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Métodos e Tempos
Guia do
Empresário
por
Centro
Tecnológico
do Calçado
de Portugal
Ficha técnica
Título
Métodos e Tempos - Guia do Empresário
por CTCP - Centro Tecnológico do Calçado de Portugal
Coordenação
Rui Moreira - CTCP
Textos
Sílvia Vaz, Alexandra Saraiva - CTCP
Imagem da capa
© Aliaksandr Bukatsich - iStock
Produção gráfica
ORGAL impressores
Métodos e Tempos
Guia do
Empresário
por
Centro
Tecnológico
do Calçado
de Portugal
2 #21 Métodos e Tempos Guia do Empresário . CTCP
Índice
Introdução 04
Métodos e Tempos 06
Método de trabalho 10
Estudos de tempos 18
Ferramentas e Informação 32
Disponibilizadas pela Área de
Métodos e Tempos
Resultados da aplicação de 42
Métodos e Tempos
Conclusão 46
Referências 47
OBJETIVOS
Posto de trabalho é o local onde um ope- O posto de trabalho pode ser fixo ou móvel,
rador ou equipa de operadores realiza dependendo esta característica do ramo
uma tarefa cuja tecnologia é característi- da tecnologia a que pertence. Um Posto de
ca, servindo-se, para isso, de uma ou mais Trabalho está «racionalizado» quando os
máquinas, ou ferramentas adequadas e itens abaixo estão científica e racionalmen-
dispondo de: te estudados para a realização das tarefas a
executar nesse ponto.
A qualidade.
O prazo de entrega.
O custo.
Se há acidentes frequentes.
Princípios de adaptação do
homem à máquina.
Fatores ambientais.
› Libertar as mãos dos trabalhos que possam ser feitos pelo pé ou joelho.
› Alavancas e volantes devem ter formas e dimensões apropriadas para reduzir mu-
dança de postura.
› Os cabos das ferramentas e aparelhos devem oferecer a maior superfície possível.
› As ferramentas devem estar preposicionadas.
› Ferramentas combinadas para vários fins evitam pousar e pegar em ferramentas
diferentes.
DETERMINAÇÃO DE TEMPOS
PROCESSOS TÉCNICAS
Cronometro centesimal
Escala de medição de tempos das mais
utilizadas.
Video
Equipamento auxiliar que permite gravar
para posterior análise dos movimentos,
permitindo verificar e comparar métodos.
Folha de registo
Para registo dos tempos e outras
informações relativas a operação.
Escala sexagesimal
Escala utilizada no nosso dia a dia, tem esta
designação porque divide o tempo em 60
partes iguais e permite a leitura do tempo
em horas, minutos e segundos.
Escala Decimal
Escala adequada ao estudo de tempos por-
que é mais precisa e o processamento de
dados é mais direto.
O minuto é dividido em 100 partes iguais, A hora é dividida em 10 000 partes iguais,
permitindo leituras em centésimas. Os permitindo leituras de décimas milési-
valores são vulgarmente designados por mas da hora (dmh), neste caso a fração
minutos centesimais (cmin) e a fração de tempo mais pequena que se consegue
de tempo mais pequena que se consegue medir com este tipo de cronómetro é 1
medir com este tipo de cronómetro é 1 dmh assim a precisão deste tipo de cronó-
cmin assim a precisão deste tipo de cro- metro é de 1 dmh ou 0,00001h ou 0,036
nómetro é de 1 cmin ou 0,01min. segundos (0,00001 h * 36000.)
x 2,78
÷ 0,36
x 1,67 x 1,67
÷ 0,6 ÷ 0,6
Sexagesimal Centesimal Décimo milesimal
de minuto de minuto de hora
1 h = 3.600 partes 1 h = 6.000 partes 1 h = 10.000 partes
x 0,6 x 0,6
÷ 1,67 ÷ 1,67
÷ 2,78
x 0,36
Precisão e
Maior precisão e uniformidade nos padrões.
uniformidade
Efetivo de mão
› Se a tarefa a executar é efetuada diariamente é necessário que
de obra utilizada
a determinação dos tempos seja feita com grande precisão.
na operação
Sistema percentual
Sistema Bedaux Sistema Westinghouse
ou Taylor
A determinação do ritmo
Escala de ritmos que vai Escala de ritmos que é definido pela aplicação
de uma atividade de 60% vai de uma atividade 10 de quatro fatores: habili-
a 130%. pontos a 110 pontos. dade, esforço, condições
e consistência.
O sistema Westinghouse
Ao ritmo normal é
Normal corresponde ao fornece um quadro com
atribuído o valor 100
valor de 60 pontos. os valores numéricos
(100%).
para cada fator.
Duração da Cronometragem
2
Nº leitura 15 15 15
› Calcular a média dividindo o resultado do
elemento pelo nº de leituras2, obtendo- 3
Média 16,40 110,33 12,13
-se o tempo médio (TM), aqui apresenta-
do pela média3. 4
Atividade 105% 105% 105%
Quantidade Hora 18
Erro Relativo 0%
Sempre que a operação tenha tempo má- Conceito de setup ou preparação: consiste
quina, ou seja, sempre que a operação seja no trabalho feito para se colocar o equipa-
efetuada por uma pessoa e uma máquina, mento em condição de produzir uma nova
em que a máquina apenas é acionada pelo peça em produção normal.
funcionário. Isto é, sempre que a máquina
tenha um tempo fixo para executar a tare- O tempo de setup é o tempo gasto na nova
fa e pare por ela. preparação do equipamento até o instante
em que a produção é iniciada. Inclui-se,
Ganhos da Aplicação do Gráfico ho- nesse tempo, a produção das primeiras pe-
mem/máquina: ças para verificar se o equipamento pode
ser disponibilizado para a produção normal.
› Melhoria da utilização dos equipamentos.
O setup costuma ser visto como uma ativi-
› Otimização dos recursos humanos. dade acíclica dentro do processo de produ-
ção, porque ocorre cada vez que é produzido
› Maior produtividade pela melhoria da uma encomenda de peças e não somente
utilização dos equipamentos e recursos uma peça.
humanos.
As empresas de hoje para dar resposta ao
› Redução dos tempos de paragem do ho- mercado têm de produzir em simultâneo
mem/máquina. uma diversidade de produtos. Esta nova
realidade aumenta o número de setups.
› Melhor conhecimento da capacidade insta-
lada ao nível de RH e equipamentos. Uma forma de reduzir o impacto dos setups
na produção é utilizar o SMED.
› Usar gabaris.
› Eliminar ajustes.
› Mecanização.
› Restrições físicas.
› Operações individuais.
IMPLEMENTAÇÃO DO LAYOUT
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