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AGO 1994 NBR 13197

Sistemas pneumáticos - Cilindros -
Ensaios de aceitação
ABNT-Associação
Brasileira de
Normas Técnicas

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Procedimento

Origem: Projeto 04:007.12-055/1993

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CB-04 - Comitê Brasileiro de Máquinas e Equipamentos Mecânicos
CE-04:007.12 - Comissão de Estudo de Óleo - Hidráulica e Pneumática
NBR 13197 - Pneumatic fluid power - Cylinders - Acceptance test - Procedure
Descriptors: Cylinder. Pneumatic system
Esta Norma foi baseada na ISO 10099
Válida a partir de 30.09.1994
Palavras-chave: Cilindro. Sistema pneumático 3 páginas

SUMÁRIO 4 Condições gerais

1 Objetivo
2 Documentos complementares 4.1 Requisitos de aceitação
3 Definições
4 Condições gerais
5 Condições específicas Devem ser verificados visualmente ou com instrumentos
6 Inspeção simples os seguintes requisitos:
7 Aceitação e rejeição
a) vazamento;
1 Objetivo
b) deslocamento;
Esta Norma fixa as condições exigíveis para inspeção de
funcionamento, armazenagem, identificação, aceitação c) amortecimento;
e rejeição de cilindros pneumáticos de dupla ação con-
forme NBR 12602.
d) dimensional.
2 Documentos complementares
4.2 Armazenagem
Na aplicação desta Norma é necessário consultar:
Após inspeção, recomenda-se o procedimento descrito
NBR 10138 - Sistemas hidráulicos e pneumáticos - em 4.2.1 a 4.2.4.
Terminologia
4.2.1 Os cilindros devem permanecer embalados en-
NBR 12602 - Cilindros pneumáticos de haste simples
com montagem removível, série 1000 kPa (10 bar) - quanto estiverem estocados, pois devem estar prote-
Diâmetros de êmbolo de 32 mm a 320 mm - Di- gidos de pancadas, sujeiras, contaminação por poeira
mensões e montagem - Padronização ou outros elementos contidos no ar. O local de armaze-
nagem deve ser seco e limpo, isento de produtos quími-
3 Definições cos ou elementos que possam atacar a pintura ou o ma-
terial de que é feito o cilindro.
Os termos técnicos utilizados nesta Norma estão defi-
nidos na NBR 10138. 4.2.2 Os cilindros devem ser colocados em prateleiras,
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onde não sejam atingidos por água, goteiras ou respin- Tabela - Vazamentos admissíveis
gos de outros líquidos existentes.
Diâmetro Bolhas com diâmetro L/min(B)
4.2.3 O local de armazenagem deve ser fresco e ventila- do cilindro de 5,5 mm/s(A)(B)
do; caso contrário, as peças de borracha podem ressecar- (mm)
se rapidamente.
32 6,5 0,0338
4.2.4 Recomenda-se que o cilindro fique na posição ver-
tical, com a ponta da haste voltada para cima, princi- 40 6,5 0,0338
palmente se ele ficar armazenado por tempo muito lon-
go, para se evitarem o desgaste e a destruição das guar- 50 9,6 0,0500
nições do êmbolo.
63 9,6 0,0500
4.3 Identificação
80 13,0 0,0677
4.3.1 No corpo do cilindro deve haver as seguintes infor-
100 13,0 0,0677
mações:
125 16,0 0,0833
a) diâmetro do êmbolo;
160 16,0 0,0833
b) diâmetro da haste;
200 19,2 0,1000
c) curso de deslocamento máximo;
250 25,6 0,1333

d) pressão máxima de trabalho. 320 32,0 0,1666

4.3.2 Quando esta Norma for adotada em relatórios de $

Estes valores foram obtidos por exame visual.
ensaio, catálogos e literatura de vendas, usar a seguin-
te declaração: %
Estes valores representam a somatória de leitura indepen-
dente em todos os pontos em que ocorrer vazamento.
Ensaio de aceitação para cilindros pneumáticos, de acor-
do com NBR 13197. 5.3 No ensaio de vazamento descrito em 6.2.2 não de-
vem ocorrer vazamentos maiores que o especificado na
5 Condições específicas Tabela nos seguintes itens:

a) na conexão traseira;
5.1 No ensaio prático de operação na condição de pres-
são mínima, descrito em 6.1, a partida rápida e o mo- b) na junta entre o cabeçote dianteiro e camisa;
vimento no curso total devem ocorrer em ambos os sen-
tidos, enquanto a haste deve avançar e recuar contínua
c) ao redor do parafuso de regulagem do amorte-
e suavemente.
cimento dianteiro, e ao redor da válvula de reten-
ção, se houver;
5.2 No ensaio de vazamento descrito em 6.2.1 não de-
vem ocorrer vazamentos maiores que o especificado na d) ao redor da vedação da haste;
Tabela nos seguintes itens:
e) na junta entre o cabeçote dianteiro e mancal;
a) na conexão dianteira;
f) na porosidade do cabeçote dianteiro;
b) na junta entre o cabeçote traseiro e camisa ao
redor da válvula de retenção, se houver; g) em outra junta externa qualquer.

5.4 No ensaio de amortecimento descrito em 6.4, a has-

c) ao redor do parafuso de regulagem do amorte-
te deve ter o seu movimento efetivamente retardado, an-
cimento traseiro;
tes de atingir o final do curso, em ambos os sentidos.

d) na porosidade do cabeçote traseiro; 6 Inspeção

e) em outra junta externa qualquer. Os ensaios descritos em 6.1 a 6.4 e a verificação descri-
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ta em 6.5 definem os procedimentos que os cilindros
pneumáticos devem satisfazer para sua aceitação, cujas
exigências são descritas no Capítulo 5.
6.1 Ensaio prático na condição de pressão mínima de
operação, especificada pelo fabricante
Quando houver parafusos de regulagem do amorteci-
mento totalmente abertos, operar o cilindro na pressão
mínima de operação, especificada pelo fabricante.
6.2 Ensaio de vazamento a pressão de 100 kPa (1 bar)
e 600 kPa (6 bar)
6.2.1 Aplicar uma pressão pneumática a 100 kPa (1 bar)
e depois a 600 kPa (6 bar) na conexão traseira.
6.2.2 Aplicar uma pressão pneumática a 100 kPa (1 bar)
e depois a 600 kPa (6 bar) na conexão dianteira.
6.3 Ensaio de vazamentos em condição especial
Quando houver uma especificação especial do usuário
3
para vazamentos, esta e o método de ensaio devem ser
objeto de acordo entre o usuário e o fabricante.
6.4 Ensaio de amortecimento a 600 kPa (6 bar) (aplicável
somente a cilindros com amortecimento)
Ajustar o parafuso de regulagem do amortecimento, se
houver, e operar o cilindro na pressão de 600 kPa (6 bar).
6.5 Verificação dimensional
As dimensões construtivas, bem como as tolerâncias
dos cursos devem seguir o estabelecido na NBR 12602.
7 Aceitação e rejeição
Quaisquer cilindros pneumáticos que não apresentem
desempenho compatível com os ensaios práticos des-
critos nesta Norma estão passíveis de rejeição por par-
te do usuário.