Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sede:
Rio de Janeiro
Av. Treze de Maio, 13 - 28º andar
CEP 20003-900 - Caixa Postal 1680
Rio de Janeiro - RJ
Tel.: PABX (021) 210 -3122
Telex: (021) 34333 ABNT - BR
EndereçoTelegráfico:
NORMATÉCNICA Procedimento
3.4 Cilindro sem costura 4.1.3 Caso sejam cumpridas as verificações de 4.1.1 e
4.1.2 e ainda existam dúvidas quanto à aprovação do
Cilindro em cuja fabricação não há operação de solda- cilindro, devem ser providenciados ensaios ou verifica-
gem, sendo o cilindro conformado por operação de con- ções adicionais.
formação plástica.
4.2 Inspeção periódica
3.5 Colarinho
4.2.1 Todos os cilindros devem ser submetidos à ins-
Peça fixada ao gargalo e provida de rosca externa para peção periódica, a pelo menos, cada cinco anos.
o acoplamento do capacete.
4.2.2 A inspeção periódica compreende também as verifi-
3.6 Corpo cações constantes de 4.1.1 e 4.1.3 e mais as seguintes:
Parte do cilindro limitada externamente por uma super- a) inspeção visual interna;
fície de revolução cuja geratriz é um segmento de reta e
o raio de geração é a metade do diâmetro externo do b) avaliação de massa do cilindro (pesagem);
cilindro.
c) inspeção das roscas do gargalo e do colarinho;
3.7 Corrosão em linha
d) ensaio hidrostático;
Corrosão não isolada, onde os pontos de corrosão se en-
contram quase ligados uns aos outros, formando uma li-
e) operações finais.
nha.
4.2.3 No caso em que, após cumpridas as seqüências
3.8 Corrosão generalizada
de verificações constantes de 4.1.1, 4.1.3 e 4.2.2, ain-
Corrosão em área maior que 20% da superfície total do da existirem dúvidas quanto à aprovação do cilindro, de-
cilindro. vem ser providenciados ensaios e/ou verificações adi-
cionais.
3.9 Corrosão isolada (pontos de corrosão)
4.2.4 Um relatório de inspeção deve ser preenchido con-
Corrosão em pontos de até 10 mm de diâmetro e com forme 5.10 .
uma concentração não maior que 1 (um) ponto por
500 mm2 de área. 5 Condições específicas
Parte que veda completamente o cilindro, oposta à ca- 5.1.1 Antes de qualquer procedimento, o cilindro e seu
lota. conteúdo devem ser identificados. O cilindro deve ser
condenado caso não tenha gravado em sua calota carac-
3.11 Gargalo teres indubitavelmente originais mencionando, no mí-
nimo:
Parte do cilindro na qual existe um furo com rosca, para
atarraxamento da válvula. a) número de fabricação;
3.12 Tara
b) nome ou logotipo do fabricante e mês e ano de fa-
Massa do cilindro vazio com o colarinho, quando este bricação;
existir, porém, sem a válvula e sem o capacete.
c) mês e ano da última inspeção e nome ou logoti-
4 Condições gerais po do inspetor;
5.1.2 Caso o cilindro não possua marcação que permita zados com segurança, devendo, nestes dois últimos ca-
identificar a capacidade nominal d’água, então a referida sos, ser submetidos a um manuseio especial.
marcação deve ser efetuada.
5.3.3 Em caso de suspeita de obstrução da válvula, deve
5.2 Inspeção visual externa ser seguido o procedimento do Anexo C.
5.2.1 O cilindro deve ser limpo e ter todas as aplicações 5.3.4 A válvula somente deve ser removida quando se ti-
de massa plástica, produtos corrosivos, óleos, alcatrão e ver certeza de que o cilindro está despressurizado.
outras substâncias estranhas removidos de sua superfí-
cie externa. 5.3.5 A avaliação da válvula durante a inspeção periódi-
ca deve ser mais completa, seguindo, inclusive, uma nor-
5.2.2 A remoção deve ser feita, utilizando-se um método ma de manutenção que permita vedação eficiente e fun-
adequado, como, por exemplo, o uso de uma escova de cionamento satisfatório. Um procedimento típico é forne-
aço inoxidável ou de lã de aço, ou por intermédio de lim- cido no Anexo D.
peza abrasiva por jato d’água ou de limpeza química (ver
Anexo A ou consultar o fabricante do cilindro), de forma 5.4 Inspeção visual interna
a não provocar sulcos profundos ou outro tipo de dano
ao material-base. 5.4.1 O cilindro deve ser inspecionado internamente, utili-
zando-se um dispositivo que permita a iluminação neces-
5.2.3 As soluções, alcalinas ou removedoras de tintas, sária à identificação de qualquer defeito similar àqueles
prejudiciais ao alumínio e à sua liga, não devem ser utiliza- mencionados em 5.2.5-a), b), c) e d).
das.
5.4.2 Constatando-se, durante a inspeção, a presença de
5.2.4 Se uma camada protetora de náilon fundido, polieti- partículas aderidas à superfície interna, deve ser provi-
leno ou similar estiver aplicada ao cilindro e parecer da- denciada a limpeza, através de um dos seguintes méto-
nificada, ela deve ser removida. Se esta remoção for feita dos:
através da aplicação de calor, devem ser respeitados os
limites máximos de 150°C, para ligas tratadas termicamen- a) jato abrasivo com água fria ou quente;
te, e de 60°C a 80°C, para outras ligas.
b) jato de vapor (sob condições controladas);
5.2.5 O cilindro deve ser inspecionado para verificação de:
c) cadenação;
a) dobras de laminação, trincas, mossas ou calombos;
d) limpeza química e outros métodos adequados
b) danos causados pelo calor; (ver Anexo E).
c) defeitos causados por arco elétrico ou bico de gás; 5.4.3 Cuidados devem ser tomados para se evitarem da-
nos e contaminações no cilindro.
d) defeitos causados por corrosão;
5.4.4 Após a limpeza, deve ser realizada nova inspeção
e) outros defeitos, tais como marcações ilegíveis ou visual.
desautorizadas, modificações desautorizadas, etc.;
5.4.5 Para as regiões do cilindro onde ainda haja dúvi-
f) integridade de todas as partes permanentes do das quanto ao resultado da inspeção, devem ser execu-
cilindro. tados ensaios especiais complementares, ou outros mé-
todos de inspeção, tais como: ultra-som, gamagrafia, lí-
5.2.6 Os limites de aprovação e rejeição devem ser os do quidos penetrantes, partículas magnéticas, etc.
Anexo B.
5.5 Avaliação da massa do cilindro
5.3 Inspeção da válvula
5.5.1 A massa original deve ser avaliada para determinar a
5.3.1 O funcionamento da válvula deve ser verificado pri- diferença entre a tara original estampada no cilindro e a
mordialmente como forma de assegurar que o cilindro se massa real no instante da inspeção.
encontra despressurizado.
5.5.2 Um cilindro apresentando uma perda de massa
5.3.2 Através de um procedimento seguro, o cilindro de- maior que 3% da massa original deve ser submetido a
ve ser despressurizado até a pressão atmosférica, com exames adicionais para a determinação da possibilida-
vazão controlada, em ambiente aberto. de de prolongar seu uso.
5.3.2.1 No caso do cilindro estar equipado com válvula de 5.5.3 Um cilindro apresentando perda de massa maior
pressão residual mínima, deve ser consultado C-2.1.6 do que 5% da massa original deve ser rejeitado.
Anexo C.
5.6 Inspeção do gargalo e colarinho
5.3.2.2 Devem ser tomados cuidados especiais para cilin-
dros que contenham gases tóxicos, corrosivos, irritantes ou 5.6.1 As roscas internas do gargalo do cilindro devem ser
inflamáveis, ou gases desconhecidos, ou ainda os que examinadas e identificadas como sendo de perfil cônico
não possam, pelas rotinas conhecidas, ser despressuri- ou paralelo.
Cópia não autorizada
4 NBR 13183/1994
5.6.2.1 As trincas se manifestam como linhas que correm 5.7.3 Este ensaio requer um crescimento gradual na pres-
verticalmente pelas roscas e por todas as faces delas. são da água dentro do cilindro, até que a pressão de en-
saio seja atingida. Esta pressão deve ser mantida
Nota: Não confundir com as marcas deixadas pela construção por um período suficientemente longo para assegurar
da própria rosca. que não haja tendência alguma ao decréscimo de pres-
são, garantindo, assim, a vedação do cilindro.
5.6.2.2 Uma atenção especial deve ser dada à área junto
à base da rosca. Nota: Na execução do ensaio, deve ser utilizada adaptação
em alumínio, evitando danos à rosca do gargalo.
5.6.3 As outras superfícies do gargalo também devem
ser examinadas para certificar que estejam livres de trin- 5.8 Operações finais
cas e/ou outros defeitos (ver Anexo B).
5.8.1 Secagem, limpeza e pintura
5.6.4 Para os danos nas roscas internas do gargalo, quan-
5.8.1.1 O interior de cada cilindro deve ser totalmente seco
do for necessário e quando o projeto do gargalo permitir,
através de método apropriado, imediatamente após o
pode ser aberta rosca, de forma a reconstituir o perfil ori-
ensaio hidráulico.
ginal, ou seja, possibilitar o atarraxamento do número mí-
nimo de filetes necessários à fixação da válvula e sua ve-
5.8.1.2 A tinta utilizada, na eventualidade de pintura, não
dação. A rosca deve ser novamente inspecionada e me-
deve necessitar cura térmica.
dida por meios apropriados.
5.8.1.3 Os cilindros de liga de alumínio são normalmente
5.6.5 Quando existir colarinho, devem ser observadas as
fabricados, utilizando tratamentos térmicos para obter
condições de fixação e acoplamento deste ao capacete.
melhores propriedades mecânicas. Logo, a máxima
temperatura para qualquer operação deve ser limitada.
5.6.5.1 No caso e serem identificados danos causados
pela substituição eventual do colarinho, tais como perda 5.8.1.3.1 A temperatura do cilindro não deve nunca ultra-
de material por corte, chama, lixa ou esmeril, ou deposi- passar aquela recomendada pelo fabricante, uma vez
ção de material por operação de soldagem, o cilindro de- que o excesso de calor pode alterar as propriedades do
ve ser condenado. cilindro.
5.6.6 Na transformação da rosca cônica interna do gar- 5.8.1.3.2 Para cilindros fabricados com ligas tratadas ter-
galo em rosca paralela, obedecer ao prescrito em 5.6.6.1. micamente e com têmpera, a máxima temperatura não
pode exceder 150°C. Para temperaturas entre 100°C e
5.6.6.1 Os gargalos com roscas cônicas podem ter suas 150°C, o tempo de exposição deve ser limitado a 30 min.
roscas transformadas em roscas paralelas (usinagem) so- Para cilindros fabricados com ligas sem tratamento tér-
mente se: mico, a temperatura máxima não deve exceder 80°C. Pa-
ra temperaturas entre 60°C e 80°C, o tempo de exposi-
a) o fabricante do cilindro permitir, por escrito, tal al- ção ao calor deve ser limitado a 15 min. Se estes limites
teração e indicar o tipo de rosca paralela com- forem ultrapassados, reensaios hidrostáticos devem ser
patível com a rosca cônica de projeto do cilindro; realizados, de modo a garantir a resistência mecânica do
material.
b) o projeto do cilindro prover uma espessura do gar-
galo suficiente para a usinagem; 5.8.1.4 O cilindro deve ser inspecionado imediatamente
após o ensaio hidrostático e a secagem, de forma a ser
c) o serviço for realizado por pessoal altamente ca- possível a verificação da existência ou não de contami-
pacitado e em oficinas providas de instalações nação.
apropriadas.
5.8.1.5 No caso de alguma contaminação persistir, deve
5.6.7 Caso o processo de usinagem tenha sido necessá- ser providenciada sua remoção através de método ade-
rio, o cilindro deve ser submetido a novas limpeza e se- quado, em conformidade com os Anexos A e E.
cagem. Uma reinspeção visual também deve ser reali-
zada, certificando assim que o cilindro está livre de refu- 5.8.1.6 As camadas plásticas somente podem ser reapli-
gos e outras contaminações provenientes da usinagem. cadas ao cilindro após consulta ao fabricante.
Cópia não autorizada
NBR 13183/1994 5
5.8.2.1 A válvula deve ser instalada com um torque ade- b) detalhes sobre qualquer modificação realizada
quado que garanta a perfeita vedação com o cilindro e ao no cilindro durante o reensaio;
mesmo tempo livre o gargalo de excesso de tensão, em
conformidade com o Anexo F. c) norma de fabricação.
5.8.2.2 Os materiais vedantes e lubrificantes, quando 5.9 Rejeição e destino do cilindro condenado
usados, devem ser compatíveis com a natureza do gás e
não devem provocar sua contaminação. Atenção espe-
5.9.1 A decisão de condenar um cilindro pode ser toma-
cial deve ser dada quanto a utilização do gás destinado da em qualquer momento durante a inspeção e o ensaio.
a oxigênio com qualquer concentração.
5.9.2 O cilindro condenado, com a aquiescência do pro-
5.8.2.3 O torque aplicado deve levar em consideração o
prietário, deve ser inutilizado pela unidade industrial que
tamanho e a forma da rosca, o material da válvula e o tipo
executou a inspeção.
de material de vedação utilizado e recomendado pelo fa-
bricante.
5.9.3 Em caso de discordância de decisão, certificar-se de
5.8.3 Marcação que todas as implicações legais desta ação sejam com-
pletamente compreendidas.
5.8.3.1 Todo cilindro aprovado na inspeção periódica de-
ve receber uma marcação permanente em sua calota e 5.9.4 As marcações do cilindro condenado, que identifi-
adjacente à marcação da última inspeção, contendo mês quem nome, número de série do fabricante, nome e nú-
e ano da inspeção, assim como o sinete da unidade ins- mero de identificação do proprietário, devem ser preser-
petora. vadas. As demais marcações devem ser anuladas.
5.8.3.2 As marcações devem ter uma altura mínima de 5.9.5 Qualquer dos seguintes métodos pode ser utiliza-
6 mm, exceto no caso de comprovada falta de espaço. A do após a condenação de um cilindro:
estampagem deve ser feita, sempre que possível, adja-
cente à marcação original. Estas áreas devem estar lo- a) esmagamento por meios mecânicos;
calizadas na calota ou no fim da base, onde a espessu-
ra do metal é maior que a mínima de projeto. A marcação b) corte regular do gargalo, ou do corpo por maçari-
não deve ser feita, em nenhuma circunstância, na parte co, separando o cilindro em duas partes;
cilíndrica do cilindro.
c) qualquer outro método que descaracterize o cilin-
5.8.3.3 Um colarinho de marcação pode ser feito, se não dro como recipiente para acondicionamento de
existir mais espaço disponível. gases sob alta pressão.
5.8.3.4 A data (mês/ano) para o próximo reensaio pode Nota: Antes de iniciar a destruição, certificar-se de que o cilindro
ser indicada através de um método que utiliza um disco esteja vazio.
colorido colocado entre a válvula e o cilindro. Outros mé-
todos podem ser utilizados. 5.10 Relatório de inspeção periódica
5.8.4 Identificação completa 5.10.1 A inspeção periódica deve ser documentada por um
registro que obrigatoriamente deve permanecer em arquivo
5.8.4.1 O conteúdo do cilindro deve ser identificado de
por um período não menor que o intervalo entre duas ins-
acordo com a NBR 12176.
peções consecutivas.
5.8.4.2 Devem ser obrigatoriamente estampadas no cilin-
dro, além das informações mencionadas em 5.1, tam- 5.10.2 Este registro deve ser feito em forma de relatório,
bém: contendo, no mínimo, os dados constantes do Anexo G,
totalmente preenchido, carimbado e assinado pela pes-
a) data da última inspeção realizada (mês/ano); soa qualificada e responsável pela inspeção periódica.
b) símbolo de identificação da unidade industrial 5.10.3 Na coluna “Motivo da Condenação” deve sempre
responsável pela inspeção. ser mencionada a razão da não-conformidade com esta
Norma, ou o número do item não atendido.
5.8.4.3 Podem constar apenas em relatórios, não sendo
necessariamente obrigatória a estampagem no cilindro, 5.10.4 Deve obrigatoriamente constar “Aprovado” ou
as seguintes informações: “Condenado” do registro de cada cilindro inspecionado.
/ANEXO A
Cópia não autorizada
6 NBR 13183/1994
Cópia não autorizada
NBR 13183/1994 7
/ANEXO B
Cópia não autorizada
8 NBR 13183/1994
B-1 Condições gerais B-1.4 Qualquer defeito, nos moldes de uma entrada pro-
funda, pode ser removido através de lixa ou esmeril ou
B-1.1 Os defeitos em cilindros podem ser: físicos, de ma- qualquer outro método adequado, desde que sejam eli-
terial ou causados por corrosão, resultados das condições minados cantos vivos e/ou descontinuidades às superfí-
ambientais ou de serviço aos quais o cilindro tenha sido cies.
submetido.
B-1.5 Após tal reparo, é necessária uma nova verifica-
B-1.2 O objetivo deste Anexo é prover um guia para ção na espessura da parede, por exemplo, através de um
usuários de cilindros, a respeito do critério de rejeição a aparelho de ultra-som; além disto, ensaios de pressão
ser aplicado, podendo ser entendido como uma contribui- devem ser efetuados.
ção limitada da experiência prática.
B-2 Defeitos físicos ou de material
B-1.3 Este Anexo se aplica a todos os cilindros, exceto
àqueles que contêm gases que exijam um controle mais B-2.1 A avaliação dos defeitos físicos ou de material deve
apurado. ser feita de acordo com a Tabela.
Tabela - Limites de rejeição relacionando defeitos físicos e materiais nas paredes do cilindro
Quando a profundidade de
qualquer desses defeitos
exceder 1,5 mm ou o diâmetro
de qualquer mossa
/continua
Cópia não autorizada
NBR 13183/1994 9
/continuação
(A)
Quando da utilização do critério fornecido pela Tabela, as condições de utilização dos cilindros, a gravidade do
defeito e os fatores de segurança de projeto devem ser levados em consideração. Sob certas condições, e/ou
quando normas nacionais permitirem, a espessura da parede pode ser menor que os valores mínimos de projeto.
/ANEXO C
Cópia não autorizada
NBR 13183/1994 11
Sempre que ocorrer suspeita de obstrução da válvula ou C-1.2 Após a abertura da válvula, não havendo saída de
for necessário retirá-la de um cilindro, deve-se seguir o gás, deve ser verificada a obstrução através de bombea-
procedimento abaixo, de forma a certificar-se da não obs- mento manual do dispositivo mostrado na Figura 1, apli-
trução da válvula. cado à saída da válvula. Se não for possível bombear o
gás através deste dispositivo, conclui-se que há obstru-
C-1 Procedimento geral ção da válvula. Em caso contrário, conclui-se que a vál-
vula está desobstruída, podendo, então, ser retirada do ci-
C-1.1 A válvula deve ser completamente aberta para
lindro vazio.
possibilitar a despressurização do cilindro, até a pressão
atmosférica.
Figura 1 - Desenho do dispositivo para verificação da obstrução das válvulas em cilindros de gases
C-2.1 Estes procedimentos devem ser feitos em área No caso da válvula apresentar-se obstruída e ser cons-
aberta, e o cilindro deve ser firmemente preso a fim de truída segundo princípio equivalente ao mostrado na Fi-
evitar que ocorram acidentes. Os procedimentos descritos gura 2, deve-se desatarraxar 1/4 de volta até, no máximo,
neste Anexo somente podem ser executados por pessoal uma volta a porca (sobreposta) que prende a gaxeta da
altamente treinado. O uso de EPI(s) adequado(s) é(são) haste. Deve ser usada, para isso, uma chave com prolon-
imprescindível(eis). gamento. Na maioria dos casos, é possível, desatarra-
xando-se a sobreposta, trocar-se a haste, atarraxar-se
novamente a sobreposta, e abrir a válvula normalmente.
Cópia não autorizada
12 NBR 13183/1994
11 1 Corpo da válvula
10 1 Subconjunto de vedação
9 1 Luva de arrasto
8 1 Arruela de vedação
7 1 Haste
6 1 Porca-macho
5 1 Arruela
4 1 Volante
3 1 Mola
2 1 Capa da mola
1 1 Porca do volante
C-2.1.2 Válvula com dispositivo de segurança dro. No caso de uso de serra, cuidados semelhantes de-
vem ser tomados.
No caso da válvula possuir dispositivo de segurança, C-2.1.5 Válvula em cilindros com gases tóxicos, corrosivos ou
recomenda-se desatarraxá-lo ou perfurá-lo, para permi- inflamáveis
tir, desta maneira, a saída do gás.
Quando o conteúdo do cilindro for um gás corrosivo, tóxi-
C-2.1.3 Válvula de diafragma co ou inflamável, o melhor método é desmontar parcial-
mente a válvula com uma capa de segurança fixada ao
No caso de válvula de diafragma, recomenda-se desa- cilindro, possuindo aberturas que permitam a ventilação
tarraxar 1/4 de volta, no máximo, a porca-macho que pres- de uma descarga de emergência. As principais caracte-
siona os discos de ruptura. rísticas dos equipamentos adequados estão ilustradas
na Figura 3.
C-2.1.4 Válvula sem recursos para alívio de pressão
C-2.1.6 Válvula de pressão residual mínima
No caso de não serem aplicáveis os procedimentos ante- Caso o cilindro seja equipado com este tipo de válvula,
riores, serrar ou perfurar o corpo da válvula, entre a junção seu esvaziamento total envolve procedimento diversifi-
com o cilindro e o local do assento da haste, de forma a cado para cada modelo e/ou fabricante, cuja aplicação
despressurizar o cilindro de maneira segura. deve ser apresentada a este fabricante ou fornecedor.
Nota: Em nenhum caso o diâmetro da broca deve ultrapassar Nota: Somente após o cumprimento satisfatório dos procedi-
3,2 mm, e o operador deve trabalhar protegido contra que- mentos deste Anexo e quando, para os gases liquefei-
bra de broca e arremesso de qualquer parte da mesma tos, não ocorrer congelamento na saída da válvula,
contra seu corpo, por ação da pressão do interior do cilin- pode-se concluir que o cilindro está vazio.
Cópia não autorizada
NBR 13183/1994 13
Figura 3 - Exemplo de equipamento típico para a remoção de válvulas obstruídas e/ou danificadas
/ANEXO D
Cópia não autorizada
14 NBR 13183/1994
D-1 Todas as roscas devem ser inspecionadas para ga- geral, reposição dos componentes, e, em especial, dos
rantir que suas medidas e formas estejam em conformi- dispositivos de segurança gastos e/ou danificados.
dade com os respectivos padrões normalizados.
D-4 Se o uso de lubrificantes e/ou vedantes for permiti-
D-2 Se as roscas mostrarem sinais de não-conformida-
do, só podem ser utilizados aqueles compatíveis com o
de com os padrões e não puderem ser corrigidas, a válvu-
gás em uso. Um cuidado especial deve ser tomado quan-
la deve ser substituída. Danos excessivos ou sérias de-
do o gás em uso for o oxigênio.
formações no corpo da válvula, volante ou de outros com-
ponentes são motivos para reposição da peça ou do
conjunto completo. D-5 A válvula deve ser inspecionada quanto ao funcio-
namento perfeito e estanqueidade antes de ser montada
D-3 A manutenção da válvula deve incluir uma limpeza no cilindro.
/ANEXO E
Cópia não autorizada
NBR 13183/1994 15
Cilindros de alta pressão, sob uso normal, podem acu- cia. Os procedimentos que se seguem são recomenda-
mular contaminação interna que pode afetar sua eficiên- ções na limpeza interna dos cilindros de alumínio.
/ANEXO F
Cópia não autorizada
16 NBR 13183/1994
F-1.1 Inspecionar a válvula e o cilindro quanto à rosca da- F-2.1 Utilizar apenas válvulas “novas”. Válvulas utiliza-
nificada e verificar se a superfície da sede do o’ring está das anteriormente em cilindros de aço apresentam roscas
livre de defeitos. distorcidas e não são capazes de proporcionar vedação
eficiente.
F-1.2 Instalar o’ring novo. Lubrificação não é necessá-
ria, mas se for utilizada, que seja moderadamente. Uma F-2.2 Examinar a válvula e o cilindro, em busca de ros-
lubrificação excessiva pode interferir no alojamento ade- cas danificadas, rejeitando ou reparando aquelas com de-
quado do o’ring, causando, então, problemas de vaza- feitos visíveis.
mento. O o’ring do tipo 90 Shore Bun N foi aprovado pa-
ra esta finalidade.
F-2.3 Se aplicável, montar o protetor da válvula (capace-
te) no cilindro, utilizando um anel de pressão e um alicate
F-1.3 Deslizar o o’ring cuidadosamente sobre as roscas
apropriado. Certificar que o protetor da válvula gira per-
da válvula e alojar contra o fundo do flange da válvula.
feitamente.
F-1.4 Antes da colocação da válvula, se for o caso, colo-
car o protetor da válvula/alça do cilindro, utilizando um F-2.4 Certificar que o dispositivo de segurança corres-
anel de trava e um alicate para anel de trava. A alça deve ponde à pressão de serviço do cilindro. Se for necessá-
girar livremente. ria a troca do referido dispositivo de segurança, fazer
apenas com os componentes fornecidos pelo fabricante
F-1.5 Aplicar um lubrificante apropriado sob as cinco da válvula.
primeiras roscas da válvula. Evitar o uso excessivo de lu-
brificante, pois ele pode forçar o o’ring para frente, pre- F-2.5 Inspecionar a superfície da rosca de ambos, válvu-
judicando a vedação. O lubrificante acidentalmente apli- la e cilindro, certificando que estão livres de sujeira.
cado no fundo da válvula deve se retirado pelo mesmo
motivo. F-2.6 Utilizar 1 1/2 volta de fita teflon nas roscas da válvu-
la, deixando exposta apenas a primeira rosca. Se prefe-
F-1.6 Colocar a válvula no cilindro e apertar com as mãos. rir, utilizar também pasta teflon sobre a fita e sobre a ros-
Se o funcionamento da válvula for irregular, verificar no- ca exposta, de modo a facilitar a montagem da válvula.
vamente se as roscas foram danificadas.
F-2.7 Montar manualmente a válvula no cilindro até que
F-1.7 Prender o cilindro a uma bancada apropriada e aper- ao menos três fios de roscas estejam atarraxados. Se a
tar a válvula conforme torque recomendado pelo fabricante válvula não puder ser roscada com facilidade ou se não
do cilindro. alcançar os três fios de rosca citados em B-2.6, reinspe-
cionar a válvula e certificar sua integridade física e seu
Por exemplo: dimensionamento.
/ANEXO G
Cópia não autorizada
NBR 13183/1994 17
ANEXO G - Relatório de inspeção periódica em cilindros de alumínio sem costura para gases