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DEZ 1992 NBR 12776

Válvula autom ática para recipiente
transportável de aço para 2 kg de gás
ABNT-Associação
Brasileira de
liquefeito de petróleo (GLP)
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
EndereçoTelegráfico: Especificação
NORMATÉCNICA
Origem: Projeto EB-1595/1985
CB-04 - Comitê Brasileiro de Mecânica
C E -0 4 :0 0 9 .0 3 - C o m issã o d e E stu d o d e R e cip ie n te s T ra n sp o rtá ve is p a ra G L P e
A cessórios
NBR 12776 - Automatic valve for steel gas cylinder of liquefied petroleum gas -
Specification
Descriptors: Automatic valve. Cylinder for liquefied petroleum gas
Copyright © 1990,
Esta Norma substitui a EB-1595/1985
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 01.03.1993
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Válvula automática. Recipiente para GLP 4 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO NBR 8618 - Válvula automática para recipientes

1 Objetivo transportáveis de aço para 2 kg de gás liquefeito de
2 Documentos complementares petróleo - Terminologia
3 Definições
4 Condições gerais NBR 9527 - Rosca métrica ISO - Procedimento
5 Inspeção
6 Aceitação e rejeição NBR 10541 - Válvula automática para recipiente trans-
ANEXO-Figuras portável de aço para 2 kg de gás liquefeito de petró-
leo - Características dimensionais - Padronização

ASTM D 2000 - Classification system for rubber

1 Objetivo products in automotive applications

1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a fabri- 3 Definição

cação e recebimento a que devem satisfazer as válvulas
automáticas para recipientes transportáveis de aço para Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão defini-
2 kg de gás liquefeito de petróleo (GLP). dos na NBR 8618.

1.2 Esta Norma aplica-se às válvulas com ou sem dis-
positivos de segurança incorporados.
1.3 Esta Norma se propõe a criar uma estrutura compac-
ta que englobe a eficiência e a segurança da operação e a
simplicidade na conexão com o elemento seguinte da ins-
talação.
4 Condições gerais
4.1 Quando a válvula for dotada de um dispositivo de alí-
vio de pressão de ação mecânica, o orifício de descarga da
válvula de segurança deve estar em posição tal que o flu-
xo liberado não encontre obstáculo para distanciar-se do
recipiente.

2 Documentos complementares 4.2 Nas válvulas com dispositivo de segurança incorpo-

Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
NBR 8133 - Rosca para tubos onde a vedação não é
feita pela rosca - Designação, dimensões e tolerân-
cias - Padronização
rado, o corpo deve apresentar pelo menos duas superfí-
cies planas paralelas diametralmente opostas, para utili-
zação da ferramenta necessária para conectar a válvula ao
recipiente. A conformação estrutural do corpo da válvula
na zona das superfícies citadas deve ser tal que estas não
sofram deformações ao se aplicar a ferramenta.
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2 NBR 12776/1992
4.3 Quando as superfícies planas paralelas forem somen-
te duas, estas devem ter por única função a indicada em
4.2, não podendo, por conseguinte, ser utilizadas como
parte de nenhum outro dispositivo nem ser localizado ne-
las o vão de saída de válvulas, ou dispositivo de seguran-
ça.
4.4 As roscas de fixação da válvula e de utilização devem
obedecer ao padrão da rosca NBR 8133 e NBR 9527.
4.5 A área do orifício de descarga do dispositivo de alívio
de pressão deve ser, no mínimo, 0,34 mm2 para cada litro
de capacidade de água do recipiente. Toda passagem
posterior deve permitir, no mínimo, o dobro da vazão do
orifício da válvula de segurança.
4.6 A conexão da rosca de utilização da válvula com a do
aparelho de consumo não deve permitir perdas de gás
durante a operação.
4.7 Quanto aos materiais, deve ser observado o seguinte:
a) o material para o corpo da válvula deve ser latão
trefilado, forjado a quente ou por outro processo
de igual eficiência;
b) podem ser usadas outras ligas, desde que pos-
suam as seguintes características:
- ser resistentes à ação dos hidrocarbonetos de
petróleo e aos agentes atmosféricos;
- tenham ponto de fusão superior a 873 K (600°C);
- tenham características físicas pelo menos iguais
às do latão forjado a quente.
4.8 As vedações devem ser de poliamida, neopreno ou
outro material equivalente com resistência à ação do gás
liquefeito de petróleo, de elasticidade o bastante para
produzir um fechamento hermético e de pouca aderên-
cia, não devendo deteriorar-se por efeitos ao fechamen-
to, conforme ASTM D 2000.
4.9 A construção deve obedecer ao seguinte:
a) os corpos das válvulas devem ser fabricados por
processos que assegurem um produto acabado,
isento de foliações, dobras, oclusões, fissuras ou
quaisquer outros próprios do processo;
b) não é permitida a fabricação do corpo por proces-
sos de fundição;
c) as dimensões devem obedecer ao estabelecido na
NBR 10541.
4.10 A identificação deve obedecer ao seguinte:
a) no corpo da válvula devem ser marcados, em alto
ou baixo-relevo (ver Anexo),
- nome ou sigla do fabricante;
- número desta Norma;
- data de fabricação (mês e ano);
b) no caso de se ter pouco espaço no corpo da vál-
vula para a identificação, pode ser adotado um ti-
po reduzido em forma codificada;
c) nas válvulas com dispositivo de segurança tipo
mola, deve ser marcada a pressão de abertura;
d) na válvula de segurança tipo mola, após a calibra-
gem deve ser previsto um lacre que desencorage
e identifique a violação.
5 Inspeção
Se for do interesse do comprador, ele pode solicitar e
acompanhar os ensaios das válvulas ou seus compo-
nentes. O produtor deve conceder todas as facilidades
necessárias à verificação de que a encomenda está em
conformidade com o pedido.
6 Aceitação e rejeição
6.1 Toda válvula que não atender aos requisitos desta
Norma deve ser rejeitada.
6.2 Quando a amostra for representativa de um lote, a
sua rejeição por não atender às condições especificadas,
implica a rejeição de todo o lote que ela representa.
6.3 No lote rejeitado é permitido ao fabricante realizar os
reparos necessários, colocando os produtos nas condi-
ções estabelecidas por esta Norma.
6.4 Em caso de dúvida quanto à legitimidade da do-
cumentação, todo o lote deve ser rejeitado. Neste caso é
permitido ao fabricante a realização de todos os ensaios
correspondentes, na presença do comprador.
6.5 Os critérios de representatividade do lote devem ser
objeto de acordo entre fabricante e comprador.
/ANEXO
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ANEXO - Figuras

Figura 1 - Válvula automática

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Figura 2 - Válvula automática com dispositivo de alívio de pressão