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ADM
Caderno de Dir. Téc.: Cabeamento Estruturado
SUINP - SUPERINTÊNDENCIA NACIONAL DE SUPRIMENTO E INFRAESTRUTURA
GEINP - GERÊNCIA NACIONAL DE INFRAESTRUTURA E PATRIMÔNIO PRÓPRIO
GERÊNCIA EXECUTIVA DE PADRÕES TÉCNICOS DE ENGENHARIA E ARQUITETURA
Versão: 02
20 de outubro de 2015
EQUIPE
Coordenação:
COLABORAÇÃO
Fox Engenharia
2
Versão: 02. Outubro de 2015
Índice
Introdução ____________________________________________________________4
1 Referências Normativas______________________________________________5
2 Siglas_____________________________________________________________7
3 Diretrizes de Projetos – Sistema de Cabeamento Estruturado _______________9
3.1 Projeto do Cabeamento Horizontal _____________________________________ 11
3.2 Projeto de Backbone de Campus ou Edifício______________________________ 13
3.3 Infraestrutura para Instalações de Encaminhamento do Sistema de Cabeamento
Estruturado ______________________________________________________________ 16
3.4 Projeto para as Salas de Equipamentos e de Telecomunicações (Sala Técnica) __ 20
3.5 Rack de Telecomunicações ___________________________________________ 24
3.6 Conectorização _____________________________________________________ 26
3.7 Certificação ________________________________________________________ 32
4 Apresentação de Projetos ___________________________________________35
3
Introdução
Este Caderno de Diretrizes Técnicas (CDT) consolida as diretrizes a serem
observadas na elaboração de projetos de cabeamento estruturado bem como
à disposição dos elementos de rede no armário de cabeamento. Estas
diretrizes são destinadas à Infraestrutura de unidades patrimoniais da CAIXA,
em imóveis próprios ou de terceiros, como complemento às normas técnicas
aplicáveis e com o propósito de uniformizar as instalações destas edificações
de uso funcional dentro de critérios padronizados.
As orientações aqui contidas devem ser aplicadas tanto para novas
edificações quanto nas reformas/ampliações, neste último caso limitando-se
ao objeto de intervenção, sempre que possível direcionado aos propósitos de
padronização intencionados neste CDT.
Devem também ser observadas, em conjunto com estas diretrizes, instruções
e/ou informações relativas a aplicações específicas, contidas em diversos
Cadernos de Diretrizes Técnicas tais como: Caderno de Diretrizes de
Instalações de Segurança, Caderno de Diretrizes de Instalações Elétricas ou
outros casos afins, para os quais existam orientações pertinentes.
4
1 Referências Normativas
Normas Internacionais:
ANSI/TIA/EIA 568-C:
o ANSI/TIA/EIA 568-C.0: Generic Telecommunications Cabling for
Customer Premises (Cabeamento de telecomunicações genérico
para as dependências do cliente) – 02/02/2009.
o ANSI/TIA/EIA 568-C.1 – Commercial Building Telecommunications
Cabling Standard (Cabeamento de telecomunicações para
edifícios comerciais) – 02/02/2009.
o ANSI/TIA/EIA 568-C.2 – Balanced Twisted-Pair
Telecommunications Cabling and Components Standards
(Cabeamento de telecomunicações em par balanceado e
componentes) – 11/08/2009.
5
o ANSI/TIA/EIA 568-C.3 – Optical Fiber Cabling Components
Standard (Componentes de cabeamento em fibra ótica.) –
18/06/2008.
ANSI/TIA/EIA 569-C: Telecommunication Pathways and Spaces –
03/2013.
ANSI/TIA/EIA 607-B: Generic Telecommunications Bonding and
Grounding (Earthing) for Customers Premises (Conexões de
aterramento de telecomunicações genérico para as dependências do
cliente) – 21/08/2013.
ANSI TIA/EIA 587 - Fiber Optic Graphic Symbols (Símbolos Gráficos
para fibra óptica) – 10/1996;
BICSI Telecommunications Distribution Methods Manual Vol I e II, 13th
Edition – 05/2014.
EIA/ECA 310 - Cabinets, Racks, Panels and Associated Equipaments
– 12/2005;
ISO/IEC 11801 - Information technology – Generic cabling for customer
premises (Tecnologia da Informação – Cabeamento genérico para
instalações nas dependências do cliente) – ed. 2.2 - 30/06/2011.
ISO/IEC 14763-2 - Information technology -- Implementation and
operation of customer premises cabling - Part 2: Planning and
installation (Tecnologia da Informação – Implantação e operação para
instalações de cabeamento nas dependências do clientes – Parte 2:
Planejamento e Instalação) - 24/02/2012.
TIA/EIA TSB 72 - Centralized Optical Fiber Cabling Guidelines
(Diretrizes de Cabeamento de Fibra Ótica Centralizada) – 10/1995.
TIA/EIA TSB 75 - Additional Horizontal Cabling Practices for Open
Offices (Práticas Adicionais para Cabeamento Horizontal em
Escritórios Abertos) – 08/1996.
6
2 Siglas
7
TIA: Telecommunications Industry Association;
TO: Tomada de Telecomunicações (Telecommunications Outlet);
TR: Sala de telecomunicações (Telecommunications Room);
UTP: Par trançado não blindado (Unshielded Twisted Pair);
WA: Área de trabalho (Work Area).
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3 Diretrizes de Projetos – Sistema de Cabeamento
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Estrutura de Cabeamento em Edifícios Comerciais
10
c) Projeto do subsistema de backbone de campus (quando houver);
11
tomada de telecomunicações deverá ser identificada, conforme orientações
constantes no item 3.1.1.
Para garantir uma longa vida operacional, a escolha do cabeamento deve ser
em função dos serviços e demandas futuras. A CAIXA adota a categoria 6
como configuração mínima.
Os racks de telecomunicações dos pavimentos deverão ser posicionados de
forma que o comprimento máximo do canal de cabeamento horizontal seja de
100 m, independente do meio físico utilizado (cabeamento metálico ou óptico).
Respeitando-se este comprimento máximo, admite-se que o comprimento do
cabeamento horizontal contabilizado como enlace permanente, ou seja, o
cabeamento desde o dispositivo de terminação do cabeamento horizontal,
instalado no rack de telecomunicações até a tomada de telecomunicações
instalada na área de trabalho seja de 90 m.
O comprimento total dos patch cords, cordões de equipamento e de áreas de
trabalho não deverão ultrapassar os 10 m restantes. O comprimento dos
cabos de patch cords/jumpers não deve exceder 5 m.
O cabeamento horizontal deverá ser contínuo desde o rack de
telecomunicações localizado na sala técnica do pavimento (distribuidor de
piso) até a tomada de telecomunicações, a não ser que haja ponto de
consolidação.
Quando houver ponto de consolidação, este deverá estar localizado a uma
distância mínima de 15 m do rack de telecomunicações do pavimento e a uma
distância mínima de 5 m da tomada de telecomunicações. Os pontos de
consolidação estarão limitados a atender 12 áreas de trabalho e deverá ser
instalado em locais que possibilitem o acesso para manutenção.
Não são considerados parte do subsistema de cabeamento horizontal os
cordões de equipamentos que venham a ser utilizados para conectá-los a este
subsistema.
O comprimento dos patch cords/jumpers deve ser o menor possível para a
operação. Estes comprimentos estão limitados a 5 m.
3.1.1 Identificação
Todos os componentes do sistema de cabeamento estruturado (ativos e
passivos) da CAIXA deverão obrigatoriamente ser identificados, conforme
orientações abaixo:
Tomada de telecomunicações: Identificação através de etiqueta
adesiva apropriada, com impressão permanente, fixada na parte frontal
do espelho, conforme padronização adotada pela CAIXA, observada a
correspondência com as portas do patch panel.
12
Cordões de conexão ou cabos de manobra (Patch cables ou patch
13
Estrutura hierárquica do cabeamento
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Versão: 02. Outubro de 2015
Fibras multimodo 2.000 Cabos de 50/125 ou 62,5/125
Cabos
balanceados 2.000 Voz, PABX (até 100 kHz)
Classe A
Cabos
balanceados 200 RSDI (até 1 MHz)
Classe B
Cabos
balanceados Alta velocidade (até 600
100
MHz)
Classes C, D, E e F
Distância de
Largura de
Classificação Núcleo transmissão a 10
banda (850 nm)
Gb/s
2.000
OM3 50/125 µm 300m
MHz.km
4.700
OM4 50/125 µm 550m
MHz.km
15
Para garantir as aplicações de dados, cabos ópticos deverão ser utilizados
entre dois ou mais edifícios para implementação do backbone de campus. Em
Edifícios Administrativos da CAIXA deverá ser utilizado sempre cabeamento
óptico também no subsistema de backbone de edifício.
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A ocupação máxima de eletrodutos para cabo UTP 4 pares CAT.6 está
Tamanho nominal
Número de cabos UTP
interno (mm)
20 ¾” 3
25 1” 6
32 1 ¼” 10
40 1 ½” 15
50 2” 20
65 2 ½” 30
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As caixas de passagem utilizadas em trechos retilíneos deverão ter
comprimento, na direção de puxamento dos cabos, de no mínimo dez vezes
o diâmetro nominal do eletroduto de maior seção transversal que atinge a
caixa. Poderão ser utilizadas caixas metálicas em alumínio ou em ferro
galvanizado, conforme o caso.
Para cabeamento do subsistema de backbone de campus, interligando dois
edifícios de um mesmo sistema de cabeamento estruturado, o comprimento
máximo deve ser de 50 m. Neste caso, as caixas de passagem a cada
cinquenta metros deverão possuir no mínimo as seguintes dimensões
80x80x100 cm (largura x comprimento x profundidade). As caixas de
passagem construídas no piso poderão ser feitas em alvenaria de tijolo
maciço, internamente rebocadas e com tampa de ferro fundido.
Os raios de curvatura mínimos permitidos estão relacionados nas tabelas
abaixo, conforme o tipo de cabo utilizado.
Cabos Ópticos.
Raio mínimo Subsistema de Condição
Cabo Óptico
de curvatura cabeamento mecânica
Cabos Metálicos
Raio mínimo Subsistema de Condição
Cabo Metálico
de curvatura cabeamento mecânica
4x diâmetro Horizontal e
UTP, 4 pares Em repouso
externo backbone
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Área de
3.3.1 Aterramento
Toda a infraestrutura metálica de encaminhamento do sistema de
cabeamento estruturado deverá ser equipotencializada. Deverá ser garantida
sua continuidade elétrica.
Quando houver pontos de descontinuidade em eletrodutos ou eletrocalhas
metálicas, estes deverão ser interligados através de condutor de cobre com
seção mínima de 6 mm².
Os subsistemas de aterramento dos sistemas elétrico e de cabeamento
estruturado deverão ser interligados com a utilização de barramento de
equipotencialização, em atendimento às normas NBR 5410 e NBR 5419. Toda
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Os valores acima se referem a circuitos elétricos de potência inferior a 5 KVA.
A tabela abaixo apresenta a distância de separação mínima entre as
infraestruturas de instalações de cabeamento estruturado (comunicação de
dados) e instalações elétricas, conforme Norma Internacional ANSI/TIA 569.
20
atender ao edifício ou campus inteiro. Deverá haver uma única sala de
21
1000 3 x 3,4 = 10,2
22
Deverá ainda ser prevista a instalação de forro modular de material não
24
mínima recomendada é de 42 U. Eventualmente para algumas unidades com
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Verde – cordões utilizados para conectar equipamentos da telefonia.
3.5.3 Identificação dos patch cables usados na montagem do rack
A identificação dos patch cables deverá ser sequencial por codificação de
cores e realizada em ambas as extremidades do cabo, conforme descrito a
seguir:
Cabo Vermelho:
L001 – Servidor da rede bancária;
L002 – Servidor da rede de escritório;
L003 – Servidor da rede de penhor.
Cabo Amarelo:
L001 – Roteador Fast Ethernet 0/1 rede bancária;
L002 – Roteador Fast Ethernet 1/1 rede escritório;
L003 - Primeiro switch da rede bancária;
L004 – Segundo switch da rede bancária;
L005 – Caso não haja mais switches na rede bancária o cabo passará a ser
utilizado pela rede de escritório. A numeração segue sequencialmente para a
quantidade de equipamentos que se faça necessário conectar.
Cabo Azul:
LXXX – A numeração é sequencial e crescente. Deverá ser identificado na
mesma quantidade de pontos que foram instalados no patch panel.
Cabo Verde:
TXXX – A exemplo da identificação do cabo azul, é sequencial e crescente.
Deve ser identificado na mesma quantidade de pontos de telefonia que foram
instalados no patch panel correspondente.
3.6 Conectorização
3.6.1 Cabos UTP
Nos subsistemas de cabeamento horizontal, o cabo mais comumente utilizado
é o par trançado, com conector RJ-45 nas pontas dos cabos e nas placas de
comunicação.
Nas placas de comunicação e tomadas os conectores são do tipo “fêmea”,
enquanto nas extremidades dos cabos, são do tipo “macho”.
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Versão: 02. Outubro de 2015
Conectores RJ 45 – Macho e Fêmea
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Desta forma, a tabela do padrão de codificação de cores T568A será a
seguinte:
1 Branco/verde 3
2 Verde 3
3 Branco/laranja 2
4 Azul 1
5 Branco/azul 1
6 Laranja 2
7 Branco/marrom 4
8 Marrom 4
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Versão: 02. Outubro de 2015
Ferramentas para conectorização de cabos UTP
3.6.2 Cabeamento Óptico
Uma conectorização óptica consiste na junção do cabo de fibra óptica por um
conector óptico. Servem para aumentar o comprimento do cabo óptico,
conexão de um equipamento ativo ou efetuarmos manobras em um sistema
de cabeamento estruturado.
Existem três tipos de emendas ópticas:
Emenda por Fusão: as fibras são fundidas entre si;
Emenda Mecânica: as fibras são unidas por meios mecânicos;
Emenda por Conectorização: são aplicados conectores ópticos.
As emendas ópticas, sejam por fusão ou mecânicas, apresentam uma
atenuação muito menor que um conector óptico.
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Os acopladores de fibra e os conectores dever ser protegidos contra poeira e
outros contaminantes enquanto estiverem em estado ocioso. Recomenda-se
também limpar as faces dos conectores de fibra antes da conexão ao
equipamento ativo. As figuras a seguir ilustram os tipos de conectores mais
comuns encontrados no mercado:
D4 / SC Duplex / SMA
ST / LC / MTP
ESCON / FC / FDDI
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Versão: 02. Outubro de 2015
BICONIC / SC
Padrão de cores
A codificação correta dos conectores e acopladores, por exemplo por meio de
cores, deve ser usada para assegurar que o acoplamento de diferentes fibras
não ocorra. Adicionalmente, a polarização e a identificação das posições das
fibras ópticas podem ser usadas para garantir que a polarização correta seja
mantida para enlaces duplex.
Segundo a NBR 14565:2013, o seguinte código de cores aplica-se à IEC
60874-19-1 para conectores SC duplex e à IEC 60874-14 para conectores SC
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Configuração de conectividade SC Duplex
3.7 Certificação
Após concluída a instalação dos subsistemas de cabeamento horizontal e
backbones, o meio de transmissão deverá ser certificado, ou seja, deverá ser
elaborado relatório contendo uma sequência padronizada de testes que
garantam o desempenho do sistema para transmissão em determinadas
velocidades.
O conjunto de testes necessários para a certificação do cabeamento e seus
acessórios (painéis, tomadas, cordões, etc.) é feito por equipamentos de
testes específicos (hand-held certification tools, cable tests ou cable analyzer),
que indicam determinadas características elétricas do meio físico. Os
parâmetros coletados serão processados e permitirão aferir a qualidade da
instalação e o seu desempenho, mantendo um registro da situação inicial do
meio de transmissão. Os parâmetros de testes em certificações de cabos UTP
são definidos pela norma internacional ANSI/TIA/EIA 568.
3.7.1 Certificação em cabeamento metálico
32
Para o cabeamento em cobre, deverá ser realizado teste em 100% dos
33
A certificação nos cabos ópticos consiste de procedimentos de inspeção e
testes nestes cabos.
O número de parâmetros de teste nos cabos ópticos é menor do que nos
cabos UTP, porém o procedimento de testes é mais sofisticado,
principalmente em função da imunidade a ruídos externos da fibra óptica (não
existe a ocorrência de Crosstalk, por exemplo).
Os procedimentos para testes em cabos ópticos são definidos pelas normas
internacionais ANSI/TIA/EIA-568-C.3, TIA-562-14-A E TIA 526-7.]
Deverá ser executada, basicamente, a verificação dos seguintes testes em
campo:
Continuidade;
Comprimento;
Atenuação.
O relatório da certificação deverá ser entregue em meio impresso e digital,
apresentando os resultados detalhados de todos os testes.
34
4 Apresentação de Projetos
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As pranchas deverão possuir tamanho máximo A1 expandido. Caso seja
necessário, as pranchas deverão ser divididas em partes para que seja
possível a impressão em papel A1.
Os desenhos deverão seguir as penas e cores padronizadas pela CAIXA,
conforme Contrato de Prestação de Serviços de Arquitetura e Engenharia.
A simbologia a ser adotada nos desenhos deverá estar de acordo com norma
NBR 5444, e ser discriminada em legendas nos documentos apresentados.
36
Definir o tipo, a capacidade, a contagem e o comprimento de cada cabo
37
4.2.3 Diagrama unifilar
Consiste em apresentar esquematicamente os meios físicos e os cabos que
partem do primeiro Distribuidor (de Campus ou Edifício, ou ainda do
Distribuidor de Piso - conforme características da instalação) e terminam nos
racks de telecomunicações.
Os cabos que partem do distribuidor de piso até a área de trabalho também
deverão ser representados no diagrama unifilar.
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Indicação do código do item na fonte de preço.
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5 Materiais e Equipamentos
Todos os acessórios para conectividade da rede devem estar de acordo com
as normas de Cabeamento Estruturado TIA/EIA/568, 569 e 606, além de
apresentar compatibilidade entre si (Instalação, encaixe, etc.), padronização
de cores, materiais e fabricantes.
5.1 Cabo
5.1.1 Cabo UTP 4P Cat. 6
Aplicação: Tráfego de dados, voz e imagens, em obras de construção e/ou
reforma completa deverá ser utilizado cabo UTP 04 pares categoria 6. As
características dos cabos deverão atender às prescrições abaixo:
Condutores de cobre rígido com isolação em polietileno de alta densidade, com
características elétricas e mecânicas mínimas compatíveis com os padrões para
categoria 6, descritos pela norma internacional ANSI/TIA/EIA 568-C.1;
Construção convencional reunindo 4 pares trançados de condutores em capa de
PVC com separadores bisetoriais dos condutores e classificação UL listed como
CMR;
Condutores com seção 23 AWG;
Relação entre atenuação e diafonia (attenuation to crosstalk ratio, ACR) positivo
em frequências superiores a 318 MHz;
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Conectores modulares de 8 posições do tipo RJ45 em ambas as extremidades.
41
Etiquetas universais com possibilidade de codificação T568A e T568B;
42
5.4 Espelho plano para conector RJ-45
Reutilizável;
Fornecido na cor Preta.
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5.7 Rack fechado de 42 U
Aplicação: Instalação dos patch panels, equipamentos ativos, etc.
Características mínimas:
Rack fechado com altura de 42 U, ou conforme necessidade do projeto;
Deverá ser composto por 04 colunas, base de sustentação e teto em chapa de
aço;
Estrutura básica soldada com colunas, teto, base de sustentação e pés
reguláveis;
Largura compatível com padrão IEC de 19” (482,6 mm);
Deverá possuir furação para fixação de equipamentos e acessórios através de
porcas tipo gaiola;
Possuir ventilação forçada de teto com no mínimo dois ventiladores;
Porta frontal em aço acrílico fumê;
Permitir a retirada das estruturas laterais, facilitando o acoplamento de outros
módulos;
Deverá ser fornecido com kit de montagem e fixação;
Deverá ser fornecido com a estrutura na cor grafite e os fechamentos na cor
bege;
Deverá ser fornecido com 04 organizadores verticais produzidos em chapa de
aço (frente e fundo);
Deverá possuir 02 réguas de alimentação 2P+T (padrão NBR 14136) com no
mínimo 06 tomadas.
44
6 Glossário
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Campus: Conjunto de edifícios em uma área privada.
Canal: Modelo de ensaio do cabeamento estruturado para efeito de
certificação, que inclui cabo, cordões de equipamentos, cordões da área de
trabalho ou patch cords do distribuidor e o hardware de conexão.
Categoria 6: Classe de componentes usados para possuem largura de banda
para transmissão de sinais de 250 MHz e suportam aplicações 10GBASE-
T Ethernet.
Conector de fibra óptica: Dispositivo mecânico projetado para terminações
de fibras ópticas.
Conexão cruzada: Arranjo que possibilita a manobra entre dois hardwares
de conexão por meio de patch cords ou jumpers.
Cordão: Segmento de cabo com terminação em pelo menos uma de suas
extremidades.
Cordão da área de trabalho: Cordão para conexão da tomada de
telecomunicações ao equipamento do usuário.
Cordão de equipamento: Cordão para conexão do equipamento ativo ao
distribuidor.
Cordão óptico monofibra de manobra: Cabo óptico que contém apenas
uma fibra óptica interna, contendo as seguintes partes: capa ou revestimento
plástico, elemento de proteção mecânica e fibra óptica.
Dispositivos de conexão: Dispositivo que provê terminações mecânicas
entre os meios de transmissão.
Dispositivos de proteção elétrica: Dispositivo cuja função é fornecer
proteção contra surtos, sobrecorrentes e / ou sobretensões.
Distribuidor de campus: Hardware de conexão a partir do qual se origina o
cabeamento de backbone de campus.
Distribuidor de edifício: Hardware de conexão a partir do qual se origina o
cabeamento de backbone de edifício.
Distribuidor de piso: Hardware de conexão a partir do qual se origina o
cabeamento horizontal.
Distribuidor Geral Óptico (DGO): Hardware para uso interno, que pode ser
instalado em racks de distribuição principal de 19”, para cabeamento vertical
ou primário, na função de administração e gerenciamento de backbones
ópticos. Pode ser instalado também para cabeamento horizontal ou
secundário, em salas de telecomunicações (cross-connect), na função de
distribuição de serviços em sistemas ópticos horizontais.
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Emenda óptica: Junção entre duas fibras ópticas podendo ser de dois tipos:
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Ponto de consolidação: ponto de conexão no subsistema de cabeamento
horizontal situado entre o distribuidor de piso e a tomada de
telecomunicações.
Ponto de transição: Local no cabeamento horizontal, onde poderá ocorrer mudança
no tipo de cabo, por exemplo, um cabo chato (flat) é conectado a um cabo de seção
circular, ou cabos com diferentes números de elementos são unidos.
Rede Interna Estruturada: Rede projetada de modo a prover uma
infraestrutura que permita evolução e flexibilidade para os serviços de
telecomunicações, seja de voz, dados, imagens, sonorização, controle de
iluminação, sensores de fumaça, controle de acesso, sistema de segurança,
controles ambientais (ar condicionado e ventilação) e outros.
Sala de equipamentos (ER): Espaço centralizado controlado
ambientalmente para equipamentos de telecomunicações, que normalmente
se aloja um cross-connect principal ou intermediário. Uma sala de
equipamentos é considerada distinta da sala de telecomunicações devido à
natureza e complexidade dos equipamentos que abriga. Este espaço é
dedicado aos equipamentos ativos de uso comum a todos os usuários da
rede.
Sala de Telecomunicações: Espaço destinado a abrigar o distribuidor de
piso, podendo conter o distribuidor de edifício e equipamentos da rede.
Tomada de telecomunicações: hardware de conexão no qual o cabo
horizontal é terminado na área de trabalho.
Topologia em estrela: Nesta topologia, cada tomada de telecomunicações
está cabeada diretamente a uma única porta ou ponto de terminação (sem
derivações) ao dispositivo (ou centro) de distribuição de cabeamento.
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