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Para Transporte, Instalação, Recarga

e Manutenção de Extintores de Incêndio Fabricados


Pela ESPERANÇA com base NBR 15808

Revisão 12 – 14/03/2022

Av. José Raimundo, n° 3415


Bairro: G. Vagalume / Fone: (31) 3830-1300 – email: esperancaminas@hotmail.com
Ipatinga – MG / Cep. 35164-013
Aplicação:
Projetos - Modelos
E02A - Extintor PQS 02 kg tipo ABC
E04 - Extintor PQS 04 kg tipo BC
E04A - Extintor PQS 04 kg tipo ABC
E06 - Extintor PQS 06 kg tipo BC
E06A - Extintor PQS 06 kg tipo ABC
E08A - Extintor PQS 08 kg tipo ABC
E12 - Extintor PQS 12 kg tipo BC
E12A - Extintor PQS 12 kg tipo ABC
E10 - Extintor Água Pressurizada 10L

TERMO DE GARANTIA
A ESPERANÇA garante seus extintores contra defeitos de fabricação referentes a materiais
e mão-de-obra a partir da data de validade constante no rótulo do produto.
Durante o período de garantia, qualquer defeito será corrigido pela própria ESPERANÇA
MINAS. Em certos casos, após a análise do defeito, o produto poderá ser trocado por um
novo. Para tanto, O LACRE DO EXTINTOR DEVERÁ ESTAR INTACTO.
Esta garantia não cobre defeitos resultantes de modificações, alterações, uso inadequado,
exposição a atmosferas corrosivas, instalação imprópria ou falta de inspeções. Em nenhuma
circunstância a ESPERANÇA será responsabilizada por prejuízos de terceiros, motivados
por ações acidentais ou conseqüentes.
A ESPERANÇA não assume nem autoriza nenhum representante ou qualquer outra pessoa
a assumir por ela nenhuma obrigação ou responsabilidade, além daquelas claramente
expressas nesta garantia.
A ESPERANÇA não é responsável por qualquer perda ou dano direta ou indiretamente
causado pelo uso inadequado do produto.
A ESPERANÇA não assume responsabilidade nos produtos que não usarem peças de
reposição originais em seus produtos, interrompendo a garantia fornecida.
Peças como o’rings, mangueiras, indicadores de pressão, molas e sifões, que compõem o
conjunto de válvula, além de atenderem as especificações técnicas, ainda são submetidas a
inspeções e ensaios para sua aprovação.
Qualquer dúvida procure o representante mais próximo ou entre em contato conosco.

Garantia Legal: O consumidor tem o prazo de 90(noventa) dias, contados a partir da data de
emissão da nota fiscal de compra, para reclamar de irregularidades aparentes, de fácil e
imediata observação no produto, como os itens que constituem a parte externa e qualquer
outra acessível ao usuário, conforme código de defesa do consumidor

Atendimento ao Cliente:
Telefone: (31) 3830-1300
E-mail: esperancaminas@hotmail.com

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1. OBJETIVO
Este Manual tem por objetivo informar as condições mínimas necessárias para: Uso,
Transporte, Inspeção, Manutenção, Recarga e Ensaios de extintores de incêndio a fim de
que atendam os requisitos de desempenho estabelecidos na norma 15808.

2. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA:

As normas relacionadas a seguir contem disposições que, ao serem citadas neste texto,
constituem prescrições para esta norma brasileira. As edições indicadas estavam em vigor
no momento desta publicação, como toda norma está sujeita a revisão, recomendam-se
aqueles que realizam acordos com base nesta, que verifiquem a conveniência de se usarem
as edições mais recentes das normas em vigor a qualquer momento.

• Normas NBR 15808


• Portaria 486
• Norma ISO NBR 10013
• Resolução 157/2004 do DENATRAN
• NR 23 do Ministério do Trabalho.

3. DEFINIÇÕES:

3.1 - Agente extintor: substância utilizada para extinção de fogo.


• ÁGUA POTÁVEL
• PÓ BC 95 % - Pó para extinção à base de bicarbonato de sódio
• PÓ ABC - Pó para extinção à base de fosfato monoamônico, teor de produto
inibidor: 55%.

3.2 - Capacidade extintora: Medida do poder de extinção de fogo de um extintor, obtida em


ensaio prático normalizado.

3.3 - carga: Consiste no enchimento do extintor de incêndio com carga nominal de agente
extintor específico.

3.4 - Carga nominal de agente extintor: Quantidade de agente extintor para o qual o
extintor de incêndio foi projetado, expresso em volume e massa.

3.5 - Carga real do agente extintor: Quantidade de agente extintor efetivamente contido
em um extintor de incêndio, expresso em volume e massa.

3.6 – Componentes: Peças ou partes que formam o extintor como originalmente fabricado e
que atendam as especificações técnicas do fabricante do extintor de incêndio estão
diretamente ligados ao projeto de cada extintor.

3.7 - Condições adversas ou severas: Estendem-se por condições adversas ou severas


quando aspectos agressivos atuam no extintor de incêndio, de forma isolada ou combinada,
como mudanças bruscas de temperaturas, choques térmicos, exposição prolongada a
temperaturas próximas dos limites da faixa de operação, umidade do ar elevada, exposição
a vapores de agentes químicos e vibrações ou situações em que os extintores de incêndio
estão em áreas externas sem proteção.

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3.8 - Deformação visível: Alteração das características geométricas verificadas a olho nu.

3.9 - Ensaio hidrostático: Aquele executado em alguns componentes do extintor de


incêndio sujeitos a pressão permanente ou momentânea utilizando-se normalmente água
como fluido, que tem como principal objetivo avaliar a resistência do componente a pressões
superiores a pressão normal de carregamento ou pressão de serviço do extintor.

3.10 - Ensaio de estanqueidade: Aquele executado em alguns componentes do extintor de


incêndio sujeitos a pressão permanente ou momentânea, utilizando-se normalmente gás
como fluído, que tem como objetivo avaliar a estanqueidade e a operacionalidade dos
mesmos.

3.11 - Extintor pressurizado ou extintor de pressurização direta: Extintor que está sob
pressurização permanente e que se caracteriza pelo emprego de somente um recipiente ou
cilindro para o agente extintor e para gás expelente. (todos os extintores fabricados pela
Esperança Minas estão classificados nesta categoria).

3.12 – Inspeção: Consiste em uma verificação cuidadosa de que o extintor de incêndio está
em condições de uso, com sua carga completa. No local adequado e de fácil acesso, que
não tenha sido violado, que não apresente danos físicos ou qualquer condição que impeça
seu funcionamento.

3.13 – Lacre: Dispositivo ou meio que permita a identificação imediata da violação do


extintor ou alguns dos seus componentes.

3.14 - Modelos de extintor de incêndio: Denominação da união das características únicas


de um projeto para extintor quanto ao desempenho, dimensões funcionais, capacidade
nominal de agente extintor, materiais, processos e demais requisitos normativos.
A performance de cada tipo de extintor está diretamente ligada às características do Projeto, tais
como: Altura do cilindro, Diâmetro do cilindro, Diâmetro interno da mangueira, Diâmetro do bico de
descarga, Tipo de válvula, Tipo quantidade de agente extintor, Volume de gás pressurizado e Volume
da câmara de expansão.

3.15 - Ordem de serviço: é o registro que identifica o cliente, o equipamento e o serviço


realizado, permitindo que se possam rastrear os componentes empregados na manutenção
e o selo de identificação da certificação

3.16 - Pressão normal de carregamento: Pressão com o qual o extintor carregado com
sua carga nominal de agente extintor deve ser pressurizado, de maneira a permitir seu
funcionamento adequado, dentro da faixa de temperatura de operação a que se destina.

1. INSTRUÇÕES E RECOMENDAÇÕES:

• Mensalmente o extintor deve ser submetido à Inspeção visual conforme determina a


NR-23;
• Ao termino da Garantia de 05 (cinco) anos os extintores automotivos: Universal, Fiat,
Scort devem ser descartados;
• Manter o extintor devidamente abrigado e protegido da ação das intempéries e de
ambientes corrosivos.

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2. Agentes extintores aplicados:

2.1 - Extintores com carga de pó químico seco classe ABC (monofosfato de amônio –
NH4H2PO4 – 55% conforme NBR 15808) – Fabricante: J.C. DE OLIVEIRA

Modelo Projeto Carga Carga de Carga de Pressão de Pressão de Capacidade


nominal tolerância tolerância teste do carregamento extintora
mínima máxima recipiente
-5% +5%
ABC 2Kg E02A 2,0Kg 1,900 Kg 2,100 Kg 28 Kgf/cm2 10,5 Kgf/cm2 2-A: 10-B:C
Modelo Projeto Carga Carga de Carga de Pressão de Pressão de Capacidade
nominal tolerância tolerância teste do carregamento extintora
mínima máxima recipiente
-3% +3%
ABC 4Kg E04B 4,0Kg 3,880 Kg 4,120 Kg 28 Kgf/cm2 10,5 Kgf/cm2 2-A: 20-B:C
ABC 6Kg E06A 6,0Kg 5,820 Kg 6,180 Kg 28 Kgf/cm2 10,5 Kgf/cm2 3-A: 40-B:C
Modelo Projeto Carga Carga de Carga de Pressão de Pressão de Capacidade
nominal tolerância tolerância teste do carregamento extintora
mínima máxima recipiente
-2% +2%
ABC 8Kg E08A 8,0Kg 7,840 Kg 8,160 Kg 28 Kgf/cm2 10,5 Kgf/cm2 4-A: 40-B:C
ABC
E12A 12Kg 11,760 Kg 12,240 Kg 28 Kgf/cm2 10,5 Kgf/cm2 6-A: 40-B:C
12Kg
2.2 - Extintores com carga de pó químico seco classe BC (Bicarbonato de Sódio – NaHCO3 – a
95% conforme NBR 15808) Fabricante: J.C. DE OLIVEIRA

Modelo Projeto Carga Carga de Carga de Pressão de Pressão de Capacidade


nominal tolerância tolerância teste do carregamento extintora
mínima máxima recipiente
- 3% +3%
BC 4Kg E04 4,0Kg 3,880 Kg 4,120 Kg 28Kgf/cm2 10,5Kgf/cm2
20-B:C
BC 6Kg E06 6,0Kg 5,820 Kg 6,180 Kg 28Kgf/cm2 10,5Kgf/cm2
Modelo Projeto Carga Carga de Carga de Pressão de Pressão de Capacidade
nominal tolerância tolerância teste do carregament extintora
mínima máxima recipiente o
- 2% +2%
BC 12Kg E12 12,0Kg 11,760 Kg 12,240 Kg 28Kgf/cm2 10,5Kgf/cm2 40-B:C

2.3 - Extintores com carga de água pressurizada conforme NBR 15808.

Modelo Projeto Carga Carga de Carga de Pressão de Pressão de Capacidade


nominal tolerância tolerância teste do carregamento extintora
mínima máxima recipiente
- 2% + 2%
AP-10L E10 10L 9,8 L 10,2 L 28Kgf/cm2 10,5Kgf/cm2 2-A

3. TRANSPORTE:

Os extintores são fornecidos com embalagem adequada para proteção no manuseio


definido para este tipo de produto, observando-se que:

❖ Não exponha a chuvas, e nem a temperaturas menor que -10ºC nem superior a 70ºC.

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Deverão respeitar o empilhamento máximo de 4 extintores deitados. Outros cuidados estão
especificados na própria embalagem.

❖ No caso de transporte à granel, recomendamos que os extintores sejam


transportados na posição vertical.

❖ Evite impactos ou quedas. Nota: Para transporte aéreo consultar a empresa


transportadora, pois existem restrições especificas.

4. INSTALAÇÃO E CUIDADOS:

Atenção: recomenda que de acordo com a área ou local a ser protegida seja utilizado a
legislação especifica conforme aplicação:

➤Ministério do trabalho (NR–23)


➤Prefeitura (Conforme cada município)
➤Corpo de bombeiros (Conforme cada estado)
➤Seguradora (do usuário)

Para uso em veículos: Instale no suporte existente na parte interna do compartimento de


passageiros. Verifique se o extintor permanece adequadamente fixo no seu suporte.

Para uso Náutico: Instale em local de fácil acesso, utilizando o suporte específico.

Para uso Geral:


a) Os extintores devem ser colocados em locais no mínimo:
➤de fácil visualização,
➤de fácil acesso,
➤onde haja menor probabilidade do fogo bloquear o seu acesso.

b) Os locais destinados aos extintores devem ser assinalados por círculo vermelho ou uma
seta larga, vermelha, com bordas amarelas ou sinalização conforme norma vigente.

c) Deverá ser pintada de vermelho uma larga área no piso bem em baixo do extintor, a qual
não poderá ser obstruída de forma nenhuma. Essa área deverá ser no mínimo de 1,00m x
1,00m.

d) Os extintores não deverão ter sua parte superior a mais de 1,60m (um metro e sessenta
centímetros) acima do piso.

e) Os extintores não deverão ser localizados nas paredes das escadas.

f) Os extintores não poderão ser encobertos por pilhas de materiais.

g) Verificar a firme fixação do suporte na parede ou estrutura.

Atenção:
Recomenda-se que os extintores sejam manuseados por pessoal previamente
treinado nas técnicas de extinção de incêndios.
As instruções básicas de operações estão contidas nos quadros de instruções de cada
modelo de extintor, que no mínimo constam as seguintes instruções:

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Puxe a trava rompendo o lacre e segure o extintor na posição vertical;
Direcione o bico para a base do fogo;
Aperte o gatilho até o fim e mova o jato espalhando o pó ou água.
Precauções de segurança / Advertências:

Nunca teste seu extintor. Mesmo uma pequena descarga poderá reduzir a pressão interna
tornando o extintor inoperante.
Não descarregue o extintor no rosto ou em qualquer parte do corpo de uma pessoa.
Nunca incinere o extintor mesmo que vazio e mantenha-o sempre longe do fogo. O aumento
da pressão interna poderá provocar explosão. Mantenha o extintor fora do alcance das
crianças.

5. INSTRUÇÃO DE OPERAÇÃO E USO

As instruções básicas de operações estão contidas nos quadros de instruções de cada


modelo de extintor, que no mínimo constam as seguintes instruções:

Puxe o lacre (ou pino de trava da válvula de descarga) rompendo o lacre liberando a alça, de
acordo com o modelo do extintor e segure o extintor na posição vertical; Direcione o bico ou
a mangueira para a base do fogo; Aperte o gatilho até o fim e mova o jato espalhando o pó
em forma de leque. Se o combustível for líquido inflamável, não aplique o jato diretamente
sobre a superfície para evitar o aumento da área de queima.

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6. INSPEÇÃO:

A inspeção consiste em uma cuidadosa verificação, executada por pessoa habilitada, de que
o extintor de incêndio está em condições de uso, com sua carga completa, no local
adequado e de fácil acesso, que não tenha sido violado e que não apresente danos físicos
ou qualquer condição que impeça seu funcionamento.

Relação obrigatória de itens a serem verificados periodicamente numa inspeção para


o caso de Extintores de Pó Químico:

a) Condições de limpeza do extintor;


b) Identificação do fabricante;
c) As condições de lacração, de modo a evidenciar a inviolabilidade do extintor;
d) Se ponteiro indicador de pressão está na faixa de operação (área verde);
e) Se validade da carga e garantia está dentro do prazo;
f) Se a data da validade do ensaio hidrostático está dentro do prazo;
g) Se selo de inviolabilidade, ou pino trava, está intacto ou faltando;
h) Se orifício de saída (de descarga) está obstruído;
i) Se recipiente do extintor está afetado por corrosão, batida ou amassamento de
qualquer natureza;
j) Se as condições de acesso e sinalização do extintor estão conforme a especificação;
k) Se quadro de instrução está legível e adequado ao tipo e modelo do extintor;
l) Se o conjunto de mangueira não permite sua retirada com a mão;
m) Se extintor está colocado em ambiente inofensivo ou necessita ser protegido por uma
capa plástica ou abrigo próprio;
n) Se existem todos os componentes conforme desenho anexo a este manual.

Relação obrigatória de itens a serem verificados periodicamente numa inspeção para


o caso de Extintores de Água:

a) Condições de limpeza do extintor;


b) Identificação do fabricante;
c) Se ponteiro indicador de pressão está na faixa de operação (área verde);
d) Se o selo de validade da carga e garantia está dentro do prazo;
e) Se a data da validade do ensaio hidrostático está dentro do prazo;
f) Se o pino de trava está intacto ou faltando;
g) Se o gatilho de acionamento da pistola de descarga não está preso ou quebrado;
h) Se o orifício de saída da pistola de descarga e mangueiras está obstruído;
i) Se o cilindro do extintor está afetado por corrosão, batida ou amassamento de qualquer
natureza;
j) Se as condições de acesso e sinalização do extintor estão conforme a especificação;
k) Se o quadro de instrução está legível e adequado ao tipo e modelo do extintor;
l) Se o conjunto de mangueira não permite sua retirada com a mão;
m) Se o extintor está colocado em ambiente inofensivo ou necessita ser protegido por
uma capa plástica ou abrigo próprio;
n) Se existem todos os componentes conforme desenho anexo a este manual.

Caso haja alguma irregularidade nas verificações acima, o extintor deverá ser
imediatamente submetido à manutenção, podendo ainda indicar a necessidade da
realização de recarga ou ensaio hidrostático, exceto quanto aos itens a) e j).

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6.1 - MANUTENÇÃO:
É a verificação completa do extintor de incêndio, com a finalidade de manter suas
características originais de operação e capacidade extintora, além de assegurar um nível
adequado de confiança de funcionalidade.
Este serviço deve ser executado imediatamente após a utilização do aparelho ou
quando requerido por uma inspeção, incluindo qualquer reparo ou substituição que seja
necessário, podendo ainda, revelar a necessidade do ensaio hidrostático.

6.2 - FREQÜÊNCIA DE MANUTENÇÃO: Os extintores de incêndio devem passar por


manutenções periódicas em um intervalo máximo de 12 meses, salvo situações em
que o extintor estiver submetido a condições adversas, onde o intervalo de
manutenção deverá ser reduzido.

Manutenção de 1º nível: deve ser realizado mensalmente pelo usuário / proprietário;


Manutenção de 2º nível: deve ser realizada a cada ano posterior ao vencimento da
garantia.
Manutenção de 3º nível: realizar quando detectada necessidade nas inspeções ou no
máximo a cada 5 anos.

6.3 - Para a manutenção do extintor de incêndio devem-se adotar os seguintes


procedimentos: Manutenção de 2º nível.

a - Desmontagem completa do extintor e de todos os seus componentes, identificando-os de


modo a proporcionar rastreabilidade das verificações e ensaios a serem realizados.
b - Verificação da necessidade do cilindro ser submetido ao ensaio hidrostático.
c - Desobstrução (limpeza interna) dos componentes sujeitos a entupimento.
d - Inspeção visual das roscas dos componentes removíveis e verificação dimensional para
as roscas cônicas.
e - Verificação do indicador de pressão que deverá ser calibrado na pressão de serviço, não
podendo superar +/-5% do valor indicado.
f - Exame visual dos componentes e materiais plásticos com lupa 2,5 vezes, não podendo os
mesmos apresentarem rachaduras ou fissuras.
g - Substituição de componentes que não atendam as especificações técnicas contidas no
manual.
h - Substituição do anel oring.
i - Fixação dos componentes roscados com aperto adequado.
j - Substituição do quadro de instruções se necessário.
l - Montagem do extintor com os mesmos componentes previamente identificados,
devidamente verificados, ensaiados e aprovados, ou com componentes que atendam aos
requisitos normativos, efetuando os registros dos componentes substituídos, quando
aplicável
m - Execução da carga do extintor.
n - Realização do ensaio de vazamento
O - Colocação da trava e lacre.

obs.: Quando o extintor apresentar danos superficiais na pintura poderá ser repintado.
A trava de segurança deve ser posicionada preferencialmente para retirada da mesma
com a mão direita.

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6.4 - Ensaio hidrostático: Manutenção de 3º nível.

O ensaio hidrostático deve ser realizado no máximo a cada 5 anos, ou qualquer altura desde
que constatado um dos danos abaixo.
1 – Ensaio hidrostático do recipiente para o agente extintor.
2 – Ensaio hidrostático da válvula de descarga.
3 – Ensaio hidrostático da mangueira, quando aplicável.
Remoção total da pintura, a qual necessariamente deverá preceder ao ensaio hidrostático
devendo ser executado por meio mecânico. Quando executado por meio químico, o mesmo
deverá ter aprovação prévia dos órgãos componentes. Encher o cilindro com água a uma
pressão de 28kgf/cm². Aplicação de novo tratamento superficial, incluindo pintura no
recipiente.
a) corrosão generalizada ou localizada profunda no recipiente ou nas partes que possam ser
submetidas à pressão momentânea ou que estejam submetidas à pressão permanente, ou
nas partes externas, contendo mecanismo ou sistemas de acionamento mecânico;
b) defeito no sistema de rodagem, na alça de transporte ou acionamento, desde que estes
constituam parte integrante de componentes sujeitos à pressão permanente ou
momentânea;
c) submetidos a danos térmicos ou mecânicos.
6.4.1 – Decapagem:
A decapagem poderá ser feita através de um processo mecânico ou químico. O processo
mecânico poderá ser por lixamento, jato de granalha de aço ou vidro.
O processo mecânico é mais eficiente quando temos extintores pintados com tinta do tipo
epóxi (tinta a pó).
O processo químico consiste na diluição de 10 kg de soda cáustica para 100 litros de água.
O manuseio de peças requer luvas plásticas, máscara contra gases e avental.
O processo é demorado, pois os extintores ficam mergulhados nessa solução por cerca de 4
a 5 horas. Contudo o processo poderá ser mais rápido se a solução for aquecida.
Procure manter o tanque sempre limpo, retirando as borras de tinta.
Quando a solução estiver enfraquecida, não a descarte, e sim a reforce com uma solução
3%.
Após a decapagem química, o extintor deverá ser lavado com muita água corrente.

6.4.2 – Teste hidrostático de baixa pressão


Para a realização do teste hidrostático, deve-se proceder da seguinte maneira:
1 – Limpeza interna do cilindro;
2 – Efetue a decapagem externa, conforme descrito anteriormente;
3 – Puncione os dados do teste hidrostático através de um punção conforme portaria vigente
do Inmetro.
4 – Coloque o niple onde deverá ser acoplada a bomba hidráulica, dando o aperto firme para
realização do teste;
5 – Ligue a entrada de água, e abra-a até o enchimento total do cilindro e do sistema;
6 – Acople a mangueira da bomba ao aparelho e feche a entrada da água, de forma que não
fique ar no aparelho;
7 – Com o auxílio de uma bomba hidráulica eleve a pressão até a pressão de ensaio
indicada para o tipo de extintor, conforme abaixo: Extintores de pressurização direta: 28
kgf/cm2.
8 – Trave a bomba e verifique o aparecimento ou não de furos, vazamento no cilindro e/ou
deformação do mesmo, durante o período mínimo de 01 minuto.
9 – Solte a pressão da bomba através da válvula de alívio;
10 – Esvazie toda água do cilindro;
11 – Envie o cilindro para a máquina de secagem interna;

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12 – Após a secagem interna, envie o cilindro para o setor de pintura;
13 – se não ocorreu vazamentos ou deformação o cilindro esta aprovado.
Quando reprovar um aparelho:

a) Deformação no corpo do cilindro;


b) Furo ou rompimento no cilindro;
c) Marca de solda em local não normal.

Que fazer: Gravar com punção em baixo relevo a palavra “condenado”, imediatamente à
baixo dos dados de teste hidrostático.

6.4.3 – Ensaio de indicadores de pressão


Para esse ensaio podemos utilizar como fonte geradora de pressão os seguintes materiais:
a) Cilindro de nitrogênio com regulador de pressão;
b) Cilindro de CO² (resíduos) com regulador de pressão;
c) Bomba hidráulica de baixa pressão.
Pegue o dispositivo para fixação dos manômetros, e acople a um dos geradores de pressão
até atingir a pressão de trabalho dos mesmos (10,5 kgf/cm²). A seguir, eleve a pressão para
14kgf/cm² e mergulhe o conjunto em um recipiente com água limpa por 01 minuto, para
verificar a existência ou não de vazamentos, que se mostrarão através de bolhas de ar na
água.
A seguir, compara-se a indicação da pressão nas peças ensaiadas, com o
manômetro do regulador de pressão ou bomba hidráulica. Os manômetros que não
estiverem marcando a mesma pressão deverão ser reprovados. Da mesma forma, os
manômetros que apresentarem vazamentos.

6.4.4 – Ensaio de mangueiras de baixa pressão


Para o ensaio hidrostático, acople a mangueira à bomba hidráulica de baixa pressão no lado
da rosca;
Para fechar outro extremo, usa-se um tampão apropriado para a devida pressão, para evitar
o rompimento do mesmo;
Não se veda totalmente, deixando-se possibilidade de vazamento do ar, enquanto se inicia o
bombeamento de água, assim, conforme a água vai entrando, o ar vai saindo.
No momento que todo o ar sair do sistema, fecha-se totalmente a saída.
Eleve a pressão até a pressão de 21 kgf/cm²;
Não havendo rompimento ou vazamento nas empatações ou no corpo da mesma, estará
aprovada. Caso contrário, deverá ser condenada e substituída por outra.
O comprimento e o diâmetro deverão seguir o que contêm nas normas NBR 15808, de
acordo com o referido manual técnico.

6.4.5 – Ensaio da válvula de baixa pressão


Para verificação da pressão de resistência da válvula, será necessária uma fonte geradora
de pressão hidráulica com um manômetro padrão, onde a pressão do teste fique no terço
médio do mesmo.
Acople um niple a rosca da válvula e ligue a ponta do niple ao equipamento. Utilize um
tampão, do tipo “bujão cego” na rosca no manômetro e inicie o bombeamento da água,
mantendo acionado o gatilho do mesmo para que o ar saia pelo bico da válvula.
Quando a água começar a sair pelo bico, solte o gatilho para o fechamento da mesma e
eleve a pressão a 28 kgf/cm² durante 01 minuto.
A válvula não deve apresentar vazamento em nenhum momento do ensaio. Após o alívio da
pressão, não deve ser observado nenhuma deformação.

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6.5 - Procedimentos para Manutenção: Para o procedimento de manutenção devem
sempre ser utilizados dispositivos e ferramentas adequadas para desmontar e montar os
componentes e o conjunto. Nenhum dispositivo ou ferramenta especial é necessário para a
execução desta operação. Porém, o manuseio do produto em morsas devidamente
protegidas, chaves com dimensões adequadas para o aperto da válvula de descarga bem
como para o acoplamento da mangueira são fundamentais para preservação do produto.

6.5.1 - Extintores com Carga de Pó Químico


a) Descarregar o extintor acionando a válvula em um sistema fechado de recuperação de
pó;
b) Assegurar-se que o extintor esteja vazio e despressurizado;
c) Desmontar o conjunto de mangueira e a braçadeira, quanto tiver;
d) Retirar o conjunto da válvula:
• Fixar o recipiente na posição vertical num dispositivo que não danifique a pintura nem
deforme o cilindro;
• Girar lentamente a válvula no sentido anti-horário;
• A pressão residual, se houver, será aliviada pelo rebaixo existente na válvula
provocando ruído característico de vazamento. Aguardar a saída completa do gás para
continuar a desrosquear a válvula até sua retirada completa;
• Retirar totalmente o residual do pó do cilindro colocando-o no mesmo recipiente do início
da operação.
e) Cilindro – limpar o cilindro removendo sujeiras e materiais estranhos. Inspecionar interna e
externamente para verificar se há sinais de corrosão, abrasão, cortes ou amassados. Se
qualquer destas condições encontradas despertar dúvidas quanto à integridade do
cilindro, deverá ser efetuado o teste hidrostático.
f) Verificar a data de fabricação no corpo do cilindro. Se a data de verificação no cilindro for
superior a 5 anos com relação à data atual da verificação, é obrigatório submeter o
cilindro ao ensaio hidrostático;
g) Conjunto válvula, sifão e indicador de pressão:
• Utilizar ar comprimido para remover o pó impregnado no corpo da válvula e no sifão;
• Verificar se o conjunto de acionamento está livre de sujeira, ferrugem ou com dificuldade
de movimentos. Caso haja corrosão, trocar o cabo e o gatilho.

Limpar completamente o corpo da válvula com uma escova de cerdas macias ou um


pano. Para os demais componentes, usar ar comprimido eliminando completamente os
resíduos do pó.
Montar os componentes no corpo da válvula trocando sempre o oring de vedação por
um novo.
Visualmente, inspecionar o indicador de pressão, sem retirá-lo do corpo da válvula.
Se este estiver danificado, substituí-lo. O ponteiro deverá estar indicando a posição zero, ou
bem próximo dele. Verificar se o visor do indicador de pressão não apresenta fissuras. Para
isso utilizar uma lupa com 2,5 vezes de aumento no mínimo.
Deve-se lubrificar cuidadosamente o oring e a rosca da válvula, com vaselina, antes
da montagem final.
h) Conjunto mangueira – verificar as roscas do terminal de conexão da mangueira e da
válvula. Certificar-se que não haja amassados nem danos ou sinais de corrosão nos
terminais. Utilizar ar comprimido para verificar se não existe entupimento na mangueira. Os
componentes não devem apresentar corrosão;
i) Pó químico – o pó contido no extintor original da fábrica não poderá ser reutilizado.
Entretanto, poderá ser descarregado e recarregado no mesmo extintor em certas condições;
j) Carregamento e pressurização:
• Verificar internamente o recipiente, devendo estar completamente limpo e seco;

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• Usando uma balança adequada e calibrada, carregar com a quantidade de pó especificado
no quadro instruções;
• Limpar o assento do oring no gargalo e a rosca com uma pequena escova e complete a
limpeza com um pano seco para a remoção do pó.
• Tolerância aceita para extintores de pó químico:
± 5% para extintores com carga nominal de até 2Kg inclusive.
± 3% para extintores com carga nominal acima de 2Kg a 6Kg inclusive
± 2% para extintores com carga nominal acima de 6KG.
• Cuidadosamente centrar o tubo do sifão descendo o conjunto até a rosca da válvula
encaixar na rosca do gargalo, rosquear no sentido horário até o fim;
• Com o extintor na posição vertical, conectar o dispositivo de transferência de nitrogênio.
Acionar primeiro o gatilho da válvula do extintor e iniciar o processo de pressurização;
• Imediatamente após atingida a pressão especificada de acordo com o modelo, quantidade
e tipo de agente extintor, liberar o gatilho da válvula. Desconectar e remover o dispositivo de
transferência e, em seguida, travar a válvula;
• Certificar-se da estanqueidade do extintor através de instrumentos de detecção eletrônica
de vazamentos ou através da imersão em água;
• Após a verificação, utilizar ar comprimido seco na saída da válvula para eliminar qualquer
resíduo de água;
• Secar e remover todo o indício de impurezas no corpo do extintor;
• Montar o conjunto completo de mangueiras e braçadeiras, se tiver;
• Aplicar o lacre de inviolabilidade;
• Aplicar o selo de identificação do INMETRO, serviço de manutenção de extintor de
incêndio.

6.5.1- Extintores com Carga de Água


a) Descarregar o extintor acionando a válvula em um sistema fechado para conter a água
que está pressurizada;
b) Assegurar-se que o extintor esteja vazio e despressurizado;
c) Desmontar o conjunto mangueira;
d) Retirar o conjunto da válvula:
• Fixar o recipiente na posição vertical num dispositivo que não danifique a pintura nem
deforme o cilindro;
• Girar lentamente a válvula no sentido anti-horário;
• A pressão residual, se houver, será aliviada pelo rebaixo existente na válvula provocando
ruído característico de vazamento. Aguardar a saída completa do gás para continuar a
desrosquear a válvula até sua retirada completa;
• Retirar totalmente o residual de água do cilindro colocando-o no mesmo recipiente do início
da operação.
e) Cilindro – limpar o cilindro removendo sujeiras e materiais estranhos. Inspecionar interna
e externamente para verificar se há sinais de corrosão, abrasão, cortes ou amassados. Se
qualquer destas condições encontradas despertar dúvidas quanto à integridade do cilindro,
deverá ser efetuado o teste hidrostático;
f) Verificar a data de fabricação no corpo do cilindro. Se a data de verificação no cilindro for
igual ou superior a 5 anos com relação à data atual da verificação, é obrigatório submeter o
cilindro ao ensaio hidrostático;
g) Conjunto válvula, sifão e indicador de pressão:
• Secar o corpo da válvula e no sifão;
• Verificar se o conjunto de acionamento está livre de sujeira, ferrugem ou com dificuldade
de movimentos. Caso haja corrosão, trocar o cabo e o gatilho.
Desmontar o tubo sifão e oring da válvula.
Após a desmontagem, secar completamente o corpo da válvula com pano.

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Montar a válvula trocando sempre o oring de vedação por um novo.
Visualmente, inspecionar o indicador de pressão, sem retirá-lo do corpo da válvula. Se este
estiver danificado, substituí-lo. O ponteiro deverá estar indicando a posição zero, ou bem
próximo dele. Verificar se o visor do indicador de pressão não apresenta fissuras. Para isso
utilizar uma lupa com 2,5 vezes de aumento no mínimo.
Deve-se lubrificar cuidadosamente o oring e a rosca da válvula, com vaselina, antes da
montagem final.
h) Conjunto mangueira – verificar as roscas do terminal de conexão da mangueira e da
válvula. Certificar-se que não haja amassados nem danos ou sinais de corrosão nos
terminais. Utilizar ar comprimido para verificar se não existe entupimento na mangueira. Os
componentes não devem apresentar corrosão;
i) Carregamento e pressurização:
• Verificar internamente o recipiente, devendo estar completamente limpo e seco;
• Usando uma balança adequada e aferida, carregar com a quantidade de água potável
especificado no quadro de abrangência;
• Limpar o assento do oring no gargalo e a rosca com uma pequena escova;
• A tolerância da carga não pode ultrapassar ±2%;
• Cuidadosamente centrar o tubo do sifão descendo o conjunto até a rosca da válvula
encaixar na rosca do gargalo, rosquear no sentido horário;
• Posicionar o cilindro num dispositivo de fixação e rosquear o conjunto dando o aperto
necessário.
• Com o extintor na posição vertical, conectar o dispositivo de transferência de nitrogênio.
Acionar primeiro o gatilho da válvula do extintor e iniciar o processo de pressurização;
• Imediatamente após atingida a pressão especificada de acordo com o modelo, quantidade
e tipo de agente extintor, liberar o gatilho da válvula. Desconectar e remover o dispositivo de
transferência e, em seguida, travar a válvula;
• Certificar-se da estanqueidade do extintor através de instrumentos de detecção eletrônica
de vazamentos ou através da imersão em água;
• Após a verificação, utilizar ar comprimido seco na saída da válvula para eliminar qualquer
resíduo de água;
• Secar e remover todo o indício de impurezas no corpo do extintor;
• Montar o conjunto completo de mangueiras e braçadeiras, se tiver;
• Aplicar o lacre de inviolabilidade;
• Aplicar o selo de identificação do INMETRO, serviço de manutenção de extintor de
incêndio e o quadro de instruções.

6.6 - Recarga do Extintor de Pó Químico e de Água


A recarga consiste no enchimento do extintor de incêndio com a carga nominal do agente
extintor específico, e pressurização com nitrogênio. As recomendações para a recarga são:
a) Realizar operações da “Manutenção Periódica”;
b) Pó – caso a descarga tenha sido parcial, não é permitido completar a carga, devendo-se
descartar o resíduo;
Pó - caso a descarga tenha sido total, recarregue com carga original;
c) Indicador de pressão: a tolerância da indicação de pressão referida á pressão de trabalho
não deve exceder ± 5% e ± 20% na faixa de operação do indicador e na pressão máxima de
alcance do indicador, respectivamente. Todo indicador que não satisfizer tais condições
deve ser rejeitado;
d) Realizar operação da manutenção periódica conforme “Procedimentos para Manutenção”
deste manual.

Pó para extinção: O pó contido no extintor original de fábrica não pode ser reutilizado.
Entretanto, pode ser descarregado e recarregado no mesmo extintor, sem sofrer nenhum

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outro tipo de manipulação, além da retirada da amostra para análise em laboratório, desde
que:

➤ Exista certificado do Inmetro, de acordo com a NBR 9695, e que comprove a data de
fabricação do produto, e seu prazo de validade;

➤ Exista equipamento de envasamento à vácuo para carga/descarga do pó para extinção


de incêndio, com recipientes individuais que garantam o retorno do mesmo produto ao
mesmo extintor sem alterar a distribuição e granulometria original.

1 - Previamente ao carregamento, deve ser garantido que internamente o cilindro esteja


limpo e seco.

2 - A carga do agente extintor deve atender aos requisitos contidos na NBR 9695.

3 - A carga do agente extintor deve corresponder a indicada no quadrado de instruções,


respeitadas as tolerâncias expressas na NBR 15808.

4 - o volume do recipiente para carga deve ser tal que comporte no mínimo, um litro do
volume hidráulico para cada quilograma.

- Tolerâncias aceitas para carga de pó:

a) de ± 5% para extintores com carga nominal de até 2 kg inclusive.


b) de ± 3% para extintores com carga nominal acima de 2 kg a 6 kg inclusive.
c) de ± 2% para extintores com carga nominal acima de 6 kg.

5 - O pó para extinção de incêndio não pode ser secado, pois é termo degradável, nem
peneirado, pois é importante a manutenção da distribuição granulométrica original. Caso
apresente grumos, torrões, ou qualquer evidência de absorção de umidade, bem como
partículas estranhas, deve ser substituído.

6 - Sempre que o extintor for aberto, devem ser observadas as condições ideais de
temperatura ambiente (mínimo18ºc e máximo 30ºc), umidade relativa do ar (máximo 55%),
bem como a ausência de correntes de ar que provoquem perdas de partículas finas.

Pressurização:

Advertência:

O indicador de pressão do extintor não deve ser usado para a leitura da pressão
interna durante a pressurização; se for utilizado cilindro de gás de alta pressão, o
sistema de pressurização deve possuir regulador de pressão.

7 - A pressurização dos extintores deverá ser feita com nitrogênio e com pressão de
1.03mpa (10.5kgf/cm²), permitindo-se um incremento de até 50% da faixa compreendida
entre a pressão normal de carregamento e a pressão máxima da faixa de operação, referida
a 20ºc.
8 - As válvulas de descarga deverão ser submetidas a ensaio hidrostático com a aplicação
da mesma pressão aplicada para o ensaio hidrostático do cilindro. este ensaio deverá ser
realizado sempre que for exigida a realização do ensaio hidrostático do cilindro.
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9 - A válvula de descarga deve ser submetida a ensaio de vazamento por ocasião da
recarga do extintor, não devendo apresentar a ocorrência de bolhas.
10 – O lacre do conjunto não deve interferir em seu funcionamento.
11 - Quando sob imersão, o extintor não deverá apresentar bolhas.
12 - O extintor deve atender aos requisitos de performance estabelecidos.

6.7- Lista de componentes que deverão ser trocados em manutenção de 2º e 3º nível,


caso apresente trincas, roscas danificadas, ressecamento do material plástico,
condições físicas danificada, sendo encontrados danos, os componentes deverão ser
substituídos.

• 1 - Pino da Válvula
• 2 - Mola
• 3 - Bucha plástica
• 4 - Tubo sifão
• 5 - Oring da válvula

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Mangueira de descarga:

Todo extintor de incêndio com massa total igual ou superior a 4kg.


Deve possuir mangueira de descarga, a mangueira quando montada no extintor não deve
apresentar estrangulamento. A mangueira deve resistir ao ensaio hidrostático sem
apresentar vazamento, deformação permanente aparente depois de aliviada a pressão
aplicada.
A pressão aplicada para o desenvolvimento do ensaio deve ser de 21kgf/cm², e o tempo
desta aplicação deve ser de 60 seg.

7. PRESERVAÇÃO:

Os extintores são projetados e construídos para resistir às condições ambientais


normais em locais tais como: residências, indústrias, escritórios, comércios, prédios,
transportes etc.
Quando o extintor estiver instalado em condições severas ou adversas, deverão ser
efetuadas inspeções com maior freqüência. Nesta situação, também se recomenda a
utilização de gabinetes próprios para abrigo do extintor, protegendo o mesmo do agente
agressor. Abaixo são citados alguns exemplos de condições severas:
• Compartimento de máquinas;
• Locais abertos sem qualquer proteção contra intempéries;
• Compartimentos automotivos (caminhões tanque);
• Atmosfera enriquecida com componentes corrosivos;
• Regiões litorâneas ou marítimas;
• Outras situações sujeitas a constantes vibrações e altas variações de temperatura.

Para limpeza, utilize pano levemente umedecido em água potável para a remoção de
sujeiras profundas, ou pano seco para a remoção de poeiras. Nunca utilize produtos
químicos nesta operação. Não esfregue o rótulo e o selo de Conformidade. Ao limpar a
válvula, tome cuidado para não danificar o lacre plástico. Não aplique qualquer meio
abrasivo no visor do indicador de pressão.

A ESPERANÇA não se responsabiliza pelo uso de técnicas e procedimentos não


recomendados neste manual bem como o uso de componentes e agentes extintores de
outra origem que não os originais de fabricação.

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ANEXOS:
Válvula para extintor 2kg – Fabricante: Ita industrial.
Válvula M30 para extintores P4 / P6 / P8 / P12 e AP – Fabricante: Ita industrial

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E AP.

- Corpo: material não ferroso, de liga metálica. - Haste de acionamento: material, em liga
metálica não ferrosa.
- Mola de aço tratada. / - Pêra de borracha nitrílica shore 90.
- Anel oring - borracha nitrílica shore 70. / - Bucha-polipropileno kmt 6.900.
- Válvula construída de forma a permitir que o operador combata o fogo na posição mais
conveniente, e o gatilho quando acionado não deve causar mordeduras na mão do
operador.
- Rosca de conexão m 30x1. 5. / - Rosca do indicador de pressão, de conexão 1/8´27npt.
- Rosca de conexão com a mangueira m 14x1. 25. - Diâmetro do furo de saída da válvula
9.5mm+/-0.1.
- O cabo e o gatilho são construídos de tal forma que quando submetidos a uma carga
estática de 45gs. por 5 minutos permita que a válvula funcione normalmente. - Válvula com 6
fios de rosca.
Anel de vedação: - Borracha nitrílica 90. / - Dureza shore de 87.

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Indicadores de pressão:- Manômetro: Fabricante: Nasha.
Cód. 7 010 170 - Modelo: Tradicional – Pressão de trabalho 1,0 MPa (10,20 kg/cm2)
Corpo: Zamac Bicromatizado / Sensor: Bourdon "C" / Rosca: "1/8" – 27 NPT Dimensões:
35,0 mm x 32,60 mm
- Selo-pvc com acrílico 100% / - Arruela-polietileno LD C.DUCB 0159. / - Mostrador-cartão
supremo 250g.
- Visor-policarbonato cristal Durolon VR 2200.
O encaixe para fixação tem um comprimento que permite a utilização de uma chave de
mercado.

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Mangueiras – Fabricante: SN Mangueiras

• Pressão de Teste Hidrostático: 3,13 MPa (32,0 kg/cm2)


• Bico difusor injetado em zamac.
• Niple de acoplamento injetado em zamac.
- Mangueira para extintor de Água Pressurizada com 600 mm;
- Diâmetro do orifício de saída 3,20 mm.
- Mangueira em PVC flexível preto.
* Diâmetro Interno = 12 mm
* Diâmetro Externo = 18 mm’
- Mangueira de Pó Químico Seco com 500 mm – para extintor 4kg
- Diâmetro do orifício de saída 6,0 mm.
- Mangueira em PVC flexível preto
* Diâmetro Interno = 12 mm
* Diâmetro Externo = 19 m
- Mangueira de Pó Químico Seco com 500 mm – para extintor 6kg
- Diâmetro do orifício de saída 6,0 mm.
- Mangueira em PVC flexível preto
* Diâmetro Interno = 12 mm
* Diâmetro Externo = 19 mm
- Mangueira de Pó Químico Seco com 600 mm – para extintor 8kg, 12kg
- Diâmetro do orifício de saída 9,0 mm.
- Mangueira em PVC flexível preto
* Diâmetro Interno = 12 mm
* Diâmetro Externo = 18c mm

Tubo sifão – Fabricante:


Para extintores Universal - E01U
- Tubo sifão PP - Diâmetro externo 10mm /Interno 6 e Comprimento: +/- 2,mm = 265mm
Para extintores Fiat - E01F

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- Tubo sifão PP - Diâmetro externo 14mm /Interno 10 e Comprimento: +/- 2,mm = 140mm
Para extintores Scort - E01S
- Tubo sifão PP - Diâmetro externo 10mm /Interno 6 e Comprimento: +/- 2,mm = 232mm
Para extintores P2 - E02A
- Tubo sifão PP - Diâmetro externo 14mm /Interno 10 e Comprimento: +/- 2,mm = 282mm
Para extintores P4 - E04 e E04A
- Tubo sifão PP - Diâmetro externo 14mm /Interno 10 e Comprimento: +/- 2,mm = 330mm
Para extintores P6 - E06 e E06A
- Tubo sifão PP - Diâmetro externo 14mm /Interno 10 e Comprimento: +/- 2,mm = 485mm
Para extintores P8 - E08A
- Tubo sifão PP - Diâmetro externo 14mm /Interno 10 e Comprimento: +/- 2,mm = 376mm
Para extintores P12 e AP - E12 / E12A e AP
- Tubo sifão PP - Diâmetro externo 14mm /Interno 10 e Comprimento: +/- 2,mm = 555mm

- o comprimento é tal que quando corretamente conectado á válvula e ao recipiente, este


tangencie o fundo, sendo admitida uma tolerância de até menos 5mm.

Chanfro: Na extremidade oposta à rosca, tem um chanfro cujo ângulo de corte é de 45graus
em relação ao eixo axial do tubo.

DESCRIÇÃO EXTINTORES P4 / P6 / P8 / P12 / AP:


1 Lacre
2 Suporte da Trava
3 Mangueira de Descarga
4 Anel de Empatação
5 Bico de Saída
6 Trava de Segurança
7 Anel de Vedação da Haste
8 Haste
9 Arruela da Haste
10 Mola da Válvula
11 Bucha do Tubo Sifão
12 Tubo Sifão
13 Recipiente ( Cilindro)
14 Porca do Parafuso da Válvula
15 Parafuso da Válvula
16 Terminal Roscado da Mangueira
17 O´ring da Válvula
18 Corpo da Válvula
19 Gatilho da Válvula
20 Cabo da Válvula
21 Indicador de Pressão – Manômetro
22 Pêra da Haste.
Fabricado em chapa de aço carbono fina frio (SAE 1008) adquirido de fornecedor com
certificado de qualidade

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Projetos Espessura da Chapa Volume Hidráulico Diâmetro Interno Diâmetro Externo Altura (B)
do Cilindro (mm) (litros) (mm) (mm) (mm)
E02A 1,1 mm 2,26 ( + 0,05L) 99 + 1mm 101 + 1mm 365 + 1mm
E04 1,2 mm corpo 4,3 ( + 0,04 L) 130 + 1mm 133 + 1mm 325 + 1mm
E04A 1,5 mm fundo e
cúpula
E06 1,2 mm corpo 6,3 ( + 0,04 L) 130 + 1mm 133 + 1mm 480 + 1mm
E06A 1,5 mm fundo e
E06B cúpula
E08A 1,5 mm 9 ( + 0,04 L) 175 + 1mm 178 + 1mm 355 + 1mm
E12 1,5 mm 13,3( + 0,04 L) 175 + 1mm 178 + 1mm 540 + 1mm
E12A
E10 1,5 mm 13,3( + 0,04 L) 175 + 1mm 178 + 1mm 540 + 1mm

• Pressão de Trabalho – (10,5 kgf/cm2);


• Pressão de Teste Hidrostático – (28,0 kgf/cm2);
• Tratamento da Superfície – Pintura com tinta pó, por processo eletrostático, na cor vermelha.
• Processo Eletrostático, com resistência a intempéries de 120 horas em exposição à nevoa salina;
• Processo de Soldagem – MIG
• Rosca Métrica – M30, passo 1,5 mm em aço trefilado, com altura mínima de rosca de 14,0 mm.

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NUMERO DA DATA DESCRIÇÃO DA REVISÃO REVISOR
REVISÃO
12 14/03/2022 Manual revisado em sua totalidade com Josilaine
alteração do Fabricante de PÓ para extinção
de incêndio classe ABC e classe BC.
13/09/2019 Alteração do comprimento do tubo sifão. Gisley
11

10 20/08/2018 Inserido dois projetos novos: E04B e E06B e Gisley


retirado o projeto E04A.

09 26/09/2016 Alteração no diâmetro das mangueiras, Gisley


página 21. RNC de auditoria BRTUV.

08 13/09/2016 Manual revisado em sua totalidade com Gisley


alterações em geral.

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