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08/11/2022 22:07 UNINTER

ARQUITETURA,
ADMINISTRAÇÃO E
GERENCIAMENTO DE REDES
AULA 3

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Prof. Luis José Rohling

CONVERSA INICIAL

Depois de definir as metodologias de análise e


resolução de problemas – que permitem um

processo eficiente da manutenção de


redes –, é preciso realizar a coleta de dados para a solução do

problema. Com
base nesses dados, define-se uma metodologia para a organização das informações
e da documentação necessária para a análise do problema, a fim de identificar
as possíveis soluções.

Considerando, por exemplo, o ciclo PDCA,


precisamos ter este conjunto de informações, da

documentação da rede e dos


dados do problema, para fazer o planejamento das ações a serem

tomadas. A fim
de determinar as possíveis causas, poderíamos utilizar o diagrama de causa e
efeito,

por exemplo, identificando as possíveis soluções, para as quais


utilizaremos o ciclo PDCA para a

aplicação e validação.

Nesta aula, iremos dar continuidade à análise


das diversas ferramentas e recursos dos
equipamentos de rede que podem ser
utilizados para a análise e resolução de problemas. Também

veremos as melhores
práticas de organização das informações e da documentação. Para isto,

utilizaremos as metodologias já abordadas anteriormente e aprofundaremos a


aplicação das normas

de cabeamento estruturado para a correta documentação da


rede. Como uma das referências para a

área de rede é o modelo em camadas, usaremos


como base um modelo que é amplamente utilizado

e conhecido pelos profissionais de


rede: o modelo OSI.

Figura 1 – O modelo OSI

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Para a
documentação da rede, em relação aos componentes associados à camada física,
temos

as normas de cabeamento estruturado. Para a documentação da camada 2,


temos o endereçamento

físico e das interfaces. Assim, para a rede LAN, teríamos


as portas Ethernet e o endereço MAC das
interfaces. Na camada 3, para a
elaboração da documentação da rede, temos os endereços IP

utilizados pelos
dispositivos, mas, como o endereçamento dos dispositivos de usuário é feito

dinamicamente, a documentação da rede deverá conter o endereçamento da sub-rede


atribuído para

cada VLAN. Nos servidores da rede, haverá a documentação


relativa às camadas superiores, da

camada de transporte até a aplicação, de


acordo com os serviços disponibilizados por cada um dos

servidores da rede.

TEMA 1 – DOCUMENTAÇÃO DA CAMADA 1

A documentação da camada 1 deve ser elaborada


com a adoção das normas de cabeamento

estruturado. Assim, o projeto da


infraestrutura de rede deve ser elaborado de acordo com essas

normas, de
maneira que o processo de operação e manutenção da rede possa ser realizado de forma
eficiente, pois existirá um padrão conhecido de organização e documentação dos
componentes da

infraestrutura da rede. Há diversas organizações que publicam as


normas pertinentes à infraestrutura

de redes, tais como a TIA (Telecommunications


Industry Association) e a ABNT (Associação Brasileira

de Normas
Técnicas). Veremos as duas a seguir.

1.1 A NORMA TIA-568

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A Telecommunications Industry
Association (TIA) é uma das organizações mais importantes na

área de
infraestrutura de redes, sendo responsável por publicar normas que definem os
padrões de

instalação e os componentes utilizados para implementar a


infraestrutura de redes. A norma TIA-568

especifica o cabeamento estruturado e


é composta de cinco documentos:

TIA-568.0 – Generic Telecommunications


Cabling for Customer Premises
TIA-568.1 – Commercial Building
Telecommunications Cabling Standard

TIA-568.2 – Balanced Twisted-Pair


Telecommunication Cabling and Components Standard

TIA-568.3 – Optical Fiber Cabling and Components


Standard

TIA-568.4 – Broadband Coaxial Cabling and


Components Standard

A norma TIA-568.0 define que um sistema de


cabeamento estruturado deve ser implementado

em um modelo hierárquico, em que


os diversos elementos de manobra, chamados de cross-connect,

são
interligados, formando uma topologia em estrela, a partir do elemento principal
de manobra,

chamado de main cross-connect. É neste elemento principal que


serão feitas as conexões da rede

com os serviços externos e onde estará


localizado o equipamento de conexão principal – o switch,

chamado de switch
core.

Figura 2 – Hierarquia do cabeamento estruturado

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No
elemento principal de manobra – o main cross-connect –, será feita a
conexão do

cabeamento que seguirá para as demais áreas da empresa. Este


cabeamento pode ser do tipo

metálico ou de fibras ópticas. Para cada sistema de


cabeamento estruturado, teremos apenas um

main cross-connect, que será o


ponto central de uma topologia em estrela, que fará a distribuição das

conexões
para as demais áreas da empresa.

No que se refere ao meio físico utilizado, a


escolha por fibras ópticas é indicada quando as

distâncias forem muito longas, quando


o caminho dos cabos sofre muita interferência

eletromagnética ou ainda quando a


necessidade de tráfego for muito maior do que a suportada

pelas tecnologias em
cabos metálicos. Caso contrário, as tecnologias em cabos metálicos podem ser

utilizadas para a conexão do main cross-connect com os demais


componentes do sistema de

cabeamento estruturado.

A organização hierárquica do cabeamento


estruturado contribui para agilizar o processo de

manutenção em caso de falhas.


Assim, o main cross-connect será o primeiro ponto de análise, em

caso de
uma falha que esteja afetando toda a rede, pois, neste ponto, temos acesso aos

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equipamentos e às conexões com a rede interna e externa, o que facilita os


testes necessários para a

análise da rede.

A partir do elemento principal, tem-se a


conexão do segundo nível de manobra, que pode ser o

horizontal cross-connect ou
o intermediate cross-connect. O intermediate cross-connect é um

componente opcional, utilizado, por exemplo, caso haja mais de um prédio


interligado em uma

mesma estrutura de cabeamento. Caso o cabeamento estruturado


atenda apenas um prédio,

normalmente se tem apenas o horizontal cross-connect conectado


ao main cross-connect. Teremos

pelo menos um horizontal cross-connect


por andar. A partir do horizontal cross-connect, tem-se o

cabeamento que
conecta os pontos chamados telecomm outlet (TO): tomadas de conexão dos

usuários. Este cabeamento é chamado cabeamento horizontal. Em um sistema


de cabeamento

estruturado que visa atender uma empresa com 200 funcionários, por
exemplo, teremos 400 TOs,
pois a norma estabelece que devem ser
disponibilizados dois pontos de conexão para cada usuário.

Na documentação física da rede, deve constar a


identificação de todos os elementos de
manobra, chamados patch panels,
que podem ser identificados dentro de cada rack. Deve ser

identificada também a
posição na hierarquia, indicando se este patch panel é o main
cross-connect ou
um horizontal cross-connect.

Além da interconexão entre os elementos de


manobra, as normas de cabeamento estruturado

definem os espaços onde serão


instalados estes elementos, bem como os equipamentos de conexão
de rede, tais
como o rotador e os switches, conforme veremos a seguir.

1.2 AS NORMAS DA ABNT

As normas publicadas pela ABNT para a área de


cabeamento estruturado são:

ABNT
NBR 14565:2019 – cabeamento estruturado para edifícios comerciais: estabelece
requisitos para um sistema de cabeamento estruturado para uso nas dependências
de um

único edifício ou de um conjunto de edifícios comerciais em um campus.


ABNT
NBR 16665:2019 – cabeamento estruturado para data centers: especifica um
sistema de

cabeamento estruturado para data centers e se aplica aos cabeamentos


metálico e óptico,
utilizando como referência a ISO/IEC 24764.

ABNT
NBR 16264:2016 – cabeamento estruturado residencial: estabelece um sistema de
cabeamento estruturado para uso nas dependências de uma residência ou um
conjunto de
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edificações residenciais e especifica uma infraestrutura de cabeamento


para três grupos de
aplicações: a) tecnologias da informação e telecomunicações
(ICT); b) tecnologias de broadcast

(BCT); c) automação residencial (AR)


ABNT
NBR 16521:2016 – cabeamento estruturado industrial: especifica um cabeamento

estruturado que suporta uma extensa gama de serviços de telecomunicações, como


automação, controle e aplicações de monitoramento para uso em instalações
industriais ou

áreas industriais dentro de outros tipos de edificações,


compreendendo um ou múltiplos
edifícios em um campus. Esta norma abrange o
cabeamento balanceado e o cabeamento em

fibra óptica.
ABNT
NBR 16415:2015 – caminhos e espaços para cabeamento estruturado: especifica a

estrutura e os requisitos para os caminhos e espaços, dentro ou entre


edifícios, para troca de
informações e cabeamento estruturado de acordo com a
ABNT NBR 14565.

Dessa forma, para a elaboração de projetos de


cabeamento estruturado para empresas que

exigem a aplicação das normas da ABNT,


será necessário observar as especificações das normas NBR,
de acordo com o
ambiente onde será instalada esta infraestrutura.

Existem muitos pontos em comum entre as normas


NBR e a TIA. Para nosso estudo, usaremos

como referência as normas da TIA, pois


normalmente também atendem os requisitos exigidos nas
normas ABNT, que são
baseadas nas normas ISO.

TEMA 2 – COMPONENTES DO CABEAMENTO ESTRUTURADO

A TIA-568.1 descreve os componentes do


cabeamento estruturado para os edifícios comerciais.

Além da interconexão dos


elementos de manobra, também descreve os espaços físicos que devem
ser
disponibilizados para as instalações dos equipamentos e conexões. Em um sistema
de

cabeamento estruturado em um edifício comercial, teremos os seguintes


componentes:

Entrada
de facilidades;
Sala
de equipamentos;

Armário
(ou sala) de telecomunicações;
Área
de trabalho;

Cabeamento
de backbone;
Cabeamento
horizontal.

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Figura 3 – Componentes do cabeamento estruturado

A entrada
de facilidades (EF), em inglês entrance facilities, é o espaço onde é
feita a transição

entre a infraestrutura externa e a infraestrutura interna.


Este é o ponto de conexão da rede das
operadoras, ou seja, onde é feita a
entrega dos serviços externos.

O próximo espaço definido pelas normas de


cabeamento estruturado é a sala de equipamentos,
também chamada ER (sigla em
inglês para equipment room). Na sala de equipamentos, temos a

instalação
dos equipamentos de conexão com as redes externas e os principais equipamentos
da
rede que fazem a distribuição das conexões para a rede interna, bem como os
equipamentos de
segurança e até mesmo alguns servidores.

Desse modo, na sala de equipamentos, temos: o


roteador, o firewall, o switch core, entre outros.
Também podemos
ter os servidores instalados nesta sala, em alguns casos, ela é chamada data
center

da empresa, apesar de não necessariamente possuir todos os


requisitos que caracterizam um data
center, de acordo com as normas. A interligação
entre a Entrada de facilidades e a sala de

equipamentos é feita pelo chamado cabeamento


de backbone.

2.1 AS SALAS DE TELECOMUNICAÇÕES

Nas salas de telecomunicações, chamadas TR (sigla


em inglês para telecommunication room), há
a distribuição dos serviços
aos usuários. Neste espaço, temos a chegada do cabeamento de

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backbone,
que vem da sala de equipamentos, e do cabeamento que vem das áreas de trabalho,
onde
estarão conectados os equipamentos dos usuários. Este espaço também é chamado
armário de

telecomunicações ou TE (em inglês, telecommunication


enclosure), pois pode utilizar apenas um rack,
não uma sala exclusiva.

As TRs ou TEs conterão o horizontal cross-connect


e o equipamento de concentração das

conexões dos usuários, que são os switches


chamados switches de acesso. A norma TIA-568.1
determina que deve haver
uma TR/TE em cada andar do prédio. Já a norma brasileira de cabeamento

estruturado (NBR-14.565 publicada pela ABNT) permite que um armário de


telecomunicações atenda
até dois andares.

Uma das limitações em relação ao posicionamento


das TRs é que o cabeamento metálico pode

ter um comprimento máximo de 90


metros. Assim, caso haja um pavimento muito extenso, pode ser
necessária a
instalação de dois armários de telecomunicações neste pavimento. Neste caso,
outro

aspecto fundamental a ser observado é que o cabeamento de backbone


deverá interligar estes dois
racks diretamente à sala de equipamentos,
obedecendo a estrutura hierárquica do cabeamento

estruturado.

Outra grande preocupação com a instalação


física das salas, ou armários de telecomunicações, é
que a conexão com a rede
elétrica, muitas vezes, é feita com a conexão (tomada) que esteja próximo

ao
ponto de instalação. Para garantir a disponibilidade da rede em caso de falha
da rede elétrica, a
energização dos equipamentos das salas, ou dos armários de
telecomunicações, deve ser feita por

uma rede elétrica dedicada,


preferencialmente alimentada por um sistema de no-break. Assim, caso
haja o desligamento da rede elétrica da sala onde está instalado o rack, no
caso do armário de

telecomunicações, os equipamentos de rede continuarão em


operação, garantindo a conexão de
rede para todos os demais usuários que serão
atendidos por este armário de telecomunicações.

A partir do armário de telecomunicações, tem-se


o cabeamento que conecta as áreas de
trabalho – o cabeamento horizontal. Nas
áreas de trabalho, temos as tomadas de telecomunicações,
que permitem o acesso
aos serviços providos por meio do sistema de cabeamento estruturado. Esses

serviços podem ser a conexão com a rede de dados – a rede LAN –, mas também
podem prover a
conexão com os serviços de comunicação de voz – o sistema de
telefonia.

2.2 O CABEAMENTO HORIZONTAL E DE BACKBONE

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De acordo com as normas de sistemas de


cabeamento estruturado, temos dois tipos de

cabeamento:

1.  Cabeamento
horizontal;

2.  Cabeamento
de backbone.

O cabeamento de backbone faz a


interligação entre a sala de equipamentos e os armários de

telecomunicações. Nesta
interligação, as distâncias podem ser maiores, incluindo a instalação
externa,
quando temos uma rede interligando diversos prédios, por exemplo, em uma
indústria.

Assim, pode ser necessário que o cabeamento de backbone seja


implementado com o uso de fibras
ópticas.

Apesar de exigirem mais cuidado na instalação, as


fibras óticas são muito mais seguras, pois o

sinal transmitido fica confinado


no seu interior, não sendo possível captar nenhuma informação na
parte externa
dos cabos. Já no caso dos cabos metálicos, como o sinal eletromagnético é propagado

ao longo do cabo, há a produção de um campo eletromagnético na área externa dos


cabos. Este
sinal pode ser captado, permitindo também a captura da informação
que está sendo trafegada. Para

impedir esta propagação do sinal, a solução


seria a utilização de cabos blindados, os quais têm um
custo maior e são mais
difíceis de instalar. Por isso, a tendência é a utilização apenas de cabos

ópticos para o cabeamento de backbone.

O cabeamento horizontal faz a conexão entre o


armário de telecomunicações e as tomadas de
telecomunicações. As normas de
cabeamento estruturado estabelecem que este cabeamento termina

em um elemento
de conexão, onde será conectado um cordão de manobra. Para o cabeamento
metálico, o dispositivo de conexão é o chamado patch panel, em que temos
as portas de conexão

dos cabos de manobra na parte frontal e os cabos, que vêm


das outras áreas, conectados na parte de
trás desses dispositivos.

O fator essencial para garantir a


disponibilidade deste sistema é a identificação correta das

conexões. Como
podemos ter centenas de cabos conectados, o cabeamento horizontal e os
switches,
em caso de falha, o tempo necessário para a localização poderá afetar
significativamente o

restabelecimento do serviço. Em outras, o usuário poderá


ficar sem os serviços de rede por horas,
caso a identificação não tenha sido
feita adequadamente ou tenha sido alterada sem a correção da

documentação.

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Na prática, algumas redes precisam ser


totalmente refeitas com o passar do tempo, pois a falta

de documentação das
alterações torna a manutenção inviável. Assim, um fator crítico para a análise
e
resolução de problemas é a garantia de que a documentação está correta e
devidamente atualizada.

TEMA 3 – ARQUITETURA DE UMA REDE COMUTADA

Para a elaboração do projeto de rede, devemos


inicialmente realizar o projeto do cabeamento

estruturado, que estará também


correlacionado aos dispositivos de rede que serão utilizados: os
switches e o roteador.
A interligação entre estes dispositivos, conforme vimos nas aulas anteriores,

será feita em uma topologia em estrela, que coincide com a hierarquia dos
componentes do
cabeamento estruturado.

Assim, na interligação dos switches da rede,


que formam a chamada rede comutada, temos uma

organização em três níveis:


o switch core, os switches de distribuição e os switches
de acesso.

Figura 4 – Rede comutada

A
instalação física destes elementos de rede, na documentação de camada física da
rede, será

identificada dentro de um dos elementos do cabeamento estruturado,


que pode ser na sala de
equipamentos ou nos armários (salas) de
telecomunicações. Esta distribuição hierárquica facilita o

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processo de análise
e resolução de problemas, pois as possíveis causas podem ser rastreadas e

isoladas, seguindo-se o caminho da topologia em estrela, formada pelas


conexões. Inclusive a norma

de cabeamento estruturado define esta topologia


hierárquica, em estrela, como sendo obrigatória.

Desta forma, a partir do modelo


de estrutura mostrada acima, não devemos ter nenhuma conexão
entre os switches
de acesso, mas apenas destes com o nível superior, que são os switches
de

distribuição.

Uma das soluções para uma rede com alta


disponibilidade é a adoção de redundância de

equipamentos e de caminhos. Para


isto, poderíamos ter uma conexão entre os armários de

telecomunicações, mas
apenas com a finalidade de estabelecer um caminho físico redundante, e não
uma
interligação entre os switches de acesso. Este arranjo é muito comum em
sistemas com fibra

óptica, normalmente na camada de distribuição da rede


comutada. Tomando por exemplo o

backbone de campus, que interliga os


prédios em uma área externa, poderíamos ter uma rede de

fibra óptica em anel,


sendo que apenas o caminho do cabo óptico está em anel.

Figura 5 – Backbone de fibra óptica em anel

Com a topologia
em anel, temos uma rede de alta disponibilidade, pois, em caso de rompimento

do
cabo em um dos segmentos, há outro caminho para a interligação entre os
elementos de rede.
Assim, na figura anterior, teríamos as conexões das fibras
ópticas no interior deste cabo, formando

uma topologia em estrela, conforme


mostrado na figura a seguir. Neste diagrama, você pode

observar que temos dois


links de conexão entre o switch core e cada um dos switches
de distribuição,

indicados com as cores azul e verde.

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Figura 6 – Conexões de backbone em estrela

Assim,
temos dois caminhos físicos para interligar o switch core com os
switches de distribuição:

D1
– indicado na cor azul;

D2
– indicado na cor verde.

Em caso de rompimento do cabo de fibra óptica


que interliga o switch core com o switch de
distribuição D1,
teremos ainda a conexão da outra porta do D1, através do caminho da fibra que

passa pelo espaço onde está instalado o switch de distribuição D2,


indicada na cor azul.

Para a implementação da topologia redundante,


vista na figura anterior, necessitamos de duas

interfaces em cada switch


de distribuição e quatro interfaces no switch core, o que certamente

encarece o projeto da rede. Para que não haja inversão das conexões entre os
equipamentos ou
entre as fibras ópticas, é necessária a correta identificação
das fibras. Além disso, a simples conexão

destas portas gera um loop na rede, na


camada de enlace, sendo importante garantir que o

protocolo spanning-tree
esteja corretamente configurado. Portanto, deve-se identificar corretamente

na
documentação da rede:

O
caminho dos cabos de fibra óptica, o que poderá envolver caixas de passagem e
demais
infraestrutura física para acomodação dos cabos.

A
terminação das fibras ópticas nos terminadores ópticos, que são chamados DIO (sigla
para

distribuidor interno óptico), indicando a numeração das fibras dentro do


cabo e qual é a
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terminação da outra extremidade do cabo.

A
conexão dos cabos de manobra, que são os cordões ópticos, indicando a conexão
da porta
do DIO e da interface do switch.

As
interfaces ópticas dos switches, indicando qual é o circuito óptico em
que ele está conectado

e qual é a interface e equipamento do outro lado do


link.

A
configuração lógica da porta, que também fará parte da documentação geral de
configuração
dos equipamentos, principalmente em relação à configuração do spanning-tree,
indicando qual

deverá ser o status das portas.

Quanto ao formato desta documentação, em


relação à identificação dos componentes,

trataremos deste tema nas próximas


aulas.

TEMA 4 – TROUBLESHOOTING EM REDES COMUTADAS

Para aumentar a disponibilidade das redes


comutadas, um recurso amplamente empregado é a
implementação de caminhos
redundantes. A questão é que esses caminhos formam um loop na

rede, o que pode


levar a um esgotamento da rede quando tivermos o tráfego de broadcast, pois

estes quadros de broadcast trafegam indefinidamente na rede, ocupando a largura


de banda das

conexões. Na figura a seguir, temos a ilustração deste cenário.

Figura 7 – Conexões redundantes

Com os
caminhos redundantes mostrados na figura, os computadores conectados no SW1 têm
dois caminhos para se comunicar com os computadores conectados no SW2: um
caminho direto e

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outro através do SW3. Assim, caso uma das conexões ou portas


dos switches falhe, sempre há outro

caminho de comunicação entre eles.

No entanto, quando o SW1, por exemplo, receber


um quadro de broadcast, ele irá encaminhar

este quadro para os switches


SW2 e SW3, através das interfaces Gi0/1 e Gi0/2. O SW2, quanto receber
este
quadro, irá enviá-lo para o SW3, que o enviará novamente para o SW1, ficando em
loop. Pelo

outro caminho, também teremos um quadro, deste mesmo broadcast,


sendo enviado do SW3 para o

SW2 e novamente para o SW1. Assim, um quadro de


broadcast recebido por um dos switches nesta

topologia será duplicado e


enviado infinitamente, dentro do loop físico formado pelas conexões
entre os switches.

Figura 8 – Loop de broadcast

Para
que este loop não ocorra, mas tenhamos o caminho alternativo, temos o protocolo
STP

(sigla em inglês para spanning tree protocol), que irá alterar o


status das portas dos switches,
eliminando o loop. Outro problema
causado pelo loop, além da inundação dos quadros de

broadcast, é a
instabilidade gerada nas tabelas de endereço MAC dos switches. Isto ocorre pois
cada

vez que o switch recebe um quadro, vindo de um mesmo host,


mas por outra porta, ele irá atualizar a

tabela de endereços, trocando o


registro anterior. Como na rede ilustrada anteriormente, com o loop
físico,
quando o destinatário ainda é desconhecido dos switches, o quadro será
enviado por todos os

caminhos, chegando nos demais switches pelas duas


interfaces, o que causará uma alteração na

tabela de endereços MAC, uma vez que


ela é atualizada a cada quadro recebido.

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Assim, um dos problemas comuns em redes


comutadas são as chamadas tempestades de

broadcast, que consistem na


retransmissão dos quadros de broadcast quando temos loop na rede.

Como há
diversos serviços em redes que utilizam o mecanismo de comunicação em
broadcast, o
tráfego da rede aumenta significativamente, podendo ocupar toda a
largura de banda disponível.

Uma vez que estes quadros de broadcast não possuem


nenhum mecanismo de controle de tempo de

vida, eles serão transmitidos através


do loop até que haja o rompimento do caminho. Este tráfego

pode saturar a rede


ou até mesmo os equipamentos, o que pode parar o funcionamento de algum
dos switches
que estão formando este loop. Caso haja a reinicialização de um deles, a
transmissão do

tráfego de broadcast é interrompida. No entanto, à medida que o


tráfego de broadcast ocupa a rede,

os usuários perceberão uma degradação da


rede, até a parada total.

Desta forma, um dos problemas comuns em redes é


a lentidão no acesso aos serviços de rede,

que pode ser causada pela ocupação


dos links com o tráfego de broadcast e de loops na rede. Para
realizar o
diagnóstico da rede, é necessário avaliar o perfil de ocupação dos links, o que
pode ser

feito com o uso de softwares de monitoração e de gerenciamento de


rede. Para que seja constatado

este aumento do tráfego, é necessário que


tenhamos um registro histórico do tráfego nos principais

links da rede, para


podermos avaliar se está ocorrendo um aumento vertiginoso do tráfego.

Mesmo que seja diagnosticado que o aumento do


tráfego é causado por um loop na rede, o

problema será localizar este loop,


pois ele pode ter sido feito por uma operação incorreta em
qualquer ponto da
rede. Em muitos casos, o desligamento de um switch da rede aparentemente

resolve o problema, pois, com isso, será interrompido o loop da rede e o


tráfego de broadcast que

estava em loop. À medida que os hosts da rede


voltem a enviar os quadros de broadcast, contudo, a
ocupação dos links volta a
aumentar e o problema de lentidão da rede voltará a acontecer. Este é o

método
que citamos anteriormente, chamado de tentativa e erro, pois o
desligamento ou

reinicialização do switch aparentemente resolve o


problema, que depois voltará a acontecer. Assim,

sem uma efetiva metodologia de


análise das possíveis causas, poderemos reinicializar os diversos
equipamentos
da rede, mas sem resolver efetivamente o problema.

Neste exemplo, podemos iniciar com uma


avaliação das conexões da rede, utilizando como base
a documentação da rede. Podemos
também fazer esta análise seguindo a estrutura hierárquica da

rede, iniciando
com as conexões dos equipamentos e do main cross connect na sala de

equipamentos. A partir da sala de equipamentos, podemos então partir para as


conexões nas salas
de telecomunicações, dos switches de acesso e do horizontal
cross connect. No entanto, em muitos

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casos, o loop pode ter sido feito


entre dois pontos na work area, entre duas tomadas de

telecomunicações.

Nesse caso, para a identificação da causa do


problema, as conexões de todos os pontos de rede,

em todas as work areas,


teriam que ser verificadas, o que dispenderá muito trabalho e muito tempo.

Assim, poderemos adotar uma metodologia baseada no ciclo PDCA, fazendo a


desativação remota
das portas dos switches de acesso e verificando se o
tráfego de rede diminuirá, pois, quando

interrompermos o loop, os quadros de


broadcast não serão mais reencaminhados para a rede

comutada. A aplicação do
ciclo PDCA se dará pelo planejamento (P) da sequência de portas que

serão
desativadas, da execução (D) da desabilitação das portas com a verificação (C)
do tráfego da
rede. Caso o tráfego seja reduzido, a ação final (A) será a
verificação de qual work area está

conectada na porta que foi


desativada, fazendo-se a verificação da conexão na tomada de

telecomunicações
da respectiva work area.

TEMA 5 – TROUBLESHOOTING DO PROTOCOLO STP

Além dos loops físicos que podem ter sido


feitos, indevidamente, nas áreas de trabalho, outra

causa de loops na rede está


associada a problemas de configuração dos switches, em relação ao
spanning
tree. Como a rede comutada utiliza os caminhos alternativos para garantir
uma maior

disponibilidade da rede, precisamos habilitar o protocolo STP, que


irá eliminar os loops lógicos, sem

termos que desconectar os caminhos físicos


redundantes. No exemplo anterior, após a execução do

algoritmo do STP,
poderíamos ter a topologia lógica mostrada a seguir.

Figura 9 – Conexões lógicas com o STP

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Desta
forma, não teremos mais o loop na rede, porém, todo o tráfego entre o SW2 e o
SW3 será
encaminhado através do SW1. Desta forma, teremos a topologia de uma
rede em estrela, ou seja,

uma rede hierárquica, conforme a recomendação das


normas. Para garantir que a topologia final seja

aquela desejada, é necessário


configurarmos adequadamente o protocolo STP nos switches

envolvidos
neste processo. Inclusive, a versão mais atual do protocolo spanning tree
é o RSTP (rapid
spanning tree protocol), sendo que temos ainda o MSTP (multiple
spanning tree protocol), que permite

a configuração do spanning tree


por VLAN.

A operação básica do STP consiste em enviar


mensagens específicas do protocolo, que são as

chamadas BPDUs, sendo que cada


elemento da rede terá o seu identificador, que é o BID. Após a

execução do algoritmo,
o STP irá configurar as portas envolvidas no loop identificado, em um dos
três
seguintes estados:

1.   Portas
raiz;

2.  
Portas
designadas;

3.  
Portas
alternativas.

Na topologia do STP, teremos um dos switches


que será designado como a bridge raiz – no

exemplo da figura anterior, seria o


SW1.

Aqui já temos uma das prováveis falhas de


configuração do STP, pois o ideal é que o switch
designado como bridge raiz seja
aquele que está conectado com o roteador e com os servidores da

rede, pois a
maior parte do tráfego da rede será direcionado para ele. Assim, se não
fizermos a

correta configuração dos parâmetros do STP, poderíamos ter a


convergência do STP designando o

SW2, conforme mostrado na figura a seguir.

Figura 10 – Conexões lógicas com o STP

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Caso
isso ocorra, teremos então um possível gargalo de tráfego na conexão entre SW2
e SW1,
pois todo o tráfego do SW2 deverá passar pelo SW3, portanto o caminho
alternativo, que deveria

servir para o aumento do desempenho da rede (pois, em


caso de falha, teríamos uma rota

alternativa), acaba sendo a causa de problemas


na rede, com uma sobrecarga indevida em um dos

links.

A topologia correta, que atenderá o perfil de


tráfego da rede, deverá ser a desabilitação do link
entre os switches
SW2 e SW3. Como está é uma configuração lógica, podemos verificar o estado das

portas através dos leds indicadores do status de cada porta, o que não é muito
prático. Assim, para

identificarmos a topologia lógica formada pelo STP,


podemos fazer o acesso remoto ao equipamento

e utilizar o comando show


spanning-tree, cuja saída é mostrada a seguir:

Figura 11 – Comando

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Na
saída do comando mostrada acima, podemos observar que este switch foi
designado como a

bridge raiz (This bridge is the root),


assim, ele será o elemento central da topologia em estrela. Na

parte final da
tela, temos as conexões deste switch e o status das portas. Neste caso,
o switch está
conectado a outros dois switches, através das
portas Gi0/1 e Gi0/2, sendo as portas deste switch

definidas como portas


designadas, que é o padrão para todas as portas da bridge raiz.
Dentro da

nomenclatura utilizada para o projeto hierárquico de redes comutadas,


o switch core da rede deverá

ser a bridge raiz do protocolo STP.

Como o SW1 foi designado como bridge raiz,


a conexão entre os SW2 e SW3 deverá estar
desabilitada. Para que isso ocorra,
neste link entre os dois switches, deveremos ter uma das portas

como
designada e outra como alternativa. As portas que conectam os SW2 e SW3 com o
SW1

deverão estar definidas como portas root, indicando que esta porta é
a que conecta o switch com a

bridge raiz (root bridge).


Para verificarmos estas configurações, temos a seguir a saída do comando
show
spanning-tree para os outros dois switches da nossa topologia
exemplo.

Figura 12 – Status do STP para SW2

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A
partir da saída do comando show spanning-tree para
o SW2, podemos verificar que o

protocolo está ativo (Spanning


tree enabled protocol ieee) e que está conectado com a bridge
raiz
através da interface Gi0/1 (Port 25 (GigabitEthernet0/1)). Quanto
às demais conexões, além da

interface Gi0/1 que está como porta raiz (Root), pois


é o caminho para a bridge raiz, temos a interface

Gi0/2, que está


conectada com o outro SW, e com o status de porta alternativa (Gi0/2 Altn
BLK),

estando no estado de bloqueio.

Para o SW3, cuja saída do comando show


spanning-tree é apresentada na figura a seguir,
podemos verificar que
também neste switch o protocolo STP está ativo (Spanning
tree enabled

protocol ieee) e que está conectado à bridge


raiz através da interface Gi0/1 (Port 25

(GigabitEthernet0/1)). Além
da interface Gi0/1 que está definida como porta raiz (Root),
sendo o

caminho para a bridge raiz, temos ainda a interface Gi0/2, que


está conectada com o outro SW,
porém com o status de porta designada (Gi0/2 Desg
FWD).
Neste caso, a porta está no modo de

encaminhamento de tráfego, mas, como a


porta do outro switch está no estado de bloqueio, não

haverá tráfego
entre eles.

Figura 13 – Status do STP para SW3

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Caso o
switch da topologia física, que deveria ser definido como bridge
raiz, não seja assim
designado pelo protocolo STP, é necessário fazer a
configuração manual do protocolo, definindo-se

quem será a bridge raiz, executando-se


o comando spanning-tree vlan vlan-id root primary neste
switch. Ao executarmos este comando, o protocolo STP fará um novo
processo de escolha da bridge

raiz, que deverá definir o switch


desejado como sendo o elemento central da topologia lógica em
estrela.

Assim, no exemplo anterior, no qual tínhamos o switch


SW1 com a bridge raiz, para definirmos o

switch SW2 como raiz,


devemos executar este comando no SW conforme mostrado na figura abaixo.

Figura 14 – Definindo a bridge raiz

Após a
execução do comando e convergência do protocolo STP, teremos a nova topologia
lógica, conforme mostrado na figura a seguir.

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Figura 15 – Conexões lógicas corrigidas

Podemos
verificar que agora o SW2 é a bridge raiz (This bridge
is the root), e as duas interfaces

são as portas designadas que irão


conectar os demais switches da rede.

Figura 16 – SW2 como bridge raiz

Se
acessarmos novamente os switches SW1 e SW2, poderemos constatar que
teremos uma
interface no modo root em cada um deles, e as outras interfaces
estarão como portas designadas ou
alternativas, conforme apresentado a seguir.

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Figura 17 – Configuração corrigida de SW1

Figura 18 – Configuração corrigida de SW3

Desta forma, para a resolução dos problemas


mais comuns em redes comutadas – a saturação

dos links de rede com tráfego de


broadcast ou a baixa performance da rede em função da topologia
lógica
incorreta –, devemos utilizar as metodologias de análise e resolução de
problemas.

Incialmente, devemos utilizar as ferramentas de monitoração, para


avaliar o tráfego da rede e

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identificar os links com excesso de tráfego. Posteriormente,


adotamos as estratégias de identificação
e eliminação das possíveis causas,
conforme vimos nesta aula.

FINALIZANDO

A correta documentação da rede é um fator


crítico no processo de análise e resolução de

problemas. Por isso, devemos


garantir que a documentação esteja devidamente atualizada e que
tenha sido
elaborada de acordo com as normas pertinentes. Já na fase de elaboração do
projeto,
deverão ser aplicadas as normas de cabeamento estruturado, garantindo
que a infraestrutura da rede

atenda os padrões mínimos para o correto


funcionamento, bem como a hierarquia estabelecida nas
normas.

Conforme vimos nesta aula, a topologia de rede


definida pelas normas de cabeamento
estruturado coincide com a topologia
recomendada para o projeto das redes comutadas,
convergindo para a topologia em
estrela hierárquica. Esta topologia irá garantir o melhor

desempenho de rede e
facilitará processo de operação e manutenção das redes. Na figura a seguir,
temos uma representação da rede, utilizando estas duas referências: cabeamento
estruturado e rede

comutada.

Figura 19 – A representação da rede

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Além
das informações apresentadas na figura, ainda teríamos o detalhamento das
interfaces que
estão conectadas ao cabeamento que, neste caso, compreende
apenas o cabeamento de backbone.
Inclusive a identificação deste
cabeamento também deverá ser feita de acordo com as normas de

cabeamento
estruturado, que veremos em nossas próximas aulas, quando abordaremos o tema dos
padrões para a identificação e nomenclatura dos diversos ativos de redes.

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