Ebook Da Unidade - Viabilidade Econômica de Projetos

Análise de Viabilidade
Econômica e Financeira
de Projetos
Unidade 4
Viabilidade Econômica de Projetos
Diretor Executivo
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Gerente Editorial
CRISTIANE SILVEIRA CESAR DE OLIVEIRA
Projeto Gráfico
TIAGO DA ROCHA
Autoria
DANIEL CAMPELO
AUTORIA
Daniel Campelo
Olá. Meu nome é Daniel Campelo. Sou economista, mestre em Gestão
do Desenvolvimento Local Sustentável e especialista em Metodologia do
Ensino a Distância. Possuo experiência técnico-profissional na área de
economia, gestão e mercado de mais de 15 anos. Há 10 anos atuo na
docência do ensino superior nos cursos de graduação e pós-graduação,
sendo os últimos 5 anos dedicados ao ensino a distância. Por acreditar
que a educação é transformadora e um excelente caminho para uma
sociedade mais justa passei a me dedicar transmitindo minha experiência
profissional e de vida àqueles que estão iniciando em suas profissões.
Por isso fui convidado pela Editora Telesapiens a integrar seu elenco de
autores independentes. Estou muito feliz em poder ajudar você nesta fase
de muito estudo e trabalho. Conte comigo!
ICONOGRÁFICOS
Olá. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez
que:
INTRODUÇÃO: DEFINIÇÃO:
para o início do houver necessidade
desenvolvimento de de se apresentar um
uma nova compe- novo conceito;
tência;
NOTA: IMPORTANTE:
quando forem as observações
necessários obser- escritas tiveram que
vações ou comple- ser priorizadas para
mentações para o você;
seu conhecimento;
EXPLICANDO VOCÊ SABIA?
MELHOR: curiosidades e
algo precisa ser indagações lúdicas
melhor explicado ou sobre o tema em
detalhado; estudo, se forem
necessárias;
SAIBA MAIS: REFLITA:
textos, referências se houver a neces-
bibliográficas e links sidade de chamar a
para aprofundamen- atenção sobre algo
to do seu conheci- a ser refletido ou dis-
mento; cutido sobre;
ACESSE: RESUMINDO:
se for preciso aces- quando for preciso
sar um ou mais sites se fazer um resumo
para fazer download, acumulativo das últi-
assistir vídeos, ler mas abordagens;
textos, ouvir podcast;
ATIVIDADES: TESTANDO:
quando alguma quando o desen-
atividade de au- volvimento de uma
toaprendizagem for competência for
aplicada; concluído e questões
forem explicadas;
SUMÁRIO
Importância do planejamento para a viabilidade de projetos....10
Importância da fase de iniciação de um projeto......................................................10
O planejamento na gestão de projetos........................................................................... 13
Gestão financeira e orçamentária de projetos....................................16

O que é gestão financeira?........................................................................................................ 16
As funções do departamento financeiro......................................................................... 18
Ciclos de vida de uma empresa....................................................................... 20
Gerenciamento financeiro em operações normais.............................. 21
Relatórios sobre operações comerciais....................................................... 22
Arquivamento e pagamento de impostos.................................................. 22
A gestão orçamentária................................................................................................................. 22
O planejamento orçamentário................................................................................................26
Avaliação de investimentos.........................................................................28
A avaliação de investimentos..................................................................................................28
Técnicas de avaliação de investimentos....................................................................... 30
Viabilidade econômica e financeira de um projeto.........................34

Análise de viabilidade econômica de um projeto...................................................34
Projeção da receita..................................................................................................... 36
Estimativa de custo para projetos................................................................... 38
Análise de viabilidade econômica por indicadores............................ 40
Taxa Interna de Retorno (TIR).............................................................................. 40
Valor Presente Líquido (VPL)................................................................................42

Análise de Viabilidade Econômica e Financeira de Projetos 7
04
UNIDADE
8 Análise de Viabilidade Econômica e Financeira de Projetos
INTRODUÇÃO
Até este momento pudemos aprender alguns aspectos voltados
aos projetos e sua viabilidade. Desde a elaboração de um projeto, a gestão
de projetos, etc. Você sabe qual a importância de fazer um estudo de
viabilidade econômica e financeira de projetos? Deixamos reservado para
esta última unidade as temáticas que focam justamente nestes elementos.
Inicialmente, vamos abordar a importância da fase de planejamento de
um projeto, observando a relevância de uma boa inicialização. Em seguida
você aprenderá como poderá fazer a avaliação de um investimento em
projetos. Por fim, vamos focar no estudo de viabilidade econômica e
financeira dos projetos. Após todo esse conhecimento acredito que você
terá amadurecido seu conhecimento sobre as empresas e estará cada
vez mais qualificado para atuar profissionalmente. Vamos lá?
OBJETIVOS
Olá. Seja muito bem-vindo à Unidade 4. Nosso objetivo é auxiliar
você no desenvolvimento das seguintes competências profissionais até o
término desta etapa de estudos:
1. Discernir sobre a importância do planejamento para a viabilidade

de projetos.
2. Aplicar o processo e as técnicas da gestão financeira e orçamentária

em projetos.
3. Avaliar investimentos de forma crítica e analítica.
4. Decidir sobre a análise de viabilidade econômica e financeira.
Então, vamos em frente? Estarei com vocês caminhando por todas

estas temáticas e ajudando a construir novos conhecimentos. Vamos lá!
Importância do planejamento para a

viabilidade de projetos
INTRODUÇÃO:
Ao término deste capítulo você compreenderá a

importância da fase de inicialização de um projeto e como
ele é necessário para realizarmos um planejamento. É muito
comum as empresas realizarem planejamento focado nos
projetos, mas é comum também que os gestores cometam
um erro ao realizar este planejamento: não realizam a fase
de inicialização! Se não sabemos onde estamos, como
saberemos para onde vamos? Para que um gestor de
projetos exerça bem seu papel é preciso ter conhecimento
dos diversos níveis do planejamento (principalmente o
estratégico). É o que estudaremos a partir de agora. Vamos
em frente! Avante!
Importância da fase de iniciação de um

projeto
Ao longo da vida pessoal, profissional e em um projeto nos
deparamos com diversas situações que exigem minimamente a
elaboração de um planejamento. Não é incomum que tanto as pessoas
quanto as organizações não estejam preparadas para a elaboração de um
planejamento eficiente e eficaz.
Na primeira unidade vimos que a fase de planejamento de um

projeto é onde a solução do projeto é desenvolvida destacando o maior
número de elementos possíveis e quais são etapas necessárias que serão
planejadas com o intuito de atender ao objetivo do projeto estabelecido.
É justamente no planejamento que a equipe identifica todo o

trabalho a ser realizado. As tarefas e os requisitos de recursos do projeto
são identificados, juntamente com a estratégia para produzi-los. Isso
também é conhecido como «gerenciamento de escopo».
Muitas vezes, nas empresas, os gerentes de projeto quando

elaboram um planejamento só estão preocupados com os fins (eficácia),
e acabam deixando a eficiência de lado (fazer o que tem que ser feito
da melhor forma possível). Esta falta de capacidade para elaboração de
um bom planejamento pode estar na deficiência da própria estrutura
organizacional ou por não terem profissionais preparados para tal.
NOTA:
Eficácia e eficiência possuem definições diferentes.

Enquanto o primeiro trata do fim, ou seja, de fazer o que
estava proposto a ser feito, o segundo trata dos meios, ou
seja, ser eficaz da melhor forma possível (menos custos,
menos tempo etc.)
Já é possível perceber que a importância de um planejamento é

incontestável, mas só iremos abordar esta temática no próximo tópico.
O momento agora é de reflexão e precisamos entender o que é preciso
antes de iniciarmos um bom planejamento.
O planejamento é a ponte que vai levar a organização de onde ela
está para onde ela quer chegar. Um bom gestor é aquele que antes de
pensar para onde conduzir a organização se preocupa em deixar de forma
clara e palpável onde ela está. Identificar a situação real atual, o cenário
onde ela se encontra, as condições humanas, estruturais, financeiras etc.
é importantíssimo antes de iniciar um planejamento.
Ao programar uma viagem, você deve fazer um diagnóstico prévio
antes de determinar o destino, a quantidade de dias, a roupa que deverá
levar, etc. Antes de planejar a viagem você deve identificar sua situação
atual: quando você dispõe financeiramente para a viagem, a quantidade
de dias que você tem disponível ou até mesmo se uma oportunidade
profissional pode surgir no período previsto para viagem. Isto é um
exemplo de diagnóstico.
Nas organizações isto não é diferente. Seja um hospital, indústria,
lojas e supermercados tudo deve funcionar da mesma forma. Antes
de realizar o planejamento, a primeira coisa que o gestor deve fazer é
identificar a situação atual da empresa.
Figura 1: A fase de inicialização antes do planejamento é essencial
Fonte: Freepik
Segundo dicionário, diagnóstico é tem sua origem em dois termos

gregos (dia + gignósko). A primeira significa através e a segunda significa
“conhecer, saber”. Na medicina, através de sintomas, relatos e exames o
médico realiza o diagnóstico do paciente. Em gestão também funciona assim.
Através de dados e informações é possível fazer a análise de uma

organização e conhecê-la melhor. Este é o papel principal do diagnóstico
para elaboração do planejamento.
Em um projeto, essa fase do “diagnóstico” é conhecida como iniciação.

É justamente nessa fase que o objetivo ou a necessidade do projeto são
identificados; isso pode ser um problema ou oportunidade de negócios.
Quando o problema ou oportunidade é identificado, monta-se

uma equipe de trabalho que irá montar uma proposta para aprovação. A
aprovação, normalmente, é solicitada pelo gerente de projeto para passar
para a fase de planejamento detalhado.
Está claro que a fase da iniciação é fundamental para a fase

seguinte: o planejamento do projeto. Esta fase de planejamento é uma
das fases mais importantes do projeto, pois ele é o “mapa de voo” e, se
elaborado com problemas, pode comprometer a viabilidade do projeto.
VOCÊ SABIA?
Você sabia que alguns gerentes de projetos não sabem

o que é um planejamento? Pois é, antes de fazer o
planejamento de um projeto é preciso saber o que é
“planejar”.
Então, vamos entender melhor o que é planejamento, sua definição,

os tipos de planejamento e vamos observar como é um planejamento de
um projeto em uma organização. Após entender o planejamento nos seus
três níveis, mais adiante, iremos focar na gestão financeira e orçamentária.
Vamos lá!
O planejamento na gestão de projetos

Antes de nos aprofundarmos nessa temática vamos entender o
que significa realmente o planejamento. Sem o entendimento de sua
concepção e função, dificilmente será possível o entendimento dos
demais elemento.
Já antecipamos no tópico anterior que planejamento é a ponte que

liga a organização de onde está para onde ela quer chegar. Essa é uma
explicação didática que permite que você entenda qual o objetivo de um
planejamento. Mas afinal, o que é realmente o planejamento? Vamos lá!
DEFINIÇÃO:
Segundo Oliveira (2009), as organizações possuem alguns

processos administrativos principais e, um deles é o
planejamento. O autor explica ainda que o planejamento é
um importante instrumento de gestão administrativa, indo
bem além do que simplesmente uma ferramenta capaz de
organizar números e gerar informação.
Com o planejamento, o gestor é capaz de vislumbrar alguns

cenários possíveis, diminuindo os riscos, aumentando o controle e a
competitividade, pois mostra ao corpo diretivo da organização o caminho
que deve ser traçado pela empresa.
Agora que você já sabe a definição de planejamento e os benefícios

que ele traz para as organizações, você já começa a entender o quão
importante é planejar. No nosso dia a dia efetuamos planejamento e
muitas vezes nem nos damos conta disso. A grande questão é: por que
nós e as organizações planejam?
E a resposta é relativamente óbvia: para que tudo dê certo!
Em projetos, o planejamento quando é criado descreve-se as

atividades, tarefas, dependências e prazos. O gerente do projeto coordena
a preparação do orçamento do projeto, fornecendo estimativas de custos
para mão-de-obra, equipamentos e materiais. Isso tende a garantir que
tudo dará certo.
O planejamento de um projeto é o momento ideal para identificar e

tentar lidar com qualquer coisa que possa representar uma ameaça para a
conclusão exitosa do projeto. Isso é chamado de gerenciamento de riscos.
Este gerenciamento de riscos envolve problemas potenciais de

“alta ameaça”, inclusive problemas financeiros, que são identificados junto
com a ação a ser tomada, garantido a viabilidade econômica e financeira
do projeto.
Figura 2 – O planejamento deve envolver os
gestores em busca dos objetivos da organização
Fonte: Freepik
Para que a organização amplie a possibilidade de que um projeto

seja bem-sucedido, com certeza ela deve realizar um bom planejamento.
Isto se aplica a empresa, ao projeto e a você. Na empresa, o planejamento
deve envolver os diretores, gestores e chefe de setor.
O planejamento é fundamental para que produto ou serviço tenha

qualidade, os objetivos da empresa sejam atendidos, os lucros aumentem,
os funcionários estejam satisfeitos, os projetos sejam exitosos, etc.
Para cada um desses grupos há um tipo de planejamento específico.

É o que iremos estudar agora.
Nas organizações encontramos pelo menos três tipos de

planejamento: planejamento estratégico, planejamento tático e
planejamento operacional. Todos estes planejamentos são importantes
para uma organização, porém o planejamento estratégico é o mais
importante. Ele é voltado para o objetivo da empresa no longo prazo,
o que precisa ser feito para atingir tal objetivo e orienta os demais
planejamentos.
O que define o tipo de planejamento é simples. Basta observar

quem está realizando o planejamento e o prazo em que as ações são
planejadas. Assim temos:
• Planejamento estratégico: Alta administração / longo prazo;
• Planejamento tático: Diretores / médio prazo;
• Planejamento operacional: Gerentes e supervisores / curto prazo.
RESUMINDO:
Neste capítulo, estudamos a importância do planejamento

para os projetos e os tipos de planejamento nas
organizações. Aprendemos também que identificar o
“marco zero” é requisito fundamental para o sucesso do
planejamento. Para isso, nunca deveremos esquecer que
é necessário que o diagnóstico/análise preceda qualquer
planejamento.
Gestão financeira e orçamentária de

projetos
INTRODUÇÃO:
Ao término deste capítulo você será capaz de entender

sobre a gestão financeira e sua importância para a
viabilidade econômica e financeira de projetos, os objetivos
que envolvem a gestão financeira e as principais funções
de um gerente financeiro. Após aprender estes conceitos,
estudaremos sobre a gestão orçamentária (que difere de
gestão financeira) e o planejamento orçamentário, inclusive
elaborando passo a passo como realizar um planejamento
orçamentário organizacional simplificado. Após aprender
todos estes conceitos estaremos prontos para avançar
nas temáticas mais específicas da nossa disciplina. Então,
vamos caminhar neste novo caminho. Vamos em frente!
O que é gestão financeira?

Um ponto importante para fazer a análise de viabilidade econômica
e financeira de um projeto é entender a o que é, a importância e como
fazer a gestão financeira de uma empresa. Afinal, para fazer a análise de
viabilidade você terá que entender alguns conceitos como estimativa de
receitas, de custos, etc.
Saber gerenciar financeiramente uma organização e é um

grande passo para a viabilidade de um projeto. Mas afinal, o que é
gestão financeira? Gestão financeira é uma atividade vital em qualquer
organização. É o processo de planejamento, organização, controle e
monitoramento de recursos financeiros, com o objetivo de atingir metas e
objetivos organizacionais.
A gestão financeira é uma prática ideal para controlar as atividades

financeiras de uma organização, como aquisição de fundos, utilização
de fundos, contabilidade, pagamentos, avaliação de riscos e tudo mais
relacionado ao dinheiro.
EXPLICANDO MELHOR:
Em outras palavras, gestão financeira é a aplicação de

princípios gerais de gerenciamento às posses financeiras
de uma empresa. O gerenciamento adequado das finanças
de uma organização fornece recursos de qualidade e
serviço regular para garantir o funcionamento eficiente.
Se as finanças não forem adequadamente tratadas, uma
organização enfrentará barreiras que podem ter graves
repercussões em seu crescimento e desenvolvimento.
A gestão financeira possui os seguintes objetivos envolvidos:
• Manter suprimento suficiente de fundos para a organização;
• Garantir que os acionistas da organização obtenham bons retornos

sobre seus investimentos;
• Utilização ótima e eficiente de fundos;
• Criar oportunidades de investimento reais e seguras para investir.
Existem vários caminhos que você pode usar para gerenciar as

finanças de uma organização, como: gerenciar por conta própria, contratar
um funcionário em período integral, contratar um contador em tempo
parcial ou um terceiro que gerencia todas as atividades relacionadas a
finanças para você, por exemplo, um revisor oficial de contas.
Figura 3: Na maioria das vezes, as organizações têm um departamento
dedicado que cuida dos assuntos financeiros da empresa
Fonte: Freepik
Um gerente financeiro é designado para lidar com finanças e gerenciar

seus recursos dentro de uma empresa. Todas as decisões relacionadas a
finanças são tomadas nesta posição. Dependendo do perfil da empresa,
o departamento financeiro pode ter várias designações para atender às
diversas necessidades da empresa. Vamos estudar agora as principais
funções do departamento de gestão financeira de uma empresa.
As funções do departamento financeiro

O departamento de gestão financeira de qualquer empresa é
tratado por um gerente financeiro. Este departamento possui inúmeras
funções, como:
a. Estimar a quantidade de capital necessária: essa é a principal

função do gerente financeiro. As empresas comerciais exigem
capital para:
• Compra de ativos fixos,
• Atender aos requisitos de capital de giro, e
• Modernização e expansão dos negócios.
O gerente financeiro faz estimativas dos fundos necessários para o

curto e o longo prazo.
b. Determinação da estrutura de capital: uma vez determinado o

requisito dos fundos de capital, é necessário tomar uma decisão
sobre o tipo e a proporção de várias fontes de fundos. Para isso,
o gerente financeiro precisa determinar a combinação adequada
de patrimônio e dívida e o índice de dívida de curto e longo prazo.
Isso é feito para alcançar o custo mínimo de capital e maximizar a
riqueza dos acionistas.
c. Escolha das fontes de fundos: antes da aquisição real dos fundos,

o gerente financeiro precisa decidir as fontes de onde os fundos
serão levantados. A administração pode obter financiamento
de várias fontes, como acionistas, acionistas preferenciais,
debenturistas, bancos e outras instituições financeiras, depósitos
públicos etc.
d. Aquisição de fundos: o gerente financeiro toma medidas para

obter os fundos necessários para o negócio. Pode exigir negociação
com credores e instituições financeiras, emissão de prospecto
etc. A aquisição de fundos depende não apenas do custo de
captação de recursos (juros), mas também de outros fatores como
condições gerais de mercado, escolha de investidores, política do
governo etc.
e. Utilização de fundos: os fundos adquiridos pelo gerente financeiro

devem ser prudentemente investidos em vários ativos, a fim de
maximizar o retorno do investimento.
Ao tomar decisões de investimento, a administração deve ser

guiada por três princípios importantes, a saber: segurança, lucratividade
e liquidez.
f. Alienação de lucros ou excedentes: o gerente financeiro tem que

decidir quanto reter para arar e quanto distribuir como dividendo
aos acionistas dos lucros da empresa. Os fatores que influenciam
essas decisões incluem a tendência de ganhos da empresa, a
tendência do preço de mercado de suas ações, os requisitos de
fundos para autofinanciamento dos programas futuros e assim por
diante.
g. Gerenciamento de caixa: a gestão de caixa e outros ativos

circulantes é uma tarefa importante do gerente financeiro. Envolve
prever as entradas e saídas de dinheiro para garantir que não haja
escassez nem excesso com a empresa. Fundos suficientes devem
estar disponíveis para compra de materiais, pagamento de salários
e cumprimento das despesas do dia a dia.
h. Controle Financeiro: a avaliação do desempenho financeiro

também é uma função importante do gerente financeiro. A
medida geral da avaliação é o retorno do investimento (ROI). As
outras técnicas de controle e avaliação financeira incluem controle
orçamentário, controle de custos, auditoria interna, análise de
equilíbrio e análise de índices. O gerente financeiro também deve
enfatizar o planejamento financeiro.
IMPORTANTE:
A gestão financeira é uma das responsabilidades mais

importantes dos proprietários e gerentes de negócios. Eles
devem considerar as possíveis consequências de suas
decisões de gestão sobre lucros, fluxo de caixa e sobre a
condição financeira da empresa.
Figura 4: O departamento possui inúmeras funções para a organização
Fonte: freepik
As atividades de todos os aspectos de uma empresa têm impacto no

desempenho financeiro da empresa e devem ser avaliadas e controladas
pelo proprietário da empresa.
Ciclos de vida de uma empresa

A maioria das empresas sofre perdas e fluxos de caixa negativos
durante o período inicial. A gestão financeira é extremamente importante
durante esse período. Os gerentes devem assegurar-se de que dispõem
de dinheiro suficiente para pagar funcionários e fornecedores, mesmo
tendo mais dinheiro do que entrando nos primeiros meses do negócio.
O estudo de viabilidade econômica (que iremos estudar melhor mais

adiante) vai previamente observar alguns elementos que possam verificar
se existem garantias mínimas para que a empresa ou um projeto não sofra
com falta de recursos e isso comprometa o retorno dos investimentos.
Isso significa que o proprietário deve fazer projeções financeiras

desses fluxos de caixa negativos, para ter uma ideia de quanto capital
será necessário para financiar o negócio até que ele se torne lucrativo.
À medida que uma empresa cresce e amadurece, precisará de mais

dinheiro para financiar seu crescimento. O planejamento e o orçamento
para essas necessidades financeiras são cruciais. A decisão de financiar
a expansão internamente ou tomar emprestado de credores externos é
uma decisão tomada pelos gerentes financeiros.
A administração financeira está encontrando a fonte adequada de

recursos pelo menor custo, controlando o custo de capital da empresa e
não deixando o balanço patrimonial altamente alavancado com dívidas,
com um efeito adverso de sua classificação de crédito.
Gerenciamento financeiro em operações normais

Em suas operações normais, uma empresa fornece um produto
ou serviço, faz uma venda ao seu cliente, coleta o dinheiro e inicia o
processo novamente. A gestão financeira está movimentando dinheiro
com eficiência nesse ciclo.
Isso significa que gerenciar as taxas de rotatividade de matérias-

primas e estoques de produtos acabados, vender aos clientes e coletar
os recebíveis em tempo hábil e começar novamente comprando mais
matérias-primas. Enquanto isso, a empresa deve pagar suas contas,
fornecedores e funcionários. Tudo isso deve ser feito com dinheiro e é
preciso uma gestão financeira astuta para garantir que esses fundos fluam
com eficiência.
Embora as economias tenham um histórico de longo prazo de alta,

ocasionalmente também sofrerão quedas acentuadas. As empresas devem
planejar ter liquidez suficiente para enfrentar essas crises econômicas; caso
contrário, talvez precisem fechar as portas por falta de dinheiro.
Relatórios sobre operações comerciais

Toda empresa é responsável por fornecer relatórios de suas
operações. Os acionistas desejam informações regulares sobre o retorno
e a segurança de seus investimentos.
Os governos estaduais e municipais, por exemplo, precisam

de relatórios para poder cobrar imposto sobre vendas. Os gerentes de
negócios precisam de outros tipos de relatórios, com indicadores-chave
de desempenho, que medem as atividades de diferentes partes de seus
negócios.
Além disso, um sistema abrangente de gerenciamento financeiro

é capaz de produzir os vários tipos de relatórios necessários para todas
essas entidades diferentes.
Arquivamento e pagamento de impostos

O governo está sempre por perto para cobrar impostos. A
administração financeira deve planejar pagar seus impostos em tempo
hábil. O gestor vai apoiar os departamentos financeiro e contábil para que
tudo esteja sendo realizado conforme as exigências.
O gerenciamento financeiro é uma habilidade importante de todo

empresário ou gerente de empresas. Toda decisão tomada por um
proprietário tem um impacto financeiro na empresa e ele deve tomar
essas decisões no contexto total das operações da empresa.
Assim, entendemos o que é a importância da gestão financeira nas

organizações. Mas o que é então orçamento e gestão orçamentária? É o
que vamos estudar agora!
A gestão orçamentária
Um orçamento detalhado e realista é uma das ferramentas mais
importantes para orientar seus negócios ou projetos e fornecer as
informações necessárias para operar de acordo com seus meios, lidar
com os desafios futuros e, finalmente, gerar lucro. Sem um orçamento,
pode ser como andar no escuro.
Um orçamento sólido identifica o capital atualmente disponível,

estima as despesas e antecipa as receitas. Você deve consultar
continuamente o orçamento da sua empresa como uma forma de medir
o desempenho em relação às expectativas.
Um orçamento é uma ferramenta de planejamento necessária

para criar uma estrutura para o seu negócio e suas finanças. Combinando
tendências passadas com previsões realistas para o ano fiscal, um
orçamento fornece uma visão detalhada dos ativos, expectativas realistas
de receita e como esses se equilibram com as despesas antecipadas.
Os orçamentos também ajudam a definir metas e estabelecer

prioridades. Ele deve detalhar de onde virá o financiamento para executar
novas estratégias e quanta receita pode ser gerada com a execução bem-
sucedida das estratégias.
Figura 5: Os orçamentos também ajudam a definir metas e estabelecer prioridades
Fonte: freepik
Através de um orçamento é possível identificar quais itens exigem

mais financiamento ou geram mais receita geralmente, pois eles são
itens de alta prioridade e podem servir como um bom lembrete de sua
estratégia geral ao tomar decisões.
Um orçamento eficaz deve dividir a receita e as despesas previstas

por mês ou por trimestre e, dependendo do tamanho da sua empresa, deve
incluir orçamentos separados para cada departamento. Esses orçamentos
departamentais também devem ser detalhados por mês ou por trimestre e,
coletivamente, se reunirão para formar seu orçamento principal.
As empresas que dependem muito da receita de vendas sazonais

servem como um bom exemplo do porquê de um orçamento ser tão
importante. Se os meses de junho, julho, agosto e dezembro normalmente
geram 75% da receita da sua empresa, seu orçamento permite que você
planeje com antecedência, para que você tenha a melhor estratégia
para distribuir essa receita com mais eficiência ao longo de um período
completo. ano fiscal.
O planejamento também deve atender às necessidades de longo

prazo. Por exemplo, se você antecipar uma grande despesa em um ou
dois anos para atualizações de computadores, é uma boa ideia começar
o orçamento dessa despesa com antecedência.
Além de ser uma parte importante do processo de planejamento,

uma boa gestão orçamentária serve para avaliar o desempenho
da empresa ao longo do ano fiscal. Os gestores orçamentários são
responsáveis por acompanhar as receitas e despesas reais e compará-
las com o que foi orçado. Isso ajuda a garantir que sua empresa cumpra
seus planos, mas o orçamento também oferece um meio importante de
identificar problemas e oportunidades.
Vejamos alguns exemplos a seguir:
EXEMPLO 1
Por exemplo, se as vendas no primeiro trimestre forem inferiores às

que você planejou, você saberá que provavelmente precisará encontrar
despesas para cortar no final do ano fiscal, a fim de permanecer lucrativo.
EXEMPLO 2
Outro exemplo mais positivo pode ser a venda de um novo produto

que exceda as expectativas. Ao acompanhar essa tendência e compará-
la com o orçamento, você saberá que possui receita adicional para talvez
revisar o orçamento com planos de aumentar a produção ou contratar

pessoal adicional para lidar com os negócios extras.
Um registro histórico de orçamentos detalhados pode ajudar a

mostrar aos credores ou potenciais investidores que você sabe como
desenvolver um plano de negócios e fazê-lo funcionar. Credores e
investidores certamente vão querer aprofundar mais nas finanças da
empresa e seu histórico, mas se eles não virem evidências de práticas
orçamentárias fortes, isso pode ser uma bandeira vermelha suficiente
para afastá-los.
EXEMPLO 3
Se você está abrindo um novo negócio e tem pouco ou nenhum

histórico, precisa compensar a falta de um histórico com suporte
detalhado ao seu orçamento. Isso significa pesquisar no mercado e
mostrar como as tendências passadas expliquem os números que você
está apresentando. Esse tipo de atenção aos detalhes pode ajudá-lo a
obter uma consideração séria de credores ou investidores.
Mesmo pequenas empresas com apenas alguns funcionários

precisam ter uma equipe adequada para registrar e gerir um orçamento.
Se, por exemplo, você possui e administra um café pequeno, pode ter um
cardápio exclusivo e uma boa reputação de atendimento, mas isso não
significa que você é um bom gestor financeiro.
Se a contratação de uma pessoa em período integral para lidar com

seus registros orçamentários não for realistar, considere ajudá-las em meio
período ou contratar uma empresa de consultoria externa, especialmente
no início, e ainda, anualmente quando chegar a hora de escrever um novo
orçamento para o próximo ano fiscal.
VOCÊ SABIA?
Você sabia que não precisa de um diploma em finanças

para aprender como usar os programas para o seu processo
orçamentário? Porém, pode valer a pena estudar um pouco
para ajudar a dominar todos os recursos relevantes que
determinados programas oferecem.
Você pode utilizar ferramentas mais simples para fazer a gestão do

orçamento, como o Microsoft Excel, ou utilizar programas mais completos.
Estes programas mais completos são software acessíveis para orçamento
e acompanhamento de receitas e despesas.
Entendido sobre a gestão orçamentária, precisamos entender que

ela não anda só. O planejamento orçamentário em uma organização vai
dar o caminho para o gestor orçamentário. Vamos estudar sobre esta
temática agora.
O planejamento orçamentário
Seguindo boas estratégias orçamentárias, pode-se garantir o
gerenciamento bem-sucedido dos gastos de sua empresa e suas
economias, para que sejam feitos investimentos para garantir o futuro.
O aumento da expectativa de vida das organizações aumentou a

quantidade de dinheiro necessária. Isso significa que é preciso aumentar a
poupança para o futuro, enquanto a maioria das empresas vivem apenas
com o dinheiro do caixa e, quase sempre, recorrem a empréstimo e
financiamento.
Assim, há uma necessidade crescente de um planejamento

orçamentário eficaz. Segue abaixo o passo a passo para elaboração de
um planejamento orçamentário organizacional simplificado:
• Passo 1: calcule os ganhos: isso deve incluir os ganhos de todas as

fontes, incluindo lucros e juros de qualquer investimento;
• Passo 2: determine uma conta para itens essenciais: liste as

despesas essenciais, que podem incluir aluguel, matéria-prima,
insumos etc. Calcule o valor gasto em cada um;
• Passo 3: determinar a eliminação da dívida: Anote o total de dívidas

(se houver), incluindo pagamentos de juros sobre o mesmo. Não
há planejamento organizacional para quem está endividado;
• Passo 4: determine sua fatura para itens não essenciais: sua lista
de itens não essenciais pode incluir investimentos, promoções,
bônus etc. Calcule o valor gasto em cada um;
• Passo 5: calcule as economias: Isso é feito subtraindo os totais

obtidos nos passos 2, 3 e 4 do total obtido no passo 1.
Figura 6: O planejamento orçamentário na organização é fundamental
Fonte: freepik
Como dito, o planejamento orçamentário é essencial e vai nortear

o gestor orçamentário a manter a empresa no caminho daquilo que foi
planejado, evitando surpresas negativas no futuro. Algumas das principais
vantagens do planejamento orçamentário são:
• Evita gastos excessivos em vários níveis;
• Leva em consideração a necessidade inesperada de recursos; e
• Ajuda a manter o padrão da empresa ao longo do tempo.
RESUMINDO:
Neste capítulo estudamos a importância da gestão

financeira e orçamentária, os objetivos que envolvem a
gestão financeira, as principais funções de um gerente
financeiro e a importância do planejamento orçamentário.
Avaliação de investimentos
INTRODUÇÃO:
Ao término deste capítulo você será capaz entender A

importância da análise de investimentos para a viabilidade
financeira de um projeto. Você já imaginou fazer um grande
investimento e durante a execução do negócio perceber
que todo seu dinheiro investido “desceu pelo ralo”? Para
que isto não aconteça a avaliação de investimentos é uma
ótima ferramenta. Para fazer a avaliação de investimento,
estudaremos neste tópico quatro técnicas principais,
explicando qual é o objetivo de cada uma delas. Estou
aqui para compartilhar todo este conhecimento com você!
Iremos dividir todas estas temáticas para que você continue
avançando em seu conhecimento. Vamos em frente!
A avaliação de investimentos
Como já vimos, um projeto envolve questões financeiras e muitas
vezes as empresas realizam grandes investimentos em busca de retornos
para seus projetos. Afinal, se observarmos uma empresa privada,
normalmente um dos objetivos prioritários de projetos tem relação com
as questões financeiras.
Para realizar estes investimentos, as organizações precisam

entender como funcionam, quanto retornam, para que serve, etc. cada
investimento realizado. Por isso, que quando estudamos sobre viabilidade
econômica precisamos entender sobre avaliação de investimentos. É isto
que faremos a partir de agora. Afinal, o que é avaliação de investimentos?
A avaliação de investimento é uma coleção de técnicas usadas para
identificar a atratividade de um investimento.
O objetivo da avaliação de investimento é avaliar a viabilidade das

decisões de projeto, programa ou portfólio e o valor que elas geram.
No contexto de um caso de negócios, o objetivo principal da avaliação
de investimento é valorizar os benefícios, para que os custos sejam
justificados.
Figura 7: Avaliar os investimentos garantem que o projeto traga retorno aos investidores
Fonte: freepik
Existem muitos fatores que podem fazer parte de uma avaliação.

Vamos ver abaixo seis destes fatores de avaliação:
• Financeiro: este é o fator mais comumente avaliado;
• Legal: o valor de um investimento pode estar nele, permitindo que

uma organização cumpra a legislação atual ou futura;
• Ambiental: o impacto do projeto no meio ambiente é cada vez

mais considerado em um investimento;
• Social: para organizações de caridade e o retorno do investimento

pode ser medido em termos de ‘qualidade de vida’ ou mesmo
‘vidas salvas’, por exemplo;
• Operacional: os benefícios podem ser expressos em termos de

‘maior satisfação do cliente’, ‘maior moral da equipe’ ou ‘vantagem
competitiva’, por exemplo;
• Risco: todas as organizações estão sujeitas a riscos comerciais e

operacionais. Uma decisão de investimento pode ser justificada
porque reduz o risco.
Como vimos, uma boa parte dos projetos visam retorno financeiros.
Uma avaliação de investimento com a perspectiva financeira é a
abordagem mais facilmente quantificável, mas só pode ser aplicada a
benefícios que produzem retornos financeiros.
É natural que, ao gastar dinheiro com seus negócios, você verifique

se está gastando com a coisa certa. Isso é importante para que você tenha
certeza de que está valendo a pena gastar o dinheiro.
Existem diferentes maneiras de avaliar os efeitos que gastar dinheiro

terá nos seus negócios. Isso às vezes é chamado de ‘orçamento de capital’
ou ‘avaliação de investimento’.
Um contador poderá oferecer ajuda ou aconselhamento no

uso dessas técnicas. Vamos estudara estas técnicas de avaliação de
investimentos a partir de agora!
Técnicas de avaliação de investimentos

Já entendemos que é importante estimar os benefícios do
investimento em termos financeiros. As principais técnicas que você pode
usar para isso são:
• Período de retorno (payback);
• Taxa de retorno contábil;
• Análise de risco e sensibilidade de investimento;
• Fluxo de caixa descontado.
Ao usar essas técnicas, você deve ignorar quaisquer custos

irrecuperáveis (custos que você já incorreu ou gastaria independentemente).
Isso não faz parte do seu investimento específico.
Vamos lá, entender cada uma destas técnicas!

Figura 8: Cada técnica de análise de investimento tem seus prós e contras
Fonte: Freepik
Período de retorno
A técnica mais simples de avaliação financeira de investimento

é o método de retorno. O período de retorno é o tempo que leva para
que a entrada líquida de caixa seja igual ao investimento em caixa. Esta
é uma avaliação relativamente grosseira e é frequentemente usada
simplesmente como um processo de triagem inicial.
Geralmente é a técnica padrão para empresas menores e se

concentra no fluxo de caixa, não no lucro.
Taxa contábil de retorno
Uma maneira melhor de comparar investimentos alternativos

é a taxa de retorno contábil (ARR), que expressa o ‘lucro’ como uma
porcentagem dos custos. Essa taxa compara os lucros que você espera
obter de um investimento com o valor necessário para investir.
Normalmente, é calculado como o lucro médio anual que você

espera ao longo da vida de um projeto de investimento, comparado com
o valor médio do capital investido.
No entanto, isso tem a desvantagem de não levar em consideração

o momento das receitas e despesas. Isso faz uma diferença significativa
em todos os projetos, exceto os mais curtos e com maior consumo de
capital.
Análise de risco e sensibilidade de investimento
A análise de risco e sensibilidade do investimento é essencial para

uma avaliação realista dos riscos. Na prática, o maior risco para muitos
investimentos é a interrupção que eles podem causar.
Essa análise, por exemplo, vai observar quanto o seu lucro pode
mudar conforme algumas variáveis se alterar, tais como: investimento em
propagada, receita total, valor do imposto de renda, etc.
Fluxo de caixa descontado
O fluxo de caixa descontado aplica uma taxa de desconto para

calcular o equivalente atual de um fluxo de caixa futuro. Existem dois tipos
de métodos de avaliação de desconto: o valor presente líquido (VPL) e a
taxa interna de retorno (TIR).
Na maioria dos casos, técnicas de fluxo de caixa descontado são

apropriadas para avaliar o valor dos benefícios e formas alternativas de
entregá-los a empresa.
NOTA:
Não iremos focar nestes dois indicadores neste momento,

pois eles serão tratados oportunamente no nosso próximo
tópico, quando trataremos especificamente da análise de
viabilidade e econômica e financeira.
A avaliação de projetos que envolvem o investimento de alto capital

deve levar em consideração os custos de toda a vida útil durante todo o
ciclo de vida do produto, pois pode haver custos significativos de rescisão.
A avaliação de fatores menos tangíveis e não financeiros é mais

subjetiva. Em alguns casos, um valor financeiro pode ser calculado
aplicando uma série de premissas.
Um trabalho que melhore o moral da equipe pode levar a uma

menor rotatividade e reduzir os custos de recrutamento. Uma avaliação
financeira desse benefício teria que incluir suposições sobre o impacto
numérico do moral aumentado na rotatividade de pessoal e os custos
estimados de recrutamento.
Onde os benefícios não podem ser quantificados, os métodos

de pontuação podem ser usados para comparar o valor subjetivo dos
benefícios.
Projetos independentes usarão avaliação de investimento

para comparar abordagens alternativas para alcançar os benefícios
necessários. Sempre que possível, o projeto deve usar técnicas que sejam
a abordagem padrão da organização.
Quando um projeto faz parte de um programa, a avaliação inicial

do investimento pode ser realizada pela equipe de gerenciamento do
programa. Isso não isenta a equipe de gerenciamento do projeto de estar
familiarizada com o conteúdo da avaliação ou as técnicas usadas para
realizá-la.
Ele ainda será responsável por manter o caso de negócios atualizado

e isso envolverá a repetição dos cálculos de investimento para levar em
conta as mudanças nas circunstâncias.
Quando um projeto é realizado por uma organização contratante, a

avaliação financeira é relativamente direta, pois será simplesmente uma
comparação dos custos com a taxa paga pelo cliente, provavelmente
usando uma técnica de fluxo de caixa descontado.
RESUMINDO:
Neste capítulo estudamos a importância destes conceitos

para a análise de viabilidade deum projeto. Como vimos,
a avaliação de investimentos vai responder até que ponto
vale a pena colocar dinheiro no projeto, ou seja, se ele é
viável financeiramente ou não.
Viabilidade econômica e financeira de

um projeto
INTRODUÇÃO:
Ao término deste capítulo você será capaz compreender

como é realizada a análise de viabilidade econômica de
um projeto. Inicialmente vamos entender a diferença entre
viabilidade financeira e viabilidade econômica. Em seguida,
estudaremos como realizar a projeção de receitas de um
projeto. Dando sequência, estudaremos como fazer a
estimativa de custos de um projeto. Por fim, focaremos na
análise de viabilidade econômica e financeira propriamente.
Estudaremos dois indicadores importantes para a análise
de viabilidade econômica e financeira em projeto: a Taxa
Interna de Retorno e o Valor Presente Líquido. Conhecer
bem esta temática é elemento relevante na viabilidade e
sucesso do seu projeto. E então? Motivado para desenvolver
este novo conhecimento? Então vamos lá. Avante!
Análise de viabilidade econômica de um

projeto
A análise econômica do projeto e a avaliação financeira envolvem a
identificação dos benefícios e custos do projeto durante os anos em que
ocorrem e a conversão de todos os fluxos de caixa futuros em seu valor
presente usando a técnica de desconto.
Ambas as análises geram valores de valor presente líquido (VPL) e

taxa interna de retorno (TIR). No entanto, as perspectivas e objetivos das
duas análises diferem. A avaliação financeira é realizada da perspectiva
do projeto e considera fluxos de caixa incrementais (receitas e custos)
gerados pelo projeto.
Figura 9: A análise de viabilidade financeira e econômica

é essencial para o sucesso e sustentabilidade do negócio
Fonte: freepik
O objetivo da avaliação financeira é avaliar a capacidade do projeto

de gerar fluxos de caixa adicionais adequados para recuperar seus
custos financeiros (capital e custos recorrentes) sem apoio externo. Por
outro lado, a análise econômica é realizada sob a perspectiva de toda a
economia e avalia o impacto geral de um projeto no bem-estar de todos
os envolvidos. O objetivo da análise econômica do projeto é avaliar se um
projeto é economicamente viável para a organização.
As diferentes perspectivas e objetivos entre as duas análises

significam que existem grandes diferenças na especificação e avaliação
dos benefícios e custos do projeto.
A avaliação financeira é baseada nos preços de mercado que são

realmente pagos ou recebidos por um projeto e se concentra nos valores
financeiros dos custos e benefícios do projeto.
A análise econômica utiliza preços econômicos, também chamados

de “preços-sombra”, e se concentra nos valores econômicos dos custos
e benefícios do projeto. Os desvios dos valores financeiros dos valores
econômicos dos custos e benefícios do projeto surgem de duas fontes
principais: distorções de preços e impactos não comercializados.
O estudo de viabilidade econômica e financeira é a parte final

do planejamento de um negócio, em que a viabilidade do negócio é
mensurada por meio de indicadores financeiros. O resultado dependerá
do investimento inicial estimado.
Então, vamos estudar a partir de agora como fazer essa análise de

forma detalhada. Vamos em frente!
Projeção da receita
Ao iniciar um novo negócio ou expandi-lo é importante estimar o
fluxo de caixa esperado. Sem uma ideia de quanto dinheiro sua empresa
pode gerar, é impossível planejar com precisão o futuro.
NOTA:
Mais uma vez podemos ratificar a importância do

planejamento para o sucesso de um projeto. Quanto melhor
o planejamento, maior a chance de acertar nos problemas
e soluções futuras.
Fazer a previsão das receitas não é uma ciência exata, mas você
pode estimar as rendas do primeiro ano para ter uma ideia aproximada de
quanto dinheiro você pode potencialmente ganhar.
Mas como faço a previsão de receitas? Para facilitar, vamos mostrar

um passo-a-passo com seis etapas que devem ser seguidas e, assim, ter
uma previsão de suas receitas. Vamos lá!
1. Passo 1: Estime seu número máximo de vendas. Você deve

começar analisando o máximo de vendas que pode esperar.
Se você é um fabricante, calcule sua receita com base no número

máximo de produtos que você pode produzir. Se você administra uma
empresa de contabilidade, calcule suas vendas com base no número
máximo de horas faturáveis.
2. Passo 2: Estime a demanda local e reavalie sua estimativa. Entre em

contato com clientes e clientes em potencial por meio de contato
direto ou com uma pesquisa para coletar dados de mercado.
Estime quanta demanda existe para seu produto ou serviço e ajuste

suas vendas estimadas.
Se a demanda for maior que sua capacidade, não será necessário

fazer alterações.
3. Passo 3: Estime o preço apropriado para seu produto ou serviço.

Faça perguntas em sua pesquisa sobre o preço que os clientes
estão dispostos a pagar e veja quanto seus concorrentes estão
cobrando.
Você deve procurar precificar seu produto ou serviço em um nível

competitivo em comparação com outros no mercado e dentro da faixa de
preço aceitável para os consumidores.
4. Passo 4: Multiplique o preço do seu produto ou serviço pelas

vendas esperadas. Se você tiver vários produtos, execute esse
cálculo para cada um e adicione o total. Isso fornecerá uma
estimativa de suas receitas.
5. Passo 5: Estime o custo de produção ou compra dos produtos que

você espera vender. Entre em contato com os fornecedores para
obter uma estimativa dos materiais ou produtos necessários.
Para esta etapa, é preciso fazer uma estimativa de custo.

Estudaremos este tema de forma mais detalhada adiante.
6. Passo 6: Subtrair as despesas estimadas das receitas estimadas.

Isso fornecerá as receitas esperadas para o primeiro ano
Caso você deseje, sua estimativa de custo pode ser feita também
em um cenário pessimista, ou seja, baixa produção, preço de venda baixo
e custo alto. Este cenário é importante para que você tenha a previsão do
seu negócio em períodos de crise, por exemplo.
Agora que estudamos a previsão de receitas, vamos estudar

detalhadamente como é feita a estimativa de custos. Vamos em frente!
Estimativa de custo para projetos

Uma boa estimativa de custos é essencial para manter um projeto
dentro do orçamento. Muitos custos podem aparecer ao longo do ciclo
de vida de um projeto, e um método de estimativa preciso pode ser a
diferença entre um plano bem-sucedido e um fracassado. Estimativa, no
entanto, é mais fácil dizer do que fazer. Projetos trazem riscos, e riscos
trazem custos inesperados.
DEFINIÇÃO:
A estimativa de custos é o processo que leva em

consideração diversos fatores e calcula um orçamento
que atende ao compromisso financeiro necessário para um
projeto bem-sucedido.
A estimativa de custos do projeto se aplica a tudo, desde a

construção de uma ponte até o desenvolvimento desse novo aplicativo
matador. Tudo custa dinheiro, portanto, quanto mais claro você estiver na
quantidade necessária, maior será a probabilidade de atingir seu objetivo.
Segundo o Government Accountability Office (GAO), a estimativa

de custos é a soma de elementos de custo individuais, usando métodos
estabelecidos e dados válidos, para estimar os custos futuros de um
programa, com base no que é conhecido hoje.
Vamos conhecer agora um processo de doze etapas que resulta

em estimativas de custo confiáveis e
válidas. Vamos lá.
1. Definir o objetivo da estimativa: determine o objetivo da

estimativa, o nível de detalhe necessário, quem recebe a estimativa
e o escopo geral da estimativa;
2. Desenvolva um plano de estimativa: monte uma equipe de

estimativa de custos e descreva sua abordagem. Desenvolva
uma linha do tempo e determine quem fará o cálculo de custos
independente. Por fim, crie o cronograma da equipe;
3. Definir características: Crie uma descrição de linha de base da

finalidade, sistema e características de desempenho. Isso inclui
quaisquer implicações tecnológicas, configurações do sistema,
cronogramas, estratégias e relações com os sistemas existentes;
Não se esqueça de suporte, segurança, itens de risco, teste e

produção, implantação e manutenção e quaisquer sistemas semelhantes.
4. Determinar a abordagem de estimativa: defina uma estrutura

de detalhamento do trabalho e escolha um método de estimativa
mais adequado para cada elemento. Verifique o cronograma e
depois crie uma lista de verificação;
5. Identificar regra e premissas: defina claramente o que está

incluído e excluído da estimativa e identifique premissas
específicas;
6. Obter dados: crie um plano de coleta de dados e análise dados

para encontrar os custos;
7. Desenvolver estimativa de pontos: desenvolva um modelo de

custo estimando cada elemento do plano de estrutura do projeto
(PEP);
8. Realizar análise de sensibilidade: teste a sensibilidade dos custos

a alterações na estimativa de valores de entrada, as principais
premissas e determine os principais fatores de custo;
9. Realizar análise de risco e incerteza: determine o custo, o

cronograma e os riscos técnicos inerentes a cada item e como
gerenciá-los;
10. Documente a estimativa: tenha a documentação para cada

etapa do processo, para manter todas juntas, com o cálculo de
custos;
11. Apresente estimativa à administração: faça breves tomadas de

decisão sobre estimativas de custo para obter aprovação;
12. Estimativa da atualização: todas as alterações devem ser

atualizadas e relatadas. Além disso, registre os erros para que
você possa documentar as lições aprendidas.
Você já deve ter percebido que existem muitos fatores incertos na

estimativa de custos.
Se o projeto não for idêntico a outro realizado anteriormente, a

experiência passada não ajudará a guiá-lo. Quanto maior o horizonte
de planejamento, maior a incerteza. Assim, quanto maior a duração do
projeto, menor será o acerto na estimativa do custo.
Além de tudo isso já visto, é necessário ter atenção na equipe do

projeto que será montada. Desde o nível de habilidade, experiência etc.,
pois estes elementos afetarão os custos gerais do projeto.
Agora que já entendemos como fazer a estimativa de custos, vamos

estudar como fazer a análise de viabilidade econômica por indicadores.
Vamos lá!
Análise de viabilidade econômica por indicadores

No orçamento de capital, existem várias abordagens diferentes que
podem ser usadas para avaliar um projeto. Cada abordagem tem suas
próprias vantagens e desvantagens.
A maioria dos gerentes e executivos gosta de métodos que analisam

o orçamento e o desempenho de capital de uma empresa, expressos em
porcentagens e não em reais.
Nesses casos, eles tendem a preferir usar a Taxa Interna de Retorno

(TIR) ou a ou o Valor Presente Líquido. Porém, o uso da TIR pode não
produzir os resultados mais desejáveis.
Vamos estudar a partir de agora as diferenças entre os dois e o que

torna um preferível em relação ao outro. Vamos lá!
Taxa Interna de Retorno (TIR)

Quando usada, a TIR estima a rentabilidade de investimentos
potenciais usando um valor percentual em vez de um valor em reais. É
também chamada de taxa de retorno com desconto ou taxa de retorno
econômica. Essa taxa exclui fatores externos, como custos de capital e
inflação.
O método TIR simplifica os projetos em um único número que a

gerência pode usar para determinar se um projeto é economicamente
viável ou não. Uma empresa pode querer prosseguir com um projeto se
a TIR for calculada como superior à taxa de retorno exigida pela empresa
ou mostrar um ganho líquido durante um período.
Por outro lado, uma empresa pode querer rejeitar um projeto se

ficar abaixo dessa taxa ou projetar uma perda por um período.
Abaixo temos a fórmula para calcular a TIR:
Onde:
VP = valor presente.
Capital = valor do investimento.
N = quantidade de períodos.
Ft = entrada de capital no período t.
i = taxa interna de retorno.
Algumas considerações importantes:
• Como a TIR irá calcular a taxa de desconto que deve ter um fluxo
de caixa para que seu VPL seja igual a zero, o VP deve ser sempre
zero;
• O capital equivale ao valor do investimento inicial e, assim, ele

tem que ser sempre representado como negativo;
• O N é a número de períodos que serão analisados, podendo ser

representado pelo número de meses, anos etc.;
• O Ft é a quantia que entrou no período. Assim, se no oitavo mês

entrar 50mil, este valor deve ser informado.
Para calcular a TIR, vamos ver um exemplo prático.

A empresa que você trabalha fará um investimento inicial de R$

100 mil reais. A previsão estimada da empresa é que já no primeiro ano o
retorno seja de R$ 60 mil reais que deverão ser somados com outros R$
60 mil reais no segundo ano. Para calcular a TIR, vamos igualar o VPL a
zero e assim temos:
0 = -R$200 + R$50/(1+TIR) + R$60/(1+TIR)2
Para um VPL igual a zero a chegaremos a uma TIR de 13,1%.
Isso significa que se o retorno exigido for menor que 13,1%, o projeto
será viável. Caso seja maior que 13,1% o mesmo deverá ser rejeitado.
O resultado geralmente é simples, razão pela qual é utilizado no

orçamento de capital. Porém, para qualquer projeto de longo prazo, que
tenha vários fluxos de caixa com taxas de desconto diferentes ou que
tenha fluxos de caixa incertos (realidade de quase qualquer projeto) a TIR
nem sempre é uma medida eficaz.
Nestes casos, utiliza-se o Valor Presente Líquido (VPL) que iremos

estudar agora.
Valor Presente Líquido (VPL)

Diferentemente da TIR, o VPL de uma empresa é expresso em
reais. É a diferença entre o valor presente das entradas de caixa de uma
empresa e seu valor presente das saídas de caixa durante um período
específico.
DEFINIÇÃO:
O VPL estima os fluxos de caixa futuros de uma empresa

do projeto. Em seguida, os desconta em valores de valor
presente usando uma taxa de desconto que representa os
custos de capital do projeto, bem como seu risco.
Os fluxos de caixa positivos futuros do investimento são então

reduzidos para um único valor de valor presente. Esse número é deduzido
do valor inicial necessário para o investimento.
O valor presente líquido (VPL) é a diferença entre o custo do projeto

e a receita que ele gera.
O método do VPL é complexo e requer premissas em cada estágio,

como a taxa de desconto ou a probabilidade de receber o pagamento em
dinheiro.
ACESSE:
Dada a complexidade de calcular o VPL, assista ao vídeo

indicado. Ele ensina como calcular o VPL usando a planilha
Excel. Clique aqui.
RESUMINDO:
Neste capítulo, entendemos a diferença entre viabilidade

financeira e viabilidade econômica. Verificamos também
o processo de realização da projeção de receitas de um
projeto e de estimativa de custos de um projeto. Como
ponto importante de nosso aprendizado e formação,
aprendemos acerca da Taxa Interna de Retorno e o Valor
Presente Líquido, enquanto indicadores importantes.
REFERÊNCIAS
BANGS JUNIOR, David H. Guia prático: planejamento de negócios:
criando um plano para o seu negócio ser bem-sucedido. São Paulo:
Nobel, 2002.
GAO. Government Accountability Office. Disponível em:

<https://www.gao.gov/>. Acesso em: 10 dez. 2021.
HOJI, Masukasu. Administração financeira: uma abordagem prática.

5. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
PEREZ JÚNIOR, José Hernandez. Gestão estratégica de custos. São

Paulo: Atlas, 2005.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. 20. Ed. São Paulo:

Atlas.
WOILER, S., MATHIAS, W.F. Projetos: planejamento, elaboração e

análise. São Paulo: Atlas.

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Análise de Viabilidade

O planejamento na gestão de projetos........................................................................... 13

Gestão financeira e orçamentária de projetos....................................16

As funções do departamento financeiro......................................................................... 18

Ciclos de vida de uma empresa....................................................................... 20

Gerenciamento financeiro em operações normais.............................. 21

Relatórios sobre operações comerciais....................................................... 22

Arquivamento e pagamento de impostos.................................................. 22

Técnicas de avaliação de investimentos....................................................................... 30

Viabilidade econômica e financeira de um projeto.........................34

Estimativa de custo para projetos................................................................... 38

Análise de viabilidade econômica por indicadores............................ 40

Taxa Interna de Retorno (TIR).............................................................................. 40

Valor Presente Líquido (VPL)................................................................................42

1. Discernir sobre a importância do planejamento para a viabilidade

2. Aplicar o processo e as técnicas da gestão financeira e orçamentária

3. Avaliar investimentos de forma crítica e analítica.

4. Decidir sobre a análise de viabilidade econômica e financeira.

Então, vamos em frente? Estarei com vocês caminhando por todas

Importância do planejamento para a

Ao término deste capítulo você compreenderá a

Importância da fase de iniciação de um

Na primeira unidade vimos que a fase de planejamento de um

É justamente no planejamento que a equipe identifica todo o

Muitas vezes, nas empresas, os gerentes de projeto quando

Eficácia e eficiência possuem definições diferentes.

Já é possível perceber que a importância de um planejamento é

Figura 1: A fase de inicialização antes do planejamento é essencial

Segundo dicionário, diagnóstico é tem sua origem em dois termos

Através de dados e informações é possível fazer a análise de uma

Em um projeto, essa fase do “diagnóstico” é conhecida como iniciação.

Quando o problema ou oportunidade é identificado, monta-se

Está claro que a fase da iniciação é fundamental para a fase

Você sabia que alguns gerentes de projetos não sabem

Então, vamos entender melhor o que é planejamento, sua definição,

O planejamento na gestão de projetos

Já antecipamos no tópico anterior que planejamento é a ponte que

Segundo Oliveira (2009), as organizações possuem alguns

Com o planejamento, o gestor é capaz de vislumbrar alguns

Agora que você já sabe a definição de planejamento e os benefícios

E a resposta é relativamente óbvia: para que tudo dê certo!

Em projetos, o planejamento quando é criado descreve-se as

O planejamento de um projeto é o momento ideal para identificar e

Este gerenciamento de riscos envolve problemas potenciais de

Para que a organização amplie a possibilidade de que um projeto

O planejamento é fundamental para que produto ou serviço tenha

Para cada um desses grupos há um tipo de planejamento específico.

Nas organizações encontramos pelo menos três tipos de

O que define o tipo de planejamento é simples. Basta observar

• Planejamento estratégico: Alta administração / longo prazo;

• Planejamento tático: Diretores / médio prazo;

• Planejamento operacional: Gerentes e supervisores / curto prazo.

Neste capítulo, estudamos a importância do planejamento

Gestão financeira e orçamentária de

Ao término deste capítulo você será capaz de entender

O que é gestão financeira?

Saber gerenciar financeiramente uma organização e é um

A gestão financeira é uma prática ideal para controlar as atividades

Em outras palavras, gestão financeira é a aplicação de

A gestão financeira possui os seguintes objetivos envolvidos:

• Manter suprimento suficiente de fundos para a organização;

• Garantir que os acionistas da organização obtenham bons retornos

• Utilização ótima e eficiente de fundos;