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BRASILEIRA IEC
60079-29-4
Primeira edição
21.11.2014
Válida a partir de
21.12.2014
Atmosferas explosivas
Parte 29-4: Detectores de gás — Requisitos de
desempenho de detectores de caminho aberto
para gases inflamáveis
Explosive atmospheres
Part 29-4: Gas detectors — Performance requirements of open path detectors
for flammable gases
Exemplar para uso exclusivo - UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC - LINK - 07.272.636/0001-31
Número de referência
ABNT NBR IEC 60079-29-4:2014
31 páginas
© IEC 2009
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
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ABNT NBR IEC 60079-29-4:2014
Sumário Página
Prefácio Nacional.................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................2
3 Termos e definições............................................................................................................2
3.1 Equipamento........................................................................................................................2
3.2 Alarmes................................................................................................................................3
3.3 Sinais e indicações.............................................................................................................3
3.4 Atmosferas de gases..........................................................................................................4
3.5 Equipamento óptico............................................................................................................5
3.6 Características de desempenho........................................................................................6
4 Requisitos gerais................................................................................................................6
4.1 Equipamentos de detecção................................................................................................6
4.1.1 Componentes......................................................................................................................6
4.1.2 Conjuntos e componentes elétricos.................................................................................6
4.1.3 Radiação óptica...................................................................................................................6
4.2 Construção..........................................................................................................................6
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4.2.1 Generalidades......................................................................................................................6
4.2.2 Dispositivos de indicação..................................................................................................7
4.2.3 Alarme ou funções de saída...............................................................................................7
4.2.4 Sinais de falhas...................................................................................................................8
4.2.5 Ajustes.................................................................................................................................8
4.3 Equipamentos controlados por software.........................................................................8
4.3.1 Erros de conversão.............................................................................................................8
4.3.2 Software...............................................................................................................................8
4.3.3 Transmissão de dados........................................................................................................9
4.3.4 Rotinas de autoteste ..........................................................................................................9
4.3.5 Conceito funcional............................................................................................................10
5 Requisitos de ensaios......................................................................................................10
5.1 Introdução..........................................................................................................................10
5.2 Requisitos gerais para ensaios....................................................................................... 11
5.2.1 Amostras e sequência de ensaios................................................................................... 11
5.2.2 Verificações construtivas.................................................................................................12
5.2.3 Preparação das amostras.................................................................................................12
5.2.4 Equipamento para calibração e ensaio...........................................................................12
5.3 Condições normais para ensaios....................................................................................15
5.3.1 Generalidades...................................................................................................................15
5.3.2 Distância de operação para ensaios de laboratório......................................................15
5.3.3 Gases de ensaio................................................................................................................15
5.3.4 Concentrações integrais de gás de ensaio....................................................................15
5.3.5 Tensão................................................................................................................................15
5.3.6 Temperatura ambiente......................................................................................................16
5.4.10 Alinhamento.......................................................................................................................21
5.4.11 Tempo de resposta............................................................................................................22
5.4.12 Tempo mínimo de operação (equipamentos de leitura pontual)..................................22
5.4.13 Capacidade da bateria......................................................................................................23
5.4.14 Variações na alimentação de energia (equipamento alimentado externamente).......23
5.4.15 Interrupções e transientes na alimentação elétrica.......................................................24
5.4.16 Recuperação de interrupção na alimentação de energia..............................................24
5.4.17 Compatibilidade eletromagnética (EMC)........................................................................25
5.4.18 Falha no feixe óptico.........................................................................................................25
5.4.19 Obscurecimento parcial...................................................................................................26
5.4.20 Operação de longo alcance..............................................................................................26
5.4.21 Radiação solar direta (aplicável para equipamentos destinados ao uso ao
ar livre)...............................................................................................................................26
6 Verificações de equipamentos no campo.......................................................................27
7 Informações para utilização.............................................................................................28
7.1 Marcação............................................................................................................................28
7.2 Manual de instruções........................................................................................................28
Anexo A (normativo) Equipamento para ensaio de vapor de água.................................................30
Bibliografia..........................................................................................................................................31
Figuras
Figura 1 – Equipamentos de ensaio para calibração de gás e velocidade de resposta.............13
Figura A.1 – Aparelhagem de ensaio para vapor de água..............................................................30
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Prefácio Nacional
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.
A ABNT NBR IEC 60079-29-4 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-03),
pela Comissão de Estudo de Equipamentos para Atmosferas Explosivas com Tipo de Proteção
Segurança Aumentada (Ex “e”), Não Acendível (Ex “n”), Requisitos para Sistemas de Traceamento
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Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 60079-29-4:2009
Ed 1.0, Cor 1:2010, que foi elaborada pelo Technical Committee Equipment for Explosive Atmospheres
(IEC/TC 31), conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.
Esta parte da ABNT NBR IEC 60079-29 complementa e modifica os requisitos gerais da
ABNT NBR IEC 60079-0. Quando um requisito desta Norma conflitar com um requisito da
ABNT NBR IEC 60079-0, o requisito desta Norma deve ter precedência.
Scope
This part of ABNT NBR IEC 60079-29 specifies performance requirements of equipment for the
detection and measuring of flammable gases or vapours in ambient air by measuring the spectral
absorption by the gases or vapours over extended optical paths, ranging typically from one metre to a
few kilometres.
Such equipment measures the integral concentration of the absorbing gas over the optical path in units
such as LEL metre for flammable gases.
NOTE 1 Actual values of concentration can be deduced only where it can be established that the
concentration is uniform over the optical path, for example in very short optical paths (< 100 mm). In such
cases, the equipment is within the scope of ABNT NBR IEC 60079-29-1.
NOTE 2 This Standard is based upon present absorption techniques using infrared radiation. Other
techniques and applications may require additional test considerations (e.g. pressure test).
Equipment falling within the scope of this standard is classified by the following types:
—— Type 1: an optical transmitter and receiver, located at either end of a path through the atmosphere
to be monitored.
—— Type 2: an optical transceiver (i.e. combined transmitter and receiver) and a suitable reflector,
which may be a topographic feature or a retroreflector, located at either end of a path through the
atmosphere to be monitored.
This Standard is also applicable when an equipment manufacturer makes any claims regarding any
special features of construction or superior performance that exceed the minimum requirements of this
Standard. All such claims shall be verified and the test procedures should be extended or supplemented,
where necessary, to verify the claimed performance. The additional tests shall be agreed between the
manufacturer and the test laboratory and identified and described in the test report.
a) equipment intended to provide range resolution of gas concentration (e.g. Light Direction and
Ranging – LIDAR);
b) equipment consisting of a passive optical receiver without a dedicated optical source;
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c) equipment intended to measure the local volumetric concentration of gas (point sensors);
g) equipment intended only for the identification of individual gas or vapour components, (e.g. Fourier
transform infrared spectroscopy (FTIR)).
This Standard is applicable to equipment which is intended for use in hazardous or non-hazardous
areas, or both. Equipment for use in hazardous areas is also required to have explosion protection
(see 4.1.1).
This Standard applies to portable, transportable and fixed equipment intended for commercial and
industrial applications.
NOTE 3 This Standard is intended to provide for the supply of equipment giving a level of performance suitable
for general purpose applications. However, for specific applications a prospective purchaser or an appropriate
authority may additionally require equipment to be submitted for particular tests or approval. Such tests or
approval are regarded as additional to and separate from the provisions of the standards referred to above.
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NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 60079-29-4:2014
Atmosferas explosivas
Parte 29-4: Detectores de gás — Requisitos de desempenho de
detectores de caminho aberto para gases inflamáveis
1 Escopo
Esta parte da ABNT NBR IEC 60079-29 especifica os requisitos de desempenho de um equipamento
para a detecção e medição de gases ou vapores inflamáveis em ar, por meio da medição da absorção
espectral em um caminho óptico extenso, variando tipicamente de um metro até alguns quilômetros.
Um equipamento deste tipo mede a concentração integral do gás absorvente no caminho óptico em
unidades como LIE metro para gases inflamáveis
NOTA 1 Valores reais da concentração somente podem ser obtidos quando se pode estabelecer que a
concentração é uniforme em todo o caminho óptico, como, por exemplo, em caminhos ópticos muito curtos
(< 100 mm). Nestes casos o equipamento está dentro do escopo da ABNT NBR IEC 60079-29-1.
NOTA 2 Esta Norma baseia-se nas técnicas de absorção atuais utilizando radiação infravermelha. Outras
técnicas e aplicações podem requerer considerações adicionais de ensaios (por exemplo, ensaio de pressão)
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Equipamentos cobertos pelo escopo desta norma são classificados nos seguintes tipos:
Esta Norma também é aplicável quando um fabricante do equipamento declara quaisquer caracte-
rísticas especiais de construção ou desempenho superior, excedendo os requisitos mínimos desta
Norma. Todas essas reivindicações devem ser verificadas, e os procedimentos de ensaios devem ser,
se necessário, estendidos ou complementados para verificar o desempenho declarado. Os ensaios
adicionais devem ser acordados entre o fabricante e o laboratório de ensaio, sendo identificadas e
descritas no relatório de ensaio.
a) equipamento destinado a fornecer a faixa da resolução da concentração do gás (por exemplo,
determinação remota através de raios de luz – LIDAR – Light Direction and Ranging);
b) equipamento, que consiste de um receptor óptico passivo sem uma fonte óptica dedicada;
c) equipamento destinado a medir a concentração volumétrica local de gás (sensores pontuais);
Esta Norma é aplicável aos equipamentos que se destinam a utilização em áreas classificadas ou
não, ou em ambas as áreas. Também é necessário que equipamentos para utilização em áreas
classificadas possuam um tipo de proteção adequado (ver 4.1.1).
Esta Norma é aplicável aos equipamentos portáteis, transportáveis e fixos, destinados a aplicações
comerciais e industriais.
NOTA 3 Esta Norma tem como objetivo especificar os requisitos para o fornecimento de equipamentos com
um nível de desempenho adequado para aplicações de uso geral. No entanto, para aplicações específicas, um
comprador potencial ou uma autoridade competente podem adicionalmente requerer que o equipamento seja
submetido a ensaios específicos ou certificação. Tais ensaios ou certificações são considerados adicionais e
separados dos requisitos das normas acima indicadas.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referên-
cias datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as
edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
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NOTA BRASILEIRA No Brasil devem ser utilizadas todas as partes da série ABNT NBR IEC 60079 em vigor.
IEC 61000-4-1, Electromagnetic compatibility (EMC) – Part 4-1: Testing and measurement techniques
– Overview of IEC 61000-4 Series
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições das ABNT NBR IEC 60079-0 e
ABNT NBR IEC 60079-29-1, e os seguintes.
NOTA Definições adicionais aplicáveis às atmosferas explosivas podem ser encontradas na
ABNT NBR IEC 60050-426.
3.1 Equipamento
3.1.1
equipamento somente de alarme
equipamento que gera um sinal alarme, mas não possui um medidor ou uma saída que forneça a
medição da concentração integral
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3.1.2
equipamento fixo
equipamento instalado em um suporte ou fixado de outra maneira em um local específico
3.1.3
equipamento transportável
equipamento não destinado a ser carregado por uma pessoa nem destinado a instalações fixas
3.1.4
equipamento portátil
equipamento destinado a ser carregado por uma pessoa
NOTA Tipicamente, o equipamento portátil é utilizado como um equipamento para leitura pontual.
3.2 Alarmes
3.2.1
ponto de ajuste de alarme
parâmetro fixo ou variável do equipamento, que é destinado a prefixar o valor da concentração integral
no qual o equipamento automaticamente inicia uma indicação, alarme ou outra função de saída
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3.2.2
sinal de alarme
sinal sonoro, visual, eletrônico ou outro sinal gerado pelo equipamento, quando é detectada uma
concentração integral do gás excedendo um valor predeterminado
3.2.3
alarme retido
alarme que, uma vez ativado, exige uma ação deliberada para desativá-lo
3.3.1
sinal de falha
sinal audível, visual ou outro tipo de saída, que fornece, direta ou indiretamente, um alerta ou uma
indicação de que o equipamento está com defeito
3.3.2
sinal de feixe bloqueado
sinal audível, visual ou outro tipo de saída, que fornece, direta ou indiretamente, um alerta ou uma
indicação de que o caminho óptico está obstruído, ou que o sinal detectado é fraco demais para
permitir o funcionamento normal do equipamento
3.3.3
sinal de inibição
sinal audível, visual ou outro tipo de saída, que fornece, direta ou indiretamente, um alerta ou uma
indicação de que o funcionamento normal foi suspenso
3.3.4
dispositivos de indicação
meios para a exibição de valores ou condições de forma analógica ou digital
3.3.5
modo especial
modo do equipamento diferente daqueles nos quais a monitoração da concentração de gás é realizada
3.4.1
ar ambiente
atmosfera na área monitorada pelo equipamento
3.4.2
ar limpo
ar livre de gases ou vapores (inflamáveis, tóxicos ou gases nocivos ao meio ambiente), para os quais
o equipamento é sensível ou que influenciam no seu desempenho
3.4.3
atmosfera explosiva
mistura com ar, sob condições atmosféricas normais, de substância inflamável em forma de gás,
vapor ou névoa, na qual, após ignição, a combustão se propaga por meio da mistura não consumida
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NOTA 1 Esta definição particularmente exclui poeiras e fibras em suspensão no ar. Névoas, apesar de
incluídas na definição, não são cobertas por esta Norma.
NOTA 2 Embora uma mistura que possua uma concentração acima do limite superior de explosividade não
seja uma atmosfera explosiva, existe o risco da formação de uma atmosfera explosiva pela diluição.
NOTA 3 Condições atmosféricas normais incluem variações acima e abaixo dos níveis de referência de
101,3 kPa (1 013 mbar) e 20 °C, desde que as variações tenham efeitos desprezíveis nas propriedades de
explosividade dos materiais inflamáveis.
NOTA 4 Para efeito desta Norma, os termos “explosivo”, “combustível” e “inflamável” são considerados sinônimos.
3.4.4
gás inflamável
gás que, quando misturado com ar em determinadas proporções volumétricas, forma uma atmosfera
explosiva
3.4.5
concentração integral
integral matemática da concentração do gás ao longo do caminho óptico
NOTA 2 100 % LIE × 1 metro = 1 LIE.metro;
10 % LIE × 10 metros = 1 LIE.metro
3.4.6
limite inferior de explosividade
LIE
relação volumétrica de gás ou vapor inflamável em ar, abaixo da qual uma atmosfera explosiva de gás
não é formada
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3.4.7
limite superior de explosividade
LSE
relação volumétrica de gás ou vapor inflamável em ar, acima da qual uma atmosfera explosiva de gás
não é formada
3.4.8
tipo de proteção
medidas aplicadas na construção do equipamento elétrico, para evitar que tal equipamento cause a
ignição da atmosfera explosiva que o envolve
3.4.9
gás tóxico
gás que pode ser prejudicial para a saúde humana ou para o desempenho de pessoas, devido às suas
propriedades físicas ou físico-químicas
3.5.1
caminho aberto
distância no espaço que atravessa a área (ou parte da área), na qual a atmosfera está sendo monitorada
e na qual os gases na atmosfera podem se movimentar livremente
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3.5.2
eixo óptico
linha central no caminho óptico
3.5.3
caminho óptico
caminho percorrido por radiação óptica de um transmissor óptico até um receptor óptico
NOTA A radiação pode percorrer o caminho aberto uma, duas ou muitas vezes, dependendo do arranjo
do instrumento.
3.5.4
radiação óptica
regiões ultravioleta, visível ou infravermelha do espectro eletromagnético
3.5.5
albedo
proporção de luz incidente, refletida a partir de uma superfície
3.5.6
transmissor
conjunto no qual o(s) elemento(s) transmissor(es) óptico(s) está(ão) alojado(s), e que pode conter
componentes ópticos e elétricos associados
3.5.7
transceptor
conjunto no qual o(s) elemento(s) receptor(es) óptico(s) e os elemento(s) transmissor(es) óptico(s)
estão alojados, e que pode conter componentes ópticos e elétricos associados
3.5.8
receptor
conjunto no qual o(s) elemento(s) receptor(es) óptico(s) está(ão) alojado(s), e que pode conter com-
ponentes ópticos e elétricos associados
3.5.9
retrorrefletor
arranjo individual ou múltiplo de cantos refletivos de cubos, dispostos de maneira que a luz seja refle-
tida de volta paralelamente à sua trajetória incidente
3.5.10
célula de gás
invólucro selado (capaz de ser preenchido com gases de ensaio) e que tem extremidades transparentes
3.6.1
desvio
variação com o tempo, na indicação do equipamento, sob condições normais, quando monitorando
uma distribuição fixa da concentração de gás no caminho óptico
3.6.2
tempo de resposta
tx
intervalo de tempo, com o equipamento estabilizado, entre o tempo quando uma variação instantânea
na concentração integral é produzida no caminho óptico e o tempo no qual a indicação atinge uma
determinada porcentagem (x) do seu valor final
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4 Requisitos gerais
4.1 Equipamentos de detecção
4.1.1 Componentes
Todas as partes do equipamento de detecção de gás do tipo caminho aberto, destinado à utilização
em atmosferas explosivas, devem estar de acordo com os requisitos adequados de tipos de proteção Ex.
Conjuntos e componentes elétricos devem estar de acordo com os requisitos de construção e ensaios
de 4.2 e da Seção 5, respectivamente.
A radiação óptica gerada pelo equipamento deve estar de acordo com os requisitos da IEC 60825-1.
4.2 Construção
4.2.1 Generalidades
Os equipamentos de detecção de gás devem ser projetados e fabricados de modo a evitar danos
físicos ou outras lesões que possam ser causadas pelo contato direto ou indireto.
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Todas as partes do equipamento devem ser adequadas para a sua utilização pretendida. O equipamento
deve ser capaz de suportar, sem dano ou prejuízo de desempenho, os efeitos da vibração, poeira,
meios corrosivos e condições climáticas que podem ser previstas durante a utilização em ambientes
para os quais o equipamento é pretendido para ser utilizado.
O ajuste fino da direção do feixe óptico deve ser possível, e uma indicação deve existir para confirmar
se o alinhamento satisfatório do feixe óptico foi atingido. Este dispositivo de ajuste fino não necessita
fazer parte permanente do equipamento.
Todos os equipamentos devem ser construídos para facilitar, quando aplicável, verificações regulares
funcionais, de serviço e da calibração.
Uma indicação ou sinal de saída deve ser fornecido para demonstrar que o equipamento está ligado.
A indicação ou sinal de saída deve ser uma medida da concentração integral atual ao longo do caminho
aberto.
NOTA O caminho aberto é independente do número de vezes que a radiação óptica o atravesse.
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Se o equipamento entrar em um modo especial (por exemplo, inibição, bloqueio de feixe ou uma
falha), um sinal deve ser fornecido. Para equipamento fixo, este deve incluir um contato ou outro
sinal de saída transmissível. Se estas condições forem indicadas separadamente, estas devem ser
claramente identificadas.
Dispositivos indicadores ou controladores, quando fornecidos, não necessitam ser parte integrante do
equipamento.
Quando o equipamento é destinado somente para alarme, os fabricantes devem fornecer ou identificar
os pontos adequados para conexão de um dispositivo de indicação ou de registro, para ensaios da
conformidade dos equipamentos com esta Norma.
Quando as lâmpadas indicadoras individuais são incorporadas ao equipamento, estas devem seguir
a seguintes cores:
b) indicadores de falha, inibição e bloqueio de feixe devem ser na cor AMARELA;
c) Indicadores de alimentação e indicadores de operação normal devem ser na cor VERDE.
Adicionalmente aos requisitos de cor, as lâmpadas indicadoras devem ser adequadamente rotuladas
para identificar suas funções.
Quando dispositivos sem bloqueio de alarme, contatos de saída ou sinais de saídas são disponibilizados
para indicar que a detecção da concentração integral de gás excedeu um nível de alarme predefinido,
isto deve ser claramente indicado, de forma destacada no manual de instruções.
A operação de quaisquer outras funções de saída deve ser claramente descrita no manual.
Os equipamentos devem fornecer um sinal de falha, se ocorrer (no mínimo) qualquer uma das seguin-
tes condições:
a) sob a faixa de indicação (abaixo do ponto zero) entre zero e - 10 % do fundo de escala equivalente;
d) um curto-circuito ou circuito aberto nas conexões de qualquer sensor remoto, se aplicável.
4.2.5 Ajustes
Todos os meios de ajustes devem ser projetados de forma a impedir a interferência não autorizada
com o equipamento.
Equipamentos com tipo de proteção instalados em invólucros à prova de explosão devem ser projetados
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Durante o projeto de equipamentos controlados por software, devem ser considerados os riscos
decorrentes de falhas no programa.
A relação entre o valor analógico correspondente e os valores digitais deve ser inequívoca. A faixa de
saída deve ser capaz de reproduzir toda a faixa de valores de entrada, dentro da especificação do
instrumento. Uma indicação clara deve ser apresentada se a faixa de conversão for excedida.
O projeto deve levar em consideração os erros máximos possíveis das conversões analógico-digital,
computacional e digital-analógica. O efeito combinado de erros de digitalização não pode ser maior
que o menor desvio de indicação requerido por esta Norma.
4.3.2 Software
a) Deve ser possível para o usuário identificar a versão do software instalado, por exemplo, gravado
na memória instalada no componente (se acessível) ou no equipamento, ou pela visualização no
visor durante a energização ou ao comando do usuário.
b) Não pode ser possível para o usuário modificar o código do programa.
c) Parâmetros de configurações devem ser verificados quanto à validade. Entradas inválidas devem
ser rejeitadas. Uma barreira de acesso deve ser fornecida para evitar a alteração dos parâmetros
por pessoas não autorizadas, por exemplo, pode ser integrado um código de autorização no
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software ou pode ser realizado através de uma trava mecânica. Os parâmetros de configuração
devem ser preservados após a remoção da alimentação e ao entrar em modo especial. Todos os
parâmetros de usuário editáveis e suas faixas válidas devem ser indicadas no manual.
d) O software deve possuir um projeto estruturado para facilitar os ensaios e a manutenção.
Se utilizados, os módulos de programação devem possuir interfaces claramente definidas com
outros módulos.
e) A documentação do software deve ser incluída na documentação técnica do produto. Esta deve
incluir:
5) qualquer modificação do software fornecido, com a data da mudança e os novos dados de
identificação.
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A transmissão digital de dados entre os componentes fisicamente separados dos equipamentos deve
ser confiável. Atrasos resultantes de erros de transmissão não podem ultrapassar o tempo de resposta
t90 ou o tempo de alarme para equipamentos somente de alarme por mais de um terço. Se isto ocorrer,
o equipamento deve passar para um modo especial definido. O modo especial definido deve ser
documentado no manual de instruções.
NOTA A verificação da confiabilidade da transmissão de dados pode incluir, mas não ser limitada a erros
de transmissão, repetição, exclusões de inserção, ressequenciamento, corrupção, atraso e mascaramento.
a) a fonte de alimentação de unidades digitais deve ser monitorada em intervalos de tempo de no
máximo dez vezes o tempo de resposta t90 ou tempo de alarme para equipamentos somente para
alarme;
b) todas as funções de saída visuais e audíveis disponíveis devem ser testadas. O teste deve ser
realizado automaticamente após o início da operação, ou pelo comando do usuário. O resultado
deve poder ser verificado pelo usuário;
c) o equipamento de monitoração, com a sua própria base de tempo (por exemplo, sistema de
autoverificação) deve funcionar de forma independente e em separado dos componentes
da unidade digital, que realizam o processamento de dados. Se uma falha for detectada pelo
equipamento de monitoração, o equipamento deve entrar em um modo especial;
d) os parâmetros de programação e memória devem ser monitorados por procedimentos que
permitam a detecção de erro de um único bit;
e) as memórias voláteis devem ser monitoradas por procedimentos que testem a capacidade de
leitura e escrita das células de memória.
Os testes, exceto para o teste b) devem ser realizados automaticamente após energização e repetidos
ciclicamente em intervalos iguais ou inferiores a 24 h.
5 Requisitos de ensaios
5.1 Introdução
Os requisitos gerais para ensaios, condições para ensaios e métodos de ensaio apresentados em
5.2, 5.3 e 5.4, respectivamente, destinam-se como uma base para estabelecer se o equipamento está
conforme os requisitos específicos de desempenho especificados nas partes subsequentes desta Norma.
Esta Norma também é aplicável quando um fabricante de equipamento faz quaisquer alegações
relativas a todas as características especiais de construção ou de desempenho superior que excedam
os requisitos mínimos desta Norma. Estas podem ser maior precisão ou desempenho dentro dos
limites da norma, ou desempenho além das especificações da norma. Tais alegações, incluindo
reclamações ambientais, devem ser verificadas, e os procedimentos de ensaio devem ser estendidos
ou complementados, se necessário, para verificar o desempenho alegado.
NOTA 1 Quaisquer ensaios adicionais podem ser acordados entre o fabricante e o laboratório de ensaios,
e identificados e descritos no relatório de ensaio.
NOTA 2 Uma solicitação de grau IP do fabricante pode não necessariamente implicar que o equipamento
irá operar nas condições de ensaio do grau IP avaliado. Qualquer solicitação de desempenho quanto às
partículas de poeira ou água podem ser verificadas separadamente pelo ensaio.
Quando alegado um desempenho superior fora dessas especificações, não é necessário que a
precisão de medição atenda aos requisitos mínimos desta Norma, quando fora desta especificação
(por exemplo, para a faixa de temperatura normal de – 25 °C a + 55 °C, a precisão deve ser ± 10 %
da faixa de medição, mas uma faixa de temperatura estendida de – 40 °C a – 25 °C pode ter uma
tolerância mais larga, como ± 15 % da faixa de medição).
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Os ensaios de tipo devem ser realizados em uma amostra do equipamento, embora uma amostra
adicional do equipamento, possa ser utilizada para ensaios de estabilidade de longa duração.
O equipamento deve ser submetido a todos os ensaios aplicáveis para o tipo de equipamento, conforme
descrito em 5.4. Os ensaios estão agrupados na lista a seguir, mas a sequência em que os ensaios
serão realizados deve ser acordada entre o organismo de certificação de produto e o fabricante.
—— Alinhamento (5.4.10)
—— Vibração (5.4.8)
O equipamento deve ser verificado para garantir que os requisitos de construção de 4.2 sejam
atendidos.
A amostra do equipamento, assim que possível, deve estar preparada e montada para operação
típica, utilizando suportes e acessórios do fabricante, incluindo todas as interligações necessárias e
ajustes iniciais, e de acordo com as instruções descritas pelo fabricante.
No caso dos equipamentos do tipo 2 projetados para serem utilizados com uma característica
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topográfica natural, como um refletor, as características devem ser representadas por um plano de
superfície difusor definido perpendicularmente ao eixo óptico do volume medido.
A superfície deve ser suficientemente grande para interceptar totalmente o volume medido, e seu
albedo deve situar-se entre 0,1 e 0,3, durante o intervalo de comprimento de onda utilizado pelo
equipamento.
Para o equipamento sem indicação da medição, por exemplo, em equipamentos somente com alarme,
a saída do equipamento para o ponto de ensaio, deve estar conectada a um dispositivo de exibição
de saída de registro contínuo.
Os dispositivos de ensaio devem ser projetados de tal forma que o gás de ensaio em células individuais
possa ser alterado quando utilizar o equipamento, assim como demonstrado na Figura 1; as células
podem ser trocadas de forma suficientemente rápida, de modo que obscurecimentos transitórios
durante a troca ou pelas paredes das janelas de estrutura de retenção não possam criar condições
de “feixe bloqueado”. A dimensão transversal das células deve ser suficientemente grande para não
causar o bloqueio parcial do feixe.
NOTA 1 Os ensaios descritos em 5.4.8 e 5.4.21 podem requerer células de grandes dimensões ou a
utilização de um filtro alternativo para simulação de gás.
As células devem estar o mais próximo possível da abertura de recepção do equipamento, levando
em conta a minimização dos efeitos indesejados sobre reflexões do equipamento a partir da célula do
receptor, e as células não podem causar o bloqueio parcial do feixe.
As características (por exemplo, material, espessura e planicidade) e a inclinação das janelas das
células devem ser escolhidas de forma a minimizar os efeitos de reflexão, distorção e atenuação do
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feixe sobre a largura de banda efetiva de radiação de medição. Erros de sinais que surgem a partir
das variações de atenuação com o comprimento de onda no material da janela devem ser incluídos
na tolerância de medição para os ensaios específicos.
O comprimento axial das células pode ser escolhido em função da concentração do gás de enchimento
das células para fornecer valores normalizados de concentração integral de gás para utilização na
calibração.
As células podem ser preenchidas com gases de ensaio, incluindo, por exemplo, ar limpo (para ajuste
do zero) e o gás a ser medido. As células utilizadas para ajuste do zero devem ter efeito mínimo sobre
a calibração do equipamento. A diferença da leitura no ar ambiente, com a célula de gás preenchido
com ar limpo, deve ser inferior a ± 2 % da faixa de medição.
O aquecimento pode ser aplicado às células para assegurar que o vapor, condensável à temperatura
ambiente, pode ser mantido no estado gasoso.
NOTA 2 A fim de evitar o uso de grandes volumes de gás inflamável e de misturas de ar, o comprimento
apropriado das células preenchidas com gás de ensaio de concentração substancialmente menor do que
100 % LIE pode ser utilizado em pequenas concentrações, integrais de caminho (por exemplo, 0,5 × LIE × 1 m)
e 100 % V/V de gás inflamável, ou misturas de gás inflamável e inerte podem ser utilizadas para concentrações
integrais maiores.
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Para o ensaio de interferência de vapor de água em 5.4.7, a célula deve ser de 2 m de comprimento
e capaz de conter vapor de água com uma pressão parcial de 50 kPa. Para evitar a condensação, as
paredes das células e janelas devem ser aquecidas até uma temperatura apropriada.
As células de gás para ensaios com gases inflamáveis devem ser construídas de tal forma que erros
de medição decorrentes das variações de atenuação com comprimento de onda nas janelas das
células sejam inferiores a 2 % do intervalo de medição ou 5 % do valor de medição, o que for maior.
Retrorrefletor
Células de gás padrão que
podem ser alternadamente
rotacionadas em seu eixo do
Transmissor feixe de medição
Transceptor utilizado com
retrorrefletor ou receptor utilizado
com um transmissor
A atenuação produzida por precipitação de névoa ou poeira no caminho ótico, e material depositado
nas superfícies óticas, deve ser simulada por uma máscara na forma de uma grade opaca inserida no
feixe, próximo (por exemplo, menos que 100 mm) da abertura de recepção do equipamento.
A máscara deve ser em forma de uma malha com superfícies em preto fosco e, para os ensaios descritos
em 5.4.16, com proporções escolhidas para transmitir (10 ± 1) % do feixe incidente. O espaçamento
da malha deve ser pequeno em comparação com a abertura de recepção do equipamento e grande
em comparação com o comprimento de onda da radiação de medição. Para o equipamento com um
único comprimento de onda, um filtro pode ser utilizado para atingir a mesma atenuação.
Para equipamento que utiliza fontes de luz coerente, a máscara deve ser escolhida de forma que não
crie interferência. O fabricante pode fornecer um atenuador apropriado.
Se o equipamento for sensível às variações de temperatura, a temperatura deve ser registrada entre
± 2 °C, e os resultados corrigidos apropriadamente.
Para ensaiar a resposta do equipamento para o bloqueio controlado do feixe como em 5.4.18, um
obturador opaco, suficientemente grande para interceptar toda a radiação de medição, com as
superfícies absorventes em preto fosco e uma borda principal reta, deve ser capaz de ser movimentado
através da radiação de medição, a uma velocidade uniforme de cerca de 10 cm/s ± 5 cm/s, até
bloquear completamente o feixe, e então retirado na mesma velocidade, até que o obturador fique
completamente afastado.
Para os ensaios relativos a variações de temperatura (ver 5.4.6), partes individuais do equipamento,
por exemplo, transmissor, receptor, transceptor, refletor ou unidade de controle, podem ser colocados
em uma câmara climática ou câmaras equipadas com uma janela ou abertura, de modo que o
equipamento possa ser mantido em funcionamento com uma trajetória ótica essencialmente externa
à câmara ou câmaras climáticas.
As janelas devem ser projetadas e inclinadas para o eixo óptico do equipamento, para minimizar o
efeito de distorção de reflexão e atenuação do feixe sobre a largura de banda efetiva da radiação de
medição.
A temperatura e a umidade devem ser controláveis dentro da(s) câmara(s) climática(s) sobre a faixa
requerida para os ensaios individuais. Alterações da temperatura e umidade devem ser controladas
para assegurar que não ocorra condensação nas janelas durante os ensaios.
As calibrações e ensaios podem ser realizados utilizando um espelho plano metalizado frontal para
dobrar o percurso do feixe, para minimizar o espaço necessário. As características (por exemplo,
material e planicidade) do espelho devem ser escolhidas para minimizar a distorção e atenuação do
feixe sobre a largura de faixa efetiva de radiação de medição. A alteração na intensidade do sinal
provocada pela introdução do espelho não pode exceder 5 %.
Para os ensaios descritos em 5.4.8 e 5.4.21, como uma alternativa a uma célula de gás, é permitida
a utilização de um filtro de simulação de gás constituído por uma folha fina de material apropriado,
por exemplo, polipropileno, para produzir uma atenuação do feixe equivalente a 30 % a 70 % da
concentração de gás na escala completa. As dimensões do filtro devem ser maiores do que as
dimensões máximas transversais do feixe ótico.
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Filtros de ensaio não podem ser utilizados para valores de medição. O filtro de ensaio deve ser utili-
zado apenas como um valor de repetibilidade. No início do ensaio, o filtro de ensaio deve ser inserido
no caminho do feixe. A leitura inicial indicada deve ser registrada. Leituras subsequentes devem ser
referenciadas à leitura de indicação inicial.
5.3.1 Generalidades
As condições de ensaio especificadas em 5.3.2 a 5.3.12 devem ser utilizadas para todos os ensaios,
a menos que declarado em contrário.
A distância entre a fonte e um receptor ou transceptor e entre o refletor para todos os ensaios deve
estar na faixa de 5 m a 20 m, ou distância máxima, se esta for inferior. Para os equipamentos com
uma distância mínima de operação superior a 20 m, pode ser utilizado um atenuador para reduzir a
intensidade do feixe, ou a distância de operação que seja acordada entre o fabricante e o laboratório
de ensaio.
O procedimento de ensaio deve ser realizado com um gás de ensaio padrão, e as curvas de calibração
devem ser ensaiadas para todos os outros gases, para os quais é requerida conformidade com esta
Norma. Na faixa destes gases, o gás para o qual a sensibilidade do equipamento for mínima deve ser
tomado como o gás padrão de ensaio (este será, normalmente, metano ou etileno para os detectores IR).
O gás padrão de ensaio deve ser o gás ou vapor para o qual é requerida a conformidade do equipamento
com esta Norma. A sua concentração na célula deve ser escolhida de modo a proporcionar uma
concentração integral equivalente a um valor no meio da faixa de medição instrumental do equipamento
e conhecida com precisão de ± 5 % do valor nominal.
Outros valores de concentração padrão de caminho integral, conforme exigido para calibração (ver 5.4.3)
e confiabilidade do alarme (ver 5.4.5), são específicos para a faixa de medição do instrumento e as
configurações de alarme de instrumentos individuais. Para cada concentração integral do gás, deve
ser conhecido o valor nominal de ± 5 %.
NOTA A mistura de gás pode ser preparada por qualquer método adequado, por exemplo, em conformidade
com os métodos descritos nas ISO 6142, ISO 6144 e ISO 6145.
5.3.5 Tensão
Equipamentos alimentados por rede elétrica devem ser operados a ± 2 % da tensão nominal de
alimentação e frequência, exceto para ensaios que requerem mudanças de tensão, como em 5.4.14
e 5.4.15.
Equipamento com alimentação c.c. deve ser operado a ± 2 % da tensão recomendada pelo fabricante,
exceto para o ensaio de sobretensão e subtensão de 5.4.14 e 5.4.15.3.
Equipamento operado por bateria, para ensaios de curta duração, deve ser equipado com baterias
novas ou totalmente carregadas no início de cada série de ensaios. Para os ensaios de longa duração,
é permitido alimentar o equipamento a partir de uma fonte de alimentação estabilizada.
Os ensaios devem ser realizados em ar ambiente, com uma umidade relativa (u.r.) dentro da faixa
de 20 % a 80 % ao longo da duração de cada ensaio, com exceção do ensaio de armazenamento
desenergizado (5.4.2), ensaio de desvio de longa duração (5.4.4.2), ensaio de variação de temperatura
(5.4.6) e ensaio de interferências de vapor de água (5.4.7).
Durante os ensaios, a pressão da atmosfera ambiente dentro do caminho óptico no exterior da célula
de ensaio deve estar dentro da faixa de 86 kPa a 108 kPa. A composição da atmosfera ambiente deve
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estar em conformidade com os requisitos definidos nas partes subsequentes desta Norma.
A configuração do ensaio deve garantir que a atmosfera ambiente permaneça uniforme por todo o
caminho ótico e sem influenciar significativamente o valor medido.
Antes do início de qualquer ensaio, o equipamento sob avaliação deve ser preparado de acordo com o
procedimento recomendado pelo fabricante, mas, uma vez que o ensaio tenha sido iniciado, nenhum
ajuste deve ser feito, salvo se expressamente permitido pelo procedimento do ensaio específico.
5.3.10 Estabilização
Para efeitos dos ensaios de 5.4, quando o equipamento está sujeito a alterações na condição do
ensaio, deve-se permitir que o equipamento estabilize sob estas novas condições antes de efetuar as
medições, para efeito de comparação.
O equipamento deve ser considerado estabilizado quando três medições sucessivas de uma
concentração fixa de gás, tomadas em 5 × t90 do equipamento, não indicarem variações maiores do
que 1 % da faixa de medição.
Para equipamentos com opções de comunicação serial ou paralela utilizados durante a operação
normal de detecção de gás, os ensaios de 5.4.3, 5.4.6 e 5.4.11 devem ser realizados com todas
as portas de comunicação conectadas. Devem ser empregados a máxima taxa de transação, as
características de cabeamento e o nível de atividade, especificados pelo fabricante do instrumento.
Para equipamentos de detecção de gás que são parte de sistemas, os ensaios de 5.4.3, 5.4.6, 5.4.11
e 5.4.14 devem ser realizados com a máxima taxa de transação de comunicação e nível de atividade.
Esta deve corresponder à maior configuração e ao mais complexo sistema permitido pelo fabricante.
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O equipamento deve ser ligado e verificado para o efetivo funcionamento utilizando ar limpo e a
concentração intermediária da faixa, como em 5.3.4.1, do gás de ensaio padrão, como em 5.3.3, em
células de gás inseridas sucessivamente no feixe.
Se necessário, ajustes devem ser efetuados para obter leituras corretas, de acordo com as instruções
do fabricante.
Todas as partes do equipamento a serem ensaiadas somente devem ser expostas sequencialmente
às seguintes condições em ar limpo:
As partes do equipamento devem então ser submetidas aos métodos de ensaio apropriados, dados
em 5.4.3 a 5.4.21.
5.4.3 Curva de calibração (não aplicável aos equipamentos somente de alarme com ajustes fixos)
O equipamento deve ser calibrado para cada um dos gases especificados pelo fabricante para os
quais o equipamento é adequado e para os quais a conformidade do equipamento com esta Norma
é requerida, como em 7.2 f) 1).
O equipamento deve ser exposto para cada gás a 10 % da faixa e três valores selecionados da
concentração integral no caminho, uniformemente distribuídos ao longo do intervalo de medição
(por exemplo, 25 %, 50 % e 75 % da faixa) ou, no caso dos instrumentos com pontos de alarme
ajustáveis, dentro da faixa coberta pelos alarmes. Deve ser utilizado equipamento de acordo com 5.2.4.1.
As medições devem ser realizadas utilizando uma célula ou células preenchidas com o valor
selecionado de concentração integral do gás de calibração para cada valor selecionado a partir do
menor, e terminando com o mais elevado. O procedimento deve ser realizado três vezes para cada gás.
Os valores medidos de concentração integral para cada gás não podem divergir dos valores nominais
por mais de ± 10 % da faixa de medição ou ± 20 % do valor medido, o que for maior.
NOTA Quando o equipamento não for provido de medidor ou outro indicador de dados, as leituras podem
ser tomadas utilizando um indicador externo conectado a um ponto de ensaio apropriado (ver 5.2.3).
5.4.4 Estabilidade
5.4.4.1 Aumento lento da relação de volume de gás (somente para equipamento com
compensação automática de desvio)
Aquecer o equipamento por 1 h em ar limpo. Em seguida, submeter o equipamento ao gás de ensaio a
uma razão de 1 % da faixa de medição de volume, durante 15 min. Aumentar a proporção em volume
de gás de ensaio a cada 15 min, em intervalos de 1 % da faixa de medição até ao volume final de
10 % da faixa de medição. O desvio de leitura ao longo do ensaio deve ser inferior a 5 % da faixa de
medição.
5.4.4.2 Estabilidade a longo prazo (regime contínuo com alimentação c.a. ou c.c.)
O equipamento deve ser operado em ar ambiente durante um período de ensaio de oito semanas.
Em intervalos de aproximadamente uma semana, durante este período, e no final do ensaio, uma
célula preenchida com o gás de ensaio para proporcionar a concentração integral padrão do meio
da faixa, como indicado em 5.3.4.1, deve ser colocada no caminho óptico durante 3 min e as leituras
devem ser registradas.
Os valores medidos de concentração integral para cada gás não podem divergir dos valores nominais
por mais de ± 10 % da faixa de medição ou ± 20 % do valor medido, o que for maior.
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5.4.4.3 Estabilidade a longo prazo (regime contínuo com alimentação por bateria)
O equipamento deve ser operado em ar limpo continuamente por um período de 8 h por dia ao
longo de um total de 20 dias de ensaio. O equipamento deve ser exposto ao gás padrão de ensaio
até estabilizar, uma vez em cada período de operação. As indicações devem ser tomadas antes da
aplicação, após a estabilização, e antes da remoção do gás de ensaio padrão.
Os valores medidos de concentração integral para cada gás não podem divergir dos valores nominais
por mais de ± 10 % da faixa de medição ou ± 20 % do valor medido, o que for maior.
O equipamento deve ser exposto ao ar limpo por 1 min, seguido pelo gás padrão de ensaio por 1 min.
A operação deve ser repetida 200 vezes dentro de um período de 8 h. A leitura deve ser registrada no
final de cada operação.
Os valores medidos de concentração integral para cada gás não podem divergir dos valores nominais
por mais de ± 10 % da faixa de medição ou ± 20 % do valor medido, o que for maior.
NOTA Para esses ensaios, o equipamento alimentado por bateria necessita ser alimentado pelas baterias
internas sempre que possível; caso contrário, pode ser utilizada uma fonte externa.
5.4.5.1 Generalidades
O alarme deve operar durante cada ciclo de ensaio indicado em 5.4.5.2 ou 5.4.5.3. Se o equipamento
possuir um alarme com travamento, a operação e a ação de rearme manual devem ser verificadas a
cada ciclo.
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Equipamentos que incorporam alarmes pré-ajustados simples ou múltiplos devem ser ensaiados para
cada configuração de alarme por meio da inserção no caminho óptico de uma célula que contém o gás
de ensaio, para que o equipamento seja calibrado. Cada célula deve conter uma concentração integral
de 120 % do valor nominal do respectivo ponto de ajuste de alarme.
A duração da exposição ao gás de ensaio deve ser pelo menos duas vezes o t90 do tempo de resposta
do equipamento, e deve ser seguida por igual tempo de exposição ao ar limpo.
O procedimento deve ser repetido por cinco vezes. O alarme deve ser rearmado manual ou
automaticamente, como aplicável, a cada exposição ao ar limpo.
O(s) ponto(s) de ajuste deve(m) ser calibrado(s) para operar no meio da faixa de ajuste (aproximadamente
40 % a 60 % da faixa). O procedimento de ensaio, como definido em 5.4.5.2, deve ser então aplicado.
O equipamento deve ser exposto a temperaturas especificadas, utilizando uma câmara climática
capaz de manter a temperatura especificada dentro de ± 2 °C. Quando o equipamento (ou a parte sob
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ensaio) atingir a temperatura especificada nesta subseção, o equipamento deve ser exposto ao ar
limpo e ao gás de ensaio padrão, utilizando a célula de gás. Em cada temperatura, deve ser permitida
a estabilização do equipamento durante 3 h ou até estabilizar entre ± 2 °C, durante um mínimo de 1 h.
Se o equipamento na câmara incluir uma compensação de temperatura, a célula de gás deve ser
exposta à mesma temperatura do equipamento. Caso contrário, a célula de gás deve estar localizada
fora da câmara.
a) O transmissor ou transceptor energizado deve ser colocado em uma câmara climática. O refletor
ou receptor deve estar à temperatura ambiente. O ensaio deve ser realizado a – 25 °C, + 20 °C
e + 55 °C. Na sequência, o receptor energizado, se aplicável, deve ser colocado em uma câmara
climática. O transmissor deve estar à temperatura ambiente. O ensaio deve ser realizado a
– 25 °C + 20 °C e + 55 °C.
b) Alternativamente para a), tanto o transmissor como o receptor devem ser colocados juntos
na câmara. Podem ser utilizados, se necessário, tanto a atenuação do sinal pela redução da
distância, como espelho(s) interno ou externo. O ensaio deve ser realizado a – 25 °C, + 20 °C e
+ 55 °C. Na sequência, o transmissor energizado deve ser colocado em uma câmara climática.
O receptor deve estar à temperatura ambiente. O ensaio deve ser realizado à temperatura ambiente
mais 20 K e à temperatura ambiente menos 20 K. Na sequência destes ensaios, o receptor deve
ser colocado na câmara climática e o transmissor deve ser colocado à temperatura ambiente.
O ensaio deve ser realizado à temperatura ambiente mais 20 K e à temperatura ambiente menos 20 K.
d) Para equipamento operado por bateria, o equipamento deve ser colocado em uma câmara
climática, operado normalmente e ensaiado ao fim do tempo de estabilização. O refletor deve
estar à temperatura ambiente. O ensaio deve ser realizado a - 10 °C, + 20 °C e + 40 °C.
Não pode haver perda de função, e qualquer variação do valor medido em relação ao valor medido
a + 20 °C não pode exceder ± 10 % da faixa de medição ou ± 20 % do valor medido, o que for maior.
As células descritas em 5.2.4.1, uma preenchida com ar limpo e seco sob pressão atmosférica, e a
outra com vapor de água na pressão parcial de 50 kPa, devem ser introduzidas sucessivamente no
caminho do feixe ótico.
Para equipamentos somente para alarme, o alarme não pode ser atuado pelo gás de ensaio de 14 %
a 16 % da concentração de fundo de escala, e deve ser atuado pelo gás de ensaio de 24 % a 26 % da
concentração de fundo de escala, durante a exposição em ambos os extremos de umidade.
Os valores medidos de concentração integral para cada gás não podem divergir dos valores nominais
por mais de ± 10 % da faixa de medição ou ± 20 % do valor medido, o que for maior.
NOTA 1 Recomenda-se que sejam tomadas precauções para evitar a formação de condensação de umidade
na janela da célula.
5.4.8 Vibração
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A máquina de ensaio de vibração deve consistir em uma mesa vibratória capaz de produzir frequências
e picos de aceleração variáveis, montada de acordo com os procedimentos de ensaio a seguir.
5.4.8.2 Procedimentos
5.4.8.2.1 Generalidades
Antes e no final do ensaio, o equipamento deve ser exposto ao ar limpo, seguido por uma exposição
que represente o valor médio da faixa de medição.
O equipamento deve ser montado na mesa de vibração da mesma maneira como previsto para uso,
incluindo qualquer dispositivo de montagem fixa, transporte ou suporte, que são componentes padrão
do equipamento.
O equipamento deve ser vibrado em toda a faixa de frequência especificada na excursão ou pico de
aceleração constante especificado, pelo período de 1 h em cada um dos três planos mutualmente
perpendiculares. A taxa de variação de frequência deve ser de 10 Hz/min ± 2 Hz/min.
5.4.8.2.2 Procedimento 1
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5.4.8.2.3 Procedimento 2
Para unidades de controle previstas para instalação remota do sensor, a vibração deve seguir os
seguintes parâmetros:
—— O equipamento não pode sofrer qualquer perda de função. Não podem ocorrer alarmes falsos,
falhas de sinal ou danos que resultem em perigo. Os valores medidos de concentração integral
de cada gás não podem diferir dos valores nominais por mais que ± 10 % da faixa de medição ou
± 20 % do valor medido, o que for maior.
Este ensaio é aplicável aos equipamentos portáteis e transportáveis. Se o fabricante recomenda que
o instrumento seja utilizado em sua maleta de transporte, o ensaio deve ser conduzido com a maleta.
NOTA Se os componentes do equipamento fixo puderem ser utilizados como equipamento portátil
ou transportável, de acordo com o manual de instruções, recomenda-se que estes componentes sejam
considerados portáteis ou transportáveis para este ensaio.
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Antes e no final do ensaio, o equipamento deve ser exposto ao ar limpo, e em seguida ao gás de
ensaio padrão.
O equipamento portátil, em operação, deve cair em queda livre de uma altura de 1 m sobre uma
superfície de concreto.
O equipamento transportável, com massa inferior a 5 kg, desligado, deve cair em queda livre de uma
altura de 0,3 m sobre uma superfície de concreto.
Demais equipamentos transportáveis devem cair em queda livre, desligados, de uma altura de 0,1 m
sobre uma superfície de concreto.
O ensaio acima deve ser realizado três vezes, sendo o equipamento portátil liberado cada vez com um
lado diferente (superfície) voltado para baixo no momento da liberação e o equipamento transportável
em uma orientação normal de transporte.
O equipamento deve ser considerado reprovado neste ensaio se, após o ensaio, houver uma perda
de função (por exemplo, alarmes, controles, indicador). Não podem ocorrer alarmes falsos, sinais
de falha, ou danos resultando em perigo. Os valores medidos de concentração integral de cada gás
não podem diferir dos valores nominais por mais de ± 10 % da faixa de medição ou ± 20 % do valor
medido, o que for maior.
5.4.10 Alinhamento
Após a preparação inicial do equipamento conforme 5.4.1 e calibração para o gás a ser detectado
conforme 5.4.3, uma célula de gás contendo o gás padrão de ensaio deve ser introduzida no feixe e a
indicação da concentração integral do gás deve ser registrada.
Com o transmissor ou refletor, permanecendo na sua posição ideal, o receptor ou transceptor deve
então ser inclinado em relação aos dois eixos ortogonais, perpendiculares ao eixo do feixe até o
limite máximo da estabilidade especificado pelo fabricante (7.2 c) e, em cada caso, a indicação da
concentração integral do gás deve ser registrada.
Com o receptor ou transmissor recolocado à sua posição ideal, o transmissor ou o refletor deve
então ser inclinado em relação aos dois eixos ortogonais, perpendiculares ao eixo do feixe até o
limite máximo da estabilidade especificado pelo fabricante (7.2 c) e, em cada caso, a indicação da
concentração integral do gás deve ser registrada.
O equipamento não pode gerar qualquer alarme falso, e os valores medidos da concentração integral
de cada gás não podem diferir dos valores nominais por mais de ± 10 % da faixa de medição ou
± 20 % do valor medido, o que for maior.
Utilizando o equipamento de medição projetado e operado de acordo com 5.2.4, uma célula contendo
a concentração integral do meio da faixa, conforme 5.3.4.1, do gás de ensaio padrão, conforme 5.3.3,
deve ser inserida rapidamente no feixe óptico.
O tempo (t90) necessário para atingir 90 % da leitura final da concentração integral no caminho do gás
padrão de ensaio deve ser registrado.
Deve ser alcançado um valor medido de 90 % do valor final em um tempo não superior a 10 s.
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A sequência deve ser repetida, exceto se a célula contendo o gás de ensaio for rapidamente trocada
por célula de mesma dimensão contendo ar limpo. O tempo de recuperação para o sinal cair até 10 %
da leitura do gás de ensaio deve ser registrado.
Em um tempo não superior a 10 s, o valor medido deve indicar 10 % do valor final anterior.
Utilizando o equipamento de medição projetado e operado de acordo com 5.2.4, uma célula que
contenha gás de ensaio com a concentração integral de (120 ± 10) % do valor da concentração do
nível de alarme deve ser exposta rapidamente no feixe óptico. O intervalo de tempo entre a introdução
da célula no feixe e o disparo do alarme deve ser registrado.
Para equipamentos com alarmes reguláveis, os pontos de níveis de alarme devem ser ajustados para
operar no meio da faixa, aproximadamente 40 % a 60 % da faixa de ajuste.
O tempo necessário para alarme não pode exceder 10 s após a alteração crescente da concentração
integral.
A célula de gás padrão de ensaio deve ser inserida no caminho óptico e o procedimento de medição
deve ser iniciado.
A célula de gás padrão de ensaio deve então ser removida do caminho óptico e o procedimento de
medição é iniciado.
Uma variação de 90 % na leitura em ambas as direções deve ser alcançada em menos de 30 s.
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A bateria deve estar totalmente carregada no início do ensaio. Os valores iniciais com ar limpo e com
o gás padrão de ensaio devem ser registrados.
No final deste período específico, o equipamento é exposto ao ar limpo e, em seguida, ao gás padrão
de ensaio. Os valores medidos de concentração integral para cada gás não podem diferir dos valores
iniciais em mais de ± 5 % da faixa de medição ou ± 10 % do valor medido, o que for maior.
O equipamento deve continuar a operar em ar limpo até que uma indicação de condição de bateria
baixa seja atingida. O equipamento deve continuar a operar durante 10 min adicionais e, no final
destes, deve ser feita uma leitura com ar limpo e uma leitura com o gás padrão de ensaio. Os valores
medidos de concentração integral para cada gás não podem diferir dos valores iniciais em mais de
± 10 % da faixa de medição ou ± 20 % do valor medido, o que for maior.
A bateria deve estar totalmente carregada no início do ensaio. Os valores iniciais com ar limpo e com
o gás padrão de ensaio devem ser registrados.
O equipamento deve ser operado em ar limpo por 200 vezes. A duração de cada operação deve ser
igual ao tempo mínimo de operação; 1 min deve decorrer depois de cada operação.
No final das 200 operações, o equipamento deve ser exposto ao ar limpo e, em seguida, ao gás
padrão de ensaio. Os valores medidos de concentração integral para cada gás não podem diferir dos
valores iniciais em mais de ± 5 % da faixa de medição ou ± 10 % do valor medido, o que for maior.
O ciclo de operação deve continuar em ar limpo até que uma indicação de condição de bateria baixa
seja atingida. O equipamento deve operar por mais 10 vezes, e, após isso, deve ser registrada uma
leitura com ar limpo e uma leitura com o gás padrão de ensaio. Os valores medidos de concentração
integral para cada gás não podem diferir dos valores iniciais em mais de ± 10 % da faixa de medição
ou ± 20 % do valor medido, o que for maior.
O equipamento deve ser configurado em condições normais (ver 5.3), em tensão nominal de alimentação
e, quando apropriado, na frequência nominal. O equipamento deve, em seguida, ser submetido aos
seguintes ensaios. Os ensaios devem ser realizados utilizando a condição de concentração do meio
da faixa.
A calibração do equipamento deve ser verificada em 115 % e 80 % da tensão nominal de alimentação.
Quando o fabricante do equipamento especifica uma faixa de tensão diferente da acima referida,
os equipamentos devem ser ensaiados nos limites superior e inferior da tensão de alimentação
especificada.
Deve ser verificado, no limite inferior da tensão de alimentação, se todas as funções de saída estão
operando corretamente, mesmo em condições de carga máxima.
NOTA 2 Isto inclui ensaiar que os relés são capazes de operar em tensão mínima de alimentação.
Qualquer variação do valor medido a partir do valor na tensão nominal de alimentação não pode
exceder ± 5 % da faixa de medição ou ± 10 % do valor medido, o que for maior.
5.4.15.1 Generalidades
Equipamento de alarme ajustável deve ser configurado de modo que o nível de alarme mais baixo seja
de 20 % da faixa de medição calibrada.
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O equipamento deve ser configurado em condições normais, de acordo com 5.3, e deve, então, ser
submetido aos ensaios especificados em 5.4.15.2 e 5.4.15.3 somente com ar limpo. A indicação do
equipamento e os alarmes devem ser monitorados durante os ensaios.
Durante os ensaios, o equipamento não pode gerar inibições espúrias, falhas ou sinais de alarme.
O equipamento deve operar em todos os ensaios com a degradação de desempenho permitida. Não
é permitida mudança de estado operacional real ou dados armazenados.
Após o ensaio, o equipamento deve continuar funcionando como pretendido. O valor medido deve
retornar ao valor original com tolerância de ± 2 % da faixa de medição.
A alimentação de energia deve ser interrompida por 10 ms, repetindo por dez vezes em intervalos de
tempo aleatórios possuindo um valor médio de 10 s.
Para equipamentos alimentados pela rede elétrica e c.c., a tensão de alimentação deve ser aumentada
em 10 % e mantida neste valor até estabilizar, e então reduzida a 15 % abaixo da tensão nominal.
Cada etapa de mudança deve ocorrer dentro de 10 ms.
O equipamento deve ser calibrado conforme 5.4.1 e, em seguida, operado com uma célula de
gás no feixe contendo uma concentração integral de 25 % da faixa de medição do gás de ensaio.
A alimentação deve ser desligada por 30 min e a célula de gás substituída por uma célula óptica
equivalente contendo uma concentração integral de 50 % da faixa de medição. A alimentação de
energia deve ser restaurada e, após a estabilização da leitura, a concentração integral medida deve
ser registrada.
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A concentração integral medida após o restabelecimento da energia deve estar dentro de ± 20 % do
valor nominal. Alternativamente, o equipamento deve indicar uma condição de inibição retida.
NOTA O requisito deste ensaio assegura o funcionamento inicial adequado quando o gás está presente.
Os requisitos do ensaio devem ser considerados com nível 2 de severidade e campo de força 3 V/m.
NOTA 1 Parâmetros mais severos de ensaio de imunidade eletromagnética podem ser necessários para
aplicações específicas ou regulamentações locais.
Equipamento de alarme ajustável deve ser configurado de modo que o nível de alarme mais baixo seja
de 20 % da faixa de medição calibrada.
Se houver uma unidade de controle separada destinada à montagem em rack de aplicação geral, ou
seu equivalente, a unidade de controle deve ser submetida aos ensaios no alojamento fornecido pelo
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fabricante. O manual de instruções deve informar ao usuário de que tal unidade de controle deve ser
utilizada com o mesmo alojamento, para evitar efeitos eletromagnéticos adversos.
Durante os ensaios, o equipamento deve operar como pretendido e não pode gerar inibições espúrias,
falhas ou sinais de alarme. Os valores medidos de concentração integral de cada gás não podem
diferir dos valores nominais por mais de ± 10 % da faixa de medição ou ± 20 % do valor medido, o
que for maior.
NOTA 2 Para este ensaio, a distância de operação pode ser flexibilizada para atender aos requisitos da
instalação do ensaio EMC.
NOTA 3 Requisitos de emissões eletromagnéticas podem ser exigidos por outras normas.
Equipamento de alarme ajustável deve ser configurado para o menor nível de alarme ou 10 % da
concentração do gás de fundo de escala, o que for maior.
Com o equipamento operando com ar, o obturador opaco, conforme descrito em 5.2.4.3, deve ser
introduzido através da radiação de medição, a uma velocidade uniforme de 10 cm/s ± 5 cm/s, até que
o feixe seja completamente bloqueado e, em seguida, completamente retirado na mesma velocidade.
O obturador deve ser introduzido, sucessivamente, em cada um dos quatro lados, em intervalos de 90°,
em um plano perpendicular ao eixo da radiação de medição e nas seguintes posições:
a) para equipamento contendo um transmissor e um receptor separados, as posições devem ser
próximas (por exemplo, inferior a 100 mm) para o transmissor e o receptor;
b) para o equipamento contendo um transceptor e refletor, as posições devem estar próximas
(por exemplo, menos de 100 mm) para o transceptor e refletor.
O equipamento deve continuar operando sem gerar sinais de alarme espúrios até que um feixe
bloqueado ou sinal de inibição seja produzido. Na retirada do obturador, a partir da posição de “feixe
bloqueado” ou “inibição” até a completa remoção, o equipamento deve operar novamente sem gerar
sinais de alarme espúrios.
5.4.18.2 Recuperação
Com o equipamento operando em ar ambiente, introduzir uma célula de gás padrão com concentração
no meio da faixa e registrar a leitura após a estabilização. Remover o gás padrão com valor médio; o
obturador opaco deve ser inserido rapidamente dentro do feixe em qualquer direção até que um sinal
de inibição devido ao bloqueio do feixe seja produzido.
Enquanto a condição do feixe bloqueada estiver sendo indicada, a célula de gás padrão, com
concentração no meio da faixa, deve ser introduzida na posição do feixe e o obturador deve então ser
removido rapidamente. A indicação ou sinal de saída atingido dentro de 30 s da remoção do obturador
não pode diferir do valor de concentração inicial na célula de ensaio mais que ± 10 %.
Equipamento de alarme ajustável deve ser ajustado para o menor nível de alarme ou 10 % da
concentração do fundo de escala, o que for maior.
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Com o equipamento operando em ar, uma máscara de obscurecimento deve ser introduzida de tal
modo que 50 % da abertura de receptor seja obscurecida. Realizar o ensaio em cada uma das quatro
direções, em intervalos de 90°, em um plano perpendicular ao eixo da radiação de medição, a uma
distância inferior a 100 mm, iniciando na posição vertical. Em cada orientação ortogonal, introduzir ar
limpo e gás padrão de ensaio.
O equipamento deve continuar a operar sem gerar alarmes falsos. Em cada orientação se não for
acionado um sinal de falha, a variação dos valores medidos a partir dos valores iniciais devem estar
dentro ± 10 % da faixa de medição ou ± 20 % do valor medido, o que for maior.
A máscara de atenuação do feixe (5.2.4.2) deve então ser inserida no feixe para atenuar a radiação
pelo menos em 90 % (com a inclusão da atenuação da célula de gás). A célula de gás deve então ser
preenchida com o gás padrão de ensaio.
O instrumento deve continuar a operar e não pode gerar sinais de inibição ou sinais de falha ou
alarmes falsos, quando exposto ao ar limpo. Embora a atenuação possa produzir uma leitura mais
instável, qualquer mudança no valor médio medido da concentração de gás na inserção integrante da
máscara não pode exceder ± 10 % da faixa de medição ou ± 20 % do valor medido, o que for maior.
5.4.21 Radiação solar direta (aplicável para equipamentos destinados ao uso ao ar livre)
O transmissor e o receptor devem ser preparados conforme 5.4.1, montados conforme indicado em
5.2.3 e posicionados conforme definido em 5.3.2.
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A radiação do sol deve ser refletida de um espelho com superfície plana frontal ou composto de
arranjo de espelhos na direção da abertura da entrada do equipamento. Uma íris deve ser inserida
no feixe para garantir que apenas a radiação a partir do disco solar seja refletida em direção à
abertura do receptor. A intensidade da radiação medida na frente da abertura do receptor deve ser
de 800 W/m2 ± 50 W/m2. Valores maiores de intensidade de radiação podem ser acordados entre o
fabricante e o laboratório de ensaios.
NOTA 1 Uma máscara apropriada pode ser usada para atenuar a radiação.
NOTA 2 Uma inclinação superior a 30° acima do horizonte é geralmente necessária para conseguir uma
intensidade de luz de 750 W/m2.
A intensidade da radiação a partir do transmissor, medida na entrada da abertura do receptor, deve ser
atenuada para o valor verificado, quando se opera sobre o alcance máximo.
Uma célula de gás padrão com concentração no meio da faixa ou filtro de simulação de gás, conforme
descrito em 5.2.4.6, deve ser inserida no feixe próximo do transceptor ou do receptor, e deve ser de
tamanho suficiente para garantir que não exista qualquer obstrução do feixe de radiação refletido.
O espelho deve ser orientado de modo que a inclinação da radiação solar refletida para o eixo óptico
do equipamento seja fixada sucessivamente em + 10°, + 3°, - 3° e - 10° em dois planos perpendiculares
entre si, com tolerância angular de ± 1° em cada caso.
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NOTA 3 Quando for possível girar um receptor ou transceptor em torno do seu eixo óptico, uma disposição
alternativa é colocar o espelho sucessivamente em apenas duas posições para fornecer radiação incidente
a 10° ± 1° e 3° ± 1° em relação ao eixo óptico, de tal modo que o receptor ou transceptor seja rotacionado
em torno do seu eixo óptico em 0° ± 1°, 90° ± 1°, 180° ± 1° e 270° ± 1° em cada um dos casos.
Em cada inclinação, deve ser permitido que o equipamento estabilize antes que as medições da
concentração do meio da faixa sejam registradas.
Durante todo o ensaio, o equipamento deve continuar a operar e não pode gerar inibição por falha
ou sinais de alarme. O sinal medido após a estabilização em cada um dos ângulos de inclinação não
pode ultrapassar ± 10 % da faixa de medição ou ± 20 % do valor medido, o que for maior.
a) calibrar o equipamento de acordo com 5.4.1, utilizando as condições de ensaio conforme 5.3;
O valor medido ou o sinal de saída observado durante o uso do equipamento para verificação em
campo em conformidade com as instruções do fabricante não podem diferir da resposta esperada,
conforme especificado pelo fabricante em mais de ± 15 % da faixa de medição.
NOTA O equipamento elétrico que não atenda plenamente às partes pertinentes da ABNT NBR IEC 60079-0,
quando a segurança equivalente for declarada, deve ser marcado com o símbolo “s”.
NOTA BRASILEIRA Os requisitos para marcação “s” estão definidos na IEC 60079-33 – Explosive
Atmosphere – Part 33 Equipment protection by special protection “s”, publicada em 27/09/2012.
a) “ABNT NBR IEC 60079-29-4” (para indicar a conformidade com esta Norma de desempenho);
específicos:
O manual de instruções deve conter instruções completas, claras e precisas, desenhos e diagramas
para uma operação, instalação e manutenção segura e adequada do equipamento. Deve incluir as
seguintes informações:
a) detalhes de todas as precauções de segurança que devem ser observadas durante o manuseio,
instalação, operação, calibração, manutenção e armazenamento dos equipamentos, peças
associadas, acessórios e consumíveis e também instruções para descarte de qualquer item
perigoso ou tóxico;
c) instruções completas para instalação e início de funcionamento, incluindo a operação de itens
auxiliares de alinhamento e os requisitos para precisão e estabilidade do alinhamento;
e) instruções para a verificação ou calibração do equipamento de forma rotineira, incluindo instruções
para o uso de qualquer equipamento para verificação em campo que possa ser fornecido;
Nota: Este procedimento é cópia não controlada quando impresso. É válido o documento disponível na Intranet Corporativa. Somente para uso interno
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7) faixa de tensão de alimentação elétrica e de frequência no caso de corrente alternada (c.a.);
8) efeitos e eventuais limitações operacionais de fontes ópticas adversas (por exemplo, luz do
sol, operações de soldagem etc.);
g) as características de resposta do equipamento para cada um dos gases ou vapores para os quais
o equipamento é destinado;
h) a resposta relativa de gases ou vapores que possam interferir na detecção de cada um dos gases
para os quais o equipamento é destinado;
i) informações sobre os efeitos adversos de contaminação ou outras substâncias, como chuva,
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k) os detalhes de qualquer método para determinar as possíveis fontes de um mau funcionamento
e de quaisquer procedimentos corretivos e informações adicionais apropriadas para facilitar a
manutenção (por exemplo, endereço do importador, reparador etc.);
l) declaração de que dispositivos de alarme ou contatos de saída são de tipos com ou sem
travamento;
o) a lista de acessórios opcionais disponíveis (por exemplo, para proteção contra intempéries)
e uma indicação dos efeitos que estes produzem sobre as características do instrumento;
r) para o equipamento operado por bateria, instruções para a instalação, manutenção, descarte de
forma segura e, quando aplicável, como recarregar as baterias, juntamente com uma declaração de
tempo de funcionamento esperado entre as recargas ou, no caso das baterias não recarregáveis,
antes da substituição da bateria;
s) o tempo necessário para o equipamento operar dentro da especificação, depois de ligar;
Anexo A
(normativo)
5
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Legenda
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Bibliografia
ISO 6142, Gas analysis – Preparation of calibration gas mixtures – Gravimetric method
ISO 6144, Gas analysis – Preparation of calibration gas mixtures – Static volumetric method
ISO 6145 (all parts), Gas analysis – Preparation of calibration gas mixtures using dynamic volumetric
methods
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