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Cabeamento estruturado, também conhecido pela sigla KET, é a disciplina que estuda a

disposição organizada e padronizada de conectores e meios de transmissão para redes de


informática e telefonia, de modo a tornar a infraestrutura de cabos autônoma quanto ao tipo de
aplicação e de layout, permitindo a ligação a uma rede de: ,
servidores, estações impressoras, telefones, switches, hubs e roteadores. O sistema de
cabeamento estruturado utiliza o conector RJ45 e o cabo UTP como mídias-padrão para a
transmissão de dados, análogo ao padrão da tomada elétrica que permite a alimentação elétrica de
um equipamento independentemente do tipo de aplicação.

História[editar | editar código-fonte]


O cabeamento estruturado remonta às tecnologias de redes dos anos 1980, período em que
empresas de telecomunicações e computação, como AT&T, Dec e IBM criam seus próprios
sistemas proprietários de cabeamento.
Nos anos 1990, o cabeamento estruturado progride enormemente por meio da introdução do cabo
de par trançado. Nesse sentido, a criação das normas EIA/TIA e ISO ajudam a padronizar cabos,
conectores e procedimentos.
O conceito de Sistema de Cabeamento Estruturado se baseia na disposição de uma rede de cabos
com integração de serviços de dados e voz que facilmente pode ser redirecionada por caminhos
diferentes, no mesmo complexo de Cabeamento, para prover um caminho de transmissão entre
pontos da rede distintos. Um Sistema de Cabeamento Estruturado EIA/TIA-568-B (norma
ANSI/TIA/EIA-568-B[1] e ver a norma brasileira equivalente: NBR 14.565) é formado por seis
subsistemas[2]:
1. Entrada do Edifício - EF (Entrance Facilities);
2. Sala de Equipamentos - ER (Equipment Room);
3. Rede Primária ou Cabeamento Vertical - BC (Backbone Cabling);
4. Sala de Telecomunicações - TR (Telecommunications Room);
5. Rede Secundária ou Cabeamento Horizontal - HC (Horizontal Cabling);
6. Área de Trabalho - WA (Work Area);

Importância
O cabeamento estruturado tem uma importância muito grande, pois a empresa poderá satisfazer
suas necessidades iniciais e futuras, caso ela precisar acrescentar mais dispositivos conforme o
crescimento da empresa no seu cabeamento, isso será feito de maneira simples e fácil. Caso a
empresa não tenha o cabeamento estruturado isso será feito de maneira errada e muito difícil, pois
não teve um planejamento e um estudo especifico.

Normas[editar | editar código-fonte]


 NBR 14565: - Um grupo de estudos da ABNT originaram a norma NBR 14565 em meados do
ano de 1994, com o propósito de elaborar uma padronização de cabeamento no Brasil. Uma
das publicações feitas pela ABNT ocorreu em agosto de 2000, que se tratava de um método
básico de composição de projetos de cabeamento de comunicação à distância através de uma
rede para rede interna estruturada. Um dos objetivos dessa norma é a comunicação à distância
para uma rede interna estruturada para qualquer tipo de estabelecimento, onde a mesma rede
de comunicação é programada para possibilitar que o estabelecimento possa suprir as
necessidades, como por exemplo, versatilidade e desenvolvimento da estrutura. Se tratando do
desenvolvimento da estrutura cabeável, utilizando a NBR 14565 tem como objetivo de designar
o aperfeiçoamento dos conceitos de redes, sendo elas: primária e secundária, abrangendo
todos os seus componentes constituídos.
 EIA/TIA-568-B - A norma EIA/TIA-568-B classifica o sistema de cabeamento em morra levando
em consideração aspectos de desempenho, largura de banda, comprimento, atenuação e
outros fatores de influência neste tipo de tecnologia.

ssoal segue abaixo uma serie de vantagem do cabeamento estruturado


para empresas!
 Suporte a Diversos Padrões de Comunicação através de Meio
Físico Padronizado;
 Permitir Flexibilidade na Mudança de Layout através de Interface
de Conexão Padronizada;
 Possuir Arquitetura Aberta (Conectividade entre Produtos de
Diversos Fabricantes);
 Aderência às Normas Nacionais e Internacionais;
 Localização fácil de um cabo no sistema devido a identificação em
todo o canal;
 Facilidade na manutenção de uma área de trabalho;
 Facilidade na substituição de um ativo de rede caso seja
necessário, devido a ordenação dos cabos;
 Documentação técnica que permite que uma nova implantação ou
alteração seja realizada por um profissional, que não tenha atuado
na implantação inicial.
 GosteiVantagens do cabeamento estruturado!

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Conclusao
finição
Cabeamento estruturado é uma maneira padronizada de cabear um tipo de rede
(independentemente de seu tipo: telefonia, internet, etc.) minimizando custos e
maximizando possíveis expansibilidades futuras. Todas as sinalizações de dados, voz
(telefonia), multimídia (som ambiente ou vídeo) podem ser transmitidas através do
mesmo cabo e de mesma infraestrutura (tomadas, conectores, painéis).
Fonte (http://www.gestaodinamica.com.br/o-que-e-e-porque-utilizar-cabeamento-estruturado.html)

Em cabeamento estruturado não há tomada especifica para voz, para dados ou para
qualquer outro serviço que venha a ser utilizado na rede. Dependendo das posições
em que são conectados os patch cords nos distribuidores de pisos, uma tomada usada
para voz pode ser facilmente remanejada para um serviço de dados.

Principais padrões e normas de cabeamento estruturado


O padrão EIA/TIA-568-B, equivalente à norma brasileira NBR 14.565, por exemplo,
categoriza o sistema de cabeamento a partir da largura de banda, comprimento, atenuação
e desempenho desse tipo de tecnologia. A norma ISO é outro procedimento que garante a
padronização de cabos, conectores e procedimento como um todo. Esses dois padrões
ganharam força na década de 90, com a chegada do cabo de par trançado ao ambiente
das telecomunicações.

Já a norma ANSI/BICSI 005-2013 dá conta de toda a segurança eletrônica – e espaços de


telecom correlatos – da infraestrutura de cabeamento estruturado. As recomendações, que
orientam sobre as práticas de instalação (altura de montagem das ferramentas de
segurança, por exemplo), análise e gerenciamento de riscos foi inicialmente proposta nos
Estados Unidos. No entanto, de acordo com a entrevista publicada no portal Cabling News,
há grandes chances de o Brasil em breve exigir cumprimento do padrão.

No início de 2014, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) também aprovou a


primeira norma para instalação de cabeamento estruturado em projetos residenciais,
conforme noticiou a revista Home Theater. A NBR 16264 estipula procedimentos
recomendados para projetar e instalar redes domésticas, passando a servir de referência
para empresas e profissionais desse mercado. Uma característica interessante dessa
norma é que ela pode ser utilizada em situações de litígio entre usuários, empresas de
projetos e construtoras, tanto em casas, quanto de edifícios (veja mais sobre redes
FTTx neste post). Essa foi a primeira normatização brasileira.

O portal Segurança e Tecnologia da Informação listou, em linhas gerais, todas as


normatizações para cabeamento estruturado. São elas:
1. ANSI
2. TIA:
o TIA 526-14A: Cabeamento de Fibra Ótica;
o TIA 568A-A1-1998: Atraso de Propagação em cabos, componentes links
básicos e canais;
o TIA 568A-A4-1999: Cabos Patch;
o Cores: BV,V,BL,A,BA,L,BM,M (T568A);
o Cross: BL,L,BV,A,BA,V,BM,M (T568B);
3. EIA
4. ISO
5. ABNT
6. IEEE
Dá-se o nome de cabeamento estruturado ao sistema de cabos, conectores, condutas
e dispositivos que permitem estabelecer uma infra-estrutura de telecomunicações num
edifício. A instalação e as características do sistema devem cumprir com certos
padrões (normas) para fazer parte da condição de cabeamento estruturado.

Deste modo, o apego do cabeamento estruturado a um padrão permite que este tipo de
sistemas ofereça flexibilidade de instalação e independência de fornecedores e
protocolos para além de oferecer uma ampla capacidade de crescimento e de ser fácil
de gerir.
A colocação de cabeamentos estruturados costuma desenvolver-se com cabo de cobre de par
torcido (para redes de tipo IEEE 802.3), embora também se possa usar cabo de fibra óptica ou
cabo coaxial.

O cabeamento estruturado permite transportar, dentro de um edifício ou de um recinto, os sinais


emitidos por um emissor até ao respectivo receptor. Trata-se, portanto, de uma rede física que
pode combinar cabos UTP, blocos de conexão e adaptadores, entre outros elementos.

Ao suportar diversos dispositivos de telecomunicações, o cabeamento estruturado permite ser


instalado ou modificado sem necessidade de ter conhecimentos prévios sobre os produtos que se
utilizarão sobre ele.
Na hora da colocação, deve-se ter em conta a extensão do cabeamento, a segmentação do tráfico,
a possível aparição de interferências electromagnéticas e a eventual necessidade de instalar redes
locais virtuais.

Entre os elementos principais do sistema de cabeamento estrutural, destacam-se o cabo


horizontal (que corre horizontalmente entre o chão e o tecto), o cabo vertical, troncal ou
backbone (que interliga diversas divisões) e a sala de telecomunicações (com os equipamentos
de telecomunicações).

 Conceito de adoquim

 Conceito de acento

 Conceito de couraçado
 Conceito de agonia

 Conceito de sequência

 2017

 2016

 2015

 2014

 2013

 2012

 2011
História do cabeamento estruturado

Na época da quebra do monopólio do Sistema Bell nos Estado Unidos, por volta dos anos 80 a
90, os edifícios eram construídos sem preparação para receber uma determinada infra-estrutura de
cabeamento, com isso toda a infra-estrutura era feita após receber um usuário final. Ao ser necessário
fazer instalações no edifício ou sala de trabalho, era feita as custas do usuário ou do próprio dono do
edifício.
Nessa época, a infra-estrutura atendia requisitos mínimos para funcionamento, muitas vezes
ditas pelo próprio instalador ou pelo fabricante dos equipamentos e cabos que eram trançados e sem
blindagem. A topologia utilizada era a estrela.
Os principais tipos de cabos usados na época dos anos 60, eram de pares trançados que
consistiam na transmissão de sinal balanceado. Alguns anos mais tarde, com a nova utilização de
computadores de grande porte como os mainframes cresceu bastante o uso de cabos coaxiais. Tempos
depois com a nova utilização de equipamentos como o BALUN, que servia para converter um sinal
balanceado em um sinal desbalanceado, para que o sinal pudesse ser transmitido através de cabos de
pares trançados (MARIN, 2009).
Com a evolução do cabeamento estruturado, surgiram diversas normas aplicáveis, que com o
passar do tempo deixou de ser requisito mínimo para instalação o que os fabricantes diziam, passando a
ser utilizado essas normas. Um exemplo de norma que é bastante usada nas instalações de cabeamento
estruturado é a NBR-14565 versão de 2007, mas não apenas essa, contendo várias outras.

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