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Prática do
Design
Professora D.Sc. Carla Cipolla
[UTILIZAÇÃO DAS
FERRAMENTAS DE DESIGN
THINKING NAS ATIVIDADES
DE REDESENHO DE
PROCESSOS]
Sumário
Objetivo........................................................................................................................................2
Introdução ....................................................................................................................................3
Por que Design Thinking? .........................................................................................................4
Metodologia .................................................................................................................................4
Quadro teórico .............................................................................................................................5
MIASP – Método de Identificação, Análise e Solução de Problemas. .......................................5
Design Thinking ........................................................................................................................9
Proposta de interação das técnicas de Design Thinking com a aplicação do MIASP para solução
de problemas. ............................................................................................................................15
Exercício conceitual da aplicação proposta do trabalho num caso real já realizado e conhecido
...................................................................................................................................................22
Apresentação do caso real proposto como base para análise ...............................................22
Execução do trabalho de redesenho visando a padronização dos processos ........................23
Sugestão de cenário e resultado com a utilização das ferramentas de Design Thinking
associadas ao trabalho de redesenho de processos ...............................................................25
Resultados, conclusão e trabalhos futuros .................................................................................28
Referência bibliográfica..............................................................................................................29
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Objetivo
O trabalho a seguir tem como objetivo propor a aplicação das técnicas e ferramentas
utilizadas no método Design Thinking aliadas às técnicas utilizadas durante o trabalho de
redesenho e melhoria de processos de negócios, mais especificamente o método de
Identificação, Análise e Solução de Problemas - MIASP.
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Introdução
Saindo de uma visão generalista para uma mais especializada, os processos da Cadeia
de Valor Agregado podem ser detalhados em novos modelos específicos (EPC, BPMN),
explicitando as atividades realizadas por diversos atores da organização: funcionários,
colaboradores, máquinas.
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Pensando nessa comparação, o trabalho propõe comparar as técnicas utilizadas por
ambas as disciplinas/métodos formando uma proposta de utilização das ferramentas de
Design Thinking para melhoria da qualidade do redesenho de processos.
Metodologia
Após a compilação dos materiais pesquisados, foi utilizado um caso real já realizado,
onde ocorreram atividades de redesenho de processos. O trabalho apresentado não teve a
oportunidade de aplicar sua proposta num projeto, com isso foi decidido fazer um exercício
visando comparar a dinâmica e resultados do trabalho passado com o que poderia ser
esperado caso aplicasse as técnicas a serem listadas nas próximas seções. Futuramente a
proposta poderia ser aplicasse gerando um segundo trabalho.
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Quadro teórico
O método MIASP prevê oito etapas, podendo variar de acordo com o objeto e escopo
do projeto de melhoria:
a) Identificação do problema
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b) Observação do problema
c) Análise do problema
d) Planejamento da ação
e) Ação
f) Verificação
g) Padronização
h) Conclusão
Tem como objetivo definir os problemas que deverão ser abordados, entendendo sua
importância nas ocorrências percebidas nos processos. Entende-se problema como uma
situação indesejável sobre a qual ainda não se tem controle. Problemas em processos podem
influenciar o resultado esperado, diminuindo a qualidade dos produtos finais ou rendimento
do mesmo.
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Enquanto a fase de identificação consiste num levantamento indicativo e seletivo de
problemas, a de observação busca realizar uma investigação de suas características através da
coleta de dados via observações locais, entrevistas entre outras técnicas investigativas. Cabe
ainda nessa etapa, elaborar um cronograma e previsão de custos do trabalho de melhoria e
processos (orçamento verificando os custos com equipe, necessidade de viagens, etc.).
Etapa que visa descobrir as causas para os problemas identificados e selecionados nas
etapas anteriores.
Pode ser considerada uma etapa de bastante trabalho. Para realizar as análise é
necessário fazer uso de técnicas que auxiliem a investigação das causas. As mais utilizadas e
conhecidas são:
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São necessários dois momentos: um para a geração, proposição e exploração de ideias
e outro para filtrar e selecionar as mais plausíveis de serem adotadas.
F – Fase da Ação
G – Fase da Verificação
H – Fase de Padronização
Uma vez que o resultado apresentado está dentro do esperado e/ou aceitado, é
necessário realizar a comunicação da existência de um novo padrão de operação das
atividades e processos.
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Aqui já se tem visão dos processos e atividades afetados e como ficou sua nova
configuração. O desenho do processo é remodelado para incorporar as novas medidas e isso
pode gerar novas atividades ou a extinção de antigas. Assim como pode ser identificado a
necessidade de criação de um novo processo.
Design Thinking
O Design Thinking traz uma nova abordagem para o processo de inovação com foco
centrado nas pessoas e suas necessidades. De característica colaborativa, busca através da
visão empática, trabalhar a criatividade e experimentação durante a busca de soluções.
“egu do Ti Bo , o Desig Thi ki g pode ide tifi a u aspe to de o po ta e to
humano, e depois convertê-lo em benefícios para o consumidor, além de adicionar valor ao
egó io .
O método é divido em quatro grandes fases de acordo com o livro Design Thinking
Inovação em Negócios da MJV:
a) Imersão
b) Análise e Síntese
c) Ideação
d) Prototipagem
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Figura 1 - Etapas do Design Thinking. Fonte: MJV
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Figura 2 - Processo detalhado do Design Thinking. Fonte: D.School
Abaixo segue a definição das ferramentas citadas no livro Design Thinking da MJV
divididas pelas fases e subgrupos:
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o Entrevistas: método de conversa direta com os envolvidos do problema.
Procuram traçar um histórico da situação através da experiência vivida
pelos participantes do contexto.
o Cadernos de sensibilização: forma alternativa de coletar informações
sobre as pessoas envolvidas no problema/processo. Diferente da
entrevista onde ocorre interação, nos cadernos de sensibilização a pessoa
escreve por iniciativa própria as informações que deseja repassar. Esse
método pode ser utilizado por stakeholders que possuem dificuldades de
agenda ou por pessoas que tem dificuldade em se expressar em público.
Servem também de insumo e preparação das Sessões Generativas.
o Sessões Generativas: consiste numa reunião para nivelamento das
informações levantadas pelas técnicas citadas anteriormente. Os
participantes expõem seus pontos de vistas e experiências.
o Sombra: é um acompanhamento sem interferências de um participante do
processo analisado por um período determinado. O pesquisador anota a
rotina do observado e faz anotações sobre a dinâmica do ambiente no
cotidiano.
o Um dia na vida: diferente da Sombra, nesse caso o pesquisador assume o
papel do observado procurando realizar as atividades do mesmo. É
ha ado pelos desig e s de alça os sapatos , u a efe ê ia a pessoa
passar pela mesma experiência de seu observado.
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Mapa Conceitual: visualização gráfica construída para simplificar e organizar
visualmente dados complexos de campo, em diferentes níveis de profundidade e
abstração. Seu objetivo é ilustrar os elos entre os dados e, assim, permitir que
novos significados sejam extraídos das informações levantadas nas etapas iniciais
da fase de Imersão, principalmente a partir das associações entre elas.
Critérios Norteadores: diretrizes balizadoras para o projeto, evidenciando aspectos
que não devem ser perdidos de vista ao longo de todas as etapas do
desenvolvimento das soluções. Surgem da análise dos dados coletados, do escopo
determinado para o projeto e do direcionamento sugerido pelo cliente. Servem
como base para a determinação dos limites do projeto e do seu verdadeiro
propósito.
Personas: são arquétipos, personagens ficcionais, concebidos a partir da síntese de
comportamentos observados entre consumidores com perfis extremos.
Representam as motivações, desejos, expectativas e necessidades, reunindo
características significativas de um grupo mais abrangente.
Mapa de Empatia: ferramenta de síntese das informações sobre o cliente numa
visualização do que ele diz, faz, pensa e sente. Possibilita a organização dos dados
da fase de Imersão de forma a prover entendimento de situações de contexto,
comportamentos, preocupações e até aspirações do usuário (ou outros atores
estudados). Deve-se criar um diagrama dividido em seis áreas cujo centro é a
caracterização do cliente investigado (nome, características pessoais, renda etc.).
Cada área do diagrama é preenchida com as seguintes perguntas sobre o cliente:
o O ue o lie te e xe ga? Des ição do ue o lie te ê e seu
ambiente;
o O ue o lie te ou e? Des ição de o o o a ie te i flue cia o
cliente;
o O ue o lie te eal e te pe sa e se te? Exe í io isa do e te de
como funciona a cabeça do cliente;
o O ue o lie te diz e faz? Exe í io isa do e te de de ue fo ao
cliente se comporta em público e o que ele pensa;
o Quais são as difi uldades do lie te? Des ição dos e pe ilhos otados
pelo cliente durante a experiência.
o Quais são as o uistas do lie te? Des ição dos aspe tos positi os e
promissores do ponto de vista do cliente.
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Jornada do usuário: representação gráfica das etapas de relacionamento do
cliente com um produto ou serviço, descrevendo os passos chave percorridos
antes, durante e depois da compra e utilização.
Blueprint: matriz que representa visualmente de forma esquemática o complexo
sistema de interações que caracterizam uma prestação de serviços. Nessa
representação, são mapeados os diferentes pontos de contato do serviço, ou seja,
os elementos visíveis e/ou físicos com os quais o cliente interage; as ações do
cliente e de toda a interação com a empresa desde as operações visíveis até
aquelas que ocorrem na retaguarda.
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protótipo em papel pode começar de maneira simplificada e ganhar complexidade
ao longo das iterações com o usuário ou com a equipe.
Modelo em volume: representações de um produto que pode variar os níveis de
fidelidade. Desde baixa - com poucos detalhes - até alta, com a aparência do
produto final podendo ainda apresentar textura e detalhes (como botões
deslizantes), mas ainda não funcional.
Encenação: simulação improvisada de uma situação, que pode representar desde
a interação de uma pessoa com uma máquina até um simples diálogo entre
pessoas para encenar aspectos de um serviço.
Storyboard: representação visual de uma história através de quadros estáticos,
compostos por desenhos, colagens, fotografias ou qualquer outra técnica
disponível.
Protótipo de Serviços: simulação de artefatos materiais, ambientes ou relações
interpessoais que representem um ou mais aspectos de um serviço, de forma a
envolver o usuário e simular a prestação da solução proposta.
Na seção anterior os dois métodos foram brevemente apresentados. Essa seção tem o
objetivo de realizar uma correlação das técnicas encontradas no Design Thinking ao processo
de solução de problemas do MIASP.
A motivação é enriquecer a coleta e análise dos dados, trazendo o foco do para além
da organização. Com a aplicação dos conceitos de Design Thinking é esperado inserir um ponto
de vista com base nos usuários do processo. Esse novo ponto de vista pode alertar para
melhorias que não seriam percebidas nas técnicas tradicionais do MIASP.
O primeiro passo para traçar uma correlação entre ferramentas foi analisar o processo
que ambas percorrem, visando localizar os pontos de convergência. Segue abaixo uma figura
que ilustra as áreas de sobreposição.
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Figura 3 – Proposta de relacionamento das técnicas entre MIASP e Design Thinking. Fonte: O autor.
Os dois métodos possuem etapas semelhantes que podem ser combinadas. As setas
que ligam as caixas dos métodos representam as ferramentas do Design Thinking que podem
ser utilizadas na etapa do MIASP. Entende-se que na medida em que se concentra a utilização
das técnicas do MIASP, o foco do trabalho ficará voltado mais para o processo organizacional,
enquanto que a utilização das ferramentas de Design Thinking faz o foco se mover para
soluções que tratam mais do indivíduo que executa as atividades do processo.
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Tabela 1 - Aplicação das ferramentas de Design Thinking em MIASP (parte 1)
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Um dia na vida Depende Nem sempre é possível assumir o posto de um
stakeholder. Podem ser necessários conhecimentos
técnicos sobre o tema, políticas de acesso podem
impedir, há vários critérios que poderiam impedir essa
técnica de ser usada numa organização.
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participantes e organização. Para processos
existentes que receberão ajustes, deve-se
verificar a necessidade de utilização de mais
um artefato.
Jornada do usuário Depende Novamente, mais indicado para a criação de
novos processos.
Blueprint Não Não foi percebida até o momento alguma
utilidade.
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Modelo em volume Não Não foi percebida até o momento alguma
utilidade.
Encenação Depende Algumas atividades de processo poderiam ser
encenadas, mostrando de uma forma
dinâmica e simulada o resultado das soluções
propostas. Porém atividades que requeiram
automação podem ser difíceis de serem
representadas.
Storyboard Não Não foi percebida até o momento alguma
utilidade.
Protótipo de Serviços Não Não foi percebida até o momento alguma
utilidade.
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Figura 4 - Exemplo de utilização do t.BPM. Fonte: Dr. Alexander Lübbe
Outra técnica que utiliza papel que pode ser utilizada é o Post-it. Com um quadro
branco e papéis autocolantes de diferentes cores podem representar diferentes elementos do
trabalho: atividades de processos, problemas, soluções, participantes do processo, etc.
Novamente, a ideia aqui é elaborar a solução pela ideia do quebra-cabeça.
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desvantagem fica por conta do conhecimento técnico necessário (muitas das vezes elevado)
para utilizar tal ferramenta.
Normalmente num trabalho acadêmico onde são propostas novas formas de trabalhar
um tema, é escolhido um objeto para servir de aplicação. São nos projetos em que o autor ou
coordenador acadêmico trabalham onde surgem as possibilidade de aplicação e confirmação
da teoria.
Entretanto para o presente trabalho, não foi possível durante a sua confecção realizar
a aplicação do conceito proposto num caso real. Essa é inclusive uma limitação do trabalho.
Para que seja possível pelo menos realizar um exercício de aplicação, segue uma
sugestão de elaboração de cenário previsto, em cima de um caso real conhecido e já realizado.
A ideia consiste em: num caso real, onde o autor tenha participado como observador ativo,
elaborar um exercício sobre como as técnicas apontadas no estudo poderiam influenciar o
resultado já conhecido. O exercício atuaria nas falhas e limitações percebidas no caso real.
A empresa possui várias unidades de produção espalhadas pelo Brasil e cada uma com
configuração própria de suas instalações, refletindo em processos personalizados. O problema
surgiu quando foi solicitada uma padronização dos processos de Movimentação e Estocagem
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que atendesse todas as unidades. Essa necessidade de padronização foi originada por dois
motivos:
Apesar das técnicas do MIASP citadas nas seções anteriores, o trabalho utilizou um
mesclado de métodos para o redesenho de processos. Algumas técnicas do MIASP,
somadas as técnicas do PDCA (Plan, Do, Check, Act).
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setor. Foi realizado um levantamento para identificar as unidades com maior diferença em
suas operações e ao todo foram chamados especialistas de quatro unidades.
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Sugestão de cenário e resultado com a utilização das ferramentas de Design
Thinking associadas ao trabalho de redesenho de processos
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justificaria no caso de problemas para a expressão das
informações ou necessidade de coletar dados possíveis
somente através da observação.
Um dia na vida Dada a complexidade, periculosidade e qualificação técnica
dos processos, essa técnica seria descartada.
Cartões de insights Seria uma ótima alternativa a planilha de dados e atas de
reunião. Daria um trabalho inicial, mas depois esse material
estaria disponível a todos, melhorando a compreensão
macro do trabalho.
Diagrama de Afinidades Poderiam auxiliar na busca e separação das atividades
passíveis de padronização das personalizadas. Por vezes as
discussões sobre o que um fazia diferente do outro leva
horas, para concluir no final que as diferenças não eram
mandatórias pela tecnologia e apenas uma forma diferente
de fazer a mesma atividade.
Mapa Conceitual Poderia ser utilizado como intermediário até o desenho do
diagrama do processo, ou para nivelar o entendimento de
determinadas operações.
Critérios Norteadores Poderia ser utilizado para garantir o andamento do trabalho
de redesenho em conformidade à Cadeia de valor da
companhia.
Personas Não seria necessário nesse caso. O foco estava mais voltado
para atividades que fazem uso de equipamentos
semiautomáticos. Os perfis de usuários, motivações entre
outras características seriam secundárias. Segurança e
conformidade de operação eram as prioridades.
Mapa de Empatia Novamente, o usuário faz uso estrito das técnicas de
operação, devendo seguir padrões internacionais. Se o foco
do trabalho visasse a melhoria da qualidade do trabalho essa
técnica aliada a de cima poderiam ser usadas. Mas até o
momento não era o foco do trabalho de redesenho.
Jornada do usuário Não aplicável
Blueprint Não aplicável
Brainstorming Essa técnica foi utilizada em diversos momentos. O problema
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não estava na técnica e sim na dinâmica que poderia ser
repensada.
Workshop de Cocriação Foram realizados diversos workshops, entretanto a
preparação poderia ter usado as técnicas indicadas acima,
melhorando a qualidade das informações coletadas e a
eficiência das reuniões.
Matriz de posicionamento Poderia apoiar na decisão onde qual unidade teria o
processo melhor adaptado as diretrizes de padronização,
servindo de base para o trabalho. Por diversas vezes ficou
claro que a diferença entre processos eram apenas
procedimentos, não engessados pela tecnologia. Nesse caso,
mais fáceis de adaptar/mudar.
Protótipo em papel O uso de um quadro branco democrático (todos podendo
usar), melhoraria a dinâmica do trabalho. Vale lembrar que
ficar olhando por horas um telão projetado onde uma pessoa
está mexendo numa ferramenta gráfica, gera certo grau de
tédio.
Modelo em volume Não se aplicaria
Encenação Poderia ser utilizado para a comparação e padronização de
procedimentos dos operadores.
Storyboard Pelo trabalho demandado, não seria um bom custo
benefício. Há técnicas de melhor retorno.
Protótipo de Serviços Não se aplicaria
t.BPM – Tangible Business Seria uma ferramenta muito interessante para as discussões
Process Modeling. de padronização das atividades dos processos. Traria melhor
dinâmica ao trabalho, evitando o tédio e incentivando as
pessoas por ser uma técnica até então desconhecida da
maioria (despertando a curiosidade).
Post-it Uma alternativa a técnica acima
Uso de ferramenta de No trabalho já era utilizada uma ferramenta do tipo,
modelagem BPMS entretanto operada apenas por um usuário e sem simulação.
Também não era escopo melhorias na qualidade ou
eficiência. Portanto, seria utilizada apenas para oficializar o
desenho dos novos processos.
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Resultados, conclusão e trabalhos futuros
Talvez a maior contribuição deste trabalho seja questionar por que não unificar
técnicas até então tratadas como diferentes, se há grandes semelhanças estruturais. Os focos
de cada abordagem podem se complementar enriquecendo o resultado final. Um trabalho
cujo resultado é muito focado no processo pela ótica da organização, pode ser ótimo na
otimização mas ruim no trabalho diário dos atores do processo. Isso poderia até ser um motivo
de recusa e boicote ao novo processo, gerando retrabalho e desperdício de recursos.
Por outro lado, soluções onde apenas os usuários/clientes/atores são valorizados pode
conflitar com a estratégia traçada pela organização.
Esse trabalho tenta apresentar ao leitor a ponta do iceberg de uma área que pode
permitir bons trabalhos futuros e bem sinérgicos: BPM e Design Thinking.
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Referência bibliográfica
VIANNA, M., VIANNA, Y., ADLER, I.,LUCENA, B., RUSSO, B. Design Thinking Inovação em
Negócios. MJV Press, 2012.
PAIM, R., CARDOSO, V., CAULLIRAUX, H., CLEMENTE, R. Gestão de Processos: Pensar, Agir e
Aprender. Bookman, 2009.
(Link: http://blogs.sap.com/innovation/innovation/what-is-design-thinking-030869))
(Link: http://www.sapdesignguild.org/community/design/design_thinking.asp)
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