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477-41]

NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA 11888

Terceira edição
10.04.2015
[070.932.477-41]

Versão corrigida
16.05.2018

Bobinas e chapas finas a frio e a quente de aço-


carbono e de aço de alta resistência e baixa liga —
Requisitos gerais
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Sheet and coils of carbon and high strenght alloy steel — General
requirements

ICS 77.140.50 ISBN 978-85-07-05528-0

Número de referência
ABNT NBR 11888:2015
17 páginas

© ABNT 2015
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Sumário Página

Prefácio................................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
[070.932.477-41]

4 Requisitos gerais................................................................................................................4
4.1 Espessuras..........................................................................................................................4
4.2 Processo de fabricação......................................................................................................4
4.3 Condições de acabamento.................................................................................................4
4.3.1 Microestrutura e condições internas................................................................................4
4.3.2 Decapagem..........................................................................................................................4
4.3.3 Laminação de acabamento................................................................................................4
4.3.4 Oleamento............................................................................................................................5
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4.3.5 Aplainamento por estiramento..........................................................................................5


4.3.6 Bordas..................................................................................................................................5
4.3.7 Acabamento de superfície para bobinas e chapas finas a frio.......................................5
4.3.8 Condições de superfície.....................................................................................................5
4.4 Análise química confirmatória...........................................................................................6
4.5 Tolerâncias dimensionais e de forma...............................................................................7
4.6 Tolerâncias dimensionais e de forma para bobinas e chapas finas a quente..............7
4.6.1 Tolerâncias na espessura...................................................................................................7
4.6.2 Tolerâncias na largura........................................................................................................8
4.6.3 Tolerâncias no comprimento.............................................................................................8
4.6.4 Tolerâncias no desvio de planicidade...............................................................................9
4.6.5 Tolerâncias no empeno lateral...........................................................................................9
4.6.6 Tolerâncias no desvio de esquadria................................................................................10
4.7 Tolerâncias dimensionais e de forma para bobinas e chapas finas a frio..................10
4.7.1 Tolerâncias na espessura.................................................................................................10
4.7.2 Tolerâncias na largura...................................................................................................... 11
4.7.3 Tolerâncias no comprimento........................................................................................... 11
4.7.4 Tolerâncias no desvio de planicidade.............................................................................12
4.7.5 Tolerâncias no empeno lateral.........................................................................................12
4.7.6 Tolerâncias no desvio de esquadria................................................................................13
5 Ordem de compra..............................................................................................................13
6 Marcação, identificação e embalagem............................................................................14
7 Inspeção, amostragem e certificado...............................................................................14
7.1 Lote.....................................................................................................................................14
7.2 Local de inspeção.............................................................................................................14
7.3 Amostragem......................................................................................................................15
7.4 Certificado..........................................................................................................................16
8 Métodos de ensaio e medições.......................................................................................16
8.1 Ensaios...............................................................................................................................16

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8.2 Espessura..........................................................................................................................16
8.3 Largura...............................................................................................................................16
8.4 Comprimento.....................................................................................................................16
8.5 Desvio de aplainamento...................................................................................................16
8.6 Desvio de esquadria.........................................................................................................17
8.7 Empeno lateral...................................................................................................................17
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9 Aceitação e rejeição..........................................................................................................17

Figuras
Figura 1 – Coroa...................................................................................................................................3
Figura 2 – Coroa positiva (C > 0)........................................................................................................3
Figura 3 – Coroa negativa (C < 0).......................................................................................................3
Figura 4 – Cunha..................................................................................................................................3
Figura 5 – Posição das amostras.....................................................................................................15
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Figura 6 – Desvio de aplainamento..................................................................................................16


Figura 7 – Desvio de esquadria........................................................................................................17
Figura 8 – Empeno lateral..................................................................................................................17

Tabelas
Tabela 1 – Espessuras padronizadas nominais e massas teóricas correspondentes..................4
Tabela 2 – Acabamentos de superfície...............................................................................................5
Tabela 3 – Tolerâncias de análise química ........................................................................................6
Tabela 4 – Localização das tolerâncias dimensionais e de forma...................................................7
Tabela 5 – Tolerâncias na espessura – Aços de baixa resistência..................................................7
Tabela 6 – Aumento percentual nas tolerâncias na espessura para aços de alta resistência.....8
Tabela 7 – Tolerâncias na largura – Aços de baixa e alta resistências...........................................8
Tabela 8 – Tolerâncias no comprimento – Aços de baixa e alta resistências................................8
Tabela 9 – Tolerâncias no desvio de planicidade de chapas de aço de alta e baixa
resistências..........................................................................................................................9
Tabela 10 – Tolerância no empeno lateral..........................................................................................9
Tabela 11 – Tolerâncias na espessura – Aços de baixa resistência..............................................10
Tabela 12 – Aumento percentual nas tolerâncias na espessura para aços de alta
resistência.......................................................................................................................... 11
Tabela 13 – Tolerâncias na largura – Aços de baixa e alta resistência......................................... 11
Tabela 14 – Tolerâncias no comprimento – Aços de baixa e alta resistências............................ 11
Tabela 15 – Tolerâncias no desvio de planicidade de chapas de aço de baixa e alta
resistências........................................................................................................................12
Tabela 16 – Tolerância no empeno lateral.......................................................................................12

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Prefácio

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da
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normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
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exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.

A ABNT NBR 11888 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Siderurgia (ABNT/CB-28), pela Comissão
de Estudo de Produtos Planos (CE-28:000.03). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
Edital nº 12, de 19.12.2014 a 16.02.2015, com o número de Projeto ABNT NBR 11888.

Esta terceira edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 11888:2008), a qual foi tecnica-
mente revisada.

Esta versão corrigida da ABNT NBR 11888:2018 incorpora a Errata 1, de 16.05.2018.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Standard covers the general requirements for purchase order, manufacturing and delivery for
steel sheet in cold and hot-rolled coil and cut length carbon steel, high strength and low alloy steel. In
case of any conflict in this general requirements and the individual material specification shall prevail
over this individual material specification.

This Standard is applicable to steel sheet in coils and cut lengths whit width upper 600 mm and thickness
to 1,20 mm up to 5,00 mm for hot rolling and 0,30 mm up to 3,00 mm to cold rolling.

This Standard is not applicable to floor plates in coil and cut lengths and for hot dip galvanized
or electro galvanized.

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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 11888:2015

Bobinas e chapas finas a frio e a quente de aço-carbono e de aço de alta


resistência e baixa liga — Requisitos gerais

1 Escopo
[070.932.477-41]

1.1 Esta Norma estabelece os requisitos gerais para encomenda, fabricação e fornecimento de
bobinas e chapas finas a frio e a quente de aço-carbono e de aço de alta resistência e baixa liga.
Havendo divergência entre esta Norma de requisitos gerais e a norma particular do produto, prevalece
o prescrito na norma particular do produto.

1.2 Esta Norma se aplica às bobinas e chapas com largura superior a 600 mm e espessura igual ou
superior a 1,20 mm e igual ou inferior a 5,00 mm, para produtos laminados a quente, e entre 0,30 mm
e 3,00 mm, para produtos laminados a frio.
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1.3 Esta Norma não se aplica às bobinas e chapas de piso e aos produtos revestidos por imersão
a quente ou por eletrodeposição.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR 5903, Produtos planos laminados de aço – Terminologia

ABNT NBR 6153, Produto metálico - ensaio de dobramento semiguiado – Método de ensaio

ABNT NBR 6157, Materiais metálicos – determinação da resistência ao impacto em corpos-de-prova


entalhados simplesmente apoiados – Método de ensaio

ABNT NBR 6215, Produtos siderúrgicos – Terminologia

ABNT NBR 6673, Produtos planos de aço – Determinação das propriedades mecânicas à tração

ABNT NBR 16282, Folhas e chapas de aço de baixo carbono – Determinação da anisotropia plástica
e do expoente de encruamento

ABNT NBR 16281, Determinação do índice de embutimento em chapas de aço pelo método Erichsen
modificado – Método de ensaio

ABNT NBR NM 146-1, Materiais metalicos – dureza Rockwell parte 1: Parte 1 – medição da dureza
Rockwell escalas A,B,C,D,E,F,G,H e K - e Rockwell superficial escalas 15 N,30 N,45 N,15 T,30 T e 45 T

NM 73, Embalagem para produtos planos laminados

SEP 1940 2nd Edition 02:1997, Measurement of roughness average Ra and peak count RPc on cold
rolled steel sheet with stochastic surface textures

JIS B 0601:2001, Geometrical Product Specification (GPS) – Surface Texture: Profile method – Terms,
definitions and surface texture parameters

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3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR 6215
e ABNT NBR 5903 e os seguintes.
3.1
tolerância
[070.932.477-41]

valor absoluto da diferença entre as dimensões máxima e mínima ou, em outros termos,
o valor absoluto da diferença algébrica entre os afastamentos superior e inferior

3.2
produto laminado a quente
produto obtido pela laminação a quente de semiacabados de aço em um laminador contínuo ou
reversível, até se obter um produto plano na dimensão exigida. A bobina ou chapa normalmente
apresenta as superfícies cobertas de óxido resultante do processo de laminação a quente
3.3
produto laminado a quente decapado
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produto laminado a quente do qual se elimina o óxido por processo de decapagem

3.4
produto laminado a frio
produto obtido pela redução a frio de bobinas laminadas a quente e decapadas, até se obter um
produto plano na espessura exigida. Após a laminação a frio, normalmente são aplicados os processos
de recozimento e laminação de encruamento, para conferir ao produto as características desejadas
de propriedades mecânicas e rugosidade superficial

3.5
aço de baixa resistência
aços-carbono com limite de escoamento (LE) mínimo especificado menor que 280 MPa. Nos casos
onde o limite de escoamento não é especificado, consideram-se os aços com teor de manganês
inferior a 1,2 %

3.6
aço de alta resistência
aços-carbono com limite de escoamento (LE) mínimo especificado igual ou maior a 280 MPa
NOTA Nos casos onde o limite de escoamento não é especificado, consideram-se os aços com teor de
manganês igual ou superior a 1,2 %.

3.7
coroa
diferença entre a espessura no meio da largura do produto e a média aritmética das espessuras
medidas no ponto x a partir das bordas do produto laminado, conforme Figuras 1, 2 e 3, de acordo
com a equação:
e + e2
C=e− 1
2
onde

C é igual à coroa, expressa em milímetros (mm);

e é igual à espessura no meio da largura do produto laminado, expressa em milímetros (mm);

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e1 e e2 são iguais às espessuras tomadas a partir das bordas (posição x da Figura 1), expressas
em milímetros (mm).

L
L/2
[070.932.477-41]

ℓ2

ℓ1

x x

Figura 1 – Coroa
ℓ2

ℓ1

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Figura 2 – Coroa positiva (C > 0)


ℓ2

ℓ1
Figura 3 – Coroa negativa (C < 0) ℓ

Legenda
L largura do produto

x distância da borda do produto para tomada das espessuras e1 e e2, onde x é 15 mm, no caso
de bordas aparadas, ou 25 mm, no caso de bordas naturais

3.8
cunha
caracterizada pela diferença entre as espessuras medidas à distância x das bordas do produto plano,
conforme mostra a Figura 4
ℓ1
ℓ2

x x

Figura 4 – Cunha

Legenda
e1 e e2 espessuras tomadas a partir das bordas na posição x, expressa em milímetros (mm)

x distância da borda do produto para tomada das espessuras e1 e e2, onde x é 15 mm,
no caso de bordas aparadas, ou 25 mm, no caso de bordas naturais

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4 Requisitos gerais
4.1 Espessuras

As espessuras padronizadas 1, bem como as equivalências entre as massas teóricas e as espessuras


nominais, são mostradas na Tabela 1
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Tabela 1 – Espessuras padronizadas nominais e massas teóricas correspondentes

Espessura Massa por m2 Espessura Massa por m2 Espessura Massa por m2


mm kg a mm kg a mm kg a

0,30 2,36 1,00 7,85 2,25 17,66


0,38 2,98 1,06 8,32 2,65 20,80
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0,40 3,14 1,20 9,42 3,00 23,55


0,45 3,53 1,35 10,60 3,35 26,30
0,60 4,71 1,50 11,78 3,75 29,44
0,75 5,89 1,70 13,35 4,25 33,36
0,80 6,28 1,80 14,13 4,50 35,32
0,85 6,67 1,90 14,92 4,75 37,29
0,90 7,06 2,00 15,70 5,00 39,25
a A massa indicada tem por base a massa específica de 7,85 x 103 kg/m3.

4.2 Processo de fabricação


Quando solicitado pelo comprador, o produtor deve informar o processo utilizado

4.3 Condições de acabamento


4.3.1 Microestrutura e condições internas

As bobinas e chapas não podem apresentar tamanho de grão ferrítico grosseiro, nível de inclusões não
metálicas ou outros defeitos internos que afetem as suas características mecânicas e sua aplicação,
antes ou depois da conformação.

4.3.2 Decapagem

As bobinas e chapas finas a quente podem ser fornecidas decapadas ou não decapadas.

4.3.3 Laminação de acabamento

As bobinas e chapas finas a quente podem ser fornecidas com ou sem passe de laminação de
acabamento. Este requisito deve ser estabelecido mediante acordo prévio entre comprador e produtor.

1 Entende-se como espessuras padronizadas aquelas que são mais aplicadas e definidas pelos produtores.

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4.3.4 Oleamento

4.3.4.1 As bobinas e chapas finas a frio e a quente decapadas podem ser fornecidas oleadas ou não
oleadas, conforme acordo prévio entre comprador e produtor. Não há garantias contra oxidação em
produtos não oleados e/ou com embalagem inadequada.

4.3.4.2 Quando fornecidas oleadas, ambas as faces recebem uma película protetora de óleo, de
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forma que, sob condições adequadas de embalagem, transporte, manuseio e armazenamento, não
apresentem oxidação durante um prazo de três meses, a partir da data em que o material for colocado
à disposição do comprador. Outras ressalvas, como tipo de embalagem e tipo de óleo, devem ser
acordadas entre o produtor e comprador.

A película de óleo deve ser facilmente removível por soluções alcalinas, como detergentes industriais
ou solventes.

4.3.5 Aplainamento por estiramento

As bobinas e chapas finas podem ser fornecidas aplainadas por estiramento. As tolerâncias mais
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restritas do que as constantes nesta Norma devem ser estabelecidas na ordem de compra.

4.3.6 Bordas

As bobinas e chapas finas podem ser fornecidas com bordas naturais ou aparadas. As bordas naturais
podem apresentar irregularidades por processamento ou manuseio, garantindo-se a tolerância
de largura estabelecida na ordem de compra.

4.3.7 Acabamento de superfície para bobinas e chapas finas a frio

As bobinas e chapas finas a frio podem ser fornecidas com um dos acabamentos de superfície
mostrados na Tabela 2, conforme JIS B 0601 ou, quando especificado, conforme SEP 1940. Mediante
acordo prévio entre comprador e produtor, podem ser estabelecidos valores para densidade de
picos ou outros valores diferentes da Tabela 2. O acabamento de superfície brilhante só é aplicável
às superfícies A e B.

Tabela 2 – Acabamentos de superfície

Rugosidade
Acabamento superficial Ra
Sigla Indicações de uso
da superfície
μm a
Adequado para revestimentos eletrolíticos
Brilhante BR ≤ 0,60
ou de superfícies que requeiram brilho
Fosco FS > 0,60 a 1,50 Adequado para pinturas e usos gerais
Áspero AS > 1,50 Para usos especiais
a Comprimento de amostragem: 0,80 mm, linha de corte = 0,5 μm, velocidade média = 1 mm/s e percurso
de 4 mm, com ensaio na direção transversal à laminação.

4.3.8 Condições de superfície

4.3.8.1 As bobinas e chapas finas a quente classificam-se em:

a) superfície 1 (S1): o material pode apresentar leves imperfeições de superfície, desde que estas
não afetem a funcionalidade da aplicação final. Esta superfície é indicada para aplicações em
que o recondicionamento deve ser mínimo ou nenhum;

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b) superfície 2 (S2): o material pode apresentar defeitos leves e moderados, desde que estes não
afetem a funcionalidade da aplicação final. Esta superfície é indicada para aplicações que admitam
maior recondicionamento do que o permitido para a superfície 1.
4.3.8.2 As bobinas e chapas finas a frio classificam-se em:
a) superfície A (AS): o material é indicado para utilização em peças expostas, onde o aspecto de
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superfície tem importância decisiva, não podendo apresentar defeitos que obriguem ao trabalho
de recondicionamento para sua utilização;
b) superfície B (SB): o material pode conter leves defeitos de superfície, desde que não afetem
a funcionalidade da aplicação final, podendo ser utilizado em peças expostas;
c) superfície C (SC): o material não é indicado para utilização em peças expostas e pode apresentar
defeitos leves a moderados que, para a utilização do material, pode acarretar maior trabalho de
recondicionamento do que aquele permitido para a superfície B. Esta superfície pode apresentar
regiões com coloração azulada ou manchas escuras.
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4.3.8.3 A superfície especificada é garantida somente na face superior, podendo ocorrer, na face
inferior, maior quantidade de defeitos, desde que estes não impeçam o emprego do material no uso
previsto. Mediante consulta, pode ser garantida a face inferior ou a mesma qualidade de superfície
para as duas faces do material.
4.3.8.4 O material fornecido em bobinas pode apresentar trechos que não atendam à qualidade da
superfície pedida. Previamente deve ser estabelecido entre o produtor e o comprador um percentual
da bobina que pode não atender à garantia da superfície especificada.

4.4 Análise química confirmatória


Nos casos em que for realizada análise química confirmatória, as variações permissíveis em relação
à análise química de panela devem estar conforme a Tabela 3.

Tabela 3 – Tolerâncias de análise química


Variação permissível para mais e para menos
Elemento
%
Carbono a 0,03
Manganês 0,05
Fósforo 0,01
Enxofre 0,01
Silício 0,05
Cobre 0,02
Nióbio 0,01
Vanádio 0,01
Molibdênio 0,01
Cromo 0,04
Níquel 0,03
Titânio 0,01
a Para aços com teor de carbono inferior a 0,02 %, a variação máxima
permissível é de 0,005 %.

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4.5 Tolerâncias dimensionais e de forma


A Tabela 4 orienta a localização das tolerâncias dimensionais e de forma.

Tabela 4 – Localização das tolerâncias dimensionais e de forma


Material Tolerância Subseção Tabela
Espessura 4.6.1 5e6
[070.932.477-41]

Largura 4.6.2 7
Comprimento 4.6.3 8
Bobinas e chapas
finas a quente Desvio de
4.6.4 9
aplainamento
Empeno lateral 4.6.5 10
Esquadria 4.6.6 −
Espessura 4.7.1 11 e 12
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Largura 4.7.2 13
Comprimento 4.7.3 14
Bobinas e chapas
finas a frio Desvio de
4.7.4 15
aplainamento
Empeno lateral 4.7.5 16
Esquadria 4.7.6 −

4.6 Tolerâncias dimensionais e de forma para bobinas e chapas finas a quente


4.6.1 Tolerâncias na espessura
4.6.1.1 As tolerâncias na espessura para aços de baixa resistência estão estabelecidas na Tabela 5
e, para aços de alta resistência, na Tabela 6.
4.6.1.2 Por acordo prévio entre comprador e produtor, os afastamentos superior e inferior podem
ser diferentes dos valores mostrados nas Tabelas 5 e 6.
4.6.1.3 As bobinas fornecidas sem o aparamento de pontas podem conter um comprimento máximo
fora de tolerância de 10 m, na soma das extremidades. Neste caso, a tolerância de espessura é o
dobro da tolerância correspondente para as dimensões do material.

Tabela 5 – Tolerâncias na espessura – Aços de baixa resistência


Dimensões em milímetros

Espessura Afastamento superior e inferior da espessura (e) em função da largura nominal (L)
nominal Tolerâncias normais Tolerâncias restritivas
e L ≤ 1 200 1 200 < L ≤ 1 500 L > 1 500 L ≤ 1 200 1 200 < L ≤ 1 500 L > 1 500
e ≤ 2,00 0,15 0,18 0,18 0,11 0,13 0,13
2,00 < e ≤ 2,50 0,18 0,20 0,20 0,13 0,15 0,15
2,50 < e ≤ 4,50 0,20 0,22 0,25 0,15 0,17 0,19
4,50 < e ≤ 5,00 0,22 0,25 0,28 0,17 0,19 0,21

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4.6.1.4 As tolerâncias de espessura para aços de alta resistência são mostradas na Tabela 6, sujeitas
a aumentos em relação à Tabela 5, em função do limite de escoamento mínimo especificado.

Tabela 6 – Aumento percentual nas tolerâncias na espessura para aços de alta resistência
Em porcentagem
[070.932.477-41]

Limite de escoamento (LE)


mínimo especificado Aumento percentual nas tolerâncias de espessura em relação
às tolerâncias para aços de baixa resistência da Tabela 5
MPa
LE < 280 0
280 ≤ LE < 360 18
360 ≤ LE < 500 30
LE ≥ 500 40
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4.6.2 Tolerâncias na largura

As tolerâncias na largura para aços de baixa e alta resistências são as estabelecidas na Tabela 7.

Tabela 7 – Tolerâncias na largura – Aços de baixa e alta resistências


Dimensões em milímetros

Largura nominal Afastamento superior máximo a


L Bordas naturais Bordas aparadas
L ≤ 1 200 22 7
1 200 < L ≤ 1 500 25 7
L > 1 500 30 8
a Afastamento inferior = zero

4.6.3 Tolerâncias no comprimento

As tolerâncias no comprimento para chapas de aço de baixa e alta resistências são as estabelecidas
na Tabela 8.

Tabela 8 – Tolerâncias no comprimento – Aços de baixa e alta resistências


Dimensões em milímetros

Comprimento Afastamento superior máximo a Afastamento superior máximo restritivo a


c ≤ 1 500 12 6
1 500 < c ≤ 4 000 20
10
c > 4 000 30
a Afastamento inferior = zero.

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4.6.4 Tolerâncias no desvio de planicidade


As tolerâncias no desvio de planicidade para chapas de aço de baixa e alta resistência são as
estabelecidas na Tabela 9.
4.6.4.1 As tolerâncias da Tabela 9 podem ser aplicadas também para bobinas por acordo prévio
entre comprador e produtor, não sendo aplicável tolerância restritiva de planicidade.
[070.932.477-41]

4.6.4.2 Caso solicitado, mediante negociação entre produtor e comprador, as chapas de aço podem
ser fornecidas com garantia de aplicação final.

Tabela 9 – Tolerâncias no desvio de planicidade de chapas de aço de alta


e baixa resistências
Dimensões em milímetros

Desvio de planicidade permissível a em função da largura nominal L


Espessura
nominal
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Aço de baixa resistência Aço de alta resistência


e
L < 1 200 1 200 < L < 1 500 L > 1 500 L < 1 200 1 200 < L < 1 500 L > 1 500

e ≤ 2,00 18 20 25 23 25 31
2,00 < e ≤ 5,00 15 18 23 19 23 29
a O desvio de planicidade permissível no caso de tolerância restritiva é igual a 7 mm.
NOTA O desvio pode ser acordado entre as partes.

4.6.5 Tolerâncias no empeno lateral

A tolerância máxima no empeno lateral de chapas e bobinas finas a quente de aço baixa resistência
ou alta resistência com bordas aparadas é dada na Tabela 10.

Tabela 10 – Tolerância no empeno lateral


Comprimento nominal Empeno lateral permissível a
c
c < 1 000 3
1 000 < c < 1 500 5
1 500 < c < 2 000 6
2 000 < c < 3 000 8
3 000 < c < 4 000 12
4 000 < c < 5 000 16
5 000 < c < 6 000 22
6 000 < c < 9 000 32
9 000 < c < 12 000 38
a O empeno lateral permissivel, no caso de bobinas, é de 20 mm
em cada trecho de 6 000 mm em bordas aparadas

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4.6.6 Tolerâncias no desvio de esquadria

O desvio de esquadria permissível para chapas de aço de baixa e alta resistências com bordas
aparadas é de 1 % da largura nominal. No caso de bordas naturais ou fornecimento em bobinas,
as tolerâncias são estabelecidas previamente entre comprador e produtor.

4.7 Tolerâncias dimensionais e de forma para bobinas e chapas finas a frio


[070.932.477-41]

4.7.1 Tolerâncias na espessura

4.7.1.1 As tolerâncias na espessura para aços de baixa e alta resistências são as estabelecidas nas
Tabelas 11 e 12.

4.7.1.2 Mediante acordo prévio entre comprador e produtor, os afastamentos superior e inferior
podem ser diferentes dos valores mostrados nas Tabelas 11 e 12.

4.7.1.3 As bobinas fornecidas sem o aparamento de pontas ou com soldas laminadas a frio podem
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ter um comprimento máximo fora de tolerância de 15 m por extremidade e nas regiões anterior e
posterior à solda. Neste caso, a tolerância de espessura é o dobro da tolerância correspondente para
as dimensões do material.

4.7.1.4 As tolerâncias de espessura para aços de alta resistência são mostradas na Tabela 12,
sujeitas a aumentos em relação à Tabela 11, em função do limite de escoamento mínimo específicado.

Tabela 11 – Tolerâncias na espessura – Aços de baixa resistência


Dimensões em milímetros

Espessura Afastamento superior e inferior da espessura (e) em função da largura nominal (L)
nominal Tolerâncias normais Tolerâncias restritivas
e L < 1 200 1 200 < L < 1 500 L > 1 500 L < 1 200 1 200 < L < 1 500 L > 1 500
0,30 < e < 0,40 0,04 0,05 0,06 0,03 0,04 0,05
0,40 < e < 0,60 0,04 0,05 0,06 0,03 0,04 0,05
0,60 < e < 0,80 0,05 0,06 0,07 0,04 0,05 0,05
0,80 < e < 1,00 0,06 0,07 0,08 0,05 0,06 0,07
1,00 < e < 1,20 0,07 0,08 0,09 0,06 0,07 0,07
1,20 < e < 1,60 0,10 0,11 0,11 0,07 0,08 0,08
1,60 < e < 2,00 0,12 0,13 0,13 0,08 0,09 0,09
2,00 < e < 2,50 0,14 0,15 0,15 0,10 0,11 0,11
e > 2,50 0,16 0,17 0,17 0,11 0,12 0,120

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Tabela 12 – Aumento percentual nas tolerâncias na espessura para aços de alta resistência

Limite de escoamento (LE) Aumento percentual nas tolerâncias de


mínimo especificado espessura em relação às tolerâncias para
MPa aços de baixa resistência da Tabela 11

LE < 280 0
[070.932.477-41]

280 ≤ LE < 360 20


360 ≤ LE < 500 30
LE ≥ 500 40

4.7.2 Tolerâncias na largura

As tolerâncias na largura para aços de baixa e alta resistências são as estabelecidas na Tabela 13.
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Tabela 13 – Tolerâncias na largura – Aços de baixa e alta resistência


Dimensões em milimetros

Largura nominal Afastamento superior máximo a


L Bordas naturais Bordas aparadas
L < 1 200 20 5
L > 1 200 25 8
a Afastamento inferior = zero.

4.7.3 Tolerâncias no comprimento

As tolerânicas no comprimento para chapas de aço de baixo e alta resistências são as estabelecidas
na Tabela 14.

Tabela 14 – Tolerâncias no comprimento – Aços de baixa e alta resistências


Dimensões em milímetros

Comprimento Afastamento superior máximo a


c < 1 500 6
1 500 < c < 3 000 10
3 000 < c < 6 000 15
c > 6 000 20
a Afastamento inferior = zero.
NOTA Valores mais restritos podem ser acordados entre as partes.

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4.7.4 Tolerâncias no desvio de planicidade

4.7.4.1 As tolerâncias no desvio de planicidade para chapas de aço de baixa e alta resistências
são as estabelecidas na Tabela 15.

4.7.4.2 As tolerâncias da Tabela 15 podem ser aplicadas também às bobinas por acordo prévio entre
comprador e produtor, não sendo aplicável a tolerância restritiva de planicidade.
[070.932.477-41]

Tabela 15 – Tolerâncias no desvio de planicidade de chapas de aço de baixa e alta


resistências
Dimensões em milímetros

Desvio de planicidade permissível em função da largura nominal L


Espessura
nominal Aço de baixa resistência Aço de alta resistência
e L < 1 200 1 200 < L < 1 500 L > 1 500 L < 1 200 1 200 < L < 1 500 L > 1 500
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e < 0,70 15 18 23 18 22 29
0,70 < e < 1,25 13 15 20 15 19 25
e > 1,25 10 13 19 13 16 23
NOTA Desvio de aplainamento permissível no caso de tolerância restritiva = 7 mm.

4.7.5 Tolerâncias no empeno lateral

A tolerância máxima no empeno lateral de chapas e bobinas finas a frio de aço baixa resistência
ou alta resistência com bordas aparadas é dada na Tabela 16.

Tabela 16 – Tolerância no empeno lateral


Comprimento nominal Empeno lateral permissível a
C
c < 1 000 3
1 000 < c < 1500 5
1 500 < c < 2 000 6
2 000 < c < 3 000 8
3 000 < c < 4 000 12
4 000 < c < 5 000 16
5 000 < c < 6 000 22
6 000 < c < 9 000 32
9 000 < c < 12 000 38
a O empeno lateral permissível, no caso de bobinas, é de 20 mm em
cada trecho de 6 000 mm em bordas aparadas.

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4.7.6 Tolerâncias no desvio de esquadria

O desvio de esquadria permissível para chapas de aço de baixa e alta resistências com bordas
aparadas é de 1 % da largura nominal. No caso de bordas naturais, as tolerâncias são estabelecidas
previamente entre comprador e produtor.
[070.932.477-41]

5 Ordem de compra
5.1 Na ordem de compra, devem constar as seguintes informações:

a) número da Norma do produto e ano de publicação;

b) designação completa do produto, como grau, classe e tipo particular de aço;

c) massa, em toneladas;

d) bobina fina ou chapa fina, a frio ou a quente. No caso de bobinas, deve ser indicado o diâmetro
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interno, em milímetros;

e) dimensões nominais, em milímetros, na seguinte ordem: espessura, largura e comprimento (no


caso de chapas);

f) tipo de bordas (naturais ou aparadas);

g) decapada ou não decapada, no caso de chapas e bobinas finas a quente;

h) com ou sem passe de laminação de acabamento, no caso de bobinas e chapas finas a quente;

i) superfície 1 ou superfície 2, no caso de bobinas e chapas finas a quente;

j) superfície A, superfície B ou superfície C, no caso de bobinas e chapas finas a frio;

k) acabamento de superfície (áspero, fosco ou brilhante), no caso de bobinas e chapas finas a frio;

l) oleadas ou não oleadas;

m) tolerâncias dimensionais (normais ou restritivas);

n) tipo de embalagem, conforme a NM 73;

o) uso final;

p) certificado de qualidade, quando requerido;

q) outros requisitos adicionais, combinados previamente entre produtor e comprador.

5.2 Caso não sejam indicados requisitos restritivos de tolerâncias dimensionais e de forma nas
ordens de compra, os produtos podem ser expedidos com as tolerâncias normais descritas nesta
Norma.

5.3 Caso não sejam indicados requisitos específicos, os produtos devem ser expedidos com o eixo
perpendicular ao diâmetro interno da bobina nas seguintes posições:

a) bobinas a frio e bobinas a quente decapadas: eixo horizontal;

b) bobinas a quente: eixo vertical.

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6 Marcação, identificação e embalagem


6.1 A marcação deve ser efetuada diretamente sobre o produto ou a embalagem, por meio de pintura
ou etiqueta resistente às intempéries, de forma indelével e firmemente presa à embalagem.

6.2 A marcação pode ser feita individualmente, efetuada na face superior do material, com tinta
que não tenha características corrosivas e seja facilmente removível.
[070.932.477-41]

6.3 Cada fardo ou bobina deve conter a seguinte marcação:

a) marca registrada, nome ou razão social do fabricante;

b) número de identificação dado pelo produtor, que individualize o lote e permita a rastreabilidade
do material;

c) designação completa do produto, como grau, classe e tipo particular de aço;


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d) massa, em quilogramas;

e) dimensões nominais, em milímetros, na seguinte ordem: espessura, largura e comprimento (no


caso de chapas);

f) tipo de bordas (naturais ou aparadas);

g) decapada ou não decapada, no caso de bobinas e chapas finas a quente;

h) com ou sem passe de laminação de acabamento, no caso de bobinas e chapas finas a quente;

i) superfície 1 ou superfície 2, no caso de bobinas e chapas finas a quente;

j) superfície A, superfície B ou superfície C, no caso de bobinas e chapas finas a frio;

k) acabamento de superfície (áspero, fosco ou brilhante), no caso de bobinas e chapas finas a frio.

7 Inspeção, amostragem e certificado


7.1 Lote

O lote é constituído por materiais de mesmas características, fabricados sob as mesmas condições
e que se submetam à inspeção como uma unidade.

7.2 Local de inspeção

7.2.1 A inspeção, a amostragem e os ensaios das bobinas e chapas finas devem ser realizados
integralmente nas dependências do produtor, antes do embarque do material.

7.2.2 Se for interesse do comprador acompanhar a inspeção, a amostragem e os ensaios das bobinas
e chapas finas, o produtor deve conceder todas as facilidades necessárias e suficientes à verificação
de que a encomenda está sendo atendida de acordo com o pedido, sem que haja interrupção do
processamento ou atraso na produção. A inspeção pode ser feita diretamente pelo comprador ou por
inspetor credenciado.

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7.2.3 Nas bobinas ou fardos de chapas que compõem o lote, pode-se realizar uma inspeção
de recebimento pelo comprador, para verificar o cumprimento dos requisitos estabelecidos na norma
do produto, recusando-se individualmente as bobinas, chapas ou fardos que não os satisfaçam.

7.3 Amostragem
7.3.1 Deve ser retirada uma amostra por lote de 50 t ou fração, para caracterização do produto,
[070.932.477-41]

de acordo com os requisitos definidos na ordem de compra, quando a norma particular do produto
não definir a frequência de amostragem. A Figura 5 indica a posição da retirada das amostras.

Por acordo entre produtor e cliente no momento da entrada do pedido, os resultados de ensaios
mecânicos podem ser determinados através de métodos matemáticos do processo produtivo.

1/4
L

XQ XD
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Direção de laminação E L

A XQ XD

1/4
L

Legenda

L largura da chapa
A amostra a um quarto da largura para ensaio de tração, anisotropia plástica, expoente de encruamento,
dobramento e impacto
E amostra transversal à direção de laminação para ensaio de embutimento
Q amostra a um quarto da largura para análise química confirmatória
D amostra a um quarto da largura para ensaio de dureza

Figura 5 – Posição das amostras

7.3.2 As amostras para os ensaios das bobinas são retiradas normalmente da espira externa.
No caso de bobinas sem aparamento de pontas, as amostras devem ser retiradas após o descarte
do trecho, fora da tolerância de espessura. Se os valores obtidos no ensaio não atenderem aos
requisitos especificados, admite-se a retirada de outra amostra após o descarte dessa espira, devendo
os resultados dos novos ensaios atender aos requisitos especificados na norma particular do produto.

7.3.3 No caso de chapas finas (que são sempre cortadas de bobinas), a amostra é retirada após
descarte do trecho fora da tolerância de espessura e em qualquer posição, durante o corte da bobina.

7.3.4 As dimensões da amostra e a posição dos corpos de prova em relação à direção de laminação
ficam a critério do produtor, caso não estejam definidas na norma de especificação particular do
produto, respeitando-se, entretanto, a posição A da Figura 5. Os corpos de prova podem ser retirados
nas seguintes posições em relação à direção de laminação: transversal, diagonal ou longitudinal
para os ensaios de tração e impacto, e transversal ou longitudinal para o ensaio de dobramento,
e ensaiados conforme as ABNT NBR 6673, ABNT NBR 6157 e ABNT NBR 6153, respectivamente.

7.3.5 O corpo-de-prova para ensaio de embutimento deve ser retirado na posição E da Figura 5,
transversalmente à direção de laminação, e ensaiado conforme ABNT NBR 16281.

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7.3.6 Caso seja necessária a análise química confirmatória da corrida, podem-se utilizar os corpos
de prova dos ensaios de tração ou de dobramento.

7.3.7 O ensaio de dureza pode ser realizado na mesma amostra do ensaio de embutimento ou de
tração. Se for efetuado somente ensaio de dureza, este deve ser realizado na posição D, conforme
Figura 5.
[070.932.477-41]

7.3.8 Os corpos-de-prova para determinação da anisotropia plástica e expoente de encruamento


devem ser retirados conforme ABNT NBR 16282.

7.4 Certificado

Quando solicitado pelo comprador, o produtor deve fornecer um certificado junto com o material,
constando que o produto atende à composição química do aço, às propriedades mecânicas,
às dimensões e aos demais requisitos estabelecidos na ordem de compra.
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8 Métodos de ensaio e medições


8.1 Ensaios

Os ensaios a que devem ser submetidas as bobinas e chapas finas, a quantidade, bem como a orien-
tação dos corpos de prova, são objeto da especificação particular de cada produto.

8.2 Espessura

A espessura deve ser medida em qualquer ponto situado a mais de 15 mm das bordas para materiais
com bordas aparadas e a mais de 25 mm das bordas, no caso de bordas naturais.

8.3 Largura

A largura é medida em qualquer ponto, perpendicularmente à direção de laminação.

8.4 Comprimento

O comprimento da chapa é medido paralelamente à direção de laminação.

8.5 Desvio de aplainamento


O desvio de aplainamento (f) é medido através da determinação da maior distância entre a face inferior
da chapa e uma superfície horizontal plana sobre a qual ela repousa livremente, conforme Figura 6.

Figura 6 – Desvio de aplainamento

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8.6 Desvio de esquadria

O desvio de esquadria (es) é medido pela da determinação da projeção perpendicular de uma borda
transversal à direção de laminação sobre uma borda longitudinal de uma chapa, conforme Figura 7.
Na prática, corresponde à metade da diferença entre a maior diagonal e a menor diagonal de uma
chapa.
[070.932.477-41]

es

Figura 7 – Desvio de esquadria

8.7 Empeno lateral


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O empeno lateral é medido através da determinação da maior distância (el) entre a borda situada no
lado côncavo da chapa e a linha reta que une os extremos do trecho de medição, conforme Figura 8.

el

Figura 8 – Empeno lateral

9 Aceitação e rejeição
9.1 Se os resultados de qualquer ensaio no produtor não satisfizerem os requisitos especificados
na norma particular do produto, os ensaios devem ser repetidos utilizando-se as mesmas amostras,
devendo os novos resultados de ensaios atender aos requisitos especificados. Caso contrário, o lote
deve ser rejeitado ou então novas amostras das bobinas ou chapas devem ser ensaiadas, sendo
desconsiderados os resultados dos ensaios das amostras anteriores. Os novos resultados dos ensaios
devem satisfazer os requisitos especificados. Caso contrário, todo o lote deve ser rejeitado.

9.2 Os materiais que, durante a inspeção de recebimento ou durante a utilização por parte do
comprador, aparentemente não estiverem de acordo com o estabelecido nesta Norma ou na norma
particular do produto, devem ser separados, mantendo-se adequadamente a identificação e a
armazenagem do lote, notificando-se de imediato o produtor, para a comprovação no estabelecimento
do comprador. Ao produtor devem ser concedidas todas as condições necessárias à inspeção, sem
que haja interrupção do processamento ou atraso da produção.

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