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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA IEC
60079-31
Segunda edição
08.10.2014

Válida a partir de
08.11.2014

Atmosferas explosivas
Parte 31: Proteção de equipamentos contra
ignição de poeira por invólucros “t”
Explosive atmospheres
Part 31: Equipment dust ignition protection by enclosure “t”
Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC - LINK - 07.272.636/0001-31

ICS 29.260.20 ISBN 978-85-07-05165-7

Número de referência
ABNT NBR IEC 60079-31:2014
10 páginas

© IEC 2013 - © ABNT 2014


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Sumário Página

Prefácio Nacional................................................................................................................................iv
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Generalidades......................................................................................................................2
4.1 Níveis de proteção..............................................................................................................2
4.2 Grupos de equipamentos e grau de proteção..................................................................2
4.3 Requisitos para equipamentos elétricos com nível de proteção “ta”...........................3
4.3.1 Corrente de falta..................................................................................................................3
4.3.2 Temperatura máxima de superfície...................................................................................3
4.3.3 Sobrepressão......................................................................................................................3
4.3.4 Exclusão de poeira..............................................................................................................3
4.3.5 Dispositivos de proteção....................................................................................................3
4.3.6 Proteção contra arcos e partes centelhantes...................................................................4
4.4 Requisitos para equipamentos elétricos com nível de proteção “tb” e “tc”................5
4.4.1 Temperatura máxima de superfície...................................................................................5
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4.4.2 Sobrepressão......................................................................................................................5
4.4.3 Exclusão de poeira..............................................................................................................5
5 Construção..........................................................................................................................5
5.1 Juntas...................................................................................................................................5
5.1.1 Generalidades......................................................................................................................5
5.1.2 Juntas roscadas..................................................................................................................5
5.1.3 Dispositivos de vedação (gaxetas) e de selagem............................................................6
5.1.4 Juntas seladas.....................................................................................................................6
5.1.5 Hastes, fusos e eixos de operação....................................................................................6
5.1.6 Janelas.................................................................................................................................6
5.2 Prensa-cabos.......................................................................................................................7
5.3 Entradas...............................................................................................................................7
5.3.1 Entradas não roscadas (lisas)...........................................................................................7
5.3.2 Entradas roscadas..............................................................................................................7
6 Avaliações e ensaios..........................................................................................................7
6.1 Ensaios de tipo....................................................................................................................7
6.1.1 Ensaios de tipo para exclusão de poeira por invólucros................................................7
6.1.2 Ensaios térmicos.................................................................................................................8
6.2 Ensaios de rotina................................................................................................................9
7 Marcação..............................................................................................................................9
Bibliografia..........................................................................................................................................10

Tabelas
Tabela 1 – Relação entre nível de proteção, grupo de equipamento e grau de proteção (IP)......3

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Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.

A ABNT NBR IEC 60079-31 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03),
pela Comissão de Estudo de Poeiras Combustíveis, Eletrostática, Selagem de Processo e Tipo
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de Proteção “s” (CE-03:031.06). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08,
de 08.08.2014 a 08.09.2014, com o número de Projeto ABNT NBR IEC 60079-31.

Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR IEC 60079-31:2011), a qual foi
tecnicamente revisada.

Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 60079-31:2013
(Edição 2.0), que foi elaborada pelo Technical Committee Equipment for explosive atmospheres
(IEC/TC 31), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.

Esta parte da ABNT NBR IEC 60079 dever ser utilizada em conjunto com a ABNT NBR IEC 60079-0.

A significância das modificações entre a IEC 60079-31 / Edição 2.0 (2013) e a IEC 60079-31 / Edição
1.0 (2008), incluindo Corrigendum, é relacionada a seguir:

Tipo

Menores ou
Modificações
Modificação Seção modificações Extensão
técnicas maiores
editoriais

O documento foi reestruturado em relação à


Diversas X
primeira edição

A temperatura máxima de superfície marcada


deve ser medida sobre as superfícies externas
do invólucro e as superfícies dos componentes 4.3.2 C1
internos para equipamentos com tipo de
proteção “ta”

Proteção adicional contra arcos e partes


4.3.6 C2
centelhantes para “ta”

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Tipo

Menores ou
Modificações
Modificação Seção modificações Extensão
técnicas maiores
editoriais

Limitação do ensaio de pressão interna a


invólucros onde a selagem não for fisicamente 4.4.2 X
impedida de movimento

Incluídos requisitos para roscas cônicas sem


5.1.2 X
uma selagem adicional ou gaxeta

Requisitos para prensa-cabos alinhados


para todos os níveis e grupos, sendo a única
5.2 X
diferença agora relacionada com o grau de
proteção IP

Incluídos requisitos para entradas lisas (não


5.3.1 X
roscadas)

Cinco fios de rosca, para roscas paralelas,


somente necessário quando não houver junta de 5.3.2 X
vedação
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Incluído ensaio para invólucro interno para nível


6.1.1.2 C3
“ta”

Eliminação da tabela de “falta” e redução na


profundidade de camada de poeira para o 6.1.2 X
ensaio térmico para o tipo de proteção “ta”

NOTA As modificações técnicas são relacionadas para indicar a significância das modificações técnicas nas Normas IEC
revisadas, mas estas não foram uma listagem completa de todas as modificações com relação à edição anterior. Maiores orientações
podem ser obtidas pela consulta à versão da norma com marcas em vermelho (Redline Version).

Explanações:

A) Definições

Modificações menores e editoriais

Clarificação
redução de requisitos técnicos
modificação técnica menor
correções editoriais

Estas são alterações que modificam requisitos de uma forma editorial ou com alteração técnica menor.
Estas incluem alterações de texto para a clarificação de requisitos técnicos sem qualquer modificação
técnica, ou a redução de um nível de requisito existente.

Extensão
adição de opções técnicas

Estas são modificações que incluem um novo requisito técnico ou modificam requisitos técnicos
existentes, de forma que novas opções sejam apresentadas, mas sem o aumento dos requisitos

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para equipamentos que tenham sido totalmente em conformidade, de acordo com a edição anterior
da norma. Desta forma, estas modificações não necessitam ser consideradas para produtos
em conformidade com a edição anterior.

Modificação técnica maior


inclusão de requisitos técnicos
aumento dos requisitos técnicos

Estas são modificações dos requisitos técnicos (inclusão, aumento do nível ou remoção), feitas de uma
forma que um produto em conformidade com a edição anterior nem sempre será capaz de atender
aos requisitos apresentados na edição seguinte. Estas modificações necessitam ser consideradas para
produtos em conformidade com a edição anterior. Para estas modificações, informações adicionais
são apresentadas na seção B) a seguir.

NOTA Estas modificações representam o estado atual do conhecimento tecnológico. Entretanto, estas
modificações não necessitam normalmente possuir uma influência sobre equipamentos já colocados
no mercado.

B) Informações sobre a retrospectiva de “Modificações técnicas maiores”

C1 – Um requisito foi incluído para “ta”, para determinar que a marcação de temperatura seja com base
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no valor mais alto da temperatura gerada por componentes internos ou da temperatura de superfície
externa.

C2 – Requisitos foram incluídos para equipamentos “ta” que contêm uma parte normalmente centelhante,
para indicar a necessidade de um invólucro interno suplementar ao redor da parte centelhante.

C3 – Estabelecer um ensaio de impacto sobre o invólucro suplementar para equipamentos “ta”.

A aplicação desta Norma não dispensa o respeito aos regulamentos de órgãos públicos que
os equipamentos, os serviços e as instalações devem satisfazer. Como exemplos de regulamentos
de órgãos públicos podem ser citadas as Normas Regulamentadoras do Ministério do Trabalho
e Emprego e as Portarias Ministeriais elaboradas pelo Inmetro contendo os Requisitos de Avaliação
da Conformidade (RAC) para equipamentos elétricos para atmosferas explosivas, nas condições
de gases e vapores inflamáveis e poeiras combustíveis.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This part of ABNT NBR IEC 60079 is applicable to electrical equipment protected by enclosure and
surface temperature limitation for use in explosive dust atmospheres. It specifies requirements for
design, construction and testing of electrical equipment and Ex Components.

This Standard supplements and modifies the general requirements of ABNT NBR IEC 60079-0. Where
a requirement of this Standard conflicts with a requirement of ABNT NBR IEC 60079-0, the requirement
of this Standard takes precedence.

This Standard does not apply to dusts of explosives, which do not require atmospheric oxygen for
combustion, or to pyrophoric substances.

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This Standard does not apply to electrical equipment or Ex Components intended for use in underground
parts of mines as well as those parts of surface installations of such mines endangered by firedamp
and/or combustible dust.

This Standard does not take account of any risk due to an emission of flammable or toxic gas from the
dust.

Consideration of additional protective measures is required where the application of electrical


equipment is in atmospheres, which can contain combustible dust as well as explosive gas, whether
simultaneously or separately.

Where the electrical equipment has to meet other environmental conditions, for example, protection
against ingress of water and resistance to corrosion, additional measures can be necessary.
The measures used should not adversely affect the integrity of the enclosure
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Atmosferas explosivas
Parte 31: Proteção de equipamentos contra ignição de poeira por
invólucros “t”

1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR IEC 60079 é aplicável aos equipamentos elétricos protegidos por invólucros
e com limitação de temperatura de superfície para utilização em atmosferas de poeiras combustíveis.
Esta Norma especifica requisitos para o projeto, construção e ensaios de equipamentos elétricos
e componentes Ex.

Esta Norma suplementa e modifica os requisitos gerais da ABNT  NBR  IEC  60079-0.
Quando um requisito desta Norma conflitar com um requisito da ABNT NBR IEC 60079-0, os requisitos
desta Norma prevalecem.

Esta Norma não se aplica às poeiras de explosivos, as quais não necessitam do oxigênio atmosférico
para combustão, ou para substâncias pirofóricas.
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Esta Norma não se aplica aos equipamentos elétricos ou componentes Ex destinados à utilização
em áreas subterrâneas de minas, assim como às partes de instalações de superfície de tais minas,
sob risco de ocorrência de grisu ou poeiras combustíveis.

Esta Norma não leva em consideração qualquer risco causado pela emissão de gases tóxicos
ou inflamáveis gerados por poeiras.

A consideração de medidas adicionais de proteção é necessária quando a aplicação do equipamento


elétrico estiver em atmosferas que possam conter poeira combustível ou gases inflamáveis,
sejam simultaneamente ou separadamente.

Quando o equipamento elétrico tem que atender a outras condições ambientais, por exemplo,
proteção contra o ingresso de água e resistência à corrosão, medidas adicionais de proteção podem
ser necessárias. Não é recomendável que as medidas utilizadas afetem adversamente a integridade
do invólucro.

2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento.
Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

ABNT NBR IEC 60079-0, Atmosferas explosivas – Parte 0: Equipamentos – Requisitos gerais

IEC 60127 (all parts), Miniature fuses

IEC 60691, Thermal links – Requirements and application guide

ABNT NBR ISO 965-1, Rosca métrica ISO de uso geral – Tolerâncias – Parte 1: Princípios e dados
básicos

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3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da ABNT  NBR  IEC  60079-0
e os seguintes:

NOTA Definições adicionais aplicáveis para atmosferas explosivas podem ser encontradas na
ABNT NBR IEC 60050-426.

3.1
proteção contra ignição de poeira por invólucro “t”
tipo de proteção para atmosferas com poeiras combustíveis, onde o equipamento elétrico é fornecido
com um invólucro que provê proteção contra ingresso de poeira e meios de limitar as temperaturas
de superfície

3.2
junta
local onde as superfícies correspondentes de duas partes de um invólucro, ou conjunto de invólucros,
se unem

3.3
dispositivo de vedação (gaxeta)
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elemento compressível fornecido em uma junta, para prover um grau de proteção contra o ingresso
de objetos estranhos ou contra o ingresso de água ou poeira

4 Generalidades
4.1 Níveis de proteção

O tipo de proteção “t” é dividido em três níveis de proteção, com base no risco do equipamento elétrico
se tornar uma fonte de ignição em uma atmosfera explosiva de poeira. Equipamentos com proteção
contra ignição por poeira “t” devem ser:

●● Nível de proteção “ta” (EPL “Da”), ou

●● Nível de proteção “tb” (EPL “Db”), ou

●● Nível de proteção “tc” (EPL “Dc”).

Os requisitos de fabricação e marcação são aplicáveis a todos os equipamentos elétricos e além disto,
os requisitos para “ta” são apresentados em 4.3 e os requisitos para “tb” e “tc” são apresentados
em 4.4.

Modos de falha definidos na norma industrial para componentes específicos devem ser levados
em conta quando da consideração de condições aplicáveis de falha.

4.2 Grupos de equipamentos e grau de proteção

A relação entre o nível de proteção, o grupo e o grau de proteção requerido é mostrada na Tabela 1.

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Tabela 1 – Relação entre nível de proteção, grupo de equipamento e grau de proteção (IP)

Nível de proteção Grupo IIIC Grupo IIIB Grupo IIIA


“ta” IP6X IP6X IP6X
“tb” IP6X IP6X IP5X
“tc” IP6X IP5X IP5X
A proteção contra o ingresso de poeira é determinada de acordo com o grau de proteção (IP)
do invólucro, de acordo com o especificado na ABNT NBR IEC 60079-0, para os níveis de proteção “tb”
e “tc”. Para o nível de proteção “ta”, o valor da pressão negativa deve ser aumentado para pelo menos
4  kPa, durante no mínimo 8  h. Deve ser removida qualquer graxa das juntas antes da realização do
ensaio do grau de proteção (IP).

Quando IP5X é requerido, todos os invólucros, incluindo os de máquinas girantes, devem atender aos
ensaios e critérios de aceitação de IP5X, de acordo com a ABNT NBR IEC 60529.

4.3 Requisitos para equipamentos elétricos com nível de proteção “ta”

4.3.1 Corrente de falta


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Para o nível de proteção “ta”, o equipamento elétrico deve ser dimensionado para conexão
a um circuito que possua uma corrente de curto-circuito esperada inferior a 10 kA. Quando a capacidade
de suportabilidade esperada de corrente de curto-circuito for menor que 10 kA, esta deve ser marcada
de acordo com a Seção 7.

4.3.2 Temperatura máxima de superfície

Os requisitos para a temperatura máxima de superfície para equipamentos elétricos “ta” modificam
e suplementam os requisitos da ABNT NBR IEC 60079-0.

Para equipamentos elétricos com tipos de proteção “ta”, a temperatura máxima de superfície marcada
deve ser medida sobre as superfícies externas do invólucro e as superfícies dos componentes
internos, de acordo com 6.1.2. O valor mais alto entre as temperaturas medidas deve ser a base para
a marcação da temperatura máxima de superfície.

4.3.3 Sobrepressão

Uma pressão interna positiva de 4  kPa deve ser aplicada ao invólucro, de acordo com 6.1.1.3,
antes do ensaio de exclusão de poeira.

4.3.4 Exclusão de poeira

O ensaio de exclusão de poeira pelo invólucro deve ser realizado de acordo com 6.1.1.

4.3.5 Dispositivos de proteção

4.3.5.1 Generalidades

Se o equipamento elétrico for capaz de exceder a temperatura máxima de superfície de acordo com
o ensaio de temperatura de 6.1.2, um dispositivo de proteção é necessário. O dispositivo de proteção
pode estar diretamente integrado no equipamento elétrico ou pode ser externo ao equipamento elétrico.

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Quando o dispositivo de proteção externo não for fornecido pelo fabricante como parte do equipamento
elétrico, a marcação deve incluir o símbolo “X”, de acordo com a ABNT  NBR  IEC  60079-0,
e as condições específicas de utilização devem detalhar as especificações e as características nominais
do dispositivo de proteção. O dispositivo de proteção deve ser capaz de interromper a corrente máxima
do circuito no qual ele for instalado. Se o equipamento elétrico contiver acumuladores ou baterias
e um dispositivo de controle for fornecido para evitar o sobreaquecimento dos acumuladores
ou baterias, o dispositivo de controle pode também ser considerado um dispositivo de proteção,
desde que proteja completamente o equipamento elétrico de exceder a sua temperatura máxima
de superfície.

4.3.5.2 Dispositivos de proteção térmica

O equipamento elétrico deve ser protegido por um ou mais dispositivos completos de proteção térmica.
Os dispositivos térmicos não podem ser do tipo autorreiniciável e devem ser duplicados, a menos que
estejam de acordo com a Série IEC 60127 ou a IEC 60691, casos em que somente um dispositivo
é necessário.

Alternativamente, se puder ser demonstrado que um dispositivo de proteção de sobrecorrente pode


ser utilizado para prover proteção térmica, tal dispositivo pode ser utilizado. O dispositivo de proteção
de sobrecorrente utilizado deve estar de acordo com a Série IEC  60127 e deve ser dimensionado
para no máximo 170 % da corrente máxima nominal do equipamento elétrico. Quando um dispositivo
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de proteção de sobrecorrente não é utilizado como um dispositivo de proteção térmica, é permitido


que o dispositivo de proteção de sobrecorrente seja instalado fora do invólucro do equipamento
elétrico. Neste caso, o equipamento deve ser marcado com o símbolo “X”, de acordo com
a ABNT NBR IEC 60079-0, e as condições específicas para uso seguro devem detalhar o dispositivo
de proteção de sobrecorrente requerido.

O tempo de resposta dos dispositivos de proteção térmica necessita ser levado em consideração
e deve ser adequado para a necessária proteção de sobreaquecimento.

NOTA Quando tais informações não estiverem disponíveis, uma prática comum é utilizar 1.7 × corrente
nominal.

4.3.6 Proteção contra arcos e partes centelhantes

Quando partes que normalmente produzam arcos ou que sejam centelhantes forem incorporadas,
estas partes devem possuir um invólucro suplementar interno ao invólucro principal. Este invólucro
suplementar deve atender aos requisitos para um invólucro “tc”, com as seguintes exceções
e modificações:

●● Os ensaios para resistência térmica ao calor e ao frio e resistência à luz, especificados em 6.1.1.1,
não são aplicáveis,

●● Uma temperatura de operação contínua (COT – Continuos Operating Temperature) pelo menos
igual à menor temperatura ambiente especificada e pelo menos 20 K maior do que a temperatura
máxima de serviço é aplicável aos materiais não metálicos,

●● O invólucro interno é considerado como não possuindo superfícies externas, e não são aplicáveis
requisitos de resistência à luz ultravioleta e de eletrostática,

●● Os requisitos para entradas roscadas, dobradiças e dispositivos de fixação roscados não são
aplicáveis,

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●● O ensaio de resistência ao impacto deve ser realizado de acordo com 6.1.1.2, sem os requisitos
de ensaios ao impacto a quente e a frio,

●● O ensaio de pressão não é aplicável,

●● O grau de proteção IP6X é requerido.

4.4 Requisitos para equipamentos elétricos com nível de proteção “tb” e “tc”

4.4.1 Temperatura máxima de superfície

Para equipamento elétrico com tipos de proteção “tb” e “tc”, a temperatura máxima de superfície
marcada deve ser medida sobre as superfícies externas do invólucro, de acordo com 6.1.2,
sem camada de poeira sobre as superfícies externas sob condições normais de operação.

4.4.2 Sobrepressão

Uma pressão interna positiva de 2  kPa deve ser aplicada ao invólucro, de acordo com 6.1.1.3,
antes do ensaio de exclusão de poeira, exceto quando o projeto do equipamento elétrico for tal que
as juntas de vedação ou selagem sejam fisicamente restringidas de movimento, como, por exemplo,
um “O” ring no interior de um sulco.
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4.4.3 Exclusão de poeira

A exclusão de poeira pelo invólucro deve ser realizado de acordo com 6.1.1.

5 Construção
5.1 Juntas

5.1.1 Generalidades

Todas as juntas da estrutura do invólucro, caso sejam permanentemente fechadas ou projetadas


para serem abertas periodicamente, devem estar precisamente ajustadas dentro das tolerâncias
especificadas na documentação. Estas devem ser efetivamente vedadas contra o ingresso de poeira,
devem atender aos seguintes requisitos específicos e ser submetidas ao ensaio de 6.1.1.

Apenas a utilização de graxa para manter a integridade da vedação não é considerada para satisfazer
este requisito.

5.1.2 Juntas roscadas

●● O número de fios de rosca completamente encaixados em todas as juntas roscadas, utilizando


roscas paralelas, sem um dispositivo de selagem ou de vedação adicional, deve ser superior a cinco
fios de rosca, com uma qualidade de tolerância média ou fina, conforme ABNT NBR ISO 9651.
Juntas com roscas cônicas, sem selagem ou gaxeta adicional, devem ser encaixadas com
no mínimo 3 ½ roscas.

●● Dobradiças não podem ser utilizadas como um meio de manter a vedação, a menos que:

—— a correta compressão do dispositivo de vedação (gaxeta) seja atingida sem causar


movimentação indevida, estresse ou deformação do dispositivo de vedação (gaxeta); e

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—— estas sejam fabricadas de materiais que não afetem o adequado funcionamento dos métodos
de vedação.

Quando necessário, deve ser fornecido um meio para facilitar o correto alinhamento das partes
de encaixe.

5.1.3 Dispositivos de vedação (gaxetas) e de selagem

Dispositivos de vedação (gaxetas), sob compressão em juntas, podem ser utilizados para assegurar
a efetividade da vedação do invólucro.

Todos os dispositivos de vedação (gaxetas) e de se selagem devem ser construídos como uma única
peça, ou seja, sem interrupção em seu perímetro.

Uma construção em peça única pode também incluir gaxetas e selos que tenham sido permanentemente
unidos para formar um perímetro contínuo, mantendo as propriedades mecânicas do material
da gaxeta ou de selagem.

A menos que todas as gaxetas sejam fixadas a uma das faces da superfície da junta, por adesivo
ou fixação mecânica, o projeto do invólucro necessita ser tal que as gaxetas possam ser corretamente
posicionadas. Exceto para uma pequena camada de lubrificante necessária para a montagem
ou um adesivo sobre um lado das superfícies de encaixe, juntas utilizando gaxetas não podem ser
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suplementadas pela aplicação de um material selante.

Uma vedação flexível, como, por exemplo, uma conexão do tipo fole (sanfonada), deve ser tal que
não sofra esforços excessivos em qualquer ponto, deve ser protegida de danos mecânicos externos
e fixada mecanicamente em cada extremidade.

Estes requisitos não se aplicam aos componentes de selagem interna de prensa-cabos.

5.1.4 Juntas seladas

As juntas seladas não podem ser utilizadas em partes de juntas que necessitem ser removidas para
permitir acesso à fiação de campo ou a dispositivos de ajustes em serviço.

5.1.5 Hastes, fusos e eixos de operação

Aberturas em invólucros para hastes, fusos ou eixos devem possuir outros meios de evitar o ingresso
de poeira, além de somente utilizar graxa ou compostos, tanto quando as hastes, fusos ou eixos
estiverem em movimento, quanto quando estiverem em repouso.

5.1.6 Janelas

5.1.6.1 Janelas utilizando uma junta selada

Um projeto de janela utilizando junta selada deve ser tal que o selante seja aplicado diretamente
na parede do invólucro, de modo a formar um conjunto inseparável, ou em uma moldura, de tal forma
que o conjunto possa ser substituído como uma unidade.

5.1.6.2 Janelas utilizando uma junta com dispositivo de vedação (gaxeta)

Um projeto de janela utilizando um dispositivo de vedação (gaxeta) para ser estanque à poeira deve ser
tal que o dispositivo de vedação (gaxeta) seja montado diretamente na parede ou tampa do invólucro.
Nenhuma moldura separada destacável é necessária.

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5.2 Prensa-cabos
Prensa-cabos, sejam integrados ao invólucro ou em separado, devem atender aos requisitos
da ABNT NBR IEC 60079-0, e aos requisitos de junta de 5.1. Adicionalmente, os prensa-cabos devem
atender aos requisitos da Tabela 1.

Quando os prensa-cabos forem em separado:

—— prensa-cabos roscados podem ser avaliados como um equipamento Ex,

—— outros prensa-cabos podem ser avaliados somente como um componente Ex,

—— prensa-cabos com outras formas de rosca em relação àquelas especificadas nesta Norma podem
ser avaliados em conjunto com o equipamento elétrico ou como um componente Ex.

5.3 Entradas
5.3.1 Entradas não roscadas (lisas)

As folgas dos furos para entradas lisas devem possuir um diâmetro máximo de 0,7  mm acima
do diâmetro nominal da rosca do dispositivo de entrada ou do prensa-cabo. O interior do invólucro
deve possuir espaço suficiente para a fixação de uma contraporca para o dispositivo de entrada
ou do prensa-cabo.
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5.3.2 Entradas roscadas

Entradas roscadas são consideradas como atendendo aos requisitos para equipamentos elétricos
“ta”, “tb” e “tc” se estas forem:

●● Roscas cônicas com no mínimo três fios de rosca,

●● Roscas paralelas com no mínimo cinco fios de rosca, com uma classe de tolerância de 6H,
ou de acordo com ABNT NBR ISO 965-1,

●● Roscas paralelas com no mínimo cinco fios de rosca com uma classe de tolerância de 6H,
ou de acordo com a ABNT NBR ISO 965-1, se forem fornecidas com uma selagem ou dispositivo
de vedação adicional. Se o dispositivo de selagem adicional não for parte integrante do equipamento
elétrico, a marcação deve incluir o símbolo “X”, de acordo com a ABNT  NBR  IEC  60079-0,
e as condições específicas para uso seguro devem detalhar a necessidade de selagem
ou dispositivo de vedação. Uma marcação adicional contendo a informação da selagem
ou de dispositivo de vedação pode ser aplicada no equipamento elétrico, como uma alternativa
para o requisito da marcação “X”.

6 Avaliações e ensaios
6.1 Ensaios de tipo
6.1.1 Ensaios de tipo para exclusão de poeira por invólucros

6.1.1.1 Generalidades

Amostras do equipamento elétrico devem ser submetidas aos ensaios de resistência térmica ao calor,
resistência térmica ao frio e ensaios de impacto indicados na ABNT NBR IEC 60079-0, e ao ensaio
de queda, se aplicável. Se houver um invólucro suplementar, não pode haver dano visual neste
invólucro suplementar, causado pelo ensaio de impacto no invólucro principal.

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O invólucro suplementar pode ser removido durante os ensaios de resistência térmica ao calor
e resistência térmica ao frio.

Para o nível de proteção “tc”, os requisitos para ensaios de invólucro da ABNT  NBR  IEC  60079-0
são alterados para o ensaio de precondicionamento à resistência térmica ao calor, substituindo os 20 K
acima da temperatura de serviço (Ts+20 K) por 10 K acima da temperatura de serviço (Ts+10 K).

Após a condução dos ensaios de invólucro de acordo com a ABNT  NBR  IEC  60079-0, uma das
amostras que tenha sido submetida a estes ensaios de invólucro deve então ser submetida ao ensaio
de sobrepressão de 6.1.1.3, seguido do ensaio de grau de proteção (IP) de 6.1.1.4.

6.1.1.2 Ensaio de impacto para invólucros suplementares

O ensaio de impacto para invólucros suplementares deve ser realizado de acordo com a resistência
ao ensaio de impacto indicado na ABNT  NBR  IEC  60079-0, utilizando uma massa de 1  kg caindo
de uma altura de 0,2 m. Não pode haver dano que invalide o tipo de proteção.

6.1.1.3 Ensaio de sobrepressão

Uma pressão interna positiva de pelo menos:

●● 4 ± 0,4 kPa para equipamento elétrico com nível de proteção “ta”, ou


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●● 2 ± 0,2 kPa para equipamento elétrico com nível de proteção “tb” e “tc”

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deve ser aplicada ao equipamento elétrico por 60 −0 s. Qualquer dispositivo de respiro ou drenagem
pode ser selado por bujão para este ensaio, se a pressão não puder ser mantida. Qualquer material
de selagem do dispositivo de respiro ou drenagem deve ser removido, e a amostra deve ser submetida
ao ensaio de grau de proteção (IP), na condição em que se encontrar após a conclusão deste ensaio.
Este ensaio não é necessário para prensa-cabos avaliados como equipamento Ex.

Se o projeto do equipamento elétrico for tal que quaisquer gaxetas ou dispositivos de selagem forem
fisicamente restringidos de movimento, como, por exemplo, um “O” ring no interior de um sulco,
este ensaio não é necessário ser realizado em equipamentos elétricos “tb” ou “tc”.

6.1.1.4 Ensaio de grau de proteção (IP)

As amostras devem ser ensaiadas para grau de proteção (IP) para os diferentes níveis de proteção
indicados na Tabela  1. Qualquer graxa nas juntas deve ser removida antes do ensaio de grau
de proteção (IP) ser realizado.

6.1.2 Ensaios térmicos

Para equipamentos elétricos “tb” e “tc”, o ensaio deve ser realizado de acordo com a
ABNT NBR IEC 60079-0.

Para equipamentos elétricos “ta”, o ensaio da temperatura máxima de superfície indicado na


ABNT NBR IEC 60079-0 deve ser realizado com o equipamento elétrico envolvido por pelo menos
200  mm de poeira por todos os lados. A temperatura final deve ser considerada como tendo sido
alcançada quando a taxa de elevação de temperatura não exceder 1  k/24  h. Este ensaio deve
ser realizado como descrito na ABNT  NBR  IEC  60079-0 e com uma falha adicional aplicada
ao equipamento elétrico.

NOTA Ver ABNT NBR IEC 60079-0 para a especificação do ensaio de poeira.

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6.2 Ensaios de rotina

Não existem ensaios de rotina adicionais requeridos para os níveis de proteção “ta”, “tb”, ou “tc”.

7 Marcação
Estes requisitos suplementam os requisitos da ABNT NBR IEC 60079-0, os quais são aplicáveis para
os níveis de proteção “ta”, “tb” e “tc”. O símbolo para o tipo de proteção utilizado deve ser “ta”, “tb”
ou “tc”, conforme aplicável.

Para equipamentos elétricos “ta”, quando o equipamento elétrico suportar somente uma
corrente máxima de curto-circuito nominal menor que 10  kA no ponto de conexão de alimentação
do equipamento, a corrente de curto-circuito prevista da fonte de alimentação deve ser marcada.
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Bibliografia

ABNT NBR IEC 60050-426, Vocabulário eletrotécnico internacional – Parte 426: Equipamentos para


atmosferas explosivas
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