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NORMA ABNT NBR


BRASILEIRA ISO
10545-4
Segunda edição
22.07.2020

Placas cerâmicas
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Parte 4: Determinação da carga de ruptura e


módulo de resistência à flexão
Ceramic tiles
Part 4: Determination of modulus of rupture and breaking strength

ICS 91.100.23 ISBN 978-65-5659-389-0

Número de referência
ABNT NBR ISO 10545-4:2020
9 páginas

© ISO 2019 - © ABNT 2020


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Sumário Página

Prefácio Nacional................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Princípio...............................................................................................................................2
5 Aparelhagem........................................................................................................................2
6 Corpos de prova..................................................................................................................3
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7 Procedimento......................................................................................................................6
8 Cálculo.................................................................................................................................7
9 Relatório de ensaio.............................................................................................................8
Bibliografia............................................................................................................................................9

Figuras
Figura 1 – Aplicação da carga no corpo de prova............................................................................2
Figura 2 – Movimento admissível dos apoios...................................................................................3
Figura 3 – Corpo de prova para placa com área máxima na faixa de 40 000 mm2
a 360 000 mm2 e espessura de trabalho < 7,5 mm...........................................................5
Figura 4 – Corpo de prova para placa com área máxima > 360 000 mm2 e espessura
de trabalho < 7,5 mm..........................................................................................................5

Tabelas
Tabela 1 – Diâmetro dos apoios, d, espessura da borracha, t, e sobreposição
da placa fora dos suportes de apoio, l1 ...........................................................................3
Tabela 2 – Número mínimo de corpos de prova por placas com espessura
de trabalho ≥ 7,5 mm...........................................................................................................6
Tabela 3 – Número mínimo de corpos de prova por placas com espessura
de trabalho < 7,5 mm..........................................................................................................6

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Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos internacionais adotados são elaborados conforme as regras da


ABNT Diretiva 3.
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A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.

Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar
as datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.

A ABNT NBR ISO 10545-4 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Placas Cerâmicas (ABNT/CB-189),
pela Comissão de Estudo de Placas Cerâmicas para Revestimento (CE-189:000.001). O Projeto de
Revisão circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 06, de 08.06.2020 a 07.07.2020.

A ABNT NBR ISO 10545-4 é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação,
à ISO 10545-4:2019, que foi elaborada pelo Technical Committee Ceramic Tiles (ISO/TC 189).

A ABNT NBR ISO 10545-4 cancela e substitui a ABNT NBR 13818:1997.

A ABNT NBR ISO 10545-4:2020 cancela e substitui a ABNT NBR ISO 10545-4:2017, a qual foi
tecnicamente revisada.

As principais alterações em relação à edição anterior são as seguintes:

— as amostras são ensaiadas em diferentes tamanhos de formato, de acordo com a espessura do


tamanho do trabalho, que pode ser menor ou maior / igual a 7,5 mm;

— o número mínimo de amostra a ser ensaiado foi alterado.

A ABNT NBR ISO 10545, sob o título geral “Placas cerâmicas”, tem previsão de conter as seguin-
tes partes:

— ABNT NBR ISO 10545 – Parte 1: Amostragem e critérios para aceitação

— ABNT NBR ISO 10545 – Parte 2: Determinação das dimensões e qualidade superficial

— ABNT NBR ISO 10545 – Parte 3: Determinação da absorção de água, porosidade aparente,
densidade relativa aparente e densidade aparente

— ABNT NBR ISO 10545 – Parte 4: Determinação da carga de ruptura e módulo de resistência à flexão

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— ABNT NBR ISO 10545 – Parte 5: Determinação da resistência ao impacto pela medição do
coeficiente de restituição

— ABNT NBR ISO 10545 – Parte 6: Determinação da resistência à abrasão profunda para placas
não esmaltadas

— ABNT NBR ISO 10545 – Parte 7: Determinação da resistência à abrasão superficial para placas
esmaltadas

— ABNT NBR ISO 10545 – Parte 8: Determinação da expansão térmica linear


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— ABNT NBR ISO 10545 – Parte 9: Determinação da resistência ao choque térmico

— ABNT NBR ISO 10545 – Parte 10: Determinação da expansão por umidade

— ABNT NBR ISO 10545 – Parte 11: Determinação da resistência ao gretamento de placas esmaltadas

— ABNT NBR ISO 10545 – Parte 12: Determinação da resistência ao congelamento

— ABNT NBR ISO 10545 – Parte 13: Determinação da resistência química

— ABNT NBR ISO 10545 – Parte 14: Determinação da resistência ao manchamento

— ABNT NBR ISO 10545 – Parte 15: Determinação de cádmio e chumbo presentes nas placas
cerâmicas esmaltadas

— ABNT NBR ISO 10545 – Parte 16: Determinação de pequenas diferenças de cor

O Escopo em inglês da ABNT NBR ISO 10545-4 é o seguinte:

Scope
This document specifies a test method for determining the modulus of rupture and breaking strength
of all ceramic tiles.

NOTE ABNT NBR ISO 13006 provides property requirements for tiles and other useful information on
these products.

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Placas cerâmicas
Parte 4: Determinação da carga de ruptura e módulo de resistência
à flexão

1 Escopo
Este documento especifica um método de ensaio para determinação do módulo de resistência à fle-
xão e carga de ruptura para todas as placas cerâmicas.
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NOTA A ABNT NBR ISO 13006 fornece requisitos apropriados para placas e outras informações úteis
para estes produtos.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ISO 48-2, Rubber, vulcanized or thermoplastic – Determination of hardness – Part 2: Hardness between
10 IRHD and 100 IRHD)

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

A ISO e a IEC mantêm as bases de dados terminológicos para uso na normalização nos seguin-
tes endereços:

— ISO Online browsing platform: disponível em https://www.iso.org/obp

— IEC Electropedia: disponível em http://www.electropedia.org/

3.1
força de ruptura
F
força necessária para causar a ruptura do corpo de prova, obtida do relógio indicador de pressão
(ver Figura 1)

3.2
carga de ruptura
S
força obtida pela multiplicação da força de ruptura (3.1) pela razão (distância entre os apoios) / (largura
do corpo de prova)

3.3
módulo de resistência à flexão
R
quantidade obtida pela divisão da carga de ruptura (3.2), calculada pelo quadrado da espessura
mínima ao longo do lado fraturado

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3.4
espessura de trabalho
espessura da placa especificada pelo fabricante
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Legenda

d diâmetro do apoio
L lado maior da placa
l1 sobreposição da placa ao longo da aresta de apoio
l2 distância entre as barras de apoio
t espessura da borracha

Figura 1 – Aplicação da carga no corpo de prova

4 Princípio
Determinação da força de ruptura, carga de ruptura e módulo de resistência à flexão de uma placa
pela aplicação de uma força, a uma taxa específica, no centro da placa, onde o ponto de aplicação
está em contato com a superfície de uso da placa.

5 Aparelhagem
5.1 Estufa, com capacidade de operar a (105 ± 5) °C.

Micro-ondas, infravermelho ou outros sistemas de secagem podem ser usados, desde que os mes-
mos resultados sejam obtidos.

5.2 Relógio indicador de pressão, com exatidão de 2,0 %.

5.3 Duas barras de apoio cilíndricas, feitas de metal, sendo as partes em contato com o corpo
de prova a ser ensaiado cobertas com borracha de dureza de (50 ± 5) IRHD, medida de acordo com
a ISO 48-2.

Um dos apoios deve ser levemente pivotante (ver Figura 2) e o outro deve ter uma ligeira rotação
ao longo de seu próprio eixo. Ver Tabela 1 para dimensões relevantes.

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Tabela 1 – Diâmetro dos apoios, d, espessura da borracha, t, e sobreposição


da placa fora dos suportes de apoio, l1
Sobreposição da
Dimensão da Diâmetro do Espessura da
placa ao longo da
placa apoio borracha
aresta de apoio
L d t
l1
18 ≤ L < 48 5±1 1 ± 0,2 2±1
48 ≤ L < 95 10 ± 1 2,5 ± 0,5 5±3
L ≥ 95 20 ± 1 5±1 10 ± 5
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5.4 Apoio cilíndrico central, de mesmo diâmetro das barras de apoio (5.3) e revestido com a mesma
borracha, para transmissão da carga.

Este apoio deve também ser levemente pivotante (ver Figura 2). Ver Tabela 1 para dimensões relevantes.

5.5 Escova dura, com cerdas grossas para remover partículas soltas.

Figura 2 – Movimento admissível dos apoios

6 Corpos de prova
6.1 Se a placa tiver uma espessura de trabalho maior ou igual a 7,5 mm, selecionar as placas ale-
atoriamente do lote a ser ensaiado. Sempre que possível, placas inteiras devem ser ensaiadas. No
entanto, pode ser necessário cortar, excepcionalmente, placas grandes (ou seja, aquelas com mais
de 600 mm de comprimento), de modo a encaixá-las no aparelho. Corpos de prova de maior tamanho
possível, embora não maiores que o comprimento das barras de apoio, devem ser cortados, tendo
seus centros coincidindo com os centros das placas. Em caso de dúvida, resultados obtidos usando
as placas inteiras devem ser sempre preferidos aos resultados obtidos com as placas cortadas. Se
placas cortadas forem utilizadas, isso deve ser anotado no relatório de ensaio, e a tolerância para
cortes deve estar dentro de 10 mm.

Quando a proporção for L / B ≤ 3, onde L é o lado maior e B é o lado menor da placa,

— se L ≤ 600 mm, manter a dimensão original;

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— se L > 600 mm, manter a proporção original até L = 600 mm.

EXEMPLOS

(900 × 900) mm é cortado para (600 × 600) mm,

(1200 × 600) mm é cortado para (600 × 300) mm,

(900 × 300) mm é cortado para (600 × 200) mm,

(1 800 × 900) mm é cortado para (600 × 300) mm.


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Quando a proporção for L / B > 3, onde L é o lado maior e B é o lado menor da placa,

— se L ≤ 600 mm, manter a dimensão original;

— se L > 600 mm, reduzir L para 600 mm, mantendo tanto quanto possível a proporção, e cortar B

não menor que 250 mm (isto significa que, se B < 250 mm, deve-se manter a dimensão original).

EXEMPLOS

(1 800 × 500) mm é cortado para (600 × 250) mm

(1 200 × 300) mm é cortado para (600 × 250) mm

(1 200 × 200) mm é cortado para (600 × 200) mm

6.2 Se a placa tiver uma espessura de trabalho menor que 7,5 mm, selecionar as placas aleatoria-
mente do lote a ser ensaiado. As placas inteiras devem ser ensaiadas quando a sua área máxima
estiver na faixa de 324 mm2 a 40 000 mm2. Quando a área máxima da placa estiver na faixa de
40 000 mm2 a 360 000 mm2, corpos de prova quadrangulares de 200 mm x 200 mm devem ser cor-
tados, tendo os seus centros coincidentes com os centros das placas (ver Figura 3). Para placas com
o lado menor, B, menor que 200 mm e área máxima entre 40 000 mm2 e 360 000 mm2, os corpos de
prova devem ter a dimensão do lado menor, B, de 200 mm, com os centros coincidindo com os centros
das placas (por exemplo, uma placa com dimensões de 1 000 × 150 mm seria cortada para 200 × 150 mm
para ensaio). Quando a área máxima da placa for maior que 360 000 mm2, corpos de prova quadran-
gulares de 200 mm × 200 mm devem ser cortados conforme ilustrado na Figura 4.

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Dimensões em milímetros
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Legenda

B lado menor da placa


L lado maior da placa
a ou B, se B ≤ 200 mm.

Figura 3 – Corpo de prova para placa com área máxima na faixa de 40 000 mm2
a 360 000 mm2 e espessura de trabalho < 7,5 mm

Dimensões em milímetros

Legenda

B lado menor da placa


L lado maior da placa
a ou B, se B ≤ 200 mm.

Figura 4 – Corpo de prova para placa com área máxima > 360 000 mm2 e espessura
de trabalho < 7,5 mm

6.3 As placas e amostras relevantes não podem conter danos visíveis ou rachaduras antes do ensaio
e não podem ter sido ensaiadas previamente.

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6.4 O número mínimo de corpos de prova para cada amostra quando a peça tiver uma espessura de
trabalho ≥ 7,5 mm ou < 7,5 mm é descrito na Tabela 2 e na Tabela 3, respectivamente.

Tabela 2 – Número mínimo de corpos de prova por placas com espessura


de trabalho ≥ 7,5 mm

Área máxima Número de


Número Número mínimo
corpos de Número total de
A total de de resultados
prova a serem corpos de prova
mm2 placas aceitáveis
ensaiados
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2 500 < A ≤ 40 000 1 7 7 5


40 000 < A ≤ 360 000 1 7 7 5
A > 360 000 1 3 3 3

Tabela 3 – Número mínimo de corpos de prova por placas com espessura


de trabalho < 7,5 mm

Área máxima Número de


Número total Número mínimo
corpos de Número total
A de corpos de de resultados
prova a serem de placas
mm2 prova aceitáveis
ensaiados
2 500 < A ≤ 40 000 1 7 7 5
40 000 < A ≤ 360 000 1 7 7 5
A > 360 000 3 3 9 8

7 Procedimento
7.1 Remover quaisquer partículas aderidas no verso de cada corpo de prova com uma escova dura.
Secar cada corpo de prova em estufa (5.1) mantida a (105 ± 5) °C, durante um mínimo de 24 h, e
resfriar até alcançar a temperatura ambiente. Os corpos de prova devem ser ensaiados no máximo
3 h após atingir a temperatura ambiente.

7.2 Colocar o corpo de prova sobre os suportes de apoio (5.3), com a superfície esmaltada ou de
uso voltada para cima, de modo que fique para fora da barra de apoio uma saliência l1 (ver Tabela 1
e Figura 1).

7.3 No caso de placas reversíveis, como pastilhas cerâmicas não esmaltadas, não importa qual
lado do corpo de prova é deixado para cima. Para placas extrudadas, colocar o corpo de prova com
as saliências do tardoz perpendiculares aos apoios. Para todas outras placas retangulares, colocar
os corpos de prova com o maior lado, L, em ângulo reto com os apoios.

7.4 Para amostras com relevo superficial, colocar uma segunda camada de borracha, com espes-
sura apropriada, fornecida na Tabela 1, sob a barra de apoio central (5.4), em contato com o relevo
da superfície.

7.5 A posição da barra central é equidistante entre os apoios. Aplicar a carga uniformemente, de
forma a se obter uma taxa de aumento da carga de (1 ± 0,2) N/mm2 por segundo; a taxa real por
segundo pode ser calculada pela Equação (2). Anotar a força de ruptura, F.

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8 Cálculo
Usar somente os resultados para os corpos de prova, cuja fratura ocorreu dentro da região central do
comprimento equivalente a um terço da distância entre os apoios de suporte, para calcular a média
da carga de ruptura e do módulo de resistência à flexão. O número mínimo de resultados aceitáveis
necessários para calcular o valor médio é indicado nas Tabelas 2 e 3.

Se o número mínimo de resultados aceitáveis não for atingido, uma segunda amostra deve ser
ensaiada, com o dobro do número de placas. Um número mínimo de resultados aceitáveis, duas
vezes o primeiro número mínimo de resultados, é requerido para calcular o valor médio.
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A carga de ruptura, S,expressa em newtons, é calculada pela Equação (1):


Fl (1)
S= 2
B

onde

F é a força de ruptura, expressa em newtons (N);

l2 é a distância entre as barras de apoio (ver Figura 1), expressa em milímetros (mm);

B é o lado menor do corpo de prova, expresso em milímetros (mm).

O módulo de resistência à flexão, R, expresso em newtons por milímetro quadrado, é calculado pela
Equação (2):

3Fl 2 3S (2)
R= =
2Bh2 2h2

onde

F é a carga de ruptura, expressa em newtons (N);

l2 é a distância entre as barras de apoio (ver Figura 1), expressa em milímetros (mm);

b é o lado menor do corpo de prova, expresso em milímetros (mm);

h é a espessura mínima do corpo de prova ensaiado, medida após o ensaio, ao longo da borda
de fratura, expressa em milímetros (mm).

O cálculo do módulo de resistência à flexão é baseado em uma seção retangular. No caso de placas
com espessura variável ao longo da seção de ruptura, são obtidos apenas resultados aproximados.
Quanto menor o relevo, mais exatas são as aproximações.

Anotar todos os resultados individuais.

Calcular a média da carga de ruptura e do módulo de resistência à flexão da amostra, utilizando


os resultados aceitáveis.

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9 Relatório de ensaio
O relatório de ensaio deve incluir as seguintes informações:

a) referência a este documento, isto é ABNT NBR ISO 10545-4;

b) descrição das placas, incluindo relevo superficial, se houver;

c) número de corpos de prova da amostra;

d) valores de d, t, l1 e l2 (ver Figura 1);


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e) força de ruptura, F, de cada corpo de prova;

f) valor médio da força de ruptura;

g) carga de ruptura, S, de cada corpo de prova;

h) valor médio da carga de ruptura;

i) módulo de resistência à flexão, R, de cada corpo de prova;

j) valor médio do módulo de resistência à flexão;

k) nota “ensaio realizado com placas cortadas especificando as dimensões dos corpos de prova”,
quando aplicável.

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Bibliografia

[1]  ABNT NBR ISO 13 006, Placas cerâmicas – Definições, classificação, características e marcação
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