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GESTÃO DO CONHECIMENTO E
APRENDIZAGEM ORGANIZACIONAL
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A organização, evidentemente, espera que seus investimentos em T&D retornem
no aprimoramento de seu capital intelectual e em resultados concretos. Há vários
benefícios a serem colhidos, alguns específicos do negócio da organização, e
outros mais gerais, tanto para o profissional como para a companhia.
Fonte: Elaborado com base em Paley e Rodgers, citados por Gallagher, 2007 (tradução nossa).
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g. Crescimento e desenvolvimento na profissão de enfermagem – O
estudo aponta que a educação continuada facilitou aos profissionais
desenvolverem habilidades e atitudes, aumentarem sua autoconsciência,
sua capacidade de avaliar a própria prática, sua capacidade de resolver
problemas e adquirirem autonomia pessoal.
h. Expandindo o papel – A educação continuada conduz o profissional a
extrapolar seu papel inicial. De profissional de enfermagem, ele passa a
enxergar a possibilidade de ser um gestor em sua área de atuação, ou pode
acessar outras áreas do conhecimento, correlatas ou não, que lhe
permitam desenvolver sua carreira.
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b. Comunicação institucional – Destina-se ao contato com o ambiente
externo, e relaciona-se diretamente ao cuidado com a imagem da
organização. Normalmente é conduzida por assessorias de imprensa e
utiliza programas comunitários, socioambientais ou culturais como
ferramentas de aproximação e identificação com o ambiente externo.
c. Comunicação interna – Voltada para os colaboradores, o público interno
da organização. Utiliza, como ferramentas, internet, murais, rádios e
televisões corporativas, e redes sociais, na missão de manter canais de
contato entre a organização e os colaboradores. A comunicação interna, a
depender do tipo de organização, também pode utilizar o chamado
endomarketing, que engloba ações de marketing interno, como
treinamentos, palestras e outros eventos para melhorar o clima
organizacional e aumentar a identificação do colaborador com a
organização.
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organização? Esse feedback pode ser obtido por meio de diversas
ferramentas, como e-mails e redes sociais.
2. Definir objetivos – Uma vez que os públicos foram identificados, os rumos
da estratégia de comunicação já podem começar a ser definidos. Isso é
importante, pois públicos diferentes não podem ser atingidos com uma
única iniciativa de comunicação. A segmentação dos públicos permitirá
entender as necessidades de cada um e elaborar cada iniciativa de modo
a satisfazê-las.
3. Escolher os canais – Para satisfazer as necessidades de diferentes
segmentos, os mais diferentes meios de comunicação podem ser
utilizados. Entretanto, não se pode levar em conta apenas as necessidades
a serem satisfeitas. É fundamental equilibrar essas escolhas com o
orçamento e a infraestrutura disponíveis, e levar em consideração o tipo de
linguagem, que deve ser definido de acordo com o tipo de público.
4. Preparar conteúdo – Esse é um outro passo importantíssimo. A
comunicação oferecida precisa ser produzida de forma adequada,
buscando atingir seu público-alvo conversando com ele, entregando-lhe um
conteúdo técnico e estético que faça sentido.
5. Analisar resultados – Os resultados das ações de comunicação
empreendidas precisam ser avaliados. Quais foram os ganhos para a
imagem da organização? Os colaboradores estão mais engajados?
Adesões às redes sociais foram conquistadas com as campanhas
realizadas? Essas e outras respostas serão decisivas no planejamento das
próximas ações de comunicação.
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esses fatos porque tais eventos têm algo em comum: forçaram o desenvolvimento
da comunicação, modernizando-a em grandes saltos, e, posteriormente, todo o
desenvolvimento obtido foi aplicado à vida civil. Hoje e no futuro, a continuidade
do desenvolvimento da comunicação organizacional aponta para uma mudança
de direção. De empresa para o público, essa direção da interação tem se
modificado para empresa → público → indivíduo → empresa, ou seja, uma
comunicação cada vez mais interativa e individualizada. Nesse modelo, as
organizações têm de se adaptar para lidar com essa interação, que não pode de
forma alguma ser ignorada. É um momento da comunicação no qual todos os
clientes têm vez e têm voz.
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Para que possam ser resolvidos, os conflitos precisam ser estudados e
entendidos. Na literatura especializada, encontramos diversas formas de
classificar conflitos. Vamos abordar aquelas comumente relacionadas por
diferentes autores:
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reforçar os vínculos organizacionais entre as partes e trabalhar na
prevenção de conflitos futuros. O mediador não tem poder de decisão.
d. Arbitragem – Ferramenta que engloba todos os elementos da conciliação
e da mediação. Entretanto, se ao final do processo as partes não chegarem
a um acordo, o árbitro, baseado nas audições colhidas, tem poder de
decisão para resolver o conflito, com obrigatoriedade do cumprimento das
decisões.
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presencial e digital simultaneamente, e dispostos a eliminar preconceitos
de raça, etnia, sexo e religião.
Essas gerações conflitam, pois têm diferentes visões sobre como devem
se dar as relações com os colegas de organização e com a autoridade, sobre a
forma de conduzir as atividades e sobre a forma, ou o estilo, para gerenciá-las.
Diversidades de todo os tipos causam conflitos, não apenas aquelas
geracionais, e isso não é necessariamente ruim. Quando um trabalhador percebe
que, apesar das diferenças existentes, a organização respeita e integra as
diferenças, sente-se mais engajado e com mais adesão aos seus valores. Aceitar
e integrar as diferenças, por si só, já é um ato que também colabora para a
redução dos conflitos; com menos conflitos, haverá um ambiente de trabalho
melhor e com maior competitividade.
A diversidade, uma vez que a organização decida empregá-la como
incremento de seu capital intelectual e ferramenta de vantagem competitiva, deve,
portanto, ser promovida no quadro de funcionários pela realização de um
mergulho na cultura organizacional, para que dela se extraiam percepções sobre
clima organizacional ou sentimentos de exclusão. A organização deve ainda ser
muito criteriosa em seus processos de recrutamento, buscando compor
diversamente os quadros de pessoal, devendo investir na comunicação interna e
externa, expondo, claramente, a forma como se posiciona a respeito do
acolhimento da diversidade.
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desenvolvimento devem ser direcionadas ao crescimento pessoal e profissional
dos colaboradores. As metas de aperfeiçoamento são relacionadas a correções
de desempenho de performances insuficientes identificadas em períodos
anteriores. As metas de inovação, por sua vez, são relacionadas à medição da
performance de novas funções ou produtos, e são também destinadas a aumentar
a produtividade ou a participação de mercado. Metas relacionadas a esses três
pontos (ou a outros) precisam obedecer a certos critérios, para que avaliações
subjetivas sejam evitadas. Um dos critérios mais aplicados e amplamente
conhecidos é o chamado método SMART. De acordo com esse método
(formulado por Drucker, 2001), uma meta deve ser:
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Figura 2 – Meta SMART
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2. Estruture o processo – Deve ser criado ou adquirido um software de
suporte de interface amigável, com formulários estruturados
especificamente para a organização, que tenham padrões definidos e que
possibilitem o acompanhamento do processo ao longo do período.
3. Colete as informações – O processo de avaliação deve ser aplicado com
prazo definido para início, revisão e final, e as informações devem ser
coletadas, consolidadas e acompanhadas pela direção da organização.
4. Registre e garanta a guarda e recuperação dos dados armazenados –
A segurança de dados não deve ser negligenciada.
5. Calibre a avaliação – Deve ser criado um comitê de calibração que
envolva lideranças e pares para discutir casos extremos, como avaliações
superlativas, ou muito negativas, visando evitar subjetividade nos
julgamentos.
6. Realize o processo de feedback – Após o final do período e registro dos
resultados, deve ser fornecido ao colaborador um feedback a respeito de
sua performance, tanto em relação aos resultados obtidos, quanto em
relação ao seu comportamento sob o ponto de vista organizacional. Deve
ser específico e, se houver necessidade de melhorias, deve haver o
estabelecimento de um plano com pontos de verificação.
7. Realize a premiação de bons resultados – Deve ser estabelecido um
plano de recompensas, com prêmios relacionados a aumentos de salários
ou de outras naturezas, que causem um sentimento positivo nos
colaboradores que tiveram performances de destaque.
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TEMA 5 – FEEDBACK: O MELHOR TERMÔMETRO PARA O CRESCIMENTO
a. Prepare-se bem – Faça uma lista com os pontos importantes a tratar com
seu colaborador. Caso o feedback envolva resultados, tenha em mãos os
atingimentos e os discuta um a um. O colaborador precisa sentir que o
momento é relevante para ele, para o gestor e para a organização.
b. Dê feedback no tempo apropriado – Não adianta abordar um
comportamento que já ocorreu há um ano. Todo o esforço em discutir e
resolver o problema não fará sentido.
c. Pense no que pode dar errado – A depender do assunto a ser tratado, o
colaborador pode contra-argumentar. Pense antecipadamente nas
variantes que ele pode abordar e nas reações que ele pode apresentar.
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Prepare respostas sinceras e busque manter a serenidade em qualquer
reação.
d. Utilize-se de um quebra gelo – Antes de entrar no assunto do feedback,
busque um assunto ameno ou que vocês tenham em comum, e o introduza,
para que não se estabeleça um clima de confronto.
e. Explique resumidamente o que será discutido – Esse briefing é
importante para que o colaborador mantenha suas expectativas sob
controle e participe da discussão produtivamente.
f. Seja transparente – Mesmo que seja necessário apontar falhas e pontos
de melhoria, não esconda do colaborador sua opinião a respeito de seus
pontos fortes e, se houver algo a observar sobre o futuro dele na
organização, não deixe de fazê-lo.
g. Fale sobre os pontos fortes – Ninguém é perfeito. O colaborador
certamente terá pontos de melhoria a serem apontados, mas nesse
processo é muito importante destacar de forma objetiva seus pontos fortes,
seus atingimentos e a importância deles para a organização.
h. Fale sobre os pontos fracos com calma e respeito – Novamente,
ninguém é perfeito. Se antes você reforçou os pontos fortes, também será
necessário falar a respeito do que não vai tão bem. É necessário abordar
esses pontos com delicadeza, calma e respeito às reações que o
colaborador possa vir a apresentar. Também é necessário estar preparado
para argumentar pacientemente caso haja discordância e, em caso de
impasse, marcar uma nova discussão para revisão da situação.
i. Crie um plano de ação para alcançar melhorias – Parte do respeito que
se demonstra ao colaborador no momento de tratar de seus pontos fracos
é mostrar que você se importa com sua permanência e com a continuidade
de seu progresso na organização. Por isso, após o feedback e a
identificação dos pontos de melhoria, trabalhe num plano de ação objetivo,
com ações, medições pré e pós, responsabilidades e prazos, e acompanhe
o processo periodicamente.
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e. Feedback kudo ou High five – A organização disponibiliza algum meio
(cartões, mural, posts na intranet) para que os gestores e colaboradores
possam elogiar uns aos outros, fomentando o incentivo e o engajamento
das pessoas, e melhorando o clima organizacional.
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REFERÊNCIAS
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