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desenvolver potenciais;
capacitar equipes;
gerar melhorias;
conscientizar o time.
O que é PMBOK?
Escrito por rockcontent em 19/11/2020. Postado em Projetos.
Muito pelo contrário, fornece uma visão geral. Isso quer dizer que o PMBOK
não contempla peculiaridades de linguagem restritas à cultura de cada
organização e também não apresenta modelos únicos de documentos a
serem utilizados.
Para que se tenha uma dimensão melhor da importância dos projetos, basta
compreender que, para que qualquer organização alcance seus objetivos, ela
precisará de esforços organizados. Isso é válido desde a construção de uma
nova fábrica até a ampliação de uma unidade operacional, por exemplo.
Como o gerenciamento de projetos é
conceituado?
Para o PMBOK, o gerenciamento de um projeto é a aplicação de habilidades,
conhecimentos, ferramentas e técnicas nas atividades da iniciativa com o
objetivo de satisfazer seus requisitos.
Ele pode ser melhor compreendido por meio dos processos que o compõem,
organizados em cinco grupos:
iniciação;
planejamento;
execução;
monitoramento e controle;
encerramento.
1ª edição
A edição original do PMBOK foi lançada em 1996, momento em que o PMI
percebeu a urgência de estruturar um documento oficial instruindo e
aprimorando a carreira de gerenciamento de projetos. Desde 1981, o objetivo
era elaborar procedimentos e conceitos para apoiar o desenvolvimento do
gerenciamento de projetos como uma profissão, mas foi somente em 1996,
depois de uma vasta consulta e revisão nos documentos produzidos, que se
chegou ao PMBOK, substituindo assim outros materiais que o antecederam.
2ª edição
No ano 2000, a edição seguinte do PMBOK foi publicada, obviamente
inspirada no trabalho anterior. Nessa revisão, novos dados que refletiam a
ascensão da profissão de gerenciamento de projetos foram adicionados. O
intuito foi de agregar conhecimentos e práticas usadas no campo de
gerenciamento que se mostraram úteis para a maioria dos projetos
executados.
3ª edição
A edição de número 3 do PMBOK foi publicada em 2004. Nessa época,
inúmeras solicitações para melhorias do guia foram recebidas pelo PMI, razão
pela qual foi necessário organizar um comitê para ponderar cada
recomendação. A 3ª edição teve como característica a estruturação de
práticas aplicáveis a, basicamente, todos os tipos de projeto, sem restrição de
segmento empresarial.
4ª edição
A penúltima edição do guia foi lançada em 2009 e teve como foco tornar o
material mais consistente e acessível. Destaque para a diferenciação entre o
plano de gerenciamento de projetos e documentos do projeto abordado nessa
versão. Na 4ª edição, a restrição tripla foi expandida para seis: cronograma,
orçamento, escopo, qualidade, recursos humanos e risco.
5ª edição
A 5ª edição foi publicada em 2013, com o PMI buscando mais coerência e
clareza ao padronizar termos, processos, entradas e saídas. Essa edição
também contou com avanços, particularmente no que diz respeito ao
planejamento em ondas de rolamento, ao ciclo de vida adaptativo e ao
gerenciamento de partes interessadas.
Como você pôde ver, o PMBOK tem se mostrado uma excelente diretriz para
o gerenciamento de projetos, com sua contribuição indo além do sucesso nos
esforços de gestão ao colaborar para a construção de uma cultura universal
de planejamento.
6ª edição
A 6ª edição é a versão mais recente do PMBOK e foi publicada em 2017. As
áreas de conhecimento foram mantidas, mas, agora, há 50 processos.
Controle do escopo
Uma das boas práticas prevista pelo PMBOK envolve a criação de um
escopo. Ele serve como um tipo de planejamento, onde estão definidos todos
os resultados desejados, as etapas que devem ser executadas e as
responsabilidades.
Apoio à gestão
O gestor de projetos precisa atuar de forma integrada, usando habilidades de
comunicação, de análise e de tomada de decisão. Porém, fazer isso sem
direcionamento consome recursos de maneira desnecessária.
O PMBOK vem para ajudar, à medida que funciona como uma ferramenta
para dar suporte à gestão. Com ele, há melhorias no planejamento e na
execução de tarefas, por exemplo. Também é possível definir os
responsáveis, monitorar o desempenho e garantir uma atuação muito mais
estruturada.
Aumento da previsibilidade
Por envolver um planejamento tão robusto, o PMBOK serve como um tipo de
mapa quanto ao gerenciamento de projetos. Ou seja, graças a ele é possível
ter uma ideia de tudo o que vai (ou que deve) acontecer, em termos de
custos, tempo e qualidade.
A ideia é que, desse jeito, seja possível reduzir os custos e, assim, conseguir
uma atuação muito mais eficiente e viável — inclusive, do ponto de vista
econômico.
Mais produtividade
Outro entre os benefícios do PMBOK tem a ver com a capacidade de gerar
resultados, diante do uso da mesma quantidade de recursos. Basicamente,
ele permite fazer mais e, principalmente, entregar com mais qualidade. Então,
é de grande ajuda para aumentar a produtividade.
Há, ainda, mais integração e até mais motivação por parte da equipe. Assim,
fica mais fácil delegar, executar e acompanhar as tarefas, tornando o projeto
muito mais produtivo e atraente.
Além de estar relacionado ao planejamento, é algo que tem a ver com todas
as outras áreas de conhecimento, como a comunicação e a própria gestão do
tempo. Com a criação de um cronograma robusto, com prazos para todas as
tarefas, os riscos de atrasos ou perdas são menores.
Tudo isso faz com que, ao final, o projeto seja mais bem-sucedido e, assim,
entregue maior valor agregado. Então, o cliente tem um incremento na sua
satisfação e a empresa, de modo geral, é favorecida por isso. Além de reduzir
os riscos de ajustes e modificações, é uma situação que posiciona melhor o
negócio em relação aos concorrentes.
Gerenciamento de aquisições
Essa área de conhecimento engloba os processos requeridos para adquirir
bens e serviços externos à organização executora. A área é discutida a partir
da perspectiva do comprador, no relacionamento com o vendedor.
Gerenciamento da qualidade
O gerenciamento da qualidade do projeto deve abordar o gerenciamento do
projeto e do produto e se aplica a todos os projetos, independentemente da
natureza de seu produto. A qualidade é responsável pela satisfação do
cliente, buscando sempre entender, avaliar, definir e gerenciar as expectativas
para que os requisitos do cliente sejam atendidos.
Gerenciamento de riscos
Uma das áreas mais importantes é aquela que diz respeito aos riscos. É
válido lembrar que o risco de um projeto é um evento ou condição incerta que,
se ocorrer, terá um efeito positivo ou negativo sobre pelo menos um objetivo
do projeto, como tempo, custo, escopo ou qualidade.
Gerenciamento de escopo
Os objetivos principais dessa área estão focados em realizar atividades para
entregar o produto, serviço ou resultado e estabelecer critérios para
determinar se o projeto foi completado.
Gerenciamento de custos
O foco dessa área é estabelecer os custos dos recursos necessários para
completar as atividades do projeto. A estimativa do custo de cada ciclo de
vida pode aprimorar a tomada de decisões e é usada para reduzir o custo e o
tempo de execução, melhorando a qualidade e o desempenho da entrega do
projeto.
Gerenciamento da integração
No contexto do gerenciamento de projetos, a integração inclui características
de unificação, consolidação, comunicação e integração de ações que são
cruciais para a execução do projeto.
Gerenciamento do tempo
Administrar o tempo, no ambiente corporativo, é planejar estrategicamente.
Para isso é preciso saber aonde se quer chegar (definir objetivos). O
gerenciamento do tempo inclui todos os processos necessários para
assegurar que o projeto será concluído no prazo previsto. É a área mais
visível do projeto, pois é influenciada por diversas outras.
Não menos importante, não usar o PMBOK pode gerar prejuízos à clareza, à
comunicação e à documentação posterior. Então, além de afetar a motivação
e o desempenho do time, pode acontecer de o aprendizado obtido com a
execução ficar para trás.
Six Sigma é um conjunto de práticas que têm o objetivo de reduzir a variabilidade nos
processos de uma empresa.
Ela foi criada por Bill Smith, então engenheiro da Motorola na década de 1980 – e não
tardou a se espalhar por empresas de todo o mundo.
Sua marca é a busca contínua pela perfeição, que acontece com a diminuição do desvio
padrão: medida que indica o grau de variação de um conjunto de valores em relação à
média deles.
Além disso, o Six Sigma eleva a produtividade, melhora a margem de lucro e promove a
redução em diversos custos de produção.
Desde já, no entanto, é importante saber que, mais que um conjunto de práticas, o Six
Sigma acaba impulsionando uma cultura de melhoria em todos os setores da empresa.
Isso acontece porque, assim como no Six Sigma, para o Lean Manufacturing dar certo, é
importante que toda a empresa absorva os conceitos que motivam as práticas da
metodologia.
Os desperdícios que ela busca eliminar são basicamente processos e atividades que não
trazem benefícios nem valor agregado para o cliente.
Assim, o tempo e os custos de produção diminuem sensivelmente, mas sem comprometer
a qualidade do produto final.
Enquanto o Six Sigma busca reduzir o desvio padrão para diminuir os defeitos e a variação
dos processos, produtos e serviços, o Lean combate os vários tipos de desperdício que
uma empresa enfrenta.
Se o objetivo final será o mesmo, o trabalho prático difere bastante, pois as ferramentas
de cada metodologia se amparam em diferentes tipos de dados.
Além do objetivo, as duas abordagens se assemelham no fato de que são muito mais
eficazes quando incorporadas por profissionais de todas áreas e níveis hierárquicos da
empresa. Para ambas, o ideal é criar uma cultura de melhoria contínua.
Em última instância, o Lean e o Six Sigma não existem apenas para cumprir metas
administrativas, mas sim para satisfazer o consumidor, com produtos de melhor
qualidade e com melhor entrega, suporte e atendimento.
O que é a Metodologia Lean Six Sigma?
A metodologia Lean Six Sigma é uma união entre os conceitos de melhoria nos processos
de uma empresa: redução da variabilidade e diminuição e eliminação de desperdícios.
Ou seja, que é possível unir as abordagens e aplicar as ferramentas delas nos mesmos
processos. Assim, surgiu a metodologia Lean Six Sigma.
Nesse modelo de convergência, a maioria das práticas adotadas ainda são do Six Sigma,
porque muitas de suas ferramentas são objetivas e trazem resultados rápidos e visíveis.
Do Lean Manufacturing, a metodologia Lean Six Sigma se inspira muito em seu aspecto
cultural, de ser um conjunto de práticas tratadas como uma verdadeira filosofia na bem-
sucedida Toyota.
Quais os Benefícios de Juntar o Lean com o Six Sigma
Para aplicar com competência a metodologia Lean Six Sigma em uma empresa, é
fundamental capacitar os colaboradores.
Na Escola EDTI, há cursos presenciais e online a partir dos quais os alunos obtêm
certificações para atuar na implementação da metodologia Lean Six Sigma.
A formação é essencial, pois usar o conhecimento de forma rasa, na tentativa e erro, iria
contra os próprios princípios de redução de defeitos e desperdícios.
Ele provê aos alunos uma base de conhecimento sobre as ferramentas que podem ser
utilizadas em projetos de melhoria de qualidade, redução de variabilidade e de
desperdícios.
Na Escola EDTI, a certificação White Belt é feita totalmente online e de forma gratuita.
Um profissional que obtém essa certificação ainda não está apto a conduzir grandes
projetos com a metodologia Lean Six Sigma, mas, com certeza, tem recursos para
melhorar a sua contribuição para a empresa, qualquer que seja a sua função.
Se a partir da experiência do curso introdutório ele quiser atuar de forma mais intensa na
redução de variações e desperdícios, é importante que avance para outros níveis de
certificação.
CERTIFICAÇÃO GRATUITA
Yellow Belt
A certificação Yellow Belt é uma ótima opção para empresas que querem ampliar o
número de colaboradores com conhecimento nas ferramentas da metodologia Lean Six
Sigma.
Green Belt
O nível seguinte de certificação é o Green Belt, que qualifica o profissional a ter maior
protagonismo nos processos da metodologia Lean Six Sigma dentro de uma empresa.
O colaborador poderá liderar projetos e trazer resultados mais visíveis. Ou seja, ter uma
atuação mais destacada dentro da organização.
Black Belt
O Black Belt é a mais alta certificação que um profissional pode obter sobre a metodologia
Lean Six Sigma.
Ao obtê-la, ele se torna apto a não apenas liderar projetos da área, mas também a treinar e
orientar outros profissionais em times de implementação das ferramentas de melhoria.
Durante o curso, além das ferramentas DMAIC, o aluno aprende técnicas para estruturar
o trabalho em equipe e amplia seus conhecimentos em estatística e probabilidade.
Como Aplicar a Metodologia Lean Six Sigma na Minha Empresa
Quanto mais conhecimento eles tiverem, qualquer que seja seu nível hierárquico, mais
fácil será implementar os conceitos de que temos falado até aqui.
Além dos profissionais que atuarão diretamente nos processos de melhoria, os executivos
superiores também precisam estar a par do Lean Six Sigma.
Acima do Black Belt existe a figura do champion, que supervisiona e dá apoio aos projetos,
ajudando a definir a composição de equipes e escopo geral.
Além disso, ajuda a remover obstáculos institucionais que estão acima das possibilidades
dos profissionais que lideram diretamente os projetos.
O uso de várias ferramentas só será possível com uma base de dados confiável e
organizada, então estruturar a política de dados é outro caminho para começar.
O que é DMAIC?
DMAIC é uma ferramenta utilizada na metodologia Lean Six Sigma, composta por cinco
passos que ajudam a melhorar os processos de uma empresa.
É uma sigla em inglês, formada pelas palavras Define, Measure, Analyze, Improve e
Control, ou Definir, Medir, Analisar, Controlar e Melhorar.
Trata-se de um ciclo, no qual a ordem de cada etapa precisa ser respeitada para que se
obtenha o resultado esperado.
O processo, central na implementação do Lean Six Sigma, se repete até que a melhoria
desejada seja alcançada.
Definir
No primeiro passo, definem-se os detalhes importantes para a realização do projeto.
Com as definições mais claras, o trabalho a ser realizado nos passos seguintes fica muito
mais simples.
Medir
Nesta etapa, o foco são os processos que permitem avaliar o cenário atual por meio de
números: estatísticas e dados quantitativos.
Essas informações servirão como insumo para estabelecer de forma mais objetiva quais
são as melhorias que se pretende obter no final do ciclo.
Analisar
Nesta fase, são analisadas causas e efeitos para identificar qual é a raiz do problema.
Isso só acontece porque, nos passos anteriores, foi possível obter todos os dados para
essa análise.
Melhorar
Essa é a etapa em que as oportunidades de melhoria identificadas na fase anterior são
atacadas.
Trata-se de um período repleto de testes: soluções são propostas e testadas o mais rápido
possível.
Aquelas que não forem usadas agora podem ser identificadas e registradas para testes
futuros, se for o caso.
Controlar
O ciclo DMAIC termina com a etapa de controle, que é o acompanhamento para que o
plano de ação construído nas fases anteriores não se perca.
Veja que o controle é uma etapa contínua, pois sempre podem ser identificados desvios,
desperdícios e outras oportunidades de melhoria nos processos.
1. Os 5 porquês
O 5 porquês (em inglês 5 whys) é uma ferramenta de Lean Six Sigma usada
para determinar a causa raiz dos problemas dentro de sua empresa. Ela também pode
ser usada como parte da análise feita na metodologia DMAIC.
Os 5 porquês funcionam da seguinte forma:
1. Anote o problema que você está tendo, para que todos em sua equipe possam se
concentrar especificamente nele;
3. Se sua primeira resposta não é a causa raiz do problema, pergunte por que novamente;
4. Repita este passo pelo menos 5 vezes para encontrar a verdadeira causa raiz do
problema;
5. Você pode perguntar por que mais de 5 vezes, mas parece que depois que 5 porquês são
perguntados, você terá clareza sobre a causa do seu problema.
2. Diagrama de Pareto
O diagrama de Pareto permite que as equipes Lean Six Sigma identifiquem os maiores
problemas enfrentados por cada processo. Na verdade, ele auxilia as equipes a
descobrirem 20% das fontes que causam 80% dos problemas em seus processos.
Na imagem abaixo, o eixo ‘y’ representa a frequência de defeitos, enquanto o eixo ‘x’
representa os grupos de variáveis.
seus efeitos.
Para compreender melhor suas etapas e conceito, indicamos que você assista ao
vídeo abaixo:
5. Kaizen
Kaizen é outra ferramenta de Lean Six Sigma que garante que os desperdícios sejam
gradualmente reduzidos por meio da aplicação de melhorias, utilizando estratégias
ligadas ao ciclo PDCA:
Plan (Planejar);
Do (Executar);
Check (Controlar);
Act (Agir).
6. Sistema 5S
O sistema 5S é um método para organizar o ambiente de trabalho, o que elimina o
desperdício produzido por más condições de trabalho e ferramentas em más
condições. Os 5 S são:
Seiri (Utilização);
Seiton (Organização);
Seiso (Limpeza);
Shitsuke (Disciplina).
Conclusão
Quando bem implementada, a metodologia Lean Six Sigma tem a capacidade de melhorar
significativamente a produtividade e eficiência de uma empresa.
Para isso, a organização precisa de profissionais qualificados, que estudaram e se
aprofundaram nos conceitos tanto da filosofia Lean quanto do Six Sigma.
Ou, melhor ainda, que aprenderam tudo junto com certificações da metodologia Lean Six
Sigma, unindo as duas abordagens de melhoria de processos.
Não esqueça que isso tudo deve ser tratado como uma questão cultural, a ser difundida
em todas as áreas e níveis hierárquicos da empresa.
FIA
A metodologia Scrum foi proposta para executar projetos complexos
em menor tempo e com o uso de menos recursos.
Em um primeiro momento, teve utilização no desenvolvimento de
softwares, mas sua dinâmica permite a aplicação em diferentes
organizações que desejem aprimorar os processos de gestão de
projetos.
o O que é Scrum?
o O que é metodologia ágil?
o Como surgiu o Scrum?
o Qual o objetivo do Scrum?
o Onde o Scrum é aplicável?
o Vantagens da aplicação do Scrum
o Como funciona o Scrum?
o Outras metodologias ágeis.
Boa leitura!
O que é Scrum?
O que é Scrum?
Isso significa que uma etapa deve ser concluída antes que outra
comece, o que pede grande rigidez quanto ao papel desempenhado
por cada membro da equipe e os prazos definidos.
Pessoas
De forma simplificada, cada Sprint exige a participação de, pelo
menos, três profissionais: um para representar o cliente, outro para
gerenciar e facilitar as tarefas e mais um para desenvolver o projeto.
Product Owner
Atuando como dono do produto, esse profissional conhece aquilo que
o cliente espera como resultado, sendo responsável pela definição dos
recursos e passos para alcançar esse objetivo.
O Product Owner é um representante do cliente e, portanto, tem a
capacidade de orientar o time e controlar a lista de tarefas (Product
Backlog).
Scrum Master
É um líder orientado à metodologia ágil, o que significa ter um papel de
facilitador dentro da equipe.
Processos e ritos
No total, a utilização do Scrum inclui sete diferentes ritos, que
comentamos neste tópico.
Daily Scrum
Agora que já conhece o Scrum, que tal saber mais sobre outras
estruturas que auxiliam na implementação do desenvolvimento ágil?
Na década de 70, o educador Charles Eastman criou a metodologia Building
Description System – BDS ou Sistema de Descrição da Construção, que
promoveu diversas discussões em busca de novas tecnologias na área da
construção. Assim, em 1986 foi empregado, pela primeira vez, o
termo Building Information Modeling – BIM.
O BIM ou Modelagem da Informação da Construção é um processo criado
para gerenciar informações em um projeto de construção em todo seu ciclo
de vida. Um dos principais resultados desse processo é o Modelo de
informações de construção, que se configura na descrição digital de cada
aspecto do ativo construído.
Este modelo baseia-se em informações reunidas de forma colaborativa e
atualizadas nas principais etapas de um projeto. A criação de um modelo
digital de informações de construção permite que aqueles que interagem com
a construção otimizem suas ações, resultando em um maior valor para o
ativo.
A efetiva implantação da metodologia BIM na organização está baseada em
três dimensões fundamentais: tecnologia, pessoas e processos, integradas
entre si por procedimentos.
Por fim, importa ressaltar que a metodologia BIM está em constante
desenvolvimento. Além disso, destaca-se o aumento do número de países
que vem adotando, como obrigatório, o uso desta metodologia na indústria da
construção.
O avanço do uso de tecnologias na construção civil
O setor da construção civil ainda não é adepto a tudo que as inovações tecnológicas tem a
oferecer. Mas, aos poucos, com uma maior demanda por parte do mercado, os profissionais
vêm adotando técnicas mais modernas e eficientes de construção. Afinal, é visível que com
a implementação da tecnologia todas as etapas de uma obra são beneficiadas, desde a gestão
de projetos até o pós-obra.
O uso do BIM já é rotina em diversos lugares do mundo, e agora vem se tornando realidade
em muitas empresas de construção no Brasil. Com tanta atenção voltada a ele, outras
tecnologias também têm entrado no foco dessa indústria, abrindo espaço para mais novidades.
Desse modo o setor da construção civil consegue acompanhar um mercado cada vez mais
exigente por soluções tecnológicas para os problemas.
Esses e outros podem ser identificados e resolvidos rapidamente ainda na fase da elaboração
dos projetos (ao invés de durante a obra) com a tecnologia e a integração. Quando há uma
plena conectividade entre os envolvidos pelos diferentes projetos, é pouco provável que um
problema passe despercebido, e quando isso acontece é possível resolvê-lo rapidamente. Isso
evita retrabalhos, diminuindo os custos e o tempo da obra.
No entanto, é preciso ficar atento: o BIM não é um software, mas um novo conceito na
elaboração de projetos de construção. Muitos ainda pensam que trata-se de uma ferramenta de
modelagem em 3D, porém, o BIM é uma definição e uma forma de gestão da informação que
aplica diferentes sistemas. É, portanto, a união da tecnologia dos softwares com uma gestão
da informação eficiente e uma cultura de comunicação atuante no dia a dia.
Dessa maneira, a quantificação de materiais passa a ser muito mais fácil. Ao invés de ter que
lidar com gigantes planilhas manuais, a utilização do conceito BIM permite que as
informações sejam extraídas de modo simples e possam ser atualizadas sem grandes
dificuldades. Tendo em mãos uma informação mais precisa dos quantitativos torna o processo
de construção menos suscetível à desperdício de materiais.
Outra grande possibilidade com o uso do BIM é o estudo de interferências entre os projetos
de uma construção. Com a modelagem paramétrica do BIM, você pode ver em que lugares
dois projetos sofrem interposição, algo que corriqueiramente seria descoberto e resolvido só
durante a execução da obra.
Muitas vezes chamada pelo nome em inglês (Clash Detection), essa avaliação é fundamental
antes da edificação, na fase de concepção de projetos.
Em portas de banheiro que não abrem direito por causa do espaço mal projetado para a pia e o
vaso sanitário;
No caso de eletrodutos, em projetos elétricos, ocupando o mesmo lugar onde deveria passar a
tubulação hidráulica;
Em projetos estruturais com pilares que não aparecem no projeto arquitetônico.
É muito comum que, sem o BIM, esses erros sejam transmitidos de uma etapa para a outra.
Quando o projeto arquitetônico não é feito compatibilizando o projeto estrutural e,
posteriormente, o projeto hidráulico é realizado com base no arquitetônico, por exemplo,
pilares ou vigas podem atrapalhar a execução do projeto hidráulico, criando um grande
problema para o andamento da obra.
Infelizmente, mesmo com a tecnologia BIM, uma dificuldade ainda encontrada é dispor de
todos os projetos de construção em tempo hábil para sua modelagem em 3D e análise. Já que
muitas vezes os projetos são feitos por diferentes profissionais ou empresas.
Através da programação gráfica, já se pode alinhar o tempo de obra com o projeto. Isso
viabiliza a visualização de como estará a edificação em determinado tempo. Esses novos
dados, junto com a programação linear, fazem com que os recursos sejam melhor planejados e
utilizados.
Além disso, com a aplicação de softwares que utilizam o conceito BIM, monitorar a qualidade
da construção em suas diversas etapas se torna mais eficiente, já que muitos deles possibilitam
em tempo real as informações contidas nos projetos. O armazenamento em nuvem permite
que a visualização, edição e integração de todos os dados da obra sejam muito mais eficientes,
já que podem ser acessados de qualquer lugar e por todos os profissionais envolvidos.
A união dos setores através do BIM
Bibliografia
https://www.projectbuilder.com.br/blog/metodologias-de-gestao-de-projetos/
https://www.euax.com.br/2020/07/metodologia-de-projetos/
https://glicfas.com.br/voce-sabe-o-que-mudou-no-pmbok-7-e-por-que-isso-
aconteceu/