Você está na página 1de 46

NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA IEC
61675-1

Primeira edição
30.05.2016

Dispositivos de formação de imagem por


radionuclídeos — Características e condições
de ensaio
Parte 1: Tomógrafos por emissão de pósitrons
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

Radionuclide imaging devices — Characteristics and test conditions


Part 1: Positron emission tomographs

ICS 11.040.50 ISBN 978-85-07-06280-6

Número de referência
ABNT NBR IEC 61675-1:2016
38 páginas

© IEC 2013 - © ABNT 2016


Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)
ABNT NBR IEC 61675-1:2016
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

© IEC 2013
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT, único representante da IEC no território brasileiro.

© ABNT 2016
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT.

ABNT
Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar
20031-901 - Rio de Janeiro - RJ
Tel.: + 55 21 3974-2300
Fax: + 55 21 3974-2346
abnt@abnt.org.br
www.abnt.org.br

ii © IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados

Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)


ABNT NBR IEC 61675-1:2016

Sumário Página

Prefácio Nacional.................................................................................................................................v
Introdução...........................................................................................................................................vii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referência normativa..........................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Métodos de ensaio..............................................................................................................8
4.1 Generalidades......................................................................................................................8
4.2 Resolução espacial.............................................................................................................8
4.2.1 Generalidades......................................................................................................................8
4.2.2 Objetivo................................................................................................................................8
4.2.3 Método..................................................................................................................................9
4.2.4 Análise................................................................................................................................10
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

4.2.5 Relatório.............................................................................................................................12
4.3.1 Generalidades....................................................................................................................13
4.3.2 Objetivo..............................................................................................................................13
4.3.3 Método................................................................................................................................13
4.3.4 Análise................................................................................................................................15
4.3.5 Relatório.............................................................................................................................15
4.4 Uniformidade.....................................................................................................................15
4.5 Medição do espalhamento...............................................................................................15
4.5.2 Objetivo..............................................................................................................................15
4.5.3 Método................................................................................................................................16
4.5.4 Análise................................................................................................................................17
4.5.5 Relatório.............................................................................................................................19
4.6 Desempenho da TAXA DE CONTAGEM da PET.............................................................19
4.6.1 Generalidades....................................................................................................................19
4.6.2 Objetivo..............................................................................................................................19
4.6.3 Método................................................................................................................................19
4.6.4 Análise................................................................................................................................20
4.6.5 Relatório.............................................................................................................................22
4.7 Qualidade da imagem e precisão na quantificação das concentrações em
ATIVIDADE da fonte..........................................................................................................23
4.7.1 Generalidades....................................................................................................................23
4.7.2 Objetivo..............................................................................................................................23
4.7.4 Análise de dados...............................................................................................................28
4.7.5 Relatório.............................................................................................................................32
5 DOCUMENTOS ACOMPANHANTES................................................................................33
5.1 Generalidades....................................................................................................................33
5.2 Parâmetros de projeto......................................................................................................33
5.3 Configuração do tomógrafo.............................................................................................33
5.4 Resolução espacial...........................................................................................................34

© IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados iii


Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)
ABNT NBR IEC 61675-1:2016

5.5 Sensibilidade.....................................................................................................................34
5.6 Fração de espalhamento..................................................................................................34
5.7 Desempenho da TAXA DE CONTAGEM..........................................................................34
5.8 Qualidade da imagem e precisão na quantificação das concentrações em
ATIVIDADE da fonte..........................................................................................................34
Bibliografia..........................................................................................................................................35
Índice de termos definidos................................................................................................................36

Figuras
Figura 1 – Avaliação de FWHM.......................................................................................................... 11
Figura 2 – Avaliação da largura equivalente (LE)............................................................................12
Figura 3 – Configuração do objeto simulador de espalhamento e posição da maca
de aquisição de imagem...................................................................................................14
Figura 4 – Avaliação da FRAÇÃO DE ESPALHAMENTO................................................................18
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

Figura 5 – Seção transversal do objeto simulador de corpo.........................................................24


Figura 6 – Objeto simulador com esferas ocas...............................................................................25
Figura 7 – Posição do objeto simulador de qualidade da imagem e do objeto simulador
de espalhamento para a aquisição de varredura de corpo inteiro...............................26
Figura 8 – Posicionamento das ROI na radiação de fundo do objeto simulador.........................29

iv © IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados

Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)


ABNT NBR IEC 61675-1:2016

Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE),
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto
da normalização.

Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR IEC 61675-1 foi elaborada no Comitê Brasileiro Odonto-Médico-Hospitalar


(ABNT/CB-026), pela Comissão de Estudo de Equipamentos para Radioterapia, Medicina Nuclear
e Dosimetria das Radiações (CE-026:020.004). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme
Edital nº 04, de 20.04.2016 a 19.05.2016.

Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 61675-1:2013,
que foi elaborada pelo Technical Committee of Electrical Equipment in Medical Practice (IEC/TC 62),
Subcommittee of Equipment for Radiotheraphy, Nuclear medicine and Radiation Dosimetry (SC 62C),
conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.

Nesta Norma são utilizados os seguintes tipos:

—— Requisitos e definições: tipo romano;

—— Especificações de ensaios: tipo itálico;

—— O material informativo que aparecer fora das tabelas, como notas, exemplos e referências: tipo de tamanho
menor. O texto normativo de tabelas também tem um tipo de tamanho menor.

—— TERMOS DEFINIDOS NA SEÇÃO 3 DA NORMA GERAL, NESTA NORMA PARTICULAR OU


COMO ASSIM ANOTADO: EM MAIÚSCULAS.

As referências às seções desta Norma são precedidas pelo termo “Seção”, seguido pelo número
da seção. As referências às subseções desta Norma Particular são feitas apenas por números.

Nesta Norma, a conjunção “ou” é utilizada como um “ou inclusivo”, de forma que uma afirmação
é verdadeira se qualquer combinação das condições for verdadeira.

As formas verbais utilizadas nesta Norma estão em conformidade com a utilização descrita
no Anexo G da Diretiva ABNT, Parte 2. Para os objetivos desta Norma, o verbo auxiliar:

—— “deve” significa que a conformidade com um requisito ou um ensaio é mandatória para a


conformidade com esta Norma;

© IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados v


Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)
ABNT NBR IEC 61675-1:2016

—— “convém” significa que a conformidade com um requisito ou um ensaio é recomendada, mas não
mandatória, para a conformidade com esta Norma;

—— “pode” é utilizado para descrever uma forma permitida para atingir a conformidade com um
requisito ou ensaio.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
This Part of ABNT NBR IEC  61675 specifies terminology and test methods for declaring the
characteristics of POSITRON EMISSION TOMOGRAPHS. POSITRON EMISSION TOMOGRAPHS
detect the ANNIHILATION RADIATION of positron emitting RADIONUCLIDEs by COINCIDENCE
DETECTION.

No test has been specified to characterize the uniformity of reconstructed images, because all
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

methods known so far will mostly reflect the noise in the image.

vi © IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados

Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)


ABNT NBR IEC 61675-1:2016

Introdução

Novos desenvolvimentos dos TOMÓGRAFOS POR EMISSÃO DE PÓSITRONS permitem que


a maioria dos tomógrafos seja operada no modo de aquisição completa em 3D. Para estar em
conformidade com esta evolução, esta Norma descreve as condições de ensaio de acordo com esta
característica de aquisição. Além disso, hoje um TOMÓGRAFO POR EMISSÃO DE PÓSITRONS
frequentemente inclui um EQUIPAMENTO DE RAIOS X para TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
(CT). Para esta Norma, dispositivos híbridos PET/CT são considerados o estado da arte,
TOMÓGRAFOS POR EMISSÃO DE PÓSITRONS dedicados que não incluem o componente de
raios X são apenas casos especiais.

Os métodos de ensaio especificados nesta Parte da ABNT NBR IEC 61675 foram selecionados
para refletir, tanto quanto possível, a utilização clínica de TOMÓGRAFOS POR EMISSÃO DE
PÓSITRONS. Os ensaios devem ser conduzidos pelos FABRICANTES, possibilitando que
estes declarem as características dos TOMÓGRAFOS POR EMISSÃO DE PÓSITRONS nos
DOCUMENTOS ACOMPANHANTES. Esta Norma não indica quais ensaios serão realizados pelo
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

FABRICANTE em um tomógrafo individual.

© IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados vii


Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)


NORMA BRASILEIRA ABNT NBR IEC 61675-1:2016

Dispositivos de formação de imagem por radionuclídeos — Características


e condições de ensaio
Parte 1: Tomógrafos por emissão de pósitrons

1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR IEC 61675-1 especifica a terminologia e os métodos de ensaio para
a declaração das características dos TOMÓGRAFOS POR EMISSÃO DE PÓSITRONS. Os
TOMÓGRAFOS POR EMISSÃO DE PÓSITRONS detectam a RADIAÇÃO DE ANIQUILAÇÃO de
RADIONUCLÍDEOS emissores de pósitrons por DETECÇÃO DE COINCIDÊNCIA.

Nenhum ensaio foi especificado para caracterizar a uniformidade das imagens reconstruídas,
porque todos os métodos conhecidos até o momento irão refletir predominantemente o ruído
na imagem.
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

2 Referência normativa
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).

IEC TR 60788:2004, Medical electrical equipment – Glossary of defined terms

3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da IEC 60788:2004
e os seguintes.

3.1
TOMOGRAFIA (TOMOGRAPHY)
radiografia de uma ou mais camadas dentro de um objeto

[IEC 60788:2004, rm-41-15]

3.1.1
TOMOGRAFIA TRANSVERSAL (TRANSVERSE TOMOGRAPHY)
TOMOGRAFIA que corta um objeto tridimensional, transformando-o em uma pilha de CORTES
DO OBJETO que são considerados bidimensionais e independentes uns dos outros e para os quais
os PLANOS DA IMAGEM são perpendiculares ao EIXO DO SISTEMA

3.1.2
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR EMISSÃO (EMISSION COMPUTED TOMOGRAPHY)
ECT
método de formação de imagens para a representação da distribuição espacial de RADIONUCLÍDEOS
incorporados, em cortes bidimensionais selecionadas através do objeto

© IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 1


Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)
ABNT NBR IEC 61675-1:2016

3.1.2.1
PROJEÇÃO (PROJECTION)
transformação de um objeto tridimensional em sua imagem bidimensional, ou de um objeto
bidimensional em sua imagem unidimensional, através da integração da propriedade física que
determina a imagem ao longo da direção do FEIXE DE PROJEÇÃO

NOTA Este processo é descrito matematicamente por integrais de linha na direção da PROJEÇÃO
(ao longo da LINHA DE RESPOSTA) e é denominado transformada de Radon.

3.1.2.2
FEIXE DE PROJEÇÃO (PROJECTION BEAM)
feixe que determina o menor volume possível no qual a propriedade física que determina a imagem
é integrada durante o processo de medição

NOTA 1 Sua forma é limitada pela RESOLUÇÃO ESPACIAL em todas as três dimensões.

NOTA 2 O FEIXE DE PROJEÇÃO, na maioria das vezes, tem a forma de um cilindro longo e fino, ou cone.
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

Na TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE PÓSITRONS, é o volume sensível entre dois elementos detectores
operados em coincidência.

3.1.2.3
ÂNGULO DE PROJEÇÃO (PROJECTION ANGLE)
ângulo no qual a PROJEÇÃO é medida ou adquirida

3.1.2.4
SINOGRAMA (SINOGRAM)
exibição bidimensional de todas as PROJEÇÕES unidimensionais de um CORTE DO OBJETO, como
função do ÂNGULO DE PROJEÇÃO

NOTA O ÂNGULO DE PROJEÇÃO é exibido na ordenada, e a coordenada de projeção linear é exibida


na abscissa.

3.1.2.5
CORTE DO OBJETO (OBJECT SLICE)
propriedade física que corresponde a um corte no objeto, que determina a informação medida e
exibida na imagem tomográfica

3.1.2.6
PLANO DA IMAGEM (IMAGE PLANE)
um plano atribuído a um plano no CORTE DO OBJETO

NOTA Geralmente o PLANO DA IMAGEM é o plano médio do CORTE DO OBJETO correspondente.

3.1.2.7
EIXO DO SISTEMA (SYSTEM AXIS)
eixo de simetria, caracterizado por propriedades físicas e geométricas do arranjo do sistema

NOTA Para um TOMÓGRAFO POR EMISSÃO DE PÓSITRONS circular, o EIXO DO SISTEMA é o eixo
que atravessa o centro do anel detector. Para tomógrafos com detectores rotativos, é o eixo de rotação.

3.1.2.8
VOLUME TOMOGRÁFICO (TOMOGRAPHIC VOLUME)
justaposição de todos os elementos de volume que contribuem para as PROJEÇÕES medidas
para todos os ÂNGULOS DE PROJEÇÃO

2 © IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados

Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)


ABNT NBR IEC 61675-1:2016

3.1.2.8.1
CAMPO DE VISÃO TRANSVERSAL (TRANSVERSE FIELD OF VIEW)
dimensões de um corte através do VOLUME TOMOGRÁFICO, perpendicular ao EIXO DO SISTEMA

NOTA 1 Para um CAMPO DE VISÃO TRANSVERSAL circular, ele é descrito por seu diâmetro.

NOTA 2 Para VOLUMES TOMOGRÁFICOS não cilíndricos, o CAMPO DE VISÃO TRANSVERSAL pode
depender da posição axial do corte.

3.1.2.8.2
CAMPO DE VISÃO AXIAL (AXIAL FIELD OF VIEW)
AFOV
campo caracterizado pelas dimensões de um corte através do VOLUME TOMOGRÁFICO, paralelo
ao EIXO DO SISTEMA, incluindo-o

NOTA Na prática é especificado apenas por sua dimensão axial, dada pela distância entre o centro
dos PLANOS DA IMAGEM definidos mais externos, mais a média da RESOLUÇÃO AXIAL medida.
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

3.1.2.8.3
CAMPO DE VISÃO TOTAL (TOTAL FIELD OF VIEW)
campo caracterizado pelas dimensões (tridimensional) do VOLUME TOMOGRÁFICO

3.1.3
TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE PÓSITRONS (POSITRON EMISSION TOMOGRAPHY)
PET
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR EMISSÃO que utiliza a RADIAÇÃO DE ANIQUILAÇÃO
de RADIONUCLÍDEOS emissores de pósitrons por DETECÇÃO DE COINCIDÊNCIA

3.1.3.1
TOMÓGRAFO POR EMISSÃO DE PÓSITRONS (POSITRON EMISSION TOMOGRAPH)
dispositivo tomográfico que detecta a RADIAÇÃO DE ANIQUILAÇÃO de RADIONUCLÍDEOS
emissores de pósitrons por DETECÇÃO DE COINCIDÊNCIA

3.1.3.2
RADIAÇÃO DE ANIQUILAÇÃO (ANNIHILATION RADIATION)
radiação ionizante que é produzida quando uma partícula e sua antipartícula interagem e deixam
de existir

3.1.3.3
DETECÇÃO DE COINCIDÊNCIA (COINCIDENCE DETECTION)
método que verifica se cada um dos dois detectores opostos detectou um fóton, simultaneamente

NOTA 1 Por esse método, os dois fótons são concatenados em um evento.

NOTA 2 A DETECÇÃO DE COINCIDÊNCIA entre dois elementos de detecção opostos funciona como uma
colimação eletrônica para definir o FEIXE DE PROJEÇÃO ou a LINHA DE RESPOSTA (LOR) correspondente,
respectivamente.

3.1.3.4
JANELA DE COINCIDÊNCIA (COINCIDENCE WINDOW)
intervalo de tempo durante o qual dois fótons detectados são considerados simultâneos

© IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 3


Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)
ABNT NBR IEC 61675-1:2016

3.1.3.5
LINHA DE RESPOSTA (LINE OF RESPONSE)
LOR
eixo do FEIXE DE PROJEÇÃO

NOTA Na PET é a linha que conecta os centros de dois elementos detectores opostos operados em
coincidência.

3.1.3.6
COINCIDÊNCIAS TOTAIS (TOTAL COINCIDENCES)
soma de todas as coincidências detectadas

3.1.3.6.1
COINCIDÊNCIA VERDADEIRA (TRUE COINCIDENCE)
resultado da DETECÇÃO DE COINCIDÊNCIA de dois eventos gama originados da mesma aniqui-
lação de pósitrons
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

3.1.3.6.2
COINCIDÊNCIA VERDADEIRA ESPALHADA (SCATTERED TRUE COINCIDENCE)
COINCIDÊNCIA VERDADEIRA em que pelo menos um fóton participante foi espalhado antes da
DETECÇÃO DE COINCIDÊNCIA

3.1.3.6.3
COINCIDÊNCIA VERDADEIRA NÃO ESPALHADA (UNSCATTERED TRUE COINCIDENCE)
diferença entre COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS e COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS
ESPALHADAS

3.1.3.6.4
COINCIDÊNCIA ALEATÓRIA (RANDOM COINCIDENCE)
resultado de uma DETECÇÃO DE COINCIDÊNCIA em que os fótons participantes não se originam
da aniquilação do mesmo pósitron

3.1.3.7
TAXA DE ÚNICOS (SINGLES RATE)
TAXA DE CONTAGEM medida sem DETECÇÃO DE COINCIDÊNCIA, mas com discriminação
de energia

3.1.4
RECONSTRUÇÃO BIDIMENSIONAL (TWO-DIMENSIONAL RECONSTRUCTION)
reconstrução da imagem na qual os dados são reagrupados antes da reconstrução em SINOGRAMAS,
que são os dados de PROJEÇÃO de cortes transversais que são considerados independentes
uns dos outros e perpendiculares ao EIXO DO SISTEMA

3.1.5
RECONSTRUÇÃO TRIDIMENSIONAL (THREE-DIMENSIONAL RECONSTRUCTION)
reconstrução da imagem na qual as LINHAS DE RESPOSTA não estão restritas a serem
perpendiculares ao EIXO DO SISTEMA, de forma que uma LINHA DE RESPOSTA possa passar
por vários cortes transversais

3.2
MATRIZ DE IMAGEM (IMAGE MATRIX)
<medicina nuclear> matriz na qual cada elemento corresponde à propriedade física medida
ou calculada do objeto no local descrito pelas coordenadas desse ELEMENTO DE MATRIZ

4 © IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados

Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)


ABNT NBR IEC 61675-1:2016

3.2.1
ELEMENTO DE MATRIZ (MATRIX ELEMENT)
menor unidade de uma MATRIZ DE IMAGEM, que é atribuída, em local e tamanho, a um certo
elemento de volume do objeto (VOXEL)

3.2.1.1
PIXEL (PIXEL)
ELEMENTO DE MATRIZ em uma MATRIZ DE IMAGEM bidimensional

3.2.1.2
TRIXEL (TRIXEL)
ELEMENTO DE MATRIZ em uma MATRIZ DE IMAGEM tridimensional

3.2.2
VOXEL (VOXEL)
elemento de volume do objeto que é atribuído a um ELEMENTO DE MATRIZ em uma MATRIZ
DE IMAGEM bi ou tridimensional
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

NOTA As dimensões do VOXEL são determinadas pelas dimensões do ELEMENTO DE MATRIZ


correspondente através dos fatores de escala apropriados e pela RESOLUÇÃO ESPACIAL do sistema em
todas as três dimensões.

3.3
FUNÇÃO DE ESPALHAMENTO PONTUAL (POINT SPREAD FUNCTION)
PSF
imagem cintilográfica de uma FONTE PONTUAL

3.3.1
FUNÇÃO DE ESPALHAMENTO PONTUAL FÍSICO (PHYSICAL POINT SPREAD FUNCTION)
<tomógrafos> FUNÇÃO DE ESPALHAMENTO PONTUAL bidimensional em planos perpendiculares
ao FEIXE DE PROJEÇÃO para distâncias especificadas do detector

NOTA A FUNÇÃO DE ESPALHAMENTO PONTUAL FÍSICO caracteriza o desempenho puramente físico


(intrínseco) da qualidade da imagem do dispositivo tomográfico e é independente, por exemplo, da amos-
tragem, da reconstrução e do processamento da imagem. Um FEIXE DE PROJEÇÃO é caracterizado pelo
conjunto de todas as FUNÇÕES DE ESPALHAMENTO PONTUAIS FÍSICOS como função da distância ao
longo do seu eixo.

3.3.2
FUNÇÃO DE ESPALHAMENTO PONTUAL AXIAL (AXIAL POINT SPREAD FUNCTION)
perfil que passa através do pico da FUNÇÃO DE ESPALHAMENTO PONTUAL FÍSICO em um
plano paralelo ao EIXO DO SISTEMA

3.3.3
FUNÇÃO DE ESPALHAMENTO PONTUAL TRANSVERSAL (TRANSVERSE POINT SPREAD
FUNCTION)
FUNÇÃO DE ESPALHAMENTO PONTUAL bidimensional reconstruída em um PLANO DE IMAGEM
tomográfico

NOTA Em TOMOGRAFIA, a FUNÇÃO DE ESPALHAMENTO PONTUAL TRANSVERSAL também


pode ser obtida de uma FONTE LINEAR situada paralelamente ao EIXO DO SISTEMA.

© IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 5


Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)
ABNT NBR IEC 61675-1:2016

3.4
RESOLUÇÃO ESPACIAL (SPATIAL RESOLUTION)
<medicina nuclear> habilidade de concentrar a distribuição de densidades de contagem na imagem
de uma FONTE PONTUAL como um ponto

3.4.1
RESOLUÇÃO TRANSVERSAL (TRANSVERSE RESOLUTION)
RESOLUÇÃO ESPACIAL em um plano reconstruído perpendicular ao EIXO DO SISTEMA

3.4.1.1
RESOLUÇÃO RADIAL (RADIAL RESOLUTION)
RESOLUÇÃO TRANSVERSAL ao longo da linha que passa pela posição da fonte e do EIXO DO
SISTEMA

3.4.1.2
RESOLUÇÃO TANGENCIAL (TANGENTIAL RESOLUTION)
RESOLUÇÃO TRANSVERSAL na direção ortogonal à direção da RESOLUÇÃO RADIAL
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

3.4.2
RESOLUÇÃO AXIAL (AXIAL RESOLUTION)
RESOLUÇÃO ESPACIAL ao longo da linha paralela ao EIXO DO SISTEMA

NOTA A RESOLUÇÃO AXIAL se aplica apenas aos tomógrafos com amostragem axial suficientemente
boa, satisfazendo o teorema de amostragem.

3.4.3
LARGURA EQUIVALENTE (EQUIVALENT WIDTH)
EW
largura do retângulo que tem a mesma área e a mesma altura que a função resposta

3.4.4
LARGURA À MEIA ALTURA MÁXIMA (FULL WIDTH AT HALF MAXIMUM)
para uma curva em forma de sino, a distância paralela ao eixo da abcissa entre os pontos onde
a ordenada tem metade de seu valor máximo

[FONTE: IEC 60788:2004, rm-73-02]

3.5
COEFICIENTE DE RECUPERAÇÃO (RECOVERY COEFFICIENT)
medida da concentração de ATIVIDADE (imagem) de um volume ativo, dividida pela concentração
de ATIVIDADE verdadeira daquele volume, desconsiderando os fatores de calibração de ATIVIDADE

NOTA Para a medida real, a concentração de ATIVIDADE verdadeira é substituída pela medida da
concentração de ATIVIDADE em um volume maior.

3.6
SENSIBILIDADE DO CORTE (SLICE SENSIVITY)
razão entre a TAXA DE CONTAGEM como medida no SINOGRAMA e a concentração de ATIVIDADE
no objeto simulador

NOTA Em PET, as contagens medidas são corrigidas numericamente para o espalhamento, subtraindo-
se a FRAÇÃO DE ESPALHAMENTO.

6 © IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados

Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)


ABNT NBR IEC 61675-1:2016

3.7
SENSIBILIDADE DO VOLUME (VOLUME SENSIVITY)
soma das SENSIBILIDADES DOS CORTES individuais

3.8
CARACTERÍSTICA DA TAXA DE CONTAGEM (COUNT RATE CHARACTERISTIC)
função que fornece a relação entre a TAXA DE CONTAGEM observada e a TAXA DE CONTAGEM
VERDADEIRA

[IEC 60788:2004, rm-34-21]

3.8.1
PERDA DE CONTAGEM (COUNT LOSS)
diferença entre a TAXA DE CONTAGEM medida e a TAXA DE CONTAGEM VERDADEIRA, que
é causada pelo TEMPO DE RESOLUÇÃO finito do instrumento

3.8.2
TAXA DE CONTAGEM (COUNT RATE)
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

número de contagens por unidade de tempo

3.8.3
TAXA DE CONTAGEM VERDADEIRA (TRUE COUNT RATE)
TAXA DE CONTAGEM que seria observada se o TEMPO DE RESOLUÇÃO do dispositivo fosse zero

[IEC 60788:2004, rm-34-20]

3.9
FRAÇÃO DE ESPALHAMENTO (SCATTER FRACTION)
SF
razão entre as COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS ESPALHADAS e a soma das COINCIDÊNCIAS
VERDADEIRAS ESPALHADAS e COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS NÃO ESPALHADAS para um
dado arranjo experimental

3.10
FONTE PONTUAL (POINT SOURCE)
FONTE RADIOATIVA que se aproxima de uma função δ em todas as três dimensões

3.11
FONTE LINEAR (LINE SOURCE)
FONTE RADIOATIVA reta que se aproxima de uma função δ em duas dimensões e que é constante
(uniforme) na terceira dimensão

3.12
CALIBRAÇÃO (CALIBRATION)
<tomografia computadorizada por emissão> o processo para estabelecer a relação entre TAXA DE
CONTAGEM por elemento de volume, localmente na imagem, e a concentração de ATIVIDADE
correspondente no objeto, para tamanhos de objeto que não requerem CORREÇÃO DE
RECUPERAÇÃO

NOTA Para que esta CALIBRAÇÃO seja razoavelmente independente do objeto em estudo, a aplicação
das correções adequadas aos dados, por exemplo, ATENUAÇÃO, espalhamento, PERDA DE CONTAGEM,
decaimento radioativo, normalização do detector, COINCIDÊNCIAS ALEATÓRIAS (PET) e razão de
decaimento (PET), é obrigatória. A independência do objeto é requerida para dimensionar as imagens clínicas
em termos de kBq/Ml ou em valores-padrão de captação.

© IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 7


Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)
ABNT NBR IEC 61675-1:2016

3.13
DESEMPENHO DA TAXA DE CONTAGEM DA PET (PET COUNT RATE PERFORMANCE)
relação entre a TAXA DE CONTAGEM medida de COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS,
COINCIDÊNCIAS ALEATÓRIAS, COINCIDÊNCIAS TOTAIS e taxa de contagem equivalente
de ruído pela ATIVIDADE

4 Métodos de ensaio

4.1 Generalidades

Para todas as medições, o tomógrafo deve estar ajustado de acordo com seu modo normal de
operação, isto é, este não pode ser ajustado especialmente para medida de parâmetros específicos.
Se o tomógrafo for especificado para operar em modos diferentes, influenciando parâmetros de
desempenho, por exemplo, com diferentes ângulos axiais de aceitação, com ou sem septos, com
RECONSTRUÇÃO BIDIMENSIONAL e TRIDIMENSIONAL, os resultados dos ensaios devem ser
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

reportados para cada modo de operação. A configuração do tomógrafo (por exemplo, limiares de
energia, ângulo axial de aceitação, algoritmo de reconstrução) deve ser escolhida de acordo com as
recomendações do FABRICANTE e deve ser definida de forma clara. Se algum ensaio não puder
ser conduzido exatamente como especificado nesta Norma, a razão para a alteração e as condições
exatas nas quais o ensaio foi realizado devem estar claramente definidas.

Postula-se que um TOMÓGRAFO POR EMISSÃO DE PÓSITRONS é capaz de medir


COINCIDÊNCIAS ALEATÓRIAS e de realizar a correção adequada. Além disso, um TOMÓGRAFO
POR EMISSÃO DE PÓSITRONS deve fornecer correções para espalhamento, ATENUAÇÃO,
PERDA DE CONTAGEM, razão de decaimento, decaimento radioativo e CALIBRAÇÃO.

Os objetos simuladores de ensaio devem estar centrados no CAMPO DE VISÃO AXIAL do tomógrafo,
a menos que especificado de outra forma.

4.2 RESOLUÇÃO ESPACIAL

4.2.1 Generalidades

As medidas de RESOLUÇÃO ESPACIAL descrevem parcialmente a habilidade de um tomógrafo de


reproduzir a distribuição espacial de um traçador em um objeto na imagem reconstruída. A medição
é realizada através de imagens de FONTES PONTUAIS no ar e da reconstrução das imagens com a
utilização de um filtro de reconstrução Sharp. Apesar disto não representar a condição de formação
da imagem de um PACIENTE, quando o espalhamento no tecido está presente e as estatísticas
limitadas requerem a utilização de um filtro de reconstrução Smooth e/ou de métodos de reconstrução
iterativos, a RESOLUÇÃO ESPACIAL medida fornece uma comparação objetiva entre tomógrafos.

4.2.2 Objetivo

O objetivo desta medição é caracterizar a capacidade do tomógrafo de reconstruir a imagem


de objetos pequenos.

A RESOLUÇÃO TRANSVERSAL é caracterizada pela largura das FUNÇÕES DE ESPALHAMENTO


PONTUAIS TRANSVERSAIS reconstruídas de FONTES PONTUAIS radioativas. A largura da função
de espalhamento é medida pela LARGURA À MEIA ALTURA MÁXIMA (FWHM) e pela LARGURA
EQUIVALENTE (EW).

8 © IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados

Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)


ABNT NBR IEC 61675-1:2016

A RESOLUÇÃO AXIAL é definida para tomógrafos com amostragem suficientemente boa (volume
de detectores) e poderia ser medida com uma FONTE PONTUAL estacionária. Estes sistemas
(satisfazendo o teorema da amostragem na direção axial) são caracterizados pelo fato de que a
FUNÇÃO DE ESPALHAMENTO PONTUAL AXIAL de uma FONTE PONTUAL estacionária não
seria variável se a posição da fonte variar na direção axial para metade da distância de amostragem
axial.

4.2.3 Método

4.2.3.1 Generalidades

Para todos os sistemas, a RESOLUÇÃO ESPACIAL deve ser medida no PLANO DE IMAGEM
transversal nas duas direções (isto é, radial e tangencialmente). Além disso, para os sistemas que
têm amostragem axial suficientemente boa, a RESOLUÇÃO AXIAL também deve ser medida.

O CAMPO DE VISÃO TRANSVERSAL e o tamanho da MATRIZ DE IMAGEM determinam o tamanho


do PIXEL no PLANO DA IMAGEM transversal. Para medir a largura da função de espalhamento
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

de forma precisa, convém que sua FWHM tenha pelo menos 5 PIXELS.

Para sistemas de formação de imagens volumétricas, convém que o tamanho do TRIXEL, tanto
na dimensão axial como na transversal, seja próximo a um quinto da FWHM esperada.

4.2.3.2 RADIONUCLÍDEO

O RADIONUCLÍDEO para a medição deve ser 18F, com uma ATIVIDADE tal que a PERDA
DE CONTAGEM percentual seja menor que 5  % ou que a taxa de COINCIDÊNCIA ALEATÓRIA
seja menor que 5 % da taxa de COINCIDÊNCIA TOTAL.

4.2.3.3 Distribuição da FONTE RADIOATIVA

4.2.3.3.1 Generalidades

Devem ser usadas FONTES PONTUAIS.

4.2.3.3.2 Posicionamento da fonte

Para medições de RESOLUÇÃO TRANSVERSAL, os tomógrafos devem utilizar FONTES


PONTUAIS suspensas no ar, de forma a minimizar o espalhamento. As medições de resolução
devem ser feitas em dois planos perpendiculares ao EIXO LONGO do tomógrafo, um no centro
do CAMPO DE VISÃO AXIAL e o segundo em um plano deslocado do plano central em 3/8 do
CAMPO DE VISÃO AXIAL (isto é, um oitavo do CAMPO DE VISÃO AXIAL a partir do final do
tomógrafo). Em cada plano, as fontes devem ser posicionadas a 1 cm, 10 cm e 20 cm do EIXO
DO SISTEMA (a localização a 20 cm deve ser omitida se ela não estiver dentro do CAMPO DE
VISÃO TRANSVERSAL). As fontes devem estar posicionadas na linha horizontal ou na linha
vertical, interceptando o EIXO DO SISTEMA, de forma que as direções radial e tangencial estejam
alinhadas com a grade da imagem.

4.2.3.4 Coleta de dados

Os dados devem ser coletados para todas as fontes em todas as seis posições especificadas
em 4.2.3.3.2, seja individualmente ou em grupos de fontes múltiplas, para minimizar o tempo de aqui-
sição dos dados. Pelo menos cem mil contagens para cada FONTE PONTUAL devem ser adquiridas.

© IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 9


Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)
ABNT NBR IEC 61675-1:2016

4.2.3.5 Processamento dos dados

A reconstrução por retroprojeção filtrada usando um filtro Ramp com ponto de corte da frequência
de Nyquist dos dados de PROJEÇÃO, ou seu equivalente em 3D, deve ser empregada para todos
os dados de RESOLUÇÃO ESPACIAL. Não podem ser usados métodos de melhoria da resolução.

Resultados obtidos com algoritmos de reconstrução alternativos podem ser reportados adicionalmente
aos resultados da retroprojeção filtrada, desde que os métodos de reconstrução alternativos e seus
parâmetros sejam descritos em detalhes suficientes para possibilitar a reprodução dos resultados
do estudo.

4.2.4 Análise

A RESOLUÇÃO RADIAL e a RESOLUÇÃO TANGENCIAL devem ser determinadas pela formação


de funções de resposta unidimensionais. Estas funções de resposta são criadas tomando-se
perfis das FUNÇÕES DE ESPALHAMENTO PONTUAIS TRANSVERSAIS ao longo da imagem 3D
reconstruída de cada FONTE PONTUAL nas direções radial e tangencial, passando pelo pico da
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

distribuição. A largura de cada perfil deve ser de duas vezes a FWHM esperada em ambas as direções
perpendiculares à direção de análise.

A medição da RESOLUÇÃO AXIAL da FONTE PONTUAL é determinada formando-se funções de


resposta unidimensionais (FUNÇÕES DE ESPALHAMENTO PONTUAIS AXIAIS), que resultam
da tomada de perfis ao longo da imagem 3D reconstruída na direção axial, passando pelo pico da
distribuição. A largura de cada perfil deve ser de duas vezes a FWHM esperada em ambas as direções
perpendiculares à direção de análise.

Cada FWHM deve ser determinada pela interpolação linear entre PIXELS adjacentes na metade
do valor máximo de PIXEL, que é o pico da função de resposta (ver Figura 1). O valor máximo
do PIXEL, Cm, deve ser determinado por um ajuste parabólico, usando o ponto de pico e seus
dois vizinhos mais próximos. Os valores devem ser convertidos a unidades de milímetro pela
multiplicação com a largura de PIXEL apropriada.

10 © IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados

Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)


ABNT NBR IEC 61675-1:2016

A B

Valor máximo
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

Valor Máximo
FWHM

MetadeMetade
do valor máximo
do Valor Máximo

CCi+1
i+1

Ci

Xi XXi+1
i+1 XA XB

NOTA A e B são os pontos em que a curva de interpolação de contagem corta a linha da metade do valor
máximo. Então, FWHM = XB – XA.
Figura 1 – Avaliação de FWHM
Cada LARGURA EQUIVALENTE (LE) deve ser medida a partir da função de resposta correspon-
dente. A LE é calculada pela Equação (1):

Ci × PW (1)
LE = ∑ Cm
i

onde

∑ Ci é a soma das contagens no perfil entre os limites definidos por 1/20 Cm em qualquer

i lado do pico;
C m é o valor máximo de PIXEL;
PW é a largura do PIXEL, em milímetros (ver Figura 2).

© IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 11


Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)
ABNT NBR IEC 61675-1:2016

Valor máximo
Maximum Cmm
valueC
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

Ci+1
Ci

Xi Xi+1
LE

NOTA A LE é dada pela largura do retângulo que tenha a área igual à da FUNÇÃO DE ESPALHAMENTO
LINEAR e seu valor máximo Cm.

LE = ∑ (Ci × PW ) Cm

A largura do PIXEL (PW) é xi+1 – xi

As áreas com hachuras diferentes são iguais.

Figura 2 – Avaliação da largura equivalente (LE)

4.2.5 Relatório

Devem ser calculadas e reportadas a RESOLUÇÃO RADIAL, a RESOLUÇÃO TANGENCIAL e


a RESOLUÇÃO AXIAL (FWHM e LE) para cada posição da FONTE PONTUAL. As dimensões
transversal e axial do PIXEL devem ser reportadas.

12 © IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados

Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)


ABNT NBR IEC 61675-1:2016

Se forem utilizados métodos de reconstrução especiais, convém que os resultados dos ensaios
sejam reportados com a descrição exata da metodologia.

4.3 Sensibilidade tomográfica

4.3.1 Generalidades

A sensibilidade tomográfica é um parâmetro que caracteriza a taxa na qual eventos de coincidência


são detectados na presença de uma FONTE RADIOATIVA no limite de baixa ATIVIDADE, quando
as PERDAS DE CONTAGEM e as COINCIDÊNCIAS ALEATÓRIAS são desprezíveis. A taxa medida
de COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS para uma dada distribuição da FONTE RADIOATIVA depende
de muitos fatores, incluindo o material do detector, seu tamanho e fração de empacotamento, o
diâmetro do anel do tomógrafo, a janela de aceitação axial e a geometria dos septos, a ATENUAÇÃO,
o espalhamento, o tempo morto e os limiares de energia.

4.3.2 Objetivo
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

O objetivo desta medição é determinar a taxa detectada de COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS


NÃO ESPALHADAS por unidade de concentração de ATIVIDADE para uma fonte volumétrica padrão,
isto é, um objeto simulador cilíndrico de dimensões conhecidas.

4.3.3 Método

4.3.3.1 Generalidades

O ensaio de sensibilidade tomográfica posiciona um volume especificado de solução radioativa de


concentração em ATIVIDADE conhecida no CAMPO DE VISÃO TOTAL do TOMÓGRAFO POR
EMISSÃO DE PÓSITRONS e observa a TAXA DE CONTAGEM resultante. A sensibilidade do sistema
é calculada a partir destes valores. O ensaio depende criticamente de análises precisas de ATIVIDADE,
como as medidas em um calibrador de dose ou contador de poço. É difícil manter uma CALIBRAÇÃO
absoluta com estes dispositivos para precisões maiores que 10 %. Convém que padrões de referência
absolutos, que usam emissores de pósitrons, sejam considerados se forem requeridos graus maiores
de precisão.

A última imagem de corte do ensaio de DESEMPENHO DE TAXA DE CONTAGEM da PET (4.6)


também pode ser utilizada para determinar a SENSIBILIDADE DO CORTE e a SENSIBILIDADE
EM VOLUME.

4.3.3.2 RADIONUCLÍDEO

O RADIONUCLÍDEO utilizado para estas medições deve ser o 18F. A quantidade de ATIVIDADE
utilizada deve ser tal que a porcentagem de PERDAS DE CONTAGEM seja menor que 2 %.

4.3.3.3 Distribuição da FONTE RADIOATIVA

O objeto simulador de ensaio é um cilindro circular reto, sólido composto de polietileno com
uma densidade específica de (0,96 ± 0,01) g/cm3, com diâmetro externo de (203 ± 3) mm e com
comprimento total de (700 ± 5) mm. Um orifício de (6,5 ± 0,3) mm é aberto paralelamente ao eixo
central do cilindro, a uma distância radial de (45 ± 1) mm. Para facilidade de fabricação e manuseio,
o cilindro pode consistir em diversos segmentos que são montados juntos durante o ensaio.
Entretanto, tanto no projeto como na montagem do objeto simulador completo, deve-se garantir
o encaixe preciso entre segmentos adjacentes, já que mesmo pequenos espaços geram regiões
axiais estreitas sem espalhamento de radiação.

© IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 13


Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)
ABNT NBR IEC 61675-1:2016

A FONTE LINEAR a ser inserida no objeto simulador de ensaio é um tubo plástico claro de
polietileno ou revestido de polietileno de (800 ± 5) mm de comprimento, com diâmetro interno de
(3,2 ± 0,2) mm e diâmetro externo de (4,8 ± 0,2) mm.

A FONTE LINEAR a ser inserida no objeto simulador de ensaio deve ser preenchida com água
bem misturada à quantidade medida de ATIVIDADE até o comprimento de (700 ± 5) mm e selada
nas duas extremidades. Esta FONTE LINEAR deve ser inserida no orifício do objeto simulador de
ensaio, de forma que a ATIVIDADE da FONTE LINEAR corresponda ao comprimento do objeto
simulador de polietileno. O objeto simulador de ensaio com a FONTE LINEAR é montado sobre
a maca-padrão do paciente, fornecida pelo FABRICANTE, e rotacionado de forma que a inserção
da FONTE LINEAR fique posicionada mais próxima à maca do paciente (ver Figura 3). O objeto
simulador deve estar centrado no CAMPO DE VISÃO TRANSVERSAL com até 5 mm de tolerância
ou, se o objeto simulador não puder ser centrado no CAMPO DE VISÃO TRANSVERSAL apenas
com a elevação da maca do paciente, meios adicionais de montagem, como blocos de espuma
colocados fora do CAMPO DE VISÃO AXIAL, podem ser utilizados. Neste caso, os meios atuais de
montagem e a elevação da mesa devem ser reportados.
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

203 mm

Centro

Orifício de 6,5 mm
45 mm

Cabeceira da maca

O orifício de 6,5 mm é utilizado para inserção da FONTE LINEAR.

Figura 3 – Configuração do objeto simulador de espalhamento e posição da maca


de aquisição de imagem

4.3.3.4 Coleta de dados

Cada evento de coincidência entre detectores individuais deve ser levado em consideração apenas
uma vez. Os dados devem ser reunidos em SINOGRAMAS. Todos os eventos devem ser atribuídos
ao corte transversal, passando o ponto médio da LINHA DE RESPOSTA correspondente.

Devem ser adquiridas pelo menos 500 000 contagens de coincidências verdadeiras.

4.3.3.5 Processamento dos dados

A concentração em ATIVIDADE no objeto simulador deve ser corrigida pelo decaimento para
determinar a concentração de ATIVIDADE média, aave, durante o tempo de aquisição dos dados,
Tacq, pela seguinte Equação (2):

A 1 T1/2 T − T0    Tacq   (2)


aave = cal exp  cal ln2 1 − exp  − T ln2 
V ln2 Tacq  T1/2   1/2 

14 © IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados

Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)


ABNT NBR IEC 61675-1:2016

onde

V é o volume do objeto simulador;

Acal é a ATIVIDADE vezes a taxa de decaimento (“atividade positrônica”), medida para o tempo
Tcal;

T0 é o tempo inicial de aquisição;

T1/2 é a MEIA-VIDA RADIOATIVA do RADIONUCLÍDEO.

Nenhuma correção para normalização do detector, PERDA DE CONTAGEM, COINCIDÊNCIAS


VERDADEIRAS ESPALHADAS e ATENUAÇÃO deve ser aplicada. Os dados devem ser corrigidos
para COINCIDÊNCIAS ALEATÓRIAS.

4.3.4 Análise

Todos os PIXELS no SINOGRAMA localizados a mais de 25 cm do EIXO DO SISTEMA devem ser


Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

ajustados para zero.

A contagem total Ci,tot em cada corte i deve ser obtida pela soma de todos os PIXELS
no SINOGRAMA correspondente. A SENSIBILIDADE DO CORTE Si para eventos não espalhados
deve ser obtida pela Equação (3):
Ci ,tot (1 − SFi ) (3)
Si =
Tacq aave

onde SFi é a FRAÇÃO DE ESPALHAMENTO correspondente (ver 4.5).

A SENSIBILIDADE DO VOLUME, S tot, deve ser a soma de Si para todos os cortes do tomógrafo
dentro do CAMPO DE VISÃO AXIAL.

4.3.5 Relatório

Para cada corte i, reportar os valores de Si. A SENSIBILIDADE EM VOLUME, S tot, também deve
ser reportada.

4.4 Uniformidade
Nenhum ensaio foi especificado para caracterizar a uniformidade das imagens reconstruídas porque
todos os métodos conhecidos irão detectar, predominantemente, o ruído na imagem.

4.5 Medição do espalhamento


4.5.1 Generalidades

O espalhamento dos raios gama primários criados na aniquilação de pósitrons resulta em eventos
coincidentes com informações falsas para a localização da fonte de radiação. As variações no projeto
e implantação resultam em diferentes sensibilidades à radiação espalhada dos TOMÓGRAFOS POR
EMISSÃO DE PÓSITRONS

4.5.2 Objetivo

O objetivo deste procedimento é medir a sensibilidade relativa do sistema à radiação espalhada,


expressa pela FRAÇÃO DE ESPALHAMENTO (SF), assim como os valores da FRAÇÃO DE
ESPALHAMENTO em cada corte SFj.

© IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 15


Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)
ABNT NBR IEC 61675-1:2016

4.5.3 Método

4.5.3.1 Generalidades

O objeto simulador de ensaio é um cilindro circular reto, sólido, composto de polietileno com uma
densidade específica de (0,96 ± 0,01) g/cm3, com um diâmetro externo de (203 ± 3) mm e com um
comprimento total de (700 ± 5) mm. Um orifício de (6,5 ± 0,3) mm é aberto paralelamente ao eixo
central do cilindro, a uma distância radial de (45 ± 1) mm. Para facilidade de fabricação e manuseio, o
cilindro pode consistir em diversos segmentos que são montados juntos durante o ensaio. Entretanto,
tanto no projeto como na montagem do objeto simulador completo, deve-se garantir o encaixe preciso
entre segmentos adjacentes, já que mesmo pequenos espaços geram regiões axiais estreitas sem
espalhamento de radiação.

A última imagem do ensaio da FUNÇÃO CARACTERÍSTICA DA TAXA DE CONTAGEM (4.6) pode


ser utilizada para determinar a FUNÇÃO DE ESPALHAMENTO, se o ensaio for realizado com 18F.

4.5.3.2 RADIONUCLÍDEO
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

O RADIONUCLÍDEO para a medição deve ser o 18F, com uma ATIVIDADE tal que a porcentagem
de PERDAS DE CONTAGEM seja menor que 5 %.

4.5.3.3 Distribuição da FONTE RADIOATIVA

A FONTE LINEAR no objeto simulador de ensaio é um tubo plástico claro de polietileno ou revestido
de polietileno, de (800 ± 5) mm de comprimento, com diâmetro interno de (3,2 ± 0,2) mm e diâmetro
externo de (4,8 ± 0,2) mm. Este tubo será preenchido com uma quantidade conhecida de ATIVIDADE
e colocado dentro do orifício de 6,5 mm do objeto simulador de ensaio.

A FONTE LINEAR do objeto simulador de ensaio deve ser preenchida com água bem misturada
à quantidade medida de ATIVIDADE até o comprimento de (700 ± 5) mm e selada nas duas
extremidades. Esta FONTE LINEAR deve ser inserida no orifício do objeto simulador de ensaio, de
forma que a ATIVIDADE da FONTE LINEAR corresponda ao comprimento do objeto simulador de
polietileno. O objeto simulador de ensaio com a FONTE LINEAR é montado sobre a maca-padrão
do paciente, fornecida pelo FABRICANTE, e rotacionado de forma que a inserção da FONTE
LINEAR fique posicionada mais próxima à maca do paciente (ver Figura 3). O objeto simulador
deve estar centrado no CAMPO DE VISÃO TRANSVERSAL com até 5  mm de tolerância ou, se
o objeto simulador não puder ser centrado no CAMPO DE VISÃO TRANSVERSAL apenas com a
elevação da maca do paciente, meios adicionais de montagem, como blocos de espuma colocados
fora do CAMPO DE VISÃO AXIAL, podem ser utilizados. Neste caso, os meios atuais de montagem
e a elevação da mesa devem ser reportados.

4.5.3.4 Coleta de dados

Cada evento coincidente entre detectores individuais deve ser levado em consideração apenas
uma vez. Os dados devem ser reunidos em SINOGRAMAS. Todos os eventos devem ser atribuídos à
corte no ponto médio da LINHA DE RESPOSTA correspondente. Convém que a aquisição contenha
uma contagem mínima de 500 000 coincidências verdadeiras.

4.5.3.5 Processamento dos dados

Nenhuma correção para variações na sensibilidade do detector, COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS


ESPALHADAS, PERDA DE CONTAGEM ou ATENUAÇÃO deve ser aplicada às medições.

Os dados devem ser corrigidos para COINCIDÊNCIAS ALEATÓRIAS.

16 © IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados

Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)


ABNT NBR IEC 61675-1:2016

4.5.4 Análise

Para tomógrafos com um CAMPO DE VISÃO AXIAL de 65  cm ou menor, os SINOGRAMAS


de COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS devem ser gerados para cada aquisição i do corte j.
Para tomógrafos com um CAMPO DE VISÃO AXIAL maior que 65  cm, os SINOGRAMAS de
COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS devem ser gerados para cada aquisição, para cortes dentro
dos 65 cm centrais.

SINOGRAMAS oblíquos são colapsados em um único SINOGRAMA para cada corte respectivo
(através do método de reamostarem de corte único), conservando-se o número de contagens
no SINOGRAMA.

O SINOGRAMA j de COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS deve ser processado como a seguir:

 a) Todos os PIXELS localizados a mais de 25 cm do EIXO DO SISTEMA devem ser ajustados
para zero.
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

 b) Para cada ângulo de PROJEÇÃO ϕ no SINOGRAMA, a localização da resposta do centro


da FONTE LINEAR deve ser determinada encontrando-se o PIXEL com o maior valor. Cada
PROJEÇÃO deve ser deslocada de forma que o PIXEL contendo o valor máximo seja alinhado
com o PIXEL central do SINOGRAMA.

 c) Após alinhamento, uma projeção da soma deve ser produzida. Um PIXEL na projeção da soma
é a soma dos PIXELS em cada PROJEÇÃO angular com o mesmo deslocamento radial que
o PIXEL na projeção da soma.

 d) As contagens CL,j e CR,j, e as intensidades dos PIXELS à esquerda e à direita nas bordas da
faixa com largura de ± 20 mm a partir do centro do perfil calculado em (b) devem ser obtidas (ver
Figura 4). Deve ser empregada interpolação linear para encontrar CL,j e CR,j.

© IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 17


Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)
ABNT NBR IEC 61675-1:2016

Log y

FWHM

0,5

40 mm
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

CL,j CR,j

NOTA Nas projeções somadas, o espalhamento é estimado pelas contagens fora da faixa de 40 mm
de largura mais a área do LSF abaixo da linha CL,j – CR,j.

Figura 4 – Avaliação da FRAÇÃO DE ESPALHAMENTO

 e) A média das intensidades dos dois PIXELS CL,j e CR,j deve ser multiplicada pelo número de
PIXELS, incluindo valores fracionários, correspondentes à largura da faixa, e este produto deve
ser adicionado à soma de contagens nos PIXELS fora da faixa, para obter o número de contagens
de espalhamento Cs,j para o corte j.

 f) As COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS CTOT,j devem ser computadas como a soma de todas as
contagens na projeção da soma para o corte j. As COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS incluem
COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS ESPALHADAS e NÃO ESPALHADAS.

A FRAÇÃO DE ESPALHAMENTO SFj para cada corte deve ser calculada como mostrado
na Equação (4):

Cs, j (4)
SF j =
CTOT , j

A FRAÇÃO DE ESPALHAMENTO SF deve ser calculada pela Equação (5):

∑ Cs, j (5)
j
SF =
∑ CTOT, j
j

18 © IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados

Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)


ABNT NBR IEC 61675-1:2016

4.5.5 Relatório

SFj deve ser reportado para cada corte j que foi processado (Equação (4)). A FRAÇÃO DE
ESPALHAMENTO SF também deve ser reportada (Equação (5)).

4.6 Desempenho da TAXA DE CONTAGEM da PET

4.6.1 Generalidades

O DESEMPENHO DA TAXA DE CONTAGEM da PET depende de forma complexa da distribuição


espacial da ATIVIDADE e dos materiais de espalhamento, da razão entre eventos verdadeiros e únicos,
da CARACTERÍSTICA DA TAXA DE CONTAGEM de EVENTOS ÚNICOS e das condições de medição.
Além disso, o desempenho da TAXA DE CONTAGEM é fortemente influenciado pela quantidade
de COINCIDÊNCIAS ALEATÓRIAS e pela precisão na subtração destes eventos.

4.6.2 Objetivo
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

O procedimento descrito aqui é especificado para avaliar os desvios da relação linear entre a TAXA
DE CONTAGEM das COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS e ATIVIDADE, causados por PERDAS DE
CONTAGEM. Como os tomógrafos PET modernos são operados com esquemas de correção de
PERDAS DE CONTAGEM, a precisão destes algoritmos de correção também deve ser ensaiada.

4.6.3 Método

4.6.3.1 Generalidades

O objeto simulador de ensaio é um cilindro circular reto, sólido, composto de polietileno, com
densidade específica de (0,96 ± 0,01) g/cm3, com diâmetro externo de (203 ± 3) mm e com
comprimento total de (700 ± 5) mm. Um orifício de (6,5 ± 0,3) mm é aberto paralelamente ao
eixo central do cilindro, a uma distância radial de (45 ± 1) mm. Para facilidade de fabricação e
manuseio, o cilindro pode consistir em diversos segmentos que são montados juntos durante o
ensaio. Entretanto, tanto no projeto como na montagem do objeto simulador completo, deve-se
garantir o encaixe preciso entre segmentos adjacentes, já que mesmo pequenos espaços geram
regiões axiais estreitas sem espalhamento de radiação.

4.6.3.2 RADIONUCLÍDEO e ATIVIDADE de 18F

O RADIONUCLÍDEO para a medição deve ser 18F ou 11C. A variação de ATIVIDADE é obtida pelo
decaimento radioativo ao longo de aproximadamente 10 MEIAS-VIDAS. A última aquisição deve ser
realizada com uma PERDA DE CONTAGEM de menos de 1 %. A quantidade de ATIVIDADE inicial
deve ser alta o suficiente para permitir a medição das duas seguintes taxas:

NOTA BRASILEIRA A omissão do 18F no parágrafo acima foi corrigida pela CE 26:020.04, a fim de
permitir o entendimento do texto. Esta falta foi comunicada por esta Comissão à IEC/TC 62/SC 62C.

 a) Rt,máx – TAXA DE CONTAGEM máxima de COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS;

 b) RNEC,máx – máxima taxa de contagem equivalente de ruído.

Convém que as recomendações para a ATIVIDADE inicial requerida para atingir estes objetivos
sejam fornecidas pelo FABRICANTE.

© IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 19


Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)
ABNT NBR IEC 61675-1:2016

4.6.3.3 Distribuição da FONTE RADIOATIVA

A FONTE LINEAR inserida no objeto simulador de ensaio é um tubo plástico claro de polietileno
ou revestido de polietileno de (800 ± 5) mm de comprimento, com diâmetro interno de (3,2 ± 0,2) mm
e diâmetro externo de (4,8 ± 0,2) mm. Este tubo deve ser preenchido com uma quantidade conhecida
de ATIVIDADE e colocado no orifício de 6,5 mm do objeto simulador de ensaio.

A FONTE LINEAR do objeto simulador de ensaio deve ser preenchida com água bem misturada
à quantidade medida de ATIVIDADE até o comprimento de (700 ± 5) mm e lacrada nas duas
extremidades. Esta FONTE LINEAR deve ser inserida no orifício do objeto simulador de ensaio, de
forma que a ATIVIDADE da FONTE LINEAR corresponda ao comprimento do objeto simulador de
polietileno. O objeto simulador de ensaio com a FONTE LINEAR é montado sobre a maca-padrão
do paciente, fornecida pelo FABRICANTE, e rotacionado de forma que a inserção da FONTE
LINEAR fique posicionada mais próxima à maca do paciente (ver Figura 3). O objeto simulador
deve estar centrado no CAMPO DE VISÃO TRANSVERSAL com até 5 mm de tolerância ou, se
o objeto simulador não puder ser centrado no CAMPO DE VISÃO TRANSVERSAL apenas com a
elevação da maca do paciente, meios adicionais de montagem, como blocos de espuma colocados
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

fora do CAMPO DE VISÃO AXIAL, podem ser utilizados. Neste caso, os meios atuais de montagem
e a elevação da mesa devem ser reportados.

Para iniciar o ensaio, uma fonte de ATIVIDADE relativamente alta é colocada no CAMPO DE VISÃO
DO TOMÓGRAFO POR EMISSÃO DE PÓSITRONS. Medições regulares são tomadas enquanto
a ATIVIDADE no objeto simulador decai ao longo de várias MEIAS-VIDAS. Uma diminuição na taxa
de eventos acompanhará o decaimento da ATIVIDADE. Além disso, a eficiência do sistema em
processar eventos coincidentes aumenta conforme a ATIVIDADE decai, até que as PERDAS DE
CONTAGEM possam ser efetivamente desprezíveis. Assim, esperando tempo suficiente, pode-se
obter uma medição da TAXA DE CONTAGEM de COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS, que é
efetivamente livre de perdas por processamento. Extrapolando esta TAXA DE CONTAGEM de
COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS de volta a níveis mais altos de ATIVIDADE e comparando-a com
a TAXA DE CONTAGEM de COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS medida nestes níveis mais altos
de ATIVIDADE, podem-se estimar as PERDAS DE CONTAGEM sofridas pelo sistema para níveis
mais altos de ATIVIDADE. A precisão desta técnica depende criticamente de estatísticas adequadas,
obtidas em níveis suficientemente baixos de ATIVIDADE. Isto pode requerer medições repetidas
nas TAXAS DE CONTAGEM mais baixas.

4.6.3.4 COLETA DE DADOS

Cada evento coincidente entre detectores individuais deve ser levado em consideração apenas
uma vez.

4.6.4 Análise

4.6.4.1 Ensaio do desempenho da TAXA DE CONTAGEM da PET

4.6.4.1.1 Generalidades

Os dados devem ser reunidos em SINOGRAMAS. Todos os eventos devem ser atribuídos a corte
no ponto médio da LINHA DE RESPOSTA correspondente.

Nenhuma correção para as variações na sensibilidade do detector, espalhamento, PERDA DE


CONTAGEM ou ATENUAÇÃO deve ser aplicada às medições.

20 © IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados

Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)


ABNT NBR IEC 61675-1:2016

Para tomógrafos com um CAMPO DE VISÃO AXIAL de 65  cm ou menor, os SINOGRAMAS


de COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS devem ser gerados para cada aquisição i do corte j.
Para tomógrafos com um CAMPO DE VISÃO AXIAL maior que 65  cm, os SINOGRAMAS
de COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS devem ser gerados para cada aquisição para cortes dentro
dos 65 cm centrais.

4.6.4.1.2 Ensaio

A relação entre TAXA DE CONTAGEM e ATIVIDADE dentro do CAMPO DE VISÃO TOTAL do


tomógrafo deve ser medida. O tempo por aquisição deve ser menor que a metade da MEIA-VIDA
RADIOATIVA, com exceção das últimas três aquisições, que podem ser mais longas. Para cada
uma destas três últimas aquisições, deve ser adquirido um mínimo de 500 000 contagens
de coincidências verdadeiras.

A ATIVIDADE inicial no objeto simulador deve ser determinada a partir da ATIVIDADE injetada
no objeto simulador, de acordo com a medida em um calibrador de dose calibrado.

Os SINOGRAMAS devem ser analisados sem correção de PERDA DE CONTAGEM. Todos os


Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

PIXELS no SINOGRAMA localizados a mais de 25 cm do EIXO DO SISTEMA devem ser ajustados


para zero.

A média da ATIVIDADE em decaimento, Aave,i, durante o intervalo de aquisição de dados para


o intervalo de aquisição i, Tacq,i, deve ser determinada pela seguinte equação (6):
1 T1/2 Tcal − T0,i    Tacq,i  (6)
Aave,i = Acal exp  ln2 1 − exp  − T ln2 
ln2 Tacq,i  T1/2   1/2 

onde

Acal é a ATIVIDADE vezes a taxa de decaimento (“atividade positrônica”), medida no tempo


Tcal;

T0,i é o tempo inicial de aquisição para o intervalo de aquisição i;

T1/2 é a MEIA-VIDA RADIOATIVA do 18F ou do 11C, respectivamente.

Para cada janela de tempo i, computar:

 a) a taxa de eventos total RTOT,i,j para cada corte j, isto é, o número de COINCIDÊNCIAS TOTAIS
no corte j dividido pelo tempo de aquisição de imagem i;

 b) a taxa de eventos aleatórios Rr,i,j para cada corte j, isto é, o número de COINCIDÊNCIAS
ALEATÓRIAS no corte j, dividido pelo tempo de aquisição para a imagem i;

 c) a taxa de eventos verdadeiros Rt,i,j para cada corte j, isto é, o número de COINCIDÊNCIAS
VERDADEIRAS no corte j, dividido pelo tempo de aquisição de imagem i;

 d) a TAXA DE CONTAGEM equivalente de ruído RNEC,i,j para cada corte j (equação (7)):

(1 − SFj )2 Rt2,i , j (7)


RNEC,i , j =
RTOT ,i , j + Rr ,i , j

NOTA Para esta avaliação, a fórmula NEC (Equação (7)) considera as correções para eventos
aleatórios e espalhamento e não considera outros efeitos, como tempo de vôo.

© IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 21


Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)
ABNT NBR IEC 61675-1:2016

AS TAXAS DE CONTAGEM totais do sistema RTOT,i, Rt,i, Rr,i e RNEC,i são computadas como
a soma da TAXA DE CONTAGEM do corte correspondente sobre todas os cortes j.

4.6.4.2 Ensaio do esquema de correção para PERDA DE CONTAGEM

4.6.4.2.1 Generalidades

Para tomógrafos com um CAMPO DE VISÃO AXIAL de 65  cm ou menos, todos os cortes devem
ser reconstruídos. Para tomógrafos com um CAMPO DE VISÃO AXIAL maior que 65  cm, apenas
os cortes nos 65 cm centrais devem ser reconstruídos. Devem ser aplicadas correções para PERDAS
DE CONTAGEM e eventos aleatórios aos dados. As imagens devem ser reconstruídas usando
métodos-padrão sem correção para o decaimento.

4.6.4.2.2 Ensaio

Todas as análises devem ser realizadas para cada imagem reconstruída i,j. A ATIVIDADE média
Aave,i para cada aquisição i deve ser calculada. A concentração em ATIVIDADE efetiva média
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

Aeff,i para cada aquisição i deve ser computada pela divisão de Aave,i por 22 000 cm3, que é o volume
do objeto simulador de ensaio.

Uma REGIÃO DE INTERESSE (ROI) circular centrada no CAMPO DE VISÃO TRANSVERSAL


(não centrada na FONTE LINEAR), com diâmetro de 18 cm, deve ser desenhada na imagem
reconstruída para cada corte j. O número de COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS CROI,i,j nesta ROI
para cada corte j e aquisição i deve ser medido. A TAXA DE CONTAGEM de COINCIDÊNCIAS
VERDADEIRAS RROI,i,j deve ser calculada como a razão de CROI,i,j e Tacq,i.

Para cada corte j, a TAXA DE CONTAGEM de COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS extrapolada


RExtr,i,j deve ser calculada. Esta taxa seria obtida para a aquisição i, se não houvesse PERDAS
DE CONTAGEM. Para minimizar os efeitos da estatística, RExtr,i,j deve ser obtida pela seguinte
equação (8):
Aave,i 3 RROI, j ,k (8)
RExtr ,i , j =
3 k ∑ A
=1 ave,k

onde

k = 1 é a aquisição com a menor ATIVIDADE, e a soma é computada ao longo de três


aquisições com menor ATIVIDADE.

Para cada corte j de cada aquisição i, o erro relativo de TAXA DE CONTAGEM Δri,j em unidades
percentuais deve ser calculado pela seguinte equação (9):

 RROI,i , j 
∆ri , j = 100  − 1 % (9)
 RExtr ,i , j 

4.6.5 Relatório

4.6.5.1 Desempenho da TAXA DE CONTAGEM da PET (ver 4.6.4.1)

Para o sistema, as quatro quantidades seguintes devem ser representadas em um gráfico


em função da concentração média efetiva da ATIVIDADE Aave,i:

 a) Rt,i – TAXA DE CONTAGEM de COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS;

22 © IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados

Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)


ABNT NBR IEC 61675-1:2016

 b) Rr,i – TAXA DE CONTAGEM de COINCIDÊNCIAS ALEATÓRIAS;

 c) RNEC,i – taxa de contagem equivalente de ruído;

 d) RTOT,i – TAXA DE CONTAGEM de COINCIDÊNCIAS TOTAIS.

Os seguintes valores, derivados do gráfico acima, devem ser reportados:

 e) Rt,máx – máxima TAXA DE CONTAGEM de COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS;

 f) RNEC,máx – máxima taxa de contagem equivalente de ruído;

 g) At,máx – a concentração em ATIVIDADE para a qual Rt,máx é atingido;

 h) ANEC,máx – a concentração em ATIVIDADE para a qual RNEC,máx é atingido.

O método utilizado para estimar as COINCIDÊNCIAS ALEATÓRIAS deve ser reportado.

4.6.5.2 Precisão da correção para PERDA DE CONTAGEM (ver 4.6.4.2)


Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

Deve ser criado um gráfico dos maiores e menores valores entre cortes de ∆ri,j versus de aeff,i
usando uma escala linear. Os pontos de dados podem ser ligados para formar uma curva contínua.

O valor máximo do erro |∆ri,j| na faixa de ATIVIDADES até ANEC,máx deve ser reportado.

4.7 Qualidade da imagem e precisão na quantificação das concentrações em


ATIVIDADE da fonte
4.7.1 Generalidades

Contraste e ruído são fatores que afetam a qualidade da imagem; sua combinação determina
a capacidade de detecção de lesões. O contraste depende da razão entre as concentrações de
ATIVIDADE da lesão e da radiação de fundo. O contraste da imagem é ainda comprometido pela
RESOLUÇÃO ESPACIAL finita, espalhamento e eventos aleatórios. A resolução do contraste é afetada
pelo ruído presente na radiação de fundo que circunda a lesão.

4.7.2 Objetivo

O objetivo desta seção é medir os fatores de qualidade da imagem e a precisão da quantificação do


escâner PET em condições normais de aquisição das imagens. Para simular estas condições normais
de aquisição de imagens, deve ser utilizado um objeto simulador com a forma de um dorso, contendo
múltiplas esferas, com material de diâmetros decrescentes e um cilindro com água inserido em um
fundo morno.

O contraste das esferas quentes é medido e comparado ao ruído da radiação de fundo para avaliar
a capacidade de detecção de lesões captantes. A precisão da quantificação é determinada pela
comparação entre as concentrações medidas nas esferas, radiação de fundo e no cilindro que simula
um pulmão às suas concentrações reais de ATIVIDADE. Medições adicionais incluem a avaliação
da capacidade do escâner de quantificar a concentração de ATIVIDADE como função do tamanho
da esfera.
4.7.3 Método

4.7.3.1 Generalidades

O objeto simulador de corpo inteiro é para ser usado para todas as medições (ver Figura 5), e dentro
dele são posicionadas esferas ocas e a inserção do pulmão (ver Figura 6).

© IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 23


Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)
ABNT NBR IEC 61675-1:2016

3
Centre of phantom
Centro do objeto simulador
r=
14
7

230
35

70 70
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

77
r=

77

80
150

As dimensões estão em milímetros e são dadas dentro de ± 1 mm Material: Polimetilmetacrilato


O comprimento do objeto simulador deve ser de pelo menos 180 mm ± 5 mm.

Figura 5 – Seção transversal do objeto simulador de corpo

24 © IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados

Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)


ABNT NBR IEC 61675-1:2016

∅ 13 ± 0,5 ∅ 10 ± 0,5

4,4
∅ 17 ± 0,5 11 ∅ 37 ± 1
d=
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

∅ 22 ± 0,25 ∅ 28 ± 1

Capilates para
preenchimento

70 ± 10

Simulador de pulmão
∅ 50 = 2
∅ 17 ∅ 37

Todos os diâmetros fornecidos são diâmetros internos. As espessuras das paredes das esferas devem ser
≤ 1 mm. Os centros das esferas devem estar à mesma distância da superfície da placa de montagem. As esferas
também podem ser confeccionadas em vidro. O cilindro simulador de pulmão é centralizado no objeto simulador
de qualidade de imagem e tem comprimento que se estende por toda a câmara e diâmetro de (50 ± 2) mm.

Figura 6 – Objeto simulador com esferas ocas

As esferas ocas de diâmetro decrescente devem ser arranjadas circularmente e centralizadas em


um único plano e possuir hastes ocas que se estendam através da placa exterior para permitir o
preenchimento das esferas com líquido radioativo. A inserção cilíndrica que simula o pulmão tem um
diâmetro de (50 ± 2) mm e se estende pelo comprimento da câmara do objeto simulador. O cilindro
deve ser preenchido com um material de baixo número atômico, de densidade (0,30 ± 0,10) g/cm3,
estar livre de ATIVIDADE e simular a ATENUAÇÃO do pulmão.

© IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 25


Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)
ABNT NBR IEC 61675-1:2016

Adjacentemente ao objeto simulador de corpo inteiro, na extremidade superior (mais próximo às


esferas), deve ser posicionado o objeto simulador de espalhamento com a FONTE LINEAR inserida
(ver Figura 7), que deve ser utilizado para simular uma fonte de ATIVIDADE fora do CAMPO DE
VISÃO. Concentrações conhecidas de ATIVIDADE da fonte são adicionadas a todas as esferas que
puderem ser preenchidas, à radiação de fundo do objeto simulador de qualidade da imagem e ao
objeto simulador de espalhamento com a FONTE LINEAR inserida. A concentração de ATIVIDADE
média na FONTE LINEAR deve ser igual à concentração de ATIVIDADE da radiação de fundo
no objeto simulador de qualidade da imagem.

Posição 1 Posição 2 Posição 3


do do do
escâner escâner escâner

Região de sobreposição

AFOV
Vista lateral
Passo
Objeto simulador de espalhamento
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

Esfera
180 mm Inserção do pulmão
Fonte linear de 700 mm
Objeto simulador de corpo

Maca do
Ponto médio
paciente
da posição 2
da varredura

Figura 7 – Posição do objeto simulador de qualidade da imagem e do objeto simulador


de espalhamento para a aquisição de varredura de corpo inteiro
Uma aquisição de corpo inteiro abrangendo o comprimento do objeto simulador de corpo inteiro
deve ser obtida.
Os algoritmos utilizados para a reconstrução da imagem, correção de espalhamento e ATENUAÇÃO
devem ser os mesmos utilizados no protocolo de aquisição de imagens de corpo inteiro na rotina
clínica. Devem ser obtidos os valores de PIXELS em unidades de kBq/mL. Antes disso, requer-se uma
CALIBRAÇÃO do escâner. Resultados para reconstruções de imagem com refinamentos adicionais
podem ser reportados separadamente.
Após as aquisições e as reconstruções das imagens, são desenhadas ROI em cortes selecionados
das imagens sobre as esferas quentes, a inserção cilíndrica fria e na área de radiação de fundo do
objeto simulador de qualidade da imagem. As concentrações médias de ATIVIDADE das ROI são
utilizadas para análise.
4.7.3.2 RADIONUCLÍDEO
O RADIONUCLÍDEO para a medição deve ser o 18F.
4.7.3.3 Distribuição da fonte
A concentração de ATIVIDADE na área de radiação de fundo do objeto simulador de corpo inteiro
deve ser de (5,0 ± 0,3) kBq/mL. As esferas devem ser preenchidas com uma concentração
de ATIVIDADE entre 3,8 e 4,2 vezes a concentração de ATIVIDADE da radiação de fundo.
A FONTE LINEAR no objeto simulador de espalhamento deve ser preenchida com uma ATIVIDADE
de (110 ± 5) MBq. Todas as concentrações de ATIVIDADE devem ser especificadas para o tempo de
início da aquisição. O RADIONUCLÍDEO em todos os objetos simuladores deve estar bem misturado.

26 © IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados

Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)


ABNT NBR IEC 61675-1:2016

NOTA Estas concentrações correspondem a uma dosagem clínica típica de 350 MBq em um PACIENTE
de 70 kg para imagens de corpo inteiro.

O ensaio é criticamente dependente das medidas precisas das ATIVIDADES que serão utilizadas.
O calibrador de dose, se for difícil manter uma CALIBRAÇÃO absoluta para precisões menores
que 10 %, pode ser utilizado para analisar níveis iniciais de ATIVIDADE. Convém que padrões
de referência absolutos que usam emissores de pósitrons sejam considerados, se graus maiores
de precisão forem requeridos.

Se o FABRICANTE recomendar uma dosagem menor para este ensaio, a concentração


de ATIVIDADE em todos os objetos simuladores pode ser diminuída proporcionalmente. O relatório
deve incluir a dosagem recomendada pelo FABRICANTE.

4.7.3.4 Coleta de dados

O objeto simulador de corpo inteiro é colocado na maca do paciente do tomógrafo e centralizado


dentro do CAMPO DE VISÃO TRANSVERSAL. O plano que passa pelo centro das esferas no objeto
simulador de corpo inteiro deve ser alinhado com o centro do CAMPO DE VISÃO AXIAL. O objeto
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

simulador de espalhamento com a fonte linear ajustada diretamente sobre a maca do paciente,
está em contato com a extremidade correspondente à parte superior do objeto simulador de qualidade
da imagem (ver Figura 7).

Uma aquisição de corpo inteiro abrangendo o comprimento do objeto simulador de corpo inteiro
deve ser obtida. Assume-se que a varredura de aquisição de corpo inteiro consiste em múltiplas
varreduras estacionárias com sobreposição-padrão entre as posições. O “passo” é a distância axial
que a maca avança entre as posições e pode ser menor que o CAMPO DE VISÃO AXIAL. Pelo
menos três posições de varredura são realizadas. A posição inicial 1 é determinada pela posição
de varredura 2, que deve estar centralizada axialmente sobre o plano transversal das esferas.
A posição 1 é localizada ao longo do objeto simulador de espalhamento, a uma distância igual
ao “passo” usado em varreduras de corpo inteiro na prática clínica. A varredura final na posição
3 é quando o escâner é movido a “distância de um passo” em direção à extremidade oposta
do objeto simulador de qualidade da imagem, de forma que o centro do AFOV se localize além
da extremidade do objeto simulador. Posições adicionais de varredura em qualquer uma das
direções devem ser necessárias se o AFOV do escâner for insuficiente para cobrir o comprimento
requerido em três passos.

O tempo de aquisição Tp para uma única posição deve ser computado como a seguir:

Tp = (dax/100 cm) × 30 min (10)

onde dax é a distância axial em centímetros que a maca percorre entre posições (passo).

Podem ser tomadas medições adicionais para diferentes valores de tempo de varredura e cobertura
axial. Se forem tomadas medições adicionais, estes valores devem ser incluídos no relatório final.

Antes do início da aquisição por emissão, uma varredura por TC (Tomografia computadorizada)
ao longo do comprimento de varredura de corpo inteiro total é obtida com os fatores da técnica
de raios x, conforme prescrito para o protocolo clínico de corpo inteiro. Se o escâner não tiver
um componente de TC, o método prescrito de formação de imagem por transmissão deve ser aplicado
e reportado.

Para a varredura de emissão, utilizar matriz de aquisição, tamanho do campo de visão, espessura
de corte, modo de aquisição como 2D ou 3D e múltiplas sobreposições conforme a prescrição para
as varreduras de corpo inteiro na rotina clínica.

© IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 27


Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)
ABNT NBR IEC 61675-1:2016

Correções para COINCIDÊNCIAS ALEATÓRIAS devem ser realizadas e o método utilizado deve
ser reportado claramente. Refinamentos como informações sobre tempo de voo e profundidade
de interação também podem estar disponíveis e o método de refinamento deve ser reportado.
O tempo inicial das varreduras de emissão é utilizado como tempo de referência para computar
as concentrações de ATIVIDADE do objeto simulador e para o relatório.

4.7.3.5 Processamento dos dados

Cortes transversais devem ser reconstruídos ao longo do comprimento do objeto simulador de


qualidade da imagem. O protocolo-padrão de reconstrução para imagens de corpo inteiro deve
ser aplicado. O algoritmo de reconstrução, métodos utilizados para correções de ATENUAÇÃO,
espalhamento e PERDA DE CONTAGEM, além de filtros utilizados pós-reconstrução da imagem
e todos os parâmetros associados devem ser reportados. Se o sistema PET fornecer um software
de reconstrução com refinamentos como tempo de voo e recuperação de resolução, estes resultados
podem ser reportados separadamente.

4.7.4 Análise de dados


Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

4.7.4.1 Regiões de interesse

4.7.4.1.1 Generalidades

Para análises de qualidade da imagem e de precisão quantitativa, ROI circulares 2D são desenhadas
sobre as esferas e sobre o fundo do objeto simulador de corpo inteiro em cortes selecionados.

4.7.4.1.2 ROI das esferas quentes

O corte que coincide com o plano central das esferas quentes deve ser identificado (este corte
será referido por “corte S”). Regiões de interesse (ROI) circulares devem ser desenhadas sobre as
seis esferas no corte S. Convém que o diâmetro da ROI seja o mais próximo possível do diâmetro
interno da esfera, mas não pode excedê-lo. O valor médio dos PIXELS Pj para cada esfera deve
ser computado.

4.7.4.1.3 ROI da radiação de fundo

Os cortes transversais mais próximos possível de ± 1 cm e ± 2 cm do corteS devem ser identificados.


Sobre estes quatro cortes e o corte S, 12 ROI de 37  mm de diâmetro devem ser desenhadas
ao longo da radiação de uma distância de pelo menos 15  mm da borda do objeto simulador
(ver Figura 8 para um exemplo de posicionamento das ROI do fundo no corte S). ROI correspondentes
às cinco esferas de menor diâmetro devem ser desenhadas de forma concêntrica dentro de cada uma
das ROI de 37 mm de diâmetro, produzindo um total de 60 ROI do plano de fundo para cada diâmetro
de esfera (12 ROI em cada um dos cinco cortes).

28 © IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados

Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)


ABNT NBR IEC 61675-1:2016
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

Doze posições são especificadas. Em cada posição, seis ROI, idênticas em tamanho às ROI das esferas,
são posicionadas concentricamente. (De NEMA Standards Publication NU 2-2007, Performance measurements
of positron emission tomographs; usado com permissão).

Figura 8 – Posicionamento das ROI na radiação de fundo do objeto simulador


Para cada diâmetro de esfera, computar o valor médio dos PIXELS para cada uma das 60 ROI,
depois computar a média e o desvio-padrão destes 60 valores das ROI.
4.7.4.1.4 ROI de pulmão e de radiação de fundo das varreduras de corpo inteiro
Desenhar uma ROI de 37  mm de diâmetro dentro da inserção do pulmão em todos os cortes
transversais ao longo do comprimento total do objeto simulador de qualidade da imagem. Da mesma
forma, desenhar uma ROI de 37 mm de diâmetro na radiação de fundo do objeto simulador posicionado
a 15  mm da borda esquerda do objeto simulador. Registrar o valor médio dos PIXELS para todas
as regiões e marcar como WBBkgk e WBLungk, respectivamente, para o corte k = 1,n, em que n
é o último corte.
4.7.4.2 Qualidade da imagem
O coeficiente de recuperação de contraste CRj para cada esfera j com um diâmetro de 10 mm, 13 mm,
17 mm, 22 mm, 28 mm e 37 mm, respectivamente, deve ser computado. O índice j deve ser 10, 13,
17, 22, 28 ou 37 e igual ao diâmetro da esfera correspondente.
CRj = (Pj/Bj – 1) /(AS/AB − 1) (11)
onde
P j é o valor da ROI para a esfera j, conforme computado em 4.7.4.1.2;
Bj é a média dos valores das ROI na radiação de fundo para a esfera j, conforme computado
em 4.7.4.1.3;
AS é a concentração de ATIVIDADE nas esferas;
AB é a concentração de ATIVIDADE da radiação de fundo.

© IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 29


Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)
ABNT NBR IEC 61675-1:2016

A variação do coeficiente de ruído CNj para cada diâmetro de esfera deve ser computado como:

CNj = Sj/Bj (12)

onde

Bj é a média dos valores das ROI na radiação de fundo para a esfera j, conforme computado
em 4.7.4.1.3;

Sj é o desvio-padrão dos valores das ROI na radiação de fundo para a esfera j, conforme
computado em 4.7.4.1.3.

A relação contraste-ruído CNR j para cada diâmetro de esfera deve ser computada como:

CNRj = (Pj/Bj – 1)/CNj (13)

onde
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

Pj é o valor da ROI para a esfera j, conforme computado em 4.7.4.1.2;

B j é a média dos valores das ROI na radiação de fundo para a esfera j, conforme computado
em 4.7.4.1.3;

CNj é o coeficiente de variação do ruído para a esfera j, conforme computado na equação (12).

4.7.4.3 Precisão na quantificação

Computar o desvio percentual da concentração de ATIVIDADE real na radiação de fundo do objeto


simulador como a seguir (Equação (14)).

∆QB = 100 % × (B37 − AB)/AB (14)

onde

∆QB é o desvio percentual da concentração de ATIVIDADE real da radiação de fundo;

B37 é o valor médio dos PIXELS para a ROI de 37 mm na radiação de fundo (ver 4.7.4.1.3)
em unidades de kBq/mL;

AB é a concentração de ATIVIDADE na radiação de fundo do objeto simulador.

4.7.4.4 Precisão das correções de ATENUAÇÃO e espalhamento

A precisão das correções de espalhamento e ATENUAÇÃO é medida no fundo e na inserção


do pulmão ao longo do comprimento total do objeto simulador. Um erro residual na inserção do pulmão
é calculado para cada corte. A precisão da quantificação é calculada para a ROI da radiação de fundo,
para cada corte.

O erro residual na inserção do pulmão é calculado como a seguir (Equação (15)):

∆LRk = 100 % × (WBLungk – AB)/AB (15)

30 © IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados

Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)


ABNT NBR IEC 61675-1:2016

onde

∆LRk é o erro residual percentual no corte k;

WBLungk é o valor médio dos PIXELS na ROI de inserção do pulmão, no corte k, em unidades
de kBq/mL;

AB é a concentração em ATIVIDADE da radiação de fundo do objeto simulador.

A precisão na quantificação da radiação de fundo é calculada como a seguir (Equação (16)):

∆QWBk = 100 % × (WBBkgk − AB)/AB (16)

onde

∆QWBk é o erro residual percentual no corte k;

WBBkgk é o valor médio dos PIXELS na radiação de fundo, no corte k, em unidades de kBq/mL;
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

AB é a concentração em ATIVIDADE no fundo do objeto simulador.

4.7.4.5 Precisão do registro de imagens PET e TC (CT)

O alinhamento dos volumes de imagem PET e TC é crucial para o diagnóstico e para a correção
de ATENUAÇÃO. Convém que os centroides X, Y e Z de cada esfera nas varreduras PET e TC
(CT) sejam calculados usando-se a ferramenta ROI 3D. Se uma ferramenta ROI 3D não estiver
disponível, então ROI 2D é para ser desenhada em todos os cortes que contêm a esfera. A varredura
de corpo inteiro da qualidade da imagem e a varredura de TC correspondente serão utilizadas para
comparação dos dois volumes de imagem.

Na varredura PET, circundar completamente as esferas. Ajustar para todos os PIXELS na ROI
que são maiores que 1,25 vez a média da radiação de fundo dentro da ROI (Bj para a esfera j,
conforme definido em 4.7.4.1.3); os demais ajustar para zero. Os centroides X, Y e Z são então
calculados como a seguir (equações (17), (18) e (19)):

CX,j = Σ x * ROIPET,j(x,y,z)/ Σ ROIPET,j(x,y,z); para todo x,y,z da ROI (17)

CY,j = Σ y * ROIPET,j(x,y,z)/ Σ ROIPET,j(x,y,z); para todo x,y,z da ROI (18)

CZ,j = Σ z * ROIPET,j(x,y,z)/ Σ ROIPET,j(x,y,z); para todo x,y,z da ROI (19)

Depois, identificar CPET,j  =  (CX,j, CY,j, CZ,j) como coordenadas do centroide para a esfera j,
para PET.

Para a varredura TC, circundar completamente as esferas. Ajustar para todos os PIXELS na ROI
que pertence à parede da esfera para um e os outros para zero. Os centroides X, Y e Z são então
calculados como a seguir (equações (20), (21) e (22)):

CX,j = Σx * ROICT,j(x,y,z)/ Σ ROICT,j(x,y,z); para todo x,y,z da ROI (20)

CY,j = Σy * ROICT,j(x,y,z)/ Σ ROICT,j(x,y,z); para todo x,y,z da ROI (21)

CZ,j = Σz * ROICT,j(x,y,z)/ Σ ROICT,j(x,y,z); para todo x,y,z da ROI (22)

Depois, identificar CTC,j = (CX,j, CY,j, CZ,j) como coordenadas do centroide para a esfera j, para TC.

Calcular a distância entre os centroides da PET e da TC para cada esfera.

© IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 31


Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)
ABNT NBR IEC 61675-1:2016

4.7.5 Relatório

4.7.5.1 Ajuste da varredura e concentrações de ATIVIDADE do objeto simulador

Reportar os parâmetros de ajuste da varredura:

—— AFOV do escâner;

—— “passo” da maca entre aquisições múltiplas;

—— tempo de aquisição por posição da maca;

—— comprimento total de varredura de corpo inteiro;

—— parâmetros de aquisição da TC: kVp, mAs, espessura do corte;


Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

—— parâmetros de aquisição da PET: diâmetro do campo de visão reconstruído, espessura de corte,


modo de aquisição como 2D ou 3D e método de correção de aleatórios;

—— algoritmo de reconstrução, métodos utilizados para correções de perdas de contagem


de ATENUAÇÃO, espalhamento e tempo morto, filtros utilizados de pós-reconstrução da imagem
e todos os parâmetros associados.

Reportar as concentrações de ATIVIDADE da esfera e da radiação de fundo do objeto simulador.

4.7.5.2 Qualidade da imagem

Reportar o coeficiente de variação do ruído para todas as esferas.

Reportar os coeficientes de recuperação de contraste para todas as esferas. Identificar a menor


esfera que tem um coeficiente de recuperação maior que 0,90.

Reportar a relação contraste-ruído para todas as esferas. Identificar a menor esfera para a qual
a relação contraste-ruído é maior que quatro.

4.7.5.3 Precisão na quantificação

Reportar o desvio percentual da concentração real de ATIVIDADE da radiação de fundo para


os valores médios dos PIXELS na região.

4.7.5.4 Precisão das correções de ATENUAÇÃO e espalhamento

Traçar uma representação gráfica do erro residual na inserção do pulmão e na radiação de fundo
para cada corte.

Reportar o comprimento de todas as porções do objeto simulador para as quais o erro residual
excede 10 %.

32 © IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados

Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)


ABNT NBR IEC 61675-1:2016

4.7.5.5 Precisão do registro de imagens PET e TC

Reportar o desvio da distância, em milímetros entre os centroides da PET e da TC para cada esfera.

5 DOCUMENTOS ACOMPANHANTES
5.1 Generalidades

Um documento deve acompanhar cada TOMÓGRAFO POR EMISSÃO DE PÓSITRONS e deve


incluir as informações contidas em 5.2 a 5.9

5.2 Parâmetros de projeto

—— Dimensões do elemento detector e número de elementos

—— Material do detector
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

—— Número e configuração dos elementos detectores por bloco, se aplicável

—— Número de blocos detectores por anel, se aplicável

—— JANELA DE COINCIDÊNCIA

—— Diâmetro do anel detector

—— Diâmetro do portal do paciente

—— CAMPO DE VISÃO TRANSVERSAL

—— CAMPO DE VISÃO AXIAL

—— Amostragem do SINOGRAMA (linear e angular)

—— Amostragem axial

—— Comprimento do septo

—— Espessura do septo

—— Comprimento das blindagens laterais

—— Tipo de fonte de transmissão e ATIVIDADE da fonte (nominal e faixa recomendada)

—— Movimento do detector (por exemplo, velocidade de rotação, faixa angular), se houver.

5.3 Configuração do tomógrafo

—— Limiar de energia

—— Ângulo de aceitação axial (modo 2D, modo 3D)

—— Algoritmo de reconstrução

© IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 33


Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)
ABNT NBR IEC 61675-1:2016

—— Método de estimativa de COINCIDÊNCIAS ALEATÓRIAS

—— Qualquer informação adicional considerada essencial pelo FABRICANTE para caracterizar


operação normal

5.4 Resolução espacial

—— RESOLUÇÃO TRANSVERSAL (radial e tangencial), de acordo com 4.2.5.

—— RESOLUÇÃO AXIAL, de acordo com 4.2.5

—— Dimensão axial do PIXEL, de acordo com 4.2.5

—— Dimensão transversal do PIXEL, de acordo com 4.2.5

5.5 Sensibilidade
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

—— SENSIBILIDADE DE CORTE, de acordo com 4.3.5

—— SENSIBILIDADE DO VOLUME, de acordo com 4.3.5

5.6 Fração de espalhamento

—— FRAÇÕES DE ESPALHAMENTO SFi e SF, de acordo com 4.5.5

5.7 Desempenho da TAXA DE CONTAGEM

—— TAXA DE CONTAGEM CARACTERÍSTICA e quantidades derivadas, de acordo com 4.6.5.1

—— Método para correção de COINCIDÊNCIAS ALEATÓRIAS, de acordo com 4.6.5.1

—— Precisão da correção de PERDA DE CONTAGEM e gráficos associados, de acordo com 4.6.5.2

5.8 Qualidade da imagem e precisão na quantificação das concentrações em


ATIVIDADE da fonte

—— Ajustes da varredura e concentrações de ATIVIDADE no objeto simulador, de acordo com 4.7.5.1

—— Qualidade da imagem, de acordo com 4.7.5.2

—— Precisão da quantificação, de acordo com 4.7.5.3

—— Precisão das correções de ATENUAÇÃO e espalhamento, de acordo com 4.7.5.4

—— Precisão do registro de imagens PET e TC, de acordo com 4.7.5.5

34 © IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados

Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)


ABNT NBR IEC 61675-1:2016

Bibliografia

[1]  IEC/TR 61948-3:2005, Nuclear medicine instrumentation – Routine tests – Part 3: Positron
emission tomographs

[2]  NEMA NU 2-2010, Performance measurements of positron emission tomographs


Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

© IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 35


Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)
ABNT NBR IEC 61675-1:2016

Índice de termos definidos


DOCUMENTOS ACOMPANHANTES (ACCOMPANYING DOCUMENTS) ……...IEC 60788, rm-82-01
ATIVIDADE (ACTIVITY)....................................................................………………IEC 60788, rm-13-18
RADIAÇÃO DE ANIQUILAÇÃO (ANNIHILATION RADIATION)....................................................3.1.3.2
ATENUAÇÃO (ATTENUATION)............................................................................. IEC 60788, rm-12-08
CAMPO DE VISÃO AXIAL (AXIAL FIELD OF VIEW).................................................................3.1.2.8.2
FUNÇÃO DE ESPALHAMENTO PONTUAL AXIAL (AXIAL POINT SPREAD FUNCTION)............3.3.2
RESOLUÇÃO AXIAL (AXIAL RESOLUTION)..................................................................................3.4.2
CALIBRAÇÃO (CALIBRATION)........................................................................................................3.12
DETECÇÃO DE COINCIDÊNCIA (COINCIDENCE DETECTION)...............................................3.1.3.3
JANELA DE COINCIDÊNCIA (COINCIDENCE WINDOW)...........................................................3.1.3.4
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (TC) (COMPUTED TOMOGRAPHY (CT)).................................


............................................................................................................................... IEC 60788, rm-41-20
PERDA DE CONTAGEM (COUNT LOSS).......................................................................................3.8.1
TAXA DE CONTAGEM (COUNT RATE)...........................................................................................3.8.2
CARACTERÍSTICA DA TAXA DE CONTAGEM (COUNT RATE CHARACTERISTIC)............................
............................................................................................................................... IEC 60788, rm-34-21
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR EMISSÃO (EMISSION COMPUTED ...............................
TOMOGRAPHY (ECT))....................................................................................................................3.1.2
LARGURA EQUIVALENTE (LE) (EQUIVALENT WIDTH (EW)).......................................................3.4.3
LARGURA À MEIA ALTURA MÁXIMA (FULL WIDTH AT HALF MAXIMUM (FWHM)).....................3.4.4
MATRIZ DE IMAGEM (MATRIX IMAGE)............................................................................................3.2
PLANO DA IMAGEM (IMAGE PLANE).........................................................................................3.1.2.6
LINHA DE RESPOSTA (LINE OF RESPONSE LOR)...................................................................3.1.3.5
FONTE LINEAR (LINE SOURCE)..................................................................................................... 3.11
FABRICANTE (MANUFACTURER)......................................................... ABNT NBR IEC 60601-1, 3.55
ELEMENTO DE MATRIZ (MATRIZ ELEMENT)...............................................................................3.2.1
CORTE DO OBJETO (OBJECT SLICE).......................................................................................3.1.2.5
PACIENTE (PATIENT)............................................................................................ IEC 60788, rm-62-03
DESEMPENHO DA TAXA DE CONTAGEM PET (PET COUNT RATE PERFORMANCE)..............3.13
FUNÇÃO DE ESPALHAMENTO PONTUAL FÍSICA (PHYSICAL POINT SPREAD FUNCTION (PSF)).....
.........................................................................................................................................................3.3.1
PIXEL............................................................................................................................................3.2.1.1
FONTE PONTUAL (POINT SOURCE)..............................................................................................3.10
FUNÇÃO DE ESPALHAMENTO PONTUAL (POINT SPREAD FUNCTION (PSF))...........................3.3

36 © IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados

Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)


ABNT NBR IEC 61675-1:2016

TOMÓGRAFO POR EMISSÃO DE PÓSITRONS (POSITRON EMISSION TOMOGRAPH).......3.1.3.1


TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE PÓSITRONS (POSITRON EMISSION TOMOGRAPHY
PET..................................................................................................................................................3.1.3
PROJEÇÃO (PROJECTION)........................................................................................................3.1.2.1
ÂNGULO DE PROJEÇÃO (PROJECTION ANGLE).....................................................................3.1.2.3
FEIXE DE PROJEÇÃO (PROJECTION BEAM)............................................................................3.1.2.2
RESOLUÇÃO RADIAL (RADIAL RESOLUTION) ........................................................................3.4.1.1
MEIA-VIDA RADIOATIVA (RADIOACTIVE HALF-LIFE)........................................ IEC 60788, rm-13-20
FONTE RADIOATIVA (RADIOACTIVE SOURCE)................................................. IEC 60788, rm-20-02
RADIONUCLÍDEO (RADIONUCLIDE)....................................................................IEC 60788, rm-11-22
COINCIDÊNCIA ALEATÓRIA (RANDOM COINCIDENCE).......................................................3.1.3.6.4
COEFICIENTE DE RECUPERAÇÃO (RECOVERY COEFFICIENT).................................................3.5
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

REGIÃO DE INTERESSE (REGION OF INTEREST ROI).................................... IEC 60788, rm-32-63


TEMPO DE RESOLUÇÃO (RESOLVING TIME)................................................... IEC 60788, rm-34-22
FRAÇÃO DE ESPALHAMENTO (SCATTER FRACTION SF)............................................................3.9
COINCIDÊNCIA VERDADEIRA ESPALHADA (SCATTERED TRUE COINCIDENCE).............3.1.3.6.2
TAXA DE ÚNICOS (SINGLES RATE)...........................................................................................3.1.3.7
SINOGRAMA (SINOGRAM)..........................................................................................................3.1.2.4
SENSIBILIDADE DO CORTE (SLICE SENSITIVITY).........................................................................3.6
RESOLUÇÃO ESPACIAL (SPATIAL RESOLUTION)..........................................................................3.4
EIXO DO SISTEMA (SYSTEM AXIS)............................................................................................3.1.2.7
RESOLUÇÃO TANGENCIAL (TANGENTIAL RESOLUTION)......................................................3.4.1.2
RECONSTRUÇÃO TRIDIMENSIONAL (THREE-DIMENSIONAL RECONSTRUCTION)...............3.1.5
VOLUME TOMOGRÁFICO (TOMOGRAPHIC VOLUME).............................................................3.1.2.8
TOMOGRAFIA (TOMOGRAPHY).......................................................................................................3.1
COINCIDÊNCIAS TOTAIS (TOTAL COINCIDENCES).................................................................3.1.3.6
CAMPO DE VISÃO TOTAL (TOTAL FIELD OF VIEW)..............................................................3.1.2.8.3
CAMPO DE VISÃO TRANSVERSAL (TRANSVERSAL FIELD OF VIEW)................................3.1.2.8.1
FUNÇÃO DE ESPALHAMENTO PONTUAL TRANSVERSAL (TRANSVERSE POINT
SPREAD FUNCTION)......................................................................................................................3.3.3
RESOLUÇÃO TRANSVERSAL (TRANSVERSE RESOLUTION)...................................................3.4.1
TOMOGRAFIA TRANSVERSAL (TRANSVERSE TOMOGRAPHY)................................................3.1.1
TRIXEL..........................................................................................................................................3.2.1.2
COINCIDÊNCIA VERDADEIRA (TRUE COINCIDENCE)..........................................................3.1.3.6.1
TAXA DE CONTAGEM VERDADEIRA (TRUE COUNT RATE) .......................................................3.8.3

© IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados 37


Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)
ABNT NBR IEC 61675-1:2016

RECONSTRUÇÃO BIDIMENSIONAL (TWO-DIMENSIONAL RECONSTRUCTION).....................3.1.4


COINCIDÊNCIA VERDADEIRA NÃO ESPALHADA (UNSCATTERED TRUE COINCIDENCE).............
...................................................................................................................................................3.1.3.6.3
SENSIBILIDADE NO VOLUME (VOLUME SENSITIVITY).................................................................3.7
VOXEL..............................................................................................................................................3.2.2
EQUIPAMENTO DE RAIOS X (X-RAY EQUIPMENT)........................................... IEC 60788, rm-20-20
Exemplar para uso exclusivo - COMISSÃO NACIONAL DE ENERGIA NUCLEAR - IPEN-CNEN/SP - 00.402.552/0005-50

38 © IEC 2013 - © ABNT 2016 - Todos os direitos reservados

Impresso por: Mery Piedad Zamudio Igami (ADM.)

Você também pode gostar