Extintores de incêndio com carga de gás carbônico.
Especificação
Origem: Projeto 00:001.03-072/1991
CB-24 Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio CE- 24:302.03-Comissão de Estudo de Extintores NBR 11716-Carbon dioxide type fire extinguishers - Specification Esta norma substitui a EB-150/1976 Descriptors:fire extinguisher . Carbonic gás Reimpressão da EB –150,de Dez 1991 Palavras-chaves : extintor de incêndio. Gás carbônico 10 páginas Sumário 1 Objetivo 2 Documento complementares 3 Definições 4 Condições gerais 5 Condições especificas 6 Inspeção 7 Aceitação e rejeição Anexo – figura e tabela 1 Objetivo 1.1 Esta norma fixa as condições mínimas exigíveis a que devem satisfazer os extintores de incêndio com carga de gás carbônico. 1.2 Esta norma se aplica a extintores com capacidade nominal de carga de 1 KG, inclusive. 2Documento complementares Na aplicação desta Norma é necessário consultar: NBR 5770-Determinação do grau de enferrujamento de superfícies pintadas – método de ensaio NBR 7195 –Norma de cor na segurança do trabalho –Procedimento.
NBR 7532 – Identificadores de extintores de incêndio - Dimensões e cores –
Padronização NBR 8094 – Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição à névoa salina – método de ensaio NBR 8133 – Rosca tubos onde a vedação não é feita pela rosca – Designação ,dimensões e tolerâncias – Padronização NBR 9444 – Extintor de incêndio classe B – Ensaio de fogo em liquido inflamável – Método de ensaio NBR 11003 – Determinação da aderência – de ensaio NBR 11725 – Conexões e roscas para válvulas de cilindros para gases comprimidos – Padronização NBR 12639 – Cilindros de aço – carbono, sem costura ,para armazenamento de gases a alta pressão ,para instalações contra incêndio – Especificação NBR 12790 – Cilindros de aço – liga , sem costura , destinados ao armazenamento e transporte de gases a alta pressão – Especificação NBR 12791 – Cilindros de aço, sem costura , destinados ao armazenamento e transporte de gases a alta pressão – Especificação DIN 50017 – Atmospheres and their technical application weter test atmospheres DIN 50018 - corrosion test – testing in alternating atmosphere contining sulphur dioxide 3Definições Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições de 3.1 a 3.9. 3.1 Extintores portáteis Extintores que podem ser transportados manualmente, sendo que sua massa total não deve ultrapassar a 25 Kg. 3.2 Extintores não – portáteis Extintores cuja massa ultrapassa 25 Kg, montados sobre rodas. 3.3 Fator de enchime nto Relação existente entre a massa de gás carbônico contida no volume hidráulico total do cilindro , expressa em g/l. 3.4 Carga comum. Carga efetuada com fator de enchimento de 680 g/l , aplicável á faixa de temperatura de operação do extintor compreendida entre 0o C e 45 o C. 3.5 Carga para alta temperatura. Carga efetuada com fator de enchimento de 90% da carga comum, aplicável á faixa de temperatura de operação do extintor compreendida entre 0o C e 55o C. 3.7 Ponto gás. Momento da descarga do extintor de incêndio, onde o fluxo de descarga transforma – se de neve carbônica (gelo seco) para a forma unicamente gasosa. 3.8 Inspeção. Exame periódico que se realiza no extintor com a finalidade de determinar se ele permanece em condições originais de ope ração. 3.9 Vistoria. Processo de revisão total do extintor, incluindo – se a execução de ensaios hidrostáticos. 4 Condições gerais. 4.1Classes. 4.1.1 Quanto ao uso ,os extintores classificam – se em: a) portáteis; b) não – portáteis. 4.1.2 Quanto ao tipo de carga , os extintores classificam – se em: a) extintores com carga comum; c) extintores com carga para alta temperatura; d) extintores com carga baixa temperatura. 4.2 Características gerais 4.2.1 Os extintores devem ser de modo simples de operação. 4.2.2 Os extintores devem ser providos de meios que impeçam o funcionamento acidental. 4.3 Detalhes de construção 4.3.1 Cilindro . 4.3.1.1 O cilindro deve ser fabricado conforme NBR 12639,NBR12791,ou NBR 12790, para uma pressão de trabalho mínima de 12, MPa (126 Kgf/cm 2 ). 4.3.1.2 A rosca do cilindro deve ser interna ,do tipo NGT, conforme Tabela Anexo. 4.3.1.3 A capacidade volumétrica do cilindro deve corresponder ao fator de enchimento compatível com a respectiva faixa de temperat ura de temperatura de operação, a qual se destina o extintor. 4.3.1.4 Extintores com carga nominal acima de 2 Kg, inclusive, devem possuir conformação do fundo (BASE) de maneira tal que possibilite o extintor manter – se na posição vertical , quando apoiado ao solo. 4.3.1.5 Cilindros destinados a extintores portáteis devem possuir comprimento da parte cilíndrica não superior a quatro vezes o respectivo diâmetro externo. 4.3.1.6 Não é permitido fixar ao cilindro qualquer componente por processo de soldagem. 4.3.2 Válvula de descarga. 4.3.2.1Ocorpo da válvula deve ser de liga de latão forjado ou usinado de laminado ou extrudado. 4.3.2.2 O corpo do válvula deve possuir uma área disponível de , no mínimo , 10mm por 20mm, para marcação da massa cheia e vazia do extintor. 4.3.2.3 O corpo da válvula deve possuir rosca conforme Tabela Anexo e NBR 8133, respectivamente para acoplamento ao cilindro e a mangueira. Para extintores não portáteis , a rosca de acoplamento á mangueira deve ser do tipo 825”- 14 NGO(x)direta ou w.21.8-1/14DIN477(x)direita externa , ambas conformeNBR11725. 4.3.2.4 A haste de acionamento , quando em separado da vedação ,deve possuir dispositivo que impeça a sua saída acidental. 4.3.2.5 Todas as peças internas da válvula de descarga devem ser de metal não – ferroso. 4.3.2.6 Os elementos de vedação devem ser compatíveis com o gás carbônico. 4.3.2.7 As molas devem ser de aço inoxidável ou aço submetido a tratamento -ante corrosivo adequado . 4.3.2.8 A válvula deve ser construída de tal forma que permita a descarga intermitente de gás carbônico. 4.3.2.9 Nos extintores portáteis , a válvula deve ser do tipo fechamento automático. 4.3.2.10 Os extintores não – portáteis , com capacidade nominal de carga igual ou superior a 20Kg , devem ser providos de válvula de descarga na extremidade livre da mangueira e no cilindro. Para estes extintores , a válvula do cilindro deve ser provida de dispositivo de abertura construído de forma tal que , com uma única operação, possibilite a descarga total de gás carbônico , sem auxilio de operador. 4.3.2.11 A válvula deve possuir dispositivo de segurança do tipo ruptura. 4.3.2.12 A válvula deve ser provida de dispositivo antirecuo (quebra – jato). 4.3.2.13 A válvula deve ser construída de maneira tal que permita a recarga do extintor , sem a sua remoção do cilindro. 4.3.2.14 Nos extintores portáteis , a válvula deve possuir alça de manuseio fabricada de maneira que resista a duas vezes a massa total do extintor , sem apresentar deformações. 4.3.3 Tubo – sifão 4.3.3.1 Os extintores devem ser providos de tubo – sifão , fabricado em material não – ferroso e compatível com o gás carbônico , roscado á válvula de descarga. 4.3.4 Mangueira de descarga . 4.3.4.1 Todo extintor com capacidade nominal de carga acima de 2Kg deve ser provido de mangueira de descarga. 4.3.4.2 A mangueira deve possuir trama de material metálico entre camadas de borracha resistente ás intempéries , e ser provida de conexões de material metálico não – ferroso usinado de laminado ou extrudado ou aço inoxidável nas extremidades , que devem ser facilmente desconectadas da válvula de descarga . 4.3.4.3 A mangueira deve Ter flexibilidade suficiente para permitir a direção do jato de descarga em qualquer direção. 4.3.4.4 Para os extintores com capacidade nominal de carga até 12Kg inclusive , é exigido um comprimento de mangueira mínimo de 0,70 m , num único lance , com diâmetro interno mínimo de 6mm. 4.3.4.5 Para os extintores com capacidade nominal de carga de 20 Kg a 30 Kg inclusive , é exigido um comprimento de mangueira mínimo de 5m; para os de carga nominal acima de 30Kg , é exigido um comprimento de mangueira mínimo de 10m, todas num único lance ,com diâmetro interno mínimo de 12mm. 4.3.5 Esguicho difusor 4.3.5.1 Todo extintor deve ser provido de esguicho difusor fabricado em material impermeável á água , não condutor de eletricidade , que não se deforme á temperatura máxima da faixa de operação, nem se quebradiço á temperatura mínima da faixa de operação a que se destina o extintor. 4.3.5.2 O esguicho difusor deve ser provido de bucha metálica não – ferrosa , com pelo menos cinco fios de rosca completos á mangueira ou válvula de descarga .A rosca utilizada deve cumprir com os requisitos da NBR 8133. 4.3.6 Punho . 4.3.6.1 O punho deve ser fabricado em material mau condutor termoelétrico e possui forma geométrica que possibilite ao operador segura- lo com uma única mão . 4.3.7 Suporte do esguicho difusor 4.3.7.1 Os extintores que portam mangueiras de descarga devem ser providos de suporte para sustentação do esguicho difusor. 4.3.7.2 O suporte deve ser construído de maneira tal que possibilite ao operador a remoção , bem como a colocação do esguicho difusor com uma única mão. 4.3.8 Dispositivo de sustentação 4.3.8.1 Os extintores portáteis devem ser de dispositivos de sustentação adequado , situado no lado oposto ao quadro de instruções. 4.3.8.2 O dispositivo de sustentação deve ser de construção residente , suporta , no mínimo , duas vezes a mesma do extintor completo e permite sua fácil retirada . 4.3.9 O dispositivo de transporte em extintores não - portáteis 4.3.9.1 O dispositivo de transporte deve suportar, no mínimo ,três vezes a massa do extintor completo. 4.3.9.2 A largura máxima do conjunto deve ser superior a 0,8m exceto quando destinado exclusivamente para uso fora de edificações. 4.3.9.3 Excetuando – se o cubo das rodas , nenhuma parte do conjunto deve ser construída em ferro fundido . 4.3.9.4 Para os extintores com capacidade nominal de carga acima de 12 Kg , as rodas devem possuir diâmetro e largura com dimensões mínimas de 250mm e 50mm, respectivamente. 4.3.10 Cor 4.3.10.1 O cilindro deve ser pintado externamente na cor vermelha , preferencialmente de acordo com a NBR7195. 4.3.11 Quadro de instruções 4.3.11.1 O quadro de instruções deve ser aplicado ao cilindro por processo serigráfico , rotulagem auto – adesiva ou cinta metálica não ferrosa. 4.3.11.2No quadro de instruções devem constar , legíveis e indeléveis , no mínimo , as seguintes indicações: a) extintor com carga de gás carbônico e capacidade nominal em Kg; b) classificação quando ao uso identificada conforme a NBR 7532 tipo de carga ,indicando a faixa de temperatura de operação; c) marca registrada do extintor e fabricante; d) grau de capacidade extintora; e) instruções de operação ,as quais devem ser localizadas de maneira tal que ,quando o extintor estiver no dispositivo de sustentação , sejam totalmente visíveis .As letras devem Ter altura mínima de 6mm e serem de cor contrastante com o fundo; f) instruções para manter o extintor em condições de uso: -as inspeções devem ser executadas pelo menos a cada 6meses e , apresentando a carga perda superior a 10% , o extintor deve ser submetido a manutenção em posto de serviço autorizado; - as vistorias devem ser executadas , no máximo ,a cada 5 anos; g) instruções de recarregamento: - a recarga deve ser feita imediatamente após o uso e a substituição da carga por ocasião da vistoria. 4.3.12 Marcação 4.3.12.1 Todo o cilindro deve ser marcado conforme sua respectiva norma de fabricação . 4.3.12 Lacração 4.3.13.1 A lacração deve ser feita de maneira tal que torne evidente a verificação de uso ou violação do extintor. 4.4 Manual de instruções Os extintores devem ser fornecidos com manual de instruções contendo informações quando a instalação ,operação , manutenção e cuidados. 5 Condições especificas. 5.1 Carga de gás carbônico deve corresponder á indicada no quadro de instruções , com uma tolerância de 5% para menos. 5.1.2 O gás carbônico utilizado deve ser de grau comercial , livre de água , com pureza mínima de 99%, na fase vapor. 5.1.3 Todo extintor deve ser ensaiado para detecção de eventuais vazamentos. 5.1.4 Os extintores com carga para baixa temperatura deve ser previamente pressurizados com nitrogênio a 1,37 MPa (14 Kgf/CM 2)á temperatura de 21 o C , na operação de carga. 5.2 Recarga 5.2.1 A recarga deve obedecer ás instruções do fabricante. 5.3 Válvula de descarga 5.3.1 A válvula de descarga deve resistir á pressão hidrostática de 33,34 MPa (340Kgf/cm2 ) por um minuto , sem apresentar vazamento ou deformação visível . 5.3.2 O dispositivo de segurança da válvula de descarga deve romper - se no intervalo de pressão compreendendo entre 15,59 MPa (159 Kgf/cm2 ) e á pressão de ensaio hidrostático do cilindro , incluindo – se os extremos. 5.3.3 Os elementos de vedação da válvula de descarga que estejam em contato permanente com o gás carbônico não devem apresentar bolhas ,fissuras ou alteração dimensional superior a 5% , após exposição ao gás carbônico , conforme previsto em 6.2.2. 5.4 Tubo – sifão O tubo – sifão ,quando de material polimérico , não deve apresentar bolhas ,fissuras ou alteração dimensional superior a 5%após exposição ao gás carbônico ,conforme previsto em 6.2.2. 5.5 Mangueira de descarga 5.5.1 A mangue ira de descarga dos extintores portáteis deve resistir á pressão hidrostática de 12,36 MPa (126 Kgf/ cm2 )por um período mínimo de 60s não devendo apresentar vazamento e/ou deslizamento ou soltura das conexões . 5.5.2Toda mangueira de descarga utilizada nos extintores não – portáteis deve cumprir com a condição citada em 5.5.1. 5.5.3 A pressão mínima de ruptura da mangueira de descarga deve ser de 24,52 MPa (250Kgf/cm2 ). 5.6 Esguicho difusor. 5.6.1 O esguicho difusor , quando montado na mangueira de descarga ,não deve apresentar trincamento ou quebra após Ter sido submetido ao ensaio de impacto previsto em 6.2.4. 5.6.2 O esguicho difusor deve possuir resistência dielétrica mínima de 25m ,medida em todo seu comprimento ,imediatamente após exposição a (0 +2) o C, por um período mínimo de 24 h. 5.7 Tempo efetivo de descarga 5.7.1 A duração da descarga ao ponto gás não deve ser inferior a 8 s ou ao tempo correspondente ao grau de capacidade extintora especificando na NBR9444,prevalecendo o maior, com uma tolerância de +30%. 5.7.1.1 Tolerâncias superiores a +30% no tempo de descarga são permitidas, desde que o extintor apague o grau especificado pelo fabricante ,no tempo efetivo máximo de descarga. 5.8 Descarga intermitente O extintor ,quando condicionado a 20o C por no mínimo, 12h e imediatamente operado até o término da descarga, em ciclos de 2s com a válvula aberta e 2s com a válvula fechada , deve permitir intermitência do jato sem congelamento da válvula de descarga. 5.9 Rendimento de descarga 5.9.1 O extintor , quando operado na posição vertical , após climatização a 20o C por ,no mínimo ,6h deve descarregar, no mínimo ,97% de sua carga real sem congelamento . 5.9.2 O extintor , quando opera na posição vertical ,imediatamente após condicionamento ás temperaturas mínimas e máxima da faixa de operação , por um período de (24? 1)h, deve descarregar , no mínimo , 92% de sua carga real sem congelamento . 5.9.3 Durante o período de condicionamento citado em 5.9.2,o extintor não deve apresentar vazamento. 5.10 Capacidade de extinção de fogo 5.10.1 O extintor deve extinguir fogo de acordo com um dos graus previstos na NBR9444,a critério do fabricante. 5.10.2 O extintor , imediatamente após um período mínimo de 12h ,deve extinguir fogo de área superficial equivalente a 40% do grau citado em 5.10.1, mantidas as demais condições da NBR9444. 5.10.3 Para os efeitos desta Norma , o ensaio de fogo citado em 5.10.1 é considerado como ensaio de tipo, devendo ser repetido caso o fabricante altere alguma das características previstas em 5.7 e ou 5.9 , bem como qualquer forma geométrica do esguicho difusor. 5.11 Resistência a intempéries 5.11.1 As peças metálicas pintadas do extintor não devem apresentar sinal de corrosão e bolhas (grau f – 0 conforme NBR5770)após serem submetidas aos ensaios da NBR8094 durante 96h. 5.11.2 As superfícies das peças zincadas e cromatizadas não devem apresentar produtos de corrosão do metal - base após três ciclos de ensaio SFW 2.0s DIN50018. 5.11.3 As superfícies cromatizada não devem apresentar produto brancos de corrosão do zinco em mais de 10% da área total, após seis ciclos de umidade SK DIN 50017. 5.12 Aderência da pintura 5.12.1 As superfícies metálicas pintadas devem satisfazer até o destacamento GR- 1 de aderência conforme NBR11003, antes do ensaio previsto em 5.11.1. 5.12.2 Se aplicado o método A prescrito na NBR 11003,o valor de destacamento de comum acordo entre as parte interessadas. 6 Inspeção 6.1 Formação da amostra 6.1.1 Devem ser ensaiadas amostras na proporção de uma peça para cada 2000 unidade portáteis e de uma peça para cada 200 unidades não – portáteis ,para os requisitos previstos nas seguintes seções: a) válvula de descarga (seção5.3); b) tubo sifão (seção 5.4); c) pressão de ruptura da mangueira de descarga (seção 5.5.3); d) resistência ao impacto do esguicho difusor (seção 5.6.1); e) rendimento nas temperaturas extrema da faixa de operação (seção 5.9.2); f) ensaio de fogo em área reduzida (seção 5.10.2); g) resistência a intempéries (seção 5.11). 6.1.2 Devem ser ensaiadas amostras na proporção de uma peça para cada 1000 unidade portáteis ,e de uma peça para cada 100 unidades não – portáteis ,para os requisitos previstos nas seguintes seções: a ) tolerância de carga (seção 5.1.1); b) pressão hidrostática da mangueira de descarga (seção 5.5.1); c) tempo efetivo de descarga (seção 5.7); d) descarga intermitente (seção 5.8); e) rendimento de descarga 20o C (seção 5.9.1); f) aderência da pintura (seção 5.12). 6.1.3 Para os demais ensaios não citados em 6.1.1 e6.1.2, as amostras devem ser coletadas nas proporções especificadas nas respectivas seções . 6.2 ENSAIOS 6.2.1 Verificação da pressão de ruptura do dispositivo de segurança e de resistência á pressão de válvula de descarga 6.2.1.1 Aparelhagem A aparelhagem necessária para esta verificação é a seguinte : a) bomba atual de alta pressão ; b) manômetro com fundo de escala de n mínimo,49 MPa (500Kgf /cm2 ),com resolução de 196 Kpa (2 Kgf/cm2 ),dotado de dispositivo amortecedor de retorno; c) tampão para o dispositivo de segurança; d)cronômetro com resolução de 0,2s. 6.2.1.2 Corpo – de – prova Válvula de descarga . 6.2.1.3 Procedimento . Proceder conforme o seguinte: a) manter o corpo – de – prova na saída da bomba e elevar a pressão ,no máximo em 15s,a 13,34 MPa (136 Kgf/ cm2 ), mantendo – a neste valor por um período de 20s a 30s. Em seguida ,eleva a pressão a uma razão de 590 KPa (6 Kgf/cm2 ) a cada minuto ,até que ocorra a ruptura do dispositivo de segurança; b) remover o dispositivo de segurança e montar no local o tampão; c) elevar a pressão até 33,3 MPa (340Kgf/cm 2 ),mantendo –a neste valor por um mínimo de 60s. 6.2.1.4 Resultados Registrar o seguinte : a) o valor da pressão de ruptura do dispositivo de segurança; b) a ocorrência ou não de vazamento ou deformação visível. 6.2.2 Verificação da compatibilidade com gás carbônico 6.2.2.1 Aparelhagem A aparelhagem para esta verificação é a seguinte : a) cilindro de aço – carbono sem costura conforme NBR12639 , com volume de 1 L, de dimensões apropriadas para permitir a introdução e retirada do (os) corpos – de –provas a ser (em) ensaiado (s) , com válvula que permita a carga e descarga do gás carbônico e dispositivo de segurança do tipo ruptura no intervalo de pressão de 15,6MPa (159Kgf/cm2 )a 18,5 MPa (189 Kgf/cm2); b)termômetro de superfície com escala que permita leitura de 21 o C resolução mínima de 3o C. 6.2.2.2 corpo – de – prova Elemento de vedação ou segmento de sifão com comprimento mínimo de 150mm . 6.2.2.3 procedimento proceder como segue: a) introduzir o (s) corpo (s) - de- prova no cilindro , conectar a válvula e carregar com 680g/l de gás carbônico; b) condicionar o cilindro por um período de 24h á temperatura de (21 ? 3 )o C ,lida na superfície deste; c) descarrega o gás carbônico e retirar imediatamente o (s) corpo (s) de –prova. 6.2.2.4 resultado Registro seguinte; a) após 1min de retirada (s) o (s) corpo (s) –de – prova , verificar visualmente a existência ou não de bolhas e ou fissuras; b) até min no máximo da retirada do (s) corpo (s) – de- prova ,verificar todas as suas dimensões. 6.2.3 Verificação da pressão de ruptura da mangueira de descarga . 6.2.3.1 Aparelhagem A aparelhagem necessária para a verificação é a seguinte: a) bomba manual de alta pressão ; b) manômetro com fundo de escala de ,no mínimo , 40% maior que a máxima pressão esperada e resolução de 980 Kpa (10 Kgf/ cm 2 ), dotado de dispositivo amortecedor de retorno;] c) dispositivo para plugar uma das extremidades do corpo – de prova Segmento de mangueira com comprimento mínimo de 500mm. 6.2.3.3 Procedimento Montar o corpo – de- prova na saída da bomba e sbmetê –lo a pressão , até que ocorra a ruptura. 6.2.3.4 Resultado Registrar o valor da pressão de ruptura. 6.2.4 Verificação da resistência ao impacto do esguicho difusor 6.2.4.1 Aparelhagem A aparelhagem necessária para esta verificação é a seguinte: a) equipamento de ensaio conforme esquema típico da figura do anexo ,com braço articulável ,dotado de grampo para fixação do punho e contra peso que possibilite ajuste de força normal aplicada á massa de impacto de (23 ? 1) N; b)dinamômetro com fundo de escala mínimo de 40N e resolução de1N. 6.2.4.2 Corpo – de – prova Extintor de incêndio completo ,dotado de esguicho difusor e mangueira de descarga. 6.2.4.3 Proceder conforme se segue: a) montar o esguicho no equipamento de ensaio, conforme mostra a figura do anexo , e ajustar o contrapeso de modo a obter – se no ponto de impacto ,uma força norma de (23 ? 1)N; d) descarregar o extintor por completo ; e) c)deslocar o braço de articulação a 45o em relação ao ponto de impacto e soltá –lo , repetindo a operação por quatro vezes consecutiva. 6.2.4.4 Resultado Registrar ocorrência ou não de trincas ou quebra do esguicho difusor . 6.2.5 Verificação da rigidez dielétrica do esguicho difusor . 6.2.5.1 Aparelhegem A aparelhagem necessária para esta verificação é a seguinte; a) câmara frigorífica com termostato; b) megâmetro com fundo de escala mínima de 100? ,menor divisão de 5 ? com fonte de tensão1000V. 6.2.5.2 Corpo – de- prova Esguicho difusor . 6.2.5.3 Procedimento Procede conforme se segue: a) condicionar por 24 h o esguicho difusor na câmara frigorifica , previamente ajustada para (0 +2 )o C; b) imediatamente após o condicionamento ,retirar o esguicho da câmara ,aplica 1000 V de tensão no megâmetro e passar as pontas de prova por todo o comprimento do esguicho ,mantendo – se (25? 5)mm de separação entre as pontas. 6.2.5.4 Resultado Registrar o valor da menor rigidez dielétrica encontrada, expressa em m? . 6.2.6 Verificação do rendimento nas temperaturas extremas da faixa de operação . 6.2.6.1 Aparelhagem A aparelhagem necessária para esta verificação é a seguinte: a) câmara frigorifica com termostato; b) estufa com termostato ; c) balança com capacidade máxima compatível com a massa total do extintor e menor divisão de 1%da carga nominal desde. 6.2.6.2 Corpo – de –prova Extintor completo ,com carga nominal de gás carbônico . 6.2.6.3 Procedimento Proceder conforme se segue : a) pesar o corpo – de- prova e condicioná-lo á temperatura mínima da faixa de operação por (24 ? 1)h , descarregá-lo e pesar novamente ; b) recarregar o mesmo corpo – de – prova com sua carga nominal e condicioná - lo á temperatura ambiente , no mínimo por 12h; c)pesar o corpo – de –prava e condicioná- lo á temperatura máxima da faixa de operação por (24 ? 1)h descarregá-lo e pesar novamente. 6.2.6.4 Resultados Registrar o rendimento de descarga em função da carga real para condicionamento mínimo e máximo da faixa de operação ,utilizando – se da seguinte fórmula: Rendimento % = Mc – Md x 100 Cr Onde: Mc = Massa do extintor carregado, em g Md = Massa do extintor descarregado ,emg Cr = carga real verificada ,em g 6.2.7 Verificação da capacidade extintora em área reduzida, após condicionamento á temperatura de 20o C 6.2.7.1 Aparelhagem A aparelhagem necessária para esta verificação é seguinte: a) recipiente em aço de forma quadrada com profundidade interna de 300mm e área superficial interna igual a 40%do grau obtido segundo a NBR9444; b) N- heptano comercial com PIEde 94 o C e PFE de 100o C; c) Cronômetro com resolução de 0,2s. 6.2.7.2 Corpo – de – prova Extintor completo , com carga nominal de gás carbônico. 6.2.7.3 Procedimento Proceder conforme o seguinte: a) condicionar o corpo – de – prova á temperatura de 20o ,por período mínimo de 12h; b) colocar no recipiente uma quantidade de H- heptano , a fim de formar uma lâmina de 50mm de altura ,no mínimo; c) preencher o recipiente com água , de maneira que se obtenha uma altura livre da borda ao nível do líquido de (150 ? 5 )mm; d) promover a ignição do Nheptano , cronometrando uma pré – queima mínima de 30s; e) efetuar a operação de combate ao fogo ,atacando – o por um único lado. 6.2.7.4 Resultado Registrar se o fogo foi extinto ou não . 6.2.8 Verificação do tempo efetivo de descarga 6.2.8.1 Aparelhagem Cronômetro com resolução de 2s. 6.2.8.2 Corpo – de – prova Extintor completo , com carga nominal de gás carbônico . 6.2.8.3 Procedimento Descarregar o extintor na posição vertical cronometrando , simultaneamente, até ocorrer o ponto gás . 6.2.8.4 Resultado Registrar o tempo efetivo de descarga , em s. 6.2.9 Verificação da de scarga intermitente 6.2.9.1 Aparelhagem Cronômetro com resolução de 0,2s. 6.2.9.2 Corpo – de – prova Extintor completo , com carga nominal de gás carbônico. 6.2.9.3 Procedimento Operar o corpo – de prova em ciclos, conforme previsto em 5.7. 6.2.9.4 Resultado Registrar se ocorre ou não a intermitência sem congelamento. 6.2.10 Verificação do rendimento da descarga a 20o C 6.2.10.1 Aparelhagem Balança com capacidade mínima compativel com a massa total do extintor e menor divisão de 1% da carga nominal desde. 6.2.10.2 Corpo – de – prova Extintor completo ,com carga nominal de gás carbônico . 6.2.10.3Procedimento Proceder conforme se segue : a) condicionar o corpo – de prova a 20o C, por um período mínimo de 6 h ; b) pesar o corpo – de prova ,descarregá- lo por completo e pesar novamente. 6.2.104 Resultado Registrar o rendimento de descarga em função da carga real , utilizando – se da fórmula em 6.2.6.4. 7 Aceitação e rejeição 7.1 Caso ocorra resultado não – satisfatório nos ensaios relacionados em 6.1.1 e 6.1.2, o ensaio deve ser repetido em dois novos corpos – de – prova pertencentes ao mesmo lote ; se qualquer um dos novos corpos – de – prova apresentar resultado negativo ,o lote deve ser rejeitado . 7.2 Caso ocorra resultado não – satisfatório nos ensaios referidos em 6.1.3 o extintor deve ser rejeitado.
Ser bom não é ser bonzinho: Como a comunicação não violenta e a arte do palhaço podem te ajudar a identificar e expressar as suas necessidades de maneira clara e autêntica – e evitar julgamentos, como o deste título