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08/11/2022 00:15 UNINTER

ARQUITETURA,
ADMINISTRAÇÃO E
GERENCIAMENTO DE REDES
AULA 2

https://univirtus.uninter.com/ava/web/roa/ 1/21
08/11/2022 00:15 UNINTER

Prof. Luis José Rohling

CONVERSA INICIAL

Para o processo de administração e gerenciamento


de redes, diversas metodologias e

ferramentas podem ser utilizadas. Um dos


requisitos essenciais, conforme visto anteriormente, é a

documentação correta e
detalhada da rede, para que a operação e manutenção sejam realizadas.

Para a correta interpretação das informações, é


necessário adotar uma representação gráfica dos

componentes de rede, empregando


uma iconografia adequada. Assim, os profissionais envolvidos

nas atividades de
operação e manutenção da rede poderão fazer a interpretação correta dos dados

contidos em tal documentação. Outro aspecto associado à infraestrutura das


redes é a organização

de seus componentes, identificando sua interligação e


representando as conexões, com a

identificação das interfaces dos equipamentos.


A interligação dos equipamentos intermediários de

rede e dos equipamentos


terminais de usuários será feita com o uso das topologias de rede, que
deverão
ser devidamente documentadas, pois impactarão no processo de comunicação de
dados na

rede.

Feita toda a documentação da rede, elaborada na


fase de projeto, e posteriormente ajustada de

acordo com sua implementação,


passamos para a fase de manutenção e operação da rede. Nesta

etapa, deveremos
especificar os processos de manutenção da documentação, pois todas as

alterações que ocorrem ao longo do ciclo de vida da rede deverão ser


registradas, mantendo-se a

documentação atualizada. Certamente, esta é a maior


causa de indisponibilidade das redes, pois a

falta de atualização da
documentação inviabiliza todas as técnicas de análise e solução de problemas,

pois todas essas metodologias dependem de uma base de informações consistente


para a sua

efetividade. Este será o tema de nossa aula: as metodologias


empregadas para a análise e
identificação de falhas.

As metodologias permitirão que o processo de


manutenção seja feito de maneira eficiente e

rápida. Caso contrário, a


realização do processo de manutenção das redes, sem metodologia

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adequada, será
feita pelo chamado processo de tentativa e erro. Neste tipo de ação, a
intervenção é

feita de maneira empírica, adotando uma medida e avaliando o seu


resultado. Caso o problema não

seja solucionado, é tomada outra medida, e assim


sucessivamente, até obter a solução do problema.

Obviamente, este método pode


dispender um tempo extremamente longo, e ainda assim não chegar
à solução
efetiva do problema.

Assim, para que tenhamos um processo eficiente


da manutenção de redes, devemos aplicar as

metodologias de análise e resolução


de problemas, que serão vistas em detalhes nesta nossa aula.

TEMA 1 – METODOLOGIAS DE ANÁLISE E RESOLUÇÃO DE


PROBLEMAS

Existem diversas metodologias e técnicas para a


análise e resolução de problemas, normalmente

desenvolvidas pelos especialistas


e pesquisadores da área de gestão de empresas e de negócios.

Além das técnicas


empregadas neste processo, muitas ferramentas desenvolvidas para auxiliar.
Algumas dessas técnicas são amplamente empregadas nos processos das empresas e
conhecidas

pelos profissionais da área de gestão, de maneira que algumas das


mais conhecidas são o ciclo PDCA

e o diagrama de causa e efeito. No entanto, existem


inúmeras ferramentas e metodologias que

podem ser empregadas para este processo


de análise e resolução de problemas.

A primeira etapa, independentemente do método


de resolução de problemas a ser empregado,

é definir realmente o problema. Sem


uma definição clara disso, é impossível analisar todos os

fatores-chave,
elementos envolvidos e possíveis causas, gerando as possíveis soluções e, em
seguida,

avaliando as alternativas e escolhendo a melhor opção.

Para a etapa de elaboração das possíveis


soluções, teremos algumas habilidades necessárias, que

devem apresentar
equilíbrio entre o pensamento convergente e o pensamento divergente, e entre

uma solução matemática ou pessoal. O pensamento convergente faz a junção de


informações ou

ideias diferentes para identificar uma única alternativa que


represente a melhor solução. Este estilo

de pensamento está baseado na lógica,


velocidade e precisão, e não deixa possibilidade de

ambiguidade. O pensamento
divergente está focado em gerar novas ideias para identificar e avaliar

múltiplas soluções possíveis, muitas vezes fazendo combinações inesperadas. O


pensamento
divergente é caracterizado pela criatividade, complexidade,
curiosidade, flexibilidade, originalidade e

assumir riscos. A resolução de


problemas matemáticos envolve a lógica e geralmente leva a uma

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única resposta
correta, sendo útil para problemas que envolvem números ou requerem uma solução

objetiva e clara. No entanto, muitos problemas no ambiente de trabalho também


exigem a resolução

de problemas pessoais, o que inclui a intuição e as


habilidades interpessoais, colaborativas e

emocionais.

Há dois métodos básicos que deverão ser


implementados para garantir o equilíbrio entre os
pensamentos vistos
anteriormente, o pensamento reprodutivo e a geração de ideias. O pensamento

reprodutivo usa a experiência passada para resolver um problema. No entanto,


deve-se ter o cuidado

de não depender demais das soluções passadas, avaliando


os problemas atuais individualmente, com

seus próprios fatores e parâmetros. O


processo de geração de ideias visa identificar os diversos

caminhos que possam


levar a uma solução do problema. Este método é mais comumente utilizado

em
trabalho em equipe, pois o compartilhamento de um número maior de ideias vai gerar
um

número maior de soluções potenciais.

No entanto, muitas das habilidades mais críticas


de resolução de problemas são as chamadas

soft skills, que incluem a


relação pessoal e interpessoal, a intuição e a capacidade de ouvir.

Outro método empregado na resolução de


problemas é o chamado de Resolução Criativa de

Problemas (CPS -
Creative Problem Solving), que é um método de resolução de problemas em que
se

aborda o problema ou desafio de maneira imaginativa e inovadora. O objetivo


do CPS é chegar a

soluções inovadoras, tomar uma decisão e agir rapidamente. A


criação desse conceito é creditada a

Sidney Parnes e Alex Osborn já na década


de 1950. Os princípios fundamentais do CPS incluem o

equilíbrio entre o
pensamento divergente e o pensamento convergente, elaborar os problemas na

forma de perguntas, adiar ou suspender o julgamento das alternativas e focar no


“sim, e...” em vez de

"não, mas...”.

O método de resolução criativa de problemas não


define um conjunto claro do que deve ser

feito ou não, e sim indica que deve


ser criada uma cultura que requer flexibilidade, adaptação e

habilidades
interpessoais. Assim, teremos um conjunto de melhores práticas a serem adotadas
na

resolução de problemas, que são:

Utilizar
uma abordagem sistemática – independentemente da técnica utilizada, deve ser

escolhido um método sistemático que satisfaça as condições e restrições de


trabalho, tais como

tempo, recursos, orçamento etc. Embora se deseje preservar


a criatividade e a abertura para

novas ideias, manter uma abordagem estruturada


vai garantir a organização e o foco.

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Visualizar
os problemas como oportunidades – em vez de focar nos pontos negativos ou

desistir quando encontrar barreiras, tratar os problemas como oportunidades


para buscar

mudanças positivas. Inclusive, alguns especialistas recomendam


definir problemas como

oportunidades, para permanecerem proativos e positivos.

Visualizar
os problemas como oportunidades – existem várias maneiras de resolver qualquer

problema. Ao se sentir preso, uma mudança de perspectiva pode ajudar a gerar


novas ideias.

Uma mudança de perspectiva pode implicar na busca de conselhos de


um mentor ou de um

especialista, entendendo o contexto da situação, ou em fazer


uma pausa e retornar ao

problema mais tarde.

Quebrar
as barreiras das equipes – para obter o maior número possível de perspectivas
para

qualquer problema, incentivar as equipes a trabalhar de maneira integrada.


Isso não só

combina as diversas especialidades, mas também cria um ambiente


mais confiável e
colaborativo, o que é essencial para um processo mais eficaz de
resolução criativa de

problemas.

Avaliar
os processos atuais – esta prática pode ajudar a desbloquear gargalos e
identificar

lacunas nos dados e no gerenciamento de informações, pois ambos são


raízes comuns para

problemas de negócios.

TEMA 2 – IDENTIFICANDO AS CAUSAS DO PROBLEMA

Conforme vimos anteriormente, o primeiro passo,


e talvez o mais crítico, no processo de

resolução de problemas é a definição


clara do problema. No entanto, feita a definição clara e

detalhada do problema,
não se deve passar imediatamente para a fase de elaboração da solução. Em

vez
disso, é importante identificar as possíveis causas do problema: isto vai orientar
melhor o

processo de planejamento e de execução da solução e garantirá que este


problema não se repita no

futuro. E algumas das estratégias mais empregadas


para a identificação das causas de um problema

serão detalhadas a seguir.

O método chamado de análise de causa raiz


(RCA - Root Cause Analysis) visa identificar a causa

mais crítica de um
problema, que será a causa raiz. Um fator será considerado uma causa raiz se sua

remoção fizer com que o problema seja eliminado e não mais se repita. A
realização de uma análise

de causa raiz é um processo que inclui as seguintes


etapas: definir o problema, coletar dados sobre

os fatores que contribuem para


o problema, agrupar os fatores com base em características comuns

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e criar uma
linha do tempo, do tipo causa e efeito, para determinar a causa raiz. Após este
processo,

serão identificadas e avaliadas as possíveis ações corretivas para


eliminar a causa raiz.

Uma ferramenta amplamente utilizada no processo


de análise e resolução de problemas para a

identificação de suas causas é o


diagrama de espinha de peixe, também chamado de diagrama de

Ishikawa ou diagrama
de causa e efeito. Esta é uma ferramenta visual para identificar as
possíveis

causas que possam ter originado determinado problema. Este modelo


permite identificar as múltiplas

causas potenciais, organizando as causas nas


diversas espinhas. A forma de coleta destes dados, para

a elaboração do
diagrama, poderá ser feita utilizando a técnica de brainstorming, que
consiste em

reunir toda a equipe envolvida nos processos associados ao


problema, e todos deverão apresentar

suas percepções, não sendo avaliadas as


repostas, mas apenas registradas, em uma autêntica

“tempestade de ideias”.
Nesta etapa de levantamento de possibilidades não existirão respostas certas
ou
erradas.

Feito o levantamento das possíveis causas do


problema analisado, estas alternativas poderão ser
agrupadas e classificadas. Os
grupos de causas serão representados nas diversas “espinhas” do

diagrama, que
estarão colocadas na área do diagrama que contém as causas. Do outro lado do
diagrama está o problema identificado como efeito. Por este motivo, esse método
também é

chamado de diagrama de causa e efeito.

Observe a seguir um exemplo de aplicação do


diagrama de Ishikawa, utilizado para a
identificação das possíveis causas de
uma falha de conexão com a internet.

Figura 1 – O diagrama de Ishikawa

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Outra
ferramenta utilizada é o diagrama de inter-relacionamento, ferramenta visual
que mostra a

relação entre diferentes problemas para que seja possível


identificar as causas comuns e verificar
como certos problemas podem impactar
outros. Os diagramas de inter-relacionamento mais

sofisticados também
retratarão o nível de gravidade de cada problema. Para elaborar o diagrama de
inter-relacionamento, podem ser descritas todas as questões concorrentes,
representando o

relacionamento entre elas com o uso de setas, que indicarão a


direção de influência que cada um dos
elementos tem sobre os demais.

Figura 2 – O diagrama de inter-relacionamento

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Existe, ainda, o método dos cinco porquês, que


é um processo muito simples utilizado para
incentivar as equipes a investigar
profundamente as causas de seu problema. Assim, deve-se começar

pela definição
do problema, perguntando-se: “por quê?”. Obtida a resposta, deve-se novamente
perguntar “por quê?”, repetindo-se até obter as cinco respostas, o que levará a
um aprofundamento

do problema, até descobrir a verdadeira causa da situação


atual. Com isso, poderíamos ter, por
exemplo, o seguinte problema a ser resolvido:
o usuário reporta que não está conseguindo conexão

com a internet. Ao fazermos


a primeira indagação, poderíamos ter como resposta: porque ao acessar
qualquer
endereço/URL o computador do usuário não recebe resposta do servidor acessado.

Ao fazermos uma investigação mais aprofundada,


podemos descobrir que o usuário não está

conseguindo acesso ao serviço de DNS. Ao


indagarmos novamente, que seria o segundo “por quê”,
teríamos como reposta:
porque não está acessando o servidor de DNS. E ao buscarmos a reposta

para este
novo “por quê”, podemos descobrir que o computador do usuário está configurado
de
maneira incorreta em relação ao endereço do servidor de DNS. Para
aprofundarmos ainda mais a

investigação e responder ao terceiro “por quê”,


poderíamos identificar que o computador do usuário
teve sua configuração
alterada, pois o servidor DHCP está distribuindo os endereços corretos.

Ao buscarmos a resposta do próximo “por quê”,


que seria o quarto, poderemos, por exemplo,

constatar que a máquina do usuário


teve sua configuração alterada pela execução de um Malware,
sendo necessária a
execução de um processo de remoção deste arquivo. E, com a resposta de um

último “por quê”, que seria o quinto, poderíamos descobrir, então, que o
software antivírus está

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desatualizado, sendo necessário fazer esta atualização


para todos os equipamentos da rede, a fim de
evitar novas contaminações.

Deste modo, o método dos cinco porquês


permitiria a identificação da real causa do problema,

permitindo inclusive uma


ação preventiva, para evitar a ocorrência de novos problemas. Ainda, neste
exemplo, tivemos uma aplicação parcial do método de análise de causa raiz
(RCA), pois foi

aprofundada a investigação da real causa do problema.

TEMA 3 – TÉCNICAS PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS

Para a resolução de problemas existem diversas


técnicas e métodos que podem ser aplicados.
Veremos alguns métodos tradicionais
e criativos de resolução de problemas que podem ser

utilizados para identificar


o problema e estabelecer as possíveis soluções, aplicando-as à medida que
eles
surgem. Como temos diversos métodos e técnicas diferentes, temos vários
elementos que serão
comuns a várias destas técnicas. Por isso, há também uma
classificação quanto às estratégias e aos

objetivos de cada uma dessas técnicas.

Uma das classificações destes métodos são as


técnicas chamadas de técnicas criativas

divergentes. E um dos métodos


mais comuns de pensamento divergente é o brainstorming, que é
implementado em um grupo aberto no qual todos são encorajados a compartilhar
suas ideias. O

objetivo é gerar o máximo de ideias possível, e somente após a


sessão ser concluída as ideias
apresentadas serão analisadas e avaliadas as
ideias. Outra técnica é o chamado mapa mental, que

consiste em uma
ferramenta de pensamento visual em que são retratados graficamente os conceitos
e a relação entre eles. O mapa mental pode ser utilizado para estruturar as
informações disponíveis,
fazendo-se uma análise e uma síntese dessas informações,
gerando soluções e novas ideias com base

neste mapeamento. O objetivo de um


mapa mental é simplificar os problemas mais complexos para
identificar mais
claramente as possíveis soluções. Existe, ainda, a técnica de pensamento
lateral, que

faz uma abordagem indireta da resolução de problemas, centrada na


geração de ideias. Ao contrário
do pensamento crítico, em que valorizamos as
ideias baseadas em sua assertividade, evitando erros,

o pensamento lateral
valoriza o "valor do movimento" de novas ideias. Para isso, devemos
motivar os
membros da equipe a produzir grande volume de novas ideias
rapidamente. Com esta abordagem,

serão geradas muitas ideias antes de


aprovarmos ou rejeitarmos qualquer uma delas.

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Outras técnicas de solução de problemas


utilizadas se baseiam na estratégia chamada de

mudança de perspectiva.
Como exemplo deste tipo de técnica, temos a controvérsia construtiva, que
se
trata de uma abordagem estruturada para a tomada de decisões em grupo,
preservando o
pensamento crítico e a discordância, mantendo-se a ordem. Após
definir o problema e apresentar as

múltiplas opções de solução, o grupo se


dividirá em pequenas equipes que vão pesquisar, analisar e
refutar determinada
opção. Uma vez que cada equipe desenvolveu o seu melhor cenário, o grupo

volta
a se reunir e as equipes defendem suas ideias, buscando chegar a um
entendimento dos prós e
contras de cada opção. Em seguida, as equipes abandonam
sua causa e avaliam as opções

abertamente, até chegarem a um consenso. Todos os


membros da equipe se comprometem
formalmente com a decisão, independentemente
de terem defendido isso no início.

Outra técnica de mudança de perspectiva é a do pensamento


analógico, também chamado de
raciocínio analógico, cujo método se baseia
em uma analogia: usar informações de um problema para
resolver outro problema, em
que estes problemas separados são chamados de domínios. Pode ser

difícil para
as equipes criarem analogias entre problemas não relacionados, mas essa é uma
técnica
eficiente que pode ajudar a identificar problemas repetidos, ampliar e
mudar a perspectiva, e evitar

que os problemas ocorram no futuro.

Para a resolução de problemas mais complexos existem


outras técnicas, as quais veremos a

seguir. Uma delas é a Metodologia de


Sistemas Suaves (SSM), utilizada para problemas
extremamente complexos, em que o
SSM pode ajudar a identificar como os fatores interagem e a

determinar o melhor
caminho para a solução do problema. O SSM nasceu da modelagem de
processos
organizacionais e da teoria dos sistemas gerais, que sustentam a afirmação de que
tudo

faz parte de um sistema maior e interconectado: Essa ideia funciona bem


para os problemas mais
difíceis, nos quais a lógica e uma única resposta
correta são priorizadas, e funciona menos para os
problemas mais fáceis, ou soft,
relacionados a aspectos pessoais e comportamentais, em que fatores

como
personalidade, emoções e hierarquia entram em jogo. Para a resolução do
problema, o SSM
define um processo de sete etapas: identifique o problema ou
situação problemática; expresse o

problema ou a situação e construa uma imagem


detalhada do problema; identifique as causas
básicas do problema; construa
modelos conceituais de atividade humana em torno do problema ou

situação; compare
os modelos com os acontecimentos do mundo real; identifique mudanças na
situação que são viáveis e desejáveis e; finalmente, tome as medidas para
implementar mudanças e

melhorar a situação problemática.

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Outra técnica para problemas complexos é a de modo


de falha e análise de efeitos, que auxilia

as equipes a antecipar possíveis


problemas e tomar medidas para mitiga-los. Essa metodologia será
aplicada
quando projetarmos uma função complexa, um processo, um produto ou um serviço.

Primeiro, devemos identificar os possíveis modos de falha, que são as possíveis


maneiras que um
projeto pode falhar. Em seguida, devemos realizar uma análise
de efeitos para entender as

consequências de cada uma das possíveis falhas.


Este processo é útil para internalizarmos a
gravidade de cada falha potencial e
seus efeitos, para que possamos fazer os ajustes ou tomar as

medidas de
segurança necessárias no desenvolvimento do projeto.

Um dos métodos amplamente utilizados na


resolução de problemas, principalmente na área de
gestão, e que é classificado
como um modelo orientado a processo, o método PDCA. Este método é

conhecido
pela sua sigla em inglês, que significa Plan, Do, Check,
Act. Trata-se de uma técnica de
gestão iterativa, utilizada para garantir a
melhoria contínua de produtos ou processos. Na primeira

etapa, as equipes
planejam (Plan), ou seja, estabelecem os objetivos para atingir os
resultados
desejados. Na segunda etapa, é feita a execução (Do), que
consiste em implementar as ações do

plano elaborado, dos novos processos ou de


produção. A terceira etapa é a verificação (Check), que
consiste em
comparar os resultados obtidos com os resultados planejados. E, finalmente,
temos a

última etapa, a da ação (Act), que visa definir como a


organização atuará no futuro, com base no
desempenho e conhecimento adquiridos
nas três etapas anteriores.

Figura 3 – O ciclo PDCA

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Como
exemplo do PDCA, podemos usar o problema anterior, do acesso à Internet.
Naquele

exemplo, aplicamos uma metodologia para a identificação da causa do


problema, que foi a alteração

da configuração do computador do usuário, pela


execução de um Malware. Portanto, identificada a

causa do problema, podemos


aplicar o modelo PDCA para a efetiva resolução do problema. Neste
caso, como a
solução será a atualização do antivírus e a configuração correta do endereço do

servidor de DNS, a etapa de planejamento consistirá no agendamento para a


execução destas

configurações no equipamento do usuário. A etapa de execução


acontecerá no momento em que

forem aplicadas as correções, e já poderá ser


realizada a etapa de verificação, testando o acesso a
diversos sites.
Verificada a eficiência da medida adotada, a etapa de ação consistirá na
aplicação da

atualização do software antivírus em todos os demais computadores


da rede, para evitar que este

problema ocorra com os demais usuários.

Pode haver outros cenários de aplicação do PDCA


em que o ciclo seja executado por mais de

uma vez, principalmente se na etapa


de identificação das possíveis causas identificarmos mais de
uma causa
provável. Por exemplo, se tivermos um problema de acesso à internet, em que os
usuários

reportam a lentidão do acesso aos diversos sites, em determinado


horário do dia. Neste caso,

podemos ter diversas causas, que podem ser o


excesso de tráfego na rede interna, ou na conexão

com a internet, o tráfego na


rede do provedor de acesso à internet, ou até mesmo dos servidores
externos que
são acessados. Assim, poderíamos aplicar inicialmente o PDCA para a avaliação dessas

diversas hipóteses, estabelecendo um plano de teste e avaliação de cada uma


delas.

Para avaliar uma possível causa associada à


rede interna, poderíamos estabelecer um plano de

acompanhamento do tráfego
interno, principalmente nas conexões mais críticas da rede, tais como o

tráfego
que passa pelo Firewall, pelo switch core e pelo roteador. Para
definirmos uma estratégia de
ação, é necessário conhecer a topologia da rede
para identificarmos os possíveis pontos de gargalo

de tráfego. Definido o plano


de monitoração do tráfego (Plan), na etapa de execução utilizaremos

uma
das ferramentas de monitoração de largura de banda e de uso de recursos para a
execução do

plano (Do), avaliando os resultados obtidos na medição (Check).


Se for identificado um ponto de
gargalo de tráfego, a próxima etapa será a
definição das ações a serem tomadas para solucionar este

problema (Act).
Neste caso, poderia ser mudança de topologia da rede interna, habilitando
outras

interfaces e aumentando a largura de banda interna. Assim, esta


alteração de topologia iniciará um

novo ciclo PDCA, em que teremos o


planejamento de quais serão as mudanças a serem efetuadas e

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quando estas
mudanças serão realizadas, o que provavelmente deve ocorrer em um horário fora
do
horário de funcionamento da empresa, pois poderá afetar toda a rede.

Neste novo ciclo PDCA, após a realização das


mudanças de topologia, teremos outra etapa de

verificação do resultado,
novamente com as medições de tráfego de rede. No entanto, podemos

constatar que
a medida adotada resolveu o problema de rede interna, mas ainda é necessário

verificar se o problema anterior foi efetivamente resolvido, pois podemos ter


mais de uma causa.
Assim, é necessário fazer novamente a verificação (Check)
em relação ao problema inicial. Caso este

problema ainda persista, deveremos


executar novamente o ciclo PDCA para as outras possíveis

causas, até que o


problema inicial seja efetivamente solucionado. Portanto, o uso dessa ferramenta

possibilita a solução dos problemas mais simples até os problemas mais


complexos, pois se há
possibilidades de causas, podemos aplicar o ciclo PDCA
para cada uma delas, implementando as

soluções necessárias, até que o problema


seja finalmente solucionado.

TEMA 4 – METODOLOGIA DE ANÁLISE EM REDES

Existem diversas maneiras de solucionar


problemas em redes com a aplicação das diversas

metodologias vistas
anteriormente. Agora, vamos detalhar um processo estruturado para a solução
de
problemas aplicado especificamente para a rede de dados, e um dos termos
bastante utilizados

para nos referenciarmos ao processo de soluções de


problemas em redes é o chamado

troubleshooting. A adoção de uma


metodologia estruturada certamente vai garantir que o trabalho

de um
administrador de rede seja muito mais eficaz. Nesta metodologia, também veremos
vários
comandos utilizados no processo de resolução de problemas. Os problemas
de rede podem ser

simples ou complexos e podem resultar de uma combinação de


problemas de hardware, software e

conectividade. Assim, devemos ser capazes de


analisar o problema e determinar a causa do erro

antes de partirmos para a


implementação da solução. Este processo é chamado de troubleshooting.

Uma metodologia comum e eficiente de troubleshooting


deve ter como base um método

científico. A seguir, estão descritos os seis


passos principais no processo de solução de problemas em
redes.

Passo
1: identificar o problema. Este é o primeiro passo no processo de troubleshooting.
Embora

possamos utilizar algumas ferramentas nesta etapa, uma conversa com o


usuário muitas vezes

será muito útil.

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Passo
2: estabelecer uma teoria das possíveis causas. Depois que o problema foi
devidamente

identificado, devemos tentar estabelecer uma teoria de causas


prováveis. Esta etapa poderá
render diversas causas prováveis para o problema.

Passo
3: testar a teoria para determinar a causa. Com base nas causas prováveis,
devemos testar

as hipóteses para determinar a causa do problema. Podemos


aplicar um procedimento mais

rápido para testar e verificar se o problema é


resolvido. Se um procedimento rápido não corrigir
o problema, precisaremos
pesquisar o problema com mais profundidade para estabelecer a

causa exata.

Passo
4: estabelecer um plano de ação e implementar a solução. Após determinarmos a
real
causa do problema, devemos estabelecer um plano de ação para resolver o
problema, de

acordo com a solução adotada, para implementar a solução. Em


muitos casos, a aplicação da

solução poderá causar um impacto na rede, e deverá


ser feito o agendamento para um horário

em que tenhamos o menor impacto


possível.
Passo
5: verificar a solução e implementar medições preventivas. Após a correção do
problema

é necessário verificar se temos a funcionalidade total da solução


adotada. E, sendo aplicável, é

importante implementarmos medições preventivas


para acompanhar o desempenho da

solução adotada.
Passo
6: documentar as ações tomadas, as alterações efetuadas e os resultados
obtidos. Esta

será a etapa final do processo de troubleshooting, e o


registro das ações executadas, incluindo a

atualização da documentação da rede,


é de fundamental importância para referências futuras.

Para avaliar o problema, devemos inicialmente


determinar quantos dispositivos na rede estão

sendo afetados pelo problema. Se


o problema está impactando apenas um dispositivo na rede,
devemos iniciar o
processo de solução de problemas nesse dispositivo. Se o problema está afetando

todos os dispositivos da rede, devemos iniciar o processo de troubleshooting


no dispositivo a que

todos os outros dispositivos estão conectados. Portanto, é


preciso desenvolver um método lógico e

consistente para diagnosticar problemas


de rede, eliminando um problema de cada vez.

Em algumas situações, pode não ser possível


resolver o problema imediatamente, apenas com
os recursos e conhecimentos
disponíveis. Nestes casos, quando a solução do problema requer uma

decisão de
nível gerencial, um nível de experiência e conhecimento profissional
específicos, ou, ainda,

um nível de acesso à rede que não está disponível para


o profissional que está fazendo o

troubleshooting, então o problema


poderá ser escalonado. Por exemplo, após a solução de

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determinado problema, o
técnico concluiu que um módulo de roteador deverá ser substituído.

Assim, este
problema deve ser escalonado para a aprovação do gerente. O gestor pode também

escalonar o problema novamente, caso este processo de aquisição exija uma


aprovação do
departamento financeiro. Portanto, a empresa deve ter uma política
que deixe bem claro como será o

processo de escalonamento, ou seja, quando e


como o técnico deverá escalonar um problema.

Um padrão de escalonamento bastante empregado


na operação e manutenção de redes é uma

estrutura de três níveis. Há um


primeiro nível de atendimento ao usuário, que poderá solucionar os

problemas
mais simples, orientando o usuário ou realizando um acesso remoto ao
equipamento do
cliente. Este primeiro nível de atendimento também é chamado de
N1. E caso a equipe de N1 não

consiga resolver o problema com as ferramentas,


recursos e conhecimento técnico disponíveis, irá

escalonar o problema para a


equipe de segundo nível, que é o chamado N2. A equipe de N2

normalmente é uma
equipe formada por especialistas técnicos, podendo ser uma equipe interna, da
própria empresa. A equipe N2 deverá solucionar todos os problemas causados por
falhas dos

sistemas ou dos equipamentos. Já o N3 normalmente é a equipe de


especialistas dos fornecedores

das soluções, para os quais são escalonados os


problemas causados por falhas inerentes aos próprios
sistemas, cuja solução
dependerá de uma correção do fabricante ou do desenvolvedor do sistema.

O processo de escalonamento também é empregado


nos sistemas de gerenciamento de redes,
associados ao processo de monitoramento
de falhas. Caso haja uma falha na rede, esta ocorrência

será informada em uma


escala hierárquica, de acordo com a gravidade da falha. Assim, a

comunicação de
uma falha que afete todos os serviços de rede, por exemplo, deverá ser escalada
até

a alta direção, para que todos possam estar cientes do impacto desta falha
na operação de negócio
da empresa.

TEMA 5 – FERRAMENTAS E DIAGNÓSTICO DE REDES

Para entendermos melhor como realizar o


processo de análise e solução de problemas em redes,

utilizaremos como base os


recursos e comandos disponíveis nos equipamentos da Cisco, que serão

apresentados adiante.

Os processos, protocolos, mecanismos e eventos


do Sistema Operacional dos equipamentos de
rede geram mensagens para informar
seu status. Estas mensagens podem fornecer informações

valiosas para solucionar


os problemas ou verificar as operações do sistema. O comando debug faz a

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depuração do IOS, que é o sistema operacional utilizado pelos equipamentos da


Cisco, permitindo

que o administrador exiba todas as mensagens em tempo real,


para o processo de análise. Este é

uma ferramenta muito importante para


monitorar eventos em um dispositivo Cisco.

Todos os comandos de depuração (debug)


são inseridos no modo de execução (EXEC)

privilegiado. O Cisco IOS permite


restringir a saída de depuração para incluir apenas o recurso ou
sub-recurso
desejado. Isso é importante porque a saída de depuração tem alta prioridade no

processo da CPU e pode utilizar todo o recurso de memória e processamento do


equipamento,

tornando o sistema inutilizável. Por essa razão, os comandos de debug


devem ser utilizados apenas

para solucionar problemas específicos.

Por exemplo, podemos utilizar o comando debug


ip icmp para monitorar as mensagens do
protocolo ICMP que são enviadas ou
recebidas pelo equipamento de rede. No exemplo abaixo,

temos as mensagens
exibidas em dois equipamentos conectados diretamente, conforme o diagrama

exibido.

Figura 4 – Utilização do comando debug

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Para
realizar a parada do processo de depuração (debug) do protocolo ICMP, o
comando a ser

utilizado é o no debug ip icmp. E, quando for


necessário parar todos os processos que eventualmente

possam ser depurados, o


comando a ser utilizado é o no debug all. O comando de debug deve
ser

utilizado sempre com muito cuidado, pois comandos como debug all e debug
ip packet podem gerar
uma grande quantidade de mensagem, que consumirão
muitos recursos do equipamento. Nestes

casos, o processo de debug poderá


inclusive ocupar todos os recursos do equipamento, causando

uma parada do
processamento do tráfego de rede, não possibilitando a execução do comando para

desativar este processo de depuração. Portanto, deve-se evitar estes comandos.

As conexões para fazermos o acesso à linha de


comando do IOS podem ser estabelecidas de
duas formas:

Acesso
local – feito por meio de uma conexão local, com a utilização de um cabo do
tipo
rollover, para conexão com a porta de console do roteador ou switch.
Para fazer este tipo de

conexão, é necessário ter acesso físico ao equipamento.

Acesso
remoto – feito pela conectividade da rede, estabelecendo-se uma conexão Telnet
ou

SSH com um equipamento configurado para comunicação na rede IP.

Certas mensagens do IOS são exibidas


automaticamente em uma conexão de console, mas não
em uma conexão remota. Por
exemplo, a saída de depuração é exibida por padrão nas conexões do

console, no entanto
não é exibida automaticamente em conexões remotas. Isso porque as

mensagens de
depuração são mensagens de registro impedidas de ser exibidas em linhas
virtuais

(line vty). Na saída a seguir, por exemplo, o usuário


estabeleceu uma conexão remota usando telnet
de R2 para R1. O usuário
então emitiu o comando debug ip icmp. No entanto, o comando não

conseguiu exibir a saída de depuração.

Figura 5 – O acesso remoto e o debug

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Para
exibir mensagens de log em um terminal de acesso remoto, que é a console
virtual,

devemos usar o comando de EXEC privilegiado terminal monitor. E para


parar o envio de mensagens

para o terminal remoto, devemos utilizar o comando


EXEC terminal no monitor. No exemplo a seguir,

temos a inclusão do comando


terminal monitor no acesso remoto ao roteador R2. Observe que no
primeiro ping,
sem a habilitação da monitoração remota, temos apenas as respostas do ping.
Após a

habilitação da monitoração remota, passamos a ter também as mensagens do


debug, que estava

habilitado no R2, enviadas para o console de R1. Depois


de ser desabilitada a monitoração, teremos

novamente apenas as mensagens de


resposta do ping mostradas na conexão remota, e não mais da
saída do debug.

Figura 6 – Monitoração remota do debug

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FINALIZANDO

No ciclo de vida das redes, após o projeto e


implantação, ocorre a fase de operação e

manutenção. Para uma operação


eficiente, é necessário termos uma documentação correta,
detalhada e
atualizada. Para isso, conforme vimos em nossas aulas anteriores, temos padrões
de
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representação das redes, incluindo as topologias físicas e lógicas, a


simbologia adequada para a

correta interpretação das conexões de rede e dos


equipamentos, bem como toda a documentação

pertinente às configurações de tais equipamentos.

Para a realização do processo de manutenção das


redes, com maior eficiência, temos diversas
metodologias e técnicas que podem
ser aplicadas para obter os melhores resultados. Um processo

de manutenção de
redes sem uma metodologia é o método chamado de tentativa e erro, que na

prática pode acarretar ainda mais problemas, pois a realização de alterações de


rede sem uma análise

mais aprofundada pode afetar o desempenho da rede,


tornando o problema ainda maior.

Um exemplo clássico é conexão e desconexão dos


cabos de rede e mudança de conexões nas
portas de um switch quando temos
um problema de conectividade do usuário com a rede. Neste

exemplo, caso o
problema seja a porta do switch, ao mudarmos a conexão do computador do

usuário para outra porta livre do switch, o computador do usuário


voltará a ter conexão com a rede,

porém, a causa do problema não foi


solucionada. Assim, quando futuramente for instalado um novo
computador na
rede, talvez seja necessário utilizar a porta que estava com problema, e
teremos,

então, reincidência da falha, pois ela efetivamente não foi


solucionada. Portanto, adotada uma

metodologia de resolução de problema, a


mudança de conexão das portas do switch seria apenas

uma etapa do
processo, de validação de uma possível causa do problema. Contudo,
independentemente
da metodologia aplicada, certamente o processo ainda não seria encerrado,

evoluindo-se para a identificação da falha, que neste caso poderia ser apenas
uma configuração

incorreta, feita acidentalmente em outra atividade de operação


e manutenção da rede. Sendo essa a

origem da falha, a correção da configuração


porta do switch seria a solução efetiva do problema, que
após ser
testado e validado, permitiria o encerramento do processo.

No entanto, como os problemas em redes podem


ser extremamente complexos, além de

conhecer e adotar as técnicas de análise e


solução de problemas, é necessário conhecer as técnicas

básicas de testes em
redes, bem como os principais tipos de falhas. Como ferramenta básica para o

processo de manutenção e testes dos equipamentos de rede, temos o acesso


remoto, que permite a
execução dos diversos comandos, sem a necessidade de
estar fisicamente no mesmo ambiente onde

o equipamento está instalado. No


entanto, é possível ter algumas limitações das mensagens

recebidas por meio deste


tipo de conexão, sendo necessário habilitar o envio de mensagens de

depuração
(debug) por conexões remotas, conforme vimos no exemplo de configuração de
equipamentos Cisco.

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Outro recurso essencial para o diagnóstico de


rede é a habilitação das mensagens de console,

indicando atividades e processos


executados no equipamento de rede, que é o debug. No entanto,

este
recurso deve ser utilizado com moderação, pois pode comprometer o desempenho do
equipamento. Desta forma, na prática, no processo de análise e solução de
problemas, vamos ativar e

desativar o debug diversas vezes e para


diversos processos à medida que evoluímos no processo de

aplicação da
metodologia adotada para a resolução de problemas.

REFERÊNCIAS

CHAPPELL,
L. Diagnosticando redes: Cisco internetwork toubleshooting. São
Paulo: Pearson

Education do Brasil, 2002.

MAIA, L. P. Arquitetura
de redes de computadores. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

TANEMBAUM, A. S. Redes
de computadores. 2. ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil,

2011. 

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