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JUL 1994 NBR 13183


Inspeção e ensaios de cilindros de liga
de alum ínio sem costura para gases
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
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Telex: (021) 34333 ABNT - BR
EndereçoTelegráfico:
NORMATÉCNICA Procedimento

Origem: Projeto 04:009.07-022/1993


CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
CE-04:009.07 - Comissão de Estudo de Cilindros para Gases e Acessórios
NBR 13183 - Periodic inspection and testing of seamless aluminum alloy cylinder
for gases - Procedure
Descriptors: Cylinder. Aluminum alloy
Esta Norma foi baseada na DOT 3AL, ISO/TC 58/SC 4 e BS 5430: Part 3: 1990
Copyright © 1990,
ABNT–Associação Brasileira Válida a partir de 29.08.1994
de Normas Técnicas
Printed in Brazil/
Impresso no Brasil Palavras-chave: Cilindro. Liga de alumínio 17 páginas
Todos os direitos reservados

SUMÁRIO capacidade nominal de água não inferior a 0,5 dm3, po-


1 Objetivo rém não superior a 150 dm3. Quando for praticável, entre-
2 Documentos complementares tanto, esta Norma pode ser utilizada para cilindros com
3 Definições capacidade nominal de água inferior a 0,5 dm3.
4 Condições gerais
5 Condições específicas 1.3 Esta Norma estabelece que a inspeção periódica e
ANEXO A - Procedimento de limpeza externa de cilindros os ensaios devem ser realizados por pessoal competen-
ANEXO B - Descrição e avaliação de defeitos e condições te, de forma a assegurar aos interessados que os cilin-
de rejeição de cilindros de alumínio sem dros permaneçam em condições de uso.
costura, para gases sob alta pressão, quando
da inspeção visual 1.4 Esta Norma não se aplica à inspeção periódica e aos
ANEXO C - Procedimento a ser adotado em caso de sus- ensaios de cilindros de liga de alumínio envolvidos por fi-
peita de obstrução da válvula bras.
ANEXO D - Procedimento recomendado para inspeção e
manutenção das válvulas 1.5 Esta Norma não se aplica a cilindros para acetileno.
ANEXO E - Procedimento de limpeza interna de cilindros
ANEXO F - Procedimento da montagem da válvula no 2 Documentos complementares
cilindro, para o manuseio de CO2, utilizando
válvulas de roscas paralelas com o’ring de Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
vedação e válvulas de roscas cônicas
NBR 10288 - Cilindro para gases comprimidos -
ANEXO G - Relatório de inspeção periódica em cilindros
Ensaio hidrostático pelo método da expansão di-
de alumínio sem costura para gases
reta - Método de ensaio

1 Objetivo NBR 12176 - Identificação de gases em cilindros -


Procedimento
1.1 Esta Norma fixa as condições mínimas exigíveis pa-
ra inspeção periódica e ensaios de verificação de cilin- CGA-PAMPHLET C-1 - Methods for hydrostatic test-
dros para gases, de modo que os cilindros possam satis- ing of compressed gas cylinders
fazer às condições de uso.
3 Definições
1.2 Esta Norma se aplica a cilindros de liga de alumínio
sem costura, utilizados para o transporte de gases com- Para os efeitos desta Norma são adotadas as definições
primidos, liquefeitos ou dissolvidos sob pressão, com de 3.1 a 3.12.
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3.1 Base a) inspeção da validade do período de cinco anos en-


tre as inspeções periódicas;
Parte do cilindro que permite estabilidade do cilindro na
posição vertical. b) identificação conforme 5.1;

3.2 Calota (ou ogiva) c) inspeção visual externa conforme 5.2;


Parte do cilindro limitada por uma superfície de revolução, d) inspeção da válvula conforme 5.3.
cuja geratriz é a linha de concordância entre o gargalo e o
corpo. 4.1.2 No caso de ser constatada dúvida quanto ao produ-
to contido no interior do cilindro ou obstrução na válvu-
3.3 Capacete (ou protetor da válvula)
la, deve ser seguido o procedimento de 5.3, antes da de-
Peça acessória do cilindro destinada a proteger a válvula. cisão de retornar o cilindro ao serviço.

3.4 Cilindro sem costura 4.1.3 Caso sejam cumpridas as verificações de 4.1.1 e
4.1.2 e ainda existam dúvidas quanto à aprovação do
Cilindro em cuja fabricação não há operação de solda- cilindro, devem ser providenciados ensaios ou verifica-
gem, sendo o cilindro conformado por operação de con- ções adicionais.
formação plástica.
4.2 Inspeção periódica
3.5 Colarinho
4.2.1 Todos os cilindros devem ser submetidos à ins-
Peça fixada ao gargalo e provida de rosca externa para peção periódica, a pelo menos, cada cinco anos.
o acoplamento do capacete.
4.2.2 A inspeção periódica compreende também as verifi-
3.6 Corpo cações constantes de 4.1.1 e 4.1.3 e mais as seguintes:

Parte do cilindro limitada externamente por uma super- a) inspeção visual interna;
fície de revolução cuja geratriz é um segmento de reta e
o raio de geração é a metade do diâmetro externo do b) avaliação de massa do cilindro (pesagem);
cilindro.
c) inspeção das roscas do gargalo e do colarinho;
3.7 Corrosão em linha
d) ensaio hidrostático;
Corrosão não isolada, onde os pontos de corrosão se en-
contram quase ligados uns aos outros, formando uma li-
e) operações finais.
nha.
4.2.3 No caso em que, após cumpridas as seqüências
3.8 Corrosão generalizada
de verificações constantes de 4.1.1, 4.1.3 e 4.2.2, ain-
Corrosão em área maior que 20% da superfície total do da existirem dúvidas quanto à aprovação do cilindro, de-
cilindro. vem ser providenciados ensaios e/ou verificações adi-
cionais.
3.9 Corrosão isolada (pontos de corrosão)
4.2.4 Um relatório de inspeção deve ser preenchido con-
Corrosão em pontos de até 10 mm de diâmetro e com forme 5.10 .
uma concentração não maior que 1 (um) ponto por
500 mm2 de área. 5 Condições específicas

3.10 Fundo 5.1 Identificação preliminar às inspeções

Parte que veda completamente o cilindro, oposta à ca- 5.1.1 Antes de qualquer procedimento, o cilindro e seu
lota. conteúdo devem ser identificados. O cilindro deve ser
condenado caso não tenha gravado em sua calota carac-
3.11 Gargalo teres indubitavelmente originais mencionando, no mí-
nimo:
Parte do cilindro na qual existe um furo com rosca, para
atarraxamento da válvula. a) número de fabricação;
3.12 Tara
b) nome ou logotipo do fabricante e mês e ano de fa-
Massa do cilindro vazio com o colarinho, quando este bricação;
existir, porém, sem a válvula e sem o capacete.
c) mês e ano da última inspeção e nome ou logoti-
4 Condições gerais po do inspetor;

4.1 Inspeção a cada enchimento d) pressão de serviço, pressão de ensaio ou informa-


ções que permitam determiná-las;
4.1.1 Antes de cada enchimento, todo cilindro deve ser
submetido às seguintes verificações: e) tara.
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5.1.2 Caso o cilindro não possua marcação que permita zados com segurança, devendo, nestes dois últimos ca-
identificar a capacidade nominal d’água, então a referida sos, ser submetidos a um manuseio especial.
marcação deve ser efetuada.
5.3.3 Em caso de suspeita de obstrução da válvula, deve
5.2 Inspeção visual externa ser seguido o procedimento do Anexo C.

5.2.1 O cilindro deve ser limpo e ter todas as aplicações 5.3.4 A válvula somente deve ser removida quando se ti-
de massa plástica, produtos corrosivos, óleos, alcatrão e ver certeza de que o cilindro está despressurizado.
outras substâncias estranhas removidos de sua superfí-
cie externa. 5.3.5 A avaliação da válvula durante a inspeção periódi-
ca deve ser mais completa, seguindo, inclusive, uma nor-
5.2.2 A remoção deve ser feita, utilizando-se um método ma de manutenção que permita vedação eficiente e fun-
adequado, como, por exemplo, o uso de uma escova de cionamento satisfatório. Um procedimento típico é forne-
aço inoxidável ou de lã de aço, ou por intermédio de lim- cido no Anexo D.
peza abrasiva por jato d’água ou de limpeza química (ver
Anexo A ou consultar o fabricante do cilindro), de forma 5.4 Inspeção visual interna
a não provocar sulcos profundos ou outro tipo de dano
ao material-base. 5.4.1 O cilindro deve ser inspecionado internamente, utili-
zando-se um dispositivo que permita a iluminação neces-
5.2.3 As soluções, alcalinas ou removedoras de tintas, sária à identificação de qualquer defeito similar àqueles
prejudiciais ao alumínio e à sua liga, não devem ser utiliza- mencionados em 5.2.5-a), b), c) e d).
das.
5.4.2 Constatando-se, durante a inspeção, a presença de
5.2.4 Se uma camada protetora de náilon fundido, polieti- partículas aderidas à superfície interna, deve ser provi-
leno ou similar estiver aplicada ao cilindro e parecer da- denciada a limpeza, através de um dos seguintes méto-
nificada, ela deve ser removida. Se esta remoção for feita dos:
através da aplicação de calor, devem ser respeitados os
limites máximos de 150°C, para ligas tratadas termicamen- a) jato abrasivo com água fria ou quente;
te, e de 60°C a 80°C, para outras ligas.
b) jato de vapor (sob condições controladas);
5.2.5 O cilindro deve ser inspecionado para verificação de:
c) cadenação;
a) dobras de laminação, trincas, mossas ou calombos;
d) limpeza química e outros métodos adequados
b) danos causados pelo calor; (ver Anexo E).

c) defeitos causados por arco elétrico ou bico de gás; 5.4.3 Cuidados devem ser tomados para se evitarem da-
nos e contaminações no cilindro.
d) defeitos causados por corrosão;
5.4.4 Após a limpeza, deve ser realizada nova inspeção
e) outros defeitos, tais como marcações ilegíveis ou visual.
desautorizadas, modificações desautorizadas, etc.;
5.4.5 Para as regiões do cilindro onde ainda haja dúvi-
f) integridade de todas as partes permanentes do das quanto ao resultado da inspeção, devem ser execu-
cilindro. tados ensaios especiais complementares, ou outros mé-
todos de inspeção, tais como: ultra-som, gamagrafia, lí-
5.2.6 Os limites de aprovação e rejeição devem ser os do quidos penetrantes, partículas magnéticas, etc.
Anexo B.
5.5 Avaliação da massa do cilindro
5.3 Inspeção da válvula
5.5.1 A massa original deve ser avaliada para determinar a
5.3.1 O funcionamento da válvula deve ser verificado pri- diferença entre a tara original estampada no cilindro e a
mordialmente como forma de assegurar que o cilindro se massa real no instante da inspeção.
encontra despressurizado.
5.5.2 Um cilindro apresentando uma perda de massa
5.3.2 Através de um procedimento seguro, o cilindro de- maior que 3% da massa original deve ser submetido a
ve ser despressurizado até a pressão atmosférica, com exames adicionais para a determinação da possibilida-
vazão controlada, em ambiente aberto. de de prolongar seu uso.

5.3.2.1 No caso do cilindro estar equipado com válvula de 5.5.3 Um cilindro apresentando perda de massa maior
pressão residual mínima, deve ser consultado C-2.1.6 do que 5% da massa original deve ser rejeitado.
Anexo C.
5.6 Inspeção do gargalo e colarinho
5.3.2.2 Devem ser tomados cuidados especiais para cilin-
dros que contenham gases tóxicos, corrosivos, irritantes ou 5.6.1 As roscas internas do gargalo do cilindro devem ser
inflamáveis, ou gases desconhecidos, ou ainda os que examinadas e identificadas como sendo de perfil cônico
não possam, pelas rotinas conhecidas, ser despressuri- ou paralelo.
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5.6.2 As roscas internas do gargalo do cilindro devem 5.7 Ensaio hidrostático


ser examinadas e verificadas de modo que estejam:
5.7.1 Cada cilindro deve ser submetido a um ensaio hidrostá-
a) limpas e perfeitas; tico, utilizando um fluido adequado, normalmente água,
como meio de ensaio. Este ensaio deve ser realizado pelo
b) livres de danos; método de camisa d’água ou pelo método de expansão
direta, conforme CGA PAMPHLET C-1 e NBR 10288, res-
c) livres de rebarba; pectivamente. Uma vez adotado o critério do ensaio, o
resultado deve ser definitivo. Nenhuma tentativa deve
d) livres de trincas (ver Anexo B para indícios de trin- ser feita para se mudar de um tipo de ensaio para outro.
cas);
5.7.2 A pressão de ensaio deve ser estabelecida pela
e) livres de outras imperfeições. marcação do cilindro e/ou sua norma de fabricação.

5.6.2.1 As trincas se manifestam como linhas que correm 5.7.3 Este ensaio requer um crescimento gradual na pres-
verticalmente pelas roscas e por todas as faces delas. são da água dentro do cilindro, até que a pressão de en-
saio seja atingida. Esta pressão deve ser mantida
Nota: Não confundir com as marcas deixadas pela construção por um período suficientemente longo para assegurar
da própria rosca. que não haja tendência alguma ao decréscimo de pres-
são, garantindo, assim, a vedação do cilindro.
5.6.2.2 Uma atenção especial deve ser dada à área junto
à base da rosca. Nota: Na execução do ensaio, deve ser utilizada adaptação
em alumínio, evitando danos à rosca do gargalo.
5.6.3 As outras superfícies do gargalo também devem
ser examinadas para certificar que estejam livres de trin- 5.8 Operações finais
cas e/ou outros defeitos (ver Anexo B).
5.8.1 Secagem, limpeza e pintura
5.6.4 Para os danos nas roscas internas do gargalo, quan-
5.8.1.1 O interior de cada cilindro deve ser totalmente seco
do for necessário e quando o projeto do gargalo permitir,
através de método apropriado, imediatamente após o
pode ser aberta rosca, de forma a reconstituir o perfil ori-
ensaio hidráulico.
ginal, ou seja, possibilitar o atarraxamento do número mí-
nimo de filetes necessários à fixação da válvula e sua ve-
5.8.1.2 A tinta utilizada, na eventualidade de pintura, não
dação. A rosca deve ser novamente inspecionada e me-
deve necessitar cura térmica.
dida por meios apropriados.
5.8.1.3 Os cilindros de liga de alumínio são normalmente
5.6.5 Quando existir colarinho, devem ser observadas as
fabricados, utilizando tratamentos térmicos para obter
condições de fixação e acoplamento deste ao capacete.
melhores propriedades mecânicas. Logo, a máxima
temperatura para qualquer operação deve ser limitada.
5.6.5.1 No caso e serem identificados danos causados
pela substituição eventual do colarinho, tais como perda 5.8.1.3.1 A temperatura do cilindro não deve nunca ultra-
de material por corte, chama, lixa ou esmeril, ou deposi- passar aquela recomendada pelo fabricante, uma vez
ção de material por operação de soldagem, o cilindro de- que o excesso de calor pode alterar as propriedades do
ve ser condenado. cilindro.

5.6.6 Na transformação da rosca cônica interna do gar- 5.8.1.3.2 Para cilindros fabricados com ligas tratadas ter-
galo em rosca paralela, obedecer ao prescrito em 5.6.6.1. micamente e com têmpera, a máxima temperatura não
pode exceder 150°C. Para temperaturas entre 100°C e
5.6.6.1 Os gargalos com roscas cônicas podem ter suas 150°C, o tempo de exposição deve ser limitado a 30 min.
roscas transformadas em roscas paralelas (usinagem) so- Para cilindros fabricados com ligas sem tratamento tér-
mente se: mico, a temperatura máxima não deve exceder 80°C. Pa-
ra temperaturas entre 60°C e 80°C, o tempo de exposi-
a) o fabricante do cilindro permitir, por escrito, tal al- ção ao calor deve ser limitado a 15 min. Se estes limites
teração e indicar o tipo de rosca paralela com- forem ultrapassados, reensaios hidrostáticos devem ser
patível com a rosca cônica de projeto do cilindro; realizados, de modo a garantir a resistência mecânica do
material.
b) o projeto do cilindro prover uma espessura do gar-
galo suficiente para a usinagem; 5.8.1.4 O cilindro deve ser inspecionado imediatamente
após o ensaio hidrostático e a secagem, de forma a ser
c) o serviço for realizado por pessoal altamente ca- possível a verificação da existência ou não de contami-
pacitado e em oficinas providas de instalações nação.
apropriadas.
5.8.1.5 No caso de alguma contaminação persistir, deve
5.6.7 Caso o processo de usinagem tenha sido necessá- ser providenciada sua remoção através de método ade-
rio, o cilindro deve ser submetido a novas limpeza e se- quado, em conformidade com os Anexos A e E.
cagem. Uma reinspeção visual também deve ser reali-
zada, certificando assim que o cilindro está livre de refu- 5.8.1.6 As camadas plásticas somente podem ser reapli-
gos e outras contaminações provenientes da usinagem. cadas ao cilindro após consulta ao fabricante.
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5.8.2 Recolocação da válvula a) usuário/proprietário;

5.8.2.1 A válvula deve ser instalada com um torque ade- b) detalhes sobre qualquer modificação realizada
quado que garanta a perfeita vedação com o cilindro e ao no cilindro durante o reensaio;
mesmo tempo livre o gargalo de excesso de tensão, em
conformidade com o Anexo F. c) norma de fabricação.

5.8.2.2 Os materiais vedantes e lubrificantes, quando 5.9 Rejeição e destino do cilindro condenado
usados, devem ser compatíveis com a natureza do gás e
não devem provocar sua contaminação. Atenção espe-
5.9.1 A decisão de condenar um cilindro pode ser toma-
cial deve ser dada quanto a utilização do gás destinado da em qualquer momento durante a inspeção e o ensaio.
a oxigênio com qualquer concentração.
5.9.2 O cilindro condenado, com a aquiescência do pro-
5.8.2.3 O torque aplicado deve levar em consideração o
prietário, deve ser inutilizado pela unidade industrial que
tamanho e a forma da rosca, o material da válvula e o tipo
executou a inspeção.
de material de vedação utilizado e recomendado pelo fa-
bricante.
5.9.3 Em caso de discordância de decisão, certificar-se de
5.8.3 Marcação que todas as implicações legais desta ação sejam com-
pletamente compreendidas.
5.8.3.1 Todo cilindro aprovado na inspeção periódica de-
ve receber uma marcação permanente em sua calota e 5.9.4 As marcações do cilindro condenado, que identifi-
adjacente à marcação da última inspeção, contendo mês quem nome, número de série do fabricante, nome e nú-
e ano da inspeção, assim como o sinete da unidade ins- mero de identificação do proprietário, devem ser preser-
petora. vadas. As demais marcações devem ser anuladas.

5.8.3.2 As marcações devem ter uma altura mínima de 5.9.5 Qualquer dos seguintes métodos pode ser utiliza-
6 mm, exceto no caso de comprovada falta de espaço. A do após a condenação de um cilindro:
estampagem deve ser feita, sempre que possível, adja-
cente à marcação original. Estas áreas devem estar lo- a) esmagamento por meios mecânicos;
calizadas na calota ou no fim da base, onde a espessu-
ra do metal é maior que a mínima de projeto. A marcação b) corte regular do gargalo, ou do corpo por maçari-
não deve ser feita, em nenhuma circunstância, na parte co, separando o cilindro em duas partes;
cilíndrica do cilindro.
c) qualquer outro método que descaracterize o cilin-
5.8.3.3 Um colarinho de marcação pode ser feito, se não dro como recipiente para acondicionamento de
existir mais espaço disponível. gases sob alta pressão.

5.8.3.4 A data (mês/ano) para o próximo reensaio pode Nota: Antes de iniciar a destruição, certificar-se de que o cilindro
ser indicada através de um método que utiliza um disco esteja vazio.
colorido colocado entre a válvula e o cilindro. Outros mé-
todos podem ser utilizados. 5.10 Relatório de inspeção periódica

5.8.4 Identificação completa 5.10.1 A inspeção periódica deve ser documentada por um
registro que obrigatoriamente deve permanecer em arquivo
5.8.4.1 O conteúdo do cilindro deve ser identificado de
por um período não menor que o intervalo entre duas ins-
acordo com a NBR 12176.
peções consecutivas.
5.8.4.2 Devem ser obrigatoriamente estampadas no cilin-
dro, além das informações mencionadas em 5.1, tam- 5.10.2 Este registro deve ser feito em forma de relatório,
bém: contendo, no mínimo, os dados constantes do Anexo G,
totalmente preenchido, carimbado e assinado pela pes-
a) data da última inspeção realizada (mês/ano); soa qualificada e responsável pela inspeção periódica.

b) símbolo de identificação da unidade industrial 5.10.3 Na coluna “Motivo da Condenação” deve sempre
responsável pela inspeção. ser mencionada a razão da não-conformidade com esta
Norma, ou o número do item não atendido.
5.8.4.3 Podem constar apenas em relatórios, não sendo
necessariamente obrigatória a estampagem no cilindro, 5.10.4 Deve obrigatoriamente constar “Aprovado” ou
as seguintes informações: “Condenado” do registro de cada cilindro inspecionado.

/ANEXO A
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ANEXO A - Procedimento de limpeza externa de cilindros

Cilindros de alumínio sob condições normais de serviço, A-2 Removedor de tintas


especialmente com acabamento escovado, são propí-
Nota: Não utilizar removedor cáustico para cilindros de alumínio.
cios ao acúmulo de poeira e a danificações em sua su-
perfície, denegrindo, assim, suas aparência e imagem. Dois tipos de removedores a frio são:
Existe uma variedade de produtos disponíveis comercial-
a) removedor por imersão: com removedores deste
mente que podem ser utilizados para a limpeza e melhoria
tipo, o cilindro é imerso completamente na solu-
da aparência do alumínio. Deve-se ter certeza, no entan-
ção. Dependendo do sistema de pintura, o tempo
to, de que o produto é de uso específico para o alumínio.
necessário para a completa remoção da tinta pode
Caso contrário, danos sérios podem ocorrer, resultando
variar entre 5 min e 15 min. O removedor de imersão
numa redução de espessura da parede e, logo, numa re-
necessita de um tanque para o tratamento; porém,
dução na resistência do cilindro.
uma vez completa a instalação, o procedimento
deve ser dos mais eficientes. Ter certeza de que o
A-1 Métodos de limpeza
produto é aplicável ao alumínio;
Os seguintes métodos de limpeza, e combinações entre b) removedores gelatinosos: estes removedores são
eles, são aceitáveis: empregados nos cilindros, permanecem em conta-
to por algum tempo e depois, então, devem ser
a) limpeza com água e sabão; removidos por jato d’água - normalmente sob alta
pressão. Vários fabricantes produzem o produto;
b) limpeza com solvente; porém deve-se estar certo de que ele é apropria-
do para o alumínio.
c) limpeza com uma esponja abrasiva apropriada.

/ANEXO B
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ANEXO B - Descrição e avaliação de defeitos e condições de rejeição de cilindros de alumínio


sem costura, para gases sob alta pressão, quando da inspeção visual

B-1 Condições gerais B-1.4 Qualquer defeito, nos moldes de uma entrada pro-
funda, pode ser removido através de lixa ou esmeril ou
B-1.1 Os defeitos em cilindros podem ser: físicos, de ma- qualquer outro método adequado, desde que sejam eli-
terial ou causados por corrosão, resultados das condições minados cantos vivos e/ou descontinuidades às superfí-
ambientais ou de serviço aos quais o cilindro tenha sido cies.
submetido.
B-1.5 Após tal reparo, é necessária uma nova verifica-
B-1.2 O objetivo deste Anexo é prover um guia para ção na espessura da parede, por exemplo, através de um
usuários de cilindros, a respeito do critério de rejeição a aparelho de ultra-som; além disto, ensaios de pressão
ser aplicado, podendo ser entendido como uma contribui- devem ser efetuados.
ção limitada da experiência prática.
B-2 Defeitos físicos ou de material
B-1.3 Este Anexo se aplica a todos os cilindros, exceto
àqueles que contêm gases que exijam um controle mais B-2.1 A avaliação dos defeitos físicos ou de material deve
apurado. ser feita de acordo com a Tabela.

Tabela - Limites de rejeição relacionando defeitos físicos e materiais nas paredes do cilindro

Defeito Descrição Limites de rejeição para


destruição(A)

Qualquer deformação para


Calombo o exterior da parede do Todos os cilindros
cilindro

Depressão na superfície Quando sua profundidade for


do cilindro, sem retirada maior que 3% do diâmetro
da do material e sem externo do cilindro ou maior
penetração, que seja em que 10% do diâmetro maior
profundidade maior do que da mossa
Mossa 1% do diâmetro externo
Consideração da aparência,
como, grandes
descontinuidades
no contorno também são
considerados, especialmente,
para cilindros pequenos

Entalhe sobre a superfície Quando sua profundidade for


do cilindro, onde o maior do que 15% da
material tenha sido espessura da parede do
removido ou deslocado cilindro, independente de seu
Corte comprimento, ou quando a
espessura atual da parede for
menor do que a mínima
espessura indicada pelo
projeto

Uma depressão na superfície Quando a medida da mossa


do cilindro onde haja ou do corte for maior que as
Mossa contendo corte um corte estabelecidas nas condições
de rejeição como defeito
isolado.

Quando a profundidade de
qualquer desses defeitos
exceder 1,5 mm ou o diâmetro
de qualquer mossa

Trinca Rachadura na superfície do Todos os cilindros


metal

/continua
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/continuação

Defeito Descrição Limites de rejeição para


destruição(A)

Aquecimento excessivo, Qualquer evidência de dano


geral ou localizado, por chama acompanhado de
indicado por: b) ou c). Se for apenas a) ou
a) queima da pintura ou d), fica evidente que o
Queimadura por chama metal cilindro pode ser provado
b) distorção do cilindro por pessoal competente se
c) fusão parcial do resultados satisfatório
cilindro forem obtidos nos ensaios
d) fusão de partes da de dureza e no ensaio
válvula de expansão volumétrica

Queimadura por arco Adição ou remoção de Todos os cilindros


elétrico material

Adaptação de componentes Todos os cilindros


Inserção no gargalo metálicos no cilindro,
ou tampão em seu gargalo, base, ou
parede, não previstos no
projeto

Marcação através de Qualquer cilindro com


Marcação punção em local indevido marcação no corpo ou com
ou de forma incorreta marcação ilegível ou
inadequada ou adulterada

(A)
Quando da utilização do critério fornecido pela Tabela, as condições de utilização dos cilindros, a gravidade do
defeito e os fatores de segurança de projeto devem ser levados em consideração. Sob certas condições, e/ou
quando normas nacionais permitirem, a espessura da parede pode ser menor que os valores mínimos de projeto.

B-3 Corrosão B-3.3.1 Se a parte posterior do defeito puder ser visualiza-


da, então é possível que, com experiência e julgamento,
B-3.1 Condições gerais a avaliação seja suficiente para aprovar ou condenar um
cilindro por este defeito. Os limites fornecidos em B-3.4.1
B-3.1.1 Devido a certas condições ambientais, o cilindro
a B-3.4.3 devem ser utilizados como um guia para espes-
pode vir a apresentar corrosão externa do metal.
suras de parede permitidas.
B-3.1.2 A corrosão interna do metal pode ocorrer depen-
dendo das condições de uso. B-3.3.2 Se o defeito não puder ser bem definido, o cilindro
deve ser preparado para exames mais detalhados, utili-
B-3.1.3 Existe certa dificuldade em apresentar limites de- zando equipamento especial, se necessário.
finidos de rejeição tabulados, para diferentes tipos e ta-
manhos de cilindros e para suas condições de uso. Os li- B-3.3.3 Se a parte posterior do defeito não puder ser vi-
mites para rejeição são usualmente estabelecidos pelas sualizada, ou se sua extensão não permitir avaliação atra-
empresas, para cilindros de sua propriedade, baseados vés de instrumento especial, então o cilindro deve ser re-
em experiência de campo. jeitado, de acordo com B-3.4.

B-3.1.4 É necessária grande experiência para avaliação B-3.4 Limites de rejeição


e julgamento das condições de corrosão do cilindro e de
suas condições de uso, ou não. Para esta inspeção, se Os cilindros que apresentem defeitos excedendo os pa-
faz necessária a limpeza das superfícies do cilindro. râmetros descritos em B-3.4.1 a B-3.4.3 devem ser re-
jeitados.
B.3.2 Tipos de corrosão

Quanto ao tipo, a corrosão é geralmente classificada em: B-3.4.1 Corrosão isolada

a) corrosão isolada; Pontos de corrosão maiores que 5 mm de diâmetro não


devem ultrapassar uma profundidade de 15% da espes-
b) corrosão generalizada; sura da parede original, certificando-se ainda de que a
espessura da parede remanescente não seja inferior à
c) corrosão em linha.
mínima espessura de parede de projeto. Pontos de corro-
B-3.3 Avaliação da corrosão são menores que 5 mm em diâmetro devem ser acessa-
dos, sempre que praticável, a fim de assegurar que a es-
O procedimento recomendado para a avaliação da corro- pessura remanescente da parede continue adequada ao
são de um cilindro é apresentado em B-3.3.1 a B-3.3.3. serviço do cilindro.
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B-3.4.2 Corrosão generalizada B-4 Trincas no gargalo e na calota


B-4.1 Trincas no gargalo
Ocorre quando a profundidade de penetração excede
em 10% a espessura original da parede ou quando a su- Alguns cilindros de liga de alumínio com roscas cônicas
perfície original do metal não pode ser reconhecida. Se a podem ser vulneráveis a trincas no gargalo. Após limpeza
corrosão não puder ser bem definida, em termos de sua de forma adequada, as trincas podem ser detectadas pe-
área ou sua profundidade, um método como o ensaio de la inspeção visual. Trincas no gargalo não devem ser con-
expansão volumétrica, ou outro método adequado pode fundidas com marcas provenientes da construção da
ser utilizado, e uma expansão permanente não deve resul- rosca.
tar numa variação maior que 2% da expansão volumé-
trica total. B-4.2 Trincas na calota

Alguns cilindros de ligas de alumínio com roscas paralelas


B-3.4.3 Corrosão em linha podem ser sujeitos a trincas na calota. Elas come-
çam nas dobras da área interior da calota e se propagam
Ocorre quando o comprimento total da corrosão, em qual- na área rosqueada ou na calota do cilindro. Por este mo-
quer direção, excede a circunferência do cilindro e a pro- tivo, esta parte inferior da rosca do gargalo deve ser
fundidade da penetração excede em 10% a espessura sempre cuidadosamente inspecionada. Trincas na calota
original da parede. também não devem ser confundidas com marcas pro-
venientes do processo de formação da rosca.

Nota: Rejeitar trincas em linha (ver Tabela).

/ANEXO C
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ANEXO C - Procedimento a ser adotado em caso de suspeita de obstrução da válvula

Sempre que ocorrer suspeita de obstrução da válvula ou C-1.2 Após a abertura da válvula, não havendo saída de
for necessário retirá-la de um cilindro, deve-se seguir o gás, deve ser verificada a obstrução através de bombea-
procedimento abaixo, de forma a certificar-se da não obs- mento manual do dispositivo mostrado na Figura 1, apli-
trução da válvula. cado à saída da válvula. Se não for possível bombear o
gás através deste dispositivo, conclui-se que há obstru-
C-1 Procedimento geral ção da válvula. Em caso contrário, conclui-se que a vál-
vula está desobstruída, podendo, então, ser retirada do ci-
C-1.1 A válvula deve ser completamente aberta para
lindro vazio.
possibilitar a despressurização do cilindro, até a pressão
atmosférica.

Figura 1 - Desenho do dispositivo para verificação da obstrução das válvulas em cilindros de gases

C-2 Procedimentos particulares C-2.1.1 Válvulas com haste separada do assento

C-2.1 Estes procedimentos devem ser feitos em área No caso da válvula apresentar-se obstruída e ser cons-
aberta, e o cilindro deve ser firmemente preso a fim de truída segundo princípio equivalente ao mostrado na Fi-
evitar que ocorram acidentes. Os procedimentos descritos gura 2, deve-se desatarraxar 1/4 de volta até, no máximo,
neste Anexo somente podem ser executados por pessoal uma volta a porca (sobreposta) que prende a gaxeta da
altamente treinado. O uso de EPI(s) adequado(s) é(são) haste. Deve ser usada, para isso, uma chave com prolon-
imprescindível(eis). gamento. Na maioria dos casos, é possível, desatarra-
xando-se a sobreposta, trocar-se a haste, atarraxar-se
novamente a sobreposta, e abrir a válvula normalmente.
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11 1 Corpo da válvula

10 1 Subconjunto de vedação

9 1 Luva de arrasto

8 1 Arruela de vedação

7 1 Haste

6 1 Porca-macho

5 1 Arruela

4 1 Volante

3 1 Mola

2 1 Capa da mola

1 1 Porca do volante

POS. QTD. Descrição

Figura 2 - Desenho em corte da válvula com a identificação de seus componentes

C-2.1.2 Válvula com dispositivo de segurança dro. No caso de uso de serra, cuidados semelhantes de-
vem ser tomados.
No caso da válvula possuir dispositivo de segurança, C-2.1.5 Válvula em cilindros com gases tóxicos, corrosivos ou
recomenda-se desatarraxá-lo ou perfurá-lo, para permi- inflamáveis
tir, desta maneira, a saída do gás.
Quando o conteúdo do cilindro for um gás corrosivo, tóxi-
C-2.1.3 Válvula de diafragma co ou inflamável, o melhor método é desmontar parcial-
mente a válvula com uma capa de segurança fixada ao
No caso de válvula de diafragma, recomenda-se desa- cilindro, possuindo aberturas que permitam a ventilação
tarraxar 1/4 de volta, no máximo, a porca-macho que pres- de uma descarga de emergência. As principais caracte-
siona os discos de ruptura. rísticas dos equipamentos adequados estão ilustradas
na Figura 3.
C-2.1.4 Válvula sem recursos para alívio de pressão
C-2.1.6 Válvula de pressão residual mínima

No caso de não serem aplicáveis os procedimentos ante- Caso o cilindro seja equipado com este tipo de válvula,
riores, serrar ou perfurar o corpo da válvula, entre a junção seu esvaziamento total envolve procedimento diversifi-
com o cilindro e o local do assento da haste, de forma a cado para cada modelo e/ou fabricante, cuja aplicação
despressurizar o cilindro de maneira segura. deve ser apresentada a este fabricante ou fornecedor.

Nota: Em nenhum caso o diâmetro da broca deve ultrapassar Nota: Somente após o cumprimento satisfatório dos procedi-
3,2 mm, e o operador deve trabalhar protegido contra que- mentos deste Anexo e quando, para os gases liquefei-
bra de broca e arremesso de qualquer parte da mesma tos, não ocorrer congelamento na saída da válvula,
contra seu corpo, por ação da pressão do interior do cilin- pode-se concluir que o cilindro está vazio.
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Figura 3 - Exemplo de equipamento típico para a remoção de válvulas obstruídas e/ou danificadas

/ANEXO D
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ANEXO D - Procedimento recomendado para inspeção e manutenção das válvulas

D-1 Todas as roscas devem ser inspecionadas para ga- geral, reposição dos componentes, e, em especial, dos
rantir que suas medidas e formas estejam em conformi- dispositivos de segurança gastos e/ou danificados.
dade com os respectivos padrões normalizados.
D-4 Se o uso de lubrificantes e/ou vedantes for permiti-
D-2 Se as roscas mostrarem sinais de não-conformida-
do, só podem ser utilizados aqueles compatíveis com o
de com os padrões e não puderem ser corrigidas, a válvu-
gás em uso. Um cuidado especial deve ser tomado quan-
la deve ser substituída. Danos excessivos ou sérias de-
do o gás em uso for o oxigênio.
formações no corpo da válvula, volante ou de outros com-
ponentes são motivos para reposição da peça ou do
conjunto completo. D-5 A válvula deve ser inspecionada quanto ao funcio-
namento perfeito e estanqueidade antes de ser montada
D-3 A manutenção da válvula deve incluir uma limpeza no cilindro.

/ANEXO E
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ANEXO E - Procedimento de limpeza interna de cilindros

Cilindros de alta pressão, sob uso normal, podem acu- cia. Os procedimentos que se seguem são recomenda-
mular contaminação interna que pode afetar sua eficiên- ções na limpeza interna dos cilindros de alumínio.

Problema Método de limpeza

1. Umidade e poeira 1. Utilizar vapor limpo e jatos de ar seco.

2. Óleo ou graxa 2. Utilizar água e sabão, vapor limpo e jato de ar seco.


Seguir sempre os cuidados previstos pelo
fabricante.

3. Cheiro 3. Enxaguar em uma solução de bicarbonato de sódio


e, depois, em uma solução de ácido acético;
utilizar, então, o vapor limpo e o jato de ar seco.

4. Corrosão 4. Óxido de alumínio, vapor limpo e o jato de ar seco.

Nota: Para outros problemas, procurar assistência junto ao fabricante.

/ANEXO F
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ANEXO F - Procedimento da montagem da válvula no cilindro, para o manuseio de CO2,


utilizando válvulas de roscas paralelas com o’ring de vedação e válvulas de
roscas cônicas

F-1 Procedimento de montagem das válvulas de F-2 Procedimento de montagem de válvulas de


roscas paralelas com o’ring de vedação rosca cônica

F-1.1 Inspecionar a válvula e o cilindro quanto à rosca da- F-2.1 Utilizar apenas válvulas “novas”. Válvulas utiliza-
nificada e verificar se a superfície da sede do o’ring está das anteriormente em cilindros de aço apresentam roscas
livre de defeitos. distorcidas e não são capazes de proporcionar vedação
eficiente.
F-1.2 Instalar o’ring novo. Lubrificação não é necessá-
ria, mas se for utilizada, que seja moderadamente. Uma F-2.2 Examinar a válvula e o cilindro, em busca de ros-
lubrificação excessiva pode interferir no alojamento ade- cas danificadas, rejeitando ou reparando aquelas com de-
quado do o’ring, causando, então, problemas de vaza- feitos visíveis.
mento. O o’ring do tipo 90 Shore Bun N foi aprovado pa-
ra esta finalidade.
F-2.3 Se aplicável, montar o protetor da válvula (capace-
te) no cilindro, utilizando um anel de pressão e um alicate
F-1.3 Deslizar o o’ring cuidadosamente sobre as roscas
apropriado. Certificar que o protetor da válvula gira per-
da válvula e alojar contra o fundo do flange da válvula.
feitamente.
F-1.4 Antes da colocação da válvula, se for o caso, colo-
car o protetor da válvula/alça do cilindro, utilizando um F-2.4 Certificar que o dispositivo de segurança corres-
anel de trava e um alicate para anel de trava. A alça deve ponde à pressão de serviço do cilindro. Se for necessá-
girar livremente. ria a troca do referido dispositivo de segurança, fazer
apenas com os componentes fornecidos pelo fabricante
F-1.5 Aplicar um lubrificante apropriado sob as cinco da válvula.
primeiras roscas da válvula. Evitar o uso excessivo de lu-
brificante, pois ele pode forçar o o’ring para frente, pre- F-2.5 Inspecionar a superfície da rosca de ambos, válvu-
judicando a vedação. O lubrificante acidentalmente apli- la e cilindro, certificando que estão livres de sujeira.
cado no fundo da válvula deve se retirado pelo mesmo
motivo. F-2.6 Utilizar 1 1/2 volta de fita teflon nas roscas da válvu-
la, deixando exposta apenas a primeira rosca. Se prefe-
F-1.6 Colocar a válvula no cilindro e apertar com as mãos. rir, utilizar também pasta teflon sobre a fita e sobre a ros-
Se o funcionamento da válvula for irregular, verificar no- ca exposta, de modo a facilitar a montagem da válvula.
vamente se as roscas foram danificadas.
F-2.7 Montar manualmente a válvula no cilindro até que
F-1.7 Prender o cilindro a uma bancada apropriada e aper- ao menos três fios de roscas estejam atarraxados. Se a
tar a válvula conforme torque recomendado pelo fabricante válvula não puder ser roscada com facilidade ou se não
do cilindro. alcançar os três fios de rosca citados em B-2.6, reinspe-
cionar a válvula e certificar sua integridade física e seu
Por exemplo: dimensionamento.

Tamanho da rosca Torque máximo


F-2.8 Prender o cilindro a uma bancada apropriada e
apertar a válvula, conforme torques recomendados pelo
750-16 UNF 10,5 kg.m fabricante do cilindro, com o auxílio de um torquímetro e
1125-12 UNF 14,0 kg.m
um adaptador para válvula, utilizando os seguintes valores:
F-1.8 Fechar a válvula cuidadosamente.
1/2" NGT 4,8 - 7,0 kg.m (máximo)
3/4" NGT 10,5 - 14,0 kg.m (máximo)
F-1.9 A montagem da porca do dispositivo de seguran-
ça é normalmente controlada pelo fabricante da válvu-
la. Se um vazamento ocorrer neste ponto, o torque não Notas: a) Estes torques devem ser capazes de atarraxar mais
dois ou três fios de rosca no cilindro, somando um total
deve ultrapassar 5,5 kg.m. Um torque excessivo pode
de cinco ou seis fios de rosca.
danificar a disposição interna do disco de ruptura.
b) CUIDADO: Cilindros de alumínio necessitam de cuida-
F-1.10 Ter certeza de que o disco de ruptura da válvula
dos durante a montagem de válvulas de roscas cônicas.
corresponde à pressão de serviço do cilindro. Se a tro-
O cilindro de alumínio possui uma dureza relativa seme-
ca do referido disco for necessária, só a fazer com o con- lhante à do latão da válvula e não se acomoda nem se
junto completo - como é fornecido pelo fabricante da vál- adapta à referida válvula durante sua inserção e retirada,
vula. como acontece nos cilindros de aço. Por isso, alguns
problemas podem ser ocasionados por roscas danifica-
F-1.11 Se ocorrer algum problema na montagem da vál- das ou por aplicação de um torque de montagem exces-
vula no cilindro, procurar assistência junto ao fabricante. sivo (utilizado para evitar eventuais vazamentos de gás).

/ANEXO G
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ANEXO G - Relatório de inspeção periódica em cilindros de alumínio sem costura para gases

Espaço reservado ao nome da empresa Relatório de inspeção periódica em cilindros de alumínio


e endereço do local onde foi feita a inspeção sem costura para gases, conforme NBR 13183

Ensaio hidrostático Aprovado


Nº do Nome do Anode Nomede Capacidade Tara Massa Perda
cilindro fabricante fabricação fabricação (dm) (kg) (kg) (%) Pressão ET EP EE EP Motivodecondenação
(MPa) (cm) (cm) (cm)  %
ET Condenado

Nome e rubrica do responsável pela inspeção

/ / Carimbo da empresa responsável pela inspeção


dia mês ano

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