
apresentarem pelo menos um dos eventos abaixo:
- crista danificada;
- falhas de filetes; e
- flancos desgastados.

A.2 Para extintores de incêndio de alta pressão e cilindros:

A.2.1 Deve ser realizada inspeção da rosca do gargalo do cilindro, devendo ser verificado o que
segue:

a) A rosca do gargalo deve ser limpa e examinada para verificação de que, na sua área útil, os
filetes não estejam rompidos, os flancos não estejam rasgados, as cristas não tenham
trincamentos maiores que os permitidos, e esteja de acordo com o perfil original a ser verificado
com calibre tampão 3/4" NGT e NPT e 3/8” NPT;

b) Quando for necessário e o projeto do gargalo permitir, a rosca pode ser reaberta, de forma a
reconstituir o perfil original, ou seja, possibilitar o atarraxamento do número mínimo de filetes
necessários à fixação da válvula e sua vedação.

A.2.2 Para os demais conjuntos roscados devem ser seguidos os mesmos requisitos apontados para
os extintores de incêndio de baixa pressão, conforme Anexo B.

A.3 As dimensões das roscas dos componentes roscados deverão assegurar ajustes que permitam
garantir torque e resistência adequados para cada união roscada.

________________________________________________________________________________________________
31
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009

ANEXO B

REQUISITOS MÍNIMOS A SEREM OBSERVADOS NOS COMPONENTES ROSCADOS DE


EXTINTORES DE INCÊNDIO DE BAIXA PRESSÃO

IDENTIFICAÇÃO N.º MÍNIMO


COMPONENTE REFERÊNCIA DE
DO MODELO DE FIOS DE
APERTO
ROSCA
Válvula de descarga para extintores O operador deve atarraxar a
VP-1/VP-2 UNEF 6
com carga de pó 1 kg e 2 kg válvula ou tampa
Válvula de descarga para extintor manualmente até que haja o
VP-4/AP-10-
com carga de pó 4 kg a 12 kg e para 6 tangenciamento do anel de
M30x1,5
extintor com carga de água 10 L vedação com a abertura do
recipiente. A partir deste
ponto, aplicar um torque
Tampa para extintor de com ferramenta apropriada
pressurização indireta com carga de P 6-B M46x1,5 6 com um comprimento de
pó, portátil arco compreendido entre 1/8
a 1/4 de volta.
Deve-se observar a
recomendação prática no
Válvula de descarga para extintor CO2-19,05mm- sentido de verificar se é
com carga de dióxido de carbono gatilho possível obter um firme
14 por
(CO2) tipo gatilho, abertura lenta CO2- 19,05mm- aperto manual, e após 1 1/8
25,4mm
(ABL) carreta e abertura lenta ABL de aperto com chave, deve
(ABL) para nitrogênio N2-19,05mm –ABL ser visível, no mínimo, 1
volta (1 fio de rosca) útil na
válvula.
Deve-se observar a
recomendação prática no
sentido de verificar se é
Válvula de descarga para extintor possível obter um firme
CO- 25,4mm – 11.1/2 por
com carga de dióxido de carbono aperto manual, e após 1 1/8
11.1/2 NPT 25,4mm
(CO2) abertura lenta (ABL) de aperto com chave, deve
ser visível, no mínimo, 1
volta (1 fio de rosca) útil na
válvula.
Mangueira de Adotar recomendação
Mangueira de descarga para extintor
pressurização direta 4 prática de /8 à 1/4 de volta,
1
de pressurização direta, portátil
M 14x1,5 após o aperto manual.
Mangueira para
extintor de Adotar recomendação
Mangueira de descarga para extintor
pressurização 6 prática de /8 à 1/4 de volta,
1
de pressurização indireta, portátil
indireta. Diversas após o aperto manual.
roscas
Mangueira de descarga para
Adotar recomendação
extintores com carga de dióxido de Mangueira para
4 prática de 1/8 à 1/4 de volta,
carbono, portáteis, incluindo a carga extintor CO2 portátil
após o aperto manual
nominal de 10 kg

________________________________________________________________________________________________
32
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009

IDENTIFICAÇÃO N.º MÍNIMO


COMPONENTE REFERÊNCIA DE
DO MODELO DE FIOS DE
APERTO
ROSCA

Mangueira de descarga para


extintores com carga de Mangueira para Adotar recomendação
dióxido de carbono, sobre extintor CO2 não 6 prática de /8 à 1/4 de volta,
1

rodas, exceto àqueles com portátil após o aperto manual


carga nominal de 10kg
Adotar recomendação
Tampa para extintor de
prática de /4 à 1/2 volta,
1
pressurização indireta com Tampa para extintor
6 utilizando-se chave especial
carga de pó ou água, sobre sobre rodas
que permita o perfeito
rodas
acoplamento na tampa

B.1 Se após o aperto com a chave apropriada sobrar menos de 1 filete, substituir compulsoriamente
a válvula de descarga para cilindros de alta pressão, desde que atendida a inspeção técnica com uso
de calibre.

B.2 As válvulas para extintores com carga de dióxido de carbono (CO2), tipo gatilho de 12,7mm
NPT, rebaixadas de 19,05mm-NPT para 12,7mm-NPT, devem ser sumariamente eliminadas, bem
como o cilindro, visto que representam um grande risco de cisalhamento, ao aplicar o torque de
aperto ou em conseqüência de queda acidental.

________________________________________________________________________________________________
33
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009

ANEXO C

QUADRO DE INSTRUÇÕES

C.1 O quadro de instruções deverá conter (NO MÍNIMO):

- o tipo e a carga nominal de agente extintor;


- o valor (em kg) da carga nominal de agente extintor;
- classe de fogo;
- norma de fabricação;
- capacidade extintora;
- instruções de operação (tamanho das letras não inferior a 5mm);
- faixa de temperatura de operação;
- pressão normal de carregamento para extintores de pressurização direta;
- a descrição do gás expelente e sua quantidade, para extintores de pressurização indireta (para N 2 ,
informar pressão e carga nominal em litros; para CO 2 , carga nominal em kg)
- o termo “recarregar, quando aplicável, imediatamente após o uso ou ao término da garantia”,
- informações complementares ao consumidor
- razão social
- CNPJ
- endereço do prestador de serviço.

C.2 O quadro de instruções deve ser aplicado pela empresa que realizou a última manutenção de
segundo ou terceiro nível, não sendo permitida sobreposição a outro já fixado, à exceção dos
“quadros de instruções” impressos no recipiente ou cilindro pelo fabricante do extintor de incêndio
pelo processo de silk-screen, caso em que a empresa de manutenção poderá fazer a opção entre
sobrepor novo quadro de instruções ou manter o quadro de instruções do fabricante.

C.3 Quando as especificações de algum extintor manutenido forem divergentes dos quadros de
instruções que a empresa de inspeção técnica e manutenção de extintor de incêndio possui, novos
quadros deverão ser confeccionados, compatíveis às informações do fabricante desse extintor.

________________________________________________________________________________________________
34
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009

ANEXO D

ANEL DE IDENTIFICAÇÃO DA MANUTENÇÃO

D.1 O Anel de Identificação Externa de Manutenção deve ser confeccionado em material plástico
resistente, indeformável nas suas dimensões, de cor amarela e com dimensões compatíveis com
cada um dos modelos de extintores de incêndio, de modo que o mesmo somente possa ser colocado
ou removido, com a prévia desmontagem do extintor de incêndio.

D.2 O Anel de Identificação de Manutenção somente deve ser colocado ou substituído com a
desmontagem completa do extintor, ao término da manutenção de segundo ou terceiro nível,
quando será perfurado, de forma bem visível, somente o mês da realização da mesma.

D.3 O Anel de Identificação de Manutenção a ser adotado pela Empresa de Inspeção Técnica e
Manutenção de Extintores de Incêndio deve ser submetido à aprovação do representante local da
RBMLQ. O representante da RBMLQ deve acompanhar o uso e a forma como se dará a
perfuração.

D.4 Não é permitida a reutilização do Anel de Identificação da Manutenção quando a empresa


realizar serviços de manutenção de segundo ou terceiro nível.

D.5 Quando a validade da manutenção de segundo nível for superior a 12 meses (conforme
especificado no item 4.2.3.5.1 deste RTQ), o anel será mantido (com o ano da última manutenção
efetuada). Este só será substituído quando constatada na inspeção, a necessidade da execução de
manutenção de segundo ou terceiro nível ou ao término da validade destes.

D.6 O Anel de Identificação da Manutenção deve conter a identificação da empresa de


manutenção, podendo ser usado o nome ou o logotipo da empresa, e somente um ano, que será o
ano da realização da manutenção.

D.7 Toda identificação no Anel de Identificação da Manutenção deve ser de forma indelével, em
alto ou baixo relevo.

D.8 Nos extintores de incêndio portáteis de pressurização direta, o Anel de Identificação de


Manutenção deverá ser instalado entre a válvula de descarga e o cilindro ou recipiente do extintor
de incêndio, de maneira que o anel não permita a sua substituição sem a desmontagem da válvula
de descarga do cilindro ou recipiente.

D.9 Nos extintores de incêndio de pressurização indireta, portáteis ou sobre rodas, o Anel de
Identificação de Manutenção deverá ser instalado entre a válvula de abertura lenta e o corpo do
respectivo cilindro para o gás expelente.

D.10 O Anel de Identificação de Manutenção para os extintores de incêndio de CO2 que contenham
válvula de 3/4 de polegadas , deve obrigatoriamente ter o diâmetro interno de 28 mm.

D.11 O Anel de Identificação da Manutenção é de uso obrigatório e exclusivo da empresa de


serviços de inspeção técnica e manutenção de extintores de incêndio registrada no Inmetro.

________________________________________________________________________________________________
35
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009

ANEXO E

REQUISITOS DE PERFORMANCE PARA EXTINTORES DE INCÊNDIO

E.1 Para avaliação do desempenho de extintores de incêndio, os resultados obtidos através dos
ensaios de funcionamento devem ser confrontados com os requisitos de performance
apresentados abaixo, em função do tipo e carga nominal de agente extintor.

EXTINTOR DE INCÊNDIO
CARGA CAPACIDADE TOLERÂNCIA DE CARGA
Até 2kg +/- 5%
Pó > 2kg até 6kg +/- 3%
> 6kg +/- 2%
Água Todas +/- 2%
Espuma mecânica Todas +/- 2%
Dióxido de carbono Todas +0% / -5%
Halogenado Todas 5%

EXTINTOR DE INCÊNDIO TEMPO DE DESCARGA

CARGA CAPACIDADE MÍNIMO


Pó De 1kg até 4kg 8s
> 4kg até 12kg 8s
> 12kg até 30kg
> 30kg até 70kg
> 70kg até 100kg
Água 10 l 50 s
50 l, 75 l e 150 l 80 s
Espuma mecânica 9 l a 10 l 50 s
50 l 50 s
Dióxido de carbono De 1kg até 2kg 8s
> 2kg até 4kg 11 s
> 4kg até 6 kg 8s
> 10kg até 25kg
> 25kg até 50kg
Halogenado Cap. Extintora até 20-B 8s

EXTINTOR DE INCÊNDIO
CARGA CAPACIDADE ALCANCE MÍNIMO DO JATO
Pó Todas não aplicável
Água 10 l 4m
50 l, 75 l e 150 l 6m
Espuma mecânica 9 l a 10 l não aplicável
50 l não aplicável
Dióxido de carbono Todas não aplicável

EXTINTOR DE INCÊNDIO RENDIMENTO MÍNIMO


CARGA CAPACIDADE NA POSIÇÃO DE USO
Pó Todas 85%
Água Todas 95%
Espuma mecânica Todas 95%
Dióxido de carbono Todas 75% ATÉ 2006
95% A PARTIR DE 2006
Halogenado Cap.Extintora até 20-B 95%

E.2 Para efetuar os registros dos ensaios de funcionamento de extintores de incêndio para
avaliação do desempenho devem ser utilizadas planilhas contendo, no mínimo, as informações
apresentadas a seguir, conforme o tipo de extintor de incêndio.
________________________________________________________________________________________________
36
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009

ENSAIO DE FUNCIONAMENTO DE EXTINTORES DE INCÊNDIO COM CARGA DE PÓ


1- Dados do Extintor de Incêndio (Prova) ORDEM DE SERVIÇO Nº_____________ MANUT NÍVEL_______ de __/__/__

IDENTIFICAÇÃO DO RECIPIENTE - SELO INMETRO Nº__________________


N°_____________ Mês/Ano de Fabricação: _____________ Fabricante:________________ Carga Nominal :___________ [kg]
IDENTIFICAÇÃO DA AMPOLA PARA O GÁS EXPELENTE (exclusivo para extintores de pressurização indireta)
N°_____________ Mês/Ano de Fabricação: _____________ Fabricante:________________ Carga Nominal :___________
ÚLTIMO EH DA AMPOLA ________________ NOTA: Ensaio realizado na posição normal de operação.

2- Dados do Extintor de Incêndio (Contra-Prova) ORDEM DE SERVIÇO Nº_____________ MANUT NÍVEL_______ de __/__/__

IDENTIFICAÇÃO DO RECIPIENTE - SELO INMETRO Nº__________________


N°_____________ Mês/Ano de Fabricação: _____________ Fabricante:________________ Carga Nominal:___________ [kg]
IDENTIFICAÇÃO DA AMPOLA PARA O GÁS EXPELENTE (exclusivo para extintores de pressurização indireta)
N°_____________ Mês/Ano de Fabricação: _____________ Fabricante:________________ Carga Nominal:___________
ÚLTIMO EH DA AMPOLA ________________ NOTA: Ensaio realizado na posição normal de operação.

3- Dados do Extintor de Incêndio (Testemunha) ORDEM DE SERVIÇO Nº_____________ MANUT NÍVEL_______ de __/__/__

IDENTIFICAÇÃO DO RECIPIENTE - SELO INMETRO Nº__________________


N°_____________ Mês/Ano de Fabricação: _____________ Fabricante:________________ Carga Nominal (Cn):__________ [kg]
IDENTIFICAÇÃO DA AMPOLA PARA O GÁS EXPELENTE (exclusivo para extintores de pressurização indireta)
N°_____________ Mês/Ano de Fabricação: _____________ Fabricante:________________ Carga Nominal (Cn):__________
ÚLTIMO EH DA AMPOLA ________________ NOTA: Ensaio realizado na posição normal de operação.

Grandeza Requisitos Norrnativos 1.- Prova 2.- Contra-Prova 3.- Testemunha

A – Massa do extintor de incêndio carregado


[g]

[Cn] Mín
B – Tempo de descarga [s] De 1kg até 12kg 8s

C – Massa do extintor de incêndio


descarregado com resíduo [g]

D – Massa de carga expelida


D = (A – C) [g]

E – Massa do extintor de incêndio


descarregado sem resíduo [g]

F – Resíduo de carga F = (C – E) [g]

G – Carga real verificada G = (D + F) [g]

[Cn] H
H – Tolerância de carga Até 2kg ± 5%
H = (G x 100) 100 [%] >4 até 6kg ± 3%
(Cn)
> 6kg ± 2%

I – Rendimento
I = (D x 100) [%] 85%
G

Obs.:__________________________________________________________________________________

Conclusão: Confrontando-se os resultados acima, com as especificações da ABNT NBR 12962, os ensaios foram
considerados: ( ) APROVADOS ( ) REPROVADOS
Local/data:
Operador: Responsável pela Empresa:

________________________________________________________________________________________________
37
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009

ENSAIO DE FUNCIONAMENTO DE EXTINTORES DE INCÊNDIO COM CARGA DE ÁGUA


1- Dados do Extintor de Incêndio (Prova) ORDEM DE SERVIÇO Nº_____________ MANUT NÍVEL_______ de __/__/__

IDENTIFICAÇÃO DO RECIPIENTE - SELO INMETRO Nº__________________


N°_____________ Mês/Ano de Fabricação: _____________ Fabricante:________________ Carga Nominal :___________ [kg]
IDENTIFICAÇÃO DA AMPOLA PARA O GÁS EXPELENTE (exclusivo para extintores de pressurização indireta)
N°_____________ Mês/Ano de Fabricação: _____________ Fabricante:________________ Carga Nominal :___________
NOTA: Ensaio realizado na posição normal de operação.

2- Dados do Extintor de Incêndio (Contra-Prova) ORDEM DE SERVIÇO Nº_____________ MANUT NÍVEL_______ de


__/__/__

IDENTIFICAÇÃO DO RECIPIENTE - SELO INMETRO Nº__________________


N°_____________ Mês/Ano de Fabricação: _____________ Fabricante:________________ Carga Nominal :___________ [kg]
IDENTIFICAÇÃO DA AMPOLA PARA O GÁS EXPELENTE (exclusivo para extintores de pressurização indireta)
N°_____________ Mês/Ano de Fabricação: _____________ Fabricante:________________ Carga Nominal :___________
NOTA: Ensaio realizado na posição normal de operação.

3- Dados do Extintor de Incêndio (Testemunha) ORDEM DE SERVIÇO Nº_____________ MANUT NÍVEL_______ de __/__/__

IDENTIFICAÇÃO DO RECIPIENTE - SELO INMETRO Nº__________________


N°_____________ Mês/Ano de Fabricação: _____________ Fabricante:________________ Carga Nominal :___________ [kg]
IDENTIFICAÇÃO DA AMPOLA PARA O GÁS EXPELENTE (exclusivo para extintores de pressurização indireta)
N°_____________ Mês/Ano de Fabricação: _____________ Fabricante:________________ Carga Nominal :___________
NOTA: Ensaio realizado na posição normal de operação.

Grandeza Requisitos Norrnativos 1.- Prova 2.- Contra-Prova 3.- Testemunha

A – Massa do extintor de incêndio carregado


[g]

[Cn] Mín
B – Tempo de descarga [s] 10 litros 50s
50, 75 e 150 litros 80s
C – Alcance do Jato [m] [Cn] Alcance mínimo
10 litros 4m
50, 75 e 150 litros 6m

D – Massa do extintor de incêndio


descarregado com resíduo [g]

E – Massa de carga expelida


E = (A – D) [g]

F – Massa do extintor de incêndio


descarregado sem resíduo [g]

G – Resíduo de carga G = (D – F) [g]

H – Carga real verificada H = (E + G) [g]

I – Tolerância de carga
I = (H x 100) 100 [%] ± 2%
(Cn)

J – Rendimento
J = (E x 100) [%] 95%
H
Obs.:__________________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
Conclusão: Confrontando-se os resultados acima, com as especificações da ABNT NBR 12962, os ensaios foram
considerados: ( ) APROVADOS ( ) REPROVADOS
Local/data:
Operador: Responsável pela Empresa:

________________________________________________________________________________________________
38
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009

ENSAIO DE FUNCIONAMENTO DE EXTINTORES DE INCÊNDIO


COM CARGA DE ESPUMA MECÂNICA
1- Dados do Extintor de Incêndio (Prova) ORDEM DE SERVIÇO Nº_____________ MANUT NÍVEL_______ de __/__/__

IDENTIFICAÇÃO DO RECIPIENTE - SELO INMETRO Nº__________________


N°_____________ Mês/Ano de Fabricação: _____________ Fabricante:________________ Carga Nominal :___________ [kg]
IDENTIFICAÇÃO DA AMPOLA PARA O GÁS EXPELENTE (exclusivo para extintores de pressurização indireta)
N°_____________ Mês/Ano de Fabricação: _____________ Fabricante:________________ Carga Nominal :___________
NOTA: Ensaio realizado na posição normal de operação.

2- Dados do Extintor de Incêndio (Contra-Prova) ORDEM DE SERVIÇO Nº_____________ MANUT NÍVEL_______ de


__/__/__

IDENTIFICAÇÃO DO RECIPIENTE - SELO INMETRO Nº__________________


N°_____________ Mês/Ano de Fabricação: _____________ Fabricante:________________ Carga Nominal :___________ [kg]
IDENTIFICAÇÃO DA AMPOLA PARA O GÁS EXPELENTE (exclusivo para extintores de pressurização indireta)
N°_____________ Mês/Ano de Fabricação: _____________ Fabricante:________________ Carga Nominal :___________
NOTA: Ensaio realizado na posição normal de operação.

3- Dados do Extintor de Incêndio (Testemunha) ORDEM DE SERVIÇO Nº_____________ MANUT NÍVEL_______ de __/__/__

IDENTIFICAÇÃO DO RECIPIENTE - SELO INMETRO Nº__________________


N°_____________ Mês/Ano de Fabricação: _____________ Fabricante:________________ Carga Nominal :___________ [kg]
IDENTIFICAÇÃO DA AMPOLA PARA O GÁS EXPELENTE (exclusivo para extintores de pressurização indireta)
N°_____________ Mês/Ano de Fabricação: _____________ Fabricante:________________ Carga Nominal :___________
NOTA: Ensaio realizado na posição normal de operação.

Grandeza Requisitos Norrnativos 1.- Prova 2.- Contra-Prova 3.- Testemunha

A – Massa do extintor de incêndio carregado


[g]

[Cn] Mín
B – Tempo de descarga [s] 9 e 10 litros 50s
50 litros 50s

C – Massa do extintor de incêndio


descarregado com resíduo [g]

D – Massa de carga expelida


D = (A – C) [g]

E – Massa do extintor de incêndio


descarregado sem resíduo [g]

F – Resíduo de carga F = (C – E) [g]

G – Carga real verificada G = (D + F) [g]

H – Tolerância de carga
H = (G x 100) 100 [%] ± 2%
(Cn)

I – Rendimento
I = (D x 100) [%] 95 %
G

Obs.:__________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________
Conclusão: Confrontando-se os resultados acima, com as especificações da ABNT NBR 12962, os ensaios foram
considerados: ( ) APROVADOS ( ) REPROVADOS
Local/data:
Operador: Responsável pela Empresa

________________________________________________________________________________________________
39
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009

ENSAIO DE FUNCIONAMENTO DE EXTINTORES DE INCÊNDIO


COM CARGA DE DIÓXIDO DE CARBONO (CO2)
1- Dados do Extintor de Incêndio (Prova) ORDEM DE SERVIÇO Nº_____________ MANUT NÍVEL_______ de __/__/__

IDENTIFICAÇÃO DO RECIPIENTE - SELO INMETRO Nº__________________


N°_____________ Mês/Ano de Fabricação: _____________ Fabricante:________________ Carga Nominal :___________ [kg]
NOTA: Ensaio realizado na posição normal de operação PC____________PV____________

2- Dados do Extintor de Incêndio (Contra-Prova) ORDEM DE SERVIÇO Nº_____________ MANUT NÍVEL_______ de __/__/__

IDENTIFICAÇÃO DO RECIPIENTE - SELO INMETRO Nº__________________


N°_____________ Mês/Ano de Fabricação: _____________ Fabricante:________________ Carga Nominal (Cn):___________ [kg]
NOTA: Ensaio realizado na posição normal de operação. PC____________PV____________

3- Dados do Extintor de Incêndio (Testemunha) ORDEM DE SERVIÇO Nº_____________ MANUT NÍVEL_______ de __/__/__

IDENTIFICAÇÃO DO RECIPIENTE - SELO INMETRO Nº__________________


N°_____________ Mês/Ano de Fabricação: _____________ Fabricante:________________ Carga Nominal (Cn):__________ [kg]
NOTA: Ensaio realizado na posição normal de operação. PC____________PV____________

Grandeza Requisitos Normativos 1.- Prova 2.- Contra-Prova 3.- Testemunha

A – Massa do extintor de incêndio


carregado [g]

[Cn] Mín
B – Tempo de descarga [s] De 1kg até 6kg 8s

C – Massa do extintor de incêndio


descarregado com resíduo [g]

D – Massa de carga expelida


D = (A – C) [g]
6

E – Massa do extintor de incêndio


descarregado sem resíduo [g]

F – Resíduo de carga F = (C – E) [g]

G – Carga real verificada G =(D + F)

[g]

H – Tolerância de carga
H = (G x 100) 100 [%] + 0% / - 5%
(Cn)

I – Rendimento 75%
I = (D x 100) [%]
(G)

Obs.:__________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________

Conclusão: Confrontando-se os resultados acima, com as especificações da ABNT NBR 12962, os ensaios foram
considerados: ( ) APROVADOS ( ) REPROVADOS
Local/data:
Operador: Responsável pela Empresa:

________________________________________________________________________________________________
40
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009

ENSAIO DE FUNCIONAMENTO DE EXTINTORES DE INCÊNDIO


COM CARGA DE HALOGENADO
1- Dados do Extintor de Incêndio (Prova) ORDEM DE SERVIÇO Nº_____________ MANUT NÍVEL_______ de __/__/__

IDENTIFICAÇÃO DO RECIPIENTE - SELO INMETRO Nº__________________


N°_____________ Mês/Ano de Fabricação: _____________ Fabricante:________________ Carga Nominal :___________ [kg]
IDENTIFICAÇÃO DA AMPOLA PARA O GÁS EXPELENTE (exclusivo para extintores de pressurização indireta)
N°_____________ Mês/Ano de Fabricação: _____________ Fabricante:________________ Carga Nominal :___________
NOTA: Ensaio realizado na posição normal de operação.

2- Dados do Extintor de Incêndio (Contra-Prova) ORDEM DE SERVIÇO Nº_____________ MANUT NÍVEL_______ de __/__/__

IDENTIFICAÇÃO DO RECIPIENTE - SELO INMETRO Nº__________________


N°_____________ Mês/Ano de Fabricação: _____________ Fabricante:________________ Carga Nominal :___________ [kg]
IDENTIFICAÇÃO DA AMPOLA PARA O GÁS EXPELENTE (exclusivo para extintores de pressurização indireta)
N°_____________ Mês/Ano de Fabricação: _____________ Fabricante:________________ Carga Nominal :___________
NOTA: Ensaio realizado na posição normal de operação.

3- Dados do Extintor de Incêndio (Prova) ORDEM DE SERVIÇO Nº_____________ MANUT NÍVEL_______ de __/__/__

IDENTIFICAÇÃO DO RECIPIENTE - SELO INMETRO Nº__________________


N°_____________ Mês/Ano de Fabricação: _____________ Fabricante:________________ Carga Nominal :___________ [kg]
IDENTIFICAÇÃO DA AMPOLA PARA O GÁS EXPELENTE (exclusivo para extintores de pressurização indireta)
N°_____________ Mês/Ano de Fabricação: _____________ Fabricante:________________ Carga Nominal :___________
NOTA: Ensaio realizado na posição normal de operação.

Grandeza Requisitos Normativos 1.- Prova 2.- Contra-Prova 3.- Testemunha

A –Massa do extintor de incêndio carregado


[g]

Extintor Portátil
B – Tempo de descarga [s] Mínimo de 8s
Cap. Extintora até 20B

C – Massa do extintor de incêndio


descarregado com resíduo [g]

D – Massa de carga expelida


D = (A – C) [g]

E – Massa do extintor de incêndio


descarregado sem resíduo [g]

F – Resíduo de carga F = (C – E) [g]

G – Carga real verificada G = (D + F) [g]

H – Tolerância de carga
H = (G x 100) 100 [%] 5%
(Cn)

I – Rendimento Mínimo 95 %
I = (D x 100) [%]
(G)

Obs.:__________________________________________________________________________________
______________________________________________________________________

Conclusão: Confrontando-se os resultados acima, com as especificações da ABNT NBR 12962, os ensaios foram
considerados: ( ) APROVADOS ( ) REPROVADOS
Local/data:
Operador: Responsável pela Empresa

________________________________________________________________________________________________
41
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009

ANEXO F

REQUISITOS A SEREM OBSERVADOS PARA EXTINTORES COM CARGA DE


DIÓXIDO DE CARBONO (CO2) PARA BAIXA TEMPERATURA

Na ausência do manual do fabricante, o extintor de incêndio de dióxido de carbono com carga para
baixa temperatura deve ser carregado atendendo o seguinte procedimento:

- Carregar o extintor somente após estar assegurado que o cilindro está limpo e seco com nitrogênio
seco (ponto de orvalho no mínimo -40ºC) de acordo com a tabela abaixo:

CARREGAMENTO DE NITROGÊNIO
TEMPERATURA PRESSÃO DE NITROGÊNIO
AMBIENTE (ºC) (kgf/cm2)
4,4 13,22
10,0 13,50
15,5 13,78
21,1 14,06
26,6 14,34
32,2 14,55
37,7 14,83

NOTAS:

1 - Para valores intermediários de temperatura utilizar o gradiente de pressão de nitrogênio de


0,05kgf/cm2 para cada 1ºC de temperatura ambiente.
EXEMPLO - Para o caso da temperatura ambiente de 1ºC, pressurizar com nitrogênio a
13,05kgf/cm2.

2 - Agregar a quantidade de dióxido de carbono (CO2) correspondente a 75% da carga comum.


EXEMPLO - Para o caso da temperatura ambiente de 21,1ºC, pressurizar com nitrogênio à pressão
de 14,06kgf/cm2 e carregar com 4,5kg de dióxido de carbono (CO2), caso a carga nominal de agente
extintor seja de 6kg quando para carga comum.

3 - No quadro de instruções deverá constar a expressão “carga para baixa temperatura”.

________________________________________________________________________________________________
42
ANEXO A PORTARIA INMETRO N.º 221 / 2009

ANEXO G - DECLARAÇÃO

Declaração

Eu, abaixo assinado, (nome) , RG n°, (número) , CPF n° (número) ,


residente à (endereço) , bairro _____________, na cidade de
___________________, (unidade da UF), contratante da empresa de serviços de inspeção técnica e
manutenção de extintores de incêndio (razão social da empresa) , registrada no
Inmetro sob nº __________, venho declarar que NÃO concordo em submeter os extintores de
incêndio com carga de (água, pó para extinção de incêndio, espuma mecânica, halogenado, dióxido
de carbono) pertencentes a/ao (razão social da empresa/condomínio/instituição), situada(o) (no
endereço acima) ou à (endereço) , bairro _____________, na
cidade de ___________________, (unidade da UF), à inspeção técnica referida nos Requisitos
Técnicos da Qualidade, aprovados pela Portaria Inmetro nº___, de ___de ____________de 2009, na
periodicidade ali estabelecida, por empresa registrada no Inmetro para este fim. Informo que estou
ciente dos riscos advindos da recusa em atender à periodicidade estabelecida nos requisitos
aprovados pela Portaria supracitada e me responsabilizo por suas eventuais consequencias.

______________________________________
(nome)
(função ou cargo)

Nota: O declarante deve ser o responsável pela organização, formalmente nomeado em um


instrumento legal.

________________________________________________________________________________________________
43

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