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Arquivo de impressão gerado em 24/02/2017 12:52:43 de uso exclusivo de GENITUS ENGENHARIA PERICIAS E CONSULTORIA LTDA EPP [24.489.

509/0001-08]

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 7196
Terceira edição
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11.11.2014

Válida a partir de
11.12.2014

Telhas de fibrocimento — Execução de


coberturas e fechamentos laterais —
Procedimento
Fibre cement corrugated sheets — Execution of roofing and side claddings
— Procedure

ICS 91.060.20 ISBN 978-85-07-05219-7

Número de referência
ABNT NBR 7196:2014
31 páginas

© ABNT 2014
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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
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1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Compatibilização de nomenclatura...................................................................................4
5 Generalidades......................................................................................................................4
5.1 Projeto..................................................................................................................................4
5.2 Execução de coberturas e fechamentos laterais.............................................................5
5.3 Estocagem.........................................................................................................................12
6 Requisitos específicos de instalação..............................................................................12
6.1 Telha-padrão tipo P3.........................................................................................................12
6.1.1 Projeto................................................................................................................................12
6.1.2 Estocagem.........................................................................................................................14
6.2 Telha-padrão tipo P7.........................................................................................................14
6.2.1 Projeto................................................................................................................................14
6.2.2 Para coberturas usando telha-padrão tipo P7-0,92.......................................................17
6.2.3 Para fechamento lateral usando telha-padrão tipo P7-0,92..........................................18
6.2.4 Para coberturas telha-padrão tipo P7-1,10.....................................................................20
6.2.5 Para fechamento lateral com telha-padrão tipo P7-1,10................................................21
6.2.6 Execução de cobertura e fechamento lateral para P7-0,92 e P7-1,10..........................22
6.2.7 Estocagem.........................................................................................................................22
7 Telha estrutural..................................................................................................................22
7.1 Projeto................................................................................................................................22
7.2 Estocagem.........................................................................................................................23
7.3 Movimentação no canteiro de obras...............................................................................23
7.4 Execução de cobertura com telhas estruturais.............................................................23
7.5 Execução de fechamentos laterais com telhas estruturais..........................................27
7.6 Precauções a serem adotadas na montagem das telhas estruturais..........................27
7.7 Casos especiais................................................................................................................28
8 Telha tipo canal.................................................................................................................28
8.1 Projeto................................................................................................................................28
8.2 Estocagem.........................................................................................................................29
8.3 Execução de cobertura e fechamento lateral com telhas tipo canal...........................30

Figuras
Figura 1 – Parafuso com rosca soberba............................................................................................6
Figura 2 – Ganchos com roscas-tipo.................................................................................................7
Figura 3 – Ganchos com rosca-porca sextavada..............................................................................7
Figura 4 – Pino com rosca e porca.....................................................................................................7
Figura 5 – Gancho chato S..................................................................................................................8
Figura 6 – Prego zincado utilizado na fixação de telhados tipo ondas pequenas.........................8

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Figura 7 – Sequência de montagem do telhado................................................................................9


Figura 8 – Esquema de execução do corte de canto das telhas...................................................10
Figura 9 – Esquema de recorte de canto para telhas onduladas..................................................11
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Figura 10 – Esquema de montagem de estrutura para caminhar sobre telhas............................11


Figura 11 – Comprimento de balanço longitudinal.........................................................................13
Figura 12 – Comprimento de balanço transversal..........................................................................13
Figura 13 – Fixação dos pregos nas telhas tipo ondas pequenas ...............................................14
Figura 14 – Fixação dos pregos nas telhas tipo ondas pequenas, nos casos que requeiram
maior número de fixações................................................................................................14
Figura 15 – Indicação de ângulo entre telhas sobrepostas...........................................................15
Figura 16 – Comprimento de balanço longitudinal sem calha ......................................................16
Figura 17 – Comprimento de balanço longitudinal com calha......................................................16
Figura 18 – Comprimento de balanço transversal..........................................................................17
Figura 19 – Fixação das telhas na 2a e 4a cristas, para recobrimento transversal de ¼
de onda...............................................................................................................................17
Figura 20 – Fixação das telhas na 2a e 5a cristas, para recobrimento transversal de ¼
de onda...............................................................................................................................17
Figura 21 – Fixação das telhas na 2a crista da onda de cobertura, para recobrimento
transversal de ¼ de onda.................................................................................................18
Figura 22 – Fixação com ganchos das telhas na 1a e 4a cavas, para recobrimento transversal
de ¼ de onda.....................................................................................................................18
Figura 23 – Fixação das telhas na 1a crista, para recobrimento transversal de 1 ¼ de onda....18
Figura 24 – Fixação das telhas na 2a e 4a cristas, para recobrimento transversal de 1 ¼
de onda...............................................................................................................................18
Figura 25 – Fixação das telhas na 2a e 4a cristas, com gancho na 2a cava para recobrimento
transversal de ¼ de onda.................................................................................................19
Figura 26 – Fixação das telhas na 2a e 5a cristas, com gancho na 3a cava para recobrimento
transversal de ¼ de onda.................................................................................................19
Figura 27 – Fixação das telhas na 2a crista com parafuso e com gancho chato na 4a cava......19
Figura 28 – Fixação das telhas com gancho na 1a e 3a cavas.......................................................19
Figura 29 – Fixação das telhas com gancho na 1a e 4a cavas.......................................................19
Figura 30 – Fixação das telhas na 2a e 5a cristas, para recobrimento transversal de ¼
de onda...............................................................................................................................20
Figura 31 – Fixação das telhas na 2a e 6a cristas, para recobrimento transversal de ¼
de onda...............................................................................................................................20
Figura 32 – Fixação das telhas na 2a crista da onda de cobertura, para recobrimento
transversal de ¼ de onda.................................................................................................20
Figura 33 – Fixação com ganchos das telhas nas 1a e 5a cavas, com uso de gancho chato,
para recobrimento transversal de ¼ de onda.................................................................20
Figura 34 – Fixação das telhas na 1a crista, para recobrimento transversal de 1 ¼ de onda....21
Figura 35 – Fixação das telhas na 2a e 5a cristas, para recobrimento transversal de 1 ¼
de onda...............................................................................................................................21

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Figura 36 – Fixação das telhas na 2a e 5a cristas, com gancho na 3a cava para recobrimento
transversal de ¼ de onda.................................................................................................21
Figura 37 – Fixação das telhas na 2a e 6a cristas, com gancho na 4a cava para recobrimento
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transversal de ¼ de onda.................................................................................................21
Figura 38 – Fixação das telhas na 2a crista com parafuso e com gancho chato na 5a cava......22
Figura 39 – Fixação das telhas nas 1a e 4a cavas com gancho chato..........................................22
Figura 40 – Esquema de movimentação de telhas estruturais......................................................23
Figura 41 – Recobrimento transversal.............................................................................................24
Figura 42 – Telha tipo canal...............................................................................................................28
Figura 43 – Identificação das distâncias para determinar os limites de empilhamento.............30
Figura 44 – Esquema de estocagem de telhas tipo canal sobre longarinas................................30

Tabelas
Tabela 1 – Nomenclatura de compatibilização..................................................................................4
Tabela 2 – Dimensões e tolerâncias A e B do parafuso com rosca soberba..................................6
Tabela 3 – Dimensões e tolerâncias A e B do pino com rosca........................................................7
Tabela 4 – Dimensões e tolerâncias S do gancho chato..................................................................8
Tabela 5 – Número de apoios por telha............................................................................................13
Tabela 6 – Comprimento de balanço................................................................................................13
Tabela 7 – Inclinação e recobrimento...............................................................................................15
Tabela 8 – Número mínimo de apoios por telha..............................................................................16
Tabela 9 – Comprimento dos balanços............................................................................................16
Tabela 10 – Vãos máximos e balanços máximos.............................................................................29
Tabela 11 – Empilhamento horizontal máximo................................................................................29

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Prefácio
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A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos,
delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que
alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser
considerada responsável pela identificação de quaisquer direitos de patentes.

A ABNT NBR 7196 foi elaborada no Comitê Técnico de Cimento, Concreto e Agregados
(ABNT/CB-18), pela Comissão de Estudo de Produtos de Fibrocimento (CE-18:600.15). O Projeto
circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de 26.06.2014 a 24.08.2014, com o número de
Projeto ABNT NBR 7196.

Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 7196:2012), a qual foi tecnica-
mente revisada.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard sets out the conditions required for projects and execution of roofing and side claddings
with fiber cement corrugated sheets and non-asbestos fiber cement corrugated sheets specified in the
ABNT NBR 7581 (all parts) and ABNT NBR 15210 (all parts).

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Telhas de fibrocimento — Execução de coberturas e fechamentos laterais


— Procedimento
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1 Escopo
Esta Norma estabelece os requisitos exigíveis para os projetos e execuções de coberturas
e fechamentos laterais com telhas onduladas e estruturais de fibrocimento e telhas onduladas
e estruturais de fibrocimento sem amianto, especificadas nas ABNT NBR 7581 (todas as partes)
e ABNT NBR 15210 (todas as partes).

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5643, Telha de fibrocimento – Verificação da resistência a cargas uniformemente


distribuídas

ABNT NBR 6123, Forças devidas ao vento em edificações

ABNT NBR 7581-1, Telha ondulada de fibrocimento – Parte 1: Classificação e requisitos

ABNT NBR 7581-2, Telha ondulada de fibrocimento – Parte 2: Ensaios

ABNT NBR 7581-3, Telha ondulada de fibrocimento – Parte 3: Padronização

ABNT NBR 15210-1, Telha ondulada de fibrocimento sem amianto e seus acessórios – Parte 1:
Classificação e requisitos

ABNT NBR 15210-2, Telha ondulada de fibrocimento sem amianto e seus acessórios – Parte 2: Ensaios

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3.1
coberturas
superfície de vedação com inclinação até 75° (inclusive)

3.2
cobertura autoportante
superfície que, executada com telhas estruturais, tem a função de vedação

3.3
fechamento lateral
superfície de vedação com inclinação maior que 75°

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3.4
fechamento lateral autoportante
fechamento com inclinação maior que 75° que, executado com telhas estruturais, tem a função única
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de vedação

3.5
peso de um montador
carga com valor igual a 1 kN transmitida à telha por uma pessoa caminhando, considerando 700 N
como peso médio de uma pessoa e para efeito dinâmico o coeficiente de 1,4

3.6
rampa
superfície inclinada de uma cobertura ou fechamento lateral, por onde escoam as águas pluviais

3.7
faixa
sequência de telhas no sentido do seu comprimento

3.8
fiada
sequência de telhas no sentido da sua largura

3.9
vão livre
maior valor entre as duas distâncias seguintes:

a) distância entre os orifícios de fixação

b) distância entre as linhas do primeiro contato da telha sobre cada apoio

3.10
recobrimento transversal
sobreposição entre telhas pertencentes a uma mesma fiada, de modo a assegurar a estanqueidade
da cobertura ou fechamento lateral e a sua continuidade

3.11
recobrimento longitudinal
sobreposição entre telhas pertencentes a uma mesma faixa, de modo a assegurar a estanqueidade
da cobertura ou fechamento lateral e a sua continuidade

3.12
balanço livre
maior valor entre as duas distâncias seguintes:

a) extremidade livre, não apoiada, e o orifício de fixação

b) extremidade livre até a linha do primeiro contato da telha com o apoio

3.13
balanço longitudinal
distância entre a extremidade livre da telha e seu ponto de fixação mais próximo

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3.14
balanço transversal
distância entre as extremidades dos apoios e a lateral da telha
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3.15
elemento de fixação
acessório com a finalidade de fixar as telhas, de modo que estas atendam às exigências desta Norma

3.16
sistema de vedação
dispositivo (simples ou composto) que impede a entrada de água pelos orifícios executados nas telhas
para a sua fixação, podendo estar associado ou não ao elemento de fixação

3.17
elemento de vedação
dispositivo que impede a entrada de água pelos recobrimentos

3.18
posição normal
posição indicada pelo fabricante para o uso das telhas tanto em cobertura como em fechamento
lateral, prevendo a incidência das chuvas em determinada face

3.19
posição invertida
posição inversa da posição normal e pela qual a incidência das chuvas ocorre na face oposta

3.20
largura útil
distância medida entre dois pontos de igual posição em relação ao perfil, tomados em duas telhas
consecutivas, após sua montagem, e pertencentes a um plano perpendicular ao comprimento da telha

3.21
avanço sobre calhas
distância medida sob a telha, a partir da sua extremidade livre até o encontro com a calha e o detalhe
de arremate

3.22
esforço reativo R
reação mais desfavorável, em valor absoluto, nos apoios da telha estrutural

3.23
trava
acessório destinado a absorver o componente do peso próprio, paralelo ao plano de assentamento
das telhas estruturais

3.24
afastador
elemento colocado entre duas telhas estruturais, na zona de recobrimento longitudinal

3.25
parafuso com rosca soberba
parafuso destinado à fixação das telhas de fibrocimento em estruturas com apoios de madeira

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3.26
gancho chato
gancho usado na fixação das telhas de fibrocimento em estruturas com apoios de madeira
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3.27
gancho chato S
gancho empregado na fixação de telhas de fibrocimento em certas estruturas com apoios metálicos

3.28
pino com rosca e porca
pino empregado na fixação de telhas de fibrocimento em certas estruturas com apoios metálicos,
dobrado em obra de acordo com o perfil de apoio

3.29
prego
elemento destinado à fixação das telhas de ondas pequenas de fibrocimento em estruturas com apoios
de madeira

4 Compatibilização de nomenclatura
Na Tabela 1 é apresentada a compatibilização de nomenclatura dos tipos de telhas adotados
na ABNT NBR 7581 (todas as partes) e ABNT NBR 15210 (todas as partes).

Tabela 1 – Nomenclatura de compatibilização

Nomenclatura utilizada ABNT NBR 7581 ABNT NBR 15210


nesta Norma (todas as partes) (todas as partes)
Pequenas ondas
Ondas pequenas Ondas pequenas
Médias ondas
Grandes ondas
Ondas grandes Ondas grandes
Ondas muito grandes
Telha estrutural Telha estrutural Telha estrutural

5 Generalidades

5.1 Projeto

5.1.1 As coberturas e fechamentos laterais devem ser executados segundo projetos que atendam os
requisitos desta Norma, tendo em vista o emprego racional do material, de modo a obter:

a) segurança;

b) estanqueidade correta;

c) bons resultados estéticos.

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5.1.2 Os projetos devem indicar:

a) referência, quantidade e posição das telhas, peças complementares, vedações e elementos


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de fixação;

b) posição dos apoios das telhas;

c) inclinação da(s) cobertura(s) e fechamento(s) lateral(is);

d) recobrimentos transversais e longitudinais;

e) detalhes, como arremates, cortes, furações, montagem e outros.

5.1.3 As informações específicas de cada fabricante devem constar nos seus catálogos e informa-
ções técnicas, os quais devem estar datados.

5.1.4 Devem ser adotadas soluções construtivas que propiciem, à cobertura ou ao fechamento
lateral as solicitações devidas à ação do vento, com valores inferiores àqueles que resultariam da apli-
cação dos critérios de cálculo da ABNT NBR 6123, considerando-se um vento de 60 km/h.

5.1.5 Os esforços devidos à ação do vento devem ser obtidos a partir do cálculo dos esforços atu-
antes, segundo a ABNT NBR 6123, considerando-se, para as coberturas, o peso próprio da telha
especificado pelos fabricantes, acrescido do peso resultante dos recobrimentos transversais e lon-
gitudinais. Caso as solicitações previstas para a cobertura ou fechamento lateral sejam superiores
ao valor especificado em 5.1.4, devem ser tomadas precauções especiais quanto aos vãos e balanços
a serem usados, assim como quanto ao número e tipo de fixadores, conforme orientação do fabricante.

5.1.6 As precauções especiais referidas em 5.1.5 podem ser verificadas (ensaiadas) pela
ABNT NBR 5643 ou outro método escolhido em comum acordo entre fabricante e comprador, devendo
a carga aplicada no ensaio ser mantida durante 3 min e ser superior ao valor obtido em 5.1.5.

5.1.7 As telhas devem resistir às solicitações de flexão devidas somente aos esforços provenientes do
peso próprio, ação do vento e chuva. Não podem ficar sujeitas às solicitações secundárias provenientes
de deformações ou movimentações da estrutura, trepidações, impactos e cargas permanentes.

5.1.8 As juntas de dilatação da cobertura devem corresponder às existentes na estrutura, para


permitir movimentação de umas, independentemente das outras.

5.1.9 As peças complementares que atuam como arremates da cobertura não podem constituir
vínculos rígidos com outras partes da edificação.

5.1.10 Para os fechamentos laterais, devem ser seguidas as exigências e recomendações estabeleci-
das para coberturas em 5.1.1 a 5.19, atendendo-se as observações indicadas nas seções específicas
a cada tipo de telha.

5.2 Execução de coberturas e fechamentos laterais


5.2.1 As telhas devem ser apoiadas sobre elementos coplanares.

5.2.2 A direção da geratriz das ondas de uma telha deve coincidir com a direção da maior declividade
da superfície da cobertura onde foi aplicada.

5.2.3 As telhas devem ser fixadas em apoios, através dos elementos de fixação e seus respectivos
conjuntos de vedação. Os elementos de fixação devem ser fabricados de aço-carbono SAE 1010/1020,
devidamente protegidos contra a corrosão por galvanização a fogo, sendo a espessura mínima de
70 µm, ou outro processo com desempenho equivalente.

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5.2.4 Os elementos de fixação devem ter as características geométricas e dimensionais definidas a


seguir e conforme especificação do fabricante:
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a) parafuso com rosca soberba, conforme Figura 1 e Tabela 2;

b) ganchos com rosca, conforme Figuras 2 e 3;

c) pinos com rosca, conforme Figura 4 e Tabela 3;

d) ganchos chatos de seção retangular, conforme Figura 5 e Tabela 4;

e) Pregos, conforme Figura 6.

Dimensões em milímetros

12 ± 0,5
B
0,5
8 -+0,2

20 ± 0,5
A 9 ± 0,5 11 ± 0,5

Figura 1 – Parafuso com rosca soberba

Tabela 2 – Dimensões e tolerâncias A e B do parafuso com rosca soberba


A±5 B Tolerância
mm mm mm
65 40
+2
75 45
–8
85 50
110 60
130 60
150 60
165 60
–5
180 60
+ 10
200 60
220 60
230 60
250 60

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d d d d d

mín. 75

mín. 75

mín. 75

mín. 75

mín. 75
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mín. 350

A
A

mín
mín. 32

mín. 20
mín. 20

. 20
β α
B mín. 75 c
α

B
Tipo simples Tipo L Tipo L madeira Tipo angular L Tipo angular
simples
Figura 2 – Ganchos com roscas-tipo
7 ± 0,3
14 ± 0,3

Figura 3 – Ganchos com rosca-porca sextavada


Dimensões em milímetros
A
B

8 ± 0,5

Figura 4 – Pino com rosca e porca

Tabela 3 – Dimensões e tolerâncias A e B do pino com rosca


A±5 B±5
m mm
150
200
250
270
300
35 ou 60
350
400
450
500
550
600

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S
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mín. 30

mín. 3

20 ± 1
mín. 25 mín. 12

Figura 5 – Gancho chato S

Tabela 4 – Dimensões e tolerâncias S do gancho chato

S +−15
0
mm
100
140
200

Arruela plástica

Prego zincado 18 x 27

Figura 6 – Prego zincado utilizado na fixação de telhados tipo ondas pequenas

5.2.5 No caso de coberturas do tipo duas águas, seguir a sequência de montagem indicada na
Figura 7, para obter um perfeito encaixe da cumeeira.

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10 08
09

03
07 04

05

02
06

01

Figura 7 – Sequência de montagem do telhado

5.2.6 Para outros tipos de coberturas, consultar informações do fabricante.

5.2.7 A distância mínima do centro dos furos até a extremidade livre da telha deve ser de 100 mm
para telhas estruturais e de 50 mm para os demais tipos de telhas.

5.2.8 Na instalação ou manutenção da cobertura, os montadores não podem pisar diretamente


na telha, exceto nas coberturas executadas com telhas estruturais, conforme orientação do fabricante.

5.2.9 A montagem das telhas deve ser feita por faixas, no sentido do beiral para a cumeeira.

5.2.10 A sequência de faixas deve ser no sentido contrário ao dos ventos predominantes na região.

5.2.11 Para permitir uma montagem perfeita da cumeeira, manter alinhadas as ondas das telhas nas
duas águas da cobertura.

5.2.12 As furações e cortes das telhas devem ser executados segundo as orientações dos fabricantes
e utilizando-se os EPI adequados e outros dispositivos de segurança previstos na legislação em vigor.

5.2.13 A furação das telhas não pode ser feita com prego, com uso de martelo ou outras ferramentas
de impacto, com exceção apenas para as telhas tipo ondas pequenas.

5.2.14 Os elementos de fixação devem permitir a livre dilatação das telhas. Para tanto, deve-se pro-
ver folgas entre as telhas e os ganchos chatos, assim como a furação nas telhas com diâmetro 2 mm
maior do que o diâmetro do parafuso ou do gancho com rosca.

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5.2.15 A fixação dos ganchos chatos nas terças de madeira deve ser feita com dois pregos zincados
tipo 18 × 12 (2,7 mm × 24 mm).
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5.2.16 Não são permitidos recortes parciais nas telhas, com a finalidade de adaptá-las aos ganchos
chatos.

5.2.17 Nos cruzamentos de recobrimento longitudinal com recobrimento transversal, cortar os cantos
de duas das quatro telhas envolvidas, para evitar a sobreposição de quatro espessuras, devendo este
procedimento ser estendido também às peças complementares, conforme indicado na Figura 8.

5.2.18 O corte deve ser feito segundo a hipotenusa de um triângulo retângulo de catetos respectiva-
mente iguais aos recobrimentos longitudinal e transversal adotados, conforme indicado na Figura 9.

5.2.19 Não há necessidade de corte de cantos para as telhas tipo ondas pequenas.

Crista da onda Cava da onda


Recobrimento

4ª Telha ½ Onda ½ Onda 2ª Telha


Recobrimento

3ª Telha 1ª Telha
Sentido da montagem

Figura 8 – Esquema de execução do corte de canto das telhas

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Re
co
bri
me
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nto
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gi
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to
en
rim
ob
ec
R

Figura 9 – Esquema de recorte de canto para telhas onduladas

5.2.20 Na execução dos cortes, não podem ser utilizadas ferramentas que provoquem esforços
de flexão das telhas.

5.2.21 A não ser quando utilizados equipamentos apropriados para sua movimentação, as telhas
devem ser manuseadas individualmente, não podendo sofrer esforços de torção ou flexão no sentido
de sua largura.

5.2.22 Na instalação ou manutenção da cobertura, os montadores não podem pisar diretamente


na telha. Devem ser utilizadas tábuas (ou outro elemento similar) apoiadas nas terças, em uma dire-
ção, e outras apoiadas nas tábuas que se apoiam nas terças, de modo a obter-se uma distribuição
adequada dos esforços, conforme Figura 10.

Figura 10 – Esquema de montagem de estrutura para caminhar sobre telhas

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5.3 Estocagem

5.3.1 As telhas devem ser estocadas em local plano, firme e isento de objetos que possam danificá-las,
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e o mais próximo possível do local de seu içamento para o telhado. Quando as telhas forem empilha-
das horizontalmente, devem ser assentadas usando calços adequados, posicionados de acordo com
instruções dos fabricantes.

5.3.2 Quando as telhas forem empilhadas verticalmente, devem ser observadas as seguintes reco-
mendações:

a) inclinação aproximada de 15° em relação à vertical;

b) apoio horizontal das telhas em dois sarrafos;

c) apoio da extremidade superior da primeira telha, em toda a sua largura em um encosto de madeira
de seção mínima de 50 mm × 10 mm;

d) as telhas estruturais não podem ser empilhadas verticalmente.

6 Requisitos específicos de instalação


Esta Seção estabelece os requisitos específicos de instalação para perfis de telhas padronizados,
conforme ABNT NBR 7581 (todas as partes) e ABNT NBR 15210 (todas as partes). Para produtos não
especificados nestas Normas, devem ser seguidas as orientações do fabricante.

6.1 Telha-padrão tipo P3

Esta subseção estabelece requisitos específicos de instalação para perfis de telhas padronizados
tipo P3, conforme ABNT NBR 7581-3 e ABNT NBR 15210-1. Para produtos não especificados nesta
Norma, devem ser seguidas as orientações do fabricante.

6.1.1 Projeto

6.1.1.1 As telhas-padrão tipo P3 não podem ser utilizadas:

a) em coberturas com desenvolvimentos poliédrico;

b) em fechamentos laterais externos de resistências ou aplicações similares;

c) em edificações onde a distância do solo ao ponto mais alto da cobertura seja superior a 7,00 m
e que a distância deste ponto ao piso subjacente seja superior a 4,00 m.

6.1.1.2 A inclinação da cobertura deve ser igual ou superior a 15°, não excedendo 75°.

6.1.1.3 O recobrimento longitudinal deve ser igual ou superior a 140 mm, não excedendo 300 mm.

6.1.1.4 O recobrimento transversal deve ser igual ou superior a 50 mm.

6.1.1.5 As telhas devem se apoiar em terças de face plana, com superfície de contato igual ou maior
do que 40 mm.

6.1.1.6 O número de apoios necessários para cada telha deve ser o indicado na Tabela 5.

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Tabela 5 – Número de apoios por telha


Comprimento
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da telha 1,22 1,53 1,83 2,13 2,44


m
Número de
2 3 3 3 3
apoios
NOTA Não é obrigatória a fixação no apoio intermediário

6.1.1.7 Os comprimentos dos balanços devem ser conforme indicado na Tabela 6 e Figuras 11 e 12.

Tabela 6 – Comprimento de balanço


Comprimento mínimo Comprimento máximo
Tipo de balanço
mm mm
Longitudinal a 100 150
Lateral b – 60
a Distância entre a extremidade livre da telha e seu ponto de fixação mais próximo.
b Distância entre as extremidades dos apoios e a lateral da telha.

Beirais (balanços)
no comprimento

0 mm
Máx. 15 mm
0
Mín. 10

Figura 11 – Comprimento de balanço longitudinal

Beirais (balanços)
na largura

Balanço máximo 60 mm

Figura 12 – Comprimento de balanço transversal

6.1.1.8 Para a passagem de tubos pelas telhas, pode-se executar furo com diâmetro até 100 mm.
Para diâmetros maiores, devem-se aplicar apoios suplementares na face inferior das telhas.
Em ambos os casos deve ser previsto sistema adequado de vedação na passagem.

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6.1.1.9 Os elementos de fixação devem ser colocados na crista da primeira onda subsequente à
onda de recobrimento, conforme Figura 13.
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Figura 13 – Fixação dos pregos nas telhas tipo ondas pequenas

6.1.1.10 Nas telhas que requeiram maior número de fixações, pode ser colocado um segundo
elemento de fixação na posição intermediária entre o primeiro elemento já fixado e o primeiro a ser
fixado na telha subsequente, conforme Figura 14.

Figura 14 – Fixação dos pregos nas telhas tipo ondas pequenas, nos casos que requeiram
maior número de fixações

6.1.2 Estocagem

Desde que observadas as recomendações de 5.3, os limites para empilhamento são:

a) horizontal: 200 unidades;

b) vertical: 300 unidades.

6.2 Telha-padrão tipo P7

Esta seção estabelece requisitos específicos de instalação para perfis de telhas padronizados tipo P7,
conforme ABNT NBR 7581-3 e ABNT NBR 15210-1. Para produtos não especificados nestas Normas,
devem ser seguidas as orientações do fabricante.

6.2.1 Projeto

6.2.1.1 Se o ângulo entre as faces de duas telhas sobrepostas (α) longitudinalmente for maior do que
6° (ver Figura 15), devem ser adotadas medidas especiais de vedação para garantir a estanqueidade
no recobrimento das telhas.

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Figura 15 – Indicação de ângulo entre telhas sobrepostas

6.2.1.2 Não podem ser utilizadas telhas com espessura de 5 mm em edificações onde a distância
do solo ao ponto mais alto da cobertura seja maior do que 7,00 m e que a distância deste ponto
ao piso subjacente seja maior do que 4,00 m.

6.2.1.3 Os valores de recobrimentos longitudinal e transversal mínimos, e os valores de comprimento


de inclinação máximos devem ser os indicados na Tabela 7.

Tabela 7 – Inclinação e recobrimento


Recobrimento Comprimento máximo
Inclinação da Recobrimento
longitudinal mínimo da inclinação
superfície i transversal mínimo
mm m
¼ de onda com 140 com
1 ¼ de
5° ≤ i ≤ 10° elemento de 250 elemento de 14
onda
vedação vedação

10° < i ≤ 15° 200


(a )
¼ de onda 5 290 × tg ( i )
15° < i ≤ 75° 140 I (b)

a tg i: tangente do ângulo de inclinação da superfície i.


b I : Valores da intensidade pluviométrica, em milímetros por hora (mm/h), conforme informações de institutos
de meteorologia definidos para a região.

6.2.1.4 As telhas devem se apoiar em terças de face plana, com superfície de contato igual ou supe-
rior a 40 mm e altura definida pelo projetista.

6.2.1.5 O número de apoios necessários para cada telha deve ser o indicado na Tabela 8.

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Tabela 8 – Número mínimo de apoios por telha

Espessura Comprimento da telha


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da telha mm
mm 1 220 1 530 1 830 2 130 2 440 3 050 3 660
5 2 2 2 3 3 – –
6 2 2 2 3 3 3a 3a
8 2 2 2 2 3 3a 3a
a Estas telhas necessitam de fixação também nos apoios intermediários.

NOTA O fabricante pode especificar um número maior de apoios intermediários.

6.2.1.6 Os comprimentos dos balanços devem ser conforme indicados na Tabela 9 e Figuras 16,
17 e 18.
Tabela 9 – Comprimento dos balanços
Comprimento mínimo Comprimento máximo
Tipo de balanço
mm mm
Longitudinal sem calha 250 400
Longitudinal com calha 100 250
Transversal – 100

Beirais (balanços)
no comprimento

Figura 16 – Comprimento de balanço longitudinal sem calha

Beirais (balanços)
no comprimento

Figura 17 – Comprimento de balanço longitudinal com calha

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Figura 18 – Comprimento de balanço transversal

6.2.1.7 Para passagem de tubos pelas telhas, pode ser executado furo com diâmetro de até 250 mm.
Para valores maiores, devem ser aplicados apoios suplementares na face inferior das telhas.
Em ambos os casos deve ser previsto sistema adequado de vedação na passagem por materiais
vedantes.

6.2.1.8 A distribuição dos elementos de fixação deve obedecer ao estabelecido a seguir em 6.2.5
a 6.2.6, considerando-se a ordenação crescente das cristas e cavas das telhas no mesmo sentido
da montagem.

6.2.2 Para coberturas usando telha-padrão tipo P7-0,92

6.2.2.1 Caso o telhado tenha recobrimento transversal de ¼ de onda, em cada telha do perímetro
do telhado e fiada da cumeeira, devem ser aplicados dois parafusos ou ganchos com rosca por apoio,
nas 2a e 4a cristas (Figura 19) ou 2a e 5a cristas (Figura 20), conforme recomendações do fabricante.

Figura 19 – Fixação das telhas na 2a e 4a cristas, para recobrimento transversal de ¼ de onda

Figura 20 – Fixação das telhas na 2a e 5a cristas, para recobrimento transversal de ¼ de onda

6.2.2.2 Caso o telhado tenha recobrimento transversal de ¼ de onda, em cada telha da região do
telhado excluída da anterior, pode-se aplicar um parafuso ou gancho com rosca por apoio, na segunda
crista da onda de cobertura (Figura 21), ou dois ganchos chatos por apoio nas 1a e 4a cavas
(Figura 22), conforme recomendações do fabricante.

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Figura 21 – Fixação das telhas na 2a crista da onda de cobertura, para recobrimento


transversal de ¼ de onda

Figura 22 – Fixação com ganchos das telhas na 1a e 4a cavas, para recobrimento transversal
de ¼ de onda

6.2.2.3 Caso o telhado tenha recobrimento transversal de 1 ¼ de onda, deve-se aplicar um parafuso
ou gancho com rosca por apoio na 1a crista (ver Figura 23) ou então, dois parafusos ou ganchos com
rosca por apoio nas 2a e 4a cristas (Figura 24), conforme recomendações do fabricante

Figura 23 – Fixação das telhas na 1a crista, para recobrimento transversal de 1 ¼ de onda

Figura 24 – Fixação das telhas na 2a e 4a cristas, para recobrimento transversal de 1 ¼


de onda

6.2.2.4 Onde for necessário o uso de um elemento de vedação, conforme indicado na Tabela 7,
na fixação das telhas devem ser utilizados parafusos ou ganchos com rosca, conforme orientação
do fabricante.

6.2.3 Para fechamento lateral usando telha-padrão tipo P7-0,92

6.2.3.1 Em cada telha do perímetro do fechamento lateral, ou seja, fiada superior, fiada inferior
e faixas laterais, devem ser usados dois parafusos ou ganchos com rosca por apoio, nas 2a e 4a cris-
tas ou 2a e 5a cristas, além de um gancho chato, na 2a ou 3a cava (ver Figuras 25 e 26), respectiva-
mente, conforme recomendações do fabricante.

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Figura 25 – Fixação das telhas na 2a e 4a cristas, com gancho na 2a cava para recobrimento
transversal de ¼ de onda

Figura 26 – Fixação das telhas na 2a e 5a cristas, com gancho na 3a cava para recobrimento
transversal de ¼ de onda

6.2.3.2 Em cada telha da região do fechamento lateral excluída da anterior, devem ser usados
os elementos de fixação conforme as alternativas descritas a seguir:

a) opção 1: adotar um parafuso ou gancho com rosca na 2a crista, além de um gancho chato na
4a cava (ver Figura 27);

Figura 27 – Fixação das telhas na 2a crista com parafuso e com gancho chato na 4a cava

b) opção 2: adotar um gancho chato na 1a e outro na 3a cava (Figura 28) ou 4a cava (ver Figura 29);

Figura 28 – Fixação das telhas com gancho na 1a e 3a cavas

Figura 29 – Fixação das telhas com gancho na 1a e 4a cavas

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6.2.4 Para coberturas telha-padrão tipo P7-1,10

6.2.4.1 Caso o telhado tenha recobrimento transversal de ¼ de onda, em cada telha do perímetro do
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telhado e fiada da cumeeira, devem-se aplicar dois parafusos ou ganchos com rosca por apoio, nas 2a
e 5a cristas (ver Figura 30) ou 2a e 6a cristas (ver Figura 31), conforme recomendações do fabricante.

Figura 30 – Fixação das telhas na 2a e 5a cristas, para recobrimento transversal de ¼ de onda

Figura 31 – Fixação das telhas na 2a e 6a cristas, para recobrimento transversal de ¼ de onda

6.2.4.2 Caso o telhado tenha recobrimento transversal de ¼ de onda, em cada telha da região peri-
férica, excluída a situação prevista em 6.2.4.1, pode-se aplicar um parafuso ou gancho com rosca por
apoio, na 2a crista da onda de cobertura (ver Figura 32), ou então dois ganchos chatos por apoio nas
1a e 5a cavas (ver Figura 33), conforme recomendações do fabricante.

Figura 32 – Fixação das telhas na 2a crista da onda de cobertura, para recobrimento


transversal de ¼ de onda

Figura 33 – Fixação com ganchos das telhas nas 1a e 5a cavas, com uso de gancho chato,
para recobrimento transversal de ¼ de onda

6.2.4.3 Caso o telhado tenha recobrimento transversal de 1 ¼ de onda, deve-se aplicar um parafuso
ou gancho com rosca por apoio na 1a crista (ver Figura 34) ou então dois parafusos ou ganchos com
rosca nas 2a e 5a cristas (Figura 35), conforme recomendações do fabricante.

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Figura 34 – Fixação das telhas na 1a crista, para recobrimento transversal de 1 ¼ de onda

Figura 35 – Fixação das telhas na 2a e 5a cristas, para recobrimento transversal de 1 ¼


de onda

6.2.4.4 Onde for necessário o uso de um elemento de vedação, conforme indicado na Tabela 7,
na fixação das telhas devem ser utilizados parafusos ou ganchos com rosca, conforme orientação
do fabricante.

6.2.5 Para fechamento lateral com telha-padrão tipo P7-1,10

6.2.5.1 Em cada telha do perímetro do fechamento lateral, ou seja, fiada superior, fiada inferior
e faixas laterais, devem-se aplicar dois parafusos ou ganchos com rosca por apoio, nas 2a e 5a cristas
ou 2a e 6a cristas, além de um gancho chato, na 3a ou 4a cava (ver Figuras 36 e 37, respectivamente),
conforme recomendações do fabricante.

Figura 36 – Fixação das telhas na 2a e 5a cristas, com gancho na 3a cava para recobrimento
transversal de ¼ de onda

Figura 37 – Fixação das telhas na 2a e 6a cristas, com gancho na 4a cava para recobrimento
transversal de ¼ de onda

6.2.5.2 Em cada telha da região do fechamento lateral, excluída a situação prevista em 6.2.5.1,
devem ser aplicados os elementos de fixação, conforme as alternativas descritas a seguir:

a) opção 1: adotar um parafuso ou gancho com rosca na 2a crista, além de um gancho chato na
5a cava, conforme Figura 38;

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Figura 38 – Fixação das telhas na 2a crista com parafuso e com gancho chato na 5a cava

b) opção 2: adotar um gancho chato na 1a e outro na 4a cava, conforme Figura 39.

Figura 39 – Fixação das telhas nas 1a e 4a cavas com gancho chato

6.2.6 Execução de cobertura e fechamento lateral para P7-0,92 e P7-1,10

6.2.6.1 A não ser quando utilizados equipamentos apropriados, as telhas podem ser manuseadas
unitariamente por uma pessoa até o comprimento de 1,53 m. A partir dessa dimensão devem ser
manuseadas por no mínimo duas pessoas.

6.2.6.2 Na instalação ou manutenção da cobertura, os montadores não podem pisar diretamente


na telha. Devem ser utilizadas tábuas (ou outro elemento similar) apoiadas nas terças, em uma direção,
e outras apoiadas nas tábuas que se apoiam nas terças, de modo a obter-se uma distribuição adequada
dos esforços, conforme Figura 10.

6.2.6.3 É obrigatório o corte de cantos, que deve ser executado conforme 5.2.17 e 5.2.18.

6.2.6.4 A furação das telhas não pode ser feita através de prego, com uso de martelo ou outras
ferramentas de impacto. A furação nas telhas deve ser feita com brocas, observadas ainda
as recomendações de 5.2.13 e 5.2.14.

6.2.6.5 No caso de coberturas de duas águas, observar o disposto em 5.2.5.

6.2.7 Estocagem

Desde que observadas as recomendações de 5.3, os limites para empilhamento são:

a) horizontal: 100 unidades;

b) vertical: 300 unidades.

7 Telha estrutural
Esta seção estabelece os requisitos específicos de instalação para perfis de telhas estruturais,
conforme as ABNT NBR 7581 (todas as partes) e ABNT NBR 15210 (todas as partes). Para produtos
não especificados nestas Normas, devem ser seguidas as orientações do fabricante.

7.1 Projeto
7.1.1 Os projetos devem considerar o processo de montagem das telhas estruturais em sua posição,
conforme 7.7.

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7.1.2 Nos projetos devem ser considerados os vãos indicados pelo fabricante.

7.2 Estocagem
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7.2.1 A área de estocagem deve ter no mínimo o comprimento da maior telha estrutural, acrescido
de 1,50 m, e a largura (l) deve ser calculada conforme a equação a seguir:

I = 1,7 × n × B

onde

B é a largura útil da peça, expressa em metros (m);

n é o número de pilhas a serem estocadas.

7.2.2 As telhas estruturais podem ficar em posição horizontal normal ou invertida, ou ainda em posi-
ção inclinada, segundo recomendação do fabricante.

7.2.3 Recomenda-se que o número de telhas estruturais em cada pilha não exceda 25 unidades,
ou conforme recomendação do fabricante.

7.2.4 Recomenda-se programar o recebimento das telhas estruturais de modo que fiquem estoca-
das como indicado em 5.3, por um período máximo de 90 dias. Estocagens por períodos prolongados
exigem cuidados especiais, indicados pelo fabricante.

7.2.5 Telhas estruturais de diferentes comprimentos não podem ser estocadas na mesma pilha.

7.3 Movimentação no canteiro de obras

7.3.1 As telhas estruturais devem ser erguidas até a cobertura, por intermédio de rampa, moitão,
roldana, guincho ou outro equipamento equivalente, bem como usando andaimes intermediários.

7.3.2 Prever elementos que evitem a aproximação ou afastamento das abas, ao erguer as telhas
estruturais por meio de cordas envolventes, até a cobertura (ver Figura 40).

Figura 40 – Esquema de movimentação de telhas estruturais

7.4 Execução de cobertura com telhas estruturais

7.4.1 As telhas estruturais, após aplicadas, devem definir superfícies planas ou poliédricas.

7.4.2 Os recobrimentos mínimos recomendáveis são estabelecidos em 7.4.2.1 e 7.4.2.2.

7.4.2.1 O recobrimento transversal pode ter 15 mm, conforme mostra a Figura 41, desde que
não esteja na zona de acumulação de água. Esse valor pode ser reduzido, se for utilizado sistema
de vedação adequado ao longo dos recobrimentos transversais.

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Figura 41 – Recobrimento transversal

7.4.2.2 O recobrimento longitudinal deve ter no mínimo 200 mm e o espaço vazio entre as peças
sobrepostas não pode ser maior do que sua espessura.

7.4.3 Não pode ser usado de recobrimento longitudinal em inclinações menores que 5° (9 %).

7.4.4 As telhas não podem apoiar-se em arestas. Os apoios devem ser paralelos à maior dimensão
da telha e igual a no mínimo 50 mm, isentos de defeitos como rugosidades e saliências.

7.4.5 Com relação aos esforços relativos à ação do vento, conforme 5.1.5, as cargas resistentes,
obtidas segundo a ABNT NBR 5643, devem ser comparadas com as cargas que solicitam a cobertura
ou o fechamento lateral, calculadas, de acordo com a ABNT NBR 6123, considerando-se que:

a) em coberturas, a carga solicitante Q, que age sobre a telha, é obtida pelas equações:

Q = Qv + g

Qv = q × Cp

V2
q=
16

onde

Qv é a carga de vento que age perpendicularmente à telha, expressa em pascals (Pa);

g é carga distribuída da cobertura, conforme a ABNT NBR 5643, expressa em pascals (Pa);

q é a pressão de obstrução do vento com que a telha deve ser solicitada, expressa
em pascals (Pa);

V é a velocidade do vento, expressa em metros por segundo (m/s);

Cp é o coeficiente de forma estabelecido na ABNT NBR 6123 e cujos valores extremos são:

Cp = – 1,0 para cobertura horizontal;

Cp = – 1,6 para fechamento lateral;

b) em fechamento lateral, a carga solicitante Q, que age sobre a telha, é obtida pela equação:

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Q = Qv

c) o valor obtido no ensaio realizado conforme a ABNT NBR 5643 deve ser superior à carga solicitante
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determinada segundo 7.4.5 - a) ou b).

7.4.6 Havendo sobreposição longitudinal, deve ser executado corte de canto nas telhas estruturais,
usando serra ou serrote. Admite-se também o corte com torquês, desde que não resulte em quebra
por flexão, mas apenas o corte por cisalhamento.

7.4.7 O uso de apoios intermediários pode ser admitido, desde que satisfaça estabelecido em 7.7.

7.4.8 O avanço mínimo sobre calhas ou apoios deve ser de 100 mm, quando houver peças comple-
mentares para vedação, e 200 mm, quando não houver.

7.4.9 As telhas estruturais com largura útil igual ou superior a 700 mm não podem ser solicitadas
com esforço acidental superior a 2 kN. As telhas com largura útil inferior a 700 mm não podem ser
solicitadas a esforço acidental superior a 1,5 kN.

7.4.10 As telhas estruturais não podem ser solicitadas com esforço acidental maior do que 1 kN
na extremidade do balanço livre, não ultrapassando 30 % do valor máximo da resistência à
flexão correspondente à telha estrutural estabelecida na ABNT NBR 7581 (todas as partes)
ou ABNT NBR 15210 (todas as partes).

7.4.11 Devem ser evitadas:

a) solicitações secundárias provenientes da deformação da estrutura portante;

b) movimentação da estrutura portante;

c) trepidação;

d) impactos e cargas permanentes além do peso próprio da telha estrutural, ressalvadas as condições
constantes em 7.7.

L
7.4.12 A flecha máxima admissível, após a montagem da telha, no meio do vão, é de , onde
L é o valor do vão máximo. 100

7.4.13 Deve ser usada a inclinação mínima indicada pelo fabricante, cujo valor foi definido levando em
conta que a telha estrutural, mesmo estando com a flecha máxima admissível (ver 7.4.12), ainda deve
permitir escoamento das águas pluviais.

7.4.14 O emprego das peças complementares, conforme seu tipo, deve atender às seguintes condi-
ções e desempenhos:

a) cumeeiras:

—— deve ser usada a cumeeira indicada pelo fabricante;

—— a distância entre as extremidades das telhas estruturais onde se apoia a cumeeira deve ser
no mínimo 20 mm e no máximo 600 mm (vão livre máximo da cumeeira);

—— permite-se exceder o limite máximo de 600 mm, desde que o fabricante comprove a resistência
estrutural da cumeeira, tendo em vista as exigências contidas em 5.1.4 e 7.4.9;

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—— quando a cumeeira se apoia sobre o balanço de uma telha estrutural, este deve ser
no máximo 75 % do balanço livre máximo admissível;
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b) placa de vedação: deve ser usada toda vez que o avanço sobre calhas ou apoios for inferior
a 200 mm;

c) pingadeira: seu uso não é obrigatório, porém desejável, quando se quiser provocar o imediato
gotejamento das águas e evitar seu retorno pela face não exposta às intempéries;

d) tampão: para fechar uma das extremidades da telha estrutural, de forma estanque às chuvas;

e) rufo:

—— deve ser utilizado para arrematar as telhas estruturais com as superfícies verticais
perpendiculares ao comprimento da telha. O rufo pode estar acoplado ao tampão;

—— não pode formar vínculo rígido com as superfícies verticais.

f) peças de contraventamento: para aumentar a rigidez transversal das telhas estruturais que
possuem uma aba livre, devem ser seguidas as recomendações do fabricante sobre o tipo e o
número de contraventamentos necessários.

7.4.15 A introdução de peças complementares na telha estrutural não pode prejudicar o seu desem-
penho técnico, prevendo-se detalhes especiais de fixação para conferir-lhes o mesmo comportamento
da telha estrutural.

7.4.16 As passagens de tubulação devem atender aos seguintes requisitos:

a) toda e qualquer passagem de tubulação deve ser feita usando as peças complementares
especificadas pelo fabricante, as quais devem atender a7.4.15;

b) o furo na telha deve ser afastado pelo menos 500 mm do apoio e nunca estar localizado
no balanço livre;

c) a furação da passagem deve ser executada por brocas.

7.4.17 O sentido de colocação das telhas deve ser contrário ao dos ventos predominantes na região.

7.4.18 A fixação das telhas estruturais deve ser feita da seguinte maneira:

a) por meio de parafusos ou ganchos com rosca, conjugados com um sistema de vedação, podendo,
a critério do fabricante, ser fixadas por meio de ganchos chatos;

b) a furação das telhas não pode ser feita através de prego, com uso de martelo ou outras ferramentas
de impacto. A furação nas telhas deve ser feita com brocas, observadas ainda as recomendações
de 5.2.13 e 5.2.14;

c) a fixação de telhas estruturais não pode ser feita diretamente nas alvenarias, mesmo que sejam
feitos bolsões de concreto para sua ancoragem;

d) sua fixação deve ser feita em:

—— vigas de concreto, por intermédio de alças de ferro convenientemente ancoradas


e dimensionadas;

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—— vigas de concreto, por intermédio de tacos de madeira convenientemente chumbados na viga


de concreto ou por qualquer outro dispositivo igualmente resistente;
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—— vigas de metal, por intermédio de ganchos com rosca ou pinos com rosca, dobráveis na obra;

—— vigas de madeira, por intermédio de ganchos com rosca ou parafusos;

e) todos os elementos de fixação devem ser convenientemente protegidos contra a ação


de intempéries e montados com um sistema de vedação;

f) quando a telha estrutural for usada com inclinação maior do que 9 %, deve ser previsto o uso
da trava.

7.5 Execução de fechamentos laterais com telhas estruturais

7.5.1 Os recobrimentos mínimos são:

a) lateral: igual ao das coberturas;

b) longitudinal: 200 mm.

7.5.2 Em fechamentos verticais é aceita a montagem das telhas estruturais em posição invertida,
desde que recomendada pelo fabricante.

7.5.3 O espaçamento máximo entre os eixos dos apoios deve ser tal que a telha estrutural atenda
ao disposto em 5.1.4.

7.5.4 O balanço máximo de uma telha estrutural, quando em fachadas, não pode ultrapassar 50 %
do balanço máximo definido para coberturas, quando a ação do vento puder incidir nas duas faces
da telha. Incidindo somente em uma face, pode ser igual ao da cobertura.

7.5.5 Junto ao piso transitável, a telha estrutural não pode ser usada com balanços maiores que
50 % do valor máximo admitido na cobertura, a não ser que se proteja este balanço contra impactos
(de veículos, por exemplo).

7.5.6 Os elementos de fixação devem conferir à telha estrutural capacidade de resistir aos esforços
solicitantes sem o aparecimento de trincas, quando estas estiverem no vão ou em balanços máximos
conforme 7.5.3. Os ensaios devem ser realizados de acordo com a ABNT NBR 5643.

7.5.7 Para os fechamentos autoportantes, valem ainda as exigências descritas na Seção 7 para
coberturas, naquilo que for aplicado.

7.6 Precauções a serem adotadas na montagem das telhas estruturais

7.6.1 Não é permitido o uso de telhas estruturais com cortes que não sejam os de canto, a menos
que sejam montadas com algum elemento de fixação ou peça complementar que lhes confira
a mesma resistência da telha antes do corte, devendo atender ao estabelecido em 7.4.15.

7.6.2 Durante a montagem e o transporte horizontal da telha estrutural sobre telhas já montadas,
dois montadores não podem caminhar simultaneamente na mesma telha estrutural.

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7.7 Casos especiais


7.7.1 No caso da utilização de apoios intermediários, estes devem ser coplanares ao plano inclinado
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do telhado.

7.7.2 No caso de sobreposição lateral, é recomendada a utilização de um número maior de ele-


mentos de fixação, de forma a garantir melhor intertravamento entre as peças e minimizar o risco
de deformação excessiva, conforme orientação do fabricante.

7.7.3 A pedido do cliente, admite-se suporte de cargas permanentes na telha estrutural, desde que
o fabricante comprove sua resistência estrutural (com coeficiente de segurança igual a 1,5) para o vão
e a carga em questão, bem como indique uma nova inclinação mínima que permita o livre escoamento
das águas pluviais, após a peça estar fletida.

8 Telha tipo canal


Esta Seção estabelece requisitos específicos de instalação para perfis de telhas tipo canal, conforme
ABNT NBR 7581 (todas as partes) e ABNT NBR 15210 (todas as partes). Para produtos não
especificados nestas Normas, devem ser seguidas as orientações do fabricante.

A telha tipo canal é caracterizada por possuir altura de onda menor que a telha estrutural e perfil tipo
canal, conforme Figura 42.

Figura 42 – Telha tipo canal

8.1 Projeto

8.1.1 Na instalação ou manutenção da cobertura, os montadores não podem pisar diretamente


na telha. Devem ser utilizadas tábuas (ou outro elemento similar) apoiadas nas terças, em uma dire-
ção, e outras apoiadas nas tábuas que se apoiam nas terças, de modo a obter-se uma distribuição
adequada dos esforços, conforme Figura 10.

8.1.2 Adota-se 2,5 kPa como carga média em coberturas para cálculo da estrutura de apoio,
considerando-se os recobrimentos longitudinais e transversais.

8.1.3 A inclinação mínima varia de acordo com as condições de uso das telhas, e deve atender
ao seguinte:

a) sem recobrimento longitudinal;

—— inclinação mínima de 1 % para coberturas sem a utilização de peças complementares,


ou com o uso de rufo;

—— inclinação mínima de 3 % para coberturas que utilizem cumeeira articulada;

—— inclinação mínima de 9 % (5°) para coberturas que utilizem cumeeira normal;

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b) com recobrimento longitudinal;

—— inclinação mínima de 5 % (3°) para coberturas sem a utilização de peças complementares


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ou com o uso de rufo ou cumeeira articulada;

—— inclinação mínima de 9 % (5°) para coberturas que utilizem cumeeira normal.

8.1.4 As telhas tipo canal podem ser apoiadas sobre terças (apoios transversais à telha) ou sobre
longarinas (apoios longitudinais à telha). Quaisquer dos tipos de apoio devem ter largura mínima
de 50 mm.

8.1.5 O recobrimento longitudinal é admitido para coberturas com inclinação igual ou maior do que
5 % (3°), devendo ser feito sobre uma linha de apoio, quando for composto por terças.

8.1.6 Em coberturas com inclinação menor do que 18 % (10°), deve-se utilizar elemento de vedação
para se obter a estanqueidade da junta entre as telhas, conforme orientação do fabricante.

8.1.7 Os vãos e os balanços máximos permitidos para telhas tipo canal devem ser os determinados
conforme Tabela 10.
Tabela 10 – Vãos máximos e balanços máximos
Vão livre máximoa Balanço máximob
Tipo de apoio
m m
Terças 3,00 1,00
Longarinas c d 0,10
a É permitido o uso de apoio intermediário, desde que especificado pelo fabricante.
b Na instalação de cumeeiras e rufos afastados do apoio, observar o balanço máximo de 0,60 m.
c Para apoios em longarinas o balanço máximo determinado é para a telha, quando esta ultrapassa o apoio.
d O vão livre máximo da longarina é determinado em projeto.

8.1.8 São consideradas as distâncias entre os eixos dos apoios, sendo considerada uma carga
acidental máxima de 1,0 kN no meio do vão ou do balanço, correspondente ao peso de um montador,
como definido em 3.5.

8.2 Estocagem

8.2.1 Desde que observadas às recomendações de 5.3, os limites para empilhamento, bem como a
distância máxima entre apoios, são os especificados na Tabela 11 e na Figura 43.
Tabela 11 – Empilhamento horizontal máximo
Comprimento das Número de
Número de Distância B
telhas apoios no vão
peças por pilha m
m A
1,85 2
30
2,30 2
3,20 3
0,50
3,70 3
20
4,10 4
4,60 4

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Figura 43 – Identificação das distâncias para determinar os limites de empilhamento

8.2.2 O empilhamento horizontal com apoio sobre tábuas transversais pode ser efetuado sobre
calços de madeira ou plásticos, ou ainda peças de madeira de formato semelhante ao perfil da
telha tipo canal, colocadas sobre tábuas, conforme a Figura 44. As telhas não podem ser empilhadas
na posição invertida.

8.2.3 O apoio horizontal sobre longarinas comporta pilhas com até 20 telhas. No caso de empilha-
mento na vertical, consultar orientações do fabricante.

Figura 44 – Esquema de estocagem de telhas tipo canal sobre longarinas

8.3 Execução de cobertura e fechamento lateral com telhas tipo canal

8.3.1 A não ser quando utilizados equipamentos apropriados, as telhas podem ser manuseadas
unitariamente por uma pessoa até o comprimento de 2,30 m e, a partir dessa dimensão, por no
mínimo duas pessoas.

8.3.2 Em construções com até 3,00 m de altura, as telhas podem ser suspensas diretamente
pelo mesmo número de pessoas necessário para o manuseio. Nos demais casos, utilizar roldanas,
guinchos ou o elevador da obra.

8.3.3 Na instalação ou manutenção da cobertura, é permitido que o montador pise diretamente


na telha, desde que observados os limites estabelecidos em 5.2.22.

8.3.4 Nas telhas tipo canal, é necessário o corte de cantos, que deve ser executado conforme
o descrito em 5.2.17 e 5.2.18.

8.3.5 A furação das telhas não pode ser feita com prego, com uso de martelo ou outras ferramentas
de impacto. A furação nas telhas deve ser feita com brocas, observadas ainda as recomendações
de 5.2.13 e 5.2.14.

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8.3.6 No caso de coberturas do tipo duas águas, observar o disposto em 5.2.5.

8.3.7 A fixação em terças é feita pelas abas laterais da telha, com os acessórios descritos em 5.2.4.
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São utilizados ainda calços plásticos, fixados nas terças com pregos tipo 8 × 8. Nas regiões de beiral,
podem ser utilizados calços especiais para ventilação.

8.3.8 Recomenda-se o uso de fixadores de abas, para vãos livres iguais ou superiores a 2,10 m,
os quais unem as abas de duas telhas adjacentes, posicionados no meio do vão, ou em balanços
iguais ou superiores a 0,50 m, posicionados a 100 mm da extremidade da telha.

8.3.9 A fixação em longarinas é feita pelas abas laterais da telha, com os acessórios descritos
em 5.2.4. Nas telhas com comprimentos de 3,20 m a 4,60 m, recomenda-se a adoção de uma fixação
central, no meio do vão, conforme orientação do fabricante.

8.3.10 As telhas tipo canal devem ser dispostas na cobertura em módulos de 0,50 m, a partir do
centro da cobertura, deixando-se as laterais para eventuais variações.

8.3.11 Nas coberturas entre platibandas, o espaço resultante entre a extremidade lateral das telhas
e a parede deve ser arrematado com rufos.

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