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CABEAMENTO ESTRUTURADO

RAFAEL MOFATI CAMPOS


rafael.campos@novomilenio.br
Cabeamento estruturado - definição
 Sistema de cabeamento capaz de prover tráfego de gêneros de
informações diferenciadas dentro de um mesmo sistema em
Rede, levando até o usuário serviços de Dados, Voz e Imagem por
meio de manobras de cabos no ponto de distribuição, sem que
seja necessário qualquer tipo de mudança no cabeamento
horizontal já instalado.
Por que usar Sistema de Cabeamento
Estruturado?

 Problemas de gerenciamento da camada física contabilizam


normalmente 70% dos problemas de rede

 Sistema de Cabeamento Estruturado consiste apenas de 20 a 30% do


investimento na rede.
Por que usar Sistema de Cabeamento
Estruturado?
 O cabeamento possui a maior expectativa de vida numa rede
(em torno de 15 anos).

 Suportar a troca de alguns hardwares e vários softwares.

 Garantia suplementar ( alguns fabricantes) superior aos 15 anos.


Investimento inicial realizado de 20% a 30% do valor da rede

 Sobrevivência aos demais componentes da rede

 Poucas atualizações com o passar do tempo.

 Retorno do investimento.
Serviços típicos Suportados
Gerenciamento de Segurança
comunicações do prédio

 Controle e gerenciamento de  sensores de incêndio e alarme;


energia elétrica:  controle de acesso de pessoas;
 Sistemas de climatização;  sistemas de emergência;
 Sistema de iluminação.  sistemas de intercomunicação;
 controle de elevadores
Serviços típicos
Serviços de comunicação de
Suportados
Serviços de sistemas de vídeo.
computadores.
 Estações de trabalho a hosts ou  Distribuição de TV:
servidores:  TV comum;
 acesso a bancos de dados;
 TV a cabo.
 bancos de dados distribuídos.
 Serviços interativos:
 Conectividade com LAN, WAN
 videoconferência
 correio eletrônico;
 grupos de trabalho;  TV a cabo interativa;
 Videoconferência;  Serviços de quartos em hotéis;
 compartilhamento de arquivos e  monitoração de pacientes em
bases de. dados hospitais;
 imagem.
Serviços típicos Suportados
Serviços Telecomunicações
 discagem direta de ramal
 Conexão a rede publica de
telefonia
 conexão a outros serviços
públicos
 Conexao a WAN
 correio de voz
 Serviços de fax, entre outros
Instalações típicas
Instalações Típicas
Instalações Típicas
Orgãos regulamentadores
Diversos órgãos e institutos estão associados às normas
de cabeamento estruturado.
 ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas.
É responsável pela nova norma brasileira de cabeamento estruturado, recentemente lançada,
a NBR 14.565. A norma encontra-se à venda no site. www.abnt.org.br

 EIA – Electronics Industries Association


Órgão americano responsável por grande parte das normas de cabeamento estruturado em
uso, a EIA é um orgão americano que, normalmente em associação com a TIA, determina
características dos sistemas de cabeamento estruturado. www.eia.org

 IEC – International Eletrotechnical Commission


Órgão americano, define padrões de teste muito adotados em sistemas de
cabeamento estruturado.
Orgãos regulamentadores
 IEEE – Institute of Electrical and Electronics Engineers
Órgão americano responsável por normas importantes, indiretamente relacionadas aos
sistemas de cabeamento estruturado, como a norma para redes ethernet, por exemplo
(IEEE802.2). www.ieee.org

 ISO – International Standards Organization


Órgão internacional com sede em Genebra, Suíça, é responsável, entre outras normas, pela
norma de interconexão de sistemas abertos (OSI). www.iso.ch

 TIA – Telecommunications Industry Association


Órgão americano responsável por grande parte das normas de cabeamento estruturado em
uso, a TIA é um orgão americano que, normalmente em associação com a EIA, determina
características dos sistemas de cabeamento estruturado. www.tiaonline.org
Principais Normas
 ANSI/TIA/EIA 568B Requerimentos gerais de Cabeamento
Estruturado: esta norma define os principais conceitos do cabeamento
estruturado, seus elementos, a topologia, tipos de cabos e tomadas,
distancias, testes de certificação.

 ANSI/TIA/EIA 569B: Construção e projeto dentro e entre prédios


comerciais: relativas à infra-estrutura de telecomunicações esta norma
define a área ocupada pelos elementos do cabeamento estruturado, as
dimensões e taxa de ocupação dos encaminhamentos e demais
informações construtivas.

 ANSI/TIA/EIA 606 A; Administração dos sistemas de cabeamento: a


norma especifica técnicas e métodos para identificar e gerenciar a infra-
estrutura de telecomunicações.
Principais Normas
 Ansi/tia/eia 607 – Instalação do Sistema de Aterramento de
Telecomunicações; esta norma define os padrões de aterramento
contra descargas atmosférica nas redes de cabeamento metálico.

 TIA – 942 Diretrizes do Cabeamento Centralizado de Fibra


Óptica; esta norma define a infra-estrutura, a topologia e os elementos
para o projeto de um datacenter, relacionado aos campos afins, como o
cabeamento estruturado, proteção contra incêndio, segurança,
construção civil, requisitos de controle ambiental e de qualidade de
energia.

 ANSI/TIA/EIA 570ª Infraestrutura de Telecomunicações edifícios


residenciais: esta norma se aplica aos sistemas de cabeamento e
respectivos espaços e caminhos para prédios residenciais
multiusuários, bem como casas individuais.
Principais Normas
 TIA/EIA-TSB 72 Diretrizes do Cabeamento Centralizado de Fibra
Óptica; componentes e performance de transmissão cabos ópticos.

 NBR 14565 Cabeamento de telecomunicações para Edifícios


Comerciais (2007); norma brasileira da ABNT baseada na norma
americana TIA/EIA 568B.

 ISSO/IEC 11801 – Sistema de cabeamento de telecomunicações;


norma européia equivalente a TIA/EIA 568B.
Subsistemas Cabeamento
Estruturado
Subsistemas Cabeamento
Estruturado
 O cabeamento estruturado foi dividido em seis subsistemas.
 Área de Trabalho (Work Area – WA): Local físico onde o usuário
trabalha com os equipamentos de comunicação. O nível é construído
pelos PCs, telefones, etc., cabos de ligação e eventuais adaptadores.

 Sala de Telecomunicações (Telecommunications Room – TR): É o


espaço destinado para a acomodação de equipamentos, terminação e
manobras de cabos. É o ponto deconexão entre o backbone e o
cabeamento horizontal. Os cross-conects são alojados nos TRs,
podendo ou não possuir elementos ativos

 Cabeamento Horizontal (Horizontal Cabling): Compreendido


pelas conexões da sala de telecomunicações (TR) até a área de trabalho
(WA).
Subsistemas Cabeamento
Estruturado
 Cabeamento Backbone (Backbone Distribution): Esse nível realiza
a interligação entre os TRs, salas de equipamentos e pontos de entrada
(EFs). Ele é principalmente constituído dos cabos de backbone e cross-
conectons intermediário e principal, cabos de conexão, conexão entre
pavimentos e cabos entre prédios (campus backbone).

 Sala de Equipamentos (Equipment Room): Local onde são


abrigados os principais equipamentos ativos da rede, como PABX,
servidores, switches, hubs, roteadores, etc. Nesse local, costuma-se
instalar o principal painel de manobras ou main cross-connect,
composto de patch panels, blocos 110 ou distribuidores óticos.

 6. Entrada do Edifício (Entrance Facility – EF): É o ponto onde é


realizado a interligação entre o cabeamento externo e o intra-edifício
dos serviços disponibilizados (entrada da LP e PABX por exemplo).
Nomenclatura segundo a
NBR14565
ANSI/TIA/EIA 568-B ABNT NBR 14565
EF - Entrance Facilities SET - Sala de entrada de telecomunicações

ER - Equipment Room SEQ - Sala de Equipamentos

TR - Telecommunication Room
AT - Armário de Telecomunicações
TE - Telecommunication Enclosures
WA - Work Area ATR - Área de Trabalho

Backbone Cabling Cabeamento Primário

Horizontal Cabling Cabeamento Secundário


Área de Trabalho
 A área de trabalho compreende desde a tomada de
telecomunicações até o equipamento do usuário. Estes
equipamentos podem ser um computador, telefone,
terminal de dados ou outro dispositivo. cada área de
trabalho devera uma área máxima de 10m ²
Área de Trabalho
 No Mínimo, 2 tomadas de telecomunicação por área de trabalho
deverão estar disponíveis, recomenda-se instalar 3 ou 4 tomadas
para atender a novos serviços, futuramente disponibilizados,
variações de layout e numero de usuários no ambiente.
Área de Trabalho
Área de Trabalho

Tomadas de telecomunicações devem ser identificadas


Área de Trabalho
Adaptações de conexão
na WA devem ser
externas à tomada de
superfície

Serão utilizados patch cords para ligar


os equipamentos às tomadas de
telecomunicações. No caso de
conectores modulares de oito vias os
cabos UTP serão do tipo flexível.
Área de Trabalho
• Todos os 4 pares deverão ser instalados no conector fêmea;

• Distância mínima do piso às tomadas de superfície: 30 cm;

• As tomadas deverão ser conectorizadas em um dos padrões


existentes T568A ou T568B.

2 3
3 1 4 2 1 4

1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8

T- 568 A T- 568 B
Cabeamento Horizontal
 Envolve todos os cabos e encaminhamentos necessários para a
interligação dos equipamentos das áreas de trabalho aos TCs. O seu
nome vem do posicionamento dos cabos dentro do sub-sistema. Em
grandes instalações, é tipicamente o sub-sistema normalmente de
custo mais elevado, já que envolve a maior parte dos materiais.

 Tipicamente é constituído por grande quantidade de cabos de par


trançado de 4 pares de alma rígida. Para interligação dos equipamentos
da área de trabalho, o sub-sistema inclui as tomadas fêmea de
interligação, embora estas fiquem localizadas na área de trabalho. Em
alguns casos pode conter cabos de fibra ótica para atendimento dos
usuários (como é o caso dos sistemas fiber-to-the-desk, por exemplo.
São proibidas extensões e emendas no cabeamento horizontal. Para
fibras ópticas as emendas podem ser consideradas.
Distâncias no Cabeamento
Horizontal
Eletrodutos
 O comprimento máximo do duto entre curvas ou caixas de passagem é
de 30 metros;

 Utilize no mínimo dutos de 1”, e na prática evite lances com mais de


duas curvas de 90 graus;

 Os dutos deverão ser desenhados para acomodação de todos os tipos de


cabos de telecomunicação (voz, dados, imagem etc.);

Os dutos deverão ser dimensionados considerando que cada estação de
trabalho é servida por até três equipamentos (cabos) e cada Work Area
ocupa 10m² de espaço útil. Portanto deverão ter capacidade para
acomodação de 3 cabos UTP/STP com dimensões mínimas de ¾”.
Dimensionamento Eletrodutos
 Eletrodutos
Lances retos, com no máximo 40% de ocupação
DIÂMETRO DO CABO em mm

DUTOS 3,3 4,6 5,6 6,1 7,4 7,9 9,4 13,5 15,8 17,8
½ 1 1 0 0 0 0 0 0 0 0
¾ 6 5 4 3 2 2 1 0 0 0
1 8 8 7 6 3 3 2 1 0 0
1¼ 16 14 12 10 6 4 3 1 1 1
1½ 20 18 16 15 7 6 4 2 1 1
2 30 26 22 20 14 12 7 4 3 2
2½ 45 40 36 30 17 14 12 6 3 3
3 70 60 50 40 20 20 17 7 6 6
3½ - - - - - - 22 12 7 6
4 - - - - - - 30 14 12 7
Cat. 5e Cat.6
Eletrodutos
 O raio interno de uma curva deve ser de no mínimo 6 vezes o
diâmetro do duto. Quando este possuir um diâmetro interno
maior do que 50 mm, o raio interno da curva deverá ser de no
mínimo 10 vezes o diâmetro interno do duto. Para cabos de F.O.,
o raio interno de uma curva deve ser de no mínimo 10 vezes o
diâmetro interno do duto;
 Utilizar dutos particionados, se a eletricidade for um dos serviços
compartilhados;
 A integridade de todos os elementos (fire-stopping) deverá ser
mantida;
 Caixas para outlets não deverão ser menores do que 50 mm de
largura, 75 mm de altura e 64 mm de profundidade.
Malha de distribuição embutida
em piso
 Uma malha de piso de nível simples deverá estar no mesmo
plano e deverá ser acomodada em profundidade de
concreto de no mínimo 64 mm;
 Uma malha de piso de 2 níveis são aquelas acomodadas em
2 planos diferentes. Um sistema de 2 níveis deverá ser
acomodado em no mínimo 100 mm de profundidade de
concreto;
 Caminhos multicanal são aqueles que contêm barreiras
internas separando as respectivas seções para cada serviço
específico, dentro de um único caminho. Deverão ser
embutidos em concreto, numa profundidade mínima de 75
mm.
Malha de distribuição embutida
em piso
Malha de distribuição embutida
em piso
Malha de distribuição embutida
em piso
Malha de distribuição embutida
em piso
Piso Elevado Suportado por
Pedestais
 Espaço mínimo entre painéis de cobertura e o piso deveria ser de 150
mm, a fim de permitir a instalação de dutos para acomodação dos
cabos horizontais;

 Eletrodutos do tipo metal rígido, flexível ou PVC rígido;

 Um eletroduto simples entre o TR e a área de trabalho WA não deve


servir a mais do que 3 outlets (tomadas);

 Procure evitar que um lance de eletroduto tenha mais de 30 m ou mais


de 2 curvas de 90 graus entre 2 caixas de passagens.
Piso Elevado Suportado por
Pedestais
Piso Elevado Suportado por
Pedestais
Piso Elevado Suportado por
Pedestais
Piso Elevado Suportado por
Pedestais
Piso Elevado Suportado por
Pedestais
Piso Elevado Suportado por
Pedestais

Instalação da Rede Elétrica e


Cabeamento Estruturado

Cortesia Remaster
Piso Elevado Suportado por
Pedestais
Malha de distribuição de teto
 Os elementos de
fixação de caminhos
em teto deverão
permitir a fixação de
caminhos a uma altura
mínima de 75 mm
acima de eventuais
tetos falsos.
Canaletas aparentes
 Instaladas quando há falta de elementos de
distribuição e bem aplicadas quando as paredes que as
suportarão são feitas de alvenaria;
 A área interna de uma canaleta deve permitir
ocupação que varia de 40 a 60%, dependendo do raio
de curvatura dos cabos instalados;
 Verificar cuidadosamente o raio mínimo de curvatura
dos cabos, quando existirem curvas no trajeto da infra-
estrutura.
Canaletas aparentes
Eletrocalhas
 as eletrocalhas podem ser galvanizadas, perfuradas ou
lisas, dependendo do local de uso. Se houver
problemas de aquecimento, recomenda-se o uso das
perfuradas por oferecer melhor ventilação e as do tipo
lisa com tampa que evitam o acumulo de sujeira. Não
se deve instalar eletrocalhas acima de aquecedores,
linhas de vapor ou incineradores. Possuem uma serie
de acessórios como derivações de decida, subida,
curvas adaptadores de elerodutos e etc
Dimensionamento Eletrocalhas
Eletrocalha ou Ocupação de Eletrocalhas e Perfilados
Perfilado (mm x Diâmetro do Cabo (mm)
mm) 3,3 4,6 5,6 6,1 7,4 7,9 9,4 13,5 15,8 17,8
25 x 25 22 11 7 6 4 4 2 1 1 0
38 x 38 53 27 18 15 10 9 6 3 2 1
50 x 50 91 47 31 26 18 16 11 5 4 3
38 x 76 106 54 36 31 21 18 13 6 4 3
100 x 50 183 94 63 53 36 32 22 10 8 6
100 x 100 367 189 127 107 73 64 45 21 16 12
150 x 100 550 283 191 161 109 96 67 32 24 18
200 x 100 734 378 255 214 146 128 90 43 32 25
250 x 50 459 236 159 134 91 80 56 27 20 15
300 x 100 1101 567 382 322 219 192 135 65 48 37
500 x 100 1836 945 637 537 365 320 226 109 80 63
Cat. 5e Cat.6 ocupação de 40% das eletrocalhas
Fotos de infra-estruturas
Fotos de infra-estruturas
Fotos de infra-estruturas
Fotos de infra-estruturas
Interconexão

Equipamento ativo

Patch panel 1
Conexão
do equipamento

Tomada - outlet

Cabeamento horizontal
CROSS-CONNECT
Equipamento ativo Switch

Patch panel 1

Conexão Cordões de manobras


do equipamento
Patch panel 2

Tomada - outlet

Cabeamento horizontal
Hardwares utilizados no Cross-Connect
Cabeamento Escritórios
Abertos
 Esse conceito nasceu da premissa de que nem sempre é
possível preservar o cabeamento instalado, diante das
constantes mudanças de layout que existem no dia-a-
dia. Como, por exemplo, quando o número de pontos é
limitado pela insuficiente infra-estrutura para
passagem de mais cabos.
 A principal vantagem desse sistema é que no caso de
uma mudança de layout, o lance de cabeamento a ser
alterado é bem menor, aumentando a flexibilidade e
facilitando as mudanças.
Cabeamento Escritórios
Abertos
MUTOA
(Multi User Telecommunication Outlet Assembly)
Cabeamento Escritórios
Abertos Tomada de telecomunicações multi-usuário

Tomada de
telecomunicações
Multi-usuário

Armário
de Telecomunicações

Área de Trabalho
Cabeamento Escritórios
Abertos Tomada de telecomunicações multi-usuário
A tomada de telecomunicações multi-usuário deve ser dimensionada
para atender entre seis e doze áreas de trabalho.

Deve ser fixada de modo permanente e posicionada de tal forma que os


remanejamentos não provoquem o seu deslocamento.

Os adapter cables devem ser identificados com o número da área de


trabalho na extremidade junto ao conjunto e com o identificador do
conjunto e o número da porta no lado da área de trabalho.

Os adapters na área de trabalho devem conter a identificação da


conexão na sala de equipamentos e dentro da sala de equipamento deve
haver a identificação da área de trabalho onde estes estão conectados.
Cabeamento Escritórios
Abertos Ponto de Consolidação

É um ponto de interconexão no cabeamento horizontal visando


facilitar o remanejamento das áreas de trabalho. Caso esses
remanejamentos sejam freqüentes, a solução é o uso de tomadas de
telecomunicação multi-usuário.
O ponto de consolidação deve ser fixo em uma posição que evite
realocação quando as áreas de trabalho estiverem sendo
remanejadas.
Pode-se combinar o uso de um ponto de consolidação com uma
tomada de telecomunicações multi-usuários na mesma ligação
horizontal.
Somente um ponto de consolidação é aceito em um lance
horizontal.
Cabeamento Escritórios
Abertos Ponto de Consolidação
Distância do CP – 15 m
Áreas
de Trabalho

Ponto de
Consolidação
(Bloco 110 IDC)

Armário
de Telecomunicações

Cabeamento horizontal – 90 m
Consolidation Point (CP)
Backbone 24 pares
proveniente do M.C.C.
com voz ou dados

Blocos de conexão 110

Cabos Multi-Lan 4 pares


para distribuição
horizontal nas áreas de
trabalho
Armários de Telecomunicações
São espaços para acomodação de equipamentos, terminações e
manobras de cabos, sendo o ponto de conexão entre o backbone e
o cabeamento horizontal. Abrigam o cross-connect horizontal do
andar a que pertencem.

D.I.O.

HUB (dados)

PATCH (horizontal)

PATCH (voz)
Backbone
óptico
Exemplos
Painéis e blocos de conexão
Blocos
110

Patch panels
Armário de Telecomunicações
 A iluminação do TR deverá possuir no mínimo de 540 Lux;
 O TR não deverá ser suportado por teto falso, para facilitar o
roteamento de cabos horizontais;
 No mínimo uma parede coberta com madeiras que permitam a
fixação de hardwares de conexão;
 Tamanho mínimo da porta deverá ser 910 mm de largura por
2.000 mm de altura e ter sua abertura voltada para fora do TR;
 Um mínimo de duas tomadas de força (ex. 20 A – 120V e/ou 13 A
– 220 V) deverão estar disponíveis a partir de circuitos elétricos
dedicados;
 As tomadas de força deveriam ser colocadas nas paredes, em
intervalos máximos de 1,8 metros em alturas conforme definido
nas normas da ABNT.
Armário de Telecomunicações
 Deverá acessar o ponto principal de aterramento do edifício;
 Sua dimensão deve ser baseada na área servida, ou seja 01 TR
para até 1000m2;
 Para áreas menores do que 100 m2, utilizar gabinetes de parede.
Se a área estiver entre 100 e 500m2, utilizar gabinetes tipo
armário (racks);
 As dimensões mínimas do TR devem ser de 3x2,2 m para até 500
m2, 3x2,8 m para 800 m2 e 3x3,4 m para até 1.000 m2;
 Espaço utilizado pelo TR, não deverá ter distribuição elétrica a
não ser aquela necessária para os equipamentos de
telecomunicação;
 Se a área a ser atendida for maior do que 1.000m2 ou o ponto
(outlet) for mais distante do que 90 m, TR adicionais devem ser
considerados.
Armário de Telecomunicações
DIMENSIONAMENTO DE ARMÁRIOS DE TELECOMUNICAÇÕES

Área atendida ( m2) WA( 10m2) Nr pontos Dimensões


100 10 20 Rack de Parede ou
gabinete
100<A<500 11 a 49 22 a 98 Shaft de 2,60x0,60 ,
gabinetes ou racks
500 50 100 Sala 3,0x2,2m
800 80 160 Sala 3,0x2,8m
1000 100 200 Sala 3,0x3,4m
>1000 Recomenda-se a
instalação de um
segundo TC
Fotos de infra-estruturas
Percursos verticais ou
backbone
 Para dutos de passagem (sleeves), a norma recomenda no
mínimo 2 dutos de 4” de reserva, além dos ocupados;
 Para interligação de salas de Telecomunicações dentro do mesmo
pavimento;
 Não instalar dutos em shafts de elevadores devido a ruídos
eletromagnéticos;
 Quando os telecommunication room não estiverem colocados
verticalmente, deverão ser providos dutos interligando-os;
 Suportes para cabos de Backbone do tipo gancho ou anel deverão
suportar no máximo 50 cabos de 4 pares ou equivalentes em peso
(UTP/STP ou fibras ópticas);
 Os caminhos de distribuição de backbone interno deverão estar
configurados na topologia estrela.
Percursos verticais ou
backbone
 Os caminhos destinados a atender ao backbone entre edifícios
deverão considerar os requisitos de distância e ambiente para
suportar os diversos tipos de cabos;

 Todos os dutos deverão ser protegidos contra fogo;

 Durante o estágio inicial de planejamento, todos os edifícios


identificados no projeto deverão ter seus respectivos desenhos
com a infra-estrutura de telecomunicação totalmente
desenvolvida, incluindo os dutos entre os edifícios. O eletroduto
de entrada deve ser de no mínimo 4" ou 100 mm para cada 5.000
m2 de área útil servida.
Fotos de infra-estruturas
Sleeves
Sala de Equipamento
 Área de localização que permita expansões futuras e facilidade de
movimentação para os equipamentos de grande porte;

 A área da sala de equipamentos ou SEQ deverá prover 0,07 m²


para cada 10 m² de espaço na Work Area, e o tamanho não deverá
ser menor do que 14 m²;

 Temperatura e umidade controlada na faixa de 18 a 24 graus


centigrados, com 30 a 50% de umidade;

 Um eletroduto de no mínimo 1 ½” deverá estar disponível para


interligação do Equipment Room ao ponto central de
aterramento do edifício;
Sala de Equipamento
• As dimensões para a área da SEQ deve ser para até 100 WAs 14
m2, de 101 à 400 WAs 37 m2, de 401 à 800 WAs 74 m2 e de 801 à
1.200 WAs 111m2;

• Deverá ser utilizada proteção secundária contra voltagem ou


pico de corrente para equipamentos eletrônicos que estão
conectados a cabos (câmpus backbone) que se estendam entre
edifícios;

• Obviamente no projeto da SEQ devem ser considerados: no


break, caminhos de acesso, aterramento, carga do piso,
interferências eletromagnéticas e "fire-stopping".

 2
Sala de Equipamento
Entrance Facilities
 Trata-se de um local que abriga uma facilidade do edifício para ser o
ponto de intersecção entre os backbones que interligam os diversos
edifícios, além de conter o ponto de demarcação de rede externa
provida pela operadora telefônica. O distribuidor geral de entradas
pode também abrigar equipamentos de telecomunicações. Como
principais considerações, temos:

 Devem conter dutos para backbone entre edifícios e prover espaço para
entrada e terminação dos cabos que compõem o sistema de backbone;
 O Entrance Facilities deverá estar localizado em área não sujeita a
umidade excessiva e tão próximo quanto possível da entrada principal
do edifício. Não instalar teto falso dentro do EF;
 Dimensões do Entrance Facilities mínimas para permitir as devidas
terminações.
Fotos de Infra-Estruturas
Separação de Fontes de Energia
Eletromagnéticas
 Se a energia elétrica é um dos serviços que compartilham um mesmo duto, esse
deverá estar devidamente dividido em partes. Separação mínima entre redes de
telecomunicações e circuitos de energia de até 20 A/127 V ou 13A/240 V
segundo a Norma EIA/TIA 569A de 1997;

 Os equipamentos fotocopiadores devem ser localizados numa distância maior


do que 3 metros do Equipment Room;

 A distância mínima de 120 mm de lâmpadas fluorescentes deverá ser


respeitada;

 A distância entre cabos de telecomunicações metálicos e de linhas de força


maiores do que 480 V deverá ser de no mínimo 3 metros;

 Os pontos de cross-connects, deverão ser localizados a uma distância de 6


metros de painéis de distribuição elétrica e transformadores acima de 480 V.
Administração do Cabeamento
Estruturado
As áreas da infra-estrutura a serem administradas compreendem:

 Terminações para meios de telecomunicações localizados nas Work Areas;


Telecommunication Room, Equipment Rooms e Entrance Facilities;

 Os meios de telecomunicações (cabos) entre os pontos de terminação;

 Dutos e passagens;

 Os espaços (room) onde as terminações estão localizadas;

 Componentes elétricos e de aterramento aplicados a telecomunicações.


Abrangência da ANSI/TIA/EIA
606
Exemplo de identificação Caminho
de entrada
Area de trabalho D306
TC 3A CD34
Terminação POS J0001

ativo
cabo
Caminho caminho de backbone SL02-05
do terra
cabos de backbone CB02
CD02 Caminho de entrada CD01
EF / ER B101
cabos de entrada CB01

Emenda S106
Barramento Terminação POS
do terra TMGB B101-02-A1

ativo Terminação HDW


C3R6
Componentes Essenciais
 Identificadores (identifiers): etiquetas, código de cores;

 Registros (records): Informações mandatórias e interligações;

 Interligações (linkages): define a conexão entre identificadores e


registros;

 Código do usuário (User Code): associa uma terminação com um


registro;

 Apresentação de informações como-: relatórios, desenhos e ordens de


serviços (Work Orders).
Exemplo de identificação do
REGISTRO de um cabo (C0001)
INFORMAÇÕES MANDATÓRIAS COMENTÁRIOS

Identificador de cabo C0001 identificador s/código para cabo C0001


Tipo de cabo 4 pares UTP cat.3
N: de pares, não terminados 0 pares/condutores não terminados
N: de pares danificados 0 pares/condutores danificados
N: de pares não utilizados 0 pares/condutores não utilizados

INTERLIGAÇÕES
Extremidade 1 / Extremidade 2
Identificador dos pares 1-4 J001 3A-C17-001 Identificação das terminações do C0001
Identificador de emenda N/A Não aplicável
Identificador do duto CD34 Conduíte CD34
Identificador do aterramento N/A Não aplicável

INFORMAÇÕES OPCIONAIS

Comprimento do cabo 50 m
CUP N/A Não possui código universal de produto
Responsável
Outros
OUTRAS INTERLIGAÇÕES

Identificador do equipamento PC1583 Ligação ao equipamento hub 1


As Built - Identificadores
 Identificadores de cabos;

 Identificadores dos hardwares de conexão;

 Identificadores das posições de terminação;

 Identificadores de dutos;

 Identificadores de espaços.
Esquema de Cores
 A cor laranja - terminações da sala de entrada do câmpus.
 A cor verde - conexões da rede com serviços auxiliares.
 A cor violeta - terminações de equipamentos ativos hub’s, switches, etc.
 A cor branca - Terminações do backbone num edifício com MC-IC ou
MC-TR.
 A cor cinza - Terminações backbone para interligações de pavimentos.
 A cor azul - Terminações do cabeamento horizontal, identificam
terminações para as estações no TR e Equipment Room. Esta cor não
se aplica à Work Area.
 A cor amarela - Terminações de equipamentos. auxiliares (segurança,
alarmes).
 A cor vermelha - Normalmente identifica circuitos telefônicos.
Tópicos da Norma NBR 14565
 Ponto de telecomunicações nas áreas de trabalho;

 Armários de telecomunicações, salas de equipamentos e sala de


entrada de telecomunicações;

 Meios de transmissão utilizados entre essas terminações;

 Caminhos entre as terminações que contenham os meios de


transmissão;

 Espaço onde as terminações estão executadas;

 Componentes e meios utilizados para o aterramento e vinculação de


terra que se aplique a telecomunicações.
Canal Horizontal ou Link canal
Início do Fim do
Canal Canal
PATCH
CORD
Tomada usuário
PATCH “wall”
CORD
equipto

CABEAMENTO
SECUNDÁRIO
PATCH
PANEL Conector “undercarpet”
ou no mobiliário

Armário de Telecomunicações Área de trabalho


Permanent Link
Fim do
Fim do Link
Link
tomada
Patch
Panel
CABEAMENTO
SECUNDÁRIO
PATCH
CORD
PATCH do
CORD SCANNER
do
SCANNER
ARMÁRIO DE TELECOM AREA DE TRABALHO

Os resultados não incluem as contribuições dos patch cords do equipamento


Cabos Metálicos
 As linhas ou canais de transmissão são descritos por
parâmetros de rede distribuídos, tais como resistência,
indutância, capacitância e condutância por unidade de
comprimento. Esses quatro parâmetros são chamados
de principais.
Cabos Metálicos
 Os parâmetros de rede variam com a geometria dos
condutores e propriedades dielétricas dos materiais
que os revestem.

 Nos cabos de pares trançados UTP, as torções têm a


finalidade de cancelar o fluxo mútuo, de modo que a
indutância-série pode ser reduzida a níveis
irrelevantes, porém, na prática, para altas freqüências,
deve-se levar em consideração os valores, mesmo que
bastante baixos, desse parâmetro.
Cabos Metálicos
 Um cabo metálico pode ser representado
matematicamente por um modelo “ T ”, que descreve
um arranjo de resistência, indutância, capacitância e
condutância distribuídas por unidade de
comprimento.

Inicio da linha Final da linha

T T T T T T
Perturbações que Afetam o
Canal de Comunicações
O canal de comunicações está sujeito a diversos fenômenos
que podem levar a algum tipo de degradação do sinal
transmitido.

São classificadas em dois tipos gerais, que são:

Distorções sistemáticas ocorrem quando determinadas


condições aparecem no canal.
Distorções aleatórias ocorrem sem previsão tendo que
ser tratada por métodos estatísticos.
Distorções Sistemáticas
 Num canal normalmente a fase do sinal não varia de
forma linear com a freqüência, fazendo com que as
diversas componentes de freqüência cheguem em
tempos diferentes, havendo assim um retardo.
Distorções Sistemáticas
 Distorção de Atenuação
Ocorre devido a atenuação seletiva em relação às componentes de
freqüência do sinal, que o meio realiza. Então poderemos ter uma
atenuação demasiada de altas ou baixas freqüências o que causará
deformações no sinal.
 Distorção harmônica
É uma distorção não-linear, que ocorre quando o sinal passa em estágios
de amplificação, onde o ponto de operação foi mal projetado ou a
intensidade de entrada foi excessiva.
 Distorção Característica
Esta distorção se caracteriza pelo alongamento dos pulsos e é causada por
limitações de largura de banda ou interferência intersimbólica.
Distorções Aleatórias
 Ruído
Os ruídos são perturbações elétricas aleatórias que ocorrem ao longo da
transmissão. Dois tipos são considerados:

Ruído térmico - é devido ao movimento dos elétrons e está sempre


presente nos meios de comunicações, sendo proporcional à
temperatura e à banda passante.

 Ruído impulsivo – são perturbações esporádicas que ocorrem num


canal de comunicações, são repentinas e podem ter causas diversas
como descargas atmosféricas, explosões solares, ignições de
automóveis, linhas de transmissão elétrica, proximidade a motores
elétricos, reatores de lâmpadas fluorescentes.
Distorções Aleatórias
 Diafonia (Crosstalk)
Ocorre quando dois ou mais sinais distintos, em meios de transmissão
próximos, começam a interferir entre si.

 Eco
É a reflexão de parte do sinal transmitido devido às variações de
impedância das linhas de transmissão.

 Agitação de Fase (Phase Jitter)


Consiste na variação instantânea da fase do sinal transmitido, que ocorre
nos momentos onde este passa pelo valor zero, bastante crítica nos
sistemas que operam com modulação em fase.
Distorções Aleatórias
 Phase Hit
São mudanças repentinas na fase de um sinal, normalmente causadas
pelo mau alinhamento do canal multiplexado.

 Gain Hit
São variações bruscas na amplitude do sinal.

 Drop Out
É a perda por um curto intervalo de tempo da portadora de um sinal de
dados.
Interferências Elétromagnéticas
 EMI (Eletromagnetic Interference) - é a interferência
eletro-magnética que gera sinais indesejados nos
dispositivos, equipamentos ou sistemas.

 EMC (Eletromagnetic Compatibility) - é a habilidade


de um determinado equipamento ou sistema, dentro
de um ambiente com ondas eletromagnéticas,
funcionar corretamente.
Interferências Elétromagnéticas
Principais fontes:
 Transmissores de rádio;
 Transceivers portáteis;
 Linhas de força;
 Radares;
 Telefone celulares;
 Ignições de motores;
 Raios;
 Descargas eletrostáticas;
 Motores elétricos.
Parâmetros Elétricos
 Resistência Elétrica
A resistência em corrente contínua de um condutor é
importante, pois é esse parâmetro que limita a
corrente elétrica que pode percorre-lo. É também um
componente da impedância, que é um fator para a
determinação da atenuação dos sinais transmitidos por
um par de condutores, em sistemas de comunicação de
dados em redes locais.
Parâmetros Elétricos
 Efeito Pelicular
Um sinal elétrico é composto por diversas freqüências
diferentes, quando este passa por um condutor
metálico , o campo elétrico não consegue penetrar
todo o diâmetro do condutor, trafegando mais próximo
da superfície.
Baixas Altas
Frequências Frequências

Com a redução da
seção reta temos o
aumento da
resistência.
Secção reta do condutor
Parâmetros Elétricos
 Efeito Pelicular

Freqüência Profundidade Bitola em AWG Diâmetro Porcentagem


Penetrada Utilizada
20 kHz .0184 in. 24 .024 in (0,51mm). 100%
4.2 MHz .0127 in. 24 .024 in (0,51mm). 100%
25 MHz .00527 in. 24 .024 in (0,51mm). 68,5%
135 MHz .00225 in. 24 .024 in (0,51mm). 33,9%
750 MHz .000953 in. 24 .024 in (0,51mm). 15,25%
Parâmetros Elétricos
 Indutância
 Praticamente independe da freqüência, diminuindo
com o aumento da mesma devido ao efeito pelicular.

 Capacitância mútua
 Geralmente fornecido pelo fabricante, é fator
determinante no cálculo do NEXT (aumentando com a
freqüência), e diretamente afetada por dobras ou
estrangulamento nos cabos.
Parâmetros Elétricos
 Condutância
Característica elétrica que varia com o isolante
(polietileno) e seu pigmento utilizado. O parâmetro
condutância apresenta valores baixos para serem
considerados.
 Impedância Característica
Expressa a contribuição das resistências, indutâncias,
capacitâncias e condutâncias distribuídas ao longo do
condutor, e medida em campo por meio de cable scanners.
A qualidade de construção do cabo, é principal
determinante no valor da impedância do mesmo.
Parâmetros Elétricos
 Atenuação
 Perda de potência do sinal transmitido - quanto maior
a freqüência do sinal pior é o caso (efeito skin ).
Parâmetros Elétricos
 Velocidade de propagação (NVP)
Definida como sendo a velocidade de propagação do
sinal pelo cabo expressa como uma % da velocidade da
luz. Normalmente com valores nominais em torno de
68% à 72% (varia com fabricantes).
 Atraso de propagação
Tempo gasto para que um sinal emitido numa
extremidade alcance o receptor na outra (medido em
ns).
Parâmetros Elétricos
 Skew delay
 Atraso de propagação relativo.
 O isolante afeta as características de transmissão dos
condutores do cabo.
 Cabos com dois tipos de isolantes: com “teflon” ou sem
(polietileno);
 A medição do Skew Delay serve para se identificar se
mesmo com a utilização do teflon, os pares de
condutores apresentam características diferentes de
transmissão e se atendem as especificações
normalizadas.
Parâmetros Elétricos
 Skew delay

PARES

SKEW DELAY
Parâmetros Elétricos
 Diafonia (Crosstalk)
 Interferência mútua entre sinais que trafegam em
condutores próximos dentro de um mesmo cabo;
 Efeito perceptível em altas freqüências;
 Crítico em LAN´s com UTP´s, pois temos sinais
digitais em alta freqüência;
 Diminuição do efeito por utilização de transmissão
balanceada (transformadores de acoplamento no
transmissor e no receptor que executam uma diferença
de tensão entre um par de fios).
Parâmetros Elétricos
 Powersun Next
 O método de teste de crosstalk definido pelas normas é a
medição desse parâmetro para as seis combinações possíveis
entre os quatro pares em cabo UTP, ou seja, o método mede o
acoplamento para cada combinação de pares encontrada no
cabo.

 O valor de diafonia para um cabo representa a pior diafonia


medida entre dois pares.

 O método de medição considera que apenas dois pares do cabo


são usados simultaneamente em um sistema de comunicação de
dados.
Parâmetros Elétricos
 Powersun Next

Par-a-Par POWER SUM


P1-P2 P2-P1 P1 = P2+P3+P4
P1-P3 P3-P1 P2 = P1+P3+P4
P1-P4 P4-P1 P3 = P1+P2+P4
P2-P3 P3-P2 P4 = P1+P2+P3
P2-P4 P4-P2
P3-P4 P4-P3
Parâmetros Elétricos
 Perda de retorno (return loss)
 Reflexões causadas por anomalias na impedância
característica ao longo de um segmento de cabo.
 Conectorizações nas extremidades (machos) mal
feita, pode gerar o “jitter” ou atrasos não uniformes. O
teste de perda de retorno mede a diferença entre
amplitude do sinal de teste e a amplitude das reflexões
deste sinal pelo cabo.

Transmitter Receiver
Parâmetros Elétricos
 ACR (Attenuation Crosstalk Ratio)
 Importante parâmetro a ser medido que expressa
relação entre a Atenuação e o NEXT .
 A EIA/TIA 568 B não estabelece critérios de medição
para este parâmetro;
 A ISO/IEC especifica no mínimo 4 dB para freqüência
de 100 MHz (classe D);
 Quanto maior o valor de ACR, melhor é a característica
de transmissão do meio (menor BER);
 ACR de 16dB para 100 MHz (Furukawa).
Parâmetros Elétricos
 ACR (Attenuation Crosstalk Ratio)
Parâmetros Elétricos
 ELFEXT (Equal Level Far End Crosstalk)

 Inicialmente vamos definir FEXT (Far End Crosstalk)


como a medida da interferência provocada por um
sinal, ao trafegar em um cabo de par trançado, nos
pares adjacentes. Porém o sinal interferente é medido
na outra extremidade do cabo (Far End).
 Agora o ELFEXT é razão entre o sinal atenuado, na
outra extremidade, com o FEXT medido na mesma.
Parâmetros Elétricos
 ELFEXT (Equal Level Far End Crosstalk)
Parâmetros Elétricos
 ELFEXT (Equal Level Far End Crosstalk)
Parâmetros Elétricos
 Alien Crosstalk

Infra- Cabos
estrutura UTP
Interferência entre sinais de um par do
cabo e sinais que trafegam num par do
cabo adjacente.
Megahertz X Megabits
Cabos de Par Trançado
 O par trançado consiste em dois fios de cobre isolados,
que são trançados entre si para produzir um efeito de
cancelamento de correntes, o que protege o par de
interferências externas.
Código de cores para cabos de 4 pares
Par 1

Par 2

Par 3

Par 4
Tipos de Cabos Metálicos
 UTP- Unshielded Twisted Pair;
 FTP - Foiled Twisted Pair;
 ScTP - Screnned Twisted Pair;
 STP - Shielded Twisted Pair.
UTP- Unshielded Twisted Pair

4 Pares 25 Pares
FTP-Foiled Twisted Pair
Foiled
STP - Shielded Twisted Pair
Blindagem
Individual

Blindagem 2 Pares
Geral
Diâmetro dos Fios

AWG Diâmetro em
mm
19 0.91
22 0.64
23 0.57
CAT 5e 24 0.51
26 0.41
Técnicas e Cuidados
para a Instalação do
Cabeamento
Técnicas e cuidados para o
Instalação do Cabeamento
 Os cabos UTP devem ser lançados obedecendo-se o raio de
curvatura mínimo do cabo que é de 4 vezes o diâmetro do cabo, ou
seja, 21,2 mm;
 Os cabos UTP devem ser lançados ao mesmo tempo em que são
retirados das caixas ou bobinas e preferencialmente de uma só vez;
 Os cabos UTP devem ser lançados obedecendo-se à carga de
tracionamento máximo, que não deverá ultrapassar o valor de 11,3
kgf.
Técnicas e Cuidados para o
Instalação do Cabeamento
 Os cabos UTP não devem ser estrangulados, torcidos ou prensados,
com o risco de provocar alterações nas características originais;

 No caso de haver grandes sobras de cabos UTP, deverão ser


armazenadas preferencialmente em bobinas;

 Cuidado com a reutilização de cabos UTP de outras instalações;

 Cada lance de cabo UTP não deverá ultrapassar o comprimento


máximo de 90 metros, incluindo as sobras;
 Todos os cabos UTP devem ser identificados com materiais
resistentes ao lançamento, para serem reconhecidos e instalados
em seus respectivos pontos;
 Não utilize produtos químicos, como vaselina, sabão, detergentes,
etc., para facilitar o lançamento dos cabos UTP no interior de dutos.
Técnicas e Cuidados para o
Instalação do Cabeamento
 Evite lançar cabos UTP no interior de dutos que contenham umidade
excessiva e não permita que os cabos UTP fiquem expostos a
intempéries;
 Os cabos UTP não devem ser lançados em infra-estruturas que
apresentem arestas vivas ou rebarbas tais que possam provocar
danos;
 A temperatura máxima de operação permissível ao cabo é de 60ºC;
 Os cabos UTP devem ser decapados somente nos pontos de
conectorização;
 Jamais poderão ser feitas emendas nos cabos UTP, com o risco de
provocar um ponto de oxidação e provocar falhas na comunicação;
 Se instalar os cabos UTP na mesma infra-estrutura com cabos de
energia e/ou aterramento, deve haver uma separação física de
proteção e devem ser considerados circuitos com 20 A/127 V ou
13 A/220V.
Técnicas e cuidados para o
Instalação do Cabeamento
 Quando a infra-estrutura não for composta de materiais metálicos,
CUIDADO com fontes de energia eletromagnética;

 Após o lançamento, os cabos UTP devem ser acomodados


adequadamente de forma que os mesmos possam receber
acabamentos, isto é, amarrações e conectorizações;

 Os cabos UTP devem ser agrupados em forma de “chicotes”,


evitando-se trançamentos, estrangulamentos e nós;

 Posteriormente devem ser amarrados com velcros para que


possam permanecer fixos sem, contudo, apertar excessivamente os
cabos;
Técnicas e cuidados para o
Instalação do Cabeamento
• Manter os cuidados tomados quando do lançamento, como os raios
de mínimos de curvatura, torções, prensamento e estrangulamento;

• Tomadas: Deve ser deixado folga de 30 cm;

• Nas Salas de Telecomunicações: 3 metros;

• Nas terminações, isto é, nos racks ou brackets evitar que o cabo


fique exposto o menos possível, minimizando os riscos de o mesmo
ser danificado acidentalmente.
Conectorização de cabos UTP
 No momento de qualquer conectorização
ou qualquer outra situação, os pares
trançados dos condutores não deverão ser
destrançados mais que a medida de 13 mm.
 Na medida do possível, os cabos deverão
ser destrançados e decapados o mínimo
possível.
 No momento da conectorização, atentar
para o padrão de pinagem (EIA/TIA -568 A
ou B) dos conectores RJ-45 e patch panels.
 Após a conectorização, tomar o máximo
cuidado para que o cabo não seja prensado,
torcido ou estrangulado.
Conectorização em tomadas
modulares de 8 vias

Montagem do Cabo em 180° ou 90°


Maior facilidade na montagem da caixa
Conectores modulares de 8 vias

2 3
3 1 4 2 1 4

1 2 3 4 5 6 7 8 1 2 3 4 5 6 7 8

T- 568 A T- 568 B
Instalação Patch Panel
Patch Panel
Identificação do Número da Porta (1-24)

Identificação da Categoria Identificação do Fabricante

Identificação de Montagem
Universal (568 A/B)

Certificação

Orientação para fixação do par 1

Contatos em Ângulo de 45° - Maior distância relativa entre pares


Melhor desempenho em Diafonia (NEXT, FEXT)
Patch Panel
Blocos de Conexão 110 IDC
1 BRANCO AZUL
2 BRANCO LARANJA
3 BRANCO VERDE
4 BRANCO MARROM
5 BRANCO CINZA
6 VERMELHO AZUL
7 VERMELHO LARANJA
8 VERMELHO VERDE
9 VERMELHO MARROM
10 VERMELHO CINZA
11 PRETO AZUL
12 PRETO LARANJA
13 PRETO VERDE
14 PRETO MARROM
15 PRETO CINZA
16 AMARELO AZUL
17 AMARELO LARANJA
18 AMARELO VERDE
19 AMARELO MARROM
20 AMARELO CINZA
21 ROXO AZUL
22 ROXO LARANJA
23 ROXO VERDE
24 ROXO MARROM
25 ROXO CINZA
Blocos de Conexão 110 IDC
Blocos de Conexão 110 IDC
Certificação de
Sistemas em Rede
A Certificação da Rede
 Utilização de um Cable SCANNER;
 Teste dos parâmetros elétricos do cabo com base em normas;
 Detecção de falhas no cabeamento;
 Emissão de relatórios que irão fazer parte do “AS-BUILT”;
 Garantia para o cliente de que o cabeamento está normatizado;

 Normas a seguir:
 TIA / EIA 568-B(EEUU)
 ISO / IEC 11801 (Europa)
 ABNT (Brasil)
DSP-2000
DSP-4000
A Certificação da Rede
 Deverá ser empregado equipamento de medição compatível com o
meio a ser testado:
▪ Categoria 5e
▪ Categoria 6

 Os resultados de todas as medições deverão ser registrados pelo


equipamento de teste, armazenados em meio magnético (disquetes
de 3 ½”) e impressos em papel timbrado.
A Certificação da Rede
 Certificação:

 Consiste em colher parâmetros do cabeamento instalado que


possibilitem demonstrar a qualidade geral do mesmo. Este rocesso
de certificação deve ser realizado antes do Sistema em rede ser
ativado.

 Equipamentos de teste:

 Mapeador de cabos (cable mapper) - NÃO CERTIFICAM;


 Testador de cabos (scanners) - CERTIFICAM;
 OTDR’s (ópticos) - CERTIFICAM;
 Analisadores de Rede - NÃO CERTIFICAM.
A Certificação da Rede
 Certificação do cabeamento: envolve uma série de etapas que
avaliam os principais parâmetros do cabeamento da rede;

 - Comprimento máximo dos lances;
 - Mapeamento de condutores;
 - Paradiafonia (NEXT);
 - Impedância do cabo;
 - Atenuação do cabo;
 - ACR (atenuação x NEXT);
 - Return Loss (perda de retorno).
Refletometria
Exemplo da Tela do SCANNER

Curvatura limite da norma

Teste do par

O cursor indica a pior Marg

O valor em dB onde o curso


está, a frequência que ocor
a margem entre os valores
Figuras cedidas pela
Tela do SCANNER Teste dos pares

Curvatura limite da norma

O cursor indica a pior Margem

O valor em dB onde o cursor


está, a frequência que
ocorreu e a margem entre os
valores

Figuras cedidas pela


Relatório gerado por um SCANNER
FURUKAWA INDUSTRIAL S.A. TestSummary: PASS
SITE:S. PAULO CableID: SD5-PP01-03
OPERATOR: DEPTODEINSTALACOES Date/Time: 16/07/96 10:29:06
NVP: 69, 0% FAULT ANOMALY THRESHOLD: 15% TestStandard :T I A Cat 5
Channel
AVERAGE CABLE TEMPERATURE: 21-30C( 69-86F) CableType:UTP 100OhmCat 5

WireMapPASS Result RJ45PIN: 12 3 4 5 6 7 8S


|| || | | | |
RJ45PIN: 12 3 4 5 6 7 8

Pair 1,2 3,6 4,5 7,8

Impedance(ohms) 111 107 109 96


Limit (ohms) 80-120 80-120 80-120 80-120
Result PASS PASS PASS PASS

Length ( m) 58,5 59,4 59,0 60,0


Limit ( m) 100,0 100,0 100,0 100,0
Result PASS PASS PASS PASS

Prop. Delay(n s) 283 287 285 290

Resistance( ohms) 10,7 11,0 11,7 13,7

Attenuation( dB) 11,5 12,0 12,1 12,6


Limit (dB) 24,5 24,5 24,5 24,5
Margin (dB) 13,0 12,5 12,4 11,9
Margin ( %) 53,1 51,0 50,6 48,6
Frequency(MHz ) 100,0 100,0 100,0 100,0
Result PASS PASS PASS PASS

Pairs 1,2-3,6 1,2-4,5 1,2-7,8 3,6-4,5 3,6-7,8 4,5-7,8

NEXT (dB) 51,2 59,2 51,5 38,2 49,4 61,0


Limit (dB) 42,3 48,5 37,4 31,2 40,1 49,9
Margin (dB) 8,9 10,7 14,1 7,0 9,3 11,1
Frequency(MHz ) 12,8 5,4 25,0 57,4 17,2 4,4
Result PASS PASS PASS PASS PASS PASS
Defeitos em Campo
Erros de NEXT:
• Excesso de conexões no link – verifique se as conexões estão de
acordo, verifique estado das ferramentas (deformação da alicate de
crimpagem e pressão punch down);

• Excesso de aplicações no mesmo cabeamento – cuidado com


aplicações simultâneas de voz e dados (lembre-se que os ramais
normalmente são analógicos e os sinais também). Procure trabalhar
se for o caso, com sinais de natureza digitais;

• Verificar a qualidade dos acessórios empregados (patch panel,


fêmeas e machos) podem ser de outra categoria (menos cat5, 5e ou
6);
Defeitos em Campo Erros de NEXT:

• Cordões de manobra devem ser construídos de fios flexíveis;

• Verifique o correto destrançamento máximo dos pares (13mm);

• Certifique-se que os pares lógicos estão trançados na mesma


trança;

• Atente ao ambiente externo – procure realizar a “autocalibração” do


scanner antes de iniciar os testes. Cuidado com fontes de ruído
externos (no-breaks, lâmpadas fluorescentes, máquinas de xerox,
elevadores e ambientes eletricamente ruidosos com a av. Paulista
por exemplo).
Defeitos em Campo
Erros de ATENUAÇÃO:
• Categoria inadequada do cabo e acessórios e acerto do NVP errado;
• Comprimento excessivo e conexões mal feitas no patchpanel, machos
ou fêmeas ( conectorize novamente ). Verifique se os patch cords são
de cabos flexíveis.

Erros de ACR:
• Categoria dos acessórios errada e conexões mal realizadas;
• Cordões de manobra de cabos não flexíveis, comprimento excessivo e
NVP mal ajustado.
Defeitos em Campo
Erros de IMPEDÂNCIA:
• Cuidado com medições de lances inferiores a 15m (o scanner
mostra a mensagem “ovr” ou “ * ”). Verificar metragem máxima do
lance.

Erros de CAPACITÂNCIA:
• Cabos rompidos, blindagem ou condutores em curto. Ruído
excessivo no cabo.

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