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METODOLOGIA DE
GESTÃO DE PROJETOS
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1.1 Gerenciamento de projetos ágeis
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Figura 1 – Práticas ágeis de gerenciamento de projetos
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1.2 Manifesto Ágil
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TEMA 2 – SCRUM
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O gerenciamento deste backlog compreende ações de:
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Figura 2 – Processo Scrum
Créditos: Elaine333/Shutterstock
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que o produto precisa ter ao final do projeto. A pessoa que possui
responsabilidade pelos backlogs do produto é o product owner. Por isso, a sua
atuação junto à equipe é importante para realizar o entendimento do que está
sendo criado com as características exigidas em cada projeto.
Quando mais detalhadas as informações do backlog, mais assertivo será o
trabalho realizado pela equipe de desenvolvimento. Junto ao backlog deve existir
uma lista de priorização das junções do produto. Assim, a equipe deve atentar
para as características principais a fim de que, posteriormente, possa se
preocupar com as características secundárias.
Na fase da execução do sprint, todas essas informações serão analisadas
e se constatará se os entregáveis estão aderentes ao planejamento do sprint e
com o backlog do produto. Para a equipe de desenvolvimento, o Scrum master
possui importância, pois ele auxiliará na execução do sprint retirando algum tipo
de empecilho que possa existir para a conclusão do pacote de trabalho. As
equipes de desenvolvimento realizam uma reunião diária de aproximadamente 15
minutos, com o foco principal na informação do que foi realizado no dia anterior,
o que será realizado no dia de hoje e se existe algum impeditivo.
Vale também destacar a existência do backlog do sprint que contempla as
informações que serão atendidas do backlog do produto. Nesse sentido, o sprint
deve ser sincronizado com as expectativas criadas para o atendimento das
características do produto em uma interação entre a equipe de desenvolvimento,
junto com o product owner e o Scrum master de forma mais intensa. Porém, como
a adaptabilidade é uma premissa do Scrum, dentro desta realizada, o produto
pode sofrer alterações ao longo da condução do projeto. Dessa forma, a equipe
deve estar atenta ao progresso das atividades, juntamente com o produto e sua
adaptabilidade ao longo do projeto.
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maior. Nesse sentido, a filosofia Lean ganhou mais adeptos pela forma de
otimização de resultado que proporciona, junto à conscientização sobre os
recursos utilizados.
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A expressão Lean thinking foi introduzida por John Krafcik, ligado à
indústria de motores, para aliar a linha de pensamento Lean a uma nova vertente
que introduz elementos de conscientização de utilização de recursos, máxima
produtividade e eficiência, junto a caraterísticas ágeis e inovadoras para com as
atividades institucionais. Antes da utilização de aspectos Lean, a indústria
automotiva era caracterizada por uma produção em massa, com colaboradores
pouco ou não qualificados, focados na produção de grandes quantidades.
Com o incremento da filosofia Lean, foram introduzidos mais elementos de
conscientização, agilidade, capacitação e utilização consciente de recursos para
a montagem de automóveis. Dessa forma, como benefício, a linha de montagem
Lean reduziu os custos de produção, de estoques, otimizou processos
sequenciais e, consequentemente, barateou o preço do produto final.
O grande desafio das empresas, passado meio século do pensamento
Lean, é introduzir a cultura Lean em seus processos, criando eficiência e
competitividade a produção em massa. Nesse sentido, um sistema de produção
Lean deveria ser considerado como um conjunto de atividades, que pretende
responder à otimização da capacidade produtiva, à redução dos desperdícios de
produção e também responder com mais agilidade a todos as demandas. Ou seja,
essa linha de raciocínio pode ser aplicada a diversas outras áreas organizacionais
por compartilharem objetivos comuns (Koenigsaecker, 2011).
Até pelo seu surgimento e implantação no mundo, os conceitos Lean são
bastante conhecidos e utilizados no âmbito da produção e do sistema produtivo.
Trazer essa realidade para o mundo do gerenciamento de projetos é mais recente,
porém com possibilidade de ganhos para todos os envolvidos. Nesse sentido,
como a prática de gerenciamento de projetos está muito ligada à realização de
um serviço, o entendimento do conceito de desperdício deve levar em conta essa
realidade. O conceito Lean foi introduzido com um entendimento de que as ações
a serem executadas devem levar em conta a sua possibilidade de agregar valor
ao produto, juntamente com a possibilidade de conscientização de utilização de
ações estritamente necessárias.
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e o Kanban são utilizadas e conseguem, dentre várias outras, tornar as decisões
sobre o gerenciamento de projetos mais dinâmicas. O gerenciamento ágil se vale
dessas práticas comprovadamente satisfatórias para realizar um gerenciamento
menos burocrático, possibilitando uma maior otimização dos recursos no
gerenciamento de projetos.
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projetos, o Canvas responde a questões básicas sobre os projetos como: o quê?
Quem? Quando? Por quê? Quanto? Entre várias outras. Todas essas
informações são organizadas em uma sequência lógica.
O modelo Canvas aplicado para projeto, assim, é dividido em um quadro
com as seguintes informações: justificativa, objetivo SMART, benefícios futuros,
escopo do produto, requisitos, stakeholders internos e externos, premissas,
entregas, restrições, riscos, linha do tempo e, por fim, custos. Ou seja, são 13
grupos de informações que apresentam, de forma ágil, considerações importantes
sobre o projeto.
Normalmente, as informações são inseridas em formato de tópicos a cada
um dos quadrantes apresentados pelo modelo. Assim, o modelo Canvas aplicado
a projetos se assemelha à Figura 3:
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conseguem, visualmente, apresentar informações pertinentes sobre cada área
específica.
4.2 Kanban
Fonte: Quarta/Shutterstock.
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Assim, o quadro Kanban auxilia no entendimento do progresso das
atividades em projetos e também na democratização das informações. Como
elemento visual, ele apresenta as informações que podem ser utilizadas por todos
em busca do progresso coordenado dos trabalhos em projeto.
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Ou seja, o termo V.U.C.A. considera todas essas relações em um âmbito
maior que interferem nas trocas organizacionais da atualidade. Ou seja, se a
interação entre as organizações possui aderência em relação à percepção sob a
ótica V.U.C.A., então certamente a relação com o gerenciamento de projeto
também será afetada por essa perspectiva.
Figura 5 – V.U.C.A
Créditos: Serato/Shuttertock
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substância. Na realidade V.U.C.A., o gerenciamento de projeto de forma ágil é
uma exigência para que as atividades sejam realizadas de forma coordenada.
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REFERÊNCIAS
CAMARGO; R.; RIBAS, T.; Gestão ágil de projetos: as melhores soluções para
suas necessidades. São Paulo: Saraiva Educação, 2019.
PMI - Project Management Institute. Guia ágil. Newtown Square: PMI, 2017.
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