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BRASILEIRA IEC
61675-1
Primeira edição
30.05.2016
Número de referência
ABNT NBR IEC 61675-1:2016
38 páginas
© IEC 2013
Todos os direitos reservados. A menos que especificado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser
reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfilme, sem permissão por
escrito da ABNT, único representante da IEC no território brasileiro.
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Sumário Página
Prefácio Nacional.................................................................................................................................v
Introdução...........................................................................................................................................vii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referência normativa..........................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Métodos de ensaio..............................................................................................................8
4.1 Generalidades......................................................................................................................8
4.2 Resolução espacial.............................................................................................................8
4.2.1 Generalidades......................................................................................................................8
4.2.2 Objetivo................................................................................................................................8
4.2.3 Método..................................................................................................................................9
4.2.4 Análise................................................................................................................................10
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4.2.5 Relatório.............................................................................................................................12
4.3.1 Generalidades....................................................................................................................13
4.3.2 Objetivo..............................................................................................................................13
4.3.3 Método................................................................................................................................13
4.3.4 Análise................................................................................................................................15
4.3.5 Relatório.............................................................................................................................15
4.4 Uniformidade.....................................................................................................................15
4.5 Medição do espalhamento...............................................................................................15
4.5.2 Objetivo..............................................................................................................................15
4.5.3 Método................................................................................................................................16
4.5.4 Análise................................................................................................................................17
4.5.5 Relatório.............................................................................................................................19
4.6 Desempenho da TAXA DE CONTAGEM da PET.............................................................19
4.6.1 Generalidades....................................................................................................................19
4.6.2 Objetivo..............................................................................................................................19
4.6.3 Método................................................................................................................................19
4.6.4 Análise................................................................................................................................20
4.6.5 Relatório.............................................................................................................................22
4.7 Qualidade da imagem e precisão na quantificação das concentrações em
ATIVIDADE da fonte..........................................................................................................23
4.7.1 Generalidades....................................................................................................................23
4.7.2 Objetivo..............................................................................................................................23
4.7.4 Análise de dados...............................................................................................................28
4.7.5 Relatório.............................................................................................................................32
5 DOCUMENTOS ACOMPANHANTES................................................................................33
5.1 Generalidades....................................................................................................................33
5.2 Parâmetros de projeto......................................................................................................33
5.3 Configuração do tomógrafo.............................................................................................33
5.4 Resolução espacial...........................................................................................................34
5.5 Sensibilidade.....................................................................................................................34
5.6 Fração de espalhamento..................................................................................................34
5.7 Desempenho da TAXA DE CONTAGEM..........................................................................34
5.8 Qualidade da imagem e precisão na quantificação das concentrações em
ATIVIDADE da fonte..........................................................................................................34
Bibliografia..........................................................................................................................................35
Índice de termos definidos................................................................................................................36
Figuras
Figura 1 – Avaliação de FWHM.......................................................................................................... 11
Figura 2 – Avaliação da largura equivalente (LE)............................................................................12
Figura 3 – Configuração do objeto simulador de espalhamento e posição da maca
de aquisição de imagem...................................................................................................14
Figura 4 – Avaliação da FRAÇÃO DE ESPALHAMENTO................................................................18
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Prefácio Nacional
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
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Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 61675-1:2013,
que foi elaborada pelo Technical Committee of Electrical Equipment in Medical Practice (IEC/TC 62),
Subcommittee of Equipment for Radiotheraphy, Nuclear medicine and Radiation Dosimetry (SC 62C),
conforme ISO/IEC Guide 21-1:2005.
—— O material informativo que aparecer fora das tabelas, como notas, exemplos e referências: tipo de tamanho
menor. O texto normativo de tabelas também tem um tipo de tamanho menor.
As referências às seções desta Norma são precedidas pelo termo “Seção”, seguido pelo número
da seção. As referências às subseções desta Norma Particular são feitas apenas por números.
Nesta Norma, a conjunção “ou” é utilizada como um “ou inclusivo”, de forma que uma afirmação
é verdadeira se qualquer combinação das condições for verdadeira.
As formas verbais utilizadas nesta Norma estão em conformidade com a utilização descrita
no Anexo G da Diretiva ABNT, Parte 2. Para os objetivos desta Norma, o verbo auxiliar:
—— “convém” significa que a conformidade com um requisito ou um ensaio é recomendada, mas não
mandatória, para a conformidade com esta Norma;
—— “pode” é utilizado para descrever uma forma permitida para atingir a conformidade com um
requisito ou ensaio.
Scope
This Part of ABNT NBR IEC 61675 specifies terminology and test methods for declaring the
characteristics of POSITRON EMISSION TOMOGRAPHS. POSITRON EMISSION TOMOGRAPHS
detect the ANNIHILATION RADIATION of positron emitting RADIONUCLIDEs by COINCIDENCE
DETECTION.
No test has been specified to characterize the uniformity of reconstructed images, because all
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methods known so far will mostly reflect the noise in the image.
Introdução
Os métodos de ensaio especificados nesta Parte da ABNT NBR IEC 61675 foram selecionados
para refletir, tanto quanto possível, a utilização clínica de TOMÓGRAFOS POR EMISSÃO DE
PÓSITRONS. Os ensaios devem ser conduzidos pelos FABRICANTES, possibilitando que
estes declarem as características dos TOMÓGRAFOS POR EMISSÃO DE PÓSITRONS nos
DOCUMENTOS ACOMPANHANTES. Esta Norma não indica quais ensaios serão realizados pelo
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1 Escopo
Esta Parte da ABNT NBR IEC 61675-1 especifica a terminologia e os métodos de ensaio para
a declaração das características dos TOMÓGRAFOS POR EMISSÃO DE PÓSITRONS. Os
TOMÓGRAFOS POR EMISSÃO DE PÓSITRONS detectam a RADIAÇÃO DE ANIQUILAÇÃO de
RADIONUCLÍDEOS emissores de pósitrons por DETECÇÃO DE COINCIDÊNCIA.
Nenhum ensaio foi especificado para caracterizar a uniformidade das imagens reconstruídas,
porque todos os métodos conhecidos até o momento irão refletir predominantemente o ruído
na imagem.
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2 Referência normativa
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referências
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os termos e definições da IEC 60788:2004
e os seguintes.
3.1
TOMOGRAFIA (TOMOGRAPHY)
radiografia de uma ou mais camadas dentro de um objeto
[IEC 60788:2004, rm-41-15]
3.1.1
TOMOGRAFIA TRANSVERSAL (TRANSVERSE TOMOGRAPHY)
TOMOGRAFIA que corta um objeto tridimensional, transformando-o em uma pilha de CORTES
DO OBJETO que são considerados bidimensionais e independentes uns dos outros e para os quais
os PLANOS DA IMAGEM são perpendiculares ao EIXO DO SISTEMA
3.1.2
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR EMISSÃO (EMISSION COMPUTED TOMOGRAPHY)
ECT
método de formação de imagens para a representação da distribuição espacial de RADIONUCLÍDEOS
incorporados, em cortes bidimensionais selecionadas através do objeto
3.1.2.1
PROJEÇÃO (PROJECTION)
transformação de um objeto tridimensional em sua imagem bidimensional, ou de um objeto
bidimensional em sua imagem unidimensional, através da integração da propriedade física que
determina a imagem ao longo da direção do FEIXE DE PROJEÇÃO
NOTA Este processo é descrito matematicamente por integrais de linha na direção da PROJEÇÃO
(ao longo da LINHA DE RESPOSTA) e é denominado transformada de Radon.
3.1.2.2
FEIXE DE PROJEÇÃO (PROJECTION BEAM)
feixe que determina o menor volume possível no qual a propriedade física que determina a imagem
é integrada durante o processo de medição
NOTA 1 Sua forma é limitada pela RESOLUÇÃO ESPACIAL em todas as três dimensões.
NOTA 2 O FEIXE DE PROJEÇÃO, na maioria das vezes, tem a forma de um cilindro longo e fino, ou cone.
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Na TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE PÓSITRONS, é o volume sensível entre dois elementos detectores
operados em coincidência.
3.1.2.3
ÂNGULO DE PROJEÇÃO (PROJECTION ANGLE)
ângulo no qual a PROJEÇÃO é medida ou adquirida
3.1.2.4
SINOGRAMA (SINOGRAM)
exibição bidimensional de todas as PROJEÇÕES unidimensionais de um CORTE DO OBJETO, como
função do ÂNGULO DE PROJEÇÃO
3.1.2.5
CORTE DO OBJETO (OBJECT SLICE)
propriedade física que corresponde a um corte no objeto, que determina a informação medida e
exibida na imagem tomográfica
3.1.2.6
PLANO DA IMAGEM (IMAGE PLANE)
um plano atribuído a um plano no CORTE DO OBJETO
3.1.2.7
EIXO DO SISTEMA (SYSTEM AXIS)
eixo de simetria, caracterizado por propriedades físicas e geométricas do arranjo do sistema
NOTA Para um TOMÓGRAFO POR EMISSÃO DE PÓSITRONS circular, o EIXO DO SISTEMA é o eixo
que atravessa o centro do anel detector. Para tomógrafos com detectores rotativos, é o eixo de rotação.
3.1.2.8
VOLUME TOMOGRÁFICO (TOMOGRAPHIC VOLUME)
justaposição de todos os elementos de volume que contribuem para as PROJEÇÕES medidas
para todos os ÂNGULOS DE PROJEÇÃO
3.1.2.8.1
CAMPO DE VISÃO TRANSVERSAL (TRANSVERSE FIELD OF VIEW)
dimensões de um corte através do VOLUME TOMOGRÁFICO, perpendicular ao EIXO DO SISTEMA
NOTA 1 Para um CAMPO DE VISÃO TRANSVERSAL circular, ele é descrito por seu diâmetro.
NOTA 2 Para VOLUMES TOMOGRÁFICOS não cilíndricos, o CAMPO DE VISÃO TRANSVERSAL pode
depender da posição axial do corte.
3.1.2.8.2
CAMPO DE VISÃO AXIAL (AXIAL FIELD OF VIEW)
AFOV
campo caracterizado pelas dimensões de um corte através do VOLUME TOMOGRÁFICO, paralelo
ao EIXO DO SISTEMA, incluindo-o
NOTA Na prática é especificado apenas por sua dimensão axial, dada pela distância entre o centro
dos PLANOS DA IMAGEM definidos mais externos, mais a média da RESOLUÇÃO AXIAL medida.
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3.1.2.8.3
CAMPO DE VISÃO TOTAL (TOTAL FIELD OF VIEW)
campo caracterizado pelas dimensões (tridimensional) do VOLUME TOMOGRÁFICO
3.1.3
TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE PÓSITRONS (POSITRON EMISSION TOMOGRAPHY)
PET
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR EMISSÃO que utiliza a RADIAÇÃO DE ANIQUILAÇÃO
de RADIONUCLÍDEOS emissores de pósitrons por DETECÇÃO DE COINCIDÊNCIA
3.1.3.1
TOMÓGRAFO POR EMISSÃO DE PÓSITRONS (POSITRON EMISSION TOMOGRAPH)
dispositivo tomográfico que detecta a RADIAÇÃO DE ANIQUILAÇÃO de RADIONUCLÍDEOS
emissores de pósitrons por DETECÇÃO DE COINCIDÊNCIA
3.1.3.2
RADIAÇÃO DE ANIQUILAÇÃO (ANNIHILATION RADIATION)
radiação ionizante que é produzida quando uma partícula e sua antipartícula interagem e deixam
de existir
3.1.3.3
DETECÇÃO DE COINCIDÊNCIA (COINCIDENCE DETECTION)
método que verifica se cada um dos dois detectores opostos detectou um fóton, simultaneamente
NOTA 2 A DETECÇÃO DE COINCIDÊNCIA entre dois elementos de detecção opostos funciona como uma
colimação eletrônica para definir o FEIXE DE PROJEÇÃO ou a LINHA DE RESPOSTA (LOR) correspondente,
respectivamente.
3.1.3.4
JANELA DE COINCIDÊNCIA (COINCIDENCE WINDOW)
intervalo de tempo durante o qual dois fótons detectados são considerados simultâneos
3.1.3.5
LINHA DE RESPOSTA (LINE OF RESPONSE)
LOR
eixo do FEIXE DE PROJEÇÃO
NOTA Na PET é a linha que conecta os centros de dois elementos detectores opostos operados em
coincidência.
3.1.3.6
COINCIDÊNCIAS TOTAIS (TOTAL COINCIDENCES)
soma de todas as coincidências detectadas
3.1.3.6.1
COINCIDÊNCIA VERDADEIRA (TRUE COINCIDENCE)
resultado da DETECÇÃO DE COINCIDÊNCIA de dois eventos gama originados da mesma aniqui-
lação de pósitrons
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3.1.3.6.2
COINCIDÊNCIA VERDADEIRA ESPALHADA (SCATTERED TRUE COINCIDENCE)
COINCIDÊNCIA VERDADEIRA em que pelo menos um fóton participante foi espalhado antes da
DETECÇÃO DE COINCIDÊNCIA
3.1.3.6.3
COINCIDÊNCIA VERDADEIRA NÃO ESPALHADA (UNSCATTERED TRUE COINCIDENCE)
diferença entre COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS e COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS
ESPALHADAS
3.1.3.6.4
COINCIDÊNCIA ALEATÓRIA (RANDOM COINCIDENCE)
resultado de uma DETECÇÃO DE COINCIDÊNCIA em que os fótons participantes não se originam
da aniquilação do mesmo pósitron
3.1.3.7
TAXA DE ÚNICOS (SINGLES RATE)
TAXA DE CONTAGEM medida sem DETECÇÃO DE COINCIDÊNCIA, mas com discriminação
de energia
3.1.4
RECONSTRUÇÃO BIDIMENSIONAL (TWO-DIMENSIONAL RECONSTRUCTION)
reconstrução da imagem na qual os dados são reagrupados antes da reconstrução em SINOGRAMAS,
que são os dados de PROJEÇÃO de cortes transversais que são considerados independentes
uns dos outros e perpendiculares ao EIXO DO SISTEMA
3.1.5
RECONSTRUÇÃO TRIDIMENSIONAL (THREE-DIMENSIONAL RECONSTRUCTION)
reconstrução da imagem na qual as LINHAS DE RESPOSTA não estão restritas a serem
perpendiculares ao EIXO DO SISTEMA, de forma que uma LINHA DE RESPOSTA possa passar
por vários cortes transversais
3.2
MATRIZ DE IMAGEM (IMAGE MATRIX)
<medicina nuclear> matriz na qual cada elemento corresponde à propriedade física medida
ou calculada do objeto no local descrito pelas coordenadas desse ELEMENTO DE MATRIZ
3.2.1
ELEMENTO DE MATRIZ (MATRIX ELEMENT)
menor unidade de uma MATRIZ DE IMAGEM, que é atribuída, em local e tamanho, a um certo
elemento de volume do objeto (VOXEL)
3.2.1.1
PIXEL (PIXEL)
ELEMENTO DE MATRIZ em uma MATRIZ DE IMAGEM bidimensional
3.2.1.2
TRIXEL (TRIXEL)
ELEMENTO DE MATRIZ em uma MATRIZ DE IMAGEM tridimensional
3.2.2
VOXEL (VOXEL)
elemento de volume do objeto que é atribuído a um ELEMENTO DE MATRIZ em uma MATRIZ
DE IMAGEM bi ou tridimensional
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3.3
FUNÇÃO DE ESPALHAMENTO PONTUAL (POINT SPREAD FUNCTION)
PSF
imagem cintilográfica de uma FONTE PONTUAL
3.3.1
FUNÇÃO DE ESPALHAMENTO PONTUAL FÍSICO (PHYSICAL POINT SPREAD FUNCTION)
<tomógrafos> FUNÇÃO DE ESPALHAMENTO PONTUAL bidimensional em planos perpendiculares
ao FEIXE DE PROJEÇÃO para distâncias especificadas do detector
3.3.2
FUNÇÃO DE ESPALHAMENTO PONTUAL AXIAL (AXIAL POINT SPREAD FUNCTION)
perfil que passa através do pico da FUNÇÃO DE ESPALHAMENTO PONTUAL FÍSICO em um
plano paralelo ao EIXO DO SISTEMA
3.3.3
FUNÇÃO DE ESPALHAMENTO PONTUAL TRANSVERSAL (TRANSVERSE POINT SPREAD
FUNCTION)
FUNÇÃO DE ESPALHAMENTO PONTUAL bidimensional reconstruída em um PLANO DE IMAGEM
tomográfico
3.4
RESOLUÇÃO ESPACIAL (SPATIAL RESOLUTION)
<medicina nuclear> habilidade de concentrar a distribuição de densidades de contagem na imagem
de uma FONTE PONTUAL como um ponto
3.4.1
RESOLUÇÃO TRANSVERSAL (TRANSVERSE RESOLUTION)
RESOLUÇÃO ESPACIAL em um plano reconstruído perpendicular ao EIXO DO SISTEMA
3.4.1.1
RESOLUÇÃO RADIAL (RADIAL RESOLUTION)
RESOLUÇÃO TRANSVERSAL ao longo da linha que passa pela posição da fonte e do EIXO DO
SISTEMA
3.4.1.2
RESOLUÇÃO TANGENCIAL (TANGENTIAL RESOLUTION)
RESOLUÇÃO TRANSVERSAL na direção ortogonal à direção da RESOLUÇÃO RADIAL
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3.4.2
RESOLUÇÃO AXIAL (AXIAL RESOLUTION)
RESOLUÇÃO ESPACIAL ao longo da linha paralela ao EIXO DO SISTEMA
NOTA A RESOLUÇÃO AXIAL se aplica apenas aos tomógrafos com amostragem axial suficientemente
boa, satisfazendo o teorema de amostragem.
3.4.3
LARGURA EQUIVALENTE (EQUIVALENT WIDTH)
EW
largura do retângulo que tem a mesma área e a mesma altura que a função resposta
3.4.4
LARGURA À MEIA ALTURA MÁXIMA (FULL WIDTH AT HALF MAXIMUM)
para uma curva em forma de sino, a distância paralela ao eixo da abcissa entre os pontos onde
a ordenada tem metade de seu valor máximo
3.5
COEFICIENTE DE RECUPERAÇÃO (RECOVERY COEFFICIENT)
medida da concentração de ATIVIDADE (imagem) de um volume ativo, dividida pela concentração
de ATIVIDADE verdadeira daquele volume, desconsiderando os fatores de calibração de ATIVIDADE
NOTA Para a medida real, a concentração de ATIVIDADE verdadeira é substituída pela medida da
concentração de ATIVIDADE em um volume maior.
3.6
SENSIBILIDADE DO CORTE (SLICE SENSIVITY)
razão entre a TAXA DE CONTAGEM como medida no SINOGRAMA e a concentração de ATIVIDADE
no objeto simulador
NOTA Em PET, as contagens medidas são corrigidas numericamente para o espalhamento, subtraindo-
se a FRAÇÃO DE ESPALHAMENTO.
3.7
SENSIBILIDADE DO VOLUME (VOLUME SENSIVITY)
soma das SENSIBILIDADES DOS CORTES individuais
3.8
CARACTERÍSTICA DA TAXA DE CONTAGEM (COUNT RATE CHARACTERISTIC)
função que fornece a relação entre a TAXA DE CONTAGEM observada e a TAXA DE CONTAGEM
VERDADEIRA
[IEC 60788:2004, rm-34-21]
3.8.1
PERDA DE CONTAGEM (COUNT LOSS)
diferença entre a TAXA DE CONTAGEM medida e a TAXA DE CONTAGEM VERDADEIRA, que
é causada pelo TEMPO DE RESOLUÇÃO finito do instrumento
3.8.2
TAXA DE CONTAGEM (COUNT RATE)
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3.8.3
TAXA DE CONTAGEM VERDADEIRA (TRUE COUNT RATE)
TAXA DE CONTAGEM que seria observada se o TEMPO DE RESOLUÇÃO do dispositivo fosse zero
[IEC 60788:2004, rm-34-20]
3.9
FRAÇÃO DE ESPALHAMENTO (SCATTER FRACTION)
SF
razão entre as COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS ESPALHADAS e a soma das COINCIDÊNCIAS
VERDADEIRAS ESPALHADAS e COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS NÃO ESPALHADAS para um
dado arranjo experimental
3.10
FONTE PONTUAL (POINT SOURCE)
FONTE RADIOATIVA que se aproxima de uma função δ em todas as três dimensões
3.11
FONTE LINEAR (LINE SOURCE)
FONTE RADIOATIVA reta que se aproxima de uma função δ em duas dimensões e que é constante
(uniforme) na terceira dimensão
3.12
CALIBRAÇÃO (CALIBRATION)
<tomografia computadorizada por emissão> o processo para estabelecer a relação entre TAXA DE
CONTAGEM por elemento de volume, localmente na imagem, e a concentração de ATIVIDADE
correspondente no objeto, para tamanhos de objeto que não requerem CORREÇÃO DE
RECUPERAÇÃO
NOTA Para que esta CALIBRAÇÃO seja razoavelmente independente do objeto em estudo, a aplicação
das correções adequadas aos dados, por exemplo, ATENUAÇÃO, espalhamento, PERDA DE CONTAGEM,
decaimento radioativo, normalização do detector, COINCIDÊNCIAS ALEATÓRIAS (PET) e razão de
decaimento (PET), é obrigatória. A independência do objeto é requerida para dimensionar as imagens clínicas
em termos de kBq/Ml ou em valores-padrão de captação.
3.13
DESEMPENHO DA TAXA DE CONTAGEM DA PET (PET COUNT RATE PERFORMANCE)
relação entre a TAXA DE CONTAGEM medida de COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS,
COINCIDÊNCIAS ALEATÓRIAS, COINCIDÊNCIAS TOTAIS e taxa de contagem equivalente
de ruído pela ATIVIDADE
4 Métodos de ensaio
4.1 Generalidades
Para todas as medições, o tomógrafo deve estar ajustado de acordo com seu modo normal de
operação, isto é, este não pode ser ajustado especialmente para medida de parâmetros específicos.
Se o tomógrafo for especificado para operar em modos diferentes, influenciando parâmetros de
desempenho, por exemplo, com diferentes ângulos axiais de aceitação, com ou sem septos, com
RECONSTRUÇÃO BIDIMENSIONAL e TRIDIMENSIONAL, os resultados dos ensaios devem ser
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reportados para cada modo de operação. A configuração do tomógrafo (por exemplo, limiares de
energia, ângulo axial de aceitação, algoritmo de reconstrução) deve ser escolhida de acordo com as
recomendações do FABRICANTE e deve ser definida de forma clara. Se algum ensaio não puder
ser conduzido exatamente como especificado nesta Norma, a razão para a alteração e as condições
exatas nas quais o ensaio foi realizado devem estar claramente definidas.
Os objetos simuladores de ensaio devem estar centrados no CAMPO DE VISÃO AXIAL do tomógrafo,
a menos que especificado de outra forma.
4.2.1 Generalidades
4.2.2 Objetivo
A RESOLUÇÃO AXIAL é definida para tomógrafos com amostragem suficientemente boa (volume
de detectores) e poderia ser medida com uma FONTE PONTUAL estacionária. Estes sistemas
(satisfazendo o teorema da amostragem na direção axial) são caracterizados pelo fato de que a
FUNÇÃO DE ESPALHAMENTO PONTUAL AXIAL de uma FONTE PONTUAL estacionária não
seria variável se a posição da fonte variar na direção axial para metade da distância de amostragem
axial.
4.2.3 Método
4.2.3.1 Generalidades
Para todos os sistemas, a RESOLUÇÃO ESPACIAL deve ser medida no PLANO DE IMAGEM
transversal nas duas direções (isto é, radial e tangencialmente). Além disso, para os sistemas que
têm amostragem axial suficientemente boa, a RESOLUÇÃO AXIAL também deve ser medida.
de forma precisa, convém que sua FWHM tenha pelo menos 5 PIXELS.
Para sistemas de formação de imagens volumétricas, convém que o tamanho do TRIXEL, tanto
na dimensão axial como na transversal, seja próximo a um quinto da FWHM esperada.
4.2.3.2 RADIONUCLÍDEO
O RADIONUCLÍDEO para a medição deve ser 18F, com uma ATIVIDADE tal que a PERDA
DE CONTAGEM percentual seja menor que 5 % ou que a taxa de COINCIDÊNCIA ALEATÓRIA
seja menor que 5 % da taxa de COINCIDÊNCIA TOTAL.
4.2.3.3.1 Generalidades
Os dados devem ser coletados para todas as fontes em todas as seis posições especificadas
em 4.2.3.3.2, seja individualmente ou em grupos de fontes múltiplas, para minimizar o tempo de aqui-
sição dos dados. Pelo menos cem mil contagens para cada FONTE PONTUAL devem ser adquiridas.
A reconstrução por retroprojeção filtrada usando um filtro Ramp com ponto de corte da frequência
de Nyquist dos dados de PROJEÇÃO, ou seu equivalente em 3D, deve ser empregada para todos
os dados de RESOLUÇÃO ESPACIAL. Não podem ser usados métodos de melhoria da resolução.
Resultados obtidos com algoritmos de reconstrução alternativos podem ser reportados adicionalmente
aos resultados da retroprojeção filtrada, desde que os métodos de reconstrução alternativos e seus
parâmetros sejam descritos em detalhes suficientes para possibilitar a reprodução dos resultados
do estudo.
4.2.4 Análise
distribuição. A largura de cada perfil deve ser de duas vezes a FWHM esperada em ambas as direções
perpendiculares à direção de análise.
Cada FWHM deve ser determinada pela interpolação linear entre PIXELS adjacentes na metade
do valor máximo de PIXEL, que é o pico da função de resposta (ver Figura 1). O valor máximo
do PIXEL, Cm, deve ser determinado por um ajuste parabólico, usando o ponto de pico e seus
dois vizinhos mais próximos. Os valores devem ser convertidos a unidades de milímetro pela
multiplicação com a largura de PIXEL apropriada.
A B
Valor máximo
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Valor Máximo
FWHM
MetadeMetade
do valor máximo
do Valor Máximo
CCi+1
i+1
Ci
Xi XXi+1
i+1 XA XB
NOTA A e B são os pontos em que a curva de interpolação de contagem corta a linha da metade do valor
máximo. Então, FWHM = XB – XA.
Figura 1 – Avaliação de FWHM
Cada LARGURA EQUIVALENTE (LE) deve ser medida a partir da função de resposta correspon-
dente. A LE é calculada pela Equação (1):
Ci × PW (1)
LE = ∑ Cm
i
onde
∑ Ci é a soma das contagens no perfil entre os limites definidos por 1/20 Cm em qualquer
i lado do pico;
C m é o valor máximo de PIXEL;
PW é a largura do PIXEL, em milímetros (ver Figura 2).
Valor máximo
Maximum Cmm
valueC
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Ci+1
Ci
Xi Xi+1
LE
NOTA A LE é dada pela largura do retângulo que tenha a área igual à da FUNÇÃO DE ESPALHAMENTO
LINEAR e seu valor máximo Cm.
LE = ∑ (Ci × PW ) Cm
4.2.5 Relatório
Se forem utilizados métodos de reconstrução especiais, convém que os resultados dos ensaios
sejam reportados com a descrição exata da metodologia.
4.3.1 Generalidades
4.3.2 Objetivo
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4.3.3 Método
4.3.3.1 Generalidades
4.3.3.2 RADIONUCLÍDEO
O RADIONUCLÍDEO utilizado para estas medições deve ser o 18F. A quantidade de ATIVIDADE
utilizada deve ser tal que a porcentagem de PERDAS DE CONTAGEM seja menor que 2 %.
O objeto simulador de ensaio é um cilindro circular reto, sólido composto de polietileno com
uma densidade específica de (0,96 ± 0,01) g/cm3, com diâmetro externo de (203 ± 3) mm e com
comprimento total de (700 ± 5) mm. Um orifício de (6,5 ± 0,3) mm é aberto paralelamente ao eixo
central do cilindro, a uma distância radial de (45 ± 1) mm. Para facilidade de fabricação e manuseio,
o cilindro pode consistir em diversos segmentos que são montados juntos durante o ensaio.
Entretanto, tanto no projeto como na montagem do objeto simulador completo, deve-se garantir
o encaixe preciso entre segmentos adjacentes, já que mesmo pequenos espaços geram regiões
axiais estreitas sem espalhamento de radiação.
A FONTE LINEAR a ser inserida no objeto simulador de ensaio é um tubo plástico claro de
polietileno ou revestido de polietileno de (800 ± 5) mm de comprimento, com diâmetro interno de
(3,2 ± 0,2) mm e diâmetro externo de (4,8 ± 0,2) mm.
A FONTE LINEAR a ser inserida no objeto simulador de ensaio deve ser preenchida com água
bem misturada à quantidade medida de ATIVIDADE até o comprimento de (700 ± 5) mm e selada
nas duas extremidades. Esta FONTE LINEAR deve ser inserida no orifício do objeto simulador de
ensaio, de forma que a ATIVIDADE da FONTE LINEAR corresponda ao comprimento do objeto
simulador de polietileno. O objeto simulador de ensaio com a FONTE LINEAR é montado sobre
a maca-padrão do paciente, fornecida pelo FABRICANTE, e rotacionado de forma que a inserção
da FONTE LINEAR fique posicionada mais próxima à maca do paciente (ver Figura 3). O objeto
simulador deve estar centrado no CAMPO DE VISÃO TRANSVERSAL com até 5 mm de tolerância
ou, se o objeto simulador não puder ser centrado no CAMPO DE VISÃO TRANSVERSAL apenas
com a elevação da maca do paciente, meios adicionais de montagem, como blocos de espuma
colocados fora do CAMPO DE VISÃO AXIAL, podem ser utilizados. Neste caso, os meios atuais de
montagem e a elevação da mesa devem ser reportados.
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203 mm
Centro
Orifício de 6,5 mm
45 mm
Cabeceira da maca
Cada evento de coincidência entre detectores individuais deve ser levado em consideração apenas
uma vez. Os dados devem ser reunidos em SINOGRAMAS. Todos os eventos devem ser atribuídos
ao corte transversal, passando o ponto médio da LINHA DE RESPOSTA correspondente.
Devem ser adquiridas pelo menos 500 000 contagens de coincidências verdadeiras.
A concentração em ATIVIDADE no objeto simulador deve ser corrigida pelo decaimento para
determinar a concentração de ATIVIDADE média, aave, durante o tempo de aquisição dos dados,
Tacq, pela seguinte Equação (2):
onde
Acal é a ATIVIDADE vezes a taxa de decaimento (“atividade positrônica”), medida para o tempo
Tcal;
4.3.4 Análise
A contagem total Ci,tot em cada corte i deve ser obtida pela soma de todos os PIXELS
no SINOGRAMA correspondente. A SENSIBILIDADE DO CORTE Si para eventos não espalhados
deve ser obtida pela Equação (3):
Ci ,tot (1 − SFi ) (3)
Si =
Tacq aave
A SENSIBILIDADE DO VOLUME, S tot, deve ser a soma de Si para todos os cortes do tomógrafo
dentro do CAMPO DE VISÃO AXIAL.
4.3.5 Relatório
Para cada corte i, reportar os valores de Si. A SENSIBILIDADE EM VOLUME, S tot, também deve
ser reportada.
4.4 Uniformidade
Nenhum ensaio foi especificado para caracterizar a uniformidade das imagens reconstruídas porque
todos os métodos conhecidos irão detectar, predominantemente, o ruído na imagem.
O espalhamento dos raios gama primários criados na aniquilação de pósitrons resulta em eventos
coincidentes com informações falsas para a localização da fonte de radiação. As variações no projeto
e implantação resultam em diferentes sensibilidades à radiação espalhada dos TOMÓGRAFOS POR
EMISSÃO DE PÓSITRONS
4.5.2 Objetivo
4.5.3 Método
4.5.3.1 Generalidades
O objeto simulador de ensaio é um cilindro circular reto, sólido, composto de polietileno com uma
densidade específica de (0,96 ± 0,01) g/cm3, com um diâmetro externo de (203 ± 3) mm e com um
comprimento total de (700 ± 5) mm. Um orifício de (6,5 ± 0,3) mm é aberto paralelamente ao eixo
central do cilindro, a uma distância radial de (45 ± 1) mm. Para facilidade de fabricação e manuseio, o
cilindro pode consistir em diversos segmentos que são montados juntos durante o ensaio. Entretanto,
tanto no projeto como na montagem do objeto simulador completo, deve-se garantir o encaixe preciso
entre segmentos adjacentes, já que mesmo pequenos espaços geram regiões axiais estreitas sem
espalhamento de radiação.
4.5.3.2 RADIONUCLÍDEO
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O RADIONUCLÍDEO para a medição deve ser o 18F, com uma ATIVIDADE tal que a porcentagem
de PERDAS DE CONTAGEM seja menor que 5 %.
A FONTE LINEAR no objeto simulador de ensaio é um tubo plástico claro de polietileno ou revestido
de polietileno, de (800 ± 5) mm de comprimento, com diâmetro interno de (3,2 ± 0,2) mm e diâmetro
externo de (4,8 ± 0,2) mm. Este tubo será preenchido com uma quantidade conhecida de ATIVIDADE
e colocado dentro do orifício de 6,5 mm do objeto simulador de ensaio.
A FONTE LINEAR do objeto simulador de ensaio deve ser preenchida com água bem misturada
à quantidade medida de ATIVIDADE até o comprimento de (700 ± 5) mm e selada nas duas
extremidades. Esta FONTE LINEAR deve ser inserida no orifício do objeto simulador de ensaio, de
forma que a ATIVIDADE da FONTE LINEAR corresponda ao comprimento do objeto simulador de
polietileno. O objeto simulador de ensaio com a FONTE LINEAR é montado sobre a maca-padrão
do paciente, fornecida pelo FABRICANTE, e rotacionado de forma que a inserção da FONTE
LINEAR fique posicionada mais próxima à maca do paciente (ver Figura 3). O objeto simulador
deve estar centrado no CAMPO DE VISÃO TRANSVERSAL com até 5 mm de tolerância ou, se
o objeto simulador não puder ser centrado no CAMPO DE VISÃO TRANSVERSAL apenas com a
elevação da maca do paciente, meios adicionais de montagem, como blocos de espuma colocados
fora do CAMPO DE VISÃO AXIAL, podem ser utilizados. Neste caso, os meios atuais de montagem
e a elevação da mesa devem ser reportados.
Cada evento coincidente entre detectores individuais deve ser levado em consideração apenas
uma vez. Os dados devem ser reunidos em SINOGRAMAS. Todos os eventos devem ser atribuídos à
corte no ponto médio da LINHA DE RESPOSTA correspondente. Convém que a aquisição contenha
uma contagem mínima de 500 000 coincidências verdadeiras.
4.5.4 Análise
SINOGRAMAS oblíquos são colapsados em um único SINOGRAMA para cada corte respectivo
(através do método de reamostarem de corte único), conservando-se o número de contagens
no SINOGRAMA.
a) Todos os PIXELS localizados a mais de 25 cm do EIXO DO SISTEMA devem ser ajustados
para zero.
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c) Após alinhamento, uma projeção da soma deve ser produzida. Um PIXEL na projeção da soma
é a soma dos PIXELS em cada PROJEÇÃO angular com o mesmo deslocamento radial que
o PIXEL na projeção da soma.
d) As contagens CL,j e CR,j, e as intensidades dos PIXELS à esquerda e à direita nas bordas da
faixa com largura de ± 20 mm a partir do centro do perfil calculado em (b) devem ser obtidas (ver
Figura 4). Deve ser empregada interpolação linear para encontrar CL,j e CR,j.
Log y
FWHM
0,5
40 mm
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CL,j CR,j
NOTA Nas projeções somadas, o espalhamento é estimado pelas contagens fora da faixa de 40 mm
de largura mais a área do LSF abaixo da linha CL,j – CR,j.
e) A média das intensidades dos dois PIXELS CL,j e CR,j deve ser multiplicada pelo número de
PIXELS, incluindo valores fracionários, correspondentes à largura da faixa, e este produto deve
ser adicionado à soma de contagens nos PIXELS fora da faixa, para obter o número de contagens
de espalhamento Cs,j para o corte j.
f) As COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS CTOT,j devem ser computadas como a soma de todas as
contagens na projeção da soma para o corte j. As COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS incluem
COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS ESPALHADAS e NÃO ESPALHADAS.
A FRAÇÃO DE ESPALHAMENTO SFj para cada corte deve ser calculada como mostrado
na Equação (4):
Cs, j (4)
SF j =
CTOT , j
∑ Cs, j (5)
j
SF =
∑ CTOT, j
j
4.5.5 Relatório
SFj deve ser reportado para cada corte j que foi processado (Equação (4)). A FRAÇÃO DE
ESPALHAMENTO SF também deve ser reportada (Equação (5)).
4.6.1 Generalidades
4.6.2 Objetivo
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O procedimento descrito aqui é especificado para avaliar os desvios da relação linear entre a TAXA
DE CONTAGEM das COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS e ATIVIDADE, causados por PERDAS DE
CONTAGEM. Como os tomógrafos PET modernos são operados com esquemas de correção de
PERDAS DE CONTAGEM, a precisão destes algoritmos de correção também deve ser ensaiada.
4.6.3 Método
4.6.3.1 Generalidades
O objeto simulador de ensaio é um cilindro circular reto, sólido, composto de polietileno, com
densidade específica de (0,96 ± 0,01) g/cm3, com diâmetro externo de (203 ± 3) mm e com
comprimento total de (700 ± 5) mm. Um orifício de (6,5 ± 0,3) mm é aberto paralelamente ao
eixo central do cilindro, a uma distância radial de (45 ± 1) mm. Para facilidade de fabricação e
manuseio, o cilindro pode consistir em diversos segmentos que são montados juntos durante o
ensaio. Entretanto, tanto no projeto como na montagem do objeto simulador completo, deve-se
garantir o encaixe preciso entre segmentos adjacentes, já que mesmo pequenos espaços geram
regiões axiais estreitas sem espalhamento de radiação.
O RADIONUCLÍDEO para a medição deve ser 18F ou 11C. A variação de ATIVIDADE é obtida pelo
decaimento radioativo ao longo de aproximadamente 10 MEIAS-VIDAS. A última aquisição deve ser
realizada com uma PERDA DE CONTAGEM de menos de 1 %. A quantidade de ATIVIDADE inicial
deve ser alta o suficiente para permitir a medição das duas seguintes taxas:
NOTA BRASILEIRA A omissão do 18F no parágrafo acima foi corrigida pela CE 26:020.04, a fim de
permitir o entendimento do texto. Esta falta foi comunicada por esta Comissão à IEC/TC 62/SC 62C.
Convém que as recomendações para a ATIVIDADE inicial requerida para atingir estes objetivos
sejam fornecidas pelo FABRICANTE.
A FONTE LINEAR inserida no objeto simulador de ensaio é um tubo plástico claro de polietileno
ou revestido de polietileno de (800 ± 5) mm de comprimento, com diâmetro interno de (3,2 ± 0,2) mm
e diâmetro externo de (4,8 ± 0,2) mm. Este tubo deve ser preenchido com uma quantidade conhecida
de ATIVIDADE e colocado no orifício de 6,5 mm do objeto simulador de ensaio.
A FONTE LINEAR do objeto simulador de ensaio deve ser preenchida com água bem misturada
à quantidade medida de ATIVIDADE até o comprimento de (700 ± 5) mm e lacrada nas duas
extremidades. Esta FONTE LINEAR deve ser inserida no orifício do objeto simulador de ensaio, de
forma que a ATIVIDADE da FONTE LINEAR corresponda ao comprimento do objeto simulador de
polietileno. O objeto simulador de ensaio com a FONTE LINEAR é montado sobre a maca-padrão
do paciente, fornecida pelo FABRICANTE, e rotacionado de forma que a inserção da FONTE
LINEAR fique posicionada mais próxima à maca do paciente (ver Figura 3). O objeto simulador
deve estar centrado no CAMPO DE VISÃO TRANSVERSAL com até 5 mm de tolerância ou, se
o objeto simulador não puder ser centrado no CAMPO DE VISÃO TRANSVERSAL apenas com a
elevação da maca do paciente, meios adicionais de montagem, como blocos de espuma colocados
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fora do CAMPO DE VISÃO AXIAL, podem ser utilizados. Neste caso, os meios atuais de montagem
e a elevação da mesa devem ser reportados.
Para iniciar o ensaio, uma fonte de ATIVIDADE relativamente alta é colocada no CAMPO DE VISÃO
DO TOMÓGRAFO POR EMISSÃO DE PÓSITRONS. Medições regulares são tomadas enquanto
a ATIVIDADE no objeto simulador decai ao longo de várias MEIAS-VIDAS. Uma diminuição na taxa
de eventos acompanhará o decaimento da ATIVIDADE. Além disso, a eficiência do sistema em
processar eventos coincidentes aumenta conforme a ATIVIDADE decai, até que as PERDAS DE
CONTAGEM possam ser efetivamente desprezíveis. Assim, esperando tempo suficiente, pode-se
obter uma medição da TAXA DE CONTAGEM de COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS, que é
efetivamente livre de perdas por processamento. Extrapolando esta TAXA DE CONTAGEM de
COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS de volta a níveis mais altos de ATIVIDADE e comparando-a com
a TAXA DE CONTAGEM de COINCIDÊNCIAS VERDADEIRAS medida nestes níveis mais altos
de ATIVIDADE, podem-se estimar as PERDAS DE CONTAGEM sofridas pelo sistema para níveis
mais altos de ATIVIDADE. A precisão desta técnica depende criticamente de estatísticas adequadas,
obtidas em níveis suficientemente baixos de ATIVIDADE. Isto pode requerer medições repetidas
nas TAXAS DE CONTAGEM mais baixas.
Cada evento coincidente entre detectores individuais deve ser levado em consideração apenas
uma vez.
4.6.4 Análise
4.6.4.1.1 Generalidades
Os dados devem ser reunidos em SINOGRAMAS. Todos os eventos devem ser atribuídos a corte
no ponto médio da LINHA DE RESPOSTA correspondente.
4.6.4.1.2 Ensaio
A ATIVIDADE inicial no objeto simulador deve ser determinada a partir da ATIVIDADE injetada
no objeto simulador, de acordo com a medida em um calibrador de dose calibrado.
onde
a) a taxa de eventos total RTOT,i,j para cada corte j, isto é, o número de COINCIDÊNCIAS TOTAIS
no corte j dividido pelo tempo de aquisição de imagem i;
b) a taxa de eventos aleatórios Rr,i,j para cada corte j, isto é, o número de COINCIDÊNCIAS
ALEATÓRIAS no corte j, dividido pelo tempo de aquisição para a imagem i;
c) a taxa de eventos verdadeiros Rt,i,j para cada corte j, isto é, o número de COINCIDÊNCIAS
VERDADEIRAS no corte j, dividido pelo tempo de aquisição de imagem i;
d) a TAXA DE CONTAGEM equivalente de ruído RNEC,i,j para cada corte j (equação (7)):
NOTA Para esta avaliação, a fórmula NEC (Equação (7)) considera as correções para eventos
aleatórios e espalhamento e não considera outros efeitos, como tempo de vôo.
AS TAXAS DE CONTAGEM totais do sistema RTOT,i, Rt,i, Rr,i e RNEC,i são computadas como
a soma da TAXA DE CONTAGEM do corte correspondente sobre todas os cortes j.
4.6.4.2.1 Generalidades
Para tomógrafos com um CAMPO DE VISÃO AXIAL de 65 cm ou menos, todos os cortes devem
ser reconstruídos. Para tomógrafos com um CAMPO DE VISÃO AXIAL maior que 65 cm, apenas
os cortes nos 65 cm centrais devem ser reconstruídos. Devem ser aplicadas correções para PERDAS
DE CONTAGEM e eventos aleatórios aos dados. As imagens devem ser reconstruídas usando
métodos-padrão sem correção para o decaimento.
4.6.4.2.2 Ensaio
Todas as análises devem ser realizadas para cada imagem reconstruída i,j. A ATIVIDADE média
Aave,i para cada aquisição i deve ser calculada. A concentração em ATIVIDADE efetiva média
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Aeff,i para cada aquisição i deve ser computada pela divisão de Aave,i por 22 000 cm3, que é o volume
do objeto simulador de ensaio.
onde
Para cada corte j de cada aquisição i, o erro relativo de TAXA DE CONTAGEM Δri,j em unidades
percentuais deve ser calculado pela seguinte equação (9):
RROI,i , j
∆ri , j = 100 − 1 % (9)
RExtr ,i , j
4.6.5 Relatório
Deve ser criado um gráfico dos maiores e menores valores entre cortes de ∆ri,j versus de aeff,i
usando uma escala linear. Os pontos de dados podem ser ligados para formar uma curva contínua.
O valor máximo do erro |∆ri,j| na faixa de ATIVIDADES até ANEC,máx deve ser reportado.
Contraste e ruído são fatores que afetam a qualidade da imagem; sua combinação determina
a capacidade de detecção de lesões. O contraste depende da razão entre as concentrações de
ATIVIDADE da lesão e da radiação de fundo. O contraste da imagem é ainda comprometido pela
RESOLUÇÃO ESPACIAL finita, espalhamento e eventos aleatórios. A resolução do contraste é afetada
pelo ruído presente na radiação de fundo que circunda a lesão.
4.7.2 Objetivo
O contraste das esferas quentes é medido e comparado ao ruído da radiação de fundo para avaliar
a capacidade de detecção de lesões captantes. A precisão da quantificação é determinada pela
comparação entre as concentrações medidas nas esferas, radiação de fundo e no cilindro que simula
um pulmão às suas concentrações reais de ATIVIDADE. Medições adicionais incluem a avaliação
da capacidade do escâner de quantificar a concentração de ATIVIDADE como função do tamanho
da esfera.
4.7.3 Método
4.7.3.1 Generalidades
O objeto simulador de corpo inteiro é para ser usado para todas as medições (ver Figura 5), e dentro
dele são posicionadas esferas ocas e a inserção do pulmão (ver Figura 6).
3
Centre of phantom
Centro do objeto simulador
r=
14
7
230
35
70 70
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77
r=
77
80
150
∅ 13 ± 0,5 ∅ 10 ± 0,5
4,4
∅ 17 ± 0,5 11 ∅ 37 ± 1
d=
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∅ 22 ± 0,25 ∅ 28 ± 1
Capilates para
preenchimento
70 ± 10
Simulador de pulmão
∅ 50 = 2
∅ 17 ∅ 37
Todos os diâmetros fornecidos são diâmetros internos. As espessuras das paredes das esferas devem ser
≤ 1 mm. Os centros das esferas devem estar à mesma distância da superfície da placa de montagem. As esferas
também podem ser confeccionadas em vidro. O cilindro simulador de pulmão é centralizado no objeto simulador
de qualidade de imagem e tem comprimento que se estende por toda a câmara e diâmetro de (50 ± 2) mm.
Região de sobreposição
AFOV
Vista lateral
Passo
Objeto simulador de espalhamento
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Esfera
180 mm Inserção do pulmão
Fonte linear de 700 mm
Objeto simulador de corpo
Maca do
Ponto médio
paciente
da posição 2
da varredura
NOTA Estas concentrações correspondem a uma dosagem clínica típica de 350 MBq em um PACIENTE
de 70 kg para imagens de corpo inteiro.
O ensaio é criticamente dependente das medidas precisas das ATIVIDADES que serão utilizadas.
O calibrador de dose, se for difícil manter uma CALIBRAÇÃO absoluta para precisões menores
que 10 %, pode ser utilizado para analisar níveis iniciais de ATIVIDADE. Convém que padrões
de referência absolutos que usam emissores de pósitrons sejam considerados, se graus maiores
de precisão forem requeridos.
simulador de espalhamento com a fonte linear ajustada diretamente sobre a maca do paciente,
está em contato com a extremidade correspondente à parte superior do objeto simulador de qualidade
da imagem (ver Figura 7).
Uma aquisição de corpo inteiro abrangendo o comprimento do objeto simulador de corpo inteiro
deve ser obtida. Assume-se que a varredura de aquisição de corpo inteiro consiste em múltiplas
varreduras estacionárias com sobreposição-padrão entre as posições. O “passo” é a distância axial
que a maca avança entre as posições e pode ser menor que o CAMPO DE VISÃO AXIAL. Pelo
menos três posições de varredura são realizadas. A posição inicial 1 é determinada pela posição
de varredura 2, que deve estar centralizada axialmente sobre o plano transversal das esferas.
A posição 1 é localizada ao longo do objeto simulador de espalhamento, a uma distância igual
ao “passo” usado em varreduras de corpo inteiro na prática clínica. A varredura final na posição
3 é quando o escâner é movido a “distância de um passo” em direção à extremidade oposta
do objeto simulador de qualidade da imagem, de forma que o centro do AFOV se localize além
da extremidade do objeto simulador. Posições adicionais de varredura em qualquer uma das
direções devem ser necessárias se o AFOV do escâner for insuficiente para cobrir o comprimento
requerido em três passos.
O tempo de aquisição Tp para uma única posição deve ser computado como a seguir:
onde dax é a distância axial em centímetros que a maca percorre entre posições (passo).
Podem ser tomadas medições adicionais para diferentes valores de tempo de varredura e cobertura
axial. Se forem tomadas medições adicionais, estes valores devem ser incluídos no relatório final.
Antes do início da aquisição por emissão, uma varredura por TC (Tomografia computadorizada)
ao longo do comprimento de varredura de corpo inteiro total é obtida com os fatores da técnica
de raios x, conforme prescrito para o protocolo clínico de corpo inteiro. Se o escâner não tiver
um componente de TC, o método prescrito de formação de imagem por transmissão deve ser aplicado
e reportado.
Para a varredura de emissão, utilizar matriz de aquisição, tamanho do campo de visão, espessura
de corte, modo de aquisição como 2D ou 3D e múltiplas sobreposições conforme a prescrição para
as varreduras de corpo inteiro na rotina clínica.
Correções para COINCIDÊNCIAS ALEATÓRIAS devem ser realizadas e o método utilizado deve
ser reportado claramente. Refinamentos como informações sobre tempo de voo e profundidade
de interação também podem estar disponíveis e o método de refinamento deve ser reportado.
O tempo inicial das varreduras de emissão é utilizado como tempo de referência para computar
as concentrações de ATIVIDADE do objeto simulador e para o relatório.
4.7.4.1.1 Generalidades
Para análises de qualidade da imagem e de precisão quantitativa, ROI circulares 2D são desenhadas
sobre as esferas e sobre o fundo do objeto simulador de corpo inteiro em cortes selecionados.
O corte que coincide com o plano central das esferas quentes deve ser identificado (este corte
será referido por “corte S”). Regiões de interesse (ROI) circulares devem ser desenhadas sobre as
seis esferas no corte S. Convém que o diâmetro da ROI seja o mais próximo possível do diâmetro
interno da esfera, mas não pode excedê-lo. O valor médio dos PIXELS Pj para cada esfera deve
ser computado.
Doze posições são especificadas. Em cada posição, seis ROI, idênticas em tamanho às ROI das esferas,
são posicionadas concentricamente. (De NEMA Standards Publication NU 2-2007, Performance measurements
of positron emission tomographs; usado com permissão).
A variação do coeficiente de ruído CNj para cada diâmetro de esfera deve ser computado como:
CNj = Sj/Bj (12)
onde
Bj é a média dos valores das ROI na radiação de fundo para a esfera j, conforme computado
em 4.7.4.1.3;
Sj é o desvio-padrão dos valores das ROI na radiação de fundo para a esfera j, conforme
computado em 4.7.4.1.3.
A relação contraste-ruído CNR j para cada diâmetro de esfera deve ser computada como:
onde
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B j é a média dos valores das ROI na radiação de fundo para a esfera j, conforme computado
em 4.7.4.1.3;
CNj é o coeficiente de variação do ruído para a esfera j, conforme computado na equação (12).
onde
B37 é o valor médio dos PIXELS para a ROI de 37 mm na radiação de fundo (ver 4.7.4.1.3)
em unidades de kBq/mL;
onde
WBLungk é o valor médio dos PIXELS na ROI de inserção do pulmão, no corte k, em unidades
de kBq/mL;
onde
WBBkgk é o valor médio dos PIXELS na radiação de fundo, no corte k, em unidades de kBq/mL;
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O alinhamento dos volumes de imagem PET e TC é crucial para o diagnóstico e para a correção
de ATENUAÇÃO. Convém que os centroides X, Y e Z de cada esfera nas varreduras PET e TC
(CT) sejam calculados usando-se a ferramenta ROI 3D. Se uma ferramenta ROI 3D não estiver
disponível, então ROI 2D é para ser desenhada em todos os cortes que contêm a esfera. A varredura
de corpo inteiro da qualidade da imagem e a varredura de TC correspondente serão utilizadas para
comparação dos dois volumes de imagem.
Na varredura PET, circundar completamente as esferas. Ajustar para todos os PIXELS na ROI
que são maiores que 1,25 vez a média da radiação de fundo dentro da ROI (Bj para a esfera j,
conforme definido em 4.7.4.1.3); os demais ajustar para zero. Os centroides X, Y e Z são então
calculados como a seguir (equações (17), (18) e (19)):
Depois, identificar CPET,j = (CX,j, CY,j, CZ,j) como coordenadas do centroide para a esfera j,
para PET.
Para a varredura TC, circundar completamente as esferas. Ajustar para todos os PIXELS na ROI
que pertence à parede da esfera para um e os outros para zero. Os centroides X, Y e Z são então
calculados como a seguir (equações (20), (21) e (22)):
Depois, identificar CTC,j = (CX,j, CY,j, CZ,j) como coordenadas do centroide para a esfera j, para TC.
4.7.5 Relatório
—— AFOV do escâner;
Reportar a relação contraste-ruído para todas as esferas. Identificar a menor esfera para a qual
a relação contraste-ruído é maior que quatro.
Traçar uma representação gráfica do erro residual na inserção do pulmão e na radiação de fundo
para cada corte.
Reportar o comprimento de todas as porções do objeto simulador para as quais o erro residual
excede 10 %.
Reportar o desvio da distância, em milímetros entre os centroides da PET e da TC para cada esfera.
5 DOCUMENTOS ACOMPANHANTES
5.1 Generalidades
—— Material do detector
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—— JANELA DE COINCIDÊNCIA
—— Amostragem axial
—— Comprimento do septo
—— Espessura do septo
—— Limiar de energia
—— Algoritmo de reconstrução
5.5 Sensibilidade
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Bibliografia
[1] IEC/TR 61948-3:2005, Nuclear medicine instrumentation – Routine tests – Part 3: Positron
emission tomographs