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NORMA ABNT NBR

BRASILEIRA IEC
61439-6

Primeira edição
24.10.2018

Conjuntos de manobra e comando de baixa


Exemplar para uso exclusivo - INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA - 10.817.343/0003-69

tensão
Parte 6: Sistemas de linhas elétricas
pré-fabricadas
Low-voltage switchgear and controlgear assemblies
Part 6: Busbar trunking systems (busways)

ICS 29.130.20 ISBN 978-85-07-07723-7

Número de referência
ABNT NBR IEC 61439-6:2018
46 páginas

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Sumário Página

Prefácio Nacional.................................................................................................................................v
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................2
4 Símbolos e abreviações.....................................................................................................4
5 Características de interface...............................................................................................4
5.1 Generalidades......................................................................................................................4
5.2.4 Tensão nominal de impulso suportável (Uimp) (do CONJUNTO)....................................5
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5.3.1 Corrente nominal do CONJUNTO (InA)..............................................................................5


5.3.2 Corrente nominal de um circuito (Inc)...............................................................................5
5.4 Fator de diversidade nominal (RDF)..................................................................................6
5.6 Outras características.........................................................................................................7
5.101 Características dos condutores de fase e da malha de falta..........................................7
5.102 Campo eletromagnético.....................................................................................................8
6 Informações.........................................................................................................................9
6.1 Marcação para a identificação dos CONJUNTOS............................................................9
7 Condições de serviço.........................................................................................................9
7.1 Condições especiais de serviço........................................................................................9
8 Requisitos de construção..................................................................................................9
8.1.5 Resistência mecânica.........................................................................................................9
8.1.101 Capacidade de suportar cargas mecânicas...................................................................10
8.1.102 Capacidade dos elementos de derivação plugáveis de suportar as variações
térmicas..............................................................................................................................10
8.2.1 Proteção contra os impactos mecânicos.......................................................................10
8.3.2 Distâncias de isolamento no ar.......................................................................................10
8.3.3 Distâncias de escoamento...............................................................................................10
8.5.2 Partes removíveis.............................................................................................................. 11
8.5.5 Acessibilidade................................................................................................................... 11
8.6.101 Conexão correta entre elementos do SLP...................................................................... 11
9 Requisitos de desempenho.............................................................................................. 11
9.2 Limites de elevação de temperatura............................................................................... 11
9.101 Resistência à propagação da chama..............................................................................12
9.102 Resistência ao fogo atravessando os compartimentos das edificações....................12
10 Verificações do projeto.....................................................................................................12
10.1 Generalidades....................................................................................................................12
10.2.6 Impacto mecânico.............................................................................................................12
10.2.101 Capacidade de suportar cargas mecânicas...................................................................13
10.2.102 Ensaio de ciclo térmico....................................................................................................15
10.3 Grau de proteção dos CONJUNTOS ...............................................................................16
10.10 Verificação da elevação de temperatura.........................................................................16
10.10.1 Generalidades....................................................................................................................16

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10.10.2 Verificação por ensaio......................................................................................................17


10.10.3 Derivação da corrente nominal das variantes................................................................22
10.11.1 Generalidades....................................................................................................................23
10.11.3 Verificação por comparação com um projeto de referência – Utilizando uma lista
de verificação....................................................................................................................23
10.11.4 Verificação por comparação com um projeto de referência – Utilizando o cálculo...23
10.13 Funcionamento mecânico................................................................................................24
10.101 Resistência à propagação da chama..............................................................................25
10.102 Resistência ao fogo em interfaces de passagens em edificações...............................25
11 Verificação individual de rotina.......................................................................................26
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11.1 Generalidades....................................................................................................................27
Anexos...............................................................................................................................28
Anexo C (informativo) Lista de especificação..................................................................29
Anexo D (informativo) Verificação de projeto..................................................................35
Anexo AA (informativo) Queda de tensão do sistema.....................................................37
Anexo BB (informativo) Características dos condutores de fase..................................38
Anexo CC (informativo) Impedâncias de sequência-zero da malha de falta.................40
Anexo DD (informativo) Resistências e reatâncias da malha de falta...........................42
Anexo EE (informativo) Determinação do campo magnético na proximidade do SLP....45
Bibliografia..........................................................................................................................................46

Figuras
Figura 101 – Ensaio de carga mecânica de um elemento reto .....................................................13
Figura 102 – Ensaio de carga mecânica de uma emenda .............................................................14
Figura 103 – Montagem de ensaio para a verificação do ELP corta-fogo....................................26
Figura BB.1 – Determinação das características dos condutores de fase...................................38
Figura CC.1 – Determinação das impedâncias de sequência-zero da malha de falta.................40
Figura DD.1 – Determinação de resistências e reatâncias da malha de falta..............................42
Figura EE.1 – Montagem da medição do campo magnético..........................................................45

Tabelas
Tabela 101 – Fator de diversidade nominal para um elemento de derivação.................................6
Tabela 102 – Características dos condutores de fase......................................................................7
Tabela 103 – Características da malha de falta.................................................................................8
Tabela 104 – Características a serem utilizadas para os cálculos de correntes de falta..............8
Tabela 105 – Condicionamento para o ensaio de ciclos térmicos................................................15
Tabela C.1 – Lista de especificação para o usuário........................................................................29
Tabela D.1 – Verificações de projeto ...............................................................................................35

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Prefácio Nacional

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto da
normalização.

Os Documentos Técnicos Internacionais são adotados conforme as regras da ABNT Diretiva 3.

A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
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de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).

Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.

A ABNT NBR IEC 61439-6 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Eletricidade (ABNT/CB-003), pela
Comissão de Estudo de Conjuntos de Manobra e Comando de Baixa Tensão (CE-003:121.002).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 08, de 02.08.2018 a 05.09.2018.

Esta Norma é uma adoção idêntica, em conteúdo técnico, estrutura e redação, à IEC 61439-6:2012,
Ed 1.0, que foi elaborada pelo Technical Committee Switchgear and Controlgear (IEC/TC 17),
Subcommittee Low-voltage Switchgear and Controlgear Assemblies (SC 17D), conforme
ISO/IEC Guide 21-1:2005.

A fim de permitir aos usuários da ABNT NBR IEC 60439-2:2004 prazo para adequação e atendimento
aos requisitos da ABNT NBR IEC 61439-6:2018, é previsto que estes não sejam requeridos antes
de 46 meses da publicação desta Norma. Isto não significa, entretanto, impedimento à adequação e
atendimento a esta Norma Brasileira na sua íntegra por quaisquer partes interessadas que se sintam
aptas a utilizá-la a qualquer momento durante este período.

Neste ínterim, a ABNT NBR IEC 60439-2:2004 continua sendo aplicável pelo prazo mencionado.

Esta Norma é para ser lida em conjunto com a ABNT NBR IEC 61439-1. As disposições estabelecidas
pelas regras gerais contidas na ABNT NBR IEC 61439-1 (designadas no texto a seguir como “Parte 1”)
são aplicáveis somente a esta Norma a cada vez que ela for expressamente indicada. Quando esta
Norma indicar “adicionar”, “modificar” ou “substituir”, o texto correpondente da Parte 1 deve ser
adaptado por consequência.

As subseções numeradas com um sufixo 101 (102,103 etc.) são adicionadas na mesma subseção da
Parte 1.

Nesta Parte 6, tabelas e figuras novas são numeradas iniciando com 101.

NOTA Em toda a série ABNT NBR IEC 61439, o termo conjunto (ver 3.1.1 da Parte 1) é utilizado para
designar um conjunto de manobra e comando de baixa tensão.

A ABNT NBR IEC 61439, sob o título geral “Conjuntos de manobra e comando de baixa tensão”, tem
previsão de conter as seguintes partes:

—— Parte 0: Diretrizes para especificação dos conjuntos;

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—— Parte 1: Regras gerais;

—— Parte 2: Conjuntos de manobra e comando de potência;

—— Parte 3: Quadros de distribuição destinados a seres utilizados por pessoas comuns (DBO);

—— Parte 4: Conjuntos para canteiro de obra;

—— Parte 5: Conjuntos para distribuição de energia elétrica;

—— Parte 6: Sistemas de linhas elétricas pré-fabricadas;

—— Parte 7: Conjuntos para instalações públicas específicas, como marinas, locais de acampamento,
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centros comerciais e estações de recarga para veículos elétricos.

O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:

Scope
NOTE 1 Throughout this part, the abbreviation BTS is used for a busbar trunking system. Where reference
to Part 1 is made, the term ASSEMBLY therefore reads as “BTS”.

This Part of ABNT NBR IEC 61439 lays down the definitions and states the service conditions,
construction requirements, technical characteristics and verification requirements for low voltage BTS
(see 3.101) as follows:

●● BTS for which the rated voltage does not exceed 1 000 V in case of a.c. or 1 500 V in case of d.c.;

●● BTS intended for use in connection with the generation, transmission, distribution and conversion
of electric energy, and for the control of electric energy consuming equipment;

●● BTS designed for use under special service conditions, for example in ships, in rail vehicles,
and for domestic applications (operated by unskilled persons), provided that the relevant specific
requirements are complied with;

NOTE 2 Supplementary requirements for BTS in ships are covered by IEC 60092-302.

●● BTS designed for electrical equipment of machines. Supplementary requirements for BTS forming
part of a machine are covered by the IEC 60204 series.

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Conjuntos de manobra e comando de baixa tensão


Parte 6: Sistemas de linhas elétricas pré-fabricadas

1 Escopo
NOTA 1 Em toda esta Parte, a abreviação SLP é utilizada para se referir a um sistema de linhas elétricas
pré-fabricadas. Onde é feita referência à Parte 1, o termo CONJUNTO é lido como “SLP”.

Esta Parte da ABNT NBR IEC 61439 formula as definições e indica as condições de utilização, os
requisitos de construção, as características técnicas e os requisitos de verificação para os SLP de
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baixa tensão (ver 3.101), como a seguir:

●● SLP onde a tensão nominal não excede 1 000 V em corrente alternada ou 1 500 V em corrente
contínua;

●● SLP destinado a ser conectado com equipamentos para a geração, a transmissão, a distribuição,
a conversão de energia elétrica e o comando dos equipamentos consumidores de energia elétrica;

●● SLP projetado para ser utilizado em condições especiais de utilização, por exemplo, a bordo de
navios e de veículos ferroviários, e para as aplicações domésticas (utilização por pessoas não
qualificadas), desde que os outros requisitos específicos aplicáveis sejam atendidos;

NOTA 2 Os requisitos adicionais relativos aos SLP a bordo de navios são abrangidos pela IEC 60092-302.

●● SLP projetado para equipamentos elétricos de máquinas. Os requisitos adicionais relativos aos
SLP que fazem parte integrante de uma máquina são abrangidos pela série IEC 60204.

Esta Norma é aplicável a todos os SLP projetados, fabricados e verificados, quer para uma unidade
ou para um modelo padronizado a ser fabricado em série.

A fabricação e/ou a montagem pode ser realizada por um montador diferente do fabricante original
(ver 3.10.1 e 3.10.2 da Parte 1).

Esta Norma não é aplicável aos dispositivos considerados individualmente e aos subconjuntos, como
partida de motores, fusíveis-interruptores, equipamento eletrônico etc., que estejam de acordo com as
normas de produto correspondentes.

Esta Norma não é aplicável aos tipos específicos de CONJUNTOS abrangidos por outras partes
da série ABNT NBR IEC 61439, aos sistemas de alimentação elétrica, conforme a IEC 60570, aos
sistemas de canaletas e de eletrodutos não circulares de acordo com a série ABNT NBR IEC 61084,
nem aos sistemas de condutores pré-fabricados de acordo com a série IEC 61534.

2 Referências normativas
Esta seção da Parte 1 é aplicável, com as seguintes exceções.

Adicionar:

ABNT NBR NM IEC 60332-3-10:2005, Métodos de ensaios para cabos elétricos submetidos ao fogo –
Parte 3-10: Ensaio de propagação vertical da chama de cabos em feixes na posição vertical –
Equipamento de ensaio

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ABNT NBR IEC 60439-2:2004, Conjuntos de manobra e controle de baixa tensão – Parte 2: Requisitos
particulares para linhas elétricas pré-fabricadas (sistemas de barramentos blindados)

ABNT NBR IEC 61439-1:2016, Conjuntos de manobra e comando de baixa tensão – Parte 1: Regras
gerais

IEC 61786:1998, Measurement of low-frequency magnetic and electric fields with regard to exposure
of human beings – Special requirements for instruments and guidance for measurements

NOTA BRASILEIRA A edição em vigor atualmente é a IEC 61786:2013.


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ISO 834-1:1999, Fire-resistance tests – Elements of building construction – Part 1: General requirements

3 Termos e definições
Esta seção da Parte 1 é aplicável, com as seguintes exceções.

Definições adicionais:

3.101
sistema de linhas elétricas pré-fabricadas
SLP
barramento blindado
CONJUNTO em invólucro utilizado para distribuir e controlar a energia elétrica para todos os tipos
de cargas, destinado às aplicações industriais, comerciais e similares, com a forma de um sistema
de condutores constituído de barras separadas e suportadas por material isolante em um conduto ou
invólucro similar

[FONTE: IEC 60050-441:1984, 441-12-07 modificada]

Nota 1 de entrada: Ver 3.1.1 da Parte 1 para a definição de CONJUNTO.

Nota 2 de entrada: O SLP pode ser constituído de uma gama completa de componentes mecânicos e
elétricos, como:

—— elementos de linhas elétricas pré-fabricadas com ou sem possibilidade de derivação;

—— elementos de transposição de fases, de dilatação, de flexíveis, de alimentação e de unidades de adaptação;

—— elementos de derivação;

—— condutores adicionais para comunicação e/ou comando.

Nota 3 de entrada: O termo “barras” não pressupõe a forma geométrica, o tamanho ou as dimensões do
condutor.

3.102
elemento de linha elétrica pré-fabricada
ELP
elemento de um SLP completo, com barras, seus suportes e sua isolação, invólucro externo e meios
de fixação e de conexão, com ou sem possibilidades de derivação

Nota 1 de entrada: Os ELP podem ter diferentes formas geométricas, como elemento reto, cotovelo, tê ou cruz.

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3.103
trecho de linha elétrica pré-fabricada
trecho de LP
conjuntos de ELP interconectados para formar o SLP, excluindo os elementos de derivação

3.104
elemento de linha elétrica pré-fabricada com possibilidade para derivação
ELP com possibilidade de derivação
ELP projetado para permitir a conexão de elementos de derivação em um ou mais locais predetermi-
nados pelo fabricante original

3.105
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elemento de linha elétrica pré-fabricada com possibilidade de derivação por carrinho coletor
ELP com possibilidade de derivação por carrinho coletor
ELP projetado de forma a permitir a utilização de elementos de derivação por contatos de rolamento
ou de deslizamento

3.106
elemento de linha elétrica pré-fabricada de adaptação
ELP de adaptação
ELP destinado a conectar dois elementos do mesmo sistema, mas de tipos ou de correntes nominais
diferentes

3.107
elemento de dilatação para linha elétrica pré-fabricada
ELP de dilatação
ELP destinado a permitir um certo movimento, ao longo do eixo do TLP devido ao efeito da dilatação
térmica do sistema

Nota 1 de entrada: Este termo não pressupõe quais elementos permitem o movimento, por exemplo, os
condutores no invólucro, ou ambos, os condutores e o invólucro.

3.108
elemento de linha elétrica pré-fabricada de transposição de fases
ELP de transposição de fases
ELP destinado a mudar as posições relativas dos condutores de fase para equilibrar as reatâncias
indutivas ou para inverter as fases (por exemplo, de L1-L2-L3-N para N-L3-L2-L1)

3.109
elemento flexível de linha elétrica pré-fabricada
ELP flexível
ELP onde os condutores e o invólucro são projetados para permitir uma mudança de direção especí-
fica durante a instalação

3.110
elemento de linha elétrica pré-fabricada de alimentação
ELP de alimentação
ELP servindo como uma unidade de entrada

Nota 1 de entrada: Ver 3.1.9 da Parte 1 para a definição de uma unidade de entrada.

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3.111
elemento de derivação
unidade de saída, fixa ou removível, para derivar a energia do ELP

Nota 1 de entrada: ver 3.1.10, 3.2.1 e 3.2.2 da Parte 1 para as definições de uma unidade de saída, de uma
parte fixa e de uma parte removível.

Nota 2 de entrada: Um elemento de derivação plugável é um elemento de derivação removível (ver 8.5.2),
que pode ser conectado ou desconectado por uma ação manual.

3.112
linha elétrica pré-fabricada para dilatação da edificação
ELP para dilatação da edificação
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ELP destinada a permitir os movimentos da edificação devido a dilatações, contrações e/ou flexões
térmicas da edificação

3.113
linha elétrica pré-fabricada corta-fogo
ELP corta-fogo
ELP ou parte do ELP destinado a impedir a propagação do fogo pelas divisões da edificação, por um
tempo especificado, quando exposto ao fogo

4 Símbolos e abreviações
Esta seção da Parte 1 é aplicável, com as seguintes exceções.

Adicionar:

Símbolos/abreviações Termo Subseção


k1A fator de temperatura do SLP 5.3.1
k1c fator de temperatura de um circuito 5.3.2
k2c fator de instalaçãos de um circuito 5.3.2
R, X, Z características dos condutores de fase e das malhas de falta 5.101

5 Características de interface
5.1 Generalidades

Substituir:

As características do SLP devem ser compatíveis com as características nominais dos circuitos aos
quais ele é conectado e com as condições de instalação, e devem ser especificados pelo fabricante
do SLP, utilizando os critérios identificados de 5.2 a 5.6 e de 5.101 a 5.102.

A folha de especificação de acordo com o Anexo C é destinada a ajudar o usuário e o fabricante do


SLP a atender a este objetivo, podendo o usuário:

●● escolher os produtos catalogados cujas características satisfaçam as suas necessidades e os


requisitos desta Norma,

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●● e/ou estabelecer um acordo específico com o fabricante.

NOTA O Anexo C também se refere aos temas abordados nas Seções 6 e 7.

Em alguns casos, as informações fornecidas pelo fabricante do SLP podem substituir um acordo.

5.2.4 Tensão nominal de impulso suportável (Uimp) (do CONJUNTO)

Substituir a NOTA:

NOTA Salvo especificação contrária, a tensão nominal de impulso suportável é selecionada em função da
categoria de sobretensão IV (nível da origem da instalação) ou III (nível do circuito de distribuição), indicado
na Tabela G.1 da Parte 1.
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5.3.1 Corrente nominal do CONJUNTO (InA)

Adicionar:

NOTA 4 Quando o SLP não estiver equipado com uma única unidade de entrada a uma extremidade do
TLP, (por exemplo, unidade de entrada instalada em outro local que a extremidade do SLP, ou mais do
que uma unidade de entrada), as correntes nominais serão submetidas a um acordo entre o usuário e o
fabricante.

Aplica-se a corrente nominal para uma orientação de instalação especificada (ver 5.3.2). No entanto,
a influência da orientação de instalação pode ser ignorada para uma seção vertical curta (por exemplo,
menos de 3 m de comprimento) em um SLP horizontal.

O fabricante do SLP pode especificar as correntes nominais do SLP para diferentes temperaturas
ambientes, por exemplo, utilizando a seguinte fórmula:

I’nA = k1A InA

onde k1A é um fator de temperatura, igual a 1 na temperatura ambiente de 35 °C.

Na presença de correntes harmônicas significativas, um acordo específico deve ser estabelecido para
um fator de redução, se necessário.

5.3.2 Corrente nominal de um circuito (Inc)

Adicionar:

A corrente nominal (Inc) de cada circuito (isto é, a unidade de entrada, ELP, elemento de derivação,
circuito de saída) deve ser superior ou igual à sua carga presumida. Para os elementos de derivação
munidos de mais de um circuito principal de saída, ver também 5.4.

A corrente nominal deve ser aplicada para as condições de instalação especificadas. As condições de
instalação podem incluir a orientação e a posição, como a seguir:

a) orientação

A orientação pode ser horizontal ou vertical.

Salvo especificação contrária, a orientação de referência é horizontal.

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b) posição

A posição pode ser, por exemplo, paralela ou perpendicular para um trecho da LP e/ou por baixo
ou por cima do ELP para um elemento de derivação.

O fabricante do SLP pode estabelecer diferentes correntes nominais para diferentes temperaturas
ambientes e/ou condições de instalação, onde apropriado, por exemplo por meio da seguinte equação:

I’nc = k1c k2c Inc

onde
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k1c é um fator de temperatura igual a 1 na temperatura ambiente de 35 °C;

k2c é um fator de instalação igual a 1 nas condições de instalação de referência.

Na presença de correntes harmônicas significativas, um acordo específico deve ser estabelecido para
um fator de redução, se necessário.

5.4 Fator de diversidade nominal (RDF)

Substituir:

Para a totalidade do SLP, salvo especificação contrária, o RDF (ver 3.8.11 da Parte 1) deve ser igual
a 1, isto é, todos os elementos de derivação podem ser carregados de maneira contínua e simultânea
na sua corrente nominal total, no limite da corrente nominal do(s) TLP e do(s) ELP de alimentação.

NOTA 1 Isto porque a influência térmica entre os elementos de derivação é considerada desprezível.

Para os elementos de derivação munidos de mais de um circuito principal de saída, estes circuitos
devem poder ser carregados de maneira contínua e simultânea com a sua corrente nominal
multiplicada pelo fator de diversidade nominal (RDF), dentro do limite da corrente nominal do elemento
de derivação. Salvo especificação contrária, o RDF dos elementos de derivação deve ser igual aos
valores indicados na Tabela 101.

Tabela 101 – Fator de diversidade nominal para um elemento de derivação

Quantidade de circuitos de saída principais Fator de diversidade nominal


2e3 0,9
4e5 0,8
6 a 9 inclusive 0,7
10 (e mais) 0,6

O RDF é aplicável quando o SLP funciona na sua corrente nominal (InA).

NOTA 2 O RDF reconhece, na prática, que todas as unidades funcionais não são completamente carrega-
das simultaneamente ou que elas são carregadas de maneira intermitente.

NOTA 3 A carga presumida dos circuitos de saída pode ser uma corrente constante ou equivalente térmica
de uma corrente variável.

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NOTA 4 Na Noruega, a proteção contra as sobrecargas dos condutores não é somente baseada na utiliza-
ção de fatores de diversidade dos circuitos a jusante.

5.6 Outras características

Modificação da alínea e):

e) SLP fixo;

Modificação da alínea j):

j) SLP em invólucro.
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Adicionar:

aa) capacidade de suportar as cargas mecânicas, normais ou pesadas (ver 8.1.101);

bb) resistência à propagação da chama, se aplicável (ver 9.101);

cc) resistência ao fogo em interfaces de passagens em edificações, se aplicável (ver 9.102).

Parágrafo adicional:

5.101 Características dos condutores de fase e da malha de falta


NOTA 1 A reatância dos SLP de corrente nominal inferior a 100 A é considerada desprezível.

R e X de acordo com a Tabela 102 permitem calcular as quedas de tensão (ver Anexo AA).

Tabela 102 – Características dos condutores de fase

Características médias dos condutores de fase


na corrente nominal Inc e na frequência nominal fn
Ω por metro linear
Resistência
— à temperatura ambiente de 35 °C R
— à temperatura dos condutores de 20 °C R20
Reatância (independente da temperatura) X
Impedâncias de sequência-positiva e sequência-negativa
— à temperatura ambiente de 35 °C Z = Z(1) = Z(2)
— à temperatura dos condutores de 20 °C Z20 = Z(1)20 = Z(2)20
As características dos condutores de fase podem ser determinadas de acordo com o Anexo BB.

R20 e X, de acordo com a Tabela 102, e as resistências e reatâncias da malha de falta de acordo com a
Tabela 103, ou seja, as resistências e reatâncias totais do(s) condutor(es) de fase e do circuito de retorno,
permitem calcular as correntes de falta de acordo com o método das impedâncias (ver Tabela 104).

Z e Z20, de acordo com a Tabela 102, e as impedâncias de sequência-zero da malha de falta, de


acordo com a Tabela 103, ou seja, as impedâncias de sequência-zero totais do(s) condutor(es) de
fase e do circuito de retorno, permitem calcular as correntes de falta de acordo com o método das
componentes simétricas (ver Tabela 104).

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NOTA 2 As correntes de falta atingem seus menores valores para os maiores valores de impedância; isto
pode ocorrer quando o ELP está funcionando na Inc, à temperatura normal máxima ambiente, ou seja, 35 °C,
resultando em uma temperatura do condutor de (35 +∆θ) °C, onde ∆θ é a elevação da temperatura média
estabilizada, medida de acordo com 10.10.

Inversamente, as correntes de falta atingem seus maiores valores para os menores valores de
impedância; isto pode ocorrer quando o ELP não está funcionando, resultando em uma temperatura
do condutor de 20 °C, e o circuito é fechado na presença de um curto-circuito.

Tabela 103 – Características da malha de falta

Características médias da malha de falta na


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Fase-
frequência nominal fn Fase-fase Fase-PEN Fase-PE
neutro
Ω por metro linear
Impedâncias de sequência-zero
— à temperatura ambiente de 35 °C Z(0)bphN Z(0)bphPEN Z(0)bphPE
— à temperatura dos condutores de 20 °C Z(0)b20phN Z(0)b20phPEN Z(0)b20phPE
Resistências
— à temperatura ambiente de 35 °C Rbphph RbphN RbphPEN RbphPE
— à temperatura dos condutores de 20 °C Rb20phph Rb20phN Rb20phPEN Rb20phPE
Reatâncias (independentes da temperatura) Xbphph XbphN XbphPEN XbphPE
As impedâncias de sequência-zero da malha de falta podem ser determinadas conforme o Anexo CC.
As resistências e as impedâncias da malha de falta podem ser determinadas conforme o Anexo DD.

Tabela 104 – Características a serem utilizadas para os cálculos de correntes de falta

Método das componentes


Correntes de falta Método das impedâncias
simétricas
Corrente máxima de curto-circuito
— trifásica R20, X Z20
— fase-fase Rb20phph, Xbphph Z20
— fase-neutro Rb20phN, XbphN Z20 e Z(0)20phN
Corrente mínima de curto-circuito
— fase-fase Rbphph, Xbphph Z
— fase-neutro RbphN, XbphN Z e Z(0)phN
Corrente de falta a terra (fase-PE(N)) RbphPE(N), XbphPE(N) Z e Z(0)phPE(N)

NOTA 3 O método das componentes simétricas é baseado, respectivamente, em somar o módulo das
impedâncias de sequência positiva, sequência negativa e as impedâncias de sequência zero da malha de
falta (ver IEC 60909-0). Da mesma forma, o método das impedâncias é baseado, respectivamente, em somar
o módulo das resistências e reatâncias da malha de falta.

5.102 Campo eletromagnético

A intensidade do campo magnético na frequência industrial na proximidade do TLP pode ser indicada
pelo fabricante do SLP.

NOTA O campo magnético é uma função rapidamente decrescente da distância.

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Um método de medição e de cálculo do módulo do campo magnético em torno do SLP é indicado no


Anexo EE.

6 Informações
Esta seção da Parte 1 é aplicável, com as seguintes exceções.

6.1 Marcação para a identificação dos CONJUNTOS

Adicionar após o primeiro parágrafo:


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Uma placa de identificação deve estar localizada perto de uma das extremidades de cada ELP e uma
em cada elemento de derivação.

Substituir:

d) ABNT NBR IEC 61439-6.

7 Condições de serviço
Esta seção da Parte 1 é aplicável, com as seguintes exceções.

7.1 Condições especiais de serviço

Adicionar:

aa) exposição a cargas mecânicas especiais, como equipamentos de iluminação, cabos adicionais,
suportar escada etc.;

bb) aplicações com elevada sobrecorrente repetitiva, por exemplo, soldagem por resistência;

cc) instalação próxima de equipamentos de TI altamente sensíveis, como redes de dados de alta
velocidade, aparelhos de radiologia, monitores de estação de trabalho etc.;

dd) aplicações que requerem desempenho definido em condições de incêndio, por exemplo, integri-
dade do circuito por um tempo definido.

8 Requisitos de construção
Esta Seção da Parte 1 é aplicável, com as seguintes exceções.

8.1.5 Resistência mecânica

Adicionar após o último parágrafo:

Os SLP com possibilidade de derivação por carrinho coletor devem poder realizar com sucesso 10 000
ciclos de movimentos de ida e volta ao longo dos condutores do TLP, com os contatos conduzindo sua
corrente nominal na tensão nominal. No caso de c.a., o fator de potência da carga deve estar entre
0,75 e 0,8.

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A conformidade com este requisito é verificada pelo ensaio de 10.13.

Subseções adicionais:

8.1.101 Capacidade de suportar cargas mecânicas

O SLP destinado à instalação horizontal deve ser capaz de suportar cargas mecânicas em serviço
normal ou pesada, conforme especificado em 5.6 aa).

As cargas mecânicas normais incluem o peso do elemento de alimentação, se este não for suportado
por seus próprios dispositivos de fixação, e os elementos de derivação, além do peso dos ELP.

As cargas mecânicas pesadas incluem as cargas adicionais, como o peso de uma pessoa.
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NOTA Isto não implica que um SLP seja uma passarela.

As propriedades mecânicas necessárias podem ser obtidas pela escolha do material, da sua espessura,
da sua forma e/ou do número e da posição dos pontos de fixação, conforme indicado pelo fabricante
original.

A conformidade a este requisito é verificada pelo ensaio de acordo com 10.2.101.

8.1.102 Capacidade dos elementos de derivação plugáveis de suportar as variações térmicas

Os elementos de derivação plugáveis nos quais a força de contato é fornecida pela deflexão de um
componente elástico devem suportar os esforços mecânicos devido às variações de temperatura,
quando são sujeitos a uma carga intermitente.

NOTA Para o objetivo deste requisito, uma arruela elástica não é considerada um componente elástico.

A conformidade é verificada pelo ensaio de acordo com 10.2.102.

8.2.1 Proteção contra os impactos mecânicos

Substituir:

Quando o fabricante original declara um grau de proteção contra o impacto mecânico, de acordo com
a ABNT NBR IEC 62262, códigos IK, o SLP deve ser projetado de maneira a suportar o ensaio de
acordo com a ABNT NBR IEC 62262, códigos IK (ver 10.2.6).

8.3.2 Distâncias de isolamento no ar

Adicionar após o primeiro parágrafo:

As distâncias de isolamento no ar da isolação suplementar não podem ser inferiores às especificadas


para a isolação básica. As distâncias de isolamento no ar da isolação reforçada devem ser
dimensionadas para a tensão de impulso nominal imediatamente superior às especificadas para a
isolação básica (ver Tabela 1 da Parte 1).

8.3.3 Distâncias de escoamento

Adicionar após o terceiro parágrafo:

As distâncias de escoamento da isolação suplementar não podem ser inferiores às especificadas


para a isolação básica. As distâncias de escoamento da isolação reforçada devem ser o dobro das
especificadas para a isolação básica (ver Tabela 2 da Parte 1).

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8.4.3.2.3 Requisitos para os condutores de proteção que asseguram a proteção contra as


consequências de faltas nos circuitos externos alimentados pelo SLP

Adicionar após o último parágrafo:

Para os SLP com possibilidade de derivação por carrinhos coletores, precauções de construção
devem ser tomadas para assegurar uma condutividade boa e permanente entre as partes condutivas
acessíveis dos elementos de derivação e as partes condutivas acessíveis estacionárias, em particular
quando o invólucro dos elementos fixos fizer parte do circuito de proteção da instalação.

8.5.2 Partes removíveis


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Substituir o terceiro parágrafo:

Uma parte removível pode ser equipada com um dispositivo que assegure que ela somente possa ser
removida e inserida após o desligamento do circuito principal da carga.

Adicionar:

NOTA Um elemento de derivação é ou não uma parte removível, conforme definido nesta subseção e em
3.2.2 da Parte 1, de acordo com a designação do fabricante.

8.5.5 Acessibilidade

Esta subseção da Parte 1 não é aplicável.

Subseção adicional:

8.6.101 Conexão correta entre elementos do SLP

Os ELP devem ser projetados para assegurar uma conexão correta entre os condutores dos elementos
adjacentes que formam um SLP (circuitos de potência, circuitos auxiliares e de comunicação, PE...).
Este requisito pode ser satisfeito pela identificação adequada de cada conexão.

Os ELP e os elementos de derivação devem ser projetados de modo a assegurar uma conexão
correta entre seus condutores (circuitos de potência, circuitos auxiliares e de comunicação, PE ...).
Este requisito deve ser satisfeito por intertravamentos de inserção (ver 3.2.5 da Parte 1).

9 Requisitos de desempenho
Esta Seção da Parte 1 é aplicável, com as seguintes exceções.

9.2 Limites de elevação de temperatura

Substituição da nota de rodapé d na Tabela 6:


d Salvo especificação contrária, no caso de tampas e invólucros, que são acessíveis, mas não necessitam ser
tocados durante o serviço normal, é admitido que os limites de elevação de temperatura sejam aumentados
em 25 K para as superfícies metálicas e em 15 K para as superfícies de material isolante.

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Subseções adicionais:

9.101 Resistência à propagação da chama

Um SLP não propagador de chamas não pode se inflamar ou, se inflamar, não pode continuar a
queimar quando a fonte de ignição for removida.

A conformidade é verificada pelos ensaios de propagação da chama, de acordo com 10.101.

9.102 Resistência ao fogo atravessando os compartimentos das edificações

No caso onde o SLP atravessa os compartimentos horizontais ou verticais das edificações (por
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exemplo, paredes ou pisos), um ELP corta-fogo deve ser projetado para impedir a propagação do
fogo, por um período específico de tempo, quando ele for exposto ao fogo.

Quando aplicável, os seguintes tempos são preferidos: 60 min, 90 min, 120 min, 180 min ou 240 min.

Isto pode ser realizado por meio de partes adicionais

A conformidade é verificada pelo ensaio de resistência ao fogo, de acordo com 10.102.

10 Verificações do projeto
Esta seção da Parte 1 é aplicável, com as seguintes exceções.

10.1 Generalidades

Substituir o segundo parágrafo:

Quando os ensaios no SLP forem realizados de acordo com a ABNT NBR IEC 60439-2, e os resultados
dos ensaios satisfizerem os requisitos desta Parte 6 da ABNT NBR IEC 61439, a verificação destes
requisitos não precisa ser repetida.

Adicionar no final de b) Desempenho:

10.101 Resistência à propagação da chama;

10.102 Resistência ao fogo atravessando os compartimentos das edificações.

10.2.6 Impacto mecânico

Substituir:

O SLP deve ser ensaiado de acordo com a ABNT NBR IEC 62262.

Após o ensaio, o SLP deve continuar a atender ao código IP e à rigidez dielétrica. As tampas removí-
veis e os elementos de derivação devem poder ser retirados e reinstalados, e as portas devem poder
ser abertas e fechadas, conforme aplicável.

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Adicionar as subseções:

10.2.101 Capacidade de suportar cargas mecânicas

10.2.101.1 Procedimento de ensaio para um elemento pré-fabricado reto

O primeiro ensaio deve ser realizado em um ELP reto suportado como em uso normal sobre dois
suportes espaçados em uma distância máxima D, conforme especificado pelo fabricante original.
A localização e a forma dos suportes devem ser especificadas pelo fabricante original. Ver Figura 101.

M
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D D
2 2
D

Figura 101 – Ensaio de carga mecânica de um elemento reto


Uma massa M deve ser aplicada sem carregamento dinâmico sobre a parte superior do invólucro
no ponto médio entre os suportes, por intermédio de uma peça rígida quadrada com lados iguais à
largura do ELP.

A massa M deve ser igual a:

●● m + mL para cargas normais

●● m + mL + 90 kg para cargas pesadas

onde

●● m é a massa do ELP entre os suportes.

●● mL é a massa dos elementos de alimentação e de derivação que podem ser conectados ao


longo do comprimento D, conforme especificado pelo fabricante original.

A duração do ensaio deve ser de no mínimo 5 min.

10.2.101.2 Procedimento de ensaio para uma emenda

Um segundo ensaio deve ser realizado em dois ELP unidos entre si e suportados como em utilização
normal sobre um número mínimo de suportes, espaçados em distâncias D e D1. A distância D é aquela
especificada em 10.2.101.1; a distância D1 é a distância máxima entre suportes adjacentes a uma
emenda, conforme especificado pelo fabricante original. A emenda deve ser centralizada entre os
suportes. Ver Figura 102.

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M1

D1 D1
2 2
D D1 D

Figura 102 – Ensaio de carga mecânica de uma emenda


Uma massa M1 deve ser aplicada sem carregamento dinâmico sobre a parte superior do invólucro, na
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emenda, por intermédio de uma peça rígida quadrada com lados iguais à largura do ELP.

A massa M1 deve ser igual a:

●● m1 + mL1 para cargas normais

●● m1 + m L1 + 90 kg para cargas pesadas

onde

●● m1 é a massa das partes dos ELP, incluindo a emenda, compreendida entre os suportes
espaçados da distância D1.

●● mL1 é a massa dos elementos de alimentação e de derivação que podem ser conectados ao
longo do comprimento D1, conforme especificado pelo fabricante original.

A duração do ensaio deve ser de no mínimo 5 min.

10.2.101.3 Resistência do invólucro ao esmagamento

Uma força de esmagamento deve ser aplicada sucessivamente em quatro pontos ou mais ao longo de
um ELP reto, incluindo um ponto entre isoladores adjacentes, se existir.

O ELP deve ser apoiado horizontalmente sobre uma superfície plana, e a força deve ser aplicada por
intermédio de uma placa rígida com largura igual à do ELP e comprimento igual a 120 mm.

A força de esmagamento deve ser no mínimo igual a 4 vezes o peso de 1 m de comprimento, para um
SLP indicado para cargas mecânicas normais; deve ser adicionada uma massa de 90 kg para um SLP
indicado para cargas mecânicas pesadas.

A duração do ensaio deve ser no mínimo de 5 min por ponto.

10.2.101.4 Resultados a serem obtidos

Durante e após os ensaios de acordo com 10.2.101.1 a 10.2.101.3, não pode haver quebra nem defor-
mação permanente do invólucro que possam comprometer o grau de proteção, reduzir as distâncias
de isolamento e de escoamento a valores abaixo daqueles especificados em 8.3, ou comprometer
a inserção correta dos elementos de entrada e de saída.

O circuito de proteção deve permanecer funcional e as amostras de ensaio devem resistir ao ensaio
dielétrico, de acordo com 10.9.2 da Parte 1.

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10.2.102 Ensaio de ciclo térmico

10.2.102.1 Generalidades

Os elementos de derivação plugáveis devem ser submetidos a um ensaio de ciclos térmicos.

10.2.102.2 Amostra de ensaio

Se uma gama de elementos de derivação com diferentes correntes nominais ou com diferentes
dispositivos de proteção utilizar os conjuntos de conexões de um mesmo projeto, o ensaio de uma
configuração de um ELP e de um elemento de derivação é considerado representativo da gama.
O projeto de um conjunto de conexões inclui as características físicas, os materiais e o acabamento
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da superfície (por exemplo, revestimento), se aplicável.

Um elemento de derivação que incorpore fusíveis deve estar equipado com os fusíveis de capacidade
máxima especificados pelo fabricante original. Um elemento de derivação que incorpore um disjuntor
deve estar equipado com disjuntor de corrente máxima especificada pelo fabricante original.

O elemento de derivação deve ser disposto e carregado como em 10.10.2.3.6.

Antes do ensaio, a amostra é submetida a uma série de ciclos de inserção e remoção do elemento de
derivação da maneira pretendida, sem corrente de carga, conforme indicado na Tabela 105.

Tabela 105 – Condicionamento para o ensaio de ciclos térmicos

Corrente nominal
Número de ciclos de inserção e remoção
A
Inc ≤ 63 25
63 < Inc ≤ 200 10
200 < Inc 5

10.2.102.3 Procedimento de ensaio

A corrente é aplicada até atingir a estabilização das temperaturas. As temperaturas, como especifica-
das para o ensaio de elevação de temperatura, são registradas. Ambas as correntes são desligadas
e a amostra é deixada resfriar até a temperatura ambiente.

A amostra é então submetida a 84 ciclos, consistindo em

a) 3 h com corrente nominal e 3 h sem corrente, ou

b) 2 h com corrente nominal e 2 h sem corrente, se as temperaturas registradas ao final do período


inicial de 2 h com corrente diferirem em menos de 5 K das temperaturas registradas ao final do
período de estabilização.

10.2.102.4 Resultados a serem obtidos

As temperaturas obtidas após o 84° ciclo não podem ser superiores a 5 K acima das temperaturas
registradas ao final do período de estabilização.

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10.3 Grau de proteção dos CONJUNTOS

Substituir o penúltimo parágrafo:

Quando traços de água levantarem dúvidas quanto ao funcionamento correto e segurança dos equi-
pamentos, um ensaio dielétrico, conforme 10.9.2 da Parte 1, deve ser realizado.

10.5.3.1 Generalidades

Substituir:

A suportabilidade aos curtos-circuitos especificada pelo fabricante original deve ser verificada por
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ensaio de acordo com 10.5.3.5 ou por comparação com um projeto de referência ensaiado de acordo
com 10.5.3.3.

O fabricante original deve determinar o(s) projeto(s) de referência que será(ão) utilizado(s) em 10.5.3.3.

10.5.3.3 Verificação por comparação com um projeto de referência – Utilizando uma lista de
verificação

Substituir:

A verificação é alcançada quando a comparação do SLP a ser verificado com um projeto já ensaiado
satisfaz todos os seguintes requisitos:

a) itens 1 a 3, 5 a 6 e 8 a 10 da lista de verificação da Tabela 13 da Parte 1;

b) os suportes dos barramentos de cada circuito do SLP a serem avaliados são do mesmo tipo, do
mesmo formato e do mesmo material que o projeto de referência, têm o espaçamento igual ou
inferior ao longo do barramento; e os materiais isolantes são do mesmo tipo, do mesmo formato
e de mesma espessura.

Para assegurar a mesma corrente admissível a partir da corrente de falta que circula nas partes
condutivas expostas, o projeto, o número e a disposição das partes que proporcionam contato entre o
condutor de proteção e as partes condutivas expostas devem ser os mesmos do projeto de referência
ensaiado.

10.5.3.4 Verificação por comparação com um projeto de referência – Utilizando cálculos

Esta subseção da Parte 1 não é aplicável.

10.10 Verificação da elevação de temperatura

Substituir toda a subseção:

10.10.1 Generalidades

Deve ser verificado se os limites de elevação de temperatura especificados em 9.2 para as diferentes
partes do SLP não são excedidos.

A verificação deve ser realizada por:

a) ensaios (ver 10.10.2); e/ou

b) derivação da corrente nominal para as variantes similares (ver 10.10.3).

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10.10.2 Verificação por ensaio

10.10.2.1 Generalidades

A verificação por ensaio deve incluir as seguintes etapas:

a) se o SLP a ser verificado incluir variantes, selecionar a(s) mais desfavorável(is), de acordo com
10.10.2.2;

b) verificar as variantes selecionadas de acordo com 10.10.2.3.

10.10.2.2 Seleção das configurações representativas


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10.10.2.2.1 Generalidades

O ensaio deve ser realizado em ELP e elementos de derivação representativos selecionados,


respectivamente, de acordo com 10.10.2.2.2 e 10.10.2.2.3.

Os ELP e os elementos de derivação trifásicos a três condutores são, respectivamente, considerados


representativos de ELP e elementos de derivação trifásicos a quatro e cinco condutores e monofásicos
a dois ou três condutores, contanto que o condutor neutro seja de dimensões iguais ou superiores aos
condutores de fase e dispostos da mesma maneira.

A seleção é de responsabilidade do fabricante original.

Convém que o fabricante original leve em consideração as outras configurações cujas correntes
nominais sejam derivadas de acordo com 10.10.3, a partir das disposições ensaiadas.

10.10.2.2.2 Elementos de linhas pré-fabricadas

a) Identificação dos ELP similares

Os ELP onde cada polo é constituído de um ou mais condutores de seção retangular podem
ser considerados variantes similares de um mesmo projeto, mesmo se destinados a diferentes
correntes nominais e se atenderem a todas as condições a seguir:

●● mesma configuração de barras,

●● mesmo espaçamento entre condutores,

●● mesmo invólucro.

b) Seleção de um ELP representativo

Uma variante representativa das variantes similares deve atender a todos os requisitos a
seguir:

●● a menor condutância,

●● a maior altura, espessura e seção de condutor,

●● a ventilação mais desfavorável (dimensão das aberturas, resfriamento natural ou forçada).

Se todos estes requisitos não puderem ser atendidos com um único ELP, devem ser realizados ensaios
adicionais.

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10.10.2.2.3 Elementos de derivação

a) Identificação dos elementos de derivação similares

Os elementos de derivação podem ser considerados variantes similares de um mesmo projeto,


mesmo que sejam destinados a diferentes correntes nominais e se atenderem a todos os requisitos
a seguir:

1) a função do circuito principal é a mesma (por exemplo, alimentação de cabos, chave de


partida de motores);

2) os dispositivos são de mesmo tamanho de estrutura e pertencem à mesma série;


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3) a estrutura de montagem e o invólucro do elemento de derivação são do mesmo tipo;

4) a configuração entre os dispositivos é a mesma;

5) o tipo e a disposição dos condutores, incluindo o tipo de conexão e o material condutor entre
o elemento de derivação e o ELP, são os mesmos;

6) a seção do condutor do circuito principal é pelo menos dimensionada para a menor das
correntes nominais dos dispositivos em série no circuito principal. Os condutores devem
ser selecionados com base em ensaios ou de acordo com a IEC 60364-5-52. Exemplos de
como adaptar esta Norma para as condições no interior de um elemento de derivação são
indicados no Anexo H da Parte 1. A seção das barras deve ser selecionada com base em
ensaios ou de acordo com o Anexo N da Parte 1.

b) Seleção de um elemento de derivação representativo

A corrente máxima possível é estabelecida para cada variante do elemento de derivação. Para os
elementos de derivação que contêm somente um dispositivo, esta é a corrente nominal do dispositivo.
Para os elementos de derivação com vários dispositivos em série no circuito principal, é aquela do
dispositivo com a menor corrente nominal.

Para cada elemento de derivação, a potência dissipada é calculada para a máxima corrente possível,
utilizando os dados fornecidos pelo fabricante de cada dispositivo (incluindo os dispositivos nos
circuitos auxiliares) e as potências dissipadas dos condutores associados nos circuitos principais.

Uma variante representativa das variantes similares deve atender a todos os requisitos a seguir:

●● a menor condutância dos condutores do circuito principal,

●● a maior potência dissipada total,

●● o invólucro mais desfavorável (dimensões gerais, separações internas e ventilação).

Se todos estes requisitos não puderem ser atendidos com um único elemento de derivação, devem
ser realizados ensaios adicionais.

Convém que o fabricante original determine se os ensaios adicionais, em outras orientações diferen-
tes da orientação de referência, são necessários.

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10.10.2.3 Métodos de ensaio

10.10.2.3.1 Generalidades

O ensaio de elevação de temperatura nos circuitos individuais deve ser realizado na sua frequência
nominal.

Para produzir a corrente desejada, qualquer valor conveniente da tensão de ensaio pode ser utilizado.

As correntes de ensaio devem ser ajustadas para serem substancialmente iguais em todos os
condutores de fase. Qualquer circulação não intencional de ar no interior do TLP em ensaio deve ser
evitada (por exemplo, pelo fechamento das extremidades do invólucro).
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Se o elemento de derivação contiver fusíveis, ele deve ser montado para o ensaio com os fusíveis
conforme especificado pelo fabricante original. A potência dissipada dos fusíveis utilizados para o
ensaio deve ser indicada no relatório do ensaio. A potência dissipada do fusível pode ser determinada
por medição ou, como alternativa, conforme declarado pelo fabricante do fusível.

Para os elementos de derivação projetados para incorporar os circuitos ou os dispositivos de comando


adicionais, a potência dissipada destes elementos adicionais deve ser simulada por resistências de
aquecimento.

Quando um eletroímã de comando for alimentado durante o ensaio, a temperatura deve ser medida
quando o equilíbrio térmico for atingido, no circuito principal e no eletroímã de comando.

A dimensão e a disposição dos condutores externos utilizados para o ensaio devem ser indicados no
relatório do ensaio.

O ensaio deve ser realizado por um tempo suficiente para que a elevação da temperatura atinja um
valor constante. Na prática, esta condição é atingida quando a variação em todos os pontos medidos
(incluindo a temperatura ambiente) não excede 1 K/h.

Para reduzir a duração do ensaio, se os dispositivos permitirem, a corrente pode ser aumentada durante
a primeira parte do ensaio, sendo posteriormente reduzida para a corrente de ensaio especificada.

10.10.2.3.2 Condutores de ensaio

A subseção 10.10.2.3.2 da Parte 1 é aplicável.

10.10.2.3.3 Medição das temperaturas

Os termopares ou os termômetros devem ser utilizados para as medições de temperatura. Para os


enrolamentos, deve ser geralmente utilizado o método de medição da temperatura por variação da
resistência.

Os termopares ou os termômetros devem ser protegidos contra as correntes de ar e a radiação de calor.

A temperatura deve ser medida e registrada em todos os pontos indicados em 9.2. Deve ser dada
atenção especial às conexões dos condutores e aos bornes dos circuitos principais. Os pontos
específicos são indicados em 10.10.2.3.5 e 10.10.2.3.6

Para a medição da temperatura do ar no interior de um SLP, quando aplicável, vários dispositivos de


medição devem ser dispostos em locais convenientes.

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10.10.2.3.4 Temperatura ambiente

Os termopares ou os termômetros devem ser protegidos contra as correntes de ar e a radiação de


calor.

A temperatura ambiente durante o ensaio deve estar entre +10 °C e +40 °C.

A temperatura ambiente é o valor médio de todos os pontos de medição da temperatura ambiente.

Os pontos específicos são indicados em 10.10.2.3.5 e 10.10.2.3.6.

10.10.2.3.5 Ensaio de um TLP


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Um elemento de alimentação e um ou mais elementos retos representativos (ver 10.10.2.2.2) devem


ser conectados entre si, com todas as suas tampas no local, para formar um TLP de um comprimento
total de pelo menos 6 m e incluindo pelo menos duas emendas.

Os acessórios do SLP (por exemplo, cotovelos, ELP flexíveis etc.) podem ser incorporados de maneira
apropriada ao longo do TLP e ensaiados pelo mesmo procedimento.

Esta disposição representativa deve ser montada em suas condições de montagem de referência
e ensaiada na sua corrente nominal Inc.

A temperatura dos condutores deve ser medida no meio do comprimento do TLP e em cada emenda.
A temperatura das partes correspondentes do invólucro deve ser medida em todos os lados livres.

a) Orientação horizontal

O TLP deve ser apoiado horizontalmente a aproximadamente 1 m do piso.

A temperatura ambiente deve ser medida na proximidade imediata do centro do TLP, na


mesma altura e a uma distância de aproximadamente 1 m de ambos os lados longitudinais do
invólucro.

b) Orientação vertical

O TLP deve ser disposto verticalmente, isto é, na posição vertical com pelo menos 4 m, e fixado
a uma estrutura rígida de acordo com as instruções do fabricante original.

A temperatura ambiente deve ser medida a 1,5 m para baixo da extremidade superior da disposição
de ensaio, a uma distância de aproximadamente 1 m de cada um dos lados longitudinais do
invólucro.

10.10.2.3.6 Ensaio de um elemento de derivação

O elemento de derivação deve ser montado na sua condição de instalação de referência em um TLP
com uma corrente nominal não inferior ao dobro da corrente nominal do elemento de derivação (ou a
mais próxima disponível).

O elemento de derivação deve ser percorrido por sua corrente nominal e o TLP deve ser percorrido
por sua própria corrente nominal até a posição de derivação.

A elevação da temperatura das conexões dos condutores e dos bornes dos dispositivos no circuito
principal e das partes correspondentes de todos os lados livres do invólucro do elemento de derivação

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deve ser medida, bem como a elevação de temperatura dos condutores e partes correspondentes do
involucro do ELP onde o elemento de derivação está conectado.

a) Orientação horizontal

O TLP deve ser disposto de acordo com 10.10.2.3.5 alínea a).

O elemento de derivação deve ser posicionado o mais centralizado possível no TLP.

A temperatura ambiente deve ser medida na proximidade imediata do centro do elemento de


derivação em ensaio, na mesma altura e a uma distância de aproximadamente 1 m de ambos os
lados longitudinais do invólucro do elemento de derivação.
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b) Orientação vertical

O TLP deve ser disposto de acordo com 10.10.2.3.5 alínea b).

O elemento de derivação deve ser posicionado de maneira que o seu centro esteja a um nível de
aproximadamente 1,5 m abaixo da extremidade superior do TLP.

A temperatura ambiente deve ser medida a um nível do centro do elemento de derivação em ensaio
a uma distância de aproximadamente 1 m de cada um dos lados longitudinais do invólucro.

10.10.2.3.7 Ensaio de um elemento de derivação com vários circuitos de saída

Se todos os circuitos de saída do elemento de derivação poderem ser carregados simultânea e conti-
nuamente com a sua corrente nominal (RDF = 1), então 10.10.2.3.6 é aplicável, com todos os circuitos
de saída carregados na sua corrente nominal.

Se o fator de diversidade nominal for inferior a 1, o elemento de derivação deve ser ensaiado em duas
etapas:

a) cada tipo de circuito de saída deve ser ensaiado individualmente, na sua corrente nominal, de
acordo com 10.10.2.3.6;

b) o elemento de derivação completo deve ser carregado com sua corrente nominal e para cada
circuito de saída com a sua corrente nominal multiplicada pelo fator de diversidade nominal. Se a
corrente nominal do elemento de derivação for inferior à soma das correntes de ensaio de todos
os circuitos de saída (ou seja, as correntes nominais multiplicadas pelo fator de diversidade),
então os circuitos de saída devem ser divididos em grupos correspondentes à corrente nominal
do elemento de derivação. Os grupos devem ser formados de modo a obter a elevação de
temperatura mais elevada possível. Devem ser formados grupos suficientes e os ensaios devem
ser realizados para incluir todas as diferentes variantes dos circuitos de saída em pelo menos um
grupo.

10.10.2.3.8 Resultados a serem obtidos

No final do ensaio, a elevação de temperatura não pode exceder os valores especificados na Tabela
6 da Parte 1. Os equipamentos devem funcionar de maneira satisfatória nos limites de tensão especi-
ficados para eles na temperatura no interior do SLP.

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10.10.3 Derivação da corrente nominal das variantes

10.10.3.1 Generalidades

As seguintes subseções definem como a corrente nominal de variantes pode ser verificada por
derivação das configurações similares verificadas por ensaio.

Os ensaios de elevação de temperatura realizados a 50 Hz são aplicáveis a 60 Hz para correntes


nominais até 800 A, inclusive. Na ausência de ensaio a 60 Hz para correntes acima de 800 A,
a corrente nominal a 60 Hz deve ser reduzida para 95 % daquela em 50 Hz. Alternativamente, se
a elevação de temperatura máxima a 50 Hz não exceder 90 % do valor admissível, então a redução
para 60 Hz não é requerida.
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Os ensaios de elevação de temperatura realizados a uma frequência específica são aplicáveis na


mesma corrente nominal para frequências mais baixas, incluindo em corrente contínua.

10.10.3.2 Elementos de linha pré-fabricada – ELP

A corrente nominal de variantes similares de um ELP ensaiado (ver 10.10.2.2.2) deve ser calculada
utilizando a seguinte equação de desclassificação:
S
ln2 = ln1 2
S1
onde

In2 é a corrente nominal a ser calculada;

In1 é a corrente nominal ensaiada;

S2 é a seção dos condutores de um ELP variante;

S1 é a seção dos condutores de um ELP ensaiado.

10.10.3.3 Elementos de derivação

A corrente nominal de variantes similares de um elemento de derivação ensaiado (ver 10.10.2.2.3)


deve ser calculada utilizando-se a seguinte fórmula de desclassificação:
l
lntou2 = lmax2 ntou1
lmax1
onde

Intou2 é a corrente nominal a ser calculada;

Intou1 é a corrente nominal do elemento de derivação ensaiado;

Imax2 é a corrente máxima possível do elemento de derivação variante:

Imax1 é a corrente máxima possível do elemento de derivação ensaiado.

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10.11.1 Generalidades

Substituir

A suportabilidade nominal aos curtos-circuitos deve ser verificada, exceto quando isenta de acordo
com 10.11.2 da Parte 1. A verificação pode ser realizada pelo ensaio de acordo com 10.11.5 da Parte
1 ou por comparação com um projeto de referência, de acordo com 10.11.3.

O ensaio deve ser realizado em um TLP representativo, disposto em uma estrutura representativa
e com os elementos de derivação representativos, selecionados de acordo com 10.11.5.1.

A seleção é da responsabilidade do fabricante original.


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Convém que o fabricante original leve em consideração as outras configurações, onde as características
de curtos-circuitos nominais devem ser derivadas de acordo com 10.11.3, a partir das configurações
ensaiadas.

10.11.3 Verificação por comparação com um projeto de referência – Utilizando uma lista de
verificação

Substituir

A verificação é alcançada quando a comparação do SLP a ser verificado com um projeto já ensaiado
atender a todos os seguintes requisitos:

a) itens 1 a 3 e 5 a 10 da lista de verificação da Tabela 13 da Parte 1;

b) os suportes das barras de cada circuito do SLP a ser avaliado são do mesmo tipo, da mesma
forma e do mesmo material que o projeto de referência, e têm um espaçamento igual ou inferior
ao longo das barras; e os materiais isolantes são do mesmo tipo, da mesma forma e da mesma
espessura.

Caso algum requisito na lista de verificação não seja atendido, a verificação deve ser realizada por
ensaio de acordo com 10.11.5 da Parte 1.

10.11.4 Verificação por comparação com um projeto de referência – Utilizando o cálculo

Esta subseção da Parte 1 não é aplicável.

10.11.5.1 Disposição de ensaio

Substituir

O SLP ou suas partes necessárias para realizar o ensaio devem ser montados como em utilização
normal.

10.11.5.3.2 Circuitos de saída

Adicionar no início da subseção:

O elemento de derivação deve ser montado em um ELP, disposto como indicado em 10.11.5.3.3,
o mais próximo possível da extremidade da entrada.

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10.11.5.3.3 Circuito de entrada e barramentos principais

Substituir:

O ensaio deve ser realizado em um SLP compreendendo pelo menos um ELP de alimentação conec-
tado ao número apropriado de ELP retos, para obter um comprimento não superior a 6 m, incluindo
pelo menos uma emenda. Para a verificação da corrente nominal de curta duração admissível (ver
5.3.5 da Parte 1) ou da corrente nominal de pico admissível (ver 5.3.4 da Parte 1), um comprimento
maior pode ser utilizado, desde que o valor de pico e o valor eficaz da componente alternada da cor-
rente de ensaio sejam pelo menos iguais à corrente nominal de pico admissível e à corrente nominal
de curta duração admissível (ver 10.11.5.4 b) da Parte 1).
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O ELP não incluído no ensaio acima deve ser montado como em utilização normal e submetido aos
ensaios separadamente.

10.11.5.5 Resultados a serem obtidos

Adicionar após o quinto parágrafo:

As deteriorações são admitidas para os contatos do elemento de derivação (por exemplo, as escovas
do carrinho coletor) que se destinam a ser substituídas periodicamente, de acordo com as instruções
do fabricante.

10.11.5.6.2 Resultados a serem obtidos

Substituir:

A continuidade e a suportabilidade aos curtos-circuitos do circuito de proteção, seja ele composto por
um condutor separado ou por invólucro, não podem ser significativamente afetadas.

No caso de um elemento de derivação, isso pode ser verificado por medições com uma corrente da
ordem da corrente nominal do elemento de derivação.

No caso de um ELP, convém que a resistência da malha de falta entre fase e PE Rb20phPEN ou
Rb20phPE, após o ensaio e após um tempo suficiente para que a barra esfrie até a temperatura
ambiente, não seja aumentada em mais de 10 % (ver 5.101).

Quando o invólucro é utilizado como condutor de proteção, são permitidas faíscas e aquecimento
localizado próximo das conexões, desde que não afetem a continuidade elétrica e desde que as
partes adjacentes inflamáveis não se inflamem.

A deformação do invólucro ou das partições internas, barreiras e obstáculos devido ao curto-circuito


é permitida, na medida em que o grau de proteção não seja visivelmente prejudicado e as distâncias
de escoamento ou as distâncias de isolamento no ar não sejam reduzidas a valores inferiores aos
especificados em 8.3 da Parte 1.

10.13 Funcionamento mecânico

Esta subseção da Parte 1 é aplicável, com as seguintes exceções.

Modificar o segundo parágrafo:

O número de ciclos de funcionamento deve ser de 50.

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Adicionar após o último parágrafo:

Para os elementos de derivação por carrinho coletor, a velocidade do carrinho que transporta os
contatos deslizantes e a distância percorrida deve ser determinada de acordo com as condições de
serviço para as quais o carrinho foi projetado. Se o carrinho coletor for projetado para suportar uma
ferramenta ou outra carga mecânica, um peso equivalente deve ser suspenso pelo carrinho durante
o ensaio. Após a conclusão do ensaio, não pode ocorrer falha mecânica ou elétrica, resultante de
desgaste, queima ou soldagem dos contatos.

Subseções adicionais:

10.101 Resistência à propagação da chama


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O ensaio é aplicável a todos os tipos ou dimensões de ELP, para caracterizar a resistência à propagação
da chama do SLP nas condições de montagem e de agrupamento encontradas na prática. O ensaio
deve ser realizado de acordo com a ABNT NBR NM IEC 60332-3-10, com um tempo de aplicação da
chama de 40 min.

O ensaio é realizado em um TLP reto com pelo menos 3 m de comprimento e uma emenda.

Três TLP retos de mesmo tipo devem ser colocados verticalmente em intervalos regulares sobre uma
escada vertical no interior de um compartimento de ensaio ao fogo; cada TLP deve ser orientado para
apresentar um lado diferente ao impacto da chama do queimador.

No caso de TLP de grande largura, o número de elementos retos em ensaio pode ser reduzido, mas,
neste caso, o ensaio deve ser repetido para realizar os três tipos de ensaio relativos à orientação dos
lados do invólucro.

Para os ELP com possibilidades de derivação, um lado com saída de derivação deve ser montado
como em utilização normal (por exemplo, com tampa), orientado para o queimador e localizado na
vizinhança imediata do impacto da chama do queimador.

Depois do término da queima, convém que os invólucros dos TLP sejam limpos. Toda a fuligem
é ignorada se, após ter sido limpa, a superfície original não for danificada. Também é ignorado o
amolecimento ou qualquer deformação de material não metálico. A extensão máxima do dano é
medida em metros, a uma casa decimal, da borda inferior do queimador até o limite superior da zona
carbonizada.

O sistema é considerado aprovado no ensaio se:

●● não se inflamar;

NOTA A ignição de pequenos componentes que não afetem a integridade do TLP é ignorada.

●● a parte carbonizada (externa ou interna) dos TLP não atingir uma altura superior a 2,5 m acima
da borda inferior do queimador.

10.102 Resistência ao fogo em interfaces de passagens em edificações

O ensaio é aplicado aos ELP corta-fogo projetados para impedir a propagação do fogo pela interface
de passagem em edificações. O ensaio deve ser realizado de acordo com a ISO 834-1 para os tempos
de resistência ao fogo de 60 min, 90 min, 120 min, 180 min ou 240 min.

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O ensaio deve ser realizado em amostras representativas do ELP reto. A amostra, incluindo quaisquer
elementos adicionais, deve ser montada em um piso de ensaio e o espaço em torno da amostra deve
ser preenchido com uma vedação resistente ao fogo.

O piso de ensaio deve ser de concreto; sua espessura deve estar de acordo com o tempo de resistência
ao fogo requerido. A vedação resistente ao fogo deve estar de acordo com os requisitos de construção
de segurança contra o fogo nas edificações.

Toda montagem deve ser realizada de acordo com as práticas de construção das edificações e deve
atender às instruções do fabricante original.

Um conjunto de termopares deve estar localizado no lado não exposto da amostra para registrar as
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temperaturas superficiais do invólucro do ELP corta fogo.

As várias dimensões de acordo com a Figura 103 devem ser registradas no relatório de ensaio.

Os critérios de desempenho são indicados na ISO 834-1.

O ensaio com um piso de ensaio é válido para a interface de passagem pelas paredes.

Legenda

a, b largura e comprimento da abertura do piso de


ensaio
c espessura do piso de ensaio
d comprimento da barreira corta-fogo do ELP
e localização dos termopares no lado não exposto
H da amostra
h comprimento do lado exposto da amostra
e
H comprimento da amostra

c b
a

Figura 103 – Montagem de ensaio para a verificação do ELP corta-fogo

11 Verificação individual de rotina


Esta seção da Parte 1 é aplicável, com as seguintes exceções.

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11.1 Generalidades

Substituir a segunda frase do primeiro parágrafo:

É realizado em cada elemento de um SLP.


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Anexos

Os Anexos da Parte 1 são aplicáveis, com as seguintes exceções:

Substituir o Anexo C.

Substituir o Anexo D.

Os Anexos E, O e P não são aplicáveis.


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Adicionar os Anexos AA a EE.

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Anexo C
(informativo)

Lista de especificação

Tabela C.1 – Lista de especificação para o usuário (continua)

Subseção de Configuração-
Características Opções Especificação
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referência padrão
Sistema elétrico

Padrão do
5.6, 8.4.3.1,
montador, TT / TN-C /
8.4.3.2.3,
Sistema de aterramento selecionado TN-C-S /IT /
8.6.2, 10.5,
para atender aos TN-S
11.4
requisitos locais

De acordo com
3.8.9.1, 5.2.1, ≤ 1 000 V c.a.
Tensão nominal Un (V) as condições da
8.5.3 ou 1 500 V c.c.
instalação local
5.2.4, 8.5.3, Determinado Categorias de
Sobretensões transitórias 9.1, pelo sistema sobretensão
Anexo G elétrico III/IV
Tensão nominal
Sobretensões temporárias 9.1 do sistema Nenhuma
+ 1 200 V
3.8.12,
De acordo com
5.5, 8.5.3, c.c./
Frequência nominal fn (Hz) as condições da
10.10.2.3, 50 Hz / 60 Hz
instalação local
10.11.5.4
Padrão do
Requisitos de ensaios adicionais no
montador, de
local: cabeamento e funcionamento 11.10 Nenhuma
acordo com a
elétrico
aplicação
Suportabilidade aos curtos-circuitos
Determinado
Corrente presumida de curto-circuito
3.8.7 pelo sistema Nenhuma
nos bornes de alimentação Icp (kA)
elétrico
Corrente presumida de curto-circuito Máx. 60 %
10.11.5.3.5 Nenhuma
no neutro do valor de fase
Corrente presumida de curto-circuito Máx. 60 %
10.11.5.6 Nenhuma
no circuito de proteção do valor de fase
De acordo com
DPCC na unidade funcional de
9.3.2 as condições da Sim/não
entrada
instalação local

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Tabela C.1 (continuação)

Subseção de Configuração-
Características Opções Especificação
referência padrão
Coordenação dos dispositivos de
De acordo com
proteção de curto-circuito, incluindo
9.3.4 as condições da Nenhuma
detalhes externos do dispositivo de
instalação local
proteção contra curto-circuito
Dados associados às cargas Sem cargas que
prováveis de contribuir com a corrente 9.3.2 possam contribuir Nenhuma
de curto-circuito significativamente
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5.101,
Padrão do
Características da malha de falta Anexo CC, Nenhuma
montador
Anexo DD
Proteção das pessoas contra os
choques elétricos de acordo com a
IEC 60364-4-41
De acordo com
Tipo de proteção contra choque
os regulamentos
elétrico - Proteção básica (proteção 8.4.2 Proteção básica
do local da
contra o contato direto)
instalação
Seccionamento
automático da
Tipo de proteção contra os choques De acordo com
alimentação/
elétricos - Proteção em caso de falta 8.4.3 as condições da
Separação
(proteção contra o contato indireto) instalação local
elétrica/
Isolação total
Ambiente da instalação
Padrão do
montador, de Uso abrigado/
Tipo de localização 3.5, 8.1.4, 8.2
acordo com a uso ao tempo
aplicação
Após a remoção
dos elementos
Uso abrigado de derivação:
Proteção contra a penetração
(interno): IP 2X quando da
de corpos sólidos estranhos e a 8.2.2, 8.2.3
Uso ao tempo: posição
penetração de água
IP 23 conectado/
proteção
reduzida
Impacto mecânico externo (IK) 8.2.1, 10.2.6 Nenhuma Nenhuma
5.6, 8.1.101,
Cargas mecânicas Normal Normal/ pesado
10.2.101
Resistência à radiação UV (é
Uso abrigado/ Uso abrigado/
aplicável somente ao SLP ao tempo, 10.2.4
Uso ao tempo Uso ao tempo
salvo especificação contrária)
Uso abrigado/ Uso abrigado/
Resistência à corrosão 10.2.2
Uso ao tempo Uso ao tempo

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Tabela C.1 (continuação)

Subseção de Configuração-
Características Opções Especificação
referência padrão
Uso abrigado:
–5 °C
Temperatura ambiente – Limite inferior 7.1.1 Nenhuma
Uso ao tempo:
–25 °C
Temperatura ambiente – Limite
7.1.1 40 °C Nenhuma
superior
Temperatura ambiente – Média diária
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7.1.1, 9.2 35 °C Nenhuma


máxima
Uso abrigado:
50 % a 40 °C
Umidade relativa máxima 7.1.2 Nenhuma
Uso ao tempo:
100 % a 25 °C
Grau de poluição (do ambiente da
7.1.3 Industrial: 3 1, 2, 3, 4
instalação)
Altitude 7.1.4 ≤ 2 000 m Nenhuma
9.4, 10.12,
Ambiente EMC A/B A/B
Anexo J
Padrão do
Campo eletromagnético 5.102 Nenhuma
montador
5.6, 9.101,
Resistência à propagação da chama Não Sim/não
10.101
Resistência à penetração vertical do 5.6, 9.102, 0 / 60 / 90 / 120 /
0 min
fogo 10.102 180 / 240 min
Condições especiais de serviço (por
exemplo, condensação excepcional,
alto índice de poluição, ambiente
corrosivo, fungos, pequenas
criaturas, fortes campos elétricos
Nenhuma
ou magnéticos, instalação perto
7.2, 8.5.4, condição
de equipamentos de TI altamente Nenhuma
9.3.3 Tabela 7 especial de
sensíveis, riscos de explosão,
serviço
desempenhos definidos em condições
de incêndio, vibrações severas
e impactos, terremotos, cargas
mecânicas especiais, sobrecorrente
repetitiva elevada)
Método de instalação
Horizontal/
Padrão do vertical curva
Tipo 3.3, 5.6
montador para o lado/
curva para cima

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Tabela C.1 (continuação)

Subseção de Configuração-
Características Opções Especificação
referência padrão
Padrão do
montador, de
Dimensões máximas e peso 5.6, 6.2.1 Nenhuma
acordo com a
aplicação
Padrão do
Tipo(s) de condutor(es) externo(s) 8.8 Cabo / SLP
montador
Direção(ões) do(s) condutor(es) Padrão do
8.8 Nenhuma
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externo(s) montador
Cu/Al
Material do condutor externo 8.8 Cobre

Conforme
Condutor de fase externo, seções e
8.8 definido na
terminações Nenhuma
Norma
Conforme
Condutores externos PE, N, PEN,
8.8 definido na
seções e terminações Nenhuma
norma
Requisitos especiais de identificação Padrão do
8.8
dos bornes montador Nenhuma
Armazenamento e manuseio
Dimensões máximas e peso das Padrão do
6.2.2, 10.2.5 Nenhuma
unidades de transporte montador
Meios de transporte (por exemplo, Padrão do
6.2.2, 8.1.6
empilhadeira e guincho) montador Nenhuma
Conforme as
Condições ambientais diferentes das
7.3 condições de
condições de serviço Nenhuma
serviço
Padrão do
Detalhes de embalagem 6.2.2
montador Nenhuma
Configurações operacionais
Seccionamento dos circuitos de saída Padrão do
8.5.2 Nenhuma
externos montador
Capacidade de manutenção e de
modernização
Acessibilidade em serviço por pes-
soas comuns; requisitos para ma-
Proteção
nobrar os dispositivos ou substituir 8.4.6.1
básica Nenhuma
componentes, enquanto ao SLP
está energizado
Sem
Acessibilidade para inspeção e ope-
8.4.6.2.2 requisitos de
rações similares Nenhuma
acessibilidade

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Tabela C.1 (continuação)

Subseção de Configuração-
Características Opções Especificação
referência padrão
Acessibilidade para manutenção em Sem requisitos
8.4.6.2.3 Nenhuma
serviço por pessoas autorizadas de acessibilidade
Acessibilidade para extensão em Sem requisitos
8.4.6.2.4 Nenhuma
serviço por pessoas autorizadas de acessibilidade
Método de conexão de unidades Padrão do Fixo/
8.5.1, 8.5.2
funcionais montador desconectável
Proteção contra o contato
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direto com partes internas vivas


perigosas durante a manutenção ou Não existem
8.4 Nenhuma
modernização (por exemplo, unidades requisitos
funcionais, barramento principal e de
distribuição)
Capacidade de condução de
corrente
3.8.9.1, 5.3,
8.4.3.2.3, Padrão do
8.5.3, 8.8, montador, de
Corrente nominal da SLP (InA) (A) Nenhuma
10.10.2, acordo com a
10.10.3, aplicação
10.11.5
Padrão do
montador, de
Correntes harmônicas significativas 5.3.1, 5.3.2 Nenhuma
acordo com a
aplicação
Características dos condutores de 5.101, Padrão do
Nenhuma
fase/ Queda de tensão Anexo BB montador
Padrão do
montador, de
Corrente nominal dos circuitos Inc (A) 5.3.2 Nenhuma
acordo com a
aplicação
Para o SLP e
unidades de
derivação com
circuito de
saída única: 1,
Fator de diversidade nominal 5.4, 10.10.2.3 para unidades Nenhuma
de derivação
com múltiplos
circuitos de
saída; ver a
Tabela 101

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Tabela C.1 (conclusão)

Subseção de Configuração-
Características Opções Especificação
referência padrão
Relação da seção do condutor de
neutro para os condutores de fase:
8.6.1 100 % Nenhuma
condutores de fase de até 16 mm2
inclusive
Relação da seção do condutor
50 %
de neutro para os condutores: 8.6.1 Nenhuma
(mín. 16 mm2)
condutores de fase acima de 16 mm2
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Anexo D
(informativo)

Verificação de projeto

Tabela D.1 – Verificações de projeto

Opções de verificação disponíveis


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Ensaio Comparação Avaliação


No. Características a verificar Subseções com um
projeto de
referência
1 Resistência dos materiais e das partes:
Resistência à corrosão 10.2.2 SIM NÃO NÃO
Propriedades dos materiais isolantes:
Estabilidade térmica 10.2.3.1 SIM NÃO NÃO
Resistência ao calor anormal e ao fogo 10.2.3.2 SIM NÃO SIM
devido aos efeitos elétricos internos
Resistência à radiação ultravioleta (UV) 10.2.4 SIM NÃO SIM
Içamento 10.2.5 SIM NÃO NÃO
Impacto mecânico 10.2.6 SIM NÃO NÃO
Marcação 10.2.7 SIM NÃO NÃO
Capacidade de suportar cargas 10.2.101 SIM NÃO NÃO
mecânicas
Ensaio de ciclos térmicos 10.2.102 SIM NÃO NÃO
2 Grau de proteção para os invólucros 10.3 SIM NÃO SIM
3 Distâncias de isolamento no ar 10.4 SIM NÃO NÃO
4 Distâncias de escoamento 10.4 SIM NÃO NÃO
5 Proteção contra os choques elétricos e
integridade dos circuitos de proteção:
Continuidade efetiva entre as partes 10.5.2 SIM NÃO NÃO
condutivas expostas do SLP e o circuito
de proteção

Suportabilidade ao curto-circuito do 10.5.3 SIM SIM NÃO


circuito de proteção
6 Integração dos dispositivos de manobra 10.6 NÃO NÃO SIM
e dos componentes

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Tabela D.1 (conclusão)

Opções de verificação disponíveis


Ensaio Comparação Avaliação
No. Características a verificar Subseções com um
projeto de
referência
7 Circuitos elétricos internos e conexões 10.7 NÃO NÃO SIM
8 Bornes para condutores externos 10.8 NÃO NÃO SIM
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Propriedades dielétricas:
9 Tensão suportável à frequência industrial 10.9.2 SIM NÃO NÃO
Tensão de impulso suportável 10.9.3 SIM NÃO SIM
10 Limites de elevação de temperatura 10.10 SIM SIM NÃO
11 Suportabilidade ao curto-circuito 10.11 SIM SIM NÃO
12 Compatibilidade eletromagnética (EMC) 10.12 SIM NÃO SIM
13 Funcionamento mecânico 10.13 SIM NÃO NÃO
14 Resistência à propagação da chama 10.101 SIM NÃO NÃO
Resistência ao fogo atravessando os
15 10.102 SIM NÃO NÃO
compartimentos das edificações

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Anexo AA
(informativo)

Queda de tensão do sistema

A queda de tensão do SLP pode ser calculada utilizando a seguinte fórmula:


u = k 3 (R cos ϕ + X sen ϕ ) lBL
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onde

u é a queda de tensão composta do sistema, expressa em volts (V);

R e X são os valores médios da resistência e da reatância, de acordo com 5.101, expressos em


ohms por metro (Ω/m);

IB é a corrente do circuito considerado, expressa em ampères (A);

L é o comprimento do circuito considerado, expresso em metros (m);

cosφ é o fator de potência da carga considerada;

k é o fator de distribuição das cargas, calculado como a seguir:

—— para calcular a queda de tensão na extremidade do TLP, k é igual a:

●● 1 se a carga for concentrada na extremidade do TLP

●●n + 1 se a carga for uniformemente distribuída entre n derivações.


2n
—— para calcular a queda de tensão de uma derivação situada a uma distância d da origem
do TLP, k é igual a (2 n + 1 – n d / L) / 2 n para as cargas uniformemente distribuídas
ao longo do TLP.

Uma tabela de queda de tensão pré-calculada, em volts por ampère por metro, pode ser fornecida
pelo fabricante original, para diferentes fatores de potência, para facilitar os cálculos básicos.

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Anexo BB
(informativo)

Características dos condutores de fase

W1 W2
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A V

V
A

L1

L2

L3

Neutro
PE

(Invólucro)
L

Figura BB.1 – Determinação das características dos condutores de fase


Curto-circuitar todos os condutores de fase na extremidade de saída da amostra sob ensaio (ponto-
estrela).

Registrar as medições durante o ensaio de elevação de temperatura ou utilizar a mesma montagem


e as mesmas condições (10.10.2), incluindo as correntes de fase tão próximas quanto possível da
corrente nominal.

Realizar as seguintes medições, de acordo com a Figura BB.1:

L comprimento do TLP entre os pontos de conexão dos condutores ao voltímetro


na entrada e o ponto em que os condutores de fase estão conectados entre si na
extremidade de saída, expresso em metros (m);

θ temperatura ambiente, expressa em graus Celsius (°C)

∆θ elevação de temperatura estabilizada média dos condutores de fase, expressa


em graus Celsius (°C);

V12, V23, V31 quedas de tensão eficaz fase-fase, expressas em volts (V);

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I1, I2, I3 correntes eficazes, expressas em ampères (A);

P potência ativa total, determinada pelos wattímetros W1 e W2, expressa em watts (W).

NOTA 1 A potência ativa total também pode ser determinada por três wattímetros

Calcular os valores eficazes médios da corrente e da queda de tensão fase-fase, conforme a seguir:
(V12 + V23 + V31)
V=
3
(l + l + l )
l= 1 2 3
3
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Calcular os valores lineares médios da impedância Zθ e da resistência Rθ à temperatura ambiente θ,


e da reatância X, independentemente da temperatura, de cada condutor de fase, conforme a seguir:

V
Zθ =
3l L

P
Rθ =
3l 2 L

X = (Zθ2 − Rθ2 )
12

NOTA 2 Pode-se também medir o valor eficaz da queda de tensão fase-ponto-estrela Vx e a potência Px em
cada fase individualmente; calcular cada impedância ZθX = VX (l X L ) , cada resistência RθX = PX l 2
XL e ( )
cada reatância X X = Zθ2X − Rθ2X ( 12
)
, e finalmente calcular seus valores médios.

NOTA 3 Em vez da potência, pode-se também medir o valor eficaz da queda de tensão fase-ponto-estrela
Vx e a defasagem entre a tensão e a corrente φx para cada fase; calcular cada impedância ZθX = VX (l X L ) ,
cada resistência RθX = Z X cosϕ X L , cada reatância X X = Z X sinϕ X L e, finalmente, calcular seus valores
médios.

Calcular R20 e Z(1)20 (quando o SLP não estiver em serviço e se os condutores estiverem à temperatura de
+20°C), e R e Z(1) (quando o SLP estiver em serviço a InC à temperatura ambiente de +35 °C), como a seguir:


R20 =
1 + 0, 004 (θ + ∆θ − 20)

1 + 0, 004 (35 + ∆θ − 20)


R = R20 [1 + 0, 004 (35 + ∆θ − 20)] = Rθ
1 + 0, 004 (θ + ∆θ − 20)

Z(1)20 = Z(2)20 = Z20 = (R20 )


2 + X2 12

Z(1) = Z(2) = Z = (R 2 + X 2 )
12

NOTA 4 Z(1), Z(1)20, Z(2) e Z(2)20 são as impedâncias de sequência de fase positivas e negativas do SLP.

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Anexo CC
(informativo)

Impedâncias de sequência-zero da malha de falta

V
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L1
L2

L3
N ou PEN
PE
(Invólucro)

Figura CC.1 – Determinação das impedâncias de sequência-zero da malha de falta


Conectar sucessivamente os condutores de fase da amostra de ensaio montadas em paralelo ao
condutor N, PE e PEN.

Utilizar a mesma montagem, como no ensaio de elevação de temperatura do TLP (10.10.2), exceto
se a corrente em uma fase puder ser inferior à corrente nominal Inc e/ou aplicada somente durante o
tempo necessário para registrar as medições listadas abaixo.

Quando o invólucro for destinado a ser utilizado como uma parte do condutor de proteção, conectar
ao PE/PEN como em utilização normal, de acordo com as instruções do fabricante original. Quando
o invólucro for destinado a ser utilizado como o único condutor de proteção e não existir condutor
PE/PEN separado, realizar a medição entre o condutor de fase e o borne de conexão do PE do
invólucro.

NOTA 1 As resistências, reatâncias e impedâncias sob condições de falta podem ser significativamente
diferentes daquelas em corrente nominal, especialmente quando o invólucro for utilizado como condutor
de proteção ou parte dele. Neste caso, convém que o fabricante original determine o valor e a duração da
corrente representativa das condições de falta, para evitar uma elevação de temperatura excessiva.

Realizar as seguintes medições:

L comprimento do TLP, entre os pontos de conexão dos condutores ao voltímetro na entrada e o


ponto em que os condutores de fase estão conectados entre si na extremidade de saída, expresso em
metros (m);

θx temperatura ambiente, expressa em graus Celsius (°C);

NOTA 2 A temperatura inicial dos condutores é igual à temperatura do ambiente, e a elevação de


temperatura é considerada desprezível para o tempo das medições.

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Vx queda de tensão eficaz da malha de falta, expressa em volts (V);

Ix corrente eficaz total, expressa em ampères (A);

Px potência ativa, expressa em watts (W).

Onde x depende do tipo da malha de falta (ver Figura CC.1):

—— fase-neutro;

—— fase-PEN;
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—— fase-PE.

NOTA 3 Em vez da potência Px, pode-se também medir a defasagem entre a tensão e a corrente φx e
calcular PX = VX l X cos ϕ X .

Calcular os valores lineares das impedâncias de sequência-zero da malha de falta Z(0)bθx, e resistências
R(0)bθx, à temperatura ambiente θ, e as reatâncias X(0)bx, independentemente da temperatura, como
a seguir:

VX V
Z(0)bθx = =3 X
(l X 3 ) L lXL

PX 3 PX
R(0)bθxx = 2
=3
(l X 3 ) L l X 2L

( )
12
X (0)bx = Z(20)θx − R(20)θx

Calcular R(0)b20x e Z(0)b20x (para o SLP fora de serviço à temperatura dos condutores à 20 °C) e
R(0)bx e Z(0)bx (para o SLP em serviço a InC à temperatura ambiente de 35 °C) como a seguir:

R(0)bθx
R(0)b20x =
1 + 0, 004 (θ − 20)

1 + 0, 004 (35 + ∆θ − 20)


R(0)bx = R(0)b20x [1 + 0, 004 (35 + ∆θ − 20)] = R(0)bθx
1 + 0, 004 (θ − 20)

onde ∆θ é a elevação de temperatura estabilizada média dos condutores de fase, medida con-
forme o Anexo BB ou durante o ensaio de elevação de temperatura.

( )
12
Z(0)b20x = R(20)b20x + X (20)bx

( )
12
Z(0)bx = R(20)bx + X (20)bx

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Anexo DD
(informativo)

Resistências e reatâncias da malha de falta

W
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V
A

L1
L2

L3
N ou PEN
PE
(Invólucro)

Figura DD.1 – Determinação de resistências e reatâncias da malha de falta


Conectar sucessivamente cada condutor de fase a cada um dos outros condutores.

Utilizar a mesma montagem como no ensaio de elevação de temperatura do TLP (10.10.2), exceto se
a corrente puder ser inferior à corrente nominal Inc e/ou aplicada somente durante o tempo necessário
para registrar as medições listadas abaixo.

Quando o invólucro for destinado a ser utilizado como uma parte do condutor de proteção, conectar
ao PE/PEN como em utilização normal, de acordo com as instruções do fabricante original. Quando
o invólucro for destinado a ser utilizado como o único condutor de proteção e não existir condutor
PE/PEN separado, realizar a medição entre o condutor de fase e o borne de conexão do PE
do invólucro.

NOTA 1 As resistências, reatâncias e impedâncias sob condições de falta podem ser significativamente
diferentes daquelas em corrente nominal, especialmente quando o invólucro for utilizado como condutor
de proteção ou parte dele. Neste caso, convém que o fabricante original determine o valor e a duração da
corrente representativa das condições de falta, para evitar uma elevação de temperatura excessiva.

Realizar as seguintes medições:

L comprimento do TLP, entre os pontos de conexão dos condutores ao voltímetro na entrada e


o ponto em que os condutores de fase são sucessivamente conectados a cada um dos outros
condutores de saída (fase, N, PEN, PE), expresso em metros (m);

θxx temperatura ambiente, expressa em graus Celsius (°C);

NOTA 2 A temperatura inicial dos condutores é igual à temperatura do ambiente, e a elevação de


temperatura é considerada desprezível para o tempo das medições.

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Vxx queda de tensão eficaz da malha de falta, expressa em volts (V);

Ixx corrente eficaz, expressa em ampères (A);

Pxx potência ativa, expressa em watts (W).

onde xx depende do tipo de acoplamento da malha de falta (ver Figura DD.1):

—— fase-fase: (ph1 à ph2, ph2 à ph3, ph3 à ph1);

—— fase-neutro: (ph1 a N, ph2 a N, ph3 a N);


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—— fase-PEN: (ph1 ao PEN, ph2 ao PEN, ph3 ao PEN);

—— fase-PE: (ph1 ao PE, ph2 ao PE, ph3 ao PE).

NOTA 3 Em vez de Pxx, pode também ser medida a defasagem φxx entre a tensão e a corrente, e calcular

PXX = VXX l XX cos ϕ XX .

Calcular os valores lineares das impedâncias de sequência-zero da malha de falta Zbθxx, e resistências
Rbθxx, à temperatura ambiente θ, e as reatâncias Xbxx, independentemente da temperatura, como a
seguir:

V
Zbθ xx = xx
I xx L

Pxx
Rbθ xx =
I xx 2L

X bxx = (Zb2θxx − Rb2θxx )


12

Calcular os valores médios da malha de falta correspondentes, como a seguir:

fase-fase:

—— Rbθ fase fase = (Rbθ fase1 fase2 + Rbθ fase2 fase3 + Rbθ fase3 fase1)

—— X bphph = 1 3 ( X b ph1ph2 + X b ph2ph3 + X b ph3 ph1)

fase-x:

—— Rbθph x = 1 3 (Rbθph1x + Rbθph2 x + Rbθph3 x )

—— X bph x = 1 3 ( X b ph1x + X b ph2 x + X b ph3 x )

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Calcular Rb20xx (para o SLP fora de serviço na temperatura do condutor à 20 °C) e Rb xx (para o SLP
em serviço a InC à temperatura ambiente de 35 °C), como a seguir:

Rbθxx
Rb20xx =
1 + 0, 004 (θ − 20)

1 + 0, 004 (35 + ∆θ − 20)


Rbx x = Rb20 xx [1 + 0, 004 (35 + ∆θ − 20)] = Rbθ xx
1 + 0, 004 (θ − 20)

onde ∆θ é a elevação de temperatura estabilizada média dos condutores de fase, medidos


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conforme o Anexo BB ou durante o ensaio de elevação de temperatura.

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Anexo EE
(informativo)

Determinação do campo magnético na proximidade do SLP

Onde especificado, convém que o campo magnético seja medido como a seguir.

Dimensões em milímetros
1 200
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y
Gaussímetro
A B

By B

1
Bx
2

y 2 000
C x

x
z

E D

Figura EE.1 – Montagem da medição do campo magnético


Um ELP retilíneo de pelo menos 3 m é suportado horizontalmente ao longo do eixo z.

Um bloco de medição (feito de material plástico) pode ser localizado e fixado em posições
predeterminadas em um painel (feito de madeira compensada ou material plástico), ao longo de cinco
eixos de medição A(+y), B, C(x), D, E(-y).

Este bloco de medição pode receber um ou dois medidores de campo magnético, os quais são
orientados em uma posição perpendicular constante a partir dos eixos de referência x ou y.

Para cada localização predeterminada do painel, as componentes do vetor de campo magnético são
medidas por um gaussímetro,

Todas as medições são realizadas de acordo com a IEC 61786.

O módulo do campo magnético local é dado por: B = ( B x 2 + B y 2 )1 / 2 (T).

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Bibliografia

A Bibliografia da Parte 1 é aplicável, com as seguintes exceções:

Adicionar:

IEC 60570:2003, Electrical supply track systems for luminaires

IEC 60909-0:2001, Short-circuit currents in three-phase a.c. systems – Part 0: Calculation of currents
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IEC 61084 (all parts), Cable trunking and ducting systems for electrical installations

IEC 61439 (all parts), Low voltage switchgear and controlgear assemblies

IEC 61534 (all parts), Powertrack systems

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