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de Cabos
Objetivo
As normas de padronização
ANSI/EIA/TIA-568
As normas de padronização técnicas surgiram há muito tempo. Em 1918
(faz tempo, não?), nos Estados Unidos, nascia a EIA (Eletronic Industries
Association), organização responsável por formalizar e coordenar as normas
e padrões naquele país. Em 1988, o grupo de TI da própria EIA fundou o
que chamaram de TIA (Telecommunications Industry Association). E assim
passaram a desenvolver normas e padrões para sistemas de TIC (Tecnologia
da Informação e Comunicação), mas com modelos herdados da EIA. Dessa
forma, você entende agora porque essas normas são chamadas de EIA/TIA.
Anos mais tarde, em 1991, resolveram lançar a primeira versão das normas
para fios e cabos de telecomunicações: a EIA/TIA-568. Então, para que essa
sigla aumentasse ainda mais, veio o reconhecimento da ANSI (American Na-
tional Standard Institute – Instituto Nacional Americano de Padronização), e
a norma passou a se chamar ANSI/EIA/TIA-568. Memorize essa norma, em
breve voltaremos a ela com mais detalhes.
ISO/IEC
A ISO/IEC (International Standards Organization / International Electrote-
chnical Comission) chamou seu padrão de cabeamento de “Cabeamento
Genérico de Instalação do Cliente, do inglês Generic Cabling for Customer
Premises). Esse padrão, tecnicamente, é conhecido como ISO/IEC 11801
e aborda os mesmos tópicos do ANSI/EIA/TIA-568, com a inclusão de um
sistema de avaliação de categorias para os cabos. É específico para cabea-
UL/CSA
A UL (Underwriters Laboratories) é uma empresa privada que certifica pro-
dutos de segurança em diversas áreas. A UL faz testes em amostras de cabos
diversos, podendo ou não conceder uma aprovação própria prévia, para,
em seguida, dar sequência em testes e inspeções mais rigorosos. As clas-
sificações dos cabos de telecomunicação da UL vão do nível 1 ao nível 5,
mostradas a seguir:
ANSI/EIA/TIA-568-B
A norma ANSI/EIA/TIA-568-B foi criada em meados de 2001, em substitui-
ção à norma ANSI/EIA/TIA-568-A, a primeira série já estudada. Especifica o
Sistema de Cabeamento Genérico de Telecomunicação para Edifícios
Comerciais. A principal proposta do documento é que os custos serão bem
menores se o sistema de cabeamento do prédio for feito durante sua cons-
trução do que após a mesma e após a ocupação do prédio. Não é difícil
entender o porquê disso, não é mesmo? O documento que rege a norma foi
dividido em três normas distintas, a saber:
• baixo custo quando for necessário implantar uma nova rede na empresa;
As siglas que aparecem (AT, SE, PT) fazem parte da topologia da norma ANSI/
TIA-568-B, mas você deve conhecer, também, as da norma NBR 14-565, pois
são igualmente importantes, ok? Para identificar ou saber ler um projeto ou
para você mesmo projetar uma infraestrutura de cabeamento estruturado
numa empresa, é vital que conheça a nomenclatura e as siglas das topolo-
gias já citadas. Essas especificações estão presentes, também, nos próprios
cabos de telecomunicações. O seu desconhecimento pode acarretar desde
a interrupção da rede a problemas mais sérios, como propagação de chamas
nas calhas e nos circuitos.
Área de Trabalho (WA – Work Area) – assim como na norma NBR 14-
565, a área de trabalho é o local que vai prover a interação dos usuários
e equipamentos de informática. Na Área de Trabalho ficam as tomadas da
rede e os conectores. Sempre que você perceber uma tomada de rede fixa e
computadores de usuários, ali será uma WA.
ANSI/EIA/TIA-568-C
A ANSI determina que as normas que são desenvolvidas sejam revisadas a
cada cinco anos. Por essa razão, a norma ANSI/EIA/TIA-568-B e suas séries
(B.1, B.2 E B.3) foram substituídas pela norma ANSI/EIA/TIA-568-C. Essa nor-
ma tem como característica principal o fato de que foi dividida em quatro
partes: 568-C.0, 568-C.1, 568-C.2 e 568-C.3. Essa modificação (divisão
em quatro partes em vez de três, como a antiga 568-B) aconteceu porque a
norma visa servir como referência, também, para projetos de cabeamentos
genéricos, pois as três antigas eram exclusivamente para edifícios comerciais,
residências e industriais ou data centers. Agora esse documento serve como
referência para diversos ambientes, como aeroportos, lojas, hospitais, hotéis,
etc. Os seguintes documentos compõem a norma:
ANSI/TIA-568-C.0 ANSI/TIA-568-C.1
• Cat.3/Classe C
• Cat. 5e/Classe D
• Cat. 6/Classe E
• Cat.7/Classe F.
• Cat. 3
• Cat. 5e
• Cat. 6
• Cat. 7
• Cat.3/Classe C
• Cat. 5e/Classe D
• Cat. 6/Classe E
• Cat.7/Classe F.
Referências
ANSI/TIA/EIA-568-A. Commercial Building Telecommunications Standard. Manual de
Cabeamento Estruturado. Disponível na Internet via URL: http://www.policom.com.br/
policom/downloads.asp. Arquivo capturado em 17.03.2009.
EVOLUTI Ltda. Tecnologia da Informação. Disponível na Internet via URL: http://www.dts-
info.com.br/cabestr.htm. Arquivo capturado em 25/12/2009.
MAURÍCIO, José. Guia Completo de Cabeamento de Redes. 11ª reimpressão. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2003.
SÉRGIO MARIN, Paulo. Cabeamento Estruturado – Desvendando cada passo: do projeto à
instalação. São Paulo: Érica, 2009.